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Engenharia Elétrica - Monografia - Jordão Campos Morais Pinheiro
Engenharia Elétrica - Monografia - Jordão Campos Morais Pinheiro
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
FORTALEZA
2015
JORDÃO CAMPOS MORAIS PINHEIRO
FORTALEZA
2015
A Deus.
Ao meu Pai, a minha Mãe e ao meu Irmão, por todo o apoio ao longo dos anos de
estudo.
Ao meu orientador prof. Carlos Gustavo Castelo Branco e o ao prof. Tomaz Nunes
Cavalcante Neto, pelo ensino durante o curso e pelo apoio na elaboração desta monografia.
Ao meu supervisor de estágio Eng. Eletricista Francisco Gualberto Santos Filho, pela
oportunidade dada e o apoio na elaboração desta monografia.
Aos amigos que fiz na universidade, que compartilharam das mesmas dificuldades ao
longo do curso.
(Charles Chaplin)
RESUMO
The amount of installations considered with critical loads, therefore, the ones that in
case of operation stop event cause great financial loss or even life-threatening, are increasing.
Thus, the electric power supply to the loads must have a high level of reliability. As there is a
growing use of information technology in enterprises, critical load data center type has
become more used. This is the case of the Federal Data Processing Service (SERPRO),
Fortaleza, which presents such loads. The facility has uninterrupted system power supply,
consisting of coordinated action between no break’s (also called UPS) and Engine-Generator
Groups, that maintains the power of the data center, among other charges, in case of lack of
local energy. The transition of power sources at the facility currently happens with load
interruption, which causes more use of the UPS’s that could be disbanded with the
implementation of sources transfer in ramp, which is the aim of this work. Using that
operation mode will be possible to realize the economical and technical advantages of UPS’s
use, increasing their battery life. Besides that, it is also done a study of economical viability to
use generator groups at peak hours that shows that using those generators is much more
advantageous with the sources transfer in ramp. This work contains all calculations of short-
circuit and parameterization of medium voltage protection (relé), calculations that are
required to put in practice such sources transfer operation. It is also discussed the
classification of installation, referring to electrical parts, according to TIER classification
created by the Uptime Institute, which is used worldwide to qualify reliability and redundancy
of data center-type facilities, being explained as the application of sources transfer in ramp
that will convey improvement for the reliability of the electric system of the installation.
Key-Words : Transfer of power sources in ramp. Tier classification. Data Center. UPS.
GMG.
LISTA DE TABELAS
Tabela 3 – Custos e economia mensal na utilização dos GMG de 625 kVA no horário de ponta ........ 73
Tabela 4 – Custos e economia mensal na utilização do GMG de 575 kVA no horário de ponta ......... 73
Tabela 5 – Custos e economia com o uso do GMG de 625 kVA de acordo com o aumento de consumo
............................................................................................................................................................... 75
Tabela 6 – Custos e economia com o uso do GMG de 575 kVA de acordo com o aumento de consumo
............................................................................................................................................................... 76
Tabela 7– Custos e economia com o uso do GMG de 625 kVA de acordo com a variação do preço do
kW/h ...................................................................................................................................................... 77
Tabela 8 – Custos e economia com o uso do GMG de 575 kVA de acordo com a variação do preço do
kW/h..................................................................................................................................................78
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Indústrias são instalações que geralmente contém cargas de missão crítica ........................ 18
Figura 2 – Exemplo de data center ........................................................................................................ 21
Figura 3 – Exemplo de um No-break utilizado para prover redundância elétrica a uma instalação...... 24
Figura 4 – Um UPS de 100kVA ............................................................................................................ 30
Figura 5 – Diagrama do modelo UPS off-line ....................................................................................... 31
Figura 6 – Diagrama do modelo UPS line interative ............................................................................. 32
Figura 7– Diagrama do modelo UPS dupla conversão .......................................................................... 33
Figura 8 – Um Grupo Motor gerador (GMG)........................................................................................ 36
Figura 9 – Danos causados por um curto-circuito em um quadro elétrico ............................................ 44
Figura 10 – Curto-circuito trifásico ....................................................................................................... 45
Figura 11 – Curto-Circuito bifásico....................................................................................................... 45
Figura 12 - Curto-Circuito bifásico-terra............................................................................................... 46
Figura 13 – Curto-Circuito fase-terra ou monofásico............................................................................ 46
Figura 14 – UPS’s de 40 kVA e 60 kVA respectivamente, presentes na instalação ............................. 49
Figura 15 – UPS de 160 kVA, presente na instalação ........................................................................... 50
Figura 16 – Grupo Gerador de 575 kVA da instalação ......................................................................... 59
Figura 17 – Grupo Gerador de 625 kVA da instalação ......................................................................... 59
Figura 18 – Esquema de transferência de com interrupção de carga..................................................... 65
Figura 19 – Esquema de transferência em rampa .................................................................................. 67
Figura 20 – Preço do kW/h no horário de ponta segundo o site da COELCE 72
Figura 21 – Gráfico da economia mensal com o uso do GMG de 625 kVA x Consumo mensal ........ 75
Figura 22 – Gráfico da economia mensal com o uso do GMG de 575 kVA x Consumo mensal ........ 76
Figura 23 – Gráfico da economia mensal com o uso do GMG de 625 kVA x Preço do kW/h ............ 78
Figura 24 – Gráfico da economia mensal com o uso do GMG de 575 kVA x Preço do kW/h ............ 79
Figura 25 – Sistema de transferência em rampa para geradores conectados na baixa tensão ............... 85
Figura 26 – Diagrama unifilar de impedâncias do SERPRO regional Fortaleza ................................... 86
Figura 27 – Coordenograma de fase ...................................................................................................... 87
Figura 28 – Coordenograma de neutro .................................................................................................. 88
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
CA – Corrente Alternada
CC – Corrente Contínua
TI – Tecnologia da Informação
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 14
1.1. OBJETIVO GERAL................................................................................................... 15
1.2. ESTRUTURA DO TRABALHO................................................................................. 15
2. CONCEITOS TEÓRICOS................................................................................................. 17
2.1. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS COM CARGAS DE MISSÃO CRÍTICA................... 17
2.2. DATA CENTERS ....................................................................................................... 20
2.3. REDUNDÂNCIA ........................................................................................................ 22
2.3.1. N : Requisitos básicos de funcionamento ............................................................. 23
2.3.2. Redundância N+1 ................................................................................................ 23
