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ADHD

Child
Evaluation
Entrevista diagnóstica para o TDAH na infância

ACE
Português (Brasil)
Professora Susan Young

www.psychology-services.uk.com
Prefácio
Eu comecei a trabalhar com jovens com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) há
mais de 20 anos. A apresentação clínica mudou ao longo desses anos devido à pesquisa, a qual avançou
consideravelmente nosso conhecimento científico e compreensão sobre a etiologia, apresentação,
tratamento e prognóstico do TDAH. O TDAH é atualmente reconhecido como uma condição da vida
inteira em muitos indivíduos. Apesar das diretrizes internacionais sobre avaliação, tratamento e manejo
do TDAH, muitos jovens alcançam a vida adulta com um TDAH não-diagnosticado. Isto significa que o
diagnostico não está sendo feito ou está sendo feito erroneamente na infância. Isto também significa
que estes jovens não receberão tratamento adequado para seus sintomas e problemas associados;
muitos não atingirão seu potencial e para alguns o futuro é sombrio. A boa notícia é o resultado
significativo dos tratamentos do TDAH e, também, a possibilidade de intervenção em qualquer idade,
no entanto, se a criança com TDAH deve se transformar num adulto jovem confiante, que sente bem-
estar psicológico e tem boa qualidade de vida, devemos intervir tão precocemente quanto possível. Eu
desenvolvi a "ADHD Child Evaluation" (ACE) [Avaliação do TDAH na infância], disponível para download
no site <http://www.psychology-services.uk.com>, na esperança que esta entrevista semiestruturada
apoiará os profissionais de saúde pelo mundo afora, em sua avaliação e diagnóstico do TDAH na
infância.

Eu agradeço a todos os colegas que gentilmente me deram sugestões em versões preliminares da ACE,
em particular Cornelius Ani, David Coghill, Eric Taylor, Isaac Szpindel, Jade Smith, Nader Ali Perroud,
Tami Kramer, Tony Rostain e Paul Ramchandani. Agradeço especialmente a Hannah Mullens por seu
apoio na criação e no desenvolvimento deste projeto e no design da entrevista ACE. Eu também sou
grata ao Prof. Dr. Mario Louzã, MD, PhD, coordenador do Programa de Déficit de Atenção e
Hiperatividade em Adultos (PRODATH) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo por sua tradução da ACE para o Português do Brasil.

Profa. Dra. Susan Young


Londres, 1º de julho de 2015

[1]
Índice

Página

Introdução ao TDAH 3

Administração da ACE 5

ENTREVISTA
Antecedentes 7

Pontuação dos Sintomas 11

Observações 30

Problemas e Transtornos Coexistentes 31

Folha de Pontuação (DSM-5) 37

Folha de Pontuação (CID-10) 38

[2]
Introdução ao TDAH

TDAH
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento
caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade que são inconsistentes com o nível de
desenvolvimento da criança. Para o diagnóstico, os comportamentos e as dificuldades associadas ao
TDAH devem interferir significativamente no funcionamento do indivíduo. Como resultado, o TDAH é
relacionado a uma variedade de problemas incluindo desempenho acadêmico ruim, problemas nos
relacionamentos interpessoais e no trabalho (Shaw et al., 2012). O diagnóstico precoce oferecerá a
oportunidade de uma intervenção precoce, a qual, por sua vez, propiciará melhor qualidade de vida do
jovem ao longo da vida.

Para alguns indivíduos, os sintomas remitem com a idade (comumente os sintomas de hiperatividade
motora e de impulsividade), enquanto outras apresentarão sintomas persistentes e prejuízos
associados na idade adulta. A prevalência de TDAH é em torno de 5% das crianças e 2,5% dos adultos
(American Psychiatric Association, 2013). Na infância até 4 vezes mais meninos que meninas são
diagnosticados com TDAH, enquanto que na vida adulta, mulheres e homens tem a mesma frequência
diagnóstica (Ford et al., 2003; Kessler et al., 2006). Isto ocorre porque meninos apresentam mais
hiperatividade que meninas e têm maiores chances de serem notados e levados para uma avaliação. O
TDAH é uma condição tratável e esta entrevista foca na avaliação do TDAH.

Critérios diagnósticos
Ha dois critérios diagnósticos utilizados comumente, o Manual de Diagnóstico e Estatística dos
Transtornos Mentais, 5ª Edição (DSM-5) e a Classificação Internacional de Doenças e Problemas de
Saúde, 10ª revisão (CID-10). Estes critérios diferem em sua classificação do TDAH uma vez que eles
foram desenvolvidos como um guia para os profissionais de saúde e não como um algoritmo específico.

Os critérios do DSM-5, definidos pela Associação Psiquiátrica Americana (2013) incluem três
apresentações de TDAH: predominantemente desatenta, predominantemente hiperativa/impulsiva e
combinada. Os critérios do DSM-5 requerem que o início da doença seja antes dos 12 anos (embora não
necessariamente causando prejuízo). Para crianças, seis ou mais sintomas de cada apresentação são
necessários para o diagnóstico. Para adolescentes e adultos (com 17 anos ou mais) pelo menos cinco
sintomas atuais são necessários. Os sintomas devem ter persistido por pelo menos seis meses num grau
compatível com o nível de desenvolvimento da pessoa e causaram prejuízos nas atividades sociais e
acadêmico/ocupacional. Estes sintomas são usados largamente e incluídos nas escalas SNAP-IV
(Swanson, 1992), BAARS-IV (Barkley, 2011), ADHD Rating Scale IV (DuPaul et al. 1998) e Kiddie SADS
Versão Atual e Ao Longo da Vida (K-SADS-PL, Kaufman et al. 1996).

Os critérios da CID-10, definidos pela Organização Mundial da Saúde (1992), diagnosticam o TDAH sob a
denominação “Transtornos Hipercinéticos”. Os sintomas são muito similares aos do DSM-5, no entanto,
os nove sintomas de hiperatividade/impulsividade do DSM-5 são separados nas respectivas áreas, com
cinco sintomas de hiperatividade e quatro sintomas de impulsividade. A CID-10 requer que o início dos
sintomas ocorra antes dos sete anos (mas não necessariamente causando prejuízos). Para o diagnóstico
de transtorno hipercinético, a criança deve apresentar pelo menos seis sintomas de desatenção, além
de pelo menos três sintomas de hiperatividade e pelo menos um sintoma de impulsividade. O número
de sintomas requeridos para o diagnóstico não é dependente da idade na CID-10, sendo o mesmo para
crianças e adultos. Do mesmo modo que o DSM-5, a CID-10 requer que os sintomas tenham estado
[3]
presentes por pelo menos seis meses, num grau que é inconsistente com o desenvolvimento típico, e
que causem prejuízo em mais de um ambiente. Em contraste com o DSM-5, a CID-10 não classifica os
subtipos do transtorno hipercinético, explicando que muitos profissionais ainda reconhecerão a
condição se uma pessoa está abaixo do número mínimo de sintomas em uma única área do diagnóstico,
p. ex., se a pessoa se enquadra abaixo do limiar para hiperatividade, mas se apresenta intensamente
desatenta.

