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Koinonia Int’l Church

Pastor JBellini

INVESTIGANDO A BIBLICA

Página 1 - Criação, Antigo Testamento e Gênesis

1. Criação da Luz/Oscuridad e Día/Noche - Día 1


 Gênesis 1:3-5
2. Criação do Sol, Lua e Estrelas - Día 4
 Gênesis 1:14-19
3. Criação dos animais - Día 6
 Gênesis 1:25-26
4. Plantas dadas como alimento (mesmo as venenosas)
 Gênesis 1:29
5. Não havia plantas até depois da criação do homem
 Gênesis 2:5-9
6. Animais feitos da terra conforme o homem
 Gênesis 2:19
7. Poligamia e incesto começando em Gênesis 4
 Gênesis 4:14

Página 2 - Dilúvio, Êxodo e outros eventos

8. Arca do Dilúvio, questões de tamanho e sobrevivência dos animais


 Gênesis 6-8
9. Castigo de Canaã por Cão ter visto seu pai bêbado e nu
 Gênesis 9:22-25
10. Castigo do Faraó pelo engano de Abraão/Sara
 Gênesis 12
11. Ló oferece suas filhas virgens para serem estupradas e isso não é denunciado
 Gênesis 19:8
12. Filhas de Ló embebedam e estupram o pai, embora estivessem próximas de uma cidade para
encontrar maridos
 Gênesis 19:30-39
13. Deus prova/tenta Abraão
 Gênesis 22:1
14. Deus não prova/tenta
 Tiago 1:13
Página 3 - Leis, castigos e guerras

15. Jacó recebe bênção de Isaque e Deus através de engano


 Gênesis 27
16. Povo do Egito castigado pela teimosia do Faraó, mesmo com Deus endurecendo seu coração
 Êxodo 9:12; 10:1, 20, 27; 14:18
17. Última praga: genocídio/infanticídio e destruição de animais
 Êxodo 12:29
18. Deus estabelece lei para a escravidão
 Êxodo 21
19. Deus ordena o assassinato de 3.000
 Êxodo 32
20. Adulterio = Morte, mas incesto = exílio
 Levítico 20:10-21
21. Luxúria = adultério, mas sem punição exigida
 Mateus 5:27-28

Página 4 - Mandamentos e consequências da desobediência

22. "Olho por olho" não cumpre o mandamento "Ame o teu próximo como a ti mesmo"
 Levítico 24:20; Levítico 19:18
23. Desobediência leva à morte de crianças por feras
 Levítico 26:22
24. Desobediência leva ao canibalismo
 Levítico 26:27-29
25. Rendição pacífica leva à escravidão
 Deuteronômio 20:11
26. Deus ordena a matança de todas as criaturas vivas de algumas tribos
 Deuteronômio 20:16-17
27. Assassinato de filho rebelde
 Deuteronômio 21:18-21; Levítico 20:9 cf. Mateus 15:4, Marcos 7:10
28. Mulher obrigada a casar-se com estuprador
 Deuteronômio 22:28

Página 5 - Leis de escravidão e prostituição

29. Leis de escravidão


 Deuteronômio 23:15
30. Prostituição não denunciada
 Deuteronômio 23:18
31. Aparentes contradições
 Deuteronômio 24:16 vs. Levítico 26:22
32. Estupro por desobediência
 Deuteronômio 28:30
33. O Senhor se deleita na destruição dos desobedientes
 Deuteronômio 28:63
34. O Senhor quebra sua promessa
 Deuteronômio 28:68

Página 6 - Consequências, perdão e contradições

35. Raabe e sua família perdoados por mentir; todos os demais mortos
 Josué 2:4; 6:22-28; Josué 6:21
36. Assassinato dos filhos de Acã contradiz Deuteronômio 24:16
 Josué 7:24-26
37. Todos em Hai mortos
 Josué 8:1-

