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CONGREGAÇÃO

CRISTÃ
NO BRASIL

Saxofone Erudito
Instruções Preliminares
Congregação Cristã no Brasil
Setor 11 – 2016
Dúvidas e sugestões: orquestra.setor11@yahoo.com.br
Esta obra é gratuita e de uso exclusivo da Congregação Cristã no Brasil e o comércio de qualquer parte ou
todo não está autorizado, seja virtual ou impresso.
INTRODUÇÃO

As instruções abaixo consistem em apoiar a inicialização do estudo de saxofones em nossas


orquestras de uma maneira prática e didática.
Nesta orientação será visto desde cuidados iniciais com o Instrumento, passando pela
formação da embocadura até a execução erudita e sacra de hinos pelo candidato.
É muito importante que os alunos acompanhem a didática dos instrutores para alcançar
uma sonoridade superior que ajudará o canto da irmandade nos cultos a Deus trazendo
comunhão e serenidade.

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Índice
Introdução ............................................................................................ 02
História ................................................................................................. 04
Referências ........................................................................................... 05
Conhecendo o Saxofone ...................................................................... 06
Conservando o Saxofone ..................................................................... 07
Montando o Saxofone.......................................................................... 08
Palhetas ................................................................................................ 14
Boquilha ............................................................................................... 17
Boquilha no Tudel ................................................................................ 19
Embocadura ......................................................................................... 20
Digitação............................................................................................... 22
Posição das mãos ................................................................................. 23
Correias ................................................................................................ 25
Ar quente.............................................................................................. 26
Exercícios de notas longas ................................................................... 27
Exercícios com escalas maiores e terças (“Playbacks”) ...................... 29
Afinação................................................................................................ 34
Articulação ........................................................................................... 35
Pentagramas ........................................................................................ 36
Anotações............................................................................................. 38

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Introdução ao Estudo de Saxofone
Saxofone Erudito

O saxofone é um instrumento de sopro e, embora seja um instrumento metálico ele é da


família das madeiras pelo seu timbre.
Esse material de apoio trata o assunto como “Ensino de Saxofone Erudito” pois é a melhor definição da
forma como devem ser executados os hinos na Congregação Cristã no Brasil, cuja interpretação exige do
músico um cuidado extremo e técnicas apuradas trazendo comunhão à irmandade.
Como todo instrumento da nossa orquestra, o saxofone tem a função de apoiar o cântico e para tanto todos
os instrumentos devem soar como um único bloco sonoro, de forma sacra, que é representado por um som
amadeirado e escuro.

História do Saxofone

O Saxofone foi inventado em 1840 pelo Belga Adolphe Sax em Bruxelas, o qual viveu na França no século
XIX, e o grande objetivo na criação do instrumento era a busca da sonoridade próxima às cordas (mais forte
e de fácil execução), para tocar em bandas sinfônicas e orquestras sinfônicas.
O Grande Conservatório de Paris mantém até os dias de hoje a tradição do ensino do saxofone como
instrumento de música de Concerto (“Escola Francesa”).
Logo após a Segunda Guerra Mundial o instrumento ganhou visibilidade nos Estados Unidos da América,
porém de forma improvisada devido à falta de acesso a estudos eruditos já que o instrumento traz certa
facilidade de execução e, portanto, sem uma abordagem adequada conforme a Cultura Francesa (berço do
Saxofone) dessa maneira surgiu os primeiros sons do Jazz pois tinha uma sonoridade popular utilizando o
saxofone como um dos principais instrumentos.
Com isso ganhou ainda mais escala devido ao interesse de gravadoras e passou a ser distribuído em todos
os continentes.

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Referências

Como o saxofone se popularizou no Brasil através de influência americana mais especificamente o Estilo
Jazz, existe um conflito de estilos pois a correta referência deve ser o Estilo Erudito (escola mãe Francesa)
que é o propósito da nossa orquestra.
Abaixo temos alguns exemplos de obras orquestrais e de hinos com saxofone e também quartetos que
exemplificam nosso propósito.

Obras Orquestrais:

Saxofone Soprano:
https://www.youtube.com/watch?v=T_Ao4Rd_YD0&feature=youtu.be................................