Embora o TDAH possa ser diagnosticado em crianças abaixo de 5 anos (não há idade mínima proposta
pelos sistemas diagnósticos), os sintomas são difíceis de distinguir de variações observadas nos
comportamentos normais durante os anos pré-escolares. Assim, recomenda-se que os avaliadores
sejam cautelosos quando conduzindo uma avaliação de TDAH em crianças menores de 5 anos.

Problemas e transtornos coexistentes


Para o diagnóstico de TDAH, os sintomas não devem ser mais bem explicados por outro transtorno
mental (p. ex., abuso de substâncias, ansiedade, depressão), o que envolve uma avaliação do
diagnóstico diferencial. No entanto, crianças com TDAH frequentemente apresentam um segundo
transtorno mental; relata-se que até dois terços das crianças com TDAH apresentam um ou mais
transtornos coexistentes. As comorbidades comuns na infância incluem o transtorno de oposição e
desafio e o transtorno de conduta, transtornos de ansiedade e do humor, transtornos de tic e
transtornos do espectro autista (Biederman et al., 1991; Goldman et al., 1998; Pliszka, 1998; Elia et al.,
2008). Comorbidades comuns na idade adulta incluem transtornos de ansiedade e do humor, abuso de
substâncias e transtornos de personalidade (UKAAN, 2013). Portanto, o avaliador deve distinguir entre
a condição primária (isto é, diferencial) e a secundária (isto é, coexistente).

Os sistemas de classificação diferem quanto a este critério. O DSM-5 reconhece e permite o diagnóstico
de comorbidades, enquanto estas são critérios de exclusão na CID-10. Isto contribui para a preferência
entre os profissionais pelos critérios mais amplo do DSM-5 uma vez que ele é mais próximo da prática
clínica e da experiência.

Referências
American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (5th ed.). Arlington: American Psychiatric Association.
Barkley, R. A. (2011). Barkley Adult ADHD Rating Scale – IV (BAARS-IV). New York: Guildford Press.
Biederman, J., Newcorn, J., & Sprich, S. (1991). Comorbidity of attention deficit hyperactivity disorder with conduct, depressive, anxiety, and other disorders.
American Journal of Psychiatry, 148(5), 564-577.
DuPaul, G. J., Power, T. J., Anastopoulos, A. D., & Reid, R. (1998). ADHD Rating Scale-IV (for Children and Adolescents): Checklist, Norms, and Clinical
Interpretation. New York: Guildford Press.
Elia, J., Ambrosini, P., & Berrettini, W. (2008). ADHD characteristics: 1. Concurrent co-morbidity patterns in children and adolescents. Child and Adolescent
Psychiatry and Mental Health, 2(15), 1-9.
Ford, T., Goodman, R., & Meltzer, H. (2003). The British child and adolescent mental health survey 1999: the prevalence of DSM-IV disorders. Journal of the
American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, 42(10), 1203-1211.
Goldman, L. S., Genel, M., Bezman, R. J., & Slanetz, P. J. (1998). Diagnosis and treatment of attention-deficit/hyperactivity disorder in children and
adolescents. Journal of the American Medical Association, 279(14), 1100-1107.
Kaufman, J., Birmaher, B., Brent, D., Rao, U., Flynn, C., Moreci, P., … & Ryan, N. (1997). Schedule for affective disorders and schizophrenia for school-age
children – Present and lifetime version (K-SADS-PL): Initial reliability and validity data. Journal of the American Academy of Child and Adolescent
Psychiatry, 36(7), 980-988.
Kessler, R. C., Adler, L., Berkley, R., Biederman, J., Connors, C. K., Demler, O., … & Zaslavsky, A. M. (2006). The prevalence and correlates of adult ADHD in the
United States: results from the national comorbidity survey replication. American Journal of Psychiatry, 163(4), 716-723.
Pliszka, S. R. (1998). Comorbidity of attention-deficit/hyperactivity disorder with psychiatric disorder: an overview. Journal of Clinical Psychiatry, 59(suppl.7),
50-58.
Shaw, M., Hodgkins, P., Caci, H., Young, S., Kahle, J., Woods, A., & Arnold, L.G. (2012). A systematic review and analysis of long-term outcomes in attention
deficit hyperactivity disorder: Effects of treatment and non-treatment. BMC Medicine, 10(99), 1-15.
Swanson, J. M. (1992). School-based assessments and interventions for ADD students. Irvine: K. C. Press.
World Health Organization. (1992). International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems (10th ed.). Geneva: World Health
Organization.

[4]
Administração da ACE

A “Avaliação do TDAH na infância” (ADHD Child Evaluation – ACE) é uma ferramenta desenvolvida para
apoiar os profissionais de saúde para avaliar o TDAH em crianças na idade de 5 a 16 anos. A entrevista
ACE direciona o avaliador através do processo diagnóstico, avaliando os sintomas nucleares do TDAH e
sua intensidade do prejuízo funcional. A ACE apresenta uma série de questões que correspondem aos
sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade e apresenta exemplos típicos das
manifestações desses sintomas, os quais podem auxiliar o avaliador em seu juízo clínico. Para avaliar se
os sintomas estão causando interferência significativa em dois ou mais ambientes, a ACE indica ao
avaliador, para cada sintoma, situações em casa e na escola. Exemplos são fornecidos para cada
ambiente. Atividades fora da escola devem ser anotadas como exemplos de casa.

O Entrevistado
A ACE é uma entrevista clínica que deve ser administrada por um professional de saúde a indivíduos
que são próximos à criança e a conhecem há bastante tempo. Eles devem estar familiarizados com o
funcionamento da criança em diferentes ambientes. Tipicamente pais/cuidadores ou outros familiares
que estão familiarizados com o ambiente doméstico são entrevistados. Usualmente, a criança também
é convidada a contribuir para a entrevista, uma vez que isto permite obter também a perspectiva da
criança além da oportunidade de observar seu comportamento no contexto da avaliação. Sempre que
possível, evidência independente deve ser obtida da escola (isto é, entrevista do professor e/ou exame
dos relatórios escolares). Para crianças mais velhas e adolescentes, a ACE pode ser administrada
diretamente ao paciente; no entanto recomenda-se obter também informações corroborativas de
informantes apropriados e relatórios da escola, se possível.

