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Noções de Primeiros Socorros em Serviços Com Eletricidade - Curso Basico de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade - 2.ed
Noções de Primeiros Socorros em Serviços Com Eletricidade - Curso Basico de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade - 2.ed
Conselho Nacional
Fernando Cirino Gurgel
Presidente
SENAI/DN
Unidade de Educação Profissional – UNIEP
FICHA CATALOGRÁFICA
S491c
74 p. : il.
ISBN: 85-7519-150-0
SENAI Sede
Serviço Nacional de Setor Bancário Norte
Aprendizagem Industrial Quadra 1 – Bloco C
Departamento Nacional Edifício Roberto Simonsen
70040-903 – Brasília – DF
Tel.: (0xx61) 3317-9544
Fax: (0xx61) 3317-9550
http://www.senai.br
Apresentação 7
Referências 71
Com esse pensamento iniciamos esta reflexão sobre primeiros socorros, reconhecendo e
valorizando o sentido da vida e a importância do respeito e solidariedade com as pesso-
as acidentadas. Estudos comprovam que as duas primeiras horas após um acidente são
Nota
Mal súbito – estado ou sintoma característico que surge de forma
aguda e repentina.
ser evitados, porque nem todas as causas podem ser controladas. Assim, os riscos de
acidente fazem parte do nosso cotidiano, o que requer a presença de pessoas treinadas
para atuar de forma rápida.
A rapidez na adoção das providências pode salvar uma vida: em cerca de 2 minutos (se-
gundo a OMS – Organização Mundial da Saúde) o cérebro de uma vítima de parada car-
díaca começa a apresentar lesões ou ainda uma hemorragia não controlada pode causar
o estado de choque e, por sua vez, uma parada cardíaca e a morte. Uma vez que a maioria
das pessoas desconhece as técnicas de primeiros socorros, conforme vimos nas cenas
apresentadas, como elas podem ajudar? Como prepará-las para enfrentar uma situação
de emergência? Essas são algumas questões sobre as quais vamos refletir neste tema.
Prestar os primeiros socorros é uma atitude humana que requer coragem e conhecimento
das técnicas adequadas capazes de auxiliar numa emergência. O socorro imediato evita
que um simples ferimento se agrave, ou que uma simples fratura se complique, ou que
um simples desmaio resulte na morte do acidentado.
Importante
O conhecimento e a aplicação dos primeiros socorros têm como objetivo
fundamental salvar vidas.
Não deixe uma pessoa acidentada sem uma palavra de apoio nem um
gesto de solidariedade, nem deixe de adotar os procedimentos cabíveis.
Nota
Acionar – pôr em ação, em movimento, fazer funcionar.
Os leigos constituem o elo vital que liga a situação de emergência com o Sistema de
Serviços de Emergências Médicas. Em geral, o leigo é sempre quem intervém para ajudar a
vítima. Portanto, como leigo, você necessita saber como atuar de forma segura e adequada.
DECIDIR AJUDAR – Em algum momento você terá que decidir se irá ou não ajudar. Tomar
essa decisão durante a emergência é muito difícil. Portanto, o momento certo de decidir
tem que ser antes da emergência ocorrer. Decidir ajudar é um processo que envolve
vários fatores, como caráter, predisposição e capacidade de lidar com vítimas. Esses com-
ponentes são aspectos individuais que demandam tempo para se desenvolver.
CHAMAR O RESGATE – A maioria das pessoas têm dificuldade para decidir se deve chamar
o resgate. Ficam esperando para ter absoluta certeza de que a situação é grave, ou então
decidem levar a vítima para um hospital por seus próprios meios. Essas atitudes colocam
a vítima em risco. É muito importante saber se será necessário ou não chamar o resgate.
AVALIAR A VÍTIMA – Ao saber como e o quê avaliar, o leigo poderá concluir se existe
ameaça iminente à vida e também que tipo de ação será necessário tomar, além de cha-
mar o resgate.
Nota
Essa avaliação não deve demorar mais que 10 segundos.
A primeira consideração é não colocar de forma alguma sua própria segurança em risco,
assumindo chances de se transformar em mais uma vítima.
A segunda se refere à causa do problema, que pode ser trauma ou mal súbito. Tome nota
de tudo e repasse as informações para o pessoal do resgate.
Por último, determine quantas pessoas estão envolvidas na emergência. Poderá haver
mais de uma vítima; portanto, olhe ao redor e pergunte se há mais alguém que possa
estar necessitando de ajuda.