Página 7 - Guerras, líderes e contradições

38. Homens e mulheres assassinados e virgens escravizadas como esposas para a tribo de Benjamim
 Juízes 21
39. Quem incitou Davi a contar os combatentes de Israel? Deus ou Satanás?
 2 Samuel 24:1 vs. 1 Crônicas 21:1
40. Quantos homens foram encontrados?
 800.000 Israel, 500.000 Judá (2 Samuel 24:9) vs. 1.100.000 Israel, 470.000 Judá (1 Crônicas
21:5)
41. Gad, falando por Deus, ameaça quantos anos de fome?
 7 anos (hebraico e LXX) (2 Samuel 24:13) vs. 3 anos (1 Crônicas 21:12)
42. Idade de Acazias quando começou a governar sobre Jerusalém
 22 anos (2 Reis 8:26) vs. 42 anos (hebraico), 20 anos (LXX) (2 Crônicas 22:2)
43. Idade de Joaquim quando se tornou rei de Jerusalém
 18 anos (2 Reis 24:8) vs. 8 anos (hebraico), 18 anos (LXX) (2 Crônicas 36:9)
44. Quanto tempo governou?
 3 meses (2 Reis 24:8) vs. 3 meses e 10 dias (2 Crônicas 36:9)

Página 8 - Pecados, arrependimento e milagres

45. Pedro nega Jesus três vezes antes do galo cantar


 Mateus 26:69-75; Marcos 14:66-72; Lucas 22:54-62; João 18:15-27
46. Judas trai Jesus por trinta moedas de prata
 Mateus 26:14-16; Marcos 14:10-11; Lucas 22:3-6; João 13:21-30
47. Jesus transforma água em vinho no casamento em Caná
 João 2:1-11
48. Jesus cura um cego de nascença
 João 9:1-41
49. Jesus ressuscita Lázaro
 João 11:1-44
50. Jesus alimenta cinco mil pessoas com cinco pães e dois peixes
 Mateus 14:13-21; Marcos 6:30-44; Lucas 9:10-17; João 6:1-15

Página 9 - Parábolas e ensinamentos de Jesus

51. Parábola do filho pródigo


 Lucas 15:11-32
52. Parábola do semeador
 Mateus 13:1-23; Marcos 4:1-20; Lucas 8:4-15
53. Parábola dos talentos
 Mateus 25:14-30; Lucas 19:12-27
54. Parábola do bom samaritano
 Lucas 10:25-37
55. Sermão da Montanha
 Mateus 5-7
56. Ensinamento sobre o perdão
 Mateus 18:21-35

Página 10 - Ressurreição e eventos finais

57. Crucificação e morte de Jesus


 Mateus 27:32-56; Marcos 15:21-41; Lucas 23:26-49; João 19:16-37
58. Ressurreição de Jesus
 Mateus 28:1-10; Marcos 16:1-8; Lucas 24:1-12; João 20:1-18
59. Aparições de Jesus ressuscitado aos discípulos
 Mateus 28:16-20; Marcos 16:14-20; Lucas 24:13-49; João 20:19-31; João 21:1-14
60. Ascensão de Jesus aos céus
 Atos 1:6-11
61. Descida do Espírito Santo no Pentecostes
 Atos 2:1-13
62. Visão do apóstolo João na ilha de Patmos e o livro do Apocalipse
 Apocalipse 1-22

Página 11 - Contradições e diferenças nos textos bíblicos

63. Idade de Jeoiaquim quando começou a reinar


 2 Reis 24:8 (18 anos); 2 Crônicas 36:9 (8 anos)
64. Quantos homens o chefe dos valentes de Davi matou de uma vez?
 2 Samuel 23:8 (800 homens); 1 Crônicas 11:11 (300 homens)
65. Quando Davi trouxe a Arca da Aliança para Jerusalém?
 Antes de derrotar os filisteus (2 Samuel 5 e 6); Depois de derrotar os filisteus (1 Crônicas 13
e 14)
66. Quantos pares de animais limpos foram levados para a Arca?
 Gênesis 7:2 (7 pares); Gênesis 7:8-9 (2 pares)
67. Quantos cavaleiros foram capturados após a derrota do rei de Zobá?
 2 Samuel 8:4 (1.700 cavaleiros); 1 Crônicas 18:4 (7.000 cavaleiros)
68. Quantos estábulos para cavalos Salomão tinha?
 1 Reis 4:26 (40.000 - em hebraico); 2 Crônicas 9:25 (4.000)