2.3.3. Redundância N+2 ................................................................................................ 23
2.3.4. Redundância 2N .................................................................................................. 23
2.3.5. Redundância 2 (N+1) ........................................................................................... 24
2.4. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO TIER .................................................................... 24
2.4.1. Data Center TIER I – Básico ............................................................................... 25
2.4.2. Data Center TIER II – Componentes redundantes .............................................. 26
2.4.3. Data Center TIER III .......................................................................................... 26
2.4.4. Data Center TIER IV – Alta tolerância a falhas .................................................. 27
2.5. SISTEMAS ININTERRUPTOS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA .................... 28
2.5.1. NO BREAK'S ou UPS ......................................................................................... 29
2.5.1.1. TOPOLOGIAS ................................................................................................ 31
2.5.1.2. MANUTENÇÃO PREVENTIVA .................................................................... 33
2.5.2. GRUPOS GERADORES ..................................................................................... 35
2.5.2.1. RECOMENDAÇÕES QUANTO AO NÍVEL DE CARGA ATENDIDA ......... 39
2.5.2.2. MANUTENÇÃO PREVENTIVA .................................................................... 40
2.5.2.3. CARACTERÍSTICAS RELEVANTES DE UTILIZAÇÃO DO ÓLEO DIESEL
EM MOTOR ...................................................................................................................... 41
2.6. CURTO-CIRCUITOS ................................................................................................ 43
2.6.1. TIPOS DE CURTO-CIRCUITO ......................................................................... 44
2.6.1.1. Curto-circuito trifásico .................................................................................... 44
2.6.1.2. Curto-circuito bifásico ..................................................................................... 45
2.6.1.3. Curto-circuito fase-terra.................................................................................. 46
3. SISTEMA ELÉTRICO DO SERPRO REGIONAL FORTALEZA ................................... 48
3.1. O SERPRO ................................................................................................................. 48
3.2. NO-BREAK'S (UPS’s) ................................................................................................ 49
3.2.1. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ........................................................................ 50
3.2.1.1. Condutores .......................................................................................................... 50
3.2.1.2. Disjuntores de Proteção e Manobras ............................................................... 51
3.2.1.3. Transformadores Trifásicos de Baixa Tensão .................................................. 52
3.2.2. UPS 40kVA, 60kVA e 160kVA – COMPONENTES E MODO DE OPERAÇÃO 53
3.2.2.1. Conversor de Entrada ..................................................................................... 53
3.2.2.2. Inversor ........................................................................................................... 54
3.2.2.3. Chave Estática e Bypass .................................................................................. 54
3.2.2.4. Banco de Baterias e Carregador ...................................................................... 55
3.2.2.5. Modo de operação............................................................................................ 55
3.2.3. INTEGRAÇÃO DAS UPS DE 40 KVA, 60 KVA E 160 KVA.............................. 56
3.3. GRUPOS GERADORES ............................................................................................ 57
3.3.1. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ........................................................................ 60
3.3.1.1. Condutores ...................................................................................................... 60
3.3.1.2. Motores Diesel ................................................................................................. 60
3.3.1.3. Geradores ........................................................................................................ 61
3.3.1.4. Quadro de Comando Automático .................................................................... 61
3.3.1.5. Retificador de Bateria...................................................................................... 63
3.3.1.6. Carenagem ...................................................................................................... 63
3.3.1.7. Tanque de Combustível Externo...................................................................... 64
3.4. SITUAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE FONTES DE ENERGIA DO SERPRO
(REDE-GMG / GMG-REDE) ................................................................................................ 64
3.4.1. SITUAÇÃO ATUAL: COM INTERRUPÇÃO DE CARGA ............................... 64
3.4.2. SITUAÇÃO A SER IMPLEMENTADA: TRANSFERÊNCIA DE FONTES EM
RAMPA.. ........................................................................................................................... 66
3.5. JUSTIFICATIVAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO.................................................... 67
3.5.1. AUMENTO DA VIDA ÚTIL DAS BATERIAS DOS UPS'S ............................... 67
3.5.2. MELHOR APROVEITAMENTO DO ÓLEO DIESEL ...................................... 68
3.5.3. UTILIZAÇÃO DOS GRUPOS GERADORES EM HORÁRIO DE PONTA ...... 69
3.5.4. GASTOS COM EQUIPAMENTOS............................................................................79
1. INTRODUÇÃO
críticas, que são cargas que estão ligadas diretamente a processos essenciais no
funcionamento de uma instalação, como, por exemplo, empresas que contém data centers;
instalações, ainda que por um período curto de tempo, pode ocasionar perdas financeiras
bastante elevadas ou até mesmo colocar em risco vidas humanas. Nesses casos, é necessário
utilizados como uma fonte reserva de energia elétrica quando de uma falha da rede elétrica da
uma continuidade dos processos e/ou serviços até que ocorra a normalização do
funcionamento da fonte de energia elétrica primária [1]. São compostos pelos No Break's
de energia), que alimentam a instalação por meio de um conjunto de baterias, quando entram
de emergência, que são compostos pelos grupos motores geradores (GMG's), sendo os que
usam o diesel como combustível os mais utilizados. As baterias dos No Break's são
dimensionadas para garantir uma autonomia por um período mínimo de 15 minutos. Este
tempo é suficiente para partida e conexão do(s) GMG(s) em caso de falta de energia elétrica
carga) ou gradual (sem interrupção de carga, também chamada “em rampa”), sendo que a
15
utilização de uma ou outra depende muito dos processos e/ou serviços presentes numa
vantajosa para as instalações com data centers, como é o caso da regional Fortaleza do
SERPRO, pois evita uma diminuição da vida útil dos UPS, além de outras vantagens. Os
detalhes a esse respeito serão explicados no prosseguimento deste trabalho, assim como o
tipo data center, de acordo com os critérios e as normas mais utilizadas para este fim,
de proteção necessários para esse tipo de função (disjuntor de média tensão e relé de média
No capítulo 1 são apresentados, de forma geral, alguns conceitos básicos que são
relação às instalações elétricas com cargas críticas, com ênfase em cargas críticas do tipo data
center, que é caso do SERPRO. São descritos conceitos e a importância de instalações com
carga crítica e conceitos sobre a utilização dos dois principais equipamentos que formam um
também conceitos sobre a classificação de instalações que contém data center, de acordo com
redundantes, entre outros detalhes. Também é explicada a proposta de mudança a ser feita na
benefícios que ela vai trazer para a mesma. Uma das justificativas é a utilização dos GMG’s
no horário de ponta, onde é então feito um estudo de viabilidade econômica do uso dos
norma DT- 104, de 2010. Também são apresentados os coordenogramas necessários para a
encontram-se no anexo D.