Introdução à entrevista ACE


O entrevistador deve inicialmente estabelecer empatia com o entrevistado para fazê-lo sentir-se mais
confortável e à vontade. Recomenda-se que o entrevistador inicie procurando saber sobre a criança e a
família, usando questões abertas, por exemplo "eu estou aqui para aprender o máximo que eu puder
sobre sua criança e seu comportamento. Você poderia me contar um pouco sobre sua criança e suas
preocupações a respeito dela?". É útil estabelecer como é a vida cotidiana da criança e dos que
convivem com ela, e compreender o que é esperado da criança em casa (isto é, comportamentos,
tarefas) e como a criança está progredindo na escola. Ao iniciar a administração da entrevista ACE, é
importante "estabelecer o cenário", explicando ao entrevistado que você fará perguntas específicas que
estão relacionadas aos sintomas que fazem parte dos critérios diagnósticos e o entrevistado deve
considerar se esses sintomas estão presentes nos últimos 6 meses. Peça ao entrevistado para dar
exemplos (tantos quanto possível) de como esses sintomas se manifestam em casa, na escola e em
outras atividades. Você deve também pedir ao entrevistado para considerar se esses sintomas parecem
ocorrer com uma frequência maior em comparação com outras crianças da mesma faixa etária (por
exemplo, com irmãos ou amigos).

Administrando a entrevista ACE


Inicie a entrevista completando a seção 'Antecedentes'. Além da informação demográfica, esta seção
questiona sobre a presença de fatores de risco precoces na vida da criança, sua história médica,
educacional, relacionamento com pares e o contexto familiar. É importante dedicar tempo a essas

[5]
questões, uma vez que esses detalhes são necessários para compreensão do contexto do
comportamento da criança e podem prover discernimento em relação aos prejuízos.

Seguem-se itens relacionados aos sintomas de desatenção (nove itens), hiperatividade (cinco itens) e
impulsividade (quatro itens). Primeiro leia a questão e peça ao entrevistado considerar a presença do
sintoma em casa e na escola. O entrevistador é guiado por uma breve descrição que resume as
manifestações comuns do TDAH na criança nos respectivos ambientes. O texto escrito auxiliar não deve
ser lido alto para o entrevistado. Solicite ao entrevistado que descreva situações específicas e/ou que
dê exemplos específicos a respeito de quando o sintoma ou problema está/esteve presente, seu início,
o contexto de sua manifestação, sua frequência, gravidade e fatores mediadores. É particularmente
importante considerar o grau de prejuízo experimentado pela criança devido a este sintoma/problema
e se ele ocorrer mais frequentemente do que seria esperado para uma criança de idade e nível de
desenvolvimento similares. Anote nos campos casa/escola correspondentes; as anotações devem ser
escritas com detalhamento suficiente para direcionar e apoiar a decisão do avaliador se o sintoma está
presente ou ausente.

A partir da avaliação detalhada de cada sintoma, o avaliador julgará se o sintoma está presente e se
causa prejuízo. Se há incerteza que impede uma decisão clara, pode ser útil solicitar documentos para
uma informação adicional (como relatórios da escola) e/ou buscar a perspectiva de outras pessoas
envolvidas no cuidado e/ou nas atividades extracurriculares da criança.

Uma seção de observação é colocada após a seção de avaliação do sintoma para que o avaliador possa
fazer anotações sobre suas observações da criança durante a entrevista (e/ou observações feitas em
outro ambiente).

Problemas e transtornos coexistentes


Após a seção de observação o entrevistador deve considerar a questão dos problemas coexistentes e
diagnósticos diferenciais, verificando uma lista de problemas alternativos e/ou coexistentes. Estes
incluem doenças do neurodesenvolvimento, cognitivas, comportamentais, emocionais, físicas e médicas
e há, para cada uma, uma breve descrição que pretende auxiliar o entrevistador a considerar a
apresentação da criança de uma perspectiva diferente. Esta seção lista potenciais transtornos e
problemas coexistentes, no entanto, quando conduzindo uma avaliação, não se recomenda que seja
mencionado o nome dos problemas ou transtornos para o indivíduo. Preferencialmente o entrevistador
deve utilizar perguntas genéricas que se relacionam com a condição antes de focar em sintomas
específicos. Está colocado um espaço para fazer anotações e classificar se uma condição foi
previamente diagnosticada ou se é necessário aprofundar a investigação. É importante notar que os
critérios do DSM-5 permitem diagnósticos comórbidos, mas a CID-10 não. Esta seção não pretende
fazer um diagnóstico, mas sim identificar sintomas que poderiam ser considerados como potenciais
diagnósticos diferencias ou condições coexistentes que requerem mais investigação.

Pontuação da entrevista
As instruções para pontuar a entrevista ACE estão descritas no final da entrevista, uma delas baseada
nos critérios diagnósticos do DSM-5 e a outra nos critérios da CID-10.

[6]
ENTREVISTA - Antecedentes

Nome da criança:

Data de nascimento: ___ /___ /___

Sexo: Masculino Feminino

Nome do(s) informante(s):

Relação com a criança:

Data da entrevista: ___ /___ /___

Nome do entrevistador:

Notas adicionais:

[7]
Fatores de Risco Precoces Presentes (assinale aqueles que se aplicam e anote abaixo):
Nascimento prematuro* Trauma craniano com perda da consciência*

Baixo peso ao nascer* Problemas de saúde mental dos pais*

Trauma precoce (p.ex. abuso físico, Tabagismo materno e/ou abuso de substâncias
sexual, emocional)* durante a gravidez (incluindo álcool)*

*Por favor detalhe:

A habilidade cognitiva da criança foi avaliada? Sim* Não

*Por favor detalhe:

História Médica
A criança tem algum diagnóstico médico? Sim* Não

*Por favor detalhe:

A criança está atualmente tomando medicações? Sim* Não

*Por favor detalhe:

Educação
Qual é o nível educacional atual da criança?
(isto é, em que ano está)

A criança frequenta escola comum? Sim Não*

*Por favor detalhe:

[8]
A criança tem alguma necessidade educacional especial? Sim* Não

*Por favor detalhe:

A criança recebe alguma ajuda ou apoio extra na escola? Sim* Não

*Por favor detalhe:

A criança foi expulsa da escola? Sim* Não

*Quantas vezes? Uma Duas Mais de


duas
*Por quê?

A criança repetiu de ano ou repetiu uma matéria?


Sim* Não
(isto é, não atingiu a meta esperada)

*Por favor detalhe:

Relacionamento com Pares


Descreva a qualidade dos relacionamentos da criança (tanto dentro como fora da escola)

[9]
Antecedentes Familiares
Algum familiar tem/teve diagnóstico ou suspeita de TDAH?

