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Ladainha e Terço:

A Paixão de São José


Na quinta-feira, fazemos companhia a Jesus no
Horto das Oliveiras, atendendo ao Seu pedido:
“Minha alma está triste até a morte. Ficai aqui e
vigiai Comigo” (Mt 26,38). Se não puderes fazer a
„Passio Domini‟ em uma Igreja, acesse de sua casa
uma Capela virtual de Adoração.
Preparando para a Festa de São José, façamos es-
ta Passio Domini na companhia deste grandioso
Santo, que também viveu sua paixão.

Ladainha da Paixão de São José*


Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
JESUS CRISTO, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
JESUS CRISTO, ouvi-nos!
Jesus Cristo, ouvi-nos!
JESUS CRISTO, atendei-nos!
Jesus Cristo, atendei-nos!
DEUS PAI, que escolhestes São José
para pai do Redentor, tende pie-
dade de nós.
DEUS FILHO, que escolhestes São Jo-
sé para Vosso pai neste exílio,...
DEUS ESPÍRITO SANTO, que escolhes-
tes São José para esposo e guar-
dião de Vossa Esposa,...
SANTÍSSIMA TRINDADE, que nos destes
São José como patrono e guia,...
Santa Virgem Maria, esposa de José,
rogai por nós!
São Gabriel, educador de São José,
rogai por nós!
São José, pela perplexidade do vosso
Coração diante do Mistério da
Encarnação que vos havia sido
ocultado,...
São José, pela agonia do vosso Co-
ração em considerar ter que
abandonar vossa esposa ama-
díssima,...
São José, pela agonia do vosso Co-
ração em considerar ter que vi-
ver longe de Maria,...
São José, pela amargura do vosso
Coração em ver os olhares e co-
mentários maledicentes sobre
Maria grávida,...
São José, pela amargura do vosso
Coração em ouvir os julgamen-
tos caluniosos sobre si mesmo,...
São José, pela aflição do vosso Co-
ração em ter que conduzir Maria,
em gravidez adiantada, na pe-
nosa viagem até Belém,...
São José, pela amargura do vosso
Coração em receber somente
'não', diante de cada porta que
vos recusava hospedagem,...
São José, pela amargura do vosso
Coração em ter que abrigar vos-
sa esposa Imaculada em uma
pobre e fria gruta,...
São José, pela pena do vosso Cora-
ção em ver nascer em tanta pri-
vação o DEUS MENINO,...
São José, pela pena do vosso Coração
ao ver as lágrimas e o Sangue do
MENINO JESUS derramados na Cir-
cuncisão,...
São José, pela pena do vosso Cora-
ção de só poder oferecer pelo
MENINO JESUS, no Templo, um
par de rolinhas,...
São José, pela aflição do vosso Cora-
ção ao ouvir a profecia de Simeão
dirigida a JESUS e a Maria,...
São José, pela agonia do vosso Co-
ração ao compreender que não
estaríeis presente para ajudá-los
e protegê-los quando a profecia
se cumprisse,...
São José, pela agonia do vosso Co-
ração unido a agonia do Cora-
ção de Maria, durante toda a vi-
da, ao prever a Paixão de
JESUS,...
São José, pela aflição do vosso Co-
ração quando, avisado pelo Anjo,
teve que fugir às pressas para o
Egito,...
São José, pela aflição do vosso Co-
ração em ver ameaçada a vida
do MENINO JESUS,...
São José, pela agonia do vosso Co-
ração ao prever a morte dos san-
tos inocentes,...
São José, pelo terror do vosso Cora-
ção quando, mesmo ao longe, ou-
vistes o ecoar dos gritos das mães
que perdiam seus filhos,...
São José, pela angústia do vosso Co-
ração em ter que fugir com JESUS
e Maria para um país pagão,...
São José, pela aflição do vosso Co-
ração por ver sofrer, nas agruras
do caminho, a delicada Mãe com
seu pequeno Filho,...
São José, pela aflição do vosso Co-
ração pelo perigo de ladrões e as-
sassinos durante o caminho,...
São José, pela tristeza do vosso Co-
ração, ao pisar em solo pagão, e
ver que lá se adoravam falsos
deuses,...
São José, pela aflição do vosso Co-
ração até encontrar um digno tra-
balho para sustentardes a Sagra-
da Família,...
São José, pela angústia do vosso Co-
ração pelo tempo incerto do exílio,...
São José, pela aflição do vosso Cora-
ção quando, voltando para a Judeia,
foste informado pelo Anjo que lá o
MENINO ainda corria perigo,...
São José, pela amargura do vosso Co-
ração quando, chegando a Nazaré
foste, juntamente com JESUS e Ma-
ria, recebido com indiferença,...
São José, pela terrível agonia do vosso
Coração, quando perdestes JESUS e
O procurastes por três dias,...
São José, pelo sentimento inexplicá-
vel de vosso Coração ao escutar
as palavras do MENINO JESUS,...
São José, pela amargura do vosso
Coração, ao receber pagamentos
injustos por cada serviço prestado
com dedicação,...
São José, pela amargura do vosso
Coração, cada vez que foste pas-
sado para trás nos negócios,...
São José, pela pena do vosso Cora-
ção em não poder oferecer uma
vida mais confortável a JESUS e a
Maria,...
São José, pela saudade do vosso Co-
ração ao reconhecer que já era
chegada vossa hora, e que vos se-
pararíeis de JESUS e Maria,...