No capítulo 5 são realizadas as conclusões deste trabalho, com a análise dos resultados
2. CONCEITOS TEÓRICOS
Instalações com carga de missão crítica são instalações que contém equipamentos cuja
dos serviços aos quais se destinam, logo, instalações desse tipo necessitam de energia segura e
de boa qualidade. Informações disponíveis por diversas pesquisas relacionadas aos custos
exemplo, a uma falha ou interrupção de suprimento de energia. Por exemplo, uma interrupção
operacional de 100 mil dólares ou entre 400 e 600 mil dólares se o mesmo vier a ocorrer em
com cargas de missão crítica foram aprimorados com a evolução dos hardwares e softwares
ao longo dos anos. Esta nova tecnologia, que era cara e inacessível nas décadas de 1970 e
1980, foi barateada com a sua evolução e seu custo benefício se tornou cada vez mais
vantajoso em relação às perdas tidas, caso um sistema para o qual são destinados pare de
funcionar.
Uma abordagem abrangente relaciona as cargas críticas com os riscos das atividades a
serem desenvolvidas, podendo-se destacar 3 tipos: riscos materiais, riscos financeiros e riscos
especial” são:
• Hospitais;
18
• Instalações industriais onde uma parada do processo resulta em perda de produção não
recuperável e/ou em danos aos equipamentos tais como fábricas de vidro, siderurgia,
indústrias petroquímicas;
telecomunicações e saneamento.
Figura 1 – Exemplo prático de instalações elétricas para aplicação em missão crítica - Industrial
Um dos requisitos básicos de uma instalação com cargas críticas é que, além do
alguns minutos por ano. Com isso, essas instalações possibilitam que os seus componentes
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sejam mantidos sem interrupção de operação das cargas alimentadas, inclusive nas atividades
aplicadas nas outras instalações clássicas. Algumas instalações contam até mesmo com
que apresentam indicadores de qualidade de energia bem superiores aos das instalações
Estas instalações normalmente são projetadas com modelos que não só atendem às normas
brasileiras clássicas, como as ABNT NBR 5410, ABNT NBR 14039, ABNT NBR 5419 entre
Outro aspecto importante nesse tipo de instalação é a constante busca por melhores formas
e práticas de concepção e operação nas instalações, sendo a redução de energia gasta nos
são também tomadas pela equipe de operação e manutenção. Não são tolerados componentes
desde a concepção dos projetos das instalações, até os procedimentos de operação e as rotinas
de manutenção.
não vai falhar e provocar interrupções não programadas, a disponibilidade indica a quantidade
de horas por ano que a instalação estará disponível e operante, ou seja, em que o usuário não
normalmente, ele é mais utilizado para diferenciar os tempos de interrupção programada para
topologia redundante ativa (dual-bus), além dos elementos necessários a uma alta
apenas um dos ramos de suprimento, enquanto o outro fica operante de forma transparente
porte, os custos para implantação de infraestrutura redundante são bem menores que os
eficiência.
Um dos principais tipos de instalações com carga crítica, são as instalações que
contém data center. Um data center é um ambiente que abriga servidores e outros
roteadores etc), e tem como objetivo principal garantir a disponibilidade de equipamentos que
processos de negócios e acelerar as mudanças. Os data centers são o foco estratégico dos
responsável pela área de cabeamento estruturado e dados; a área de energia composta por
segurança composta por controle de acesso e sistema integrado de TV; a área de detecção e
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vez mais, imprescindíveis na vida das empresas, e exigências como tempo de disponibilidade
prestados.
99,99999%, o que significa um altíssimo índice de segurança de que a instalação não falhe no
ponto de entrega do insumo, mesmo que para isso seja necessário prever redundância dupla,
traduzido em termos de tempo, significaria 3 segundos de interrupção por ano, o que, no caso
computadores e a indisponibilidade dos sistemas computacionais por pelo menos 4 horas, até
que os vários sistemas de grande porte que estavam sendo processados sejam novamente
cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers, sendo que a mesma é
para projeto e instalação de infraestrutura para data centers, cabeamento para sistemas de
de data centers em escala internacional, existe a norma ISO/IEC 24764:2010. Já nos Estados
Unidos, as normas seguidas para estes tipos de instalações são a TIA 942/2005 e a
ANSI/BICSI-002 [1].
data centers devem evitar períodos de downtime e, para isso, os sistemas elétricos
assegurar energia com qualidade, segura e ininterrupta, para alimentar todos os sistemas e
subsistemas do mesmo.
2.3. REDUNDÂNCIA
redundante possui um segundo dispositivo que está imediatamente disponível para uso
Telecomunicações para Data Centers, de 2005. Segunda a mesma [2], as redundâncias (de
redundância.
relação aos requisitos mínimos. A falha ou manutenção em uma unidade, módulo ou caminho,
não vai interromper as operações da instalação. Um exemplo seria uma instalação que possui
caminhos, não vai interromper as operações da instalação. Um exemplo seria uma instalação
que possui um no-break e um grupo gerador para o caso de falta de energia da concessionária.
2.3.4. Redundância 2N
para a instalação. Seria, por exemplo, uma instalação alimentada por duas concessionárias de
sistema. Por exemplo, uma instalação alimentada por duas concessionárias de distribuição de
energia diferentes, sendo que houvesse também um no-break para o caso de falta de energia
Figura 3 – Exemplo de um No-break utilizado para prover redundância elétrica a uma instalação
topologia para projetistas e operadores e de mensurar o desempenho final requerido pelo nível
de criticidade da planta. Segundo Marin [3], o Uptime Institute foi pioneiro por esta
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quatro possíveis classificações TIER foram originalmente definidas pelo Uptime Institute no
seu documento “Data Center Site Infrastructure Tier Standard: Topology”. São elas:
resfriamento, não contém um piso elevado, no-break's ou um grupo gerador, prevendo assim
um nível mínimo de distribuição de energia elétrica para atender exigências de carga elétrica,
com nenhuma redundância de rotas físicas ou lógicas. Neste caso uma falha elétrica ou uma
manutenção poderá ocasionar a interrupção parcial ou total das operações. Não é necessária
manter a temperatura e a umidade relativa das áreas críticas nas condições projetadas, sem
unidades redundantes.
Telecomunicações
Tier 1 possui uma disponibilidade de 99.671% e pode ter um downtime (tempo que o
refrigeração.
26
seja por eventos planejados ou não planejados, do que as instalações básicas TIER I. Contém
módulos UPS redundantes em N+1(básico mais um) e sala que utiliza estrutura com piso
cargas do data center, apesar de não ser necessário conjuntos de geradores redundantes.
energia. Os sistemas de ar-condicionado devem ser projetados para a operação contínua 7 dias
Assim, um data center Tier 2 possui uma disponibilidade de 99.749%, podendo ter em
Um data center TIER III tem pelo menos dois caminhos para o sistema distribuição de
energia e de refrigeração, mas só um caminho está ativo por vez, sendo que também possui
caso de grandes instalações são utilizados sistemas de refrigeração redundantes que possuem
Assim, um data center TIER III possui uma disponibilidade de 99.982%, podendo ter
elétrica com uma configuração “2(N+1)", dessa maneira o edifício deve ter pelo menos duas
alimentações de energia vindas das concessionárias a partir de diferentes subestações para fins
de redundância, sendo que os dois caminhos ficam ativos ao mesmo tempo. Tem mais de um
caminho também para o sistema de resfriamento. Uma vez que dois caminhos estão
Estes tipos de data centers não são comuns, por causa dos altos custos de construção e
afins deve suportar a situação em que toda a carga fica em um só caminho, enquanto o outro
estaria em manutenção.