De acordo com as autoridades médicas, se para qualquer uma das questões abaixo sua
resposta for afirmativa ou se estiver em dúvida, chame logo o resgate:
· A condição da vítima oferece risco de morte?
· A condição da vítima poderá piorar e se transformar em risco de morte
no caminho para o hospital?
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· A condição da vítima requer algum tipo de equipamento que deve ser utilizado
por um médico?
· As condições de trânsito podem dificultar o acesso ao hospital, atrasando
o atendimento?
As autoridades médicas também definem como sinais e sintomas que demandam trans-
porte imediato para um hospital, em ambulância:
· Desmaio sucessivo;
· Dor ou pressão torácica ou abdominal;
· Tontura repentina, fraqueza ou alteração da visão;
· Dificuldade para respirar ou respiração curta e rápida;
· Vômito intenso e persistente;
· Dor repentina e forte em qualquer parte do corpo;
· Vontade repentina de suicidar ou de matar;
· Sangramento que não pare mesmo após 10-15 minutos de pressão direta;
· Ferimento com bordas que não retornam à posição original;
· Lesões que provocam alteração nos movimentos ou na sensibilidade;
· Lesões em órgãos funcionais como mãos, pés, face e genitália;
· Ferimentos penetrantes;
· Empalamentos;
· Mordida de animal ou ser humano;
· Alucinação ou perda de raciocínio lógico;
· Envenenamento;
· Lesão de coluna vertebral;
· Overdose por droga;
· Alteração comportamental acompanhada de febre alta que não abaixa
com antitérmico;
· Pescoço endurecido, associado com febre e dor de cabeça;
· Deformidade com inchaço ou depressão na fontanela (moleira) do bebê.
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Uma pessoa treinada está habilitada desde que conheça e domine os princípios básicos
de primeiros socorros e técnicas de atendimento à vítima, fundamentais para controlar
e prevenir o agravamento do seu estado. A seguir, observe alguns dos procedimentos
a serem adotados num atendimento emergencial.
N
EMERGÊNCIA => RISCO DE MORTE
Perfil do socorrista:
· Bom senso;
· Liderança e iniciativa;
· Domínio da situação com segurança;
· Rapidez para improvisação com responsabilidade;
· Discreto nos comentários;
· Respeito pelo outro;
· Compromisso com a vida.
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Importante
Você só tem apenas 4 minutos para salvar a vida de uma pessoa e neces-
sita conhecer os três órgãos vitais: cérebro, coração e pulmões, pois para
toda anormalidade ocorre a homeostase (equilíbrio do nosso organismo
para restabelecer o controle).
Embora toda pessoa treinada esteja apta a prestar os primeiros socorros, o socorrista
deve apresentar as seguintes características:
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· ter bom senso – fazer uma análise da situação, pensar antes de agir;
· ter iniciativa para chamar socorro através de um telefone e habilidade para
estancar uma hemorragia, fazer massagem cardíaca, etc.;
· saber fazer respiração boca a boca e, principalmente, acalmar e dar segurança e
amparo à vitima;
· não ter interesse e querer fazer alguma coisa, pois quando se presta primeiros
socorros não se pede nada em troca, é pura solidariedade.
· ter autocontrole (calma, tolerância, paciência);
· ter iniciativa e liderança;
· ter conhecimento e avaliação técnica;
· ter capacidade de improvisação.
Sinalize o local para evitar outros acidentes e peça ajuda aos curiosos
É preciso proteger e controlar o local do acidente: isolando-o e sinalizando-o;
iluminando-o, se for noite ou se a região for pouco iluminada; arejando-o, para que
a vítima receba ventilação.
Importante
Utilize os EPIs (luva, óculos e máscaras).
Após fazer a avaliação do cenário, você deverá fazer uma avaliação inicial da vítima.
Durante esta avaliação, você deverá procurar por problemas que ameacem
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iminentemente a vida da vítima, como obstrução das vias aéreas, falta de respiração
e circulação. Se mais de uma vítima necessitar de atendimento, atenda em primeiro
lugar a que estiver quieta e imóvel. Vítima que esteja quieta poderá ter parado de
respirar. A vítima que grita ou chora, ou que simplesmente esteja falando, significa
obviamente que está respirando.
