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Desenvolvimento de fechadura
inteligente utilizando tecnologia RFID
TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO
ORIENTAÇÃO:
Welbert Alves Rodrigues
COORIENTAÇÃO:
George Henrique Godim da Fonseca
Dezembro, 2019
João Monlevade–MG
Olimpio Pimenta Barros
CDU 004.7
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
REITORIA
FOLHA DE APROVAÇÃO
Olimpio Pimenta Barros
Desenvolvimento de fechadura inteligente utilizando
tecnologia RFID
Documento assinado eletronicamente por Welbert Alves Rodrigues, PROFESSOR DE MAGISTERIO SUPERIOR, em 17/01/2022, às 12:46, conforme
horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
Referência: Caso responda este documento, indicar expressamente o Processo nº 23109.000628/2022-16 SEI nº 0269005
Telefone: - www.ufop.br
https://sei.ufop.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=298988&infra_sistema=1… 1/1
Este trabalho é dedicado aos meus pais, meus irmãos, cujo amor incondicional sempre
existiu e muitas vezes foi além de qualquer coisa que exista, tornando possível a
concretização deste sonho.
Agradecimentos
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.1 O problema de pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.2 A solução proposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.3 Justificativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.4 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.5 Organização do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.1 Trabalhos relacionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
4 DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.1 Visão unificada do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.2 Ferramentas utilizadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
4.3 Componentes utilizados e construção do esquema elétrico . . . . . . 24
4.3.1 Arduino MKR1000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
4.3.2 LCD 16X2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.3.3 Sensor RFID . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
4.3.4 Mirco servo motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
4.4 Montagem dos componentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
4.5 Aplicação web . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
4.6 Aplicação IoT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4.7 Servidor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
5 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
5.1 Funcionalidades do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
5.1.1 Cadastro de usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
5.1.2 Autenticação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
5.1.3 Cadastro de agendamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
5.1.4 Laboratórios agendados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
5.1.5 Laboratórios livres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
5.1.6 Meu perfil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
5.2 Funcionalidades de sistema IoT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
5.3 Vantagens e desvantagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
6 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
13
1 Introdução
A tecnologia vem mudando a forma como nós interagimos com o mundo, seja
por meio da automatização de processos, que antes eram feitos manualmente, ou pelo
desenvolvimento de novos produtos que nos auxiliam nas tarefas diárias. Empresas vem
aumentando cada vez mais aumentando o investimento em áreas como inteligência artificial,
robótica, ciência de dados e IoT (Internet of Things) Em particular, essa última tecnologia
vem ganhando força e deixando as pessoas mais conectadas. O conceito de IoT está
presente, por exemplo, no relógio que apresenta notificações em forma de mensagem ao
usuário, sensores que coletam dados vitais do nosso corpo e transformam em informações,
como a quantidade de calorias perdidas, batimentos cardíacos etc. Outra aplicação muito
importante é na área industrial, possibilitando a automatização de vários setores na linha
de produção, trazendo consigo um novo conceito da interação do homem com a máquina
(MARGRANI, 2018).
A Internet das Coisas é uma extensão da internet atual, onde dispositivos com
melhores capacidades computacionais se comunicam pela internet de maneira remota
através de provedores de serviços por interfaces de comunicação e protocolos pré-definidos
(SANTOS et al., 2016). Em seu rigor semântico, Internet das Coisas é um termo apresentado
pelo aumento da comunicação entre máquinas, passando em volume a comunicação
interpessoal pela internet. Este conceito se intensifica com o desenvolvimento de novos
produtos como microdispositivos, sensores e demais componentes que se comunicam e
se tornam uma parte ativa da internet (MARGRANI, 2018). O conceito de Internet das
Coisas não foi oficialmente apresentando até 1999, mas as primeiras aplicações surgiram
na década de oitenta com uma máquina de Coca Cola localizada na Universidade Carnegie
Melon. Na aplicação, foi desenvolvido um software para ser utilizado juntamente com
o refrigerador, onde ele verificava a disponibilidade e o estado (quente/frio) da bebida
(FOOTE, 2013). Segundo (GOKHALE; BHAT; BHAT, 2018), IoT era geralmente definido
como "rede global dinâmica infraestrutura com recursos de autoconfiguração baseados em
padrões e protocolos de comunicação”. Os autores citados nesse parágrafo apresentam suas
formalizações acerca do IoT, cujas opiniões apontam à necessidade de existir comunicação
entre os dispositivos eletrônicos por meio da internet.