Página 12 - Números e nomes diferentes nos textos bíblicos

69. Filhos de Parós-Moabe


 Esdras 2:6 (2.812 filhos); Neemias 7:11 (2.818 filhos)
70. Filhos de Zatu
 Esdras 2:8 (945 filhos); Neemias 7:13 (845 filhos)
71. Filhos de Azgade
 Esdras 2:12 (1.222 filhos); Neemias 7:17 (2.322 filhos)
72. Filhos de Adim
 Esdras 2:15 (454 filhos); Neemias 7:20 (655 filhos)
73. Filhos de Hazum
 Esdras 2:19 (223 filhos); Neemias 7:22 (328 filhos)
74. Filhos de Betel e Ai
 Esdras 2:28 (223 filhos); Neemias 7:32 (123 filhos)

Página 13 - Contradições e diferenças no Novo Testamento

75. Como Jesus é filho de Davi?


 Mateus 1:1, 9:27, 12:23 (não menciona que Maria seja da casa de Davi, e José não é seu pai
biológico. Um filho ilegítimo, como Jesus, não herdaria a linhagem do pai.)
76. Diferenças nas genealogias:
 Mateus 1:6-16 e Lucas 3:23-31 apresentam diferenças significativas nas genealogias de
Jesus.
77. Número de animais que Jesus montou ao entrar em Jerusalém:
 Marcos 11:7 e Lucas 19:35 (1 - um jumentinho); Mateus 21:7 (2 - um jumentinho e uma
jumenta)
78. Jesus veio trazer fogo e divisão:
 Lucas 12:49-53 (Jesus afirma que veio trazer fogo e divisão); João 3:17 (Versículos anteriores
contradizem a afirmação de que Jesus não veio para condenar o mundo)
79. Local do primeiro encontro de Jesus com Simão Pedro e André:
 Mateus 4:18-22 (à beira do mar da Galileia); João 1:19-43 (às margens do rio Jordão)
80. Reconhecimento de Jesus por João Batista antes do batismo:
 Mateus 3:13-14 (Sim); João 1:32-33 (Não)

Página 14 - Contradições e diferenças na vida e ensinamentos de Jesus

81. Quando Jesus limpou o templo?


 Mateus 21:12 (no dia em que entrou em Jerusalém); Marcos 11:1-17 (no dia seguinte ao de
sua entrada em Jerusalém)
82. Quando os discípulos viram a figueira amaldiçoada murchar?
 Mateus 21:19-20 (imediatamente); Marcos 11:20-21 (na manhã seguinte)
83. Os discípulos de Jesus foram autorizados a levar um cajado em sua jornada?
 Marcos 6:8 (Sim); Lucas 9:3 (Não)
84. Autoridade do testemunho de Jesus sobre si mesmo:
 João 8:14 (O testemunho de Jesus sobre si mesmo é verdadeiro); João 5:31 (O testemunho
de Jesus sobre si mesmo não é verdadeiro se estiver sozinho)

Página 15 - Contradições e diferenças nas cartas e epístolas do Novo Testamento

85. Obras e a salvação:


 Tiago 2:24 (a pessoa é justificada pelas obras e não somente pela fé); Efésios 2:8-9 (a
salvação é pela graça, mediante a fé, e não pelas obras)
86. A natureza de Deus:
 1 João 4:8, 4:16 (Deus é amor); 2 Tessalonicenses 1:7-9 (Deus traz vingança e fogo eterno)
87. A autoridade das mulheres na igreja:
 1 Coríntios 11:5 (as mulheres podem orar e profetizar na igreja, desde que usem véu); 1
Coríntios 14:34-35 (as mulheres devem permanecer em silêncio na igreja e não têm
permissão para falar)
88. Quem é a cabeça de Cristo?
 1 Coríntios 11:3 (Deus é a cabeça de Cristo); Colossenses 2:10 (Cristo é a cabeça de todo
principado e potestade)

Página 16 - Contradições e diferenças no livro do Apocalipse

89. A duração do reinado de Cristo:


 Apocalipse 20:4 (Cristo reinará por mil anos); Apocalipse 11:15 (Cristo reinará para sempre)
90. Os mortos serão julgados de acordo com suas obras?
 Apocalipse 20:12-13 (Sim, os mortos serão julgados de acordo com suas obras); Romanos
3:28 (o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei)