Saxofone Alto:
https://youtu.be/XGL7cs8mf0A...................................................................

Saxofone Tenor:
https://www.youtube.com/watch?v=EpF3jaatlxk.....................................................................

Saxofone Barítono (download):


https://1drv.ms/u/s!ApkDCEftkCZrhVtFyb4BvAE7HlVt .............................

Quarteto de Saxofone:
https://www.youtube.com/watch?v=BIHuhIB_Whw................................................................

Hinos (download):
https://1drv.ms/f/s!ApkDCEftkCZrhWzRm48QCAT1pFPu ..........................

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Conhecendo o Saxofone

O saxofone tem uma família de 8 membros a saber contrabaixo, baixo, barítono, tenor, melody (que é um
tenor em C), alto, soprano e sopranino, estes instrumentos comportam-se como uma verdadeira família,
tendo qualidades e defeitos, que se podem considerar como hereditários, guardando cada um o seu próprio
caráter e personalidade. Um é ligeiro, o outro é sombrio, um é caprichoso e outro é profundo. Hoje em dia
são fabricados em série seis destes oito saxofones, e mesmo assim em quantidades muito desiguais.
Considerados para as orquestras da Congregação Cristã no Brasil são os Sax Soprano, Alto, Tenor e Barítono:

O saxofone é composto de: boquilha (com palheta e braçadeira), tudel e corpo (campana com a curva soldada).

Da esquerda para a direita: Corpo, Tudel, Palheta, Boquilha, Braçadeira e Capa para boquilhas
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Conservando o Saxofone

Mais importante do que ter um instrumento de boa marca, é que o seu estado esteja bom. Portanto,
entregue seu saxofone sempre que for preciso aos cuidados de um técnico profissional e responsável para
realizar a sua manutenção, também chamado de “Luthier” (fala-se Lutiê). Ele só trabalha com isso e tem
ferramentas e acessórios apropriados para a realização de tais serviços. Desconfie se seu instrumento
estiver apresentando muita resistência ou grande dificuldade na emissão de algumas notas; pode ser que
o problema seja de regulagem mecânica e não de execução.

Como proceder:
1. Leve seu instrumento a cada 2 anos (no máximo) para uma revisão geral;
2. Limpe seu instrumento por fora toda vez que tocá-lo;
3. Após tocá-lo, com uma flanela macia seque-o por dentro com um pano amarrado a um barbante
numa ponta e um pequeno peso revestido na outra;
4. Seque as sapatilhas com um papel ou pano;
5. Deixe o instrumento respirar no estojo ou fora dele em lugar arejado;
6. Sempre desmontar o Tudel, Boquilha e Palheta e guardar separadamente cada peça.

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O que evitar ou não fazer:
1. Evite usar “Pad Saver” também chamado de “escovão” (esse acessório conserva a umidade e
permite a oxidação dentro do corpo do saxofone e dos reverberadores (presos às sapatilhas);
2. Evite Talcos na sapatilha pois contamina o instrumento;
3. Não lave o instrumento devido ao alto risco de oxidação;
4. Não passe álcool no corpo do instrumento podendo descascar, manchar ou desgastar elementos;
5. Não deixe o instrumento no Sol porque isso causa distorção no metal e resseca suas partes;
6. Não deixe o instrumento muito tempo na porta mala do veículo pois o calor e umidade causam
prejuízos em todo o instrumento.

Montando o Saxofone

Montagem do Tudel:

Da esquerda para a direita: Vaselina especial (Greese), Tudel, Boquilha, Braçadeira, Palhetas em porta palhetas,
Cobre boquilha (ou protetor, capa, etc.)

