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NORTOX S/A

Rodovia BR 369, km 197


Tel. [43] 3274 8585
Fax. [43] 3274 8566
86700-970 Arapongas, PR - Brasil

CIPERMETRINA NORTOX 250 EC


VERIFICAR RESTRIÇÕES CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO ESTADO DO
PARANÁ

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 03101

COMPOSIÇÃO:
-(RS)-α-cyano-3-phenoxybenzyl(1RS,3RS;1RS,3SR)-3-(2,2-dichlorovinyl)-2,2-
dimethylcyclopropane carboxylate.(CIPERMETRINA)............................... 250,00 g/L (25,00% m/v)
-Outros ingredientes .................................................................................. 696,26 g/L (69,62% m/v)

GRUPO 3A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida de Contato e Ingestão do Grupo Químico Piretróide
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável - EC

TITULAR DO REGISTRO:
NORTOX SA
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR; CNPJ: 75.263.400/0001-99
Fone: (43)3274-8585 - Fax: (43) 3274.8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
– ADAPAR/PR Nº 466. 
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
CIPERMETRINA TÉCNICA NORTOX
Registro MAPA n° 01101
BAYER VAPI PRIVATE LIMITED
Lote 203/3, 2ª Fase, GIDC - Vapi - 396195 Gujarat, Índia.

CIPERMETRINA TÉCNICA NORTOX MOL


Registro MAPA n° 07603
MEGHMANI ORGANICS LIMITED
- Plot nº 403, 404, 452, Post: Charaodi, Taluka: Sananda, Gujarat, Ahmedadbad – Índia.

CIPERMETHRIN TÉCNICO GHARDA


Registro MAPA n° 01314
GHARDA CHEMICAL LIMITED
B-27/29 M.I.D.C., Dombivli (E), 421-203 - District Thane, Maharashtra State – Índia.

FORMULADOR:
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR; CNPJ: 75.263.400/0001-99
Fone: (43)3274-8585 - Fax: (43) 3274.8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná
– ADAPAR/PR Nº 466.
Rodovia BR 163, Km 116; CEP: 78.740-275 Rondonópolis/MT; CNPJ: 75.263.400/0011-60
Fone: (66) 3439-3700 – Fax: (66) 3439-3715; Registro Instituto de Defesa Agropecuária do Estado do
Mato Grosso – INDEA/MT nº 183/2006.
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Nº do lote ou da partida
Data de Fabricação Vide embalagem
Data de Vencimento

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ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E


CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
Indústria Brasileira
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

CIPERMETRINA NORTOX 250 EC é um inseticida piretróide que age por contato e ingestão nos
alvos biológicos abaixo indicados os quais causam consideráveis danos à produção das culturas
algodão, amendoim, arroz, batata, batata doce, batata yacon, beterraba, café, cará, cenoura,
citros, ervilha, feijão, feijões, grão-de-bico, inhame, lentilha, mandioca, mandioquinha-salsa,
milheto, milho, soja, sorgo e tomate.

1.1 CULTURA, ALVO BIOLÓGICO, DOSE, ÉPOCA, NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO E


VOLUME DE CALDA

ALVO BIOLÓGICO CIPERMETRINA NORTOX 250 EC


CULTURA Nome comum/ DOSE
Nome científico mL de p.c /ha
Bicudo
200 - 250
Anthonomus grandis
Curuquerê
40 – 50
Alabama argilacea
ALGODÃO
Lagarta-da-maçã
225 - 250
Heliothis virescens
Lagarta-rosada
225 – 250
Pectinophora gossypiella

Bicudo: Utilize a dose maior quando se tratar de alto nível de infestação. Pulverizar o produto a intervalos
de 5 dias. Utilizar volume de calda de 300 L/ha.
Curuquerê: Iniciar a aplicação após a constatação de 50% das plantas amostradas apresentarem 5 lagartas
pequenas ou 33% das lagartas apresentarem duas lagartas grandes.
Lagarta-da-maçã: Iniciar a aplicação quando constatar de 10 a 15% de plantas com sintomas de ataque ou
presença da lagarta (1 lagarta pequena - menor que 10 mm). Realizar amostragens, observando- se os
ponteiros das plantas, procurando por ovos e lagartas nas brotações e botões florais.
Lagarta-rosada: aplicar quando houver 5% de botões florais ou maçãs novas atacadas. Repetir se
necessário a intervalos de 10 dias. Utilizar volume de calda de 200-300 L/ha.
Usar maior dose quando houver maior intensidade de ataque ou quando a cultura apresentar maior
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densidade foliar.
Efetuar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura.

