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AM ADEU RUSSO

Método de
Pistão. Trombone e Bombardino
NA CLAVE DE SOL

BIBLIOTECA POPULAR DE MÉTODOS


PARA I NSTRUMENTOS DE SOPRO

N 2 Cat.: 46-M

Irmãos Vitale S.A. Indústria e Comércio


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(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Russo, Amadeu
Método de pistão, trombone e bombardino na clave de sol /
Amadeu Russo. -- São Paulo : Irmãos Vitale.

“Biblioteca popular de métodos para instrumentos de sopro”.

1. Bombardino - Método 2. Pistão - Método 3. Trombone


- Método I. Título.

ISBN: 85-85188-41-3
ISBN: 978-85-85188-41 -2

97-1022____________________________________________CDD-788.9193
Indices para catálogo sistemático:
1. Instrumentos de sopro de m etal: Métodos : Música 788.9193
2. Métodos : Instrumentos de sopro de m etal: Música 788.9193
PRIMEIRA PARTE

DO INSTRUMENTO

O Pistão é formado por um tubo de metal curvado sobre si mesmo. Dois terços do tubo
conservam o mesmo calibre, alargando-se daí para diante, até formar na extremidade uma espécie
de sino, chamado pavilhão, parte indispensável do instrumento.

Compõe-se também de três Pistões ou Cilindros que nós chamaremos chaves, por meio das
quais obtem-se todos os sons possíveis ao instrumento.

A cada uma das três chaves corresponde uma bomba, vulgarmente chamada volta, que serve
para a entoação.

Além destas três bombas, há ainda outra maior denominada bomba geral, que serve para elevar
ou abaixar a tonalidade do instrumento.

DO BOCAL, DA EMBOCADURA EDO MODO DE EMITIR O SOM


O bocal deve ser de tamanho médio, porque se ele for muito grande ou muito pequeno, além
de não corresponder tecnicamente ao instrumento, dificulta a emissão do som que nunca poderá ser
homogêneo.

O bocal coloca-se no centro da boca, apoiado mais no lábio superior e menos no inferior.

Para em itir o som, o aluno depois de colocar o bocal na posição indicada e com os lábios
estendidos deve introduzir a língua entre os lábios retirando-a com presteza, tem que articular a sílaba
(tu), chamando-se a isto: golpe de língua.

Ao em itir o ar dentro do instrumento, o aluno tomará o cuidado de não fazer bochechas.

A respiração pratica-se abrindo um pouco as extremidades dos lábios, sem mover o bocal da
posição em que se acha.

Para se obterem sons graves, deve-se abrir um pouco os lábios exercendo pouca pressão
do bocal sobre eles. Exercendo-se maior pressão do bocal contra o lábio superior e unindo os lábios
um ao outro, obtem-se os sons agudos.

DA POSIÇÃO -3

O instrumento segura-se fortemente com a mão esquerda, de modo a deixar a mão direita plena
liberdade para abaixar rapidamente as chaves.

A primeira chave é a que se acha mais próxima do bocal, seguindo-lhe a segunda e a terceira.

Os dedos correspondentes a cada chave são: o indicador ou índice, à primeira chave; o médio,
à segunda e o anular, à terceira.
ESCALA D IA T Ó N IC A

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APÓIO

CANEJO

ESCALA CROMÁTICA

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EXERCÍCIOS so bre os so n s n a t u r a is
SEM O CONCURSO DAS CHAVES

Tocar forte e sustentar o valor exato de cada nota.

LENTAM ENTE
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Desde que o aluno consiga tocar com facilidade os primeiros dez exercícios, poderá continuar a estudar
os exercícios seguintes, neles encontrando mais duas notas.
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(1) O aluno repetirá o exercício enquanto o som não sair claro e limpo
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EXERCÍCIOS r ít m ic o s so bre os so n s n a t u r a is

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46-M
ESCALA DIATÓNICA
Os algarismos colocados sobre as notas, ¡ndicam as chaves correspondentes.