São José, esposo da Virgem Dolorosa,


valei-nos!
São José, guardião do Redentor,...
São José, protetor dos atribulados,...
São José, patrono dos moribundos,...
São José, guardião dos cristãos per-
seguidos,...
São José, protetor da Igreja no Fim
dos Tempos,...
Cordeiro de DEUS, que tirais o peca-
do do mundo, perdoai-nos, Senhor!
Cordeiro de DEUS, que tirais o peca-
do do mundo, ouvi-nos, Senhor!
Cordeiro de DEUS, que tirais o peca-
do do mundo, tende piedade de nós!

℣. Aquele que os Profetas anunciaram!


℟. É Jesus de Nazaré, filho de José!

Oremos: Ó Senhor, que concedestes


a São José, pai do Redentor e esposo
da Virgem Dolorosa, ser educado
por eles pelas vias santificadoras do
sofrimento, concedei-nos, por sua in-
tercessão, a graça de carregarmos as
cruzes desta vida, com as mesmas
virtudes de que ele foi perfeito
exemplo, e de sermos conduzidos
por ele, na hora de nossa morte, à
presença de JESUS e de Maria. Amen.

Terço da Paixão de São José*


Sem dúvida, foi uma alegria ininterrupta para
São José ter sempre a seu lado o Menino, o Jo-
vem Jesus, a Santíssima Virgem Maria, mas fe-
licidade esta, entranhada com os grandes te-
souros dados àqueles amigos especiais de Deus:
o mistério do sofrimento: a cruz!

1º Mistério
(As passagens bíblicas são de leitura opcional):
[Mt 1,19-25: “José, seu esposo, que era homem
de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejei-
tá-la secretamente. Enquanto assim pensava,
eis que um Anjo do Senhor lhe apareceu em so-
nhos e lhe disse: José, filho de Davi, não temas
receber Maria por esposa, pois o que nela foi
concebido vem realmente do Espírito Santo...
Despertando, José fez como o Anjo do Senhor
lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua
esposa.”]
Quão longo e agoniante para José foi
o tempo de prova até o Anjo lhe di-
zer que ele deveria permanecer com
Maria. Diz a Escritura que São José
resolveu abandonar Maria secreta-
mente. São José jamais duvidou da
pureza e da santidade de Maria, ele
sabia que o que ocorria nela, vinha
de Deus, e conhecia as profecias,
mas a profundidade do mistério lhe
escapava, e ele não se achava digno.
Mas como ele poderia resolver esta
situação? A única maneira era aban-
doná-la secretamente, para que ela
não fosse acusada de adultério; pois
isso a levaria à morte por apedreja-
mento. Assim, ele assumia para si,
diante dos moradores de Nazaré, a
„suposta‟ culpa de ter rejeitado a es-
posa grávida.
2º Mistério
[Lc 2,1-7: “Naqueles tempos apareceu um de-
creto de César Augusto, ordenando o recense-
amento de toda a terra... Também José subiu da
Galileia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à Cida-
de de Davi, chamada Belém, porque era da ca-
sa e família de Davi, para se alistar com a sua
Esposa Maria, que estava grávida. Estando eles
ali, completaram-se os dias dela. E deu à luz
seu Filho primogênito, e, envolvendo-O em fai-
xas, reclinou-O num presépio; porque não havia
lugar para eles na hospedaria.”]