Essas contradições e diferenças nas cartas, epístolas e no livro do Apocalipse podem gerar debates e
reflexões sobre a interpretação dos textos e a aplicação dos ensinamentos na vida dos cristãos. No entanto, é
importante lembrar que a Bíblia é um conjunto de textos escritos por diferentes autores, em diferentes
contextos históricos e culturais, e que cada um deles tinha suas próprias perspectivas e entendimentos sobre
Deus e a vida espiritual.

Página 17 - Contradições e diferenças nas parábolas de Jesus

91. Parábola dos trabalhadores na vinha:


 Mateus 20:1-16 (todos os trabalhadores recebem o mesmo pagamento,
independentemente do tempo de trabalho); Lucas 10:7 (o trabalhador é digno de seu
salário)
92. Parábola dos talentos:
 Mateus 25:14-30 (a parábola enfatiza a responsabilidade de usar os dons que Deus nos deu);
Lucas 19:12-27 (a parábola inclui a rejeição do rei e a punição dos que não o aceitam)

Página 18 - Contradições e diferenças nos ensinamentos de Jesus

93. Quem é o maior no Reino dos Céus?


 Mateus 18:1-4 (aquele que se humilha como uma criança); Lucas 22:24-27 (aquele que serve
aos outros)
94. Devemos perdoar incondicionalmente?
 Mateus 18:21-22 (devemos perdoar setenta vezes sete); Lucas 17:3-4 (devemos perdoar se
o ofensor se arrepender)
95. Como devemos lidar com os inimigos?
 Mateus 5:43-44 (amá-los e orar por eles); Lucas 19:27 (trazer os inimigos e matá-los diante
de Jesus)

Página 19 - Contradições e diferenças nas profecias do Antigo Testamento e sua interpretação no Novo
Testamento

96. A profecia do nascimento virginal de Jesus:


 Isaías 7:14 (a palavra hebraica "almah" é traduzida como "virgem", mas pode significar
"jovem mulher"); Mateus 1:23 (cita Isaías 7:14 e afirma que a profecia se cumpriu em Jesus)
97. A profecia da traição de Jesus:
 Zacarias 11:12-13 (a profecia refere-se ao pagamento do pastor rejeitado); Mateus 27:9-10
(atribui a profecia a Jeremias e aplica-a à traição de Judas)

As contradições e diferenças nos ensinamentos e parábolas de Jesus e nas profecias do Antigo Testamento
podem suscitar questões sobre como interpretar e aplicar corretamente essas passagens na vida dos cristãos.
É importante lembrar que a Bíblia é um conjunto diversificado de escritos e que cada autor e cada
comunidade cristã primitiva podem ter tido diferentes compreensões e ênfases em seus ensinamentos. A
busca pela verdade e pela sabedoria requer estudo, oração e discernimento ao longo da vida.

Página 20 - Contradições e diferenças nos eventos relacionados à crucificação e ressurreição de Jesus

98. Quem levou a cruz de Jesus?


 Mateus 27:32, Marcos 15:21 (Simão de Cirene foi forçado a carregar a cruz); João 19:17
(Jesus carregou sua própria cruz)
99. Quem estava no túmulo quando as mulheres chegaram?
 Mateus 28:1-2 (um anjo desceu do céu e removeu a pedra); Marcos 16:5 (um jovem vestido
de branco); Lucas 24:4 (dois homens com roupas brilhantes); João 20:12 (dois anjos vestidos
de branco)
100. O que aconteceu aos discípulos após a ressurreição de Jesus?
 Mateus 28:16-20 (os discípulos encontraram Jesus na Galileia e receberam a Grande
Comissão); Lucas 24:50-53 (Jesus conduziu os discípulos até Betânia, abençoou-os e
ascendeu ao céu); João 20:19-23, 21:1-23 (Jesus apareceu aos discípulos várias vezes,
incluindo a pesca milagrosa e a recomissão de Pedro)