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(1) O professor explicará ao aluno que as posições duplas e triplas, como sejam: 1.“ e 3 / e 1.\ 2 / e 3.* chaves, são de entoação defei­
tuosa, isto é, são de entoação mais alta, sendo necessário afrouxar um pouco os lábios afim de corrigir o defeito. Vê-se daí que
tanto na escala diatónica como nos exercícios seguintes, somente as notas Ré e Sol 1.“ e 3.a chaves, são as que se acham entre
as defeituosas.

46-M
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46- M
9.

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INTERVALOS E EXERCICÍOS RELATIVOS


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EXERCÍCIOS:

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RECREAÇÃO
MODERATO
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RECREAÇÃO
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EXERCÍCIOS :

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46-M
15

RECREAÇÃO
ALLEGRETTO

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EXERCÍCIOS:

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EXERCÍCIOS:

46-M
17

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Os exercícios estudados até aqui, são todos baseados sobre a tonalidade de Dó maior.
A seguir damos a escala cromática, na qual, o aluno aprenderá todas as posições ou dedilhado do ins
trumento.

46-M
18

ESCALA CROMÁTICA
Os algarismos colocados abaixo das notas, indicam as posições ou dedilhado de recurso.
As posições de recurso servem somente para facilitar a execução de determinadas combinações de
notas de pouco valor, em movimentos rápidos.
Para a execução de notas longas, as posições de recurso não se usam, porque são de entoação falsa,
isto é, entoação mais alta e, portanto, desafinadas.
Tornando-se necessário o uso das posições de recurso, o aluno terá o cuidado de afrouxar os lábios,
corrigindo assim, em parte, a entoação defeituosa desses sons.
Acham-se incluídos entre os sons defeituosos, todos aqueles sons produzidos pelas posições naturais,
duplas e triplas, isto é, todos os sons emitidos com a 1.a e 3.a e 1.% 2.a e 3.a chaves.
Os algarismos colocados acima das notas, indicam a posição real de cada som.

Escala cromática
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Escala cromatica ascendente e descendente


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46-M
19

Escal a cromática
sem posições ou dedilhado

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LIGAÇÃO ou "LEGATURA
Para se obterem as notas ligadas, é preciso dar o golpe de língua somente na primeira nota, susten­
tando as outras por meio do sopro emitido.
É necessário notar, porém, que quando o movimento das notas é ascendente, o sopro deve sair com
mais pressão, apertando-se, para isso, os lábios; quando o movimento é descendente afrouxam-se gradualmente
os lábios.

movimento ascendente movimento descendente


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EXEMPLO:

apertar gradualmente os lábios afrouxar gradualmente os laiOrté'

C in c o pequenos estudos sobre a lig a ç ã o


Z
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(1) Na segunda parte, damos amplo desenvolvimento à ligação, por meio de muitos outros estudos.

46-M
20

Damos a seguir dez pequenos estudos melódicos em diferentes tonalidades, precedidos pelas escalas
correspondentes.

Escala e estudo em D O maior

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ANDANTINO ( J =100)
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Escala e estudo em LA menor

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46-M
Escala e estudo em FA maior

MODERATO (J=100)

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Escal a e estud o em RE menor

LARGO (J =63)

Escala e estudo em SOL maior

ANDANTE (^=112)

46-M
Escala e estudo em Ml menor

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ANDANTE (^=112)

Escal a e estud o em Sll> maior

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Escal a e estud o em SOL menor

MODERATO f J-132

46-M
Escala e estudo em RE maior

9.

TEMPO DE MARCHA

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Escala e estudo em SI menor

LARGHETTO ( J =80)

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46-M
24

Q uadro demonstrativo dos harmônicos das sete posições d o Pistão

Os sons representados por semínimas não se usam

1* POSIÇÃO
SONS NATURAIS

2' POSIÇÃO
2 1CHAVE

3' POSIÇÃO
1■ CHAVE

4* POSIÇÃO
3 ‘ou l ‘ e 2 ‘ CHAVES

5- POSIÇÃO
2-e 3- CHAVES

6- POSIÇÃO
1* e 3 f CHAVES

7* POSIÇÃO
1-, 2 ; e 3 ; CHAVES

Sendo o Pistão um instrumento transpositor, as notas escritas não correspondem aos sons reais. Por
isso o Pistão é cenominado Pistão em Sit>.
EXEMPLO

SONS ESCRITOS

SONS REAIS

Pelo exemplo exposto, conclue-se que, quando o Pistão executa uma nota qualquer, o som emitido
corresponde um tom abaixo ao que se acha escrito. A nota Dó corresponde a Sit> ; a nota Ré a Dó e assim
sucessivamente.