Vaquinha-verde-amarela 100 – 120


AMENDOIM
Diabrotica speciosa

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CULTURA Nome comum/ DOSE
Nome científico mL de p.c /ha

Iniciar as aplicações quando constatada a presença das pragas na área.


Utilizar volume de calda de 200 - 300 L/ha
Efetuar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura.

Lagarta-do-cartucho
ARROZ 60
Spodoptera frugiperda

Iniciar a aplicação quando do aparecimento das primeiras lagartas.


Repetir se necessário no intervalo de 10 dias.
Utilizar volume de calda de 250 L/ha
Efetuar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura.

150 - 180
Vaquinha-verde-amarela
BATATA ou
Diabrotica speciosa
25 - 30 mL/100 L de água

Iniciar a aplicação quando do aparecimento dos primeiros insetos.


Repetir se necessário no intervalo de 10 dias.
Utilizar volume de calda de 600 L/ha.
Usar maior dose quando houver maior intensidade de ataque ou quando a cultura apresentar maior
densidade foliar.
Efetuar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura.

BATATA-DOCE
Vaquinha-verde-amarela
BATATA YACON 50 – 65
Diabrotica speciosa
BETERRABA

Iniciar a aplicação quando do aparecimento dos primeiros insetos.


Repetir se necessário após 10 dias.
Utilizar o volume de calda de 300 L/ha.
Efetuar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura.

Bicho- mineiro
CAFÉ 40 - 65
Leucoptera coffeella

Aplicar quando se verificar os primeiros sinais do aparecimento da praga.


Utilizar volume de calda 120 - 250 L/ha.
Efetuar no máximo uma aplicação no ciclo da cultura.

Lagarta-falsa-medideira
CARÁ 50 – 65
Pseudoplusia includens

Iniciar quando constatada a presença da lagarta na área.


Repetir se necessário após 10 dias.
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Utilizar o volume de calda de 300 L/ha.


Efetuar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura.

Lagarta-do-cartucho
CENOURA 50 – 65
Spodoptera frugiperda

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CULTURA Nome comum/ DOSE
Nome científico mL de p.c /ha

Iniciar quando constatada a presença da lagarta na área.


Repetir se necessário após 10 dias.
Utilizar o volume de calda de 300 L/ha
Efetuar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura.

Bicho-furão
Ecdytolopha aurantiana 300 – 360
CITROS ou
Mosca-das-frutas 15,0 - 18,0 mL/100 L de água
Ceratitis capitata

Bicho furão: Iniciar a aplicação quando cerca de 2% Dos frutos do talhão estiverem atacados, com
pulverização realizada ao entardecer, pois nesse horário a mariposa prefere colocar os ovos.
Mosca-das-frutas: Iniciar a aplicação sempre que se identificar o aparecimento de danos nos frutos.
Em ambos os casos, usar maior dose quando houver maior intensidade de ataque ou quando a cultura
apresentar maior densidade foliar. Repetir se necessário após 10 dias.
Utilizar volume de calda de 2000 L/ha.
Efetuar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura.

ERVILHA

FEIJÃO Vaquinha
100 - 120
(Phaseolus vulgaris L.) Diabrotica speciosa

FEIJÕES

Recomenda-se o controle de adultos nas etapas iniciais de desenvolvimento até o período inicial do
florescimento, quando a população da praga for superior a dois insetos por planta.
Utilizar volume de calda de 200- 300 L/ha.
Efetuar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura.

Vaquinha
GRÃO-DE-BICO 100 – 120
Diabrotica speciosa

Recomenda-se o controle de adultos logo que constatado a presença do inseto na área.


Utilizar volume de calda de 200 - 300 L/ha.
Efetuar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura.

Lagarta-falsa-medideira
INHAME 50 - 65
Pseudoplusia includens

Iniciar quando constatada a presença da lagarta na área.


Repetir se necessário após 10 dias.
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Utilizar o volume de calda de 300 L/ha.


Efetuar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura.

Vaquinha
LENTILHA 100 – 120
Diabrotica speciosa

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ALVO BIOLÓGICO CIPERMETRINA NORTOX 250 EC


CULTURA Nome comum/ DOSE
Nome científico mL de p.c /ha

Recomenda-se o controle de adultos logo que constatado a presença do inseto na área.


