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ensino de ciências/química
REITOR
Fábio Josué Souza dos Santos
VICE-REITOR
José Pereira Mascarenhas Bisneto
SUPERINTENDENTE
Rosineide Pereira Mubarack Garcia
CONSELHO EDITORIAL
Leila Damiana Almeida dos Santos Souza
Leilane Silveira D’Ávila
Luciana da Cruz Brito
Maurício Ferreira da Silva
Paula Hayasi Pinho
Paulo Henrique Ribeiro do Nascimento
Rafael dos Reis Ferreira
Rosineide Pereira Mubarack Garcia (Presidente)
Rubens da Cunha
SUPLENTES
Carlos Alfredo Lopes de Carvalho
Marcílio Delan Baliza Fernandes
Tatiana Polliana Pinto de Lima
EDITORA FILIADA À
Franklin Kaic Dutra-Pereira
Michele Marcelo Silva Bortolai
Tsylla Madowry de Souza Bouças Nascimento
(Organizadores)
ISBN: 978-65-88622-27-8.
7
Rua Rui Barbosa, 710 – Centro
44380-000 Cruz das Almas – Bahia/Brasil
Tel.: (75) 3621-7672
editora@reitoria.ufrb.edu.br
www.ufrb.edu.br/editora
Sumário
Prefácio
Creuza Souza Silva.......................................................................................9
Apresentação
Saimonton Tinôco......................................................................................11
Autores......................................................................................................165
Prefácio
Saimonton Tinôco2
Introdução
Referências
Introdução
Competências Habilidades
Considerações finais
Referências
SILVA, José Luis P. B.; MORADILLO, Edilson Fortuna de; PENHA, Abraão
F., PIMENTEL, Hélio O.; CUNHA, Maria Bernadete M.; OKI, Maria da
Conceição M.; BOTELHO, Maria de Lurdes; BEJARANO, Nelson Rui R.;
LÔBO, Soraia F. A dimensão prática da formação na licenciatura em
Química da Universidade Federal da Bahia. In: SCHEVERRÍA, Agustina
R.; ZANON, L. B. Formação superior em química no Brasil: práticas e
fundamentos curriculares. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010. p. 93-117.
Os (des)caminhos da BNCC
Unidades Disciplina
Definição da BNCC
Temáticas correspondente
Títulos Autores
Referências
ALBINO, Ângela Cristina Alves; SILVA, Andréia Ferreira da. BNCC e
BNC da formação de professores: repensando a formação por com-
petências. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 13, n. 25, p. 137-
153, jan./mai. 2019.
Introdução
E as licenciaturas em química?
Considerações finais
Referências
ANDRADE, J. B.; CADORE, S.; VIEIRA, P. C.; ZUCCO, C.; PINTO, A. C. A
formação do químico. Química Nova, v. 27, n. 2, p. 358-362, 2004.
GAUCHE, R.; SILVA, R. R.; BAPTISTA, J. A.; SANTOS, W. L. P.; MÓL, G. S.;
MACHADO, P. F. L. Formação de Professores de Química: Concepções
e Proposições. Química Nova na Escola, n. 27, p. 26-29, 2008.
Introdução
Os documentos oficiais
Deste modo, por mais que o texto da BNCC abra espaço para a
discussão de controvérsias científicas - o que consideramos salutar -
também pode ser visto como um reflexo da aproximação política do
governo brasileiro, desde o governo Dilma Rousseff e intensificado
nos governos Michel Temer e Jair Bolsonaro, com grupos neopente-
costais (CALEJON, 2020; BURCKHART, 2018; ROSA, 2014).
A história das ciências aparece em apenas mais um trecho da
BNCC para o Ensino Médio, ao apresentar como objetivo de ensino
discutir a utilização do conhecimento científico para sustentar pro-
cessos discriminatórios:
(EM13CNT305) Investigar e discutir o uso indevido
de conhecimentos das Ciências da Natureza na
justificativa de processos de discriminação, segre-
gação e privação de direitos individuais e coleti-
vos, em diferentes contextos sociais e históricos,
para promover a equidade e o respeito à diversi-
dade (BRASIL, 2018, p. 559).
Considerações finais
Referências
Introdução
Para isso, o Ensino Médio passa a contar com uma base co-
mum e ‘itinerários formativos’, divididos em: I – linguagens e suas
tecnologias; II – matemática e suas tecnologias; III – ciências da na-
tureza e suas tecnologias; IV – ciências humanas e sociais aplicadas;
V – formação técnica e profissional (BRASIL, 2018). Estes itinerários
formativos seriam estratégicos para a flexibilização da organização
curricular do Ensino Médio, possibilitando opções de escolha e de
protagonismo aos estudantes.
Desta etapa, estrutura-se a área de Ciência da Natureza e suas
Tecnologias, a qual se liga às disciplinas de Química, Física e Biologia.
De forma bastante generalizada, fica evidente a defesa de uma for-
mação científica pragmática, voltada para a resolução de problemas
do cotidiano e do mundo laboral. São indicados apenas três com-
petências e algumas habilidades obrigatórias a serem desenvolvidas
152 Diálogos sobre a BNCC e o ensino de ciências/química
Considerações finais
mum Curricular?” Por fim, apresentamos quatro teses que trazem luz
às nossas indagações, sendo elas: 1- A negligência ao conceito de gê-
nero na BNCC determina um modelo de educação ultrapassado com
ênfase em um sistema binário de sexos; 2- A grande interferência dos
interesses da classe empresarial na construção da BNCC favorece dire-
tamente a manutenção de um sistema patriarcal; 3- A possibilidade de
“itinerários formativos” poderá acentuar ainda mais as desigualdade
de gênero nas áreas relacionadas às ciências da natureza; 4- A contex-
tualização histórica apresentada na BNCC não incorpora as discussões
sobre as relações de gênero na construção do conhecimento científico.
As teses debatidas evidenciam não apenas a ausência do conceito de
gênero na BNCC, como também o esvaziamento dessa problemática
no ensino de ciências e na concepção de educação abordada.
Referências
ARTEAGA, J. S.; RASELLA, D.; GARCIA, L. V.; EL-NANI, C. Alterização,
biologia humana e biomedicina. Scientiae Studia, v. 13, n. 3, 2015.
ISBN: 978-65-88622-27-8