Ou o que acontece depois de morrermos?

1) Eclesiastes 1:11- disse: "Não há lembrança das coisas passadas, nem tampouco haverá
lembrança das coisas futuras que hão de acontecer entre os que hão de vir depois."
2) Este versculo fala sobre a natureza efêmera da vida e como tudo o que acontece é
temporário e será esquecido com o tempo. Ele também sugere que as coisas que
acontecerão no futuro também serão esquecidas, mostrando como a vida é cíclica e
como as coisas sempre mudam

3) Eclesiastes 9:5- disse: "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não
sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica
entregue ao esquecimento."
4) Este versculo fala sobre a morte e a ausência de conhecimento e recompensa para
aqueles que já morreram. Ele sugere que a vida é curta e que devemos aproveitar ao
máximo o tempo que temos, pois uma vez que morremos, não há mais oportunidade de
fazer algo significativo. Ele também destaca a importância de deixar uma boa memória
para trás, pois é tudo o que resta depois que morremos.

Porém, existem várias passagens na Bíblia que abordam a questão da vida após a morte e da
possibilidade de lembranças. Algumas delas incluem:
- Lucas 16:19-31 é uma parábola contada por Jesus sobre um homem rico e Lázaro. O rico vivia
no luxo e não se importava com o pobre Lázaro, que estava à sua porta implorando por comida.
Ambos morreram, e Lázaro foi para o seio de Abraão, que era considerado um lugar de honra
na tradição judaica. O rico, por outro lado, foi para o inferno.
Nenhum inferno, ou rico, foi atorado e implorado pela misericórdia. Ele pediu a Abraão que
enviasse Lázaro para mergulhar o dedo na água e esfriar a língua, mas Abraão se recusou.
Abraão explicou que um grande abismo os separava e que ninguém podia passar entre eles.
O rico, então, implorou a Abraão que enviasse Lázaro à casa de seu pai para avisar seus irmãos
do destino que os esperava se não se arrependessem. Abraão respondeu que eles tinham
Moisés e os profetas para guiá-los e que, se não os ouvissem, não seriam persuadidos mesmo
se alguém voltasse dos mortos.
Esta parábola nos ensina várias lições importantes. Em primeiro lugar, destaca o perigo da
riqueza e como ela pode levar ao abandono dos pobres e necessitados. Em segundo lugar,
enfatiza a importância do arrependimento e de seguir os ensinamentos de Moisés e dos
profetas. Por fim, enfatiza a realidade da vida após a morte e como nossas ações nesta vida
determinão nosso destino eterno.

Em suma, uma parábola dos ricos e de Lázaro nos semeia de cuidado duas fortunas a menos,
busca arrependimento e salvação e prepara-nos para a vida eterna que nos espera após a
morte.
- Apocalipse 6:9-11, onde João vê as almas dos mártires debaixo do altar, clamando por justiça
e pedindo que Deus vingue seu sangue. Eles são informados de que devem esperar um pouco
mais, até que se completem o número de seus irmãos que também serão mortos.
O livro do Apocalipse é uma obra altamente simbólica e profética, que descreve as visões que o
apóstolo João teve em Patmos. O trecho em questão, Apocalipse 6:9-11, é uma das visões que
João teve durante a abertura dos selos pelo Cordeiro.

Nesta visão, João vê as almas dos mártires debaixo do altar, clamando por justiça e pedindo
que Deus vingue seu sangue. Esta imagem é altamente simbólica, pois o altar é um lugar de
sacrifício e adoração, e as almas dos mártires são colocadas debaixo dele, indica que eles foram
sacrificados por causa de sua fé.

As almas clamam por justiça, pedindo que Deus vingue o seu sangue. Issus indica que eles são
injustamente por causa de sua fé em Jesus Cristo. A vingança que eles pedem não é uma
vingança pessoal, mas sim uma justiça divina que será realizada por Deus.

No entanto, as almas são informadas de que devem esperar um pouco mais, até que se
completem o número de seus irmãos que também serão mortos. Isso indica que a perseguição
e o martírio dos cristãos ainda não chegaram ao fim, e que mais pessoas serão mortas por
causa de sua fé.

A mensagem principal deste trecho é que Deus é um Deus justo, que não deixará o mal impune.
As almas dos mártires clamam por justiça, e Deus assegura que ela será feita. No entanto, a
justiça divina não é imediata, e as almas são informadas de que devem esperar um pouco mais.
Isso indica que a justiça divina será realizada no tempo de Deus, e que os cristãos devem ter
paciência e confiança em sua misericórdia e justiça.