Entre as tecnologias encontradas no mercado, pode-se destacar a identificação por
rádio frequência (RFID, Radio-Frequency Identification) presente em pedágios, empresas
de cobrança de passagem de ônibus circular, hotéis, na prevenção de roubo de veículos
e mercadorias, gerenciamento de tráfego, rastreamento de livros de biblioteca, dentre
outras (LANDT, 2005). Esta tecnologia em sua base histórica, remonta à Segunda Guerra
Mundial, onde alemães, japoneses, americanos e britânicos utilizavam o radar, descoberto
Capítulo 1. Introdução 14
pelo físico escocês Robert Alexander Watson para alertar aproximação de aviões inimigos,
mesmo estando a quilômetros de distância. O problema se dava pelo fato de o radar não
conseguir identificar se uma aeronave era amiga ou inimiga e qual era o piloto do país
de origem retornando de sua missão. Então, os alemães descobriram que, se os pilotos
realizassem uma determinada manobra área enquanto retornasse à base, isso mudaria o
sinal de rádio refletido de volta. Este método serviu de alerta à equipe no solo responsável
pelo radar para a identificação das aeronaves e dos pilotos. Essa técnica é considerada
como o primeiro sistema passivo de RFID (ROBERTI, 2005; AHUJA; POTTI et al., 2010).
1.3 Justificativa
Com intuito de melhorar o gerenciamento, agendamento e acesso aos laboratórios,
o presente trabalho apresenta um protótipo que concederá melhor flexibilidade no acesso
à plataforma de agendamentos, sendo possível acessar por diferentes dispositivos, como
tablet, computador e smartphone. O acesso aos laboratórios por meio da tecnologia RFID
facilitará o processo, que passará ser feito de forma automatizada utilizando os cartões e o
sensor presente nas portas.
1.4 Objetivos
O principal objetivo do presente trabalho é desenvolver um protótipo de sistema
baseado nos conceitos de IoT para gerenciar o aceso dos professores aos laboratórios de
ensino do ICEA.
Capítulo 1. Introdução 15
2 Revisão bibliográfica
3.1 Arduino
O Arduino foi um projeto de pesquisa iniciado nos anos 2000 por Banzi, Guartilles,
Igoe, Martion e Melis no instituto de Design de Interação de Ivrea. Tal projeto baseava-se
no Processing, que era uma linguagem de aprendizado para codificação dentro de contextos
de artes visuais criada por Casey Reas, Ben Fry e Hernando Barragan com seu Wirgin
board. Em 2005 o Arduino foi utilizado por alunos de design que não possuíam nenhuma
experiência com eletrônica ou programação. Por essa simplicidade e facilidade a plataforma
tornou-se uma ferramenta popular, ganhando mais adesão da comunidade, e a cada dia
mais projetos foram desenvolvidos em diversas áreas. Este sistema de código aberto, aliado
a um hardware de fácil manuseio, é capaz de transformar praticamente qualquer ideia
em uma solução embarcada. Estima-se que até 2021, o mercado de IoT movimente seis
trilhões de dólares, sendo o Arduino a principal escolha para fabricantes de eletrônicos.
Por sua adoção em massa em diversos projetos eletrônicos o Arduino é considerado um
dos responsáveis pelo Movimento Maker (ARDUINO, 2019a).
A escolha por esta plataforma se deu pela sua facilidade para desenvolvimento de
projetos embarcados, pela facilidade de acesso às bibliotecas e sua documentação. Outro
fator de peso na escolha foi o preço. Comparado ao Raspberry PI, o Arduino tem um
menor custo em sua aquisição pelo fato de não necessitar de um microprocessador, tão
menos de um sistema operacional. O modelo do microcontrolador escolhido, será mais
bem apresentado na etapa de desenvolvimento.
3.2 RFID
Na concepção dos primeiros modelos de identificação por rádio frequência, Watt,
foi o responsável pelo desenvolvimento do sistema ativo amigo de identificação (IFF). A
tecnologia começou a ser usada em aviões britânicos, onde cada aeronave recebia um
transmissor, e ao receber sinais de estações de radar via solo, o sistema ativo amigo de
identificação enviava um sinal de resposta. Assim, este sinal era identificado pela estação
de radar em solo como aeronave amigável. Esta breve caracterização do funcionamento
em sua criação, descreve o conceito do funcionamento do RFID. Basicamente, um sinal é
recebido por um transponder, que após alimentado inicia-se a reflexão do sinal, podendo
ser ativo ou passivo (ROBERTI, 2005; AHUJA; POTTI et al., 2010) .