Assim, um data center Tier IV possui uma disponibilidade de 99.995%, podendo ter
alimentação de energia elétrica num determinado momento, mas também age em relação à
qualidade dessa energia, como quando ocorrem variações na tensão ou frequência nominal da
Como as instalações da empresa na qual esse trabalho se baseia conta com carga de
missão crítica do tipo data center e, como foi dito nas seções anteriores, esse tipo de carga
trabalho é a parte elétrica das instalações com carga de missão crítica, especificamente nas
instalações do SERPRO Regional Fortaleza, é válido falar de uma maneira geral, e destacando
Sua fonte de energia é uma bateria que fica sendo carregada quando a fonte de energia
davam os seus primeiros passos, a única tecnologia disponível no mercado para a manutenção
30
geradores diesel acoplados a alternadores de energia por meio de um volante de inércia, que
mantinha a energia ativa para a carga em caso de falha da rede. Esse tipo de tecnologia era
estáticos, que no início ainda eram caros e ineficientes, em termos de geração de perdas
princípio de regulação, comparando o sinal de saída com um sinal de referência. Após alguns
anos os transistores de potência antigos foram sendo substituídos por transistores do tipo
IGBT, chaveiam mais rápido. Como os controles são muito rápidos e as frequências de
melhor reguladas[1].
2.5.1.1. TOPOLOGIAS
A topologia dos UPS designa a disposição lógica dos seus elementos, o que resulta na
forma como os equipamentos funcionam para atender a sua finalidade. Existem 3 topologias
de UPS: UPS off line; UPS line interative; UPS online dupla conversão. Todos os UPS's
UPS offline
É a topologia mais simples das três. A carga é alimentada diretamente pela rede
elétrica, que também alimenta um retificador, o qual tem a função de manter o banco de
baterias carregado. Numa falta da rede elétrica, a chave de saída comuta para o ramo inversor
que passa a usar a energia vinda das baterias e assim mantém as cargas alimentadas. O
A topologia line interative é a topologia off line, adicionada de alguns elementos que
tornam o UPS mais confiável e complexo. Nessa topologia, a carga continua sendo
alimentada diretamente pela rede elétrica, mas não de forma direta. A energia passa por um
maneira a carga passa a ser alimentada pelo inversor do UPS, com a energia vinda das
Nesse tipo de topologia, o UPS é mais robusto e oferece maior qualidade de proteção a
carga.
A topologia de dupla conversão recebe esse nome pois a energia que vem da rede da
concessionária passa por duas conversões, sendo que primeiro a corrente CA é transformada
em CC para carregar as baterias e suprir a energia para o inversor, onde sofre nova
operação a energia da rede alimenta o retificador, que faz a conversão CA/CC. A energia CC
alimenta, de forma direta ou indireta, o banco de baterias e também a entrada do inversor (de
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vinda da rede da concessionária, sempre com tensão e frequência reguladas. No caso de queda
de energia as baterias entram em ação para prover energia para as cargas. O esquema dessa
Qualquer que seja o estado de operação (normal ou emergência), as cargas são sempre
alimentadas por uma energia limpa, sempre regulada em tensão e frequência. Os UPS com
essa topologia são os mais caros disponíveis no mercado, pois os componentes de eletrônica
de potência tem que ser dimensionados para operar 100 % do tempo com a potência nominal
do UPS passando por eles. Pelas vantagens e qualidades de manter a energia na carga limpa e
regulad, os UPS’s com essa topologia são os mais utilizados em instalações de cargas críticas.
de missão crítica.
34
• Baterias
que até 20% das falhas de UPS podem ser atribuídas a baterias ruins, com a temperatura e as
descargas acumuladas citadas como as principais razões. Durante uma visita de manutenção
Podem ser afetadas por vibrações do edifício ou de máquinas próximas aos UPS.
Recomenda-se que o UPS seja verificado a cada três meses para que os pontos quentes sejam
analisados.
• Ventiladores
bom desempenho por mais de dez anos de uso contínuo, enquanto outros funcionam apenas
• Capacitores
tipos e valores, que fazem o papel de suavizar e filtrar as flutuações de tensão. Como acontece
acontece a falha de um capacitor, pode ser que não ocorram efeitos imediatos, mas os outros
capacitores ficam operando com capacidade acima do normal, para compensar o capacitor
35
defeituoso, o que reduz a vida útil dos mesmos. Assim, a inspeção dos capacitores numa
manutenção preventiva otimiza o funcionamento do UPS e também aumenta a sua vida útil.
• Contatores
resistivas, sendo necessário realizar as inspeções e a limpeza para evitar falhas prematuras.
• Filtros de ar
desligamento do UPS devido ao sobreaquecimento. Por isso, eles devem ser inspecionados
todos os meses, sendo a troca dos filtros um componente barato de um plano de manutenção
eles se tornem significativos e caros, minimizando assim o risco de paradas não planejadas.
Um Grupo Motor Gerador (GMG) é um equipamento que possui um motor (que pode
ter como combustível o diesel, a gasolina ou gás natural), o qual seu eixo encontra-se
paralelo com outros grupos geradores e podem ou não estar instalados em contêineres
atenuadores de ruídos.
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equipamento correto de trabalho e sua correta aplicação são fundamentais para sua operação
confiável e segura.
parques industriais buscam esse tipo de equipamento, mas outros segmentos da atividade
econômica também aderem a essa tecnologia, tais como hotéis, shopping centers etc.
Em geral, a potência dessas unidades supre somente parte da carga, chamada de carga
crítica ou prioritária, tais como iluminação de emergência, máquinas que operam com
materiais plásticos que endurecem em seu interior, sistemas frios de fábricas de cerveja etc.
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A indústria pode adquirir a sua unidade de geração com a capacidade superior a suas
custo da energia gerada por ela for inferior ao valor da energia comprada ao seu fornecedor, a
indústria deixa de comprar desse fornecedor e passa a gerar a sua própria energia. Caso
contrário, a geração própria poderia ser utilizada somente no horário de ponta de carga,
de carga máxima permitida para um grupo gerador. Essa classificação pode ser do tipo:
Stand-by
interrupção no fornecimento pela fonte de energia usual (rede da concessionária). Para esta
classificação, não se admite qualquer valor para capacidade de sobrecarga sustentada. Esta
classificação é aplicada apenas para instalações servidas por uma fonte usual e confiável de
horas de operação por ano, ou, por um período de tempo máximo de 25 horas por ano, com
stand by, nas quais o grupo gerador serve como uma reserva para a fonte usual de energia.