Página 21 - A natureza da inspiração bíblica e como lidar com contradições e diferenças

101. A natureza da inspiração bíblica:


 A Bíblia é inspirada por Deus (2 Timóteo 3:16), mas também é um produto humano. Cada
autor escreveu a partir de sua própria perspectiva e contexto histórico, cultural e teológico.
Isso pode explicar algumas das contradições e diferenças encontradas nas Escrituras.
102. Lidando com contradições e diferenças:
 Os leitores devem abordar as Escrituras com humildade e disposição para aprender e
crescer em sua compreensão. Quando encontramos contradições e diferenças, podemos
nos perguntar o que cada passagem nos ensina sobre Deus, sobre nós mesmos e sobre o
mundo.
103. A importância da interpretação e aplicação corretas da Bíblia:
 É essencial que os cristãos busquem interpretar e aplicar corretamente as Escrituras,
reconhecendo a diversidade de vozes e perspectivas encontradas nelas. Devemos estar
dispostos a questionar nossas próprias suposições e estar abertos ao aprendizado e à
transformação à medida que estudamos a Bíblia.

Página 22 - Conclusão

As contradições e diferenças encontradas na Bíblia podem ser desafiadoras, mas também podem nos ajudar
a crescer em nossa compreensão e aplicação das Escrituras. Em vez de nos desanimar, devemos abraçar
essas tensões como uma oportunidade para aprofundar nossa fé e refinar nossa teologia. Ao fazermos isso,
nos tornaremos mais sábios, mais compassivos e mais comprometidos em seguir Jesus em todos os aspectos
de nossas vidas.

Página 23 - Divergências nos relatos dos evangelhos

104. Quando a figueira secou?


 Mateus 21:20 (No dia seguinte); Marcos 11:20 (No dia seguinte)
105. Judas beijou Jesus?
 Sim (Mateus 26:48-50; Marcos 14:45); Não, Jesus se aproximou dos soldados e Judas estava
"de pé com eles" (João 18:3-12)
106. A negação de Pedro por Jesus:
 Pedro negará Jesus 3 vezes antes do galo cantar (João 13:38); Pedro negará Jesus 3 vezes
antes do galo cantar duas vezes (Marcos 14:20); Pedro nega Jesus 3 vezes antes do galo
cantar duas vezes (Marcos 14:66-72)
107. Jesus carregou sua própria cruz?
 Sim (João 19:17); Não (Mateus 27:31-32)
108. Jesus morreu antes da cortina do templo se rasgar?
 Sim (Mateus 27:50-51; Marcos 15:37-38); Não, depois (Lucas 23:45-46)

Página 24 - Divergências nos relatos dos nascimentos e eventos relacionados

109. Quando Jesus nasceu?


 Durante o reinado de Herodes, o Grande (Mateus 2:1); Durante o primeiro censo em Israel,
quando Quirino era governador da Síria (Lucas 2:2)
110. Problemas cronológicos:
 Herodes morreu em março de 4 a.C. (segundo Josefo e biblicalarcheolgy.org) e o censo
ocorreu em 6-7 d.C., cerca de 10 anos após a morte de Herodes. Quirino foi nomeado
governador da Síria no ano 6 d.C.
111. A fuga para o Egito:
 Mateus relata que Maria, José e Jesus fugiram para o Egito para escapar de Herodes e diz
que o retorno de Jesus do Egito cumpriu a profecia (Mateus 2:15). No entanto, Mateus cita
apenas a segunda metade do versículo de Oseias 11:1, que na verdade se refere a Deus
chamando os israelitas para fora do Egito no Êxodo liderado por Moisés, e não tem relação
com Jesus.

Página 25 - Divergências nos relatos dos eventos relacionados à traição e prisão de Jesus

112. Quem comprou o "Campo de Sangue"?


 Sumos sacerdotes (Mateus 27:7-8); Judas (Atos 1:18-19)
113. Por que o campo recebeu o nome de "Campo de Sangue"?
 Comprado com dinheiro de sangue (Mateus 27:6-8); Porque as entranhas de Judas se
derramaram (Atos 1:18-19)
114. Para quem Jesus foi levado após sua prisão?
 Levado diretamente a Caifás, o sumo sacerdote (Mateus 26:57; Marcos 14:53; Lucas 22:54);
Levado primeiro a Anás, sogro de Caifás (João 18:13-24)
115. Quando os escribas e sacerdotes se

reuniram para interrogar Jesus?