Como observa-se na Figura 1, a estrutura interna de uma tag RFID é composta por
Capítulo 3. Principais tecnologias utilizadas 18
uma antena de recepção e envio de sinal gerado por ondas de rádio e um microchip contendo
o código de identificação da tag. A leitura é feita ao se aproximar a tag do leitor. O leitor é
responsável por gerar uma onda eletromagnética que induz uma corrente na tag energizando
assim o microchip. Por fim, o microchip envia para a antena o código armazenado, e este é
recebido pelo leitor. Para este trabalho foi escolhido o sensor MFRC522, que é responsável
pela leitura do cartão de acesso.
3.3 React
O React consiste em uma biblioteca focada no desenvolvimento de interfaces
de usuário baseada em JavaScript criada em 2013 (REACT, 2019b). Seu conceito de
desenvolvimento é feito por virtual DOM (Document Object Model), sendo alocado em
memória uma cópia do estado da aplicação. A sincronização com DOM original é feita
pela biblioteca ReactDOM. Neste processo de sincronização, são verificadas as partes que
sofreram modificações, sendo feitas atualizações apenas em elementos modificadores por
funções atualizadoras de estado. Isso se dá pois a cada chamada de função de alteração de
estado é feita uma nova análise do estado atual da DOM e da chamada realizada por uma
função modificadora de estado de uma pequena parte da DOM ou elemento específico,
o que evita atualizar todos os dados da tela na aplicação. Neste modelo de atualização
de aplicação, realiza-se a abstração do processo manual de manipulação e atualização de
atributos dentro da aplicação web (REACT, 2019c).
Outra característica importante do React é a estratégia de divisão da interface por
porções menores chamadas de componentes. Na divisão da interface da aplicação, utiliza-se
a técnica do princípio de responsabilidade única, onde um componente é concebido em sua
essência apenas com uma responsabilidade. Caso ele cresça por necessidade, ou seja, com
outras responsabilidades que não foram pensadas, é aconselhável refazê-lo em componentes
menores (REACT, 2019a).
Capítulo 3. Principais tecnologias utilizadas 19
3.4 Redux
Criado por Dan Abramov utilizando a arquitetura Flux desenvolvida pelo Facebook,
o Redux é um contêiner para manipulação de estado para aplicações JavaScript (REDUX,
2019). Durante o desenvolvimento de aplicações grandes, utilizando ou não React, é neces-
sário, em alguns casos, realizar compartilhamento de informações em diferentes cenários
na aplicação web. Isso se torna um problema devido aos diferentes níveis de hierarquia que
podem acontecer. Esta informação precisa ser disponibilizada de maneira global, sendo
consumida por outros elementos em diferentes estados da aplicação (MARUTA, 2018). O
Redux resolve este problema por ser acessível globalmente dentro de qualquer componente
da aplicação. Sua composição de atualização de estado é feita por: actions (disparadas
pelo comportamento da aplicação com usuário); reducers (que irão atualizar o estado
pelas modificações realizadas) e stores (para gerenciar o armazenamento do estado a cada
atualização da aplicação) (CAPRETZ, 2018).
Neste trabalho o Redux será utilizado para controlar o estado em que o usuário está
logado na aplicação, onde os componentes apenas consumam este estado. Neste fluxo, após
acessar à página de login e inserir as informações para logar na aplicação, é armazenado
de maneira global as informações do usuário e que por sua vez é utilizada na aplicação
como fonte de verdade entre componentes que as necessitam, em que após sua expiração é
redirecionado para página de login.
3.5 Firebase
Dentre as ferramentas que auxiliam os desenvolvedores na caminhada em seus
projetos, o Firebase apresenta uma boa proposta, pela sua curva de aprendizado inicial,
com alta disponibilidade, oferecido nos planos gratuito e pagos. Essa ferramenta pode ser
vista como um serviço de compartilhamento de arquivos por repositórios online. Seu ponto
de partida foi uma empresa chamava Envolve, oferecendo ferramentas para bate-papo em
tempo real, que anos depois se tornou o Firebase (FRANKEL, 2017). O Realtime Database
é um serviço de armazenamento em banco de dados na nuvem, sendo seu foco em banco
documental. Os dados são enviados e atualizados na base de dados em milissegundos.