- 1 Samuel 28:3-25, onde Saul consulta uma médium para falar com Samuel, que já havia
morrido. Samuel aparece e faz uma previsão sombria sobre o futuro de Saul, confirmando que
ele será derrotado em batalha e morrerá.
1 Samuel 28:3-25 conta a história de Saul e da Bruxa de Endor. Saul foi o primeiro rei de Israel
e, nesta passagem, ele está em apuros. Vocês, filisteus, inimigos de longa data de Israel, estão
prontos para entrar na guerra como vocês, israelitas. Saulo, conhecendo a força militar dos
filisteus, ficou apavorado e desesperado para buscar a orientação de Deus. No entanto, Deus já
havia rejeitado Saul como rei, e Ele não estava mais respondendo às orações de Saul ou se
comunicando com ele por meio de profetas.
Desesperado, Saul voltou-se para a Bruxa de Endor, uma mulher que se conhece por se
comunicar com espíritos. Saul disfarçou-se e visitou secretamente a bruxa, pedindo-lhe que
invocasse o espírito de Samuel, um profeta e sacerdote falecido que fue highly respeitado em
Israel. Depois de alguma relutância, a bruxa invocou o espírito de Samuel e, para surpresa de
todos, ela conseguiu solicitar sua presença.
O espírito de Samuel apareceu a Saul e o repreendeu por se afastar de Deus e buscar a
orientação da Bruxa. Samuel então profetizou que os filisteus triunfariam e que Saul e seus
filhos morreriam em batalha. Depois, Saul ficou profundamente angustiado, e a passagem
termina com ele desmaiando e sendo levado por seus assistentes.
A história de Saul e a bruxa de Endor têm sido interpretadas de diferentes maneiras. Alguns
acreditam que a passagem mostra os perigos de buscar orientação espiritual for a da vontade
de Deus ou usar práticas ocultas. Outros acreditam que a história é um conto de advertência
sobre a desobediência e as consequências de se afastar de Deus. No entanto, outros apontam
para o contraste entre o desdespero de Saul e a confiança e fidelidade de Samuel, que mantenu
fiel a Deus mesmo após a morte.
No geral, a passagem destaca a importância de buscar a orientação de Deus e permanecer
obediente à Sua vontade. Também serve como um lembrete das consequências de se afastar
de Deus e buscar orientação de fontes for a de Sua vontade.

- Mateus 17:1-9, onde Jesus é transfigurado na presença de Pedro, Tiago e João, e aparecem
Moisés e Elias conversando com ele. Isso sugere que a vida após a morte pode incluir encontros
e conversas com pessoas que já faleceram.
Mateus 17:1-9 é um relato da transfiguração de Jesus na presença de Pedro, Tiago e João.
Durante a transfiguração, Jesus é descrito como tendo um rosto brilhante como o sol e suas
roupas estavam brancas como a luz. Além disso, Moisés e Elias aapareciam e conversaram com
Jesus.

Este texto tem sido interpretado de várias maneiras, mas uma interpretação comum é que a
transfiguração de Jesus é uma manifestação da sua divindade. A presença de Moisés e Elias
sugere que Jesus é o cumprimento da lei e dos profetas do Antigo Testamento. Além disso, a
conversa entre Jesus, Moisés e Elias pode ser vista como um testemunho da continuidade da
vida após a morte.

A transfiguração também pode ser vista como uma preparação para a crucificação de Jesus. A
presença de Moisés e Elias pode ser interpretada como uma confirmação de que Jesus está
cumprindo o plano de Deus e que ele deve passar pela morte e ressurreição.
Em termos de hermenêutica, é importante lembrar que a Bíblia deve ser interpretada dentro
do contexto histórico, cultural e literário em que foi escrita. A transfiguração de Jesus deve ser
entendida dentro do contexto do evangelho de Mateus e da tradição cristã em geral. Além
disso, a interpretação do texto deve ser guiada pelo Espírito Santo e baseada em uma
compreensão cuidadoa do texto bíblico como um todo.
Essas passagens e outras na Bíblia podem ser interpretadas de diferentes maneiras em relação
à existência de lembranças após a morte. Algumas pessoas acreditam que a alma continua a
existe após a morte e pode lembrar de sua vida terrena, enquanto outras acreditam que a
morte é o fim da existência consciente.