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Método de
Pistão. Trombone e Bombardino
NA CLAVE DE SOL
N 2 Cat.: 46-M
© Copyright 1941 by Irmãos Vitale S.A. Ind. e Com. - São Paulo - Brasil
Todos os direitos autorais reservados para todos os países. All rights reserved
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Russo, Amadeu
Método de pistão, trombone e bombardino na clave de sol /
Amadeu Russo. -- São Paulo : Irmãos Vitale.
ISBN: 85-85188-41-3
ISBN: 978-85-85188-41 -2
97-1022____________________________________________CDD-788.9193
Indices para catálogo sistemático:
1. Instrumentos de sopro de m etal: Métodos : Música 788.9193
2. Métodos : Instrumentos de sopro de m etal: Música 788.9193
PRIMEIRA PARTE
DO INSTRUMENTO
O Pistão é formado por um tubo de metal curvado sobre si mesmo. Dois terços do tubo
conservam o mesmo calibre, alargando-se daí para diante, até formar na extremidade uma espécie
de sino, chamado pavilhão, parte indispensável do instrumento.
Compõe-se também de três Pistões ou Cilindros que nós chamaremos chaves, por meio das
quais obtem-se todos os sons possíveis ao instrumento.
A cada uma das três chaves corresponde uma bomba, vulgarmente chamada volta, que serve
para a entoação.
Além destas três bombas, há ainda outra maior denominada bomba geral, que serve para elevar
ou abaixar a tonalidade do instrumento.
O bocal coloca-se no centro da boca, apoiado mais no lábio superior e menos no inferior.
Para em itir o som, o aluno depois de colocar o bocal na posição indicada e com os lábios
estendidos deve introduzir a língua entre os lábios retirando-a com presteza, tem que articular a sílaba
(tu), chamando-se a isto: golpe de língua.
A respiração pratica-se abrindo um pouco as extremidades dos lábios, sem mover o bocal da
posição em que se acha.
Para se obterem sons graves, deve-se abrir um pouco os lábios exercendo pouca pressão
do bocal sobre eles. Exercendo-se maior pressão do bocal contra o lábio superior e unindo os lábios
um ao outro, obtem-se os sons agudos.
DA POSIÇÃO -3
O instrumento segura-se fortemente com a mão esquerda, de modo a deixar a mão direita plena
liberdade para abaixar rapidamente as chaves.
A primeira chave é a que se acha mais próxima do bocal, seguindo-lhe a segunda e a terceira.
Os dedos correspondentes a cada chave são: o indicador ou índice, à primeira chave; o médio,
à segunda e o anular, à terceira.
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EXERCÍCIOS so bre os so n s n a t u r a is
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Desde que o aluno consiga tocar com facilidade os primeiros dez exercícios, poderá continuar a estudar
os exercícios seguintes, neles encontrando mais duas notas.
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(1) O aluno repetirá o exercício enquanto o som não sair claro e limpo
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ESCALA DIATÓNICA
Os algarismos colocados sobre as notas, ¡ndicam as chaves correspondentes.
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(1) O professor explicará ao aluno que as posições duplas e triplas, como sejam: 1.“ e 3 / e 1.\ 2 / e 3.* chaves, são de entoação defei
tuosa, isto é, são de entoação mais alta, sendo necessário afrouxar um pouco os lábios afim de corrigir o defeito. Vê-se daí que
tanto na escala diatónica como nos exercícios seguintes, somente as notas Ré e Sol 1.“ e 3.a chaves, são as que se acham entre
as defeituosas.
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Os exercícios estudados até aqui, são todos baseados sobre a tonalidade de Dó maior.
A seguir damos a escala cromática, na qual, o aluno aprenderá todas as posições ou dedilhado do ins
trumento.
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ESCALA CROMÁTICA
Os algarismos colocados abaixo das notas, indicam as posições ou dedilhado de recurso.