Capítulo 3. Principais tecnologias utilizadas 20
Toda sua aplicação pode ser pensada em torno do cliente, deixando o desenvolvimento,
escalonamento, e demais atividades de tratamento de dados aos encargos do servidor, o que
possibilita mais agilidade em seu desenvolvimento, seja com interface gráfica ou por linha
de comando. A praticidade nesta aplicação volta toda a sinergia do programador para a
aplicação, e não nos detalhes de implementação de serviços para atendimento a requisições
ao banco de dados (DATABASE, 2019). O serviço de autenticação, possibilita simplificações
no processo de acesso de usuários na plataforma, além de ser de fácil integração com outros
serviços de conta como Facebook, GitHub, Twitter, Google, e contas de e-mail com envios
de processo para confirmação de cadastro de conta. O Componente/serviço FirebaseUI
Auth implementa boas práticas de autenticação de usuários para dispositivos móveis e
páginas web (AUTHENTICATION, 2019).
Nos últimos anos, a modelagem para o desenvolvimento de aplicações vem mu-
dando o cenário de muitas empresas por reinventarem softwares utilizando nuvens de
plataforma. Nuvens de plataforma você pode criar aplicações, hospedá-las, escaloná-las
sem a necessidade ter que se preocupar com a infraestrutura necessária para executá-las.
São exemplos de serviços de computação em nuvem, Microsoft Azure, Google App Engine
e Heroku. Com serviços de mensagens online, como Pusher e PubNub, é possível criar
aplicações em tempo real onde as informações são trafegadas quase que instantaneamente
entre vários clientes. O Firebase é único serviço que combina as plataformas citadas acima
em um serviço em nuvem podendo escolher ou não construir aplicações com servidor
(METZ, 2012).
Assim foram escolhidos seguintes serviços oferecidos pelo Firebase: autenticação e
armazenamento. O primeiro é usado para realizar o processo de validação de contas no
cadastro do usuário, sua autenticação. O segundo é Realtime Database para armazenamento
das informações da aplicação onde se salva informação por documento e não pelo modelo
SQL ( Standard Query Language).
21
4 Desenvolvimento
• Processo de validação e realização de testes: por fim, com todos os módulos imple-
mentados foram iniciados os testes de validação, que permitiram avaliar pontos que
continham erros e que poderiam ser melhorados.
acesso ao sensor. O sensor irá realizar a leitura dos dados do cartão e enviar para o servidor.
Esta é a segunda etapa do processo. A terceira etapa é a parte de processamento no
servidor, onde este verifica a autenticidade dos dados fornecidos no cadastro do professor.
Os dados fornecidos pelo sensor são enviados ao servidor, que autoriza ou nega seu acesso
ao laboratório, dado as condições impostas no agendamento com data, laboratório, bloco
e horário específico.
Na aplicação web, com propósito de responsividade por orientação de dispositivo
eletrônico inteligente, é realizado o cadastro e autenticação de usuário, agendamento de
laboratório, exclusão e edição de agendamento e visualização dos laboratórios disponíveis
por bloco. Para tal é considerado a data selecionada pelo usuário na aplicação. O cadastro
de usuário é feito utilizando sua conta Google vinculada à universidade e fornecida aos
docentes. Após realizado o cadastro, é possível realizar a autenticação no sistema, sendo
então possível criar, editar e excluir agendamentos pela data vigente. A Figura 2 apresenta
um esquema ilustrando modelo de arquitetura utilizada na aplicação.
Esta placa permite utilizar mais de um meio para alimentação, na sua pinagem e é
possível utilizar uma bateria de lítio com tensão nominal de 3.7V com mínimo de 700mAh
de corrente. Pelo pino Vin , pode-se acoplar uma fonte com tensão mínima de 5V e máximo
de 6V . Outro meio de alimentação do dispositivo é a partir da porta conectora micro USB
de 5V . Todos esses canais de alimentação podem ser vistos na Figura 4.
Capítulo 4. Desenvolvimento 25
o Meu perfil.
A aplicação comunica com requisições simples utilizando padrões de comunicação
por protocolos web (HTTP). As solicitações são realizadas ao servidor pelos serviços
oferecidos na aplicação web, sendo este processado pelo servidor e enviando à aplicação
solicitante. O formato de comunicação por JSON atende ao modelo de dados trafegados
entre ambos pelo seu formato à esquerda ser sua chave e à direita o valor correspondente
à chave.
é aberto uma janela para login em conta, após confirmação de conta utilizada para login,
é redirecionado para tela com informações fornecidas pela Google. Após resposta de login
Figura 16b, as informações são recebidas na tela e fornecidas aos campos sem a necessidade
de preenchimento manual pelo usuário, facilitando o processo de cadastro, e assim deixando
apenas ser digitado o código do cartão RFID pelo usuário. Por fim é na tela Figura 16c
que são revisadas as informações antes da finalização do cadastro, podendo voltar e alterar
a informação código de acesso do cartão RFID.