FIM DA 1/ PARTE 46-M


25

Segunda P a r t e
EXERCÍCIOS SOBRE A LIGAÇAO

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46-M
26

46-M
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46-M
28

DA TECNICA
A técnica do instrumento consiste em se executar qualquer trecho de música com facilidade e perfeição.
Com o estudo das escalas, o aluno, além de se tornar senhor de seu instrumento, conseguirá uma téc­
nica perfeita capaz de vencer qualquer dificuldade que se lhe possa deparar.
Recomenda-se-lhe, portanto, que o primeiro exercício a ser estudado diariamente, antes de qualquer ou­
tro, é o estudo das escalas, as quais devem ser estudadas primeiro lentamente para depois começar a apres­
sar o movimento pouco a pouco, até o possível.
Damos a seguir a escala diatónica em oito diferentes ritmos e articulações.

9
Escala diatónica em D O maior

15 MODO

22 MODO:

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3* MODO

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46-M
30

7° MODO

8 o MODO

DA EXPRESSÃO
A expressão na música consiste em dar-lhe graça, jovialidade e vida.
A expressão é o colorido sem o qual a música perderia todo o interesse etornar-se-ia insípida emonótona.
Os principais coloridos são: o crescendo ou cresc. que se representa também pelo sinal - * = m n ^ e que
serve para aumentar o som; o diminuindo ou dim. representado também pelo sinal , serve para diminuir
o som; o s/orzando ou s / o u ^ p ^ q u e serve para reforçar o som: o V indica execução branda; PP indica execução
suave; f exige execução vigorosa; f f indica execução forte e mais vigorosa.
Além dos sinais expressivos, acima citados, há muitos outros que a prática ensinará.
Para emitir-se um som piano e crescendo ou P e cresc., é necessário atacar o som com um suave golpe
de língua e aumentá-lo gradualmente até o / o r t e .
O som / o r t e e diminuindo ou f e dim., obtem-se atacando a nota com um golpe de língua seco e forte
e diminuindo gradualmente o som até o piano ou P .

(1) Os oito diferentes modos de escalas, acima expostos, servirão de modelo para todas as escalas que se encontram no decorrer
desta segunda parte. Aconselhamos para isso ao aluno decorar os diferentes ritmos e as diversas maneiras de articulação, afim
de serem empregados, com facilidade, nas demais escalas.

46-M
31

/
Estudo m elódico em D O maior
LARGHETTO (J =72)
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J .....I
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Estudo em D Ó maior

ALLEGRETTO (J =100)

f dim.

46-M
ORNAMENTOS
Chama-se ornamento todas aquelas notas auxiliares que servem para embelezar a música. Os principais
ornamentos são: a Appoggiatura, o Mordente, o Gruppetto e o Trinado.

A p p o g g ia tu ra
Appoggiatura é uma pequena nota auxiliar que precede uma nota real e que se encontra tanto acima
como abaixo da nota.
A appoggiatura breve representa-se por uma pequena colcheia cortada por uma barra transversal ( ).

EXEMPLO

Modo de escrever

F l . Æ.I-L__1
Execução

Estudo sobre a a p p o g g ia tu ra breve

MODERATO

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46-M
33

Da união das appoggiaturas superior e inferior resulta a appoggiatura dupla

EXEMPLO
Modo de ---------------------------------------- u

1 A — ------------------------------ :----------------------------

e scre ve r
^ — f ----------------------------------------------------------- A

A - — — —

Execução
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Estudo sobre a a p p o g g ia tu ra dupla

46-M
34

Mordente

EXEMPLO

Modo de
A execução rápida de duas notas de grau escrever
conjunto chama-se mordente.
O mordente é superior quando representa­
Execução
do pelo sinal ( ) e inferior quando indicado
pelo sinal ( ** }.
EXEMPLO
í?
Para alterar a nota de passagem do morden­
Modo de
te, coloca-se a alteração acima do sinal ( ) escrever
para a alteração superior e abaixo para a alte­
ração inferior ( ).
Execucão

Estudo sobre o M ordente


MODERATO

46-M
35

Estudo m elódico sobre as appoggiatura s e mordentes

LARGHETTO ( J -84)

cresc.