As posições de recurso servem somente para facilitar a execução de determinadas combinações de
notas de pouco valor, em movimentos rápidos.
Para a execução de notas longas, as posições de recurso não se usam, porque são de entoação falsa,
isto é, entoação mais alta e, portanto, desafinadas.
Tornando-se necessário o uso das posições de recurso, o aluno terá o cuidado de afrouxar os lábios,
corrigindo assim, em parte, a entoação defeituosa desses sons.
Acham-se incluídos entre os sons defeituosos, todos aqueles sons produzidos pelas posições naturais,
duplas e triplas, isto é, todos os sons emitidos com a 1.a e 3.a e 1.% 2.a e 3.a chaves.
Os algarismos colocados acima das notas, indicam a posição real de cada som.
Escala cromática
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Escal a cromática
sem posições ou dedilhado
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LIGAÇÃO ou "LEGATURA
Para se obterem as notas ligadas, é preciso dar o golpe de língua somente na primeira nota, susten
tando as outras por meio do sopro emitido.
É necessário notar, porém, que quando o movimento das notas é ascendente, o sopro deve sair com
mais pressão, apertando-se, para isso, os lábios; quando o movimento é descendente afrouxam-se gradualmente
os lábios.
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(1) Na segunda parte, damos amplo desenvolvimento à ligação, por meio de muitos outros estudos.
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20
Damos a seguir dez pequenos estudos melódicos em diferentes tonalidades, precedidos pelas escalas
correspondentes.
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Escala e estudo em FA maior
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Escala e estudo em Ml menor
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Escala e estudo em RE maior
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TEMPO DE MARCHA
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6- POSIÇÃO
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7* POSIÇÃO
1-, 2 ; e 3 ; CHAVES
Sendo o Pistão um instrumento transpositor, as notas escritas não correspondem aos sons reais. Por
isso o Pistão é cenominado Pistão em Sit>.
EXEMPLO
SONS ESCRITOS
SONS REAIS
Pelo exemplo exposto, conclue-se que, quando o Pistão executa uma nota qualquer, o som emitido
corresponde um tom abaixo ao que se acha escrito. A nota Dó corresponde a Sit> ; a nota Ré a Dó e assim
sucessivamente.
Segunda P a r t e
EXERCÍCIOS SOBRE A LIGAÇAO
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DA TECNICA
A técnica do instrumento consiste em se executar qualquer trecho de música com facilidade e perfeição.
Com o estudo das escalas, o aluno, além de se tornar senhor de seu instrumento, conseguirá uma téc
nica perfeita capaz de vencer qualquer dificuldade que se lhe possa deparar.
Recomenda-se-lhe, portanto, que o primeiro exercício a ser estudado diariamente, antes de qualquer ou
tro, é o estudo das escalas, as quais devem ser estudadas primeiro lentamente para depois começar a apres
sar o movimento pouco a pouco, até o possível.
Damos a seguir a escala diatónica em oito diferentes ritmos e articulações.
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Escala diatónica em D O maior
15 MODO
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7° MODO
8 o MODO
DA EXPRESSÃO
A expressão na música consiste em dar-lhe graça, jovialidade e vida.
A expressão é o colorido sem o qual a música perderia todo o interesse etornar-se-ia insípida emonótona.
Os principais coloridos são: o crescendo ou cresc. que se representa também pelo sinal - * = m n ^ e que
serve para aumentar o som; o diminuindo ou dim. representado também pelo sinal , serve para diminuir
o som; o s/orzando ou s / o u ^ p ^ q u e serve para reforçar o som: o V indica execução branda; PP indica execução
suave; f exige execução vigorosa; f f indica execução forte e mais vigorosa.
Além dos sinais expressivos, acima citados, há muitos outros que a prática ensinará.
Para emitir-se um som piano e crescendo ou P e cresc., é necessário atacar o som com um suave golpe
de língua e aumentá-lo gradualmente até o / o r t e .