Se houver mais de uma vítima envolvida, o socorrista deve fazer uma avaliação geral
do estado delas e proceder a uma triagem, atendendo em primeiro lugar os casos mais
graves que, do ponto de vista dos primeiros socorros, são:
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Avaliando ABCD
18
Nota
Caso tenha que se fazer a respiração, insufle o ar suficiente para movi-
mentar o tórax da vítima; dê um intervalo de 5 segundos e insufle o ar
novamente; este intervalo tem a finalidade de evitar situações como baro-
trauma, que inverteria a posição do diafragma e impediria a movimenta-
ção torácica, ou que a vítima vomite.
C – Circulation – circulação
Verifique o pulso radial (se presente, a vítima apresenta 80 X…de pressão arterial;
se ausente, verifique o pulso carotídeo [no pescoço]).
Pulso presente – verifique se está lento/rápido.
Pulso ausente – indica cessação dos movimentos cardíacos. INICIAR compressão
cardíaca.
Importante
O exame rápido (primário) deverá ser interrompido quando a vítima apre-
sentar obstrução de vias aéreas e parada cardiorrespiratória.
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N
Triagem – seleção, escolha, separação.
Importante
Ainda que a vítima apresente estar em bom estado, não confie nas apa-
rências. Encaminhe-a para ser examinada por um profissional de saúde,
pois só um exame detalhado pode definir o seu estado físico e psíquico.
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Observação
Logo após a ocorrência do acidente, peça ajuda ao corpo de bombeiros,
polícia civil, ou pronto-socorro: esses serviços são especializados no aten-
dimento a emergências e podem adotar os procedimentos necessários; a
demora no pedido de socorro pode depender que uma vida seja salva ou
a qualidade de vida advinda de seu socorro: por exemplo, se o acidente
tiver ocorrido numa estrada, em local de difícil comunicação, peça aos
motoristas que avisem a polícia e entrem em contato imediatamente com
o serviço especializado (hospital ou pronto-socorro) mais próximo; pres-
tar socorro à vítima de um acidente é um dever de todo cidadão.
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Na CLT, o artigo 181 prescreve a necessidade dos que trabalham com eletricidade de
conhecerem os métodos de socorro a acidentados por choque elétrico. Por isso, a NR-10,
ao tratar de situações de emergência, reforça, em seu item 10.12.2, uma exigência, bem
como inclui um conteúdo básico de treinamento em primeiros socorros para os traba-
lhadores que venham a ser autorizados a intervir em situações de emergência por oca-
sião de atividades em instalações elétricas.
Importante
Código penal – Art. 135 – Deixar de prestar assistência, quando possível
fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pes-
soa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo;
ou pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública.
N
Iminente – que está a ponto de acontecer.
Observação
É preciso que cada um de nós exerça a cidadania e trabalhe para que as
leis dêem certo. Para isso é fundamental desenvolver uma mentalidade
voltada ao respeito ao próximo e a si mesmo e colaborar para reduzir os
acidentes e auxiliar adequadamente as vítimas, seja no ambiente de tra-
balho, na comunidade, na rua, na praia, etc.
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Arnaldo Antunes,
Marcelo Fromer e Tony Belotto
Importante
Sinais vitais (SSVV) – são sinais orgânicos ou sintomas que podem ser
alterados quando um ou mais sistemas vitais responsáveis pela manu-
tenção da homeostase não funcionam perfeitamente. A modificação ou
alteração de um sinal característico permite concluir sobre o estado ge-
ral da vítima e proceder de forma correta no desempenho de prestar os
primeiros socorros.
Assim, antes de aplicar qualquer medida, o socorrista deve verificar os sinais de vida
(sinais vitais – SSVV) e de apoio, que fornecem informações valiosas para o diagnóstico
do estado geral da vítima e permitem que se implementem as técnicas emergenciais
mais apropriadas.
N
Priorizar – colocar em primeiro lugar; atender primeiramente.
Os sinais de vida:
· respiração;
· pulso;
· pupilas;
· temperatura.
A seguir, observe de que forma o socorrista pode verificar alguns desses sinais nas
vítimas de acidente.
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Pulso
A paralisação de uma função vital como a do coração neutraliza a circulação do sangue e
pode provocar a morte em 4 minutos. A contração do coração, necessária ao bombea-
mento do sangue, se repete com regularidade e se propaga em ondas pelas artérias.
Há pontos do corpo onde algumas grandes artérias estão próximas à superfície que quan-
do pressionados de leve, nos fazem sentir o coração bombear o sangue – a isso chama-
mos pulso ou pulsação.