1. Lubrifique a cortiça do Tudel e encaixe a boquilha na mesma:

2. Posicione a braçadeira na boquilha (antes da palheta para evitar quebra da mesma) deixando-a frouxa:

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3. Umedeça a palheta preferencialmente com água nos dois lados para evitar empenamento e retire o
excesso de umidade:

4. Empurre a braçadeira com o dedo indicador para fora abrindo espaço para encaixe da palheta:

5. Alinhe a palheta com as laterais e a ponta da boquilha:

6. Certifique-se que a braçadeira está alinhada com o ressalto da boquilha e fixe-a apertando o fixador:

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7. Proteja a integridade da palheta e boquilha com a capa protetora (observe com cuidado o ângulo de
colocação conforme foto):

8. Solte a abertura de encaixe do tudel e encaixe-o:

9. Faça o alinhamento do tudel conforme foto e fixe-o:

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10. Carregue o seu instrumento pela campana e corpo, para não prejudicar as chaves:

11. Coloque a correia preferencialmente sob o terno e encaixe no instrumento:

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12. A postura deve ser criteriosa ao tocar, e manter a coluna reta garante um maior conforto, facilita a
execução e respiração:

13. Evite os erros de alinhamento e postura seguintes:

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14. Conservar a palheta lavando-a em água corrente todas as vezes que tocar (ao chegar em casa) com dedos
deslizando de dentro para fora:

15. Secando a palheta com papel higiênico de boa qualidade apenas pressionando:

16. Conservar a boquilha lavando-a uma vez ao mês em água corrente e secando-a externamente com tecido
macio:

17. Secar a boquilha internamente com um papel higiênico:

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Palhetas

As palhetas utilizadas em instrumentos de sopro são feitas de fibras sintéticas ou Cana do reino que vibram
com a passagem do ar para produzir o som do instrumento.
Palhetas são usadas em grande parte dos instrumentos de sopro da família das madeiras (menos as flautas) e
nos instrumentos de palheta livre que é o caso dos Saxofones (outra família são as palhetas batentes usadas
em Oboé, Fagote e Gaita de fole).
A partir da Cana ou bambu, são feitos cortes técnicos até se obter a palheta propriamente dita conforme foto
ilustrativa a seguir:

Tipos de palhetas:
Cana (madeira, bambu);
Sintéticas (plástico, fibras sintéticas de origens diversas).

Variações de palhetas
1. As palhetas têm diferentes dimensões conforme o instrumento, no caso de saxofones também diferem, ou
seja, as palhetas de sax soprano, sax alto, sax tenor e sax Barítono são diferentes conforme foto a seguir:

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2. Existem diferentes numerações para determinar o nível de dureza de uma palheta, mas esta numeração não
é padronizada, varia de fabricante para fabricante. Quanto mais dura é a palheta, maior é o esforço para a
emissão da nota, contudo menor é o esforço para manter o controle da afinação.

Gráfico de comparação de palhetas

Nomenclatura das Partes das palhetas:

Tip = Ponta
Rail = Calha
Heart = Coração
Shoulder = Ombro
Heel = Pé
Spine = Espinha
Bark = Casca
File Mark = Marca limite
Vamp = Area de exploração

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Rodízio de palhetas:
Rodízio de palhetas é o mesmo que manter um jogo de palhetas em uso, ou seja, usar mais do que uma palheta
durante determinado tempo.

Razões para fazer o rodízio:

1. Evita a memória muscular, ou seja, a embocadura tende a se acostumar com a variação de resistência da
palheta, prejudicando muito o momento da troca que ocorrerá ou por desgaste ou por acidente e torna-se
difícil para a musculatura aceitar essa nova palheta que está com menor elasticidade, maior dureza, menos
hidratada etc.;
2. Melhora e acelera a adaptação muscular da embocadura para diferentes palhetas, inclusive para o
momento de troca;
3. Aumenta a vida útil da palheta pois a mesma “descansa” mais entre os momentos que será usada;
4. Possibilita ao musico encontrar palhetas que se adaptam melhor a diversos tipos de sons como sons
escuros, sons projetados, melhor resposta de agudos ou graves, e assim por diante.
5. Mantém a integridade das palhetas pois ficam acondicionadas de forma uniforme e segura.

Como fazer o rodízio:

Para fazer esse rodízio é necessário um “case” ou caixinha onde se acomodam normalmente 4 palhetas o que é
suficiente para uso da forma que o músico preferir (de acordo com a projeção de som, por dia de uso da semana,
conforme a umidade do ar, etc.).