Capítulo 4. Desenvolvimento 34
(a) Tela inicial do cadastro do usuário (b) Tela preenchida após escolha de
por conta Google. conta Google.
4.7 Servidor
Desenvolvido pela necessidade de processar requisições, tanto da aplicação web e
do embarcado. O desenvolvimento do servidor foi concebido utilizando JavaScript com
TypeScript em ambiente node, dividida em três camadas. A primeira camada representa a
inicialização com as respectivas configurações de acesso ao servidor, utilizando somente
protocolos HTTP entre requisitante e servidor para resposta da requisição. A segunda
camada diz respeito às rotas para acessar a camada mais interna, onde realmente é
realizado o processamento das requisições. Utilizando o conceito Model-View-Controller
(MEDEIROS, 2013), foram elaboradas as três camadas e utilizadas as restrições de cada
funcionalidade oferecida para aplicação web e microcontrolador. Nas restrições para o
microcontrolador, ao receber solicitações de verificação de acesso, é feita uma solicitação ao
Capítulo 4. Desenvolvimento 36
servidor, que por sua vez realiza uma chamada ao serviço do Realtime Database, buscando
os agendamentos realizados na data vigente e pesquisado o agendamento que atende a
solicitação realizada pelo cliente. Utilizando o código de identificação recebido é realizada
a pesquisa se existe agendamento na data e horário. Caso exista, é enviado uma resposta
para o microcontrolador. Para aplicação web de agendamentos, é ofertado as seguintes
funcionalidades: cadastro de usuário; cadastrado de agendamento(s); filtro por laboratórios
disponíveis de acordo com a data vigente e bloco escolhido; exclusão de agendamento(s);
edição de agendamento(s) realizado(s) e autenticação.
37
5 Resultados
Neste capítulo serão apresentados os resultados obtidos a partir dos testes realizados.
Foi possível realizar testes das funções criar, ler, editar e deletar agendamentos além de
cadastrar novos usuários ao sistema. Foram feitos também testes de acesso e privilégio
integrado ao sistema IoT.
(a) Tela inicial do cadastro do (b) Tela preenchida após es- (c) tela de revisão de cadas-
usuário por conta Google. colha de conta Google. tro.
5.1.2 Autenticação
Na tela de autenticação (Figura 17) temos a opção de somente iniciar na conta
cadastrada anteriormente pelo provedor Google, como assim definido no contexto do
trabalho. Ao clicar, aparecerá uma janela apresentando qual conta você vai utilizar para
prosseguir, e após escolhido a conta previamente cadastrada (Figura 18a), o usuário é
redirecionado para tela principal da aplicação (Figura 18b) que apresenta as opções de
ações do sistema.
Capítulo 5. Resultados 39
(a) Tela de escolha de conta Google do (b) Tela principal de acesso as funcio-
usuário. nalidades do sistema.
(a) Tela para criar novo agen- (b) Preenchimento com horá- (c) Confirmação de cadastro
damento. rio do agendamento. de agendamento.
No processo de teste da aplicação, foi realizado o primeiro teste com cartão e depois
com o chaveiro. Ao ligar o dispositivo, acoplado por uma interface usb no computador
com software de desenvolvimento do Arduino, é possível observar o log de mensagens
usadas desde o início, quando a aplicação é ligada, até cada solicitação de verificação do
agendamento (Figura 24). Ao ligar o dispositivo, é visto seu log de tentativa de conexão
com rede sem fio, configurada previamente via código no programa (Figura 25). Em sua
Capítulo 5. Resultados 44
configuração é adicionado o endereço do servidor e sua rota para envio do código do cartão.
Ao passar o cartão ou chaveiro no sensor é feito processo de leitura de código. Após a
leitura é informado por meio do LCD o fluxo de andamento do envio da mensagem ao
servidor. Durante a tentativa de envio de requisição ao servidor, é esperado uma resposta.
Caso passe o limite padrão estabelecido pela biblioteca de comunicação do HTTP é enviada
uma mensagem ao LCD informando ao usuário sobre a falha na conexão. Após recebida
reposta do servidor é liberado acesso ao local ou negado, com base nas regras de acesso.
Figura 25 – Teste de leitura da tag, com envio de código por rede sem fio para verificação
de agendamento.
da internet no Capítulo 4 e seção 4.6. Por fim o sistema é carente de circuito de proteção,
sendo sensível a qualquer variação na corrente elétrica. Outro ponto a ser destacado é
a possibilidade de utilizar outro modelo da linha Arduíno compatível com IoT ou outro
microcontrolador com mesmo proposito. Segue abaixo a tabela com custo aproximado dos
componentes.
6 Conclusão
Referências
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