Prime
ano é ilimitado para aplicações com carga variável, porém, é limitado para aplicações com
Permite que o grupo gerador esteja disponível por um número “ilimitado” de horas de
operação, ao ano, em aplicações com carga variável. Aplicações que exijam qualquer
operação em paralelo com a fonte usual de energia, com carga constante, estão sujeitas à
médio não deve exceder 70% da Classificação de Energia Prime. Uma capacidade de
sobrecarga de 10%, é admissível, por um período máximo de 1 hora para cada de um período
de 12 horas de operação, porém, não deverá exceder 25 horas ao ano. O tempo total de
operação na classificação “Prime” não deve exceder 500 horas por ano.
Permite que o grupo gerador esteja disponível por um número ‘’limitado” de horas de
operação, ao ano, em aplicações com carga constante, tais como, energia interrompível,
redução de carga, corte de pico e outras aplicações que, em geral, envolvem a operação em
paralelo com a fonte usual de energia. Os grupos geradores podem operar em paralelo com a
fonte usual de energia durante até 750 horas por ano, em valores de potência que não excedam
a classificação de “Energia Prime”. Deve-se ressaltar que a vida útil do motor será reduzida
caso seja utilizado de modo constante para alimentar altos valores de carga. Qualquer
aplicação que exija mais de 750 horas de operação por ano conforme os parâmetros da
classificação “Prime”, deverá, ao invés disso, utilizar a classificação Energia de Carga Básica.
para uma carga de até 100% da classificação básica, por um número ilimitado de horas. Não é
Esta classificação aplica-se para a operação de carga básica pela fonte usual de energia. Neste
tipo de aplicação, os grupos geradores são conectados em paralelo com a fonte usual de
energia e trabalham sob carga constante por longos períodos de tempo [5].
ATENDIDA
Os grupos geradores não devem operar com carga muito abaixo da sua capacidade
nominal, sob risco de trazer danos ao motor e também reduzir sua vida útil. Os motores diesel
carga próximas da nominal, ocasião em que seus sistemas internos atingem temperaturas cujas
dilatações térmicas permitem vedações mais eficientes, como é o caso dos anéis de vedação
dos cilindros do motor. Com cargas reduzidas, os sistemas de água de arrefecimento, óleo
estarão diretamente associados ao tempo de operação que o grupo gerador ficar submetido a
estas condições de baixa carga [6]. Nessa condição, o acabamento acetinado das paredes
constante dos pistões. Esta condição é conhecida como um "espelhamento" dos cilindros. Isto
é péssimo, uma vez que todas as propriedades de lubrificação são perdidas, pois o óleo não
pode aderir aos lados [7]. Além disso, a operação com baixa carga também pode provocar
acúmulo de óleos não queimados pelo motor no interior do silencioso da tubulação de gases
de descarga. Esta situação pode trazer risco de explosão ao silencioso, caso o motor passe a
operar com cargas elevadas e consequentes altas temperaturas no interior desse acessório [6].
com uma carga que corresponda menos do que 30% de sua potência nominal.
40
Manutenção Semanal:
• Realizar inspeção visual, principalmente no que diz respeito aos contatos dos relés;
nível do eletrólito, o aperto dos terminais de conexão dos cabos e a tensão por
mesmas.
Manutenção Mensal:
• Examinar possíveis faíscamentos nos contatos auxiliares dos relés, assim como nos
graxas, etc.
Manutenção Trimestral:
automaticamente, pelo menos duas vezes por mês, preferencialmente com carga. Também é
contatores, transformadores, etc. Em relação aos principais consumíveis, que são os óleos
250h de uso do equipamento, ou no prazo de 12 meses nos casos em que o grupo gerador seja
Os GMG's com motores a diesel são os mais utilizados no mercado. Segundo Mamede
[4], o motor a diesel é dito de “ignição por compressão’’, o que quer dizer que a mistura de
combustível é inflamada quando uma nuvem de óleo é injetada pela bomba de alta pressão no
adiabática (sem troca de calor com o exterior), sendo efetuada pelo pistão do motor. Ao
contrário, no motor de ciclo Otto a ignição é desencadeada pela centelha que salta entre os
eletrodos da vela de ignição. Esta diferença entre os modos de inflamar a carga impõe
motores.
42
O combustível do ciclo Otto utiliza derivados leves do petróleo (naftas leves, propano,
butano etc), gás natural, álcool e outras substâncias gasosas ou que possam ser facilmente
vaporizadas antes de entrar no cilindro do motor. Por outro lado, esses combustíveis devem
resistir a compressão moderada típica do ciclo Otto (de 1 para até 12 atmosferas) sem entrar
em ignição que seria, nestes casos, explosiva devido à elevada velocidade de propagação da
unidade de energia final entregue ao motor. Entretanto, as características do ciclo diesel que
asseguram rendimento térmico superior ao do ciclo de Otto ( como o fato operar com grande
qualidade do diesel motivado pela legislação sobre a qualidade do ar. Na atualidade, há quatro
ensaios e outros usos. A faixa de variação vai de NC=40 a 45. Nos países onde a legislação
2.6. CURTO-CIRCUITOS
internas das máquinas do circuito, por suas impedâncias e pelas impedâncias do circuito
proteção de um sistema elétrico, seja ele em baixa ou alta tensão. Os valores dessas correntes
são baseados no conhecimento das impedâncias, desde o ponto de defeito até a fonte
geradora.
De acordo com Mamede [4], as correntes de curto circuito adquirem valores de grande
intensidade, porém com duração geralmente limitada a frações de segundo. São provocadas
valores de pico estão, normalmente, compreendidos entre 10 e 100 vezes a corrente nominal
no ponto de defeito e dependem da localização deste. Além das avarias provocadas com a
distribuição, caso o dimensionamento destes não seja adequado aos esforços eletromecânicos
resultantes.
44
Caracteriza-se quando as tensões nas três fases se anulam no ponto de defeito. Por
serem geralmente de maior valor, são de fundamental importância devido a larga faixa de
• No contato somente entre dois condutores de fases diferentes, como ilustra a figura 11
• No contato entre duas fases diferentes mais a participação do elemento terra, como
Ocorre quando há contato entre o condutor de fase e a terra, conforme ilustra a figura
uma impedância de falta, ou seja, uma impedância situada entre os pontos de potencial
47
diferente, onde ocorreu o curto-circuito. Quando não existe uma impedância presente, os
sistema de proteção elétrica de uma instalação. Com eles são dimensionados os fusíveis e
serem utilizados em função dos limites da corrente de curto-circuito indicados por seus
fabricantes.