*
Escala em LA menor

(1) Recomendamos ao aluno não deixar de observar o que dissemos no capítulo «Da técnica», sobre as escalas, isto é, que todas
as escalas encontradas no decorrer desta segunda parte, devem ser estudadas nos oito diferentes modos rítmicos e de articulação.

46-M
36

Estudo m elódico em LA menor

ANDANTE MODERATO (J.=76)

/
Estudo em LA menor

MODERATO (J.-92)

cresc. poco o poco

P morendo

46-M
37

Escal a em SOL maior

-jr

Estudo m elódico em SOL maior


ALLE G R E TTO (^ = 1 2 0 )

f e dim esc.
P e^Cfet

f e dim.

46-M
38

Estudo em SOL maior


ALLEGRETTO (J=100)

mm.

Escala em Ml menor

46-M
39

Estudo m elódico em Ml menor


LARGO (J. : 58)
%

P affettuoso e espressivo
RM

P
Dal%al FIM

Estudo em Ml menor
ALLEG R ETTO (J =126)

cr esc.

46-M
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Escala em FA maior

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y J i T T ^ j J :l

Estudo m elódico em FA maior

LARGO (J = 63)

a
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m

mf e cresc.
FIM MENO

D.C al FIM

rali. moIto

46-M
41

Estudo em FA maior

ALLEGRETTO (J=76)

Escala em RE menor

46-M
42

/
Estudo m elódico em RE menor
ANDANTE TRANQUILLO

/
Estudo em RE menor
ALLEGRO ( J = 104)

~ • • • • • • • * •
P e cr esc. poco a poco

46-M
43

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a tempo
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Escala em RÉ maior

Estudo m elódico em RÉ maior


ALLEGRO ( J - 1 0 4 )

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Dal % ao FIM

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Estudo em RE maior
ALLEGRO (J =108)

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46-M
45

Escala em SI menor

Estudo m elódico em SI menor

MARCIAL ( J = 1 0 8 )

cresc.

i ' fin r n ?
dim. poco o poco

r p* a
P allontanandosi

46-M
46

Estudo em SI menor

ALLEGRETTO ( J ^04)

f tt¿ u j
1^ -4 ^
P

p e cresc. poco a pocô

mm

46-M
47

Escala em Sil? maior

Estudo m elódico em Sll> maior


ALLEGRETTO (J -144)

cresc. cresc. sempre

46-M
48

Estud o em Sll> maior

A L L E G R O M ODERATO (1 = 6 6 )

f deciso
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f e dim

cresc• poco o poco

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46-M
49

Escala em SOL menor

Estudo m elódico em SOL menor

ANDANTINO GRAZIO SO f J -9 2 )

poco roll f a tempo

46-M
50

Estudo em SOL menor

a lleg ro

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P e cresc

e cresc

p e cresc.


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46-M
51

Escala em LA maior

Estud o melódi co em LA maior


A LLEG RO ( J =126)

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46-M
52

MODERATO (J.-72)

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46-M
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54

Estud o em FA# menor

ALLEGRO (J =100)

46-M
55

Escala em Mil? maior

Estudo m elódico em Mlt> maior


AN D AN TE C A N T A B ILE

a tempo m f e colando

Estudo em Mlí> maior


ALLEGRO ( J : 126)

cresc. poco o

poc

46-M
56

É
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cresc. poco o poco

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/
Escala em D O menor

T
*
§

Estudo m elódico em D O menor


M O DERATO (J=80)

I
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2 s

46-M
57

Estudo em D O menor

A LLEG RO M ODERATO

p ec

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46-M
58

Escala em Ml maior

t í
ï

Estudo m elódico em MI maior


A N D A N TE GRAVE (J.-10 0 )
A ti H

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46-M
59

Estudo em Ml rnaior
f

A LLEG RETTO ( 1 = 106)

ft

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46-M
60

Escal a em DO# menor

1 1
l

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F* *

Estud o melodi co em DÓ# menor

MODERATO ( J = 1 0 0 )

F I M

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D . C ■ a l F I M

46-M
61

Estud o em DÓ# menor

P e cresc

1 7 ? J 'H
P

P e cresc.