Utilizar volume de calda de 200 - 300 L/ha.
Efetuar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura.

Mandarová
MANDIOCA 50 - 65
Erinnys ello

Iniciar a pulverização quando forem encontradas de 5 a 7 lagartas pequenas por planta.


Usar maior dose quando houver maior intensidade de ataque ou quando a cultura apresentar maior
densidade foliar.
Repetir se necessário após 10 dias.
Utilizar volume de calda de 300 L/ha.
Efetuar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura.

MANDIOQUINHA- Vaquinha-verde-amarela
50 – 65
SALSA Diabrotica speciosa

Iniciar a aplicação quando do aparecimento dos primeiros insetos.


Repetir se necessário após 10 dias.
Utilizar o volume de calda de 300 L/ha.
Efetuar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura.

MILHETO
Lagarta-do-cartucho
40 - 65
Spodoptera frugiperda
MILHO

Proceder à cobertura uniforme de toda a planta, porém sem causar escorrimento. Usar a dose maior para
grandes infestações.
Utilizar volume de calda de 200 - 300 L/ha.
Efetuar no máximo uma aplicação no ciclo de cultura.

Percevejo-verde
Piezodorus guildini

Lagarta-da-soja
SOJA Anticarsia gemmatalis 200

Lagarta-falsa-medideira
Pseudoplusia includens

Iniciar a aplicação antes da praga atingir o nível de dano econômico.


Utilizar volume de calda de 300 L/ha.
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Efetuar no máximo uma aplicação no ciclo da cultura.

Lagarta-do-cartucho
SORGO 40 – 65
Spodoptera frugiperda

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ALVO BIOLÓGICO CIPERMETRINA NORTOX 250 EC


CULTURA Nome comum/ DOSE
Nome científico mL de p.c /ha

Proceder à cobertura uniforme de toda a planta, porém sem causar escorrimento.


Usar a dose maior para grandes infestações.
Utilizar volume de calda de 200 - 300 L/ha.
Efetuar no máximo uma aplicação no ciclo da cultura.

Broca-grande-do-fruto 200 – 250 ou


Helicoverpa zea 20 - 25 mL/100 L de água.
TOMATE
Vaquinha-verde-amarela 100 ou
Diabrotica speciosa 25 mL /100L de água

Iniciar a aplicação quando do aparecimento dos primeiros insetos.


Repetir se necessário no intervalo de 10 dias.
Utilizar volume de calda de 1000 L/ha para Broca-grande e 400 L/ha para Vaquinha.
Efetuar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura.

Um litro do produto comercial (pc.) CIPERMETRINA NORTOX 250 EC contém 250 gramas do ingrediente
ativo (a.i) Cipermetrina.

1.2 MODO DE APLICAÇÃO:

CIPERMETRINA NORTOX 250 EC pode ser aplicado através de pulverizadores costais (manuais
ou motorizados), estacionário com mangueira, turbo atomizador, ou tratorizado (barra ou
autopropelido) e via aérea.

PREPARAÇÃO DA CALDA:
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda.
Recomenda-se o preparo da quantidade necessária de calda para uma aplicação.
Para preparar a calda, coloque a dose indicada de CIPERMETRINA NORTOX 250 EC no
pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando
constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser
constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto
que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque
do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato
sobre o alvo biológico.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
CIPERMETRINA NORTOX 250 EC é um líquido prontamente emulsionável em água. Deve ser
aplicado através de equipamento de pulverização adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com
mangueira; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Utilizar gotas de classe
Média – M ou Grossa – C. A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de
calda e da classe de gotas, utilizando sempre a menor altura possível da barra para se obter uma
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cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e


consequentemente a deriva. Para determinadas culturas que utilizarem equipamentos específicos
o tamanho das gotas pode ser ajustado e adequado de acordo com cada situação.
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra,
medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total
eficiência do produto sobre o alvo. O produto deve ser aplicado sempre quando o NC (nível de

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controle) da praga estabelecido pelo MIP (manejo integrado de pragas) for atingido ou na
constatação de altas infestações na área de cultivo.
As maiores doses devem ser utilizadas em altas pressões da praga e/ou em estádios vegetativos
avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se
utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da
cultura. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo para flexibilizar caso necessário a aplicação
mediante uso de tecnologia adequada.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÕES TERRESTRES:


Temperatura ambiente: máximo 27ºC
Umidade relativa do ar (UR): mínima 70%
Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora.
Aplicar nas horas mais amenas do dia (manhã e fim da tarde).