 Noite da prisão, antes de Jesus ser levado ao sumo sacerdote (Mateus 26:57; Marcos 14:53); Noite
da prisão, depois de Jesus ser levado ao sumo sacerdote (Lucas 22:66)

Página 26 - Divergências nos relatos dos eventos relacionados ao julgamento de Jesus

116. Quem era Barrabás?


 Insurreto e assassino (Marcos 15:7; Lucas 23:19); Ladrão (João 18:40)

Página 27 - Divergências nos relatos dos eventos relacionados à ascensão de Jesus

117. Quando e onde ocorreu a ascensão de Jesus?


 No dia da ressurreição, em Betânia (Lucas 24); 40 dias após a ressurreição, no Monte das
Oliveiras (Atos 1:1-12)

Essas divergências nos relatos dos evangelhos mostram que, apesar de compartilharem muitas semelhanças
e informações, também existem algumas diferenças e contradições entre eles. É importante lembrar que os
evangelhos foram escritos por diferentes autores em diferentes momentos e contextos, o que pode explicar
algumas dessas inconsistências. No entanto, também é importante considerar essas divergências ao estudar
e interpretar os textos do Novo Testamento.

Página 28 - Divergências nos relatos dos eventos relacionados aos discípulos de Jesus

118. Quantos discípulos tinha Jesus?


 Os evangelhos concordam que Jesus tinha doze discípulos principais, mas há divergências
em relação aos seus nomes e características.
119. Pedro negou Jesus quantas vezes?
 Três vezes, mas as circunstâncias e detalhes variam nos relatos (Mateus 26:69-75; Marcos
14:66-72; Lucas 22:54-62; João 18:15-18, 25-27)

Página 29 - Divergências nos relatos dos eventos relacionados às parábolas de Jesus

120. Parábola do semeador


 A interpretação e ênfase na parábola variam entre os evangelhos (Mateus 13:1-23; Marcos
4:1-20; Lucas 8:4-15)
121. Parábola dos talentos/minas
 A parábola é contada de forma diferente em Mateus e Lucas, com variações no número de
servos e na quantidade de dinheiro confiada a eles (Mateus 25:14-30; Lucas 19:11-27)

Página 30 - Divergências nos relatos dos eventos relacionados à crucificação e ressurreição de Jesus

122. Inscrição na cruz de Jesus


 Os evangelhos apresentam variações na inscrição que estava na cruz de Jesus (Mateus
27:37; Marcos 15:26; Lucas 23:38; João 19:19-22)
123. Quem descobriu o túmulo vazio de Jesus?
 Os evangelhos apresentam diferentes versões de quem foram as mulheres que descobriram
o túmulo vazio (Mateus 28:1-8; Marcos 16:1-8; Lucas 24:1-12; João 20:1-18)

Essas divergências nos relatos dos evangelhos reforçam a importância de se considerar o contexto histórico e
cultural no qual foram escritos e o propósito de cada autor ao estudar e interpretar os textos do Novo
Testamento. Ao mesmo tempo, também é importante destacar os pontos em comum e as mensagens
centrais compartilhadas pelos evangelhos, como a vida, a morte e a ressurreição de Jesus, e seu ensinamento
sobre amor, perdão e justiça.

Página 31 - Divergências nos relatos dos eventos relacionados às aparições de Jesus ressuscitado

124. Aparições de Jesus ressuscitado a Maria Madalena:


 Os evangelhos de Mateus e João mencionam a aparição de Jesus a Maria Madalena após sua
ressurreição, enquanto Marcos e Lucas não mencionam essa aparição (Mateus 28:9-10; João
20:11-18).
125. Aparições de Jesus ressuscitado aos discípulos:
 Os evangelhos apresentam diferentes versões das aparições de Jesus aos discípulos,
variando em número, localização e ordem (Mateus 28:16-20; Marcos 16:14-18; Lucas 24:36-
49; João 20:19-29, 21:1-14).