3.1. O SERPRO
vinculada ao Ministério da Fazenda. Foi criada no dia 1º de dezembro de 1964, pela Lei nº
transparência sobre a receita e os gastos públicos, além de facilitar a relação dos cidadãos com
(Brasília, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo,
de baixa tensão para adequações dos níveis de tensão dos equipamentos com as instalações.
entrada e saída dos mesmos, de forma a adequar a tensão do equipamento (380V trifásica) à
3.2.1.1. Condutores
com base poliolefílica não halogenada, com características de não propagação e auto-
90º C em serviço contínuo, 130º C para sobrecarga e 250º C para curto circuito.
51
Nos casos em que a cobertura do condutor não permite a sua identificação por cores, a
apropriadas que garantem a identificação das funções (fase,neutro,terra) nos seus respectivos
superior e inferior com bornes apropriados para conexão de cabos ou terminais, contato fixo e
• Número de pólos: 3;
Para adequação do nível de tensão dos UPS instalados, que são trifásicos 380V, ao
sistema elétrico da Regional Fortaleza do SERPRO que é 220V entre fases, se faz necessário
rebaixador);
• Isolamento a seco;
• Instalação abrigada;
• Frequência 60hz;
uma potência nominal superior à dos UPS que alimentam, devido a alimentação do UPS,
OPERAÇÃO
• Inversor;
• Chave estática;
• Banco de Baterias.
Este conversor elevador fornece energia para o inversor e para o carregador de baterias ao
mesmo tempo. Além disso, o mesmo provê a correção do fator de potência da entrada do
UPS.
3.2.2.2. Inversor
O Inversor é formado por ponte transistorizada do tipo IGBT, com controle através
Outras características:
• Distorção Harmônica Total de Tensão do Inversor THDv: < 3% para cargas não
lineares;
• Capacidade de Curto Circuito no Inversor: 2,5 vezes In entre Fases, 4,0 vezes In entre
Fase e Neutro.
capacidade de corrente. A chave estática possui contator de entrada para a proteção de retorno
autonomia mínima para suprir o sistema à plena carga, pelo menos, por um período de 15
minutos. A bateria empregada tem tempo de vida útil de até 5 anos a 25°C.
6(seis) a 8(oito) horas de operação. A tensão de saída do carregador de baterias deverá ser
do fabricante da bateria para evitar sobrecarga. A corrente de carga deverá ser limitada em
com amplitude e frequência constantes. O retificador, alimentado pela rede, fornece energia
Falha CA: Quando a qualidade da energia da alimentação não está dentro dos
inversor irá manter a saída com tensão CA contínua até que a tensão da bateria atinja o limite
completa da bateria, o UPS deverá enviar um alarme (parada iminente) para advertir o
operador que a bateria está quase descarregada e o UPS está prestes a desligar.
56
Retorno da Rede CA: Assim que a rede CA é restabelecida, o retificador inicia sua
Se o inversor foi previamente desligado devido ao fim da carga da bateria, a carga será
suficientemente recarregada para garantir um tempo mínimo de operação com a carga atual, o
Inversor iniciará sua operação automaticamente e a carga será transferida para o inversor.
alimentada pelo inversor da UPS. Quando o sistema de controle detecta uma falha no
automático irá transferir a carga crítica para a rede CA sem interrupção. Quando houver a
carga será automaticamente transferida para o inversor. Se a UPS não é capaz de retornar ao
pela rede. Essa operação deve ser possível de realizar sem interrupções para a carga.
SERPRO;
caso de falha do UPS de 40 kVA, ele passa a alimentar também as cargas do mesmo;
57
• O UPS de 160kVA é responsável por outra parte das estações de trabalho e em caso de
falha do UPS de 60kVA ele passa a alimentar também as cargas do mesmo, ficando
responsável, assim, pela alimentação das cargas dos UPS's de 40kVA e o 60kVA.
''cascata'' dos UPS. A transferência de carga de um UPS para outro se dá através da chave
Na planta do esquema de ligação dos UPS's em anexo, podem ser vistos os detalhes
em contêineres supersilenciados.
fornecimento de energia elétrica da concessionária, o relé que monitora a rede (Intelli ATS
PWR) manda acionar o GMG ativo. Este mesmo relé envia comando para o quadro de
Coelce para o grupo gerador. O GMG ativado leva um pequeno tempo para chegar à tensão e
frequência nominais da concessionária, o que faz que durante esse o tempo entre a falta,
supridas pelos bancos de bateria dos UPS’s, portanto estas cargas não sentem a falta
momentânea de energia. Passado esse tempo de sincronização, o GMG passa a suprir a carga
que antes era suprida pela concessionária e faz com que os UPS's voltem ao seu modo de
58
baterias).
A escolha do grupo gerador a ser utilizado quando de uma falta de energia elétrica
seria feita de maneira automática pelo CLP presente no quadro de seleção dos grupos
geradores instalado próximo aos mesmos (QIG). A escolha do GMG encontra-se atualmente
no modo manual, ou seja, o operador que indica o grupo gerador que entrará em
funcionamento. O modo planejado e ideal seria o controlador verificar o grupo gerador com
do GMG do ativo, o segundo GMG sincronizaria com a rede UPS e assumiria a carga em um
menor tempo de transição possível. Esse modo de seleção ainda não está em funcionamento,
pois o CLP responsável por essa seleção não está chaveando para o GMG em stand-by
Mais detalhes sobre os modos de funcionamento dos grupos geradores serão apresentados nas
automática/manual, com potência de 575 kVA e 625 kVA, fator de potência mínimo de 0.8,
tensão nominal 220/127V, 3 fases, frequência nominal 60Hz, composto de motor diesel e
3.3.1.1. Condutores
Os condutores são de tipo semelhante aos citados na seção dos UPS's. No diagrama
unifilar geral em anexo estão indicadas as seções nominais dos condutores utilizados.
• Tipo: injeção eletrônica, turbo compressor de sobre alimentação com pós arrefecedor
monitoramento do motor;
3.3.1.3. Geradores
tensão;
• Potência em regime contínuo: 520 kVA (GMG – 575kVA) e 569 kVA (GMG –
625kVA);
• Tensão: 220/127 V;
• Frequência: 60 Hz;
• Ligação: estrela com neutro acessível (GMG-575 kVA) e estrela paralelo (GMG-625
kVA);
carga;
• Distorção harmônica: < 3% entre fases e < 5% entre fase e neutro, com FP = 0,8
indutivo.