APLICAÇÃO AÉREA:
Recomendada para as culturas de Algodão, Arroz, Batata, Café, Citros, Feijão, Feijões, Mandioca,
Milheto, Milho, Soja, Sorgo e Tomate.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas
pela ANAC.
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de
2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Deve-se utilizar gotas de classe
Média – M ou Grossa – C. Volume de calda: 10 – 40 L/ha.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO AÉREA:


As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os
equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: mínimo 60%; máximo 95%;
- Velocidade do vento: mínimo: 2 km/hora; máximo: 10 km/hora;
- Temperatura: entre 20 a 30ºC ideal;
Caso haja a presença de orvalho, não há restrições nas aplicações com aviões; porém, deve-se
evitar aplicações com máquinas terrestres nas mesmas condições, ou seja, a presença de orvalho
na cultura.

RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO:


- Evitar as condições de inversão térmica.
- Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura
das barras ou aeronave.
- Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos
hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
- Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições
ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar,
recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento
de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores
mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura),
para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa
cobertura da cultura e eficiência.
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- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.

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1.3 INTERVALO DE SEGURANÇA:

CULTURAS DIAS
Arroz e Tomate 10
Algodão 20
Amendoim 22
Batata, Batata Doce, Batata Yacon, Beterraba, Cará, Cenoura, Ervilha, Feijão, Feijões, 14
Grão-de-bico, Inhame, Lentilha, Mandioca e Mandioquinha-salsa
Citros 28
Café, Milheto, Milho, Soja e Sorgo 30

1.4 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:


Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.

1.5 LIMITAÇÕES DE USO:


Uso restrito as culturas agrícolas, alvos e doses registrados.

1.6 INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM


UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções durante o Manuseio ou na Preparação da Calda,
Precauções Durante a Aplicação e Precauções Após a Aplicação.

1.7 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:


Vide Modo de Aplicação

1.8 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU


TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.

1.9 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,


TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.

1.10 - INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO


DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.

1.11 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS:


A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
VER 12 – 18.01.2022

O inseticida CIPERMETRINA NORTOX 250 EC pertence ao grupo 3A (Moduladores de canais de


sódio- Piretróides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode
aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade de CIPERMETRINA NORTOX 250 EC como uma
ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as estratégias de MIP que
podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.

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- Rotacionar as aplicações com produtos efetivos para a praga alvo com mecanismos de ação
distintos do Grupo 3A.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de CIPERMETRINA NORTOX 250 EC ou
outros produtos do Grupo 3A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado;
- Utilizar as recomendações e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

1.12 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS


Recomenda-se, de maneira geral o Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle como:
- Utilizar sementes sadias;
- Utilizar de variedade e/ou cultivares resistência;
- Realizar rotação de culturas;
- Realizar manejo adequado de adubação e irrigação de modo que visem o melhor equilíbrio do
sistema;
- Semeadura/transplante em época adequada para a cada região.

2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

“ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”


PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

2.1 PRECAUÇÕES GERAIS


- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
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primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.


- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental, máscara, óculos,
touca árabe e luvas de nitrila.

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- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com


relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

2.2 PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA


- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico
contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a respingos.

2.3 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO


- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado do produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
de nitrila.

2.4 PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO


- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
os avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.
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- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de


aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila, botas de borracha e avental.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
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- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.

NOCIVO SE INGERIDO
ATENÇÃO PROVOCA MODERADA IRRITAÇÃO À PELE
PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE

PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a


embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
Olhos: ATENÇÃO: PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com
muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro
olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: PROVOCA MODERADA IRRITAÇÃO À PELE Em caso de contato, tire toda roupa e
acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita
água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.