Após penosa caminhada pelas estra-


das empoeiradas da Galileia e Judeia,
alcançou-lhes o flagelo da rejeição.
A cada porta que se fechava, a cada
'não' recebido, José amargurado,
sentia-se como impotente, humilha-
do, atado de mãos e pés; não podia
oferecer à sua esposa, prestes a dar
à luz, um lugar digno para ter o Fi-
lho. A única opção que lhe restava
era conduzi-la para alguma gruta da
região... E lá nasceu o Menino, na
fria e pobre gruta, iluminada por
uma pequena fogueira e pelas estre-
las do Céu.

3º Mistério
[Lc 2,21–40: “Completados que foram os oito
dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe
posto o Nome de Jesus... Concluídos os dias da
Sua purificação segundo a Lei de Moisés, leva-
ram-no a Jerusalém para apresentá-Lo ao Se-
nhor... Ora, havia em Jerusalém um homem
chamado Simeão... Impelido pelo Espírito Santo,
foi ao templo. E tendo os pais apresentado o
Menino Jesus, para cumprirem a respeito d‟Ele
os preceitos da Lei, tomou-O em seus braços e
louvou a Deus… Seu pai e sua Mãe estavam
admirados das coisas que d‟Ele se diziam. Si-
meão abençoou-os e disse a Maria, Sua mãe:
Eis que este Menino está destinado a ser uma
causa de queda e de soerguimento para muitos
homens em Israel, e a ser um sinal que provo-
cará contradições, a fim de serem revelados os
pensamentos de muitos corações. E uma espa-
da transpassará a tua alma. Havia também
uma profetisa chamada Ana... Chegando ela à
mesma hora, louvava a Deus e falava de Jesus
a todos aqueles que em Jerusalém esperavam a
libertação. Após terem observado tudo segundo
a lei do Senhor, voltaram para a Galileia, à sua
cidade de Nazaré. O Menino ia crescendo e se
fortificava: estava cheio de sabedoria, e a graça
de Deus repousava n‟Ele.”]

Diante de todas as prescrições da


Lei, José foi obediente, cumpriu tudo
como um fiel judeu: a Circuncisão
do Menino ao 8º dia, a Apresentação
ao 40º dia. Mas em todos estes mo-
mentos o acompanharam os duros
espinhos da dor, e da provação na fé.
Também ele derramou lágrimas de
compaixão ao contemplar as Lágri-
mas e o Sangue derramado do Me-
nino Jesus na Circuncisão, e também
teve o Coração traspassado de dor
ao saber das provações pelas quais
passariam Jesus e Maria, nas quais
ele não estaria presente para prote-
gê-los e confortá-los!

4º Mistério
[Mt 2,13–23: “... um Anjo do Senhor apareceu
em sonhos a José e disse: Levanta-te, toma o
Menino e Sua Mãe e foge para o Egito; fica lá
até que eu te avise, porque Herodes vai procu-
rar o Menino para O matar. José levantou-se
durante a noite, tomou o Menino e Sua Mãe e
partiu para o Egito. Ali permaneceu até a morte
de Herodes... Vendo, então, Herodes que tinha
sido enganado pelos magos, ficou muito irado e
mandou massacrar em Belém e nos seus arre-
dores todos os meninos de dois anos para baixo,
conforme o tempo exato que havia indagado
dos magos... Com a morte de Herodes, o Anjo
do Senhor apareceu em sonhos a José, no Egito,
e disse: Levanta-te, toma o Menino e Sua Mãe
e retorna à terra de Israel, porque morreram os
que atentavam contra a vida do Menino. José
levantou-se, tomou o Menino Sua Mãe e foi pa-
ra a terra de Israel. Ao ouvir, porém, que Arque-
lau reinava na Judeia, em lugar de seu pai He-
rodes, não ousou ir para lá. Avisado divinamen-
te em sonhos, retirou-se para a província da Ga-
lileia e veio habitar na cidade de Nazaré.”]