O pulso pode ser achado nos pontos onde as artérias estão próximas à superfície e
podem ser apalpadas: o lado externo do punho (artéria radial), em cada lado do pescoço
(artéria carótida), na região inguinal (artéria femoral), na têmpora (artéria temporal), no
meio do braço (artéria braquial).
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Respiração
A respiração é indispensável aos seres, portanto ela é o sinal de vida mais evidente de
uma vítima acidentada.
É o primeiro item a ser avaliado, pois se há respiração, existe circulação sangüínea. Caso
não haja respiração, estaremos diante de duas situações: parada cardíaca ou quadro de
OVACE (obstrução de vias aéreas por corpos estranhos).
Importante
Uma vez que a respiração é uma das funções vitais dos seres,
sua interrupção ocasiona a morte da vítima. É por meio da respiração que
o organismo capta o oxigênio necessário à obtenção de energia celular
e elimina o gás carbônico proveniente do metabolismo respiratório.
N
Proveniente – que tem origem.
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Sinais de apoio
Há diversos sinais que auxiliam ou apóiam o diagnóstico do estado de uma vítima
de acidente:
N
Motilidade – faculdade de se mover.
29
N
Cutânea – da pele.
Nível de consciência
É possível caracterizar o nível de consciência observando-se o estado psicológico e físico
da vítima, que pode estar inconsciente em virtude de desmaio (síncope), choque, coma,
convulsão, intoxicação ou óbito.
Uma pessoa pode estar consciente mas desorientada no tempo e no espaço em virtude
de um violento choque emocional ou traumático.
N
Síncope – estado de inconsciência resultante de queda brusca de
pressão arterial.
Motilidade e sensibilidade
Motilidade e sensibilidade são a capacidade de
as pessoas se moverem. Assim, o socorrista deve
estar atento para o fato de o acidentado demons-
trar dificuldade de realizar um determinado mo-
vimento. Esse fato pode indicar lesão importante.
30
Simone Weil
A pessoa que se dispõe a prestar os primeiros socorros deve começar por analisar as
condições em que ocorreu o acidente e o estado físico e mental do(s) envolvido(s);
A seguir apresentamos alguns casos graves que requerem pronto atendimento do so-
corrista, e chamamos a atenção para as técnicas adequadas de atendimento e os erros a
serem evitados.
Parada respiratória
A parada respiratória se caracteriza pela interrupção da respiração, da entrada e saída de
ar nos pulmões.
boas condições ao interior dos alvéolos pulmonares, onde o oxigênio é retirado e trans-
ferido para o sangue. Assim, todo acidente que perturba esse mecanismo coloca em ris-
co a oxigenação dos tecidos, porque provoca a morte celular e, em conseqüência, da
própria vítima.
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Socorrendo
N
Escápula – osso irregular, localizado no dorso superior, próximo
à clavícula.
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N
Pneumotórax bilateral – entrada ou saída de ar ou gás nos dois pulmões.
Importante
Mesmo em vista de uma parada respiratória é possível ao socorrista
restabelecer a respiração da vítima e salvar sua vida se aplicar de imedi-
ato o método boca-máscara, forçando a entrada e saída de ar dos pul-
mões alternada e ritmadamente até a respiração natural se restabelecer.
Socorrendo
Aplicação de respiração artificial
Método boca-máscara
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Este método deve ser aplicado enquanto a vítima não respirar. Somente deve ser inter-
rompido quando chegar um profissional de saúde. Há casos em que não é possível apli-
car este método: por exemplo, quando a vítima apresentar traumatismo na boca. Neste
caso, o socorrista pode fechar a boca e soprar pelo nariz.
No quadro de afogamento, não se pode fazer a insuflação, pois o líquido pode ser levado
à traquéia e ocorrer broncoaspiração. Neste caso, o socorrista deve fazer somente as com-
pressões, com a vítima de cabeça lateralizada para expelir o líquido ingerido.
Parada cardíaca
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Socorrendo
Se a vítima tiver pulso, faça a insuflação soprando o ar para dentro do
pulmão a cada 2 respirações com 1 segundo de duração para cada respi-
ração e mantendo uma freqüência de 10 a 12 sopros por minuto.