O som / o r t e e diminuindo ou f e dim., obtem-se atacando a nota com um golpe de língua seco e forte
e diminuindo gradualmente o som até o piano ou P .
(1) Os oito diferentes modos de escalas, acima expostos, servirão de modelo para todas as escalas que se encontram no decorrer
desta segunda parte. Aconselhamos para isso ao aluno decorar os diferentes ritmos e as diversas maneiras de articulação, afim
de serem empregados, com facilidade, nas demais escalas.
46-M
31
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Estudo m elódico em D O maior
LARGHETTO (J =72)
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Estudo em D Ó maior
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ORNAMENTOS
Chama-se ornamento todas aquelas notas auxiliares que servem para embelezar a música. Os principais
ornamentos são: a Appoggiatura, o Mordente, o Gruppetto e o Trinado.
A p p o g g ia tu ra
Appoggiatura é uma pequena nota auxiliar que precede uma nota real e que se encontra tanto acima
como abaixo da nota.
A appoggiatura breve representa-se por uma pequena colcheia cortada por uma barra transversal ( ).
EXEMPLO
Modo de escrever
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Execução
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EXEMPLO
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Execução
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34
Mordente
EXEMPLO
Modo de
A execução rápida de duas notas de grau escrever
conjunto chama-se mordente.
O mordente é superior quando representa
Execução
do pelo sinal ( ) e inferior quando indicado
pelo sinal ( ** }.
EXEMPLO
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Para alterar a nota de passagem do morden
Modo de
te, coloca-se a alteração acima do sinal ( ) escrever
para a alteração superior e abaixo para a alte
ração inferior ( ).
Execucão
46-M
35
LARGHETTO ( J -84)
cresc.
*
Escala em LA menor
(1) Recomendamos ao aluno não deixar de observar o que dissemos no capítulo «Da técnica», sobre as escalas, isto é, que todas
as escalas encontradas no decorrer desta segunda parte, devem ser estudadas nos oito diferentes modos rítmicos e de articulação.
46-M
36
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Estudo em LA menor
MODERATO (J.-92)
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Escala em Ml menor
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Estudo em Ml menor
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Estudo em FA maior
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Estudo m elódico em RE menor
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Estudo em RE menor
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Escala em D O menor
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57
Estudo em D O menor
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Escala em Ml maior
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Estudo em Ml rnaior
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Escala em LAí? maior
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Escala em FÁ menor
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Estudo em FA menor
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68
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69
Escala em D C ^ maior
g e (7
46-M
A transposição consiste em ler ou escrever um trecho de música numa tonalidade diferente daquela em
que está escrita.
A transposição pode ser de 2.‘ , 3.’ , 4.“, 5.a etc., maior ou menor tanto superior como inferior.
A transposição escrita tem lugar quando o trecho a ser transportado se escreve com notasdiversas e
em outro tom.
A transposição mental consiste em mudar os nomes das mesmas notas originárias, por meio das claves.
Neste capítulo trataremos somente da transposição mental, que é a de que o aluno precisa para poder
tocar nas orquestras.
Damos a seguir um tema original transportado para diferentes tonalidades, dando ensejo ao aluno de
poder observar, que na transposição mental as notas originárias não mudam do lugar que ocupam sobre a
pauta, mas somente de nome com o auxílio da clave.
Ao iniciarmos o estudo da transposição, o aluno deve levar em consideração a tonalidade real do seu
instrumento, que é o Pistão em S i k
Quer isto dizer que a escala estudada até aqui como sendo de DÔ maior, tonalidade do instrumento, de
verá ser considerada a escala de Sit>, maior, tonalidade real, assim como todas as tonalidades que se acham
expostas no quadro seguinte, são tonalidades reais.
Tomando-se por base o Pistão em S i k damos a seguir um quadro demonstrativo de todos os transportes
usados para o Pistão.