46-M
62

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Escala em LAí? maior

: " ■ , . _____ i _______' ---- ---------------------- -------------------

f f P J ---------------------------------------------------------------

Estudo m elódico em LÁb> maior


Al I F f í Q F T T D (J = 8 4 )

accel....

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COME PRIMA
f\

P roll

46-M
63

Estud o em LÁi> maior

A N D A N TIN O ( J)-’ 1 0 0 )
s ta c c a to

P e cresc.

P e cresc poco a poco

46-M
64

i
/

Escala em FÁ menor

Estudo m elódico em FÁ menor

A LLEG RETTO íJ r1 2 0 )

f enérgico

46-M
65

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P e cresc.

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Estudo em FA menor

AN DAN TIN O ( J - 84J

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46- M
AU
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Escala em SOL^ menor

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46-M
67

Escala em RÉl> maior

Escala em Sli> menor

fe

-=t
IV J

Escala em FÁ^ maior

46-M
68

Escala em RE# menor

Escala em SOLI’ maior

Escala em Mil? menor

t e e

Escala em DO# maior

46-M
69

Escala em LA# menor

Escala em D C ^ maior

Escala em LÁb menor

g e (7

46-M
A transposição consiste em ler ou escrever um trecho de música numa tonalidade diferente daquela em
que está escrita.

A transposição pode ser de 2.‘ , 3.’ , 4.“, 5.a etc., maior ou menor tanto superior como inferior.

Há duas espécies de transposição: a escrita e a mental.

A transposição escrita tem lugar quando o trecho a ser transportado se escreve com notasdiversas e
em outro tom.

A transposição mental consiste em mudar os nomes das mesmas notas originárias, por meio das claves.

Neste capítulo trataremos somente da transposição mental, que é a de que o aluno precisa para poder
tocar nas orquestras.

Para isso, necessita conhecer as claves e os intervalos.

Damos a seguir um tema original transportado para diferentes tonalidades, dando ensejo ao aluno de
poder observar, que na transposição mental as notas originárias não mudam do lugar que ocupam sobre a
pauta, mas somente de nome com o auxílio da clave.

Ao iniciarmos o estudo da transposição, o aluno deve levar em consideração a tonalidade real do seu
instrumento, que é o Pistão em S i k

Quer isto dizer que a escala estudada até aqui como sendo de DÔ maior, tonalidade do instrumento, de
verá ser considerada a escala de Sit>, maior, tonalidade real, assim como todas as tonalidades que se acham
expostas no quadro seguinte, são tonalidades reais.

Tomando-se por base o Pistão em S i k damos a seguir um quadro demonstrativo de todos os transportes
usados para o Pistão.

Cada tonalidade acha-se exposta em três pautas, sendo que a primeira representa o trecho de música a
ser transportado com a indicação da tonalidade; a segunda indica os sons que o instrumento deve emitir, e,
finalmente, a terceira mostra a clave e a armadura da mesma, quesão justamente o que o executor deverá usar

na ocasião de praticar a transposição.


71

TEMA ORIGINAL

PISTÃO em Z

Quando o tema estiver escrito para Pistão em LÁ, o transporte será de meio tom abaixo ou 2." menor
inferior usando-se a clave de Tenor (Dó, quarta linha) e modificando a armadura da clave de cinco sustenidos a
mais.

EXEMPLO:
SONS E S C R IT O S
PISTÃO em LÁ

SONS CO RRESPO N D EN TES

C LA V E E ARM AD URA QUE D EV EM S E R U SA D A S

Para Pistão em DÓ, o transporte será de um tom acima ou uma 2.a maior superior usando-se a clave de
Contralto (DÓ, terceira linha) e modificando a armadura da clave de dois sustenidos a mais.