Quando há uma parada cardíaca, a respiração também se interrompe; ao passo que quan-
do a respiração é interrompida, é possível o coração continuar a bater. Neste caso, se a
vítima não for socorrida a tempo, a falta de oxigênio pode levá-la à morte ou causar
lesões permanentes.
• isquemia cardíaca;
• choque elétrico;
• envenenamento;
• afogamento;
• infarto agudo do miocárdio;
• consumo excessivo de drogas (overdose);
• engasgamento.
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N
Isquemia – obstrução e contração muscular.
Portanto, uma vez confirmadas as paradas cardíaca e respiratória, o socorrista deve apli-
car de imediato a RCP (reanimação cardiorrespiratória).
Os casos de parada cardíaca exigem ação imediata, e podem ser constatados pela obser-
vação dos seguintes sintomas:
• inconsciência;
• ausência de pulso;
• palidez intensa;
• extremidades frias;
• dilatação das pupilas (midríase).
Socorrendo
Compressão Cardíaca
37
38
· Uma vez que a compressão cardíaca externa não produz boa ventila-
ção, se for verificada também parada respiratória, o procedimento deve
ser acompanhado de ventilação artificial.
Importante
Além do controle das vias aéreas, o desenvolvimento das compressões
cardíacas tornou possível que uma pessoa treinada dê início a uma inver-
são de morte clínica mesmo fora do hospital. Mas é importante que o
socorrista tenha recebido bom treinamento na aplicação dessa compres-
são, de modo a evitar as complicações decorrentes de uma compressão
mal realizada, como fratura do esterno e costela ou perfuração de órgãos
pelos ossos das costelas, principalmente os pulmões: nos adultos ele deve
aplicá-la utilizando o peso do corpo e não apenas os músculos do braço;
nas crianças pequenas, apenas com uma das mãos; e nos bebês, apenas
com as pontas dos dedos médio e anular.
Choque elétrico
Vamos identificar os fatores de gravidade de um choque elétrico e os seus efeitos, para
adotar o procedimento de primeiros socorros (APH – atendimento pré-hospitalar)
adequados a cada caso.
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Observe a cena:
Quem já não ouviu falar de alguém que próximo a uma árvore foi
atingido por um raio e morreu instantaneamente? As árvores atraem as
descargas elétricas dos raios e o corpo humano é condutor de eletricidade.
Todos estamos sujeitos a acidentes deste tipo.
40
N
Fibrilação – movimento descoordenado do coração (arritmia) causando
a perda da capacidade de bombear o sangue. É um fenômeno gravíssi-
mo, pois é irreversível naturalmente, e requer a utilização de um desfibri-
lador elétrico (cardioversor elétrico) para a reanimação da vítima.
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Importante
Os choques elétricos são uma das principais causas de parada cardior-
respiratória em ambientes de trabalho. O atendimento à vítima deve ser
feito nos primeiros 4 minutos, para que haja chance de sobrevida e recu-
peração do acidentado.
Socorrendo
Como prestar os primeiros socorros a uma vítima de choque elétrico
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Uma corrente de intensidade elevada que circule de uma perna para a outra, pode
resultar só em queimaduras locais, sem outras lesões mais sérias. No entanto, se esta
mesma intensidade de corrente circular de um braço para o outro da vítima, poderá
levar à fibrilação do coração, à parada cardíaca ou mesmo a uma paralisia da muscula-
tura respiratória, levando à asfixia.
Outro fator muito importante para determinar a gravidade do choque elétrico é a inten-
sidade da corrente que circula pelo corpo.
O tempo de contato com a corrente é outro fator determinante na gravidade dos aci-
dentes causados por corrente elétrica. Determinadas intensidades de corrente que cir-
culam pelo corpo produzem contrações musculares que levam à asfixia e à fibrilação
ventricular. Estima-se em 2 minutos de contato o tempo para que as contrações mus-
culares levem à asfixia e 0,25 segundo para produzir fibrilação cardíaca.
Quando a corrente elétrica alternada passa pelo coração, as camadas dos tecidos
respondem vibrando de maneira distinta, provocando um batimento cardíaco distorci-
do. Este estado caótico de polarização é irreversível, com perda total do sincronismo
das contrações.
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• vítima desfalecida;
• palidez;
• não há pulso;
• não há respiração.
Muitas técnicas e medicamentos foram utilizados, mas o método que obteve sucesso
foi o desfibrilador elétrico (cardioversor elétrico), que na verdade é um capaci-
tor a ser descarregado no acidentado.