Funciona sob comando automático, manual ou teste, sendo que esta seleção se dará
Funcionamento automático
Estando a rede em condições normais a carga será alimentada por esta, sendo
sinalizado no quadro por LED, essa condição. Em caso de falha o gerador assume a carga da
2,5%);
Após a terceira tentativa, não ocorrendo partida, será sinalizado falha. Após a partida,
Funcionamento Manual
comandos no frontal;
Teste
Quando selecionado o modo "teste" será simulada a falta de energia da rede, sendo
chamada a partida do grupo, porém a carga permanecerá alimentada pela rede, para a
ocorrer algum defeito, será sinalizado no frontal do painel de comando a indicação do alarme
3.3.1.6. Carenagem
o nível de ruído para aproximadamente 75dB(A), valor este constituído pela média dos
valores obtidos a 1,5m das faces laterais, vértices, frontal e traseira do equipamento (com
perfis de chapa de aço dobrada, soldada, com travessas de reforço e suportes para fixação do
motor, gerador, carenagem e chapa de fechamento formando o piso interno. Possui quatro
painéis aparafusados entre si, fixada a base metálica também por meio de parafusos e dotada
64
de portas para acesso e manutenção. Carenagem com revestimento acústico nas laterais/teto,
na região do grupo gerador. A captação de ar frio é feita pela parte traseira, através de
através do atenuador de ruído de fluxo horizontal, contendo material com característica fono-
conectada ao motor diesel através de segmento elástico com descarga para o exterior, dotada
Cada GMG possui um tanque metálico, aéreo, cilíndrico e vertical, com capacidade de
1.000 litros, montado lateralmente junto ao grupo gerador, em sua base. O tanque é fabricado
com aço inoxidável, contém indicador de nível, arranjo para ventilação, dreno com plugue,
tubo para enchimento e filtro de combustível. Os GMG's também contam com uma bacia e
(REDE-GMG / GMG-REDE)
do SERPRO passam a ser alimentadas pelas baterias dos UPS's de 40kVA, 60 kVA e 160kVA
65
de acordo com o esquema elétrico de redundância entre eles, conforme já foi explicado na
seção que tratava dos UPS's presentes na instalação. A alimentação das cargas pelos UPS's
ocorre até grupo gerador estar com tensão e frequência iguais aos da rede, o que ocorre em
pouco mais de 10 segundos. A partir de então as cargas críticas passam a ser alimentadas pelo
monitoramento da rede.
grupo gerador e a rede da COELCE. Dessa maneira, no momento da transição das fontes, as
cargas críticas novamente passam a ser alimentadas pelos UPS's, por um breve momento,
quando então as mesmas voltam a ser alimentadas pela energia proveniente da COELCE e o
FONTES EM RAMPA
grupo gerador. Como a transferência da carga entre as duas fontes de energia é feita de
durante a transição.
baixa/alta tensão(27/59), sistema de proteção contra potência reversa na rede interna (32),
uma falta de energia, os UPS's entram em funcionamento, para que não haja interrupção de
energia elétrica aos equipamentos da instalação, durante a transição das fontes de energia
tem que entrar em operação mesmo, para suprir energia aos equipamentos, mas no momento
da volta de energia da rede o seu uso pode ser dispensado pela implementação da transição
volta de energia da rede ocorre com uma transição gradual entre as fontes (GMG-COELCE),
não acontece mais uma interrupção de carga, não precisando os UPS's suprirem as mesmas.
Implementado esse novo método de transição de fontes, ocorre que a cada falta de
fornecimento de energia da concessionária, a utilização dos UPS's cai de duas para uma (50%
menos a cada falha), sendo acionados somente no momento de falta de energia da rede. Como
68
o número de ciclos de carga e descarga que as baterias dos UPS's são submetidas é um dos
principais fatores que alteram a sua vida útil, a diminuição desses ciclos tende a aumentar o
tempo de vida útil das baterias, que em média é de 5 anos, mas que pode sofrer uma
SERPRO uma empresa com carga crítica do tipo datacenter, essa queda de confiabilidade
Os UPS’s da instalação são de elevada potência, sendo que os seus custos de aquisição
não são nada baratos, estando na faixa de dezenas de milhares de reais. Assim, o aumento da
vida útil das baterias e dos próprios UPS’s é bastante válido para uma diminuição
Nas instalações dos grupos geradores estão presentes dois tanques de armazenamento
de óleo diesel com capacidade de 1000 litros cada, dando bastante tempo de autonomia para
os grupos geradores, servindo assim de prevenção para o caso de uma falta de energia
prolongada por parte da concessionária. Ocorre que, após um período de poucos meses, o
restante do óleo que eventualmente não tenha sido utilizado, é descartado. Para um melhor
aproveitamento do óleo diesel adquirido, pode-se fazer um planejamento para o uso dos
GMG's por breves períodos, o que serviria como uma forma de manutenção preventiva dos
seria necessário o uso dos UPS's para fazer a transição Rede-GMG sem interromper o
69
útil das baterias. Sendo assim, o planejamento para o uso programado dos GMG's traz mais
em rampa das fontes de alimentação, já que dispensaria o uso dos UPS’s no momento de
PONTA
Uma outra utilidade para os grupos geradores seria a produção de energia em horário
taxas distintas para o horário de ponta e fora de ponta, sendo a tarifa do horário de ponta
consideravelmente mais cara. Por isso, é válido verificar a viabilidade econômica para o uso
baseada nas faturas de energia da empresa entre os períodos de 03/2014 e 02/2015, conforme
segue na tabela 2:
MÊS CONSUMO(kW/h)
03/2014 8554
04/2014 8118
05/2014 7871
06/2014 8844
07/2014 7380
08/2014 7981
09/2014 7353
10/2014 7991
11/2014 8543
12/2014 8109
01/2015 7636
02/2015 7860
MÉDIA: 8020
A seguir foi feito o cálculo do custo médio de consumo de óleo diesel do grupo
gerador baseado no preço final do óleo diesel comprado pelo SERPRO, já considerando no