INTOXICAÇÕES POR CIPERMETRINA NORTOX 250 EC


2.5 INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo Químico Cipermetrina: Piretróide


Classe Toxicológica Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Vias de Exposição Oral, ocular, dérmica e inalatória.
Os piretróides em geral são rapidamente absorvidos, metabolizados e prontamente
excretados em humanos e outros mamíferos.
- Absorção: Em geral, os piretróides são rapidamente e extensivamente
absorvidos pelo trato gastrointestinal após a administração oral e pelo trato
respiratório através da inalação de pó ou spray, entretanto, são pouco absorvidos
através da pele intacta.
Oral: os piretróides são pronta e rapidamente absorvidos oralmente, com ampla
distribuição por todo organismo. O pico de concentração sorológica da
cipermetrina foi de 4 horas após ingestão em um caso relatado.
Dérmica: geralmente os piretóides são absorvidos lentamente através da pele, o
que geralmente previne a toxicidade sistêmica. Contudo, um depósito significante
Toxicocinética
de piretróide pode permanecer ligado à epiderme. Os piretróides são altamente
lipofilicos, passando através das membranas celulares; contudo, devido ao rápido
metabolismo, a magnitude da toxicidade é amplamente diminuída.
Estudos demonstraram que a epiderme de ratos, in vitro, é mais de 20 vezes mais
permeável à cipermetrina que a epiderme humana.
- Distribuição: os produtos de metabolismo da administração oral de Cipermetrina
foram distribuídos pela maioria dos tecidos dos animais testados dentro das
VER 12 – 18.01.2022

primeiras 24 horas, sendo que os maiores níveis de resíduos foram encontrados


no tecido adiposo com uma meia vida de eliminação de 30 dias (ratos).
- Metabolismo: em mamíferos, a maior parte do produto absorvido é rapidamente
metabolizado no fígado através de hidrólise da ligação éster (ao seu ácido inativo e
derivados alcoólicos, provavelmente pela carboxilesterase microssomal), oxidação
e conjugação, com produção de uma grande quantidade de metabólitos. Há
alguma estereoespecificidade no metabolismo, com os isômeros trans sendo

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hidrolisados mais rapidamente do que os isômeros cis, para os quais a oxidação é


a mais importante via metabólica. Contudo os grupos alfa-ciano reduzem a
suscetibilidade da molécula ao metabolismo hidrolítico e oxidativo; o grupo ciano é
convertido ao aldeído correspondente (com liberação do íon cianeto), seguido por
oxidação ao ácido carboxílico, suficientemente rápido para que ocorra uma
excreção eficiente pelos mamíferos.
- Excreção: Ocorre uma metabolização rápida por éster hidrólise, resultando em
metabólitos inativos que são excretados principalmente na urina. Uma proporção
menor é excretada inalterada nas fezes. Os piretróides são eliminados dos animais
rápida e completamente. Em humanos, aproximadamente, 72 % dos metabólitos
eliminados pela urina foram excretados em 72 horas após a administração oral da
cipermetrina, enquanto que o pico de excreção foi atingido entre 12 e 36 horas
após a exposição dérmica.
A cipermetrina é um piretróide de tipo II, é composto por 8 isômeros e é mais
tóxico pela via oral. A toxicidade no ser humano depende muito da apresentação
do produto, da duração e freqüência da exposição, assim como da saúde do
indivíduo.
- Piretróides: substâncias sintéticas ou semi-sintéticas. A dose tóxica aguda oral
em mamíferos varia entre 100-1000 mg/Kg. Pequena absorção digestiva e rápida
metabolização. A toxicidade aguda em humanos está mais associada a reações de
hipersensibilidade do que às propriedades intrínsecas da substância. Estão
associadas também aos solventes usados como veículo. Crianças são mais
suscetíveis, em razão da incapacidade de hidrolisar os ésteres de “pirethrum”
eficientemente. Baseado nos sinais de toxicidade para mamíferos e invertebrados,
os piretróides podem ser classificados em dois tipos:
- Tipo I: atuam em SNC e periférico, prolongando o influxo dos íons nos canais de
sódio da membrana das células nervosas, o que causa prolongada despolarização
e inibição. Desta maneira causam estimulação de SNC.
- Tipo II: (com grupo alfa-ciano) são mais potentes e tóxicos, e podem produzir
bloqueio da condução nervosa, com despolarização persistente e redução da
amplitude do potencial de ação e colapso na condução axonal. Interferem também
com o receptor GABA, com supressão dos canais de cloro.
O sítio primário de ação dos piretróides no sistema nervoso dos vertebrados é o
canal de sódio da membrana neural. Os piretróides retardam o fechamento dos
canais de sódio, resultando em uma corrente caracterizada por um lento influxo de
sódio durante o final da despolarização, denominada de “corrente residual de
Toxicodinâmica sódio”. Isso diminui o limiar para a ativação de mais potenciais de ação,
conduzindo a uma excitação repetitiva das terminações sensoriais nervosas e
podendo progredir para uma hiperexcitação de todo o sistema nervoso. Em
concentrações elevadas de piretróides, esse processo pode ser sufi cientemente
elevado para despolarizar completamente a membrana nervosa, gerando a
abertura de mais canais de sódio e eventualmente causando bloqueio de
condução.
Os piretróides do tipo II produzem correntes residuais de sódio mais prolongadas
que os outros (permetrina, bioresmetrina), causando mais sensações cutâneas.
Uma vez que o mecanismo responsável pela geração e condução dos impulsos
nervosos é basicamente o mesmo em todo o sistema nervoso, os piretróides
podem agir de forma similar em várias partes do SNC.
Em concentrações relativamente altas, os piretróides do tipo II agem sobre o
complexo receptor inotrópico do ácido y-aminobutírico (GABA), ou seja, ligam-se
aos receptores do GABA bloqueando os canais de cloro e sua ativação. O GABA é
o principal neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central (SNC) de
vertebrados e a ausência de inibição sináptica leva a uma hiperexcitabilidade do
VER 12 – 18.01.2022