Sim - diagnóstico (Parentesco com a criança:________________________________________)

Sim - suspeita (Parentesco com a criança:________________________________________)

Não

Algum familiar tem outro transtorno do neurodesenvolvimento (p. ex. Transtorno do espectro autista,
Déficit intelectual)?

Sim (Parentesco com a criança e transtorno:__________________________________________)

Não

Algum familiar tem dificuldade específica de aprendizado?

Sim (Parentesco com a criança e dificuldade de aprendizado: ____________________________)

Não

Algum familiar tem histórico de transtorno mental?

Sim (Parentesco com a criança e transtorno:__________________________________________)

Não

Histórico educacional da mãe (incluindo o maior nível educacional):

Histórico educacional do pai (incluindo o maior nível educacional):

Histórico ocupacional da mãe:

Histórico ocupacional do pai:

[10]
Pontuação dos Sintomas
As Questões 1 a 9 referem-se à habilidade da criança em prestar atenção.
As Questões 10 a 14 referem-se à inquietação e hiperatividade da criança.
As Questões 15 a 18 referem-se aos comportamentos impulsivos da criança.

Quando conduzindo a entrevista tenha em mente e/ou anote os seguintes pontos:

 Início: Quando este sintoma apareceu a primeira vez? (Sintomas devem estar presentes antes
dos 7 anos de idade conforme critério da CID-10 ou antes dos 12 anos conforme critério do DSM-
5)

 Duração: Este sintoma tem estado presente por seis meses ou mais?

 Generalização: Este sintoma está se manifestando em mais de um ambiente? (p.ex., na


escola e em casa)?

 Persistência: Este sintoma ocorre mais freqüentemente do que é tipicamente esperado para
a idade e o nível de desenvolvimento da criança? Isto requer que o sintoma esteja presente
'frequentemente', ou seja, é o padrão usual da criança e ocorre muito ou a maior parte do tempo.
No entanto, isto dependerá da situação e não é invariável.

 Prejuízo: Em que extensão este sintoma prejudica o funcionamento e o desenvolvimento da


criança?

Quando a entrevista é conduzida com pais/cuidadores ou outros membros da família que estão
acostumados com o ambiente da casa, recomenda-se que evidência independente seja obtida da escola
(isto é, entrevistando a professora e/ou examinando os relatórios escolares). Usualmente a criança é
também convidada a contribuir para a entrevista, pois isto dá a oportunidade de obter a perspectiva da
criança e também de observar seu comportamento no contexto da entrevista. Para crianças maiores e
adolescentes, a ACE pode ser administrada diretamente à criança; no entanto aconselha-se obter
informação corroborativa de informantes apropriados e de relatórios escolares, se possível.

[11]
Critério Preenchido:
A criança com frequência deixa de prestar atenção a detalhes ou
1. comete erros por negligência?
Em Casa
Na Escola

Casa
A criança completa tarefas de modo ineficiente, por exemplo, pulando etapas nas lições ou em outras
atividades, tendo que as repetir, não prestando atenção às instruções ou estragando materiais devido à
pressa (não prestando atenção ao que estão fazendo). A criança pode fazer numerosos erros em suas
lições de casa, mesmo quando compreende o que deve fazer e as lições podem ser apresentadas de
modo bagunçado com muitas correções. A criança pode não perceber uma informação importante do
ambiente, como cruzamentos de ruas ou avisos de perigo.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
A criança pode entregar trabalhos incompletos e/ou apresentados com desleixo, de modo que parecem
feitos com pressa e com muitos erros. Em provas, a criança pode pular questões e/ou não verificar se
havia mais questões no verso da folha (levando a criança a receber uma nota baixa). A criança pode
achar que tarefas que requerem muito detalhe são estressantes e demoradas.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[12]
Critério Preenchido:
A criança com frequência deixa de prestar atenção nas tarefas
2. ou brincadeiras?
Em Casa
Na Escola

Casa
Em casa pode-se observar que a criança frequentemente troca de brinquedo ou de atividade. Ela pode
permanecer apenas uns poucos minutos em uma tarefa. Isto pode ocorrer porque ela ficou entediada
ou porque algo mais interessante chamou sua atenção. A criança precisa esforçar-se para completar
atividades e tarefas, mesmo com a supervisão de um adulto. Ela pode evitar ler livros ou assistir a um
filme, por exemplo. Ela pode também perder a sequência de seu pensamento quando está
conversando.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
A criança pode considerar tarefas que são repetitivas e/ou requerem esforço mental contínuo
notavelmente difíceis em comparação com os pares; por exemplo, a criança pode queixar-se e/ou ter
dificuldade em redações. Os professores podem comentar que a criança necessita frequentemente de
lembretes e redirecionamento para retomar a tarefa. A criança pode dizer que a tarefa é entediante e
demonstrar falta de motivação para chegar ao término, tornando-se irritável, frustrada e/ou disruptiva.
Por outro lado, ela tem menos (ou nenhuma) dificuldade em tarefas das quais ele gosta. A criança
aparenta não se acomodar durante os recreios ou horários de almoço; ela pode frequentemente mudar
de companheiro ou de brinquedo.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[13]
Critério Preenchido:
A criança, com frequência, aparenta não estar ouvindo o que
3. lhe é dito?
Em Casa
Na Escola

Casa
A criança pode não prestar atenção ou estar divagando. Família e visitantes da casa podem tecer
comentários a respeito. Por outro lado, a criança aparenta estar escutando, mas em seguida esquece ou
é incapaz de seguir instruções ou ser incapaz de repetir instruções. No esporte, por exemplo, a criança
aparenta escutar o que o treinador diz, mas falha em seguir instruções detalhadas.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
Professores podem comentar que a criança não está prestando atenção na classe. Eles podem
comentar que a criança requer que as instruções sejam repetidas numerosas vezes e/ou sejam
separadas em etapas pequenas para completar a tarefa com sucesso. Os professores podem mudar a
criança de lugar, para a frente da classe ou próxima a um assistente. Alguns professores podem
considerar o comportamento da criança como desafiador.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[14]
Critério Preenchido:
A criança com frequência falha em compreender instruções ou
4. terminar as tarefas?
Em Casa
Na Escola