Cada tonalidade acha-se exposta em três pautas, sendo que a primeira representa o trecho de música a
ser transportado com a indicação da tonalidade; a segunda indica os sons que o instrumento deve emitir, e,
finalmente, a terceira mostra a clave e a armadura da mesma, quesão justamente o que o executor deverá usar
TEMA ORIGINAL
PISTÃO em Z
Quando o tema estiver escrito para Pistão em LÁ, o transporte será de meio tom abaixo ou 2." menor
inferior usando-se a clave de Tenor (Dó, quarta linha) e modificando a armadura da clave de cinco sustenidos a
mais.
EXEMPLO:
SONS E S C R IT O S
PISTÃO em LÁ
Para Pistão em DÓ, o transporte será de um tom acima ou uma 2.a maior superior usando-se a clave de
Contralto (DÓ, terceira linha) e modificando a armadura da clave de dois sustenidos a mais.
EXEMPLO:
SONS E S C R IT O S
PISTÃO em DÓ
SONS C O R R E S P O N D E N T E S
C LA V E E A RM A D U RA QUE D E V E M S E R U SA D A S
fTTlWn.
1
Para Pistão em RÉ, o transporte será de dois tons acima ou uma 3.â maior superior usando-se a clave de
Baixo (FÁ, quarta linha) e modificando a armadura da clave de quatro sustenidos a mais.
EXEMPLO
SO N S E S C R IT O S
PISTÃO em RÉ £
SO N S C O R R E S P O N D E N T E S
46-M
72
Para Pistão em SOL, o transporte será de 4% tons acima ou uma 6.a maior superior, usando-se a clave
de Soprano (DÓ, primeira linha) e modificando a armadura de três sustenidos a mais.
EXEMPLO:
SONS E S C R IT O S
PISTÃO em SOL
SONS C O R R E S P O N D EN TES
C LA V E E ARM A D U RA QUE D EV EM S E R U SA D A S
Para Pistão em M ll|, o transporte será de três tons acima ou uma 4.a maior superior, usando-se a clave
de Meio-soprano (DÓ, 2.a linha) e modificando a armadura de seis sustenidos a mais.
EXEMPLO:
SO N S E S C R IT O S
PISTÃO em Mil)
Para Pistão em FÃ, o transporte será de 3 ^ tons acima ou uma 5.a maior superior, usando-se a clave
de Barítono (FÁ, 3.a linha) e modificando a armadura de um sustenido a mais.
EXEMPLO:
SONS E S C R IT O S
PISTÃO em FÁ
C LA V E E A RM A D U RA QUE D E V E M SER U SA D A S
^ 5
O professor se encarregará de escolher entre os estudos da segunda parte alguns mais fáceis, afim de
iniciar o aluno na prática da transposição com o instrumento. Antes, porém, de tudo isto, é necessário que o
aluno conheça as claves a os intervalos.
FIM da 2." PARTE
46-M
73
Terceira P a rte
D O S G O L P E S D E L Í N G U A D U P L O E T R I P L O
Os golpes de língua duplo e triplo, são usados em determinados ritmos de sons iguais e destacados
Para obter-se o golpe de língua duplo, é preciso pronunciar as sílabas: ta-ca-ta, ta-ca-ta, etc.
EXEMPLO:
ta co ta ta ca ta ta ca ta ta ca ta ca ta ca ta ca ta ca
Antes de iniciar o estudo dos golpes de língua é necessário imitar os mesmos com a voz para depois
serem estudados, facilmente, com o instrumento.
Para conseguir-se a perfeita execução dos mesmos, é necessário estudá-los primeiro lentamente para
depois começar a apressar o movimento pouco a pouco, até o possível.
1.
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ta ca ta ta ca ta símile
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46-M
74
ALLEGRO (J=132)
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tacata simile
2
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46-M
75
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M ODERATO
P e cresc
p e cresc
46-M
76
E S C A L A C R O M A T I C A
As escalas cromáticas que damos a seguir devem ser estudadas primeiramente destacadas, para depois
aplicar sucessivamente os diversos modos de articulação, tomando por modelos os exemplos abaixo transcritos.