Mas a Via-Sacra na vida de São José


havia apenas começado. Quantos
padecimentos não passaria para pro-
teger Jesus e Maria de Herodes, para
aliviar-lhes o peso e o cansaço do
caminho na fuga para o Egito, todo
sofrimento e privação no exílio neste
país pagão, e mesmo na volta para
Nazaré, quando da perseguição de
Arquelau? Também ele não pensou
somente em si, mas em tantos outros
pais e mães que tiveram seus filhos
sacrificados. E São José chorou pe-
los pecados de seu povo e dos filhos
de seu povo.
5º Mistério
[Lc 2,41–52: “Seus pais iam todos os anos a Je-
rusalém para a Festa da Páscoa. Tendo Ele
atingido doze anos, subiram a Jerusalém, se-
gundo o costume da Festa. Acabados os dias da
Festa, quando voltavam, ficou o Menino Jesus
em Jerusalém, sem que os seus pais o percebes-
sem. Pensando que Ele estivesse com os seus
companheiros de comitiva, andaram caminho
de um dia e O buscaram entre os parentes e co-
nhecidos. Mas não O encontrando, voltaram a
Jerusalém, à procura d‟Ele. Três dias depois O
acharam no Templo, sentado no meio dos dou-
tores, ouvindo-os e interrogando-os... Quando
eles O viram, ficaram admirados. E Sua Mãe
disse-lhe: Meu filho, que nos fizeste?! Eis que
teu pai e eu andávamos à Tua procura, cheios
de aflição. Respondeu-lhes Ele: Por que Me pro-
curáveis? Não sabíeis que devo ocupar-Me das
coisas de Meu Pai? Eles, porém, não compreen-
deram o que Ele lhes dissera. Em seguida, des-
ceu com eles a Nazaré e lhes era submisso...”]

Restava ainda a São José a última e


talvez maior provação: perder o Me-
nino Jesus e ficar sem Sua presença
durante 3 dias! De fato, o angustian-
te grito de Jesus na Cruz: “Meu Deus
porque Me abandonastes!” é tam-
bém experimentado pelos Seus mais
fiéis amigos e seguidores. E São José
viu-se longe d‟Aquele que era a sua
vida: Jesus; e também gritava em
sua alma: “Meu Filho, meu Menino,
meu Deus, onde estás?” Mas diante
desta torturante agonia, não esmo-
receu, juntamente com Maria pôs-se
a caminho, carregando sua Cruz e
ficou de pé, obtendo a recompensa
dos que têm fé: reencontrar o seu
Deus, o seu tudo!
Salve Rainha
*Todos os direitos reservados. – Pequeno
Apostolado.
***
Para se alcançar as indulgências desta santa de-
voção (que por caridade podemos aplicar às Almas
do Purgatório), reza-se ainda, nas intenções do
Santo Padre, o Papa, ao menos:
1 Pai-nosso; 1 Ave-Maria e 1 Glória.
Mas, o que significa rezar pelas intenções do San-
to Padre?! As intenções do Sumo Pontífice objeti-
vamente são:
- O progresso da Fé e o triunfo da Igreja;
- Paz e união entre Príncipes e Governantes cris-
tãos;
- A conversão dos pecadores;
- A destruição das heresias.
Essas são as intenções objetivas que rezamos
quando dizemos: "pelas intenções do Santo Pa-
dre", ou seja, são as que correspondem ao fiel
cumprimento do seu Ofício.
Quaisquer outras intenções pessoais que ele tenha,
nós também podemos rezar por elas, desde que
não contradigam as intenções acima, ou seja, se as
intenções subjetivas do Papa fossem contrárias à
Fé e à moral católica, ou se fossem danosas à Igre-
ja, de modo algum estariam incluídas nesta oração.

***
IMPORTANTE, LEIA POR CARIDADE: Este é um
„material de apoio para a „Passio Domini‟. Não
queremos, porém, de modo algum, incentivar o uso
de celular dentro da Igreja. Ao contrário, aconse-
lhamos que se evite o uso de celular dentro da
Igreja, e dê preferência aos “Livros de Oração”; pa-
ra não ser contratestemunho ou motivo de distra-
ção para os outros e para si mesmo. Se você for
utilizar este material dentro da Igreja, seja o mais
discreto possível, colocando o seu celular no „modo
silencioso‟ ou „modo avião‟, e não olhando outros
aplicativos, ou tirando „selfies‟ dentro da Igreja.
Tenhamos zelo e reverência dentro da Casa de
Deus, que é um lugar de silêncio e oração. Se não
puderes fazer a „Passio Domini‟ em uma Igreja,
acesse de sua casa uma Capela virtual de Adora-
ção. Também pedimos que, ao compartilhar este
conteúdo, favor compartilhá-lo junto com nosso
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