EXEMPLO:

SONS E S C R IT O S
PISTÃO em DÓ

SONS C O R R E S P O N D E N T E S

C LA V E E A RM A D U RA QUE D E V E M S E R U SA D A S
fTTlWn.
1

Para Pistão em RÉ, o transporte será de dois tons acima ou uma 3.â maior superior usando-se a clave de
Baixo (FÁ, quarta linha) e modificando a armadura da clave de quatro sustenidos a mais.

EXEMPLO

SO N S E S C R IT O S
PISTÃO em RÉ £

SO N S C O R R E S P O N D E N T E S

C L A V E E ARM ADURA QUE D E V E M S E R U SAD AS

46-M
72

Para Pistão em SOL, o transporte será de 4% tons acima ou uma 6.a maior superior, usando-se a clave
de Soprano (DÓ, primeira linha) e modificando a armadura de três sustenidos a mais.

EXEMPLO:

SONS E S C R IT O S
PISTÃO em SOL

SONS C O R R E S P O N D EN TES

C LA V E E ARM A D U RA QUE D EV EM S E R U SA D A S

Para Pistão em M ll|, o transporte será de três tons acima ou uma 4.a maior superior, usando-se a clave
de Meio-soprano (DÓ, 2.a linha) e modificando a armadura de seis sustenidos a mais.

EXEMPLO:

SO N S E S C R IT O S
PISTÃO em Mil)

SONS CO RRESPO N D EN TES

C LA V E E ARM AD URA QUE D E V E M SER U SAD AS

Para Pistão em FÃ, o transporte será de 3 ^ tons acima ou uma 5.a maior superior, usando-se a clave
de Barítono (FÁ, 3.a linha) e modificando a armadura de um sustenido a mais.

EXEMPLO:

SONS E S C R IT O S
PISTÃO em FÁ

C LA V E E A RM A D U RA QUE D E V E M SER U SA D A S

^ 5

O professor se encarregará de escolher entre os estudos da segunda parte alguns mais fáceis, afim de
iniciar o aluno na prática da transposição com o instrumento. Antes, porém, de tudo isto, é necessário que o
aluno conheça as claves a os intervalos.
FIM da 2." PARTE

46-M
73

Terceira P a rte
D O S G O L P E S D E L Í N G U A D U P L O E T R I P L O

Os golpes de língua duplo e triplo, são usados em determinados ritmos de sons iguais e destacados
Para obter-se o golpe de língua duplo, é preciso pronunciar as sílabas: ta-ca-ta, ta-ca-ta, etc.

EXEMPLO:

ta co ta ta ca ta ta ca ta ta ca ta ca ta ca ta ca ta ca

Para o golpe de língua triplo usam-se as sílabas ta-ca-ta-ta etc.


EXEMPLO:

ta ca ta ta ta co ta ta ta ca ta ta ta ca ta faca tota cata taca ta ta cata ta

Antes de iniciar o estudo dos golpes de língua é necessário imitar os mesmos com a voz para depois
serem estudados, facilmente, com o instrumento.
Para conseguir-se a perfeita execução dos mesmos, é necessário estudá-los primeiro lentamente para
depois começar a apressar o movimento pouco a pouco, até o possível.

Exercício sobre o g o lp e de língua duplo

1.
m ■- m ■m m
ta ca ta ta ca ta símile

^
----- „
1J Jj J j j J ----- R -----
=F — j " Jr-j I---- f - | [ . |i g
—j—
J5?—
R

2-
1 2 1
.. t:

3-

ta ca to ca simile

46-M
74

Estudo m elódico sobre o g o lp e de língua d u p lo

ALLEGRO (J=132)

Exercício sobre o g o lp e de língua triplo

l
. __
ta tacata ta
-é -0
-à -d. .
tacata simile

2
■4-é-
ta cata ta ta co tata simile
s f' 'T '

46-M
75

cor n m i rj

Estudo m elódico sobre o g o lp e de língua triplo

M ODERATO

P e cresc

p e cresc

46-M
76

E S C A L A C R O M A T I C A

As escalas cromáticas que damos a seguir devem ser estudadas primeiramente destacadas, para depois
aplicar sucessivamente os diversos modos de articulação, tomando por modelos os exemplos abaixo transcritos.