Casa
Quando faz lição de casa, a criança pode esquecer de algumas tarefas e/ou não terminar tudo o que foi
combinado. Exemplos comuns são: não completar a rotina de autocuidado, incluindo vestir-se;
esquecer de itens quando vai às compras e/ou retornar com itens ao acaso; deixar torneiras abertas e
necessitar de muitos lembretes para completar uma atividade. Mesmo quando segue instruções por
escrito, a criança pode pular etapas, por exemplo, quando juntando as partes de um brinquedo, o que
resulta em erros e brinquedos montados de modo errado.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
A criança pode ter dificuldade para seguir instruções ou lembrar-se delas, levando a tarefas incompletas
e metas não atingidas. Por exemplo, a criança pode iniciar uma atividade prática, mas esquecer ou pular
etapas ou abandonar a atividade prematuramente. A criança pode receber avisos ou suspensões por
comportamento de oposição devido a lições de casa ou tarefas de classe incompletas.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[15]
Critério Preenchido:
A criança com frequência tem dificuldade para se organizar nas
5. tarefas e atividades?
Em Casa
Na Escola

Casa
A criança parece sempre com pressa ou atrasada nas atividades. A criança pode realizar as tarefas em
uma ordem que parece ilógica para os outros devido a prejuízo nas habilidades de organização e
planejamento. A criança pode ser desarrumada e ter dificuldade para encontrar suas roupas e
brinquedos. A crianças mais velha pode ter dificuldade em equilibrar o tempo entre as tarefas da escola
e as atividades de lazer, não por descaso com as tarefas escolares, mas devido a prejuízo na organização
e no manejo do tempo. Ela pode ter prejuízo nos relacionamentos por esquecer-se de eventos ou
desapontar os amigos.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
A criança pode perder prazos uma vez que não organizou ou planejou seu trabalho de modo eficiente.
Ela pode parecer bagunçada e desarrumada (em sua aparência e com seus objetos pessoais). Ela pode
fazer anotações durante as aulas que carecem de estrutura. Quando os horários se tornam mais
complicados na transição para o ensino médio, a criança pode frequentemente atrasar-se para as aulas
e ficar estressada devido a maior expectativa de autonomia. Ela pode esquecer em casa pertences
como passe de ônibus, chave do armário, lanche, material de esportes e lições de casa.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[16]
Critério Preenchido:
A criança com frequência evita ou detesta tarefas que requerem
6. esforço mental contínuo?
Em Casa
Na Escola

Casa
A criança evita ou deixa para a última hora tarefas que requerem esforço mental. Ela pode não
perseverar nas tarefas difíceis e/ou repetitivas. A criança pode procrastinar e deixar de lado lições de
casa. Quando solicitada a realizar uma tarefa, a criança pode completar as partes mais simples primeiro
e deixar de lado as partes mais difíceis e/ou reclamar bastante por ter que completar a tarefa. A criança
pode pertencer a uma associação/clube, mas não se engaja nas atividades que carecem de estimulação
física. A criança pode evitar jogos que considera longos, repetitivos e/ou pedagógicos, comportando-se
de modo opositivo uma vez que considera tais atividades aversivas.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
A criança pode evitar lições especificas, as quis considera particularmente intensivas e que requerem
esforço mental, como matemática, redação e dissertação. Durante as lições a criança pode protestar ou
não se esforçar, tornando-se frustrada e irritável. Pode ficar inquieta e/ou com comportamento
opositivo. A criança pode arranjar desculpas para deixar a classe, inclusive fingindo doenças. Em casos
extremos a criança pode fingir estar doente para ficar em casa e evitar algumas classes específicas e/ou
evitar ir à escola.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[17]
Critério Preenchido:
A criança com frequência perde pertences necessários para
7. certas tarefas ou atividades?
Em Casa
Na Escola

Casa
A criança pode perder ou colocar no lugar errado itens como passe de ônibus, chaves, roupas, material
escolar e brinquedos e não ter ideia de onde ou quando os viu pela última vez. Isto significa que ela
pode chegar despreparada para as atividades e/ou sem os equipamentos ou materiais necessários, por
exemplo, sem o casaco, lenço, raquete de tênis, pendrive e/ou material escolar.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
A criança pode perder ou colocar no lugar errado sua mochila escolar, livros, uniforme, passe de ônibus
ou material de esportes. A criança está frequentemente procurando seus pertences (roupas, estojos,
livros etc) no setor “achados e perdidos” da escola. Os professores relatam que a criança
frequentemente está na classe sem seus equipamentos ou materiais necessários para as lições.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[18]
Critério Preenchido:
A criança com frequência parece distrair-se facilmente com
8. estímulos externos?
Em Casa
Na Escola

Casa
A criança parece estar frequentemente divagando e/ou mudando seu foco para outra atividade (mais
estimulante). Pode distrair-se facilmente pelo ambiente em torno de si, incluindo atividades e/ou ruídos
de fundo (por exemplo televisão), algo que outras crianças são capazes de bloquear ou ignorar.
Múltiplas atividades podem ser particularmente desafiadoras. A criança pode usar estratégias de
enfrentamento que mascaram esse sintoma, por exemplo, preferindo fazer sua lição de casa em um
local silencioso.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
A criança parece estar mais distraída com o ambiente ao seu redor do que seus pares. Ela pode ser
distraída por ruídos ou atividades na sala de aula, bem como ruídos e atividades da área externa, por
exemplo, crianças no recreio ou esportes no pátio externo. Professores podem relatar que a criança
deixa de lado a tarefa para conversar com os pares, ou parece divagar e necessita que lhe chamem a
atenção para retomar a tarefa. Pode ser relatado que ela trabalha melhor individualmente ou em
pequenos grupos.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[19]
Critério Preenchido:
A criança com frequência parece esquecida no decorrer das
9. atividades diárias?
Em Casa
Na Escola

Casa
A criança pode frequentemente esquecer onde deixou algo e gastar um bom tempo procurando por
objetos, brinquedos, roupas etc. A criança pode esquecer de comparecer a compromissos, reuniões ou
clubes. Ela pode esquecer de comunicar uma informação importante e/ou entregar cartas da escola
para os pais/cuidadores (estas ficam esquecidas no fundo da mochila). Quando visita amigos ou
parentes, a criança não reúne seus pertences, mesmo itens ou brinquedos que lhe são importantes. Ela
pode necessitar de lembretes para fazer atividades rotineiras, por exemplo, escovar os dentes.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
A criança pode frequentemente esquecer de seus horários e/ou esquecer em casa itens os quais
necessita na classe. Ela pode esquecer de reunir seus objetos quando vai de uma sala de aula para
outra. A criança pode esquecer da data de entrega de sua lição de casa e deixa de entrega-la a tempo,
mesmo que já tenha sido finalizada. Ela pode esquecer de comparecer a reuniões e compromissos ou
mesmo suspensões, apesar de saber das consequências.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[20]
Critério Preenchido:
A criança com frequência fica irrequieta com as mãos ou pés
10. ou se remexe na cadeira quando sentada?
Em Casa
Na Escola