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Conclusão
Os efeitos do choque elétrico são:
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Importante
Os choques elétricos são uma das principais causas de parada cardior-
respiratória nos locais de trabalho. Portanto, os primeiros socorros devem
ser prestados nos primeiros 4 minutos após o acidente, para que exista
uma chance de sobrevida e recuperação do acidentado.
Observação
A fibrilação ventricular do coração pode ocorrer de vários modos, mas,
neste caso, a preocupação é a relacionada com o choque elétrico.
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Queimaduras
São lesões causadas quando a pele entra em contato com temperaturas extremas e subs-
tâncias químicas corrosivas.
O grau de lesão varia de acordo com a intensidade e a extensão de pele atingida: quanto
maior a área, mais grave é o caso. De acordo com a profundidade da lesão dos tecidos, as
queimaduras são classificadas em:
O socorrista pode avaliar a relação gravidade-extensão utilizando a regra dos nove, bas-
tante útil e de fácil memorização, cujos valores são definidos em porcentagem (%) da
superfície corporal de acordo com a seguinte especificação:
• cabeça – 9%;
• pescoço – 1%;
• membro superior – 9% cada;
• dorso – 18%;
• tórax – 18%;
• membro inferior – 18% cada;
• genitália – 1%.
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Importante
Assim, a extensão e a gravidade de uma queimadura determinam o pro
cedimento que o socorrista deve adotar. Observe a seguir a classificação
das queimaduras segundo a sua extensão e gravidade e os procedimen-
tos de primeiros socorros a serem adotados.
N
O risco de morte ou risco de continuar com vida está mais relacionado
com a extensão do que com a profundidade da lesão.
• elétrica;
• em períneo;
• com mais de 10% da área corpórea;
• com lesão das vias aéreas.
Conduta
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N
Septicemia – processo infeccioso generalizado em que microorganismos
patogênicos penetram na corrente sangüínea e nela se multiplicam, cho-
que séptico.
Socorrendo
Em queimaduras de pequena extensão, deve-se:
50
E mais:
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• Mantê-la aquecida;
• Encaminhá-la ao hospital.
Concluindo
Nos acidentes provocados por choque elétrico há, em geral, duas
(úlceras) feridas cutâneas: uma na entrada e outra na saída da corrente.
Embora elas costumem parecer pequenas, uma quantidade considerável
de tecido abaixo delas é destruída. Nestes casos, os procedimentos a
serem adotados são os mesmos para outros tipos de queimadura. Quan-
do o choque ocasiona a paralisação da respiração, em virtude da contra-
ção dos músculos respiratórios, o socorrista deve efetuar as manobras de
respiração já estudadas sobre reanimação cardiorrespiratória.
Importante
O socorrista deve adotar todos os procedimentos ao seu alcance, mas os
seus cuidados não substituem os do profissional de saúde (enfermeiro ou
médico). Uma vez que a gravidade das lesões pode exigir recursos
adequados para lidar com os danos na pele e problemas de insuficiência
circulatória e renal e de infecção, ele deve acionar de imediato os recur-
sos hospitalares.
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Úlceras (feridas)
São lesões que acometem a epiderme (camada mais externa) e/ou derme (camada mais
profunda da pele), facilitando as infecções.
A pele atua como barreira mecânica entre o corpo e o mundo externo, impedindo a
entrada de microorganismos no corpo e fazendo a termorregulação e a manutenção dos
fluidos no organismo.
Na presença de ferimentos, a conduta inicial, sempre que possível, deve ser lavar o local
com água corrente.
Quando se tratar de lesões com grandes áreas atingidas e com sangramentos intensos,
deve-se neste caso comprimir o local com pano limpo e fazer a compressão nas grandes
veias e artérias (dígito/pressão) a fim de diminuir o fluxo local (sempre acima da lesão).
Nos casos de amputação total e/ou esmagamento, deve-se proceder como indicado aci-
ma e realizar garroteamento acima da lesão. A parte amputada deve ser recolhida e colo-
cada em um saco plástico limpo. Este saco plástico deve ser colocado dentro de um
recipiente com água, sendo este recipiente com água colocado dentro de outro com
gelo e levado com a vítima para o hospital a fim de se tentar o reimplante. A parte ampu-
tada deve estar resfriada e não congelada nem encharcada, o que irá facilitar o trabalho
do médico-cirurgião.