SNC.
A baixa toxidade em mamíferos pode ser explicada pela capacidade de
metabolizar rapidamente estes compostos, tornando-os deste modo menos ativos
e conseqüentemente diminuindo a toxicidade.
Em doses muito altas, despolarizam completamente a membrana da célula
nervosa e bloqueiam a excitabilidade. Podem causar danos permanentes ou por
longo tempo em nervos periféricos.

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A atividade biológica dos piretróides é dependente da estrutura química e


configuração estérica. A toxicidade da mistura racêmica varia com a razão cis/trans
e com as características do veículo usado.
Os isômeros cis demonstram uma toxicidade mais elevada em relação ao trans e o
carregador não polar aumenta a toxicidade de ambos os isômeros. Os compostos
trans apresentam baixa toxicidade em mamiferos devido à rápida hidrólise por
esterases hepáticas.
Populações em especial expostas ao risco são indivíduos portadores de doenças
respiratórias crônicas, especialmente asma, doenças de pele, alergias e crianças
(devido à incapacidade de hidrolisar o piretróide eficientemente). Os indivíduos que
trabalham no campo têm relatado sintomas de irritação dérmica, sensação de
queimação ou exantema que se apresentaram 45 minutos a 48 horas após a
exposição com duração de 5 horas a vários dias.
Intoxicação aguda
Exposições dérmicas e por inalação são assintomáticas ou associadas usualmente
a leves efeitos adversos.
- Pode haver, embora raramente, reações anafiláticas (hipotensão e taquicardia),
broncoespasmo, edema de glote, choque em indivíduos sensíveis, crises de asma,
reações de hipersensibilidade com pneumonite e edema pulmonar. Também
podem produzir dermatite alérgica. Piretróides sintéticos causam reações alérgicas
mais leves que as piretrinas.
- Exposição Dérmica
Sintomas e Sinais Essa é a via mais usual de exposição a piretróides. Os sintomas mais comuns são:
Clínicos formigamento, prurido, eritema e ardor na face ou em outras áreas expostas. Os
efeitos adversos se manifestam primariamente como neurotoxicidade periférica
com hiperatividade reversível das fibras sensoriais nervosas (parestesia). A
parestesia ocorre mais freqüentemente na face e os sintomas são exacerbados
por estimulação sensorial: calor, exposição ao sol, fricção, sudorese. Dermatite
alérgica e sensibilização. Pode ocorrer toxicidade sistêmica após exposição
considerável.
- Exposição Ocular
Pode ocorrer irritação ocular com lacrimação e conjuntivite transitória.
- Exposição Inalatória
A mais freqüente via de exposição.
Exposição Breve: Irritação do trato respiratório com tosse, dispnéia moderada,
espirros e rinorréia.
Exposição elevada e prolongada: pode sobrevir toxicidade sistêmica com
pneumonite.
- Exposição Oral
A ingestão geralmente ocasiona náusea, vômito e dor abdominal. Sintomas
neurológicos e outros efeitos sistêmicos podem ocorrer após exposição elevada.
Toxicidade Sistêmica
Sintomas sistêmicos podem se desenvolver geralmente de 4 a 48 horas após
extensa exposição dérmica, inalação prolongada ou ingestão. Os sintomas incluem
dor de cabeça, vertigem, anorexia e sialorréia. A intoxicação grave não é comum e
está normalmente ocorre após ingestão considerável, causando alterações de
consciência, fasciculações musculares, convulsões e, raramente, edema pulmonar
não cardiogênico.
- Gastrintestinal: irritação gastrintestinal é comum após a ingestão de piretróides;
pode ocorrer vômito e anorexia.
- Neurotoxicidade: vertigem, dor de cabeça, fadiga, salivação elevada e visão
turva. Fasciculações musculares, coma e convulsões podem complicar as
intoxicações agudas graves por piretróides, e têm ocorrido 20 minutos após a
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ingestão.
- Cardiovascular: foi relatado palpitação e arritmias em casos de intoxicação
aguda por piretróides.
- Pulmonar: tem sido descrita rigidez torácica após ingestão acidental ou
deliberada de piretróides; também tem sido relatado edema pulmonar não
cardiogênico após ingestão substancial, geralmente em associação com
complicações neurológicas severas, o que pode contribuir para um desenlace fatal.