Casa
Observa-se que a criança fica irrequieta, mesmo quando assiste televisão, na mesa de jantar e/ou no
carro. A criança pode ficar irrequieta mesmo quando engajada numa tarefa ou atividade que lhe é
interessante, ou quando se sente cansada. Frequentemente é repreendida para parar de balançar-se na
cadeira, ou parar de movimentar as pernas e/ou de brincar com objetos. Esses comportamentos podem
causar problemas no cinema, na igreja e/ou em restaurantes.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
Professores podem comentar que a criança é irrequieta na classe, independentemente da matéria ou
atividade, e sua inquietação atrapalha outras crianças. A criança pode se remexer na cadeira, balançar
as pernas, inclinar-se na cadeira, brincar com itens que estão na mesa e/ou rabiscar seus livros. A
criança pode ser considerada desajeitada, pois com frequência deixa cair ou estraga seus objetos.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[21]
Critério Preenchido:
A criança com frequência deixa seu lugar em situações nas
11. quais se espera que permaneça sentada?
Em Casa
Na Escola

Casa
A criança pode ter dificuldade permanecer quieta. Em particular a criança reluta em ficar sentada
mesmo quando isso é compulsório ou importante, levantando-se várias vezes. Pode-se observar a
criança andando pela sala mesmo quando está assistindo televisão e/ou deixando seu lugar à mesa de
jantar. A criança pode necessitar de repreensão frequente para ajudá-la a permanecer sentada num
transporte público e ela pode relutar em lidar com longas jornadas.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
Apesar de frequentes advertências e direcionamentos, a criança pode relutar em permanecer sentada.
A criança pode balançar na cadeira ou deixar seu assento e sentar no chão. Quando engajada num
trabalho no chão, a criança pode rolar no chão e atrapalhar outras crianças. A criança pode achar
justificativas para se levantar e mover-se, como por exemplo, ir ao banheiro, ou falar com alguém ou
olhar algo. A criança é incapaz de modificar seu comportamento, mesmo quando orientada e
repreendida.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[22]
Critério Preenchido:
A criança com frequência corre à toa ou sobe nos objetos em
12. situações nas quais isto é inapropriado?
Em Casa
Na Escola

Casa
A criança pode correr a toa e subir em objetos apesar das tentativas dos pais/cuidadores para controlar
este comportamento. A criança pode ter quebrado moveis por causa dessas atividades ou pode ter se
machucado. Ela pode correr ou subir em locais onde isso não é permitido e/ou ter comportamentos de
risco ou perigosos, como subir em telhados, carros, arvores, e correr na rua ou atravessar a rua ou
linhas de trem. Crianças mais velhas podem canalizar sua necessidade de correr e subir em objetos em
atividades esportivas.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
A criança pode parecer inquieta e ansiosa esperando o recreio e as atividades físicas quando pode se
engajar em brincadeiras e atividades arriscadas. Ela pode precisar de tempo para se acalmar quando
retorna à classe. A criança pode ser repreendida por correr nos corredores. Nas viagens da classe pode
necessitar de supervisão adicional para garantir que permaneça junto ao grupo ou caminhe com
segurança. Crianças mais velhas podem parecer mais inquietas ou nervosas do que abertamente ativas.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[23]
A criança com frequência é excessivamente barulhenta ao brincar Critério Preenchido:
13. ou tem dificuldade para se engajar silenciosamente nas atividades Em Casa
Na Escola
de lazer?

Casa
Raramente observa-se a criança silenciosamente engajada nas atividades, ao contrário é descrita como
barulhenta, agitada ou excessivamente ativa. Quando solicitada a brincar em silencio a criança pode
largar a atividade, porque se levanta, corre e/ou faz muito barulho. A criança luta para aderir às normas
sociais e controlar seu comportamento em lugares como museus, galerias ou igreja. A criança pode
atrapalhar os outros por falar durantes programas de televisão ou no cinema.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
A criança pode falar ou gritar quando é horário de silêncio ou durante atividades que requerem
concentração. Ela pode fazer muitas perguntas, interromper outros e distrair seus pares. Advertências
para ficar quieta e/ou reprimendas não parecem ter efeito. Se for dada a oportunidade a criança evita
atividades silenciosas, preferindo atividades barulhentas ou fisicamente ativas. Crianças mais velhas
podem ser repreendidas por conversar ou atrapalhar seus pares durante trabalhos individuais e/ou tem
dificuldade para sossegar durante provas.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[24]
A criança com frequência exibe um padrão persistente de Critério Preenchido:
14. atividade motora excessiva que não se modifica conforme o Em Casa
Na Escola
contexto?

Casa
A criança é descrita como sendo constantemente ativa, da manhã até a noite, lutando para acalmar-se
na hora de dormir. Crianças pequenas podem agir como um turbilhão, mudando de atividades para
atividades, correndo a toa e não se engajando nas atividades. No transporte público a criança requer
supervisão adicional para garantir que fique sentada com segurança. Pais/cuidadores relatam sentir-se
esgotados por causa da criança. A criança pode falar do desejo de relaxar, mas sente-se incapaz de
‘desligar’, mesmo quando vai dormir.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
A criança é vista como um turbilhão, correndo, escalando e se movendo sem propósito entre as
atividades. A criança parece estar sempre agitada. No final do dia a criança não aparenta estar cansada,
porém pode mostrar-se irritável e sobrecarregada. A criança pode preferir atividades físicas em vez de
trabalhos em classe. Se puder escolher, as aulas extracurriculares envolvem atividades físicas, em vez
de atividades sossegadas ou de estudo.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[25]
Critério Preenchido:
A criança com frequência deixa escapar a resposta antes que a
15. pergunta tenha sido formulada por completo?
Em Casa
Na Escola

Casa
A criança pode ter dificuldade para aguardar sua vez de falar, ao contrário deixa escapar sua fala ou
interrompe os outros. Ela pode se esforçar para seguir sua vez nas regras de conversação, mas, ao
contrário, diz imediatamente o que lhe vem à cabeça (mesmo que não esteja relacionado ao tema da
conversação). A criança parece impaciente ao esperar que os demais terminem de falar. Crianças mais
velhas podem completar as sentenças dos outros antes que estes o façam.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
A criança pode freqüentemente ser repreendida por falar durante as lições. A criança parece dominar a
classe, freqüentemente falando antes dos demais. A criança pode ter dificuldade para esperar sua vez
para falar e/ou responder uma pergunta. Crianças mais velhas podem ter alguma consciência desta
dificuldade, lutando para inibir este comportamento. Estes comportamentos podem irritar os pares e
levar a criança a ser impopular.