EXEMPLO:
5 - modo 42 modo
2^-moá
12 modo 12 modo
2 * modo
32 modo
3
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46- M
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M O D ERA TO
46-M
78
" G R U P P E T T O "
0 conjunto de três ou quatro notas que se sucedem com rapidez por grau conjunto chama-se Gruppetto.
O gruppetto é representado pelo sinal ( co ) que colocado sobre uma nota indica que o gruppetto será
composto de três notas, e colocado entre duas notas, indica que será de quatro notas.
Quando o sinal começa para cima ( od ) o gruppetto será superior, isto é, começa pela nota superior
à nota real e termina pela nota inferior.
A execução será ao contrário quando o sinal começa ao contrário ( co ).
Modo de
escrever
Execução
Modo de
escrever
Execução
í>
Para alterar o som auxiliar superior coloca-se o acidente sobre o sinal ( <x> ) e colocando-o abaixo do
sinal ( ) altera o som inferior.
Exemplo:
Modo de
escrever
Execução
Outra maneira de executar o gruppetto quando acha-se colocado depois de uma nota com ponto
Modo de
escrever
Execução
L
Para a alteração simultânea, colocam-se os acidentes um em baixo e outro em cima do sinal ( cp )
t *
CO CO
Modo de ---------
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escrever
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Execução
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46-M
//
Estudo m elódico sobre o “ gruppetto
LARGO (J =63)
D-C- al FIM
46-M
80
<ys cc
I
Estudo técnico
46-M
81
46-M
82
Estud o
2.
46-M
83
A LLEG RETTO
p e r esc
46-M
Estud o
ALLEGRO ( J - 1 0 8 )
85
A LLEG RO (
simile
P c re s c . poco a poco
f e dim
p e rinforz.
mf e cresc. até ao f¡
46-M
86
...... ...il
t .... i ..... u
1
0 estudo n.° 7 deverá ser estudado primeiramente como está transcrito e depois como 0 exemplo
seguinte.
Exemplo
46-M
87
P e cresc
m
f e dim
f e dim
P e cresc
f e dim
P e cresc
e cresc.
f e dim. cresc.
46- M
88
f e dim.
f e dim
P e cresc
p
f e dim
e cresc
f e dim
m
J e dim.
46-M
89
e cresc.
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f e dim
sum
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f e dim.
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e cresc
f e dim.
P e cresc
f e dim .
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f e dim
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e cresc
j j j j j j j j j j . 1
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e cresc
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Estud o
MODERATO
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46-M
91
e cresc. simile
Estud o
A LLEG R O (J^168)
mf e
e cresc f e d/m.
46-M
92
T R I N A D O
O efeito que produzem duas notas de grau conjunto tocadas alternadamente e com rapidez chama-se
trinado.
É representado pela abreviatura ( t r ) que se coloca sobre a nota e é seguida por uma linha ondulada
( ) que indica o limite do trinado.
O trinado prepara-se e resolve-se por diversas maneiras.
A nota auxiliar do trinado será sempre uma nota superior de segunda maior ou menor.
Exemplo:
Modo de
escrever
Execução
Nos exemplos acima transcritos, expusemos as diferentes maneiras de preparar e resolver o trinado
com o valor e o número de notas determinadas. Quando, porém, o trinado se encontra sob o sinal de fermata (
o executor deve limitar-se a observar somente a preparação e a resolução do mesmo, pois que o número de
notas não pode ser determinado dependendo do valor, mais ou menos longo, da fermata. Nesse caso o trinado
deve-se começar piano e lento, aumentando-se gradualmente a velocidade e o som até o forte, praticando-se
o contrário para a resolução.
Modo de escrever Execução ^ lento
tr
Exemplo:
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46-M accel dim. e rali.
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