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- Hemotoxicidade: foi relatado leucocitose em alguns casos de intoxicação aguda


com piretróides.
Intoxicação crônica:
Estudos em animais com exposição crônica a Cipermetrina mostram efeitos
neurológicos e alterações no fígado, rins, pulmões, adrenais e pele. É considerado
possível carcinogênico em humanos com base em estudos em animais.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais
de experimentação tratados com a formulação à base de Cipermetrina.
Exposição oral: os animais foram tratados com doses variando de 814 à 1628
mg/kg peso corpóreo da substância-teste, foram observados mortalidade. Não
foram observados sinais de intoxicação e não houve alteração macroscópica.
Exposição inalatória: Os animais foram expostos por via inalatória à
concentração de 5,68 mg/L e após o período de exposição de 4 horas, os animais
foram observados por 14 dias e ao final desse período, não foi observada
mortalidade nos animais testados.
Exposição dérmica: os animais expostos a dose de 12000 mg/kg peso corpóreo
da substância-teste não apresentaram sinais de intoxicação durante e após a
exposição, com exceção de um animal que morreu no sétimo dia.
No estudo de Irritação/Corrosão Cutânea, os animais expostos ao produto
apresentaram eritema e edema. As irritações foram revertidas totalmente no 12º
dia após exposição.
Exposição ocular: os animais testados apresentaram opacidade da córnea,
pannus, irite e inflamação das mucosas oculares (hiperemia, quemose e secreção)
com reversão total aos 14 dias após exposição.
Efeitos crônicos: os estudos de mutações genéticas e cromossômicas não
demonstraram efeito mutagênico relacionado ao produto.
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro clínico
compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate
Diagnóstico
o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
laboratorial.
ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.
Não administre ou introduza leite, nata ou outras substâncias contendo gordura
animal ou vegetal, pois estas favorecem a absorção de substâncias lipofílicas, tais
como piretróides.
Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea, frequência
cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabeleça via
endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória repentina,
convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão
severa (evitar adrenalina pelo risco de fibrilação). Avalie o estado de consciência
do paciente.
Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser necessárias,
Tratamento especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
neurológico. Administre oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa, pode ser necessária ventilação
pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa da pele
(incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
A vitamina E tópica (acetato de tocoferol) tem mostrado reduzir a irritação da pele
se aplicada logo após a exposição. Os sintomas geralmente cessam dentro de 24
h, sem tratamento específico.
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Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente considerar
a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma quantidade
potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão
(geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de consciência e proteger vias

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aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico


(paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
- A administração de atropina pode ser útil se o excesso de salivação for
preocupante (0,6 - 1,2 mg para adultos e 0,02 mg/kg para crianças), mas deve-se
tomar cuidado para evitar administração em excesso.
- Deve ser instituída ventilação mecânica se ocorrer edema pulmonar não-
cardiogênico.
Convulsões transitórias isoladas não requerem tratamento, mas deve ser
administrado diazepam se os transtornos forem prolongados ou recorrerem
freqüentemente. Raramente pode ser necessário administrar fenitoína intravenosa.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a necessidade
de administração de carvão ativado. Se necessário, administrar uma suspensão de
carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual -
adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg
(menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de
perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de
consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água ou solução
salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30 minutos. Assegure que
não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a água da lavagem contamine o
outro olho. Pode-se utilizar colírio anestésico no início da descontaminação ocular.
Realizar avaliação oftalmológica de urgência. Se irritação, dor, inchaço,
lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para
tratamento específico.
Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e forneça
adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos possuem solventes
derivados de petróleo, e outras substâncias como surfactantes, agravando a
irritação de mucosas e os efeitos da intoxicação, podendo causar pneumonite,
pneumonia química, edema pulmonar, bronquite, alergias, asma ou dificuldades
respiratórias. Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores, antagonistas H1
(anti-histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação, conforme necessário.
Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta, não
negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água abundante e sabão por cerca
de 20 a 30 minutos para remover resíduos de agrotóxicos na pele e cabelo. Podem
ocorrer queimaduras químicas com a exposição ao sol. Tratamento dos sintomas
deve ser de acordo com as manifestações clínicas.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico completo e
neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), gases arteriais,
eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática. Corrigir distúrbios
hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de imagem ECG, endoscopias
conforme necessidade. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e
proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
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O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental


impermeáveis.
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto e
utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar
o procedimento.

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A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de


pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das
Contraindicação vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; e
em casos de pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e
ingestão de quantidade não significativa.
Efeitos das
Não são conhecidos.
interações químicas
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT–
ANVISA/MS.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
ATENÇÃO Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as doenças e agravos
de notificação compulsória.
Centro de Controle de Intoxicações - Londrina - PR (43) 3371-2244.
Telefone de Emergência da empresa: (43) 3274-8585.
Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br

Mecanismo de ação, absorção e excreção para animais de laboratório:


“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: 1400 mg/kg p.c. para ratos machos.
DL50 dérmica em ratos: > 12000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não determinado devido as condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: os animais apresentaram eritema de fraco a severo e
edema muito fraco, com reversão total das irritações no 12º dia após a exposição. O produto é
moderadamente irritante à pele.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: os animais apresentaram opacidade de córnea, irite e
inflamação das mucosas oculares (hiperemia, quemose e secreção). Todos os sinais de irritação
reverteram totalmente na avaliação do 14º dia. O produto provoca irritação ocular grave.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto é não sensibilizante.
Sensibilização respiratória em ratos: Não disponível
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico
Efeitos crônicos:
O sistema nervoso foi o principal alvo da toxicidade da cipermetrina após exposição aguda e
crônica. Em animais de experimentação, os efeitos neurotóxicos consistem em tremores, redução
da atividade motora, alterações nas observações funcionais (FOB) e convulsões. A cipermetrina
não apresentou evidências de carcinogenicidade em estudos em ratos e camundongos pela via
oral. Com base nos resultados dos estudos conduzidos in vitro e in vivo, a cipermetrina não é
considerada genotóxica. A substância não apresentou efeitos tóxicos para reprodução em ratos
nem apresentou potencial teratogênico em ratos e coelhos.

3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

3.1 PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO


AO MEIO AMBIENTE:
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- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

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- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (Microcrustáceos e Peixes).


- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d´água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento
público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas,
agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
atividades aeroagrícolas.

3.2 INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E


PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3.3 INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:


- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NORTOX S/A - telefone de
Emergência: (43) 3274-8585.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC,
óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:

• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não
deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo
para a sua devolução e destinação final.

• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.
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• Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,


contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2, PÓ
QUÍMICO, ETC., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
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3.4 PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E


DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL


- LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):


- Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

• Lavagem sob Pressão:


Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes
procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes


procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA


Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
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- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.

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Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RIGIDA NÃO LAVÁVEL


- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA


O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo
usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

AS EMBALAGENS VAZIAS NÃO PODEM SER TRANSPORTADAS JUNTO COM ALIMENTOS,


BEBIDAS, MEDICAMENTOS, RAÇÕES, ANIMAIS E PESSOAS.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)


- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA


O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
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- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA


É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

-TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
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- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS


A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM


VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA


EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias, sacarias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.

- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO


Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.

A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:


O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou
outros materiais.

4. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO


FEDERAL OU MUNICIPAL.
Restrição de uso temporário no estado do Paraná para Anthonomus grandis no algodão,
Diabrotica speciosa em feijão e Helicoverpa zea em tomate.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas. 

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