O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[26]
Critério Preenchido:
A criança com frequência não consegue ficar na fila ou esperar
16. sua vez em jogos ou situações de grupo?
Em Casa
Na Escola

Casa
Observa-se que a criança tem aversão em ficar esperando e fica rapidamente impaciente. A criança
pode ficar abertamente contrariada quando algo que queria não está disponível. Ela pode evitar ficar
em filas ou tenta ‘furar a fila’, fala sem que seja sua vez e agarra subitamente itens. A criança pode
tentar esperar, porém torna-se incontrolável ou cria situações embaraçosas. Pais/cuidadores relatam
ter que deixar algumas situações, por exemplo quando estão fazendo compras no supermercado. Isto
pode ocorrer mesmo quando estão numa fila para obter algo que a criança deseja, como por exemplo,
brincar num parque de diversões.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
A criança pode ser repreendida por ‘furar a fila’ e/ou não esperar sua vez nas atividades da classe ou
quando está brincando com amigos. A criança parece fazer oposição e/ou torna-se irritável e agitada,
mesmo em atividades que requerem pouca espera e/ou quando aguardam por uma atividade que
desejam. Professores podem comentar que a criança tem boas intenções, mas se torna abertamente
entusiasmada e/ou tem problemas de relacionamento com os pares devido a um comportamento auto-
centrado.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[27]
Critério Preenchido:
17. A criança com frequência interrompe os outros ou se intromete? Em Casa
Na Escola

Casa
A criança pode intrometer-se nas conversas, no espaço privado ou atividades dos outros. A criança
compreende os limites sociais, mas não tem paciência para gerencia-los. Ela pode interromper uma
conversa privada e seu comportamento pode ser percebido como ‘necessidade de atenção’. A criança
não parece ter respeito pele privacidade de pais/cuidadores ou irmãos, pegando objetos dos outros
sem lhes pedir permissão. Eles podem agir sem pensar sobre as consequências de seu comportamento.
Repreensões tem um efeito limitado.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
Professores observam que a criança interrompe os outros, fala excessivamente numa reunião, usa
objetos que não pertencem a ela e/ou parecem monopolizar e invadir o espaço pessoal e tomar o
tempo dos outros (tanto crianças como funcionários). Eles podem agir sem pensar nas consequências
de seu comportamento. A criança tem pouca percepção de como seu comportamento é percebido
pelos outros e isto pode levar a conflitos com os pares.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[28]
Critério Preenchido:
A criança com frequência fala excessivamente sem se ater
18. apropriadamente às restrições sociais?
Em Casa
Na Escola

Casa
A criança pode tagarelar persistentemente, mesmo sabendo que é uma situação na qual deve ficar
quieta. A criança pode pular de tópico em tópico tendo uma conversa sem fim e dominando
conversações enquanto lutam para parar de falar. Elas podem interromper as conversas dos outros,
mesmo quando eles estão ao telefone. Pais/cuidadores relatam ter que pedir frequentemente à criança
que fique quieta ou sossegue.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos em Casa

Escola
A criança tagarela com os colegas de classe, mesmo quando solicitada a trabalhar quieta ou durante
provas. Ela pode não acatar advertências ou repreensões. Ela pode dominar conversações,
“atropelando” a conversa dos outros (mesmo professores) e dando respostas incompatíveis com as
perguntas.
O sintoma está presente? Se sim, de exemplos e detalhe de que modo ele causa prejuízos na Escola

[29]
Observações
Por favor utilize este espaço para detalhar observações do comportamento e da interação da criança.
Certifique-se de anotar o grau de desatenção, hiperatividade e impulsividade ao longo da entrevista.
Comportamentos típicos podem ser: interromper prematuramente atividades antes que estejam
terminadas e não as retomando; largando completamente as tarefas; desorganização das atividades,
como começar um desenho sem antes ter buscado todos os lápis necessários; inquietação; atividade
motora exagerada; e agir sem pensar.

Data da observação: ___ /___ /___

Horário da observação: ___ : ___

Local da observação:

Duração da observação: ___ horas ___ minutos

[30]
Problemas e Transtornos Coexistentes

Condições coexistentes e diferenciais são apresentadas abaixo. O avaliador deve considerar uma por
vez e decidir se é condição primária (isto é, diagnóstico diferencial) ou secundária (isto é, coexistente). É
importante estabelecer se o problema atual é crônico ou se tem início recente. Quando aplicando os
critérios da CID-10, note que este sistema de classificação não reconhece condições comórbidas.
Recomenda-se que o avaliador NÃO mencione o nome da doença em avaliação. Preferencialmente o
avaliador deve fazer perguntas genéricas relacionadas à doença antes de focar em sintomas específicos.

Transtornos do Espectro Autista


Há evidência de atraso na fala, problemas para formar e manter relacionamentos sociais e na
comunicação social, comportamentos repetitivos e/ou rígidos e hipersensibilidade sensorial?
Notas:

Diagnóstico Requer investigação


Sim Não Sim Não
prévio: adicional:

Prejuízo Cognitivo
Há evidência de dificuldade generalizada de aprendizado ou específica como dificuldade de leitura,
escrita ou aritmética?
Notas:

Diagnóstico Requer investigação


Sim Não Sim Não
prévio: adicional:

[31]
Prejuízos da Fala e da Linguagem
Há evidência de atraso específico da linguagem receptiva ou expressiva?
Notas:

Diagnóstico Requer investigação


Sim Não Sim Não
prévio: adicional:

Transtorno de Tics (incluindo Tourette)


Há evidência de tics motores e/ou vocais?
Notas:

Diagnóstico Requer investigação


Sim Não Sim Não
prévio: adicional:

Outros Transtornos do Desenvolvimento


Há evidência de dificuldade no desenvolvimento da motricidade geral e/ou fina?
Notas:

Diagnóstico Requer investigação


Sim Não Sim Não
prévio: adicional:

[32]
Traumatismo Cranioencefálico
Há evidência de uma história de traumatismo de crânio grave ou de traumatismos de crânio recorrentes
(p.ex., quedas, acidentes no esporte, traumatismos relacionados a acidentes automobilísticos)? Registre
qualquer tipo de perda da consciência.
Notas:

Diagnóstico Requer investigação


Sim Não Sim Não
prévio: adicional:

Transtorno de Oposição e Desafio ou Transtorno de Conduta


há evidência de comportamento de oposição ou recusa a obedecer a autoridades ou comportamentos
antissociais mais graves?
Notas:

Diagnóstico Requer investigação


Sim Não Sim Não
prévio: adicional:

Problemas Interpessoais
Há evidência de problemas de relacionamento com os pares, de interação com crianças mais jovens ou
mais velhas, e/ou relacionamento disruptivo com professores e/ou outros adultos?