Adquirir um “Case” ou caixa de palhetas Numerar cada palheta

Anotar a data de início de uso na palheta

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Boquilha

Boquilha é a peça de suporte básico para emissão de som da vibração da palheta do Saxofone, e são
fabricadas de acordo a cada modelo de sax, ou seja, desde o sax alto até o sax barítono cada um tem seu
modelo podendo ser adquirido conforme as condições de cada musico e sua intenção, não
necessariamente usando a que veio com o seu instrumento.
Ao adquirir uma boquilha é aconselhável revestir a parte superior com um adesivo protetor de boquilha,
que podem ser plásticas, silicone ou borracha, as quais devem ter boa capacidade de adesivação para não
descolar na boca.

Para fixar siga os procedimentos a seguir:

Limpe bem a superfície a aplicar Após retirar o liner protetor alinhe o adesivo

Cole Pronto!!!!

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Exercícios com boquilha

Com esse exercício buscamos o controle da afinação e início de formação da embocadura.


Emitir sons:
1. Região mais aguda;
2. Região mais grave;
Fazer notas longas com essas 02 afinações (Não importa a nota, desde que consiga manter as notas
em 02 afinações diferentes com a boquilha ou seja duas regiões).

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Boquilha no Tudel

Com esse exercício intensificamos uma embocadura mais relaxada e com uma afinação mais correta.
Vale pensar aqui em um som real, contínuo e, portanto, sem interrupção, fazendo analogia com uma
mangueira aberta onde a agua cai de forma homogênea e consistente.

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Embocadura

Formatando a embocadura:
Para uma boa embocadura temos que pensar que nosso instrumento é a extensão do nosso corpo, com
isso nosso corpo e toda a musculatura devem estar relaxados.

1- Os dentes superiores se fixam sobre a boquilha.


2- Os lábios e a musculatura facial envolvem a boquilha por todos os lados.
3- O lábio inferior fica em contato com a palheta.

Mantenha a postura de seu corpo correta e ajuste a altura do instrumento pela correia até o ponto ideal:

Encaixe os dentes na parte superior da boquilha e os lábios inferiores conforme sugestão da foto:

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Evitar formas erradas ilustradas a seguir:

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Digitação

A digitação do saxofone é a posição da mão nas chaves/teclas no instrumento, abaixo temos o exemplo
da digitação utilizando todas as notas de uma escala cromática. (Aplicativos são muito úteis para auxiliar
no aprendizado).

Segue Link de aplicativo para auxiliar na digitação do Saxofone (programa executável) para PC:
https://1drv.ms/u/s!AgUmYCkGgthnlxqcjktWNzibT8LE

App “Sax fingering” para IPhone


https://itunes.apple.com/br/app/sax-fingering/id879469980?mt=8

App “Saxophone fingering” para Android


https://play.google.com/store/apps/details?id=appinventor.ai_Suhadisapari.Saxophone

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Posição das mãos

As mãos com os dedos nas chaves devem estar em posição de “C” conforme as imagens seguintes:

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Evitar os seguintes posicionamentos em forma de “V” errados conforme seguem:

Evitar dedos afastados errados conforme seguem:

Ou ainda evitar outras maneiras desconfortáveis e erradas conforme seguem:

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Correias

São diversos os tipos de correias, e seguem alguns exemplos:

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Ar Quente

Como temos variações climáticas a todo tempo o instrumento sofre modificações causando dificuldades
para emissão do som e prejudicando a afinação.
Com o exercício de ar quente, ocorre o aquecimento por toda extensão do corpo do saxofone, deixando o
instrumento em uma temperatura mais adequada para as primeiras práticas.
Aquecendo dessa forma, ocorre facilidade na emissão do som e afinação auxiliando no exercício de
respiração.
Para praticar esse exercício feche todas as chaves como se fosse soar a nota “SI Bemol” da primeira oitava,
deixe apenas o ar correr por dentro do instrumento, mas sem emitir som.
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Exercícios de notas longas

Nota Longa é um dos principais exercícios para buscar uma boa embocadura, conquistando um som firme,
limpo e principalmente afinado.
Boa parte do tempo de estudo deve ser orientado para esse tipo de exercício.