Página 32 - Divergências nos relatos dos eventos relacionados aos ensinamentos de Jesus

126. Sermão da Montanha e Sermão da Planície:


 Mateus e Lucas relatam dois sermões semelhantes de Jesus, o Sermão da Montanha e o
Sermão da Planície, respectivamente. Ambos contêm muitos dos mesmos ensinamentos,
mas há diferenças em seu conteúdo e contexto (Mateus 5-7; Lucas 6:17-49).
127. O grande mandamento:
 Os evangelhos apresentam diferentes versões do grande mandamento dado por Jesus,
variando em detalhes e ênfase (Mateus 22:34-40; Marcos 12:28-34; Lucas 10:25-28).

Página 33 - Considerações finais sobre as divergências nos relatos dos evangelhos

As divergências nos relatos dos evangelhos podem ser parcialmente explicadas pela natureza dos textos e
pelos objetivos dos autores. Cada evangelista escreveu seu relato para uma comunidade específica e com um
propósito particular, o que pode ter influenciado na seleção e na organização dos eventos e ensinamentos de
Jesus.

Além disso, os evangelhos foram escritos décadas após a morte de Jesus, e os autores podem ter tido acesso
a diferentes tradições orais e escritas, o que pode ter contribuído para as variações nos relatos. No entanto,
apesar dessas divergências, os evangelhos compartilham um núcleo comum de ensinamentos e eventos
relacionados à vida, morte e ressurreição de Jesus, que servem como base para a fé cristã.

Ao estudar os evangelhos, é importante reconhecer e considerar essas divergências, bem como buscar
compreender o contexto e os objetivos dos autores. Isso pode enriquecer nossa compreensão das Escrituras
e ajudar a apreciar a complexidade e diversidade dos relatos sobre a vida e o ministério de Jesus.

Página 34 - Reflexões sobre o significado das divergências nos relatos dos evangelhos para os cristãos

As divergências nos relatos dos evangelhos podem levar a questionamentos sobre a autenticidade e a
confiabilidade das Escrituras Sagradas. No entanto, é importante lembrar que os evangelhos foram escritos
por seres humanos, que, embora inspirados por Deus, possuíam suas próprias perspectivas, objetivos e
limitações.

128. A importância da fé:


 Para os cristãos, a fé é fundamental na aceitação e compreensão dos ensinamentos e
eventos descritos nos evangelhos. A fé permite que os crentes transcendam as divergências
e encontrem significado e propósito na mensagem central de Jesus e na promessa de
salvação.
129. O valor da diversidade:
 As divergências nos relatos dos evangelhos também podem ser vistas como uma riqueza,
oferecendo múltiplas perspectivas sobre a vida e os ensinamentos de Jesus. Isso pode ajudar
os cristãos a aprofundarem sua compreensão e apreciação pela diversidade e complexidade
do ministério de Jesus.

Página 35 - A busca contínua pela compreensão dos evangelhos

130. Estudo bíblico e pesquisa acadêmica:


 Para aprofundar a compreensão das Escrituras, os cristãos são encorajados a se envolverem
no estudo bíblico e na pesquisa acadêmica. Isso pode incluir a leitura de comentários
bíblicos, o envolvimento em grupos de estudo e a participação em cursos e seminários
relacionados à teologia e à história do cristianismo.
131. Oração e meditação:
 A oração e a meditação também são ferramentas importantes para os cristãos que buscam
compreender e aplicar os ensinamentos dos evangelhos em suas vidas. Através da oração e
da meditação, os crentes podem buscar a orientação do Espírito Santo e encontrar
sabedoria e discernimento na interpretação das Escrituras.

Página 36 - Conclusão

As divergências nos relatos dos evangelhos representam um desafio e uma oportunidade para os cristãos.
Embora essas diferenças possam levantar questões e incertezas, elas também oferecem a chance de
aprofundar nossa compreensão e apreciação pelas múltiplas perspectivas sobre a vida e os ensinamentos de
Jesus. Ao abordar essas divergências com fé, estudo e oração, os cristãos podem encontrar significado e
inspiração na riqueza e diversidade dos relatos evangélicos

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