Notas:

Diagnóstico Requer investigação


Sim Não Sim Não
prévio: adicional:

[33]
Transtorno de Estresse Pós-Traumático
A criança sofreu algum trauma físico, sexual ou emocional significativo?
Notas:

Diagnóstico Requer investigação


Sim Não Sim Não
prévio: adicional:

Transtornos de Ansiedade
Há evidência de fobia, transtorno de pânico, ansiedade de separação ou ansiedade generalizada?
Notas:

Diagnóstico Requer investigação


Sim Não Sim Não
prévio: adicional:

Transtorno Obsessivo Compulsivo


Há evidência de obsessões, compulsões ou outros comportamentos estereotipados ou ritualísticos?
Notas:

Diagnóstico Requer investigação


Sim Não Sim Não
prévio: adicional:

[34]
Depressão
Há evidência de humor triste, pensamentos negativos, baixa autoestima, flutuações do humor e
irritabilidade? (Registrar se houve ideação ou comportamento suicida).
Notas:

Diagnóstico Requer investigação


Sim Não Sim Não
prévio: adicional:

Transtorno Disruptivo de Desregulação do Humor


Há evidência de irritabilidade e/ou raiva excessivas, seja em intensidade, frequência e/ou facilidade de
provocação?
Notas:

Diagnóstico Requer investigação


Sim Não Sim Não
prévio: adicional:

Abuso de Substâncias
Há evidência de que a criança usa ou abusa de substâncias, incluindo álcool, tabaco, medicação de
prescrição e/ou drogas ilícitas?
Notas:

Diagnóstico Requer investigação


Sim Não Sim Não
prévio: adicional:

[35]
Outras Condições Médicas
A criança tem algum outro diagnóstico ou suspeita de condições herdadas ou adquiridas (p.ex., prejuízo
de audição, apneia de sono, deficiência nutricional, obesidade, síndrome alcoólica fetal, e doenças
genéticas, metabólicas ou endócrinas)?
Notas:

Diagnóstico Requer investigação


Sim Não Sim Não
prévio: adicional:

Outros Problemas de Saúde Mental


A criança tem algum outro problema de saúde mental (p.ex. transtornos alimentares, transtorno
bipolar, psicose)?
Notas:

Diagnóstico Requer investigação


Sim Não Sim Não
prévio: adicional:

[36]
Folha de Pontuação (DSM-5)

Utilizando os critérios do DSM-5, a pessoa deve ter seis ou mais sintomas de desatenção e/ou
hiperatividade/impulsividade para o diagnóstico de TDAH. Alguns desses sintomas devem estar
presentes em diversos ambientes (p.ex., casa e escola), são persistentes e impactam negativamente de
modo significante no funcionamento social e acadêmico da criança nos últimos 6 meses. O TDAH deve
ser considerado o diagnóstico primário e os sintomas deve ter iniciado antes dos 12 anos de idade.
Assinale com um '' para cada sintoma presente em casa e/ou na escola.

Domínio da
Domínio da Desatenção
Hiperatividade/Impulsividade
Sintoma presente em Sintoma presente em
Questão Questão
casa e/ou na escola casa e/ou na escola
1 10
2 11
3 12
4 13
5 14
6 15
7 16
8 17
9 18

Número total de sintomas Número total de sintomas


presentes: presentes:
Domínio da
Domínio da Desatenção Hiperatividade/Impulsividade
6 ou mais sintomas presentes em Sim / Não 6 ou mais sintomas presentes em Sim / Não
casa e/ou na escola casa e/ou na escola

Estes sintomas são encontrados em mais de um ambiente? Sim Não

Os sintomas estão presentes antes dos 12 anos de idade? Sim Não

Os sintomas estão presentes por pelo menos 6 meses? Sim Não

Os sintomas prejudicam o funcionamento e o desenvolvimento da criança? Sim Não

Os sintomas são mais bem explicados por alguma outra condição? Sim Não

Diagnóstico do DSM-5
Apresentação predominantemente desatenta (314.00)
Preenche os critérios de Desatenção, mas não os de Hiperatividade/Impulsividade
(i.e. ‘Sim’ apenas no domínio da desatenção)
Apresentação predominantemente hiperativa/impulsiva (314.01)
Preenche os critérios de hiperatividade/impulsividade, porém, não os de desatenção
(i.e. ‘Sim’ apenas no domínio da hiperatividade/impulsividade)
Apresentação combinada (314.01)
Preenche ambos os critérios de desatenção e hiperatividade/impulsividade
(i.e. ‘Sim’ em ambos os domínios de desatenção e de hiperatividade/impulsividade)

[37]
Folha de Pontuação (CID-10)

Utilizando os critérios da CID-10, a pessoa deve ter pelo menos seis ou mais sintomas de desatenção E
três ou mais sintomas de hiperatividade, E um ou mais sintomas de impulsividade para o diagnóstico de
Transtorno Hipercinético. Alguns desses sintomas devem estar presentes em vários ambientes (p.ex.
em casa e na escola) e devem ter persistido e causado impacto negativo significativo no funcionamento
social e acadêmico da criança nos últimos 6 meses. O TDAH deve ser considerado o diagnóstico
primário e o início dos sintomas deve ter ocorrido antes dos 7 anos de idade. Assinale com '' para
cada sintoma presente em casa e/o una escola.
Domínio da Hiperatividade
Sintoma presente em
Questão
casa e/ou na escola
10
Domínio da Desatenção
11
Sintoma presente em 12
Questão
casa e/ou na escola
13
1
14
2
3 Número total de sintomas
presentes:
4
Domínio da Hiperatividade
5 3 ou mais sintomas presentes Sim / Não
6 em casa e/o una escola
7
8 Domínio da Impulsividade
Sintoma presente em
9 Questão
casa e/ou na escola
Número total de sintomas 15
presentes: 16
Domínio da Desatenção 17
6 ou mais sintomas presentes Sim / Não
em casa e/ou na escola 18
Número total de sintomas
presentes:
Domínio da Impulsividade
1 ou mais sintomas presentes Sim / Não
em casa e/ou na escola

Estes sintomas são encontrados em mais de um ambiente? Sim Não

Os sintomas estão presentes desde os 7 anos de idade? Sim Não

Os sintomas estão presentes por pelo menos 6 meses? Sim Não

Os sintomas prejudicam o funcionamento e o desenvolvimento da criança? Sim Não

Os sintomas são mais bem explicados por alguma outra condição? Sim Não

Diagnóstico da CID-10
Transtorno Hipercinético (F90.0)
Os critérios de desatenção, hiperatividade e impulsividade (i.e. ‘Sim’ em todos os três domínios)

[38]
www.psychology-services.uk.com

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