Nas lesões onde existir um material preso à pele, este não deverá ser retirado,
devendo ser protegido durante o transporte a fim de não haver deslocamento
ou saída deste.
Lesão traumato-ortopédica
Nesta seção, vamos identificar os diversos tipos de lesão traumato-ortopédica que
afetam o aparelho locomotor e comprometem as articulações, ossos e músculos, assim
como os procedimentos de primeiros socorros a serem adotados para aliviar o sofrimento
da vítima.
Entorse
Na entorse há distensão dos ligamentos articulares, ocasionando a separação momen-
tânea das superfícies ósseas da articulação e provocando edema e dor local, que se
acentua com a movimentação.
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Luxação
Na luxação há distensão ou rompimento dos ligamentos articulares, ocasionando sepa-
ração das superfícies ósseas da articulação.
SOCORRENDO
Neste caso, o socorrista deve adotar os seguintes procedimentos:
As fraturas podem ser fechadas, quando a pele não é rompida pelo osso fraturado, e
expostas ou abertas, quando o osso atravessa a pele e fica exposto.
Suspeita-se de uma fratura ou lesão articular quando houver sido constatado pelo
menos dois itens abaixo mencionados:
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Observação
Nunca se deve tentar colocar o osso no lugar. Isso deverá ser feito em
local e por profissional qualificado.
O que fazer:
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Observação
Não massagear ou friccionar o local afetado.
Um socorrista não precisa ser capaz de classificar insetos, aranhas, escorpiões e ofídios
em gênero e espécie. Tal atividade é reservada aos estudiosos desta área, mas existe co-
nhecimento indispensável sobre animais peçonhentos para que se possa utilizar uma
técnica adequada a cada situação.
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músculos da região onde é injetada. A ação do veneno das serpentes do grupo surucucu,
que vivem na Mata Atlântica e Amazônia, produz sintomas semelhantes aos gerados
pela peçonha do grupo jararaca.
A cada ano, cerca de 20 mil pessoas são picadas por cobra no Brasil. Acidentes com ser-
pentes do grupo jararaca são os mais freqüentes e acontecem geralmente no campo.
O socorro precisa ser rápido. O médico determina qual grupo de cobra picou a pessoa
por meio dos sintomas que esta apresenta. Afinal, cada grupo de serpentes peçonhentas
apresenta um veneno específico, que provoca sintomas diferentes.
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serpente caçar no escuro presas que tenham corpo quente (homeotérmicas), tais como
mamíferos e aves. A única exceção para essa regra é a cobra-coral (cujo nome científico é
Micrurus). Porém, as corais possuem um padrão característico de anéis pretos, vermelhos
e brancos ou amarelos, que não permitem nenhuma confusão. Na Amazônia existem
corais pretas e brancas ou marrons. Desse modo, deve-se considerar toda serpente com
essa coloração como perigosa, apesar da existência de serpentes que imitam as corais
verdadeiras, denominadas corais falsas. As corais verdadeiras não dão bote e normal-
mente se abrigam debaixo de troncos de árvores, folhas ou outros locais úmidos em
todas as regiões do país.
As serpentes com fosseta loreal cuja cauda é lisa até a extremidade pertencem à família
das jararacas (cujo nome científico é Bothrops). São encontradas, em sua grande maioria,
em áreas mais limitadas, como as áreas de mata, apesar de alguns tipos habitarem tam-
bém zonas de caatinga e cerrado.
Algumas serpentes com fosseta loreal apresentam a extremidade da cauda com as esca-
mas eriçadas como uma escova. Essas são as chamadas surucucus ou pico-de-jaca (cujo
nome científico é Lachesis). O nome pico-de-jaca foi dado em virtude do aspecto da pele
desse animal se parecer muito com a fruta. Elas são encontradas apenas em áreas de
floresta tropical densa, tais como na Amazônia ou alguns pontos da Mata Atlântica.
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Inchaço, vermelhidão,
arroxeamento, febre, _______ Forte _______
bolhas de água no
local da picada
Dor no local da picada Fraca Forte Fraca
Expressão facial Queda das Normal Fraca
pálpebras superiores
Dores generalizadas Dor intensa na nuca Às vezes, dores
(pode aparecer em de cabeça _______
outras regiões do corpo)
Urina Grande diminuição Turva Normal
do volume. Cor: Cor: Vermelha
castanho-avermelhado
60
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Lembre-se!
Nenhum remédio caseiro substitui o soro antipeçonhento!