EXEMPLO:
5 - modo 42 modo

2^-moá

12 modo 12 modo
2 * modo
32 modo

3
$r 197 j •r M

46- M
/ . .

Estud o sobre a esca a cromàtica e arpeios

M O D ERA TO

46-M
78

" G R U P P E T T O "

0 conjunto de três ou quatro notas que se sucedem com rapidez por grau conjunto chama-se Gruppetto.
O gruppetto é representado pelo sinal ( co ) que colocado sobre uma nota indica que o gruppetto será
composto de três notas, e colocado entre duas notas, indica que será de quatro notas.
Quando o sinal começa para cima ( od ) o gruppetto será superior, isto é, começa pela nota superior
à nota real e termina pela nota inferior.
A execução será ao contrário quando o sinal começa ao contrário ( co ).

EXEMPLO SOBRE O GRUPPETTO DE TRÊS NOTAS

Modo de
escrever

Execução

EXEMPLO SOBRE O GRUPPETTO DE QUATRO NOTAS

Modo de
escrever

Execução

í>
Para alterar o som auxiliar superior coloca-se o acidente sobre o sinal ( <x> ) e colocando-o abaixo do
sinal ( ) altera o som inferior.
Exemplo:

Modo de
escrever

Execução

Outra maneira de executar o gruppetto quando acha-se colocado depois de uma nota com ponto

Modo de
escrever

Execução

L
Para a alteração simultânea, colocam-se os acidentes um em baixo e outro em cima do sinal ( cp )
t *
CO CO

Modo de ---------
!= 5 —• r" T ^
escrever
— 0 o
^ —i-- 1J1} u
*
Execução
f «rrfrr—^ -
46-M
//
Estudo m elódico sobre o “ gruppetto
LARGO (J =63)

FIM POCO P/U

D-C- al FIM

Estudo sobre os ^gruppettos” de três e quatro notas


M O DERATO

46-M
80

<ys cc
I

MODELOS DE ARTICULAÇÃO QUE SERVIRÃO PARA O ESTUDO SEGUINTE


l.° Modo ll.° Modo 111° Modo

Estudo técnico

1 7 —1J J é---- w0 J Jf Jf Jñ m J—d--- —J.J g------- * J J


AJ2^---- +-- “------- -- J---------------------«----------

46-M
81

46-M
82

Estud o

2.

4-^ 1di rrtf cresc

46-M
83

Estud o sobre os arpejos

A LLEG RETTO

p e r esc

p cresc poco a poco

46-M
Estud o
ALLEGRO ( J - 1 0 8 )
85

A LLEG RO (

simile

P e ere se. poco o poco

f e dim. poco a poco

P c re s c . poco a poco

f e dim

p e rinforz.

e smorz. poco o poco

p e cresc. poco a poco

mf e cresc. até ao f¡

46-M
86

A LLEG RO MODERATO J.-- 80)

...... ...il
t .... i ..... u
1

0 estudo n.° 7 deverá ser estudado primeiramente como está transcrito e depois como 0 exemplo
seguinte.
Exemplo

46-M
87

O mesmo estudo n.° 7 em ritmo diferente

P e cresc

m
f e dim

f e dim

P e cresc

f e dim

P e cresc

e cresc.

f e dim. cresc.

46- M
88

f e dim.

f e dim

P e cresc

p
f e dim

Sob re o mesmo estud o

e cresc

f e dim

-- 1II n IJ i , f , f---n *—w~ rf~P—¡ri


f— r~>~rf>•r r i
P e cresc.
¡A rBŒ r^ra irfl m h ¿ M J M±L u J 1 n i n 11
r SiSrŒ

m
J e dim.

46-M
89

e cresc.
r rfrrf ■
f e dim
sum
ü ' V f T r r r f f Tf r
^ P e cresc. b = r= = E3 b J X L

f e dim.

NJ'-FF1
e cresc

f e dim.

P e cresc

f e dim .

p e cresc

f e dim

e cresc.

f e dim

■ . ... , l ' f f f
ti 11 i~n i=5 S=B _____ C2 S 5 S S
------ T-0-----_■0 - ÆF M

p e cri 95 C .
U S* J ------ é

fe dim.