Vantagens e benefícios com esse exercício:

1. Estabilidade da coluna do fluxo de ar e também a velocidade do ar;


2. Fortalecimento dos músculos que compõem a embocadura;
3. A somatória dos itens acima resulta em uma melhora significativa, favorecendo o controle sobre a
afinação.

Como praticar esse exercício?

1. Tocar com som firme e contínuo, sem interrupção;


2. Atenção à embocadura (deve estar relaxada com a mesma embocadura para todas as notas);
3. Buscar manter a afinação;
4. Treinar respirações nos tempos certos;
5. Procurar auxilio de metrônomo para praticar as dinâmicas.

Todos os exercícios aqui propostos devem ser estudados com velocidade a 60 bpm e em forma de compasso
quaternária.

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Exercícios com Escalas Maiores e Terças com “Playbacks”:

O objetivo desse estudo e praticar ainda mais a embocadura, agilidade na digitação e acordes iniciais.
Temos abaixo alguns exemplos com playbacks para acompanhar os estudos:

Link para download dos “Playbacks” (Sons de referência):

https://1drv.ms/f/s!ApkDCEftkCZrhVR_HRCsp_wTBnkU

1. “Afinação Lá”;

2. “Escala Cromática”:

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3. “Escala em Dó Maior”;

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4. “Estudo melódico em Dó Maior”:

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5. “Estudo Melódico em Dó Maior em Terças”:

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Afinação

Afinação é uma das principais regras para tocar em conjunto, cada instrumento tem um tipo de afinação,
e varia de acordo com o clima.
O importante é conseguir identificar o som e compará-lo com a nota referência.
A afinação pode ser realizada de forma auditiva ou de forma visual:
1. Auditiva: É a forma natural de realizar uma afinação onde se deve ouvir um som de referência e
compará-lo com um som emitido pelo Saxofone o qual pode ser ajustado (movimentando a
boquilha conforme foto ilustrativa) para que sua emissão se aproxime da altura da referência;

2. Visual: É uma forma artificial de realizar a afinação onde se vê uma imagem do som emitido por
um instrumento junto a uma imagem referência, de forma que ao ajustar o instrumento a imagem
também se aproxima da referência (No exemplo abaixo a faixa verde do centro indica a faixa de
som de afinação ou referência e a linha variável indica o som “ouvido” pelo aplicativo);

Linha de som “ouvido” pelo Linha de som “ouvido” pelo


aplicativo sobre faixa central aplicativo à esquerda da faixa
indicando afinação do central indicando afinação do
instrumento aceitável! instrumento abaixo do aceitável!

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O músico deve saber afinar o instrumento de forma natural (1- Auditiva), ou seja, ouvindo a referência e
ajustando o instrumento para se aproximar ao som da referência...segue sugestões para praticar a afinação:

1. Escute a nota referência sendo emitida;


2. Toque a mesma nota com tranquilidade, sem forçar o instrumento;
3. Note se o som está igual ou oscilando com relação à nota referência;
4. Se o som oscilar, perceba:
a. Se a diferença diminuir a medida que você aumenta a pressão dos lábios, então sua afinação
está “baixa”, então é aconselhável inserir mais a boquilha no Tudel deixando o som mais
agudo;
b. Se as oscilações diminuírem a medida que você relaxa a pressão dos lábios, sua afinação está
alta, então o aconselhável retirar um pouco a boquilha do Tudel deixando o som mais grave.
5. Os afinadores eletrônicos ou aplicativos são excelentes ferramentas para corrigir a afinação de
forma visual, mas é desejável que o músico desenvolva o potencial de audição considerando essas
ferramentas como auxiliares no desenvolvimento de sua própria técnica auditiva ao invés de se
basear somente nesses métodos visuais.

Articulação

Articulação é a programação articulada do som, para isso é necessário ter um grande controle na língua
para:
1. Pronunciar as notas com clareza e definição;
2. Alcançar velocidade na pronúncia.

Resultados:
1. Precisão, agilidade e leveza na emissão do som;
2. Iniciar e finalizar a nota com qualidade sonora;
3. Articular as notas sem mudar a forma de tocar;
4. Melhor fraseado no texto musical.

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