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As aranhas compõem a ordem mais numerosa dos aracnídeos, sendo consideradas váli-
das cerca de 35.000 espécies em todo o mundo, porém somente cerca de 20 a 30 espéci-
es são consideradas perigosas para o homem. Habitam praticamente todas as regiões do
planeta, incluindo uma espécie aquática. Muitas espécies vivem próximas, e até mesmo
dentro de habitações humanas, favorecendo a ocorrência de acidentes.
O veneno, produzido por duas glândulas situadas na região das quelíceras, pode ser uti-
lizado na captura de presas e como defesa. Poucas espécies podem causar acidentes
com envenenamento humano importante. No Brasil, as espécies mais representativas
pertencem aos gêneros Phoneutria, Loxosceles e Latrodectus.
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Mesmo vacinado, o animal pode apresentar a doença. Todas as mordidas por animais
devem ser vistas por um médico.
Como proceder:
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• inconscientes;
• em estado de choque;
• gravemente queimados;
• com hemorragia;
• envenenados;
• com fratura nos membros inferiores, pelve e coluna vertebral.
Importante
Acidentados com fratura no pescoço e suspeita de lesão da medula não
devem ser removidos antes do atendimento ser feito por profissional de
saúde. Um erro de movimento pode ocasionar numerosas lesões.
Socorrendo
• Se a vítima tiver que ser erguida para verificação das lesões, cada
parte do corpo deve ser apoiada. Não deixar o corpo se dobrar,
mantenha-o em linha reta.
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As técnicas acima só poderão ser utilizadas se não houver suspeita de lesão cervical e/ou
vertebral; do contrário, a prancha longa e o colar cervical deverão ser utilizados, assim
como o apoio de cabeça.
A vítima deverá ser virada em bloco, a fim de manter a coluna reta. Para esta conduta
são necessários 4 socorristas (3 atuando no corpo e 1 na cabeça. O socorrista que
estiver posicionado no meio da vítima será responsável em puxar a prancha junto
à vítima).
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Socorrendo
Transporte de apoio
Transporte em cadeira
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Transporte em braços
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Importante
O transporte de vítimas de acidente em veículos automotores também
merece cuidados especiais: o socorrista deve pedir ao motorista que não
exceda o limite de velocidade, o que, em lugar de salvar uma vida, pode
ocasionar um acidente com novas vítimas; além disso, as freadas e
solavancos do carro podem agravar o estado da vítima.
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Endereços eletrônicos
http://psicotran.virtualave.net/educação/eduformot.htm
http:/sampa3.prodam.sp.gov.br/comdec/primeiro.htm
http://www.abramet.org/revista26/pg47primeiros-socorros.htm
http://www.correioescola.com.br
http://www.dner.gov.br/emergencia.htm
http://www.einstein.br/cliente
http://www.fasp.br/miscelanea/saude/saud0126.htm
http://www.geocites.com/athens/agora/1556/queima.htm
http://www.geocites.com/collegepark/lab/2406/socorros.htm
http://www.geocites.com/hotsprings/villa/1551/sinais.htm
http://www.gre.ong.org/historia.htm
http:/www.nib.unicamp.br/svol/socorro.htm
http://www.quimica.ufpr.br/serviços/segurança
http://www.ufrgs.br/farmácia/socorro/queim2.htm
http://www.medicina.ufmg.br/edump/ped/paradacardio_r.htm
http://www.cdof.com.br/socorros1.htm
http://www.arquivomedico.hpg.ig.com.br/prontosocorro.htm
http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/primsoc.htm
http://www.lincx.com.br/lincx/saude_a_z/prevencao/acidentes_trabalho.asp
http://www.para-raio.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=67
http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/hidrostatica/pressao_art.html
http://home.fujiwara.com.br/arquivos/
noticias.php?nnumetpnew=138380¬ic=61897&restrito=2
http://dalcantara.vilabol.uol.com.br/index6.html
http://www.bombeirosemergencia.com.br/riscodeeletricidade.htm
http://www.para-raio.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=67
http://www.medicina.ufmg.br/edump/ped/paradacardio_r.htm
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Paulo Rech
Gerente de Certificação Profissional
Equipe técnica
Avelino Moureira Lourenço SENAI/RJ
Claudia Caputo (consultora) SENAI/RJ
Maria de Fátima Rodrigues de Lemos SENAI/RS
Conteúdistas
Roberto Azul
Revisão gramatical