Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Minha mãe Luciélia, que soube ser a mãe que eu sempre precisei.
Ao Arthur e ao Heitor, os irmãos que qualquer pessoa desejaria ter.
A minha madrinha Daniela, que foi um presente divino para minha família.
A Thaís, Thaynara, Ramon, Thiago, Nicollai, Alanilson e Hana, amigos de todos os
tempos, todos os sorrisos, todas as tristezas, todas as orações, todas as músicas e todas
as poesias.
Sobre o tempo...
“A única falta que terá será a desse tempo que,
infelizmente, nunca mais voltará.”
Mário Quintana
Devaneio do tempo
Tenho andado distraído,
Na verdade nem sei mais
Se realmente tenho andado,
Andar... me pergunto na variação do dia,
Por que e para quê?
O que me faz andar?
Egoísmo
Pediu-me um beijo
Não sei se posso.
Sou egoísta e o que é meu, é meu.
E se é meu o beijo talvez não haja necessidade que eu lhe dê.
Pediu-me... Oh céus!
Como me pedes o que é meu.
Não bastas que eu repita
Sou egoísta e o que é meu, é meu.
E se é meu talvez não haja necessidade que eu lhe dê, já que é meu.
Deixe-me só com o meu egoísmo...
Depois da Festa
Ai! meu calo dói
Minha cabeça também dói
Meu corpo é pura dor.
E esta ressaca me consome...
Lembro-me de luzes,
Lembro-me da musica
Lembro-me de você e seu sorriso
E ele iluminava mais que os holofotes
Iluminou meu caminho
E depois do terceiro Martine
Ou fora Uísque?
Não sei... Talvez os dois. Não me lembro.
Lembro-me de você.
E o apoio na saída, uma transa pretendida,
Não sei de mais nada.
Só sei que você esteve aqui depois da festa.
Sei que me amou,
Todos os centímetros do meu corpo
Sentiu o calor da sua língua faminta de prazer.
Mas que fim levou tudo isso?
Não me lembro.
Só aprecio o seu perfume,
Impregnado nestes lençóis.
Vou tomar banho
Vou tomar um remédio.
A noite voltará e eu quero de novo.
Talvez com mais intensidade e penetração violenta.
Ou quem sabe uma conversa boba
Cinema, tevê, música e prazer.
A Fênix
Que linda história
A de um pássaro canoro
Em uma mitologia muito significativa
Morre pelo fogo
Renasce de suas próprias cinzas.
Oh sentimentos meus!
Como gostas de imitar a fênix.
Dói
Dói...
Dolorida alma,
Machucada e ferida que me parece sem vida.
Dói...
Coração doído, desatinado a sofrer,
Quando me recordo de uma alma amiga e ferida,
Que depois de muito que tem estado sofrida,
De mim se afastou.
Caiu-se as máscaras,
Cada um se viu,
Sem reservas,
Sem segredos,
Sem medos.
A única tristeza
É que quando as máscaras caem
Fica muito claro,
Que a única coisa bela que alguns traziam
Eram as máscaras caídas.