46-M
90

e cresc

j j j j j j j j j j . 1

e dim .

e cresc

e c re s c .

e dim

Estud o
MODERATO

*
^ > > *-> >

Sobre o estudo n.° 10


f • -

J? g - f — f --------------
il.w F——
^ T J—
I
U .........J . . . j — J — 1 - 4 —

tJ ~ -W-* »

% — : v 1

^ e cresc. f

r jH V ü r j C ^J

S '1 lAfr
46-M
91

Sobre o mesmo estudo n.° 10

e cresc. simile

Estud o
A LLEG R O (J^168)

mf e

e cresc f e d/m.

46-M
92

T R I N A D O

O efeito que produzem duas notas de grau conjunto tocadas alternadamente e com rapidez chama-se
trinado.
É representado pela abreviatura ( t r ) que se coloca sobre a nota e é seguida por uma linha ondulada
( ) que indica o limite do trinado.
O trinado prepara-se e resolve-se por diversas maneiras.
A nota auxiliar do trinado será sempre uma nota superior de segunda maior ou menor.
Exemplo:

Modo de
escrever

Execução

Modo de Para se alte­


escrever rar a nota
auxiliar colo­
ca-se o aci­
Execução dente abaixo
do /tr

Exercício sobre todos os trinados


i 2 2

Nos exemplos acima transcritos, expusemos as diferentes maneiras de preparar e resolver o trinado
com o valor e o número de notas determinadas. Quando, porém, o trinado se encontra sob o sinal de fermata (
o executor deve limitar-se a observar somente a preparação e a resolução do mesmo, pois que o número de
notas não pode ser determinado dependendo do valor, mais ou menos longo, da fermata. Nesse caso o trinado
deve-se começar piano e lento, aumentando-se gradualmente a velocidade e o som até o forte, praticando-se
o contrário para a resolução.
Modo de escrever Execução ^ lento
tr
Exemplo:

P f
46-M accel dim. e rali.
93

1.0 DUETO

LARGO

con molto espressione

> ----------------------------------------------------------------------------------------------------- ,
? — ~ ~ --------------------------------------------------- p
¿ 7 : . : _: ......._ n
■ t p r _ a

= ^ 4
m


i

mf /

__________ r
9 - r - * ------ ^
- - i — >•
I r r .x M i i
= f c = H

UM^— I j - i ^ y j j j j
^ -------------------------------------------------------------------------------------- y J ^ ¿
r

r ^

-£>------------- 3T_ _ - ■ ■ ■ "

i y
I cJ
r r * H
PO C O s/
=— - M - i- -
- c t f :
■ r r - ~ - ^
p m f

v fe ° - 1 -------------------------------------------------------------------- - f r — - 1 '
~-w -w-
t ■*1 '! "1 h *. ; — . * - 3 ,§ S S i T T f il
j

46-M
94

mf e cresc. sempre f cori a n i m a

o
— v -------------------------------------

Dal

al roll.

* — ♦ » ------------------

------------------------------------ J~.Jii.J~3 f a

46-M
95

2.0 DUETO

la rg h etto c a n t a b il e

tr
ao.
í i
.)u. ■
m
m con anima
f

Í ' W I ^ I

PIÙ M O SSO (J-88.l

46-M
96

f P e c re s c . poco a poco


---
D.C H------------ ^ ~ *
al
F im
*
i — * —41
1 --
1¿I
---
--1
-1
il/
, ____ J------#L_;:f i

3.0 DUETO

MODERATO ( J =64)

46- M
97

i
»

-Gh
>

D C- A L F IM

46-M
98

4.0 DUETO

A L LE G R O G RA ZIO SO ( J-1 60)


%
--------- : f - ........ .... .............
-
n " " j " i i
— I - I ] ■ H r T T l ............ T ~ T ~ H
- — * r f — ---------
1

1 - r y - ~ 4— ^ --------- +------ \ - é ----------------- J ------------------J

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• •
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rali.
mf P a tempo

accei molto o tempo


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46-M
99


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... :

FIM DA TERCEIRA E ÚLTIMA PARTE

46-M

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