preço do óleo, as despesas com o transporte. A estimativa do consumo de óleo diesel do grupo
gerador foi feita baseada na carga que ele vai alimentar, calculada da seguinte maneira:
Onde:
O total de horas no horário de ponta no mês é 66, já que o horário de ponta no Ceará
vai das 17:30 as 20:30, de segunda a sexta, menos em dias de feriado. Logo considera-se 22
estarão operando [13], sendo que a potência dos geradores em regime prime é de 455 kW e
410 kW para os geradores de 625 kVA e 575 kVA respectivamente (dados retirados de
% de potência utilizada do gerador de 625 kVA = (121,5 kW / 455 kW) x 100 = 26,71 %
% de potência utilizada do gerador de 575 kVA = (121,5 kW / 410 kW) x 100 = 29,64 %
grupo gerador. Consultando os catálogos técnicos dos grupos geradores e fazendo uma
interpolação entre os valores conhecidos, viu-se que o consumo de óleo diesel pode ser
71
estimado em 45 l/h e 43,08 l/h, para as porcentagens de potência utilizadas dos geradores no
Dessa maneira, o custo médio mensal por consumo de óleo diesel do grupo gerador é:
Onde:
• CM_GMG – Custo médio mensal por consumo de óleo diesel do grupo geradore
• Cod – Consumo de óleo diesel do grupo gerador de acordo com a potência da carga
Como já foi dito, o consumo de óleo diesel é de aproximadamente 45 l/h e 43,08 l/h,
dependendo do gerador, para a potência requerida por hora pela instalação no horário de ponta
(121,5 kW). A quantidade de horas utilizadas por dia no horário de ponta é 3 (entre 17:30 e
20:30) e são considerados 22 dias de utilização por mês (o mês menos os fins de semana). O
preço do óleo diesel, já considerando os gastos com transporte até a instalação, é de R$ 3,20 /
Onde:
O custo considerado do kW/h no horário de ponta foi de R$ 1, 63988, dado esse, retirado
Fonte: Coelce
Assim, temos:
ponta (Coelce e GMG's), pode-se calcular se ocorre ou não economia por mês, subtraindo-se
o valor do custo da Coelce pelo custo dos GMG's. Os resultados podem ser vistos na tabela 3
Tabela 3 – Custos e economia mensal na utilização dos GMG de 625 kVA no horário de ponta
COELCE
Média de consumo mensal(kW/h): 8020
GMG's
Consumo médio por hora (kW/h) 121,5
Consumo do Grupo Gerador (l/h): 45
Horas utilizadas: 3
Dias utilizados por mês: 22
Preço do óleo diesel (incluindo logística): R$ 3,20
Custo Mensal de Manutenção: R$ 1.162,50
Custo Médio dos GMG_H.Ponta(Consumo de
diesel)): R$ 9.504,00
Economia Mensal : R$ 2.485,34
Economia Anual: R$ 29.824,05
Tabela 4 – Custos e economia mensal na utilização do GMG de 575 kVA no horário de ponta
COELCE
Média de consumo mensal(kW/h): 8020
GMG's
Consumo médio por hora (kW/h) 121,5
Consumo do Grupo Gerador (l/h): 43,08
Horas utilizadas: 3
Dias utilizados por mês: 22
Preço do óleo diesel (incluindo logística): R$ 3,20
Custo Mensal de Manutenção: R$ 1.162,50
Custo Médio dos GMG_H.Ponta(Consumo de
diesel)): R$ 9.098,77
Economia Mensal : R$ 2.890,57
Economia Anual: R$ 34.686,80
Conclui-se que existe economia na operação dos geradores em horário de ponta. Com
o consumo atual no horário de ponta (média de 8020 kW por mês) e com o preço do kW/h
atual, os gastos com combustível e manutenção para geração de energia pelos GMG's são
74
negativo seria que o a carga demandada por hora (121,5 kW) no horário de ponta é baixa em
relação à potência nominal dos geradores, ocasionando que os GMG's ficariam operando com
carga inferior a 30% de sua potência nominal, o que não é recomendado pelos fabricantes de
grupo geradores, pois isso causa o espelhamento das camisas dos pistões do motor dos
Uma possibilidade para corrigir esse problema seria uma simples manobra nas cargas
que já estariam desligados nesse horário, fazendo que os GMG’s funcionassem com no
consumo por parte da instalação, a carga exigida do GMG provavelmente já será maior do
que 30%, sendo que no estado atual de consumo elas já são bem próximas desse patamar
(26,71% e 29,64%). Para isso deve-se observar um aumento de consumo no horário de ponta,
economia mensal. Para ilustrar melhor essa possibilidade, a tabela 5 mostra os custos e a
economia ao utilizar o GMG de 625 kVA para diversos valores de consumo e a figura 21
mostra o gráfico em que se pode ver a evolução da economia mensal ,ao utilizar esse mesmo
575 kVA para diversos valores de consumo e a figura 22 mostra o gráfico em que se pode ver
Tabela 5 – Custos e economia com o uso do GMG de 625 kVA de acordo com o aumento de consumo
Custo Custo
Consumo no Custo mensal de Economia
Mensal_H.P.(COELCE Mensal_H.P.(GMG's Economia Mensal
H.P.(kW) manutenção Anual
) )
8020 R$ 13.151,84 R$ 9.504,00 R$ 1.162,50 R$ 2.485,34 R$ 29.824,05
9000 R$ 14.758,92 R$ 10.006,57 R$ 1.162,50 R$ 3.589,85 R$ 43.078,22
9500 R$ 15.578,86 R$ 10.263,25 R$ 1.162,50 R$ 4.153,11 R$ 49.837,37
10000 R$ 16.398,80 R$ 10.519,92 R$ 1.162,50 R$ 4.716,38 R$ 56.596,52
10500 R$ 17.218,74 R$ 10.776,60 R$ 1.162,50 R$ 5.279,64 R$ 63.355,67
11000 R$ 18.038,68 R$ 11.033,28 R$ 1.162,50 R$ 5.842,90 R$ 70.114,82
11500 R$ 18.858,62 R$ 11.289,96 R$ 1.162,50 R$ 6.406,16 R$ 76.873,96
12000 R$ 19.678,56 R$ 11.546,63 R$ 1.162,50 R$ 6.969,43 R$ 83.633,11
12500 R$ 20.498,50 R$ 11.803,31 R$ 1.162,50 R$ 7.532,69 R$ 90.392,26
13000 R$ 21.318,44 R$ 12.059,99 R$ 1.162,50 R$ 8.095,95 R$ 97.151,41
13500 R$ 22.138,38 R$ 12.316,67 R$ 1.162,50 R$ 8.659,21 R$ 103.910,56
14000 R$ 22.958,32 R$ 12.573,34 R$ 1.162,50 R$ 9.222,48 R$ 110.669,71
Figura 21 – Gráfico da economia mensal com o uso do GMG de 625 kVA x Consumo mensal
Tabela 6 – Custos e economia com o uso do GMG de 575 kVA de acordo com o aumento de consumo
Custo Custo
Consumo no Custo mensal de Economia
Mensal_H.P.(COELCE Mensal_H.P.(GMG's Economia Mensal
H.P.(kW) manutenção Anual
) )
8020 R$ 13.151,84 R$ 9.098,77 R$ 1.162,50 R$ 2.890,57 R$ 34.686,80
9000 R$ 14.758,92 R$ 9.771,86 R$ 1.162,50 R$ 3.824,56 R$ 45.894,68
9500 R$ 15.578,86 R$ 10.115,28 R$ 1.162,50 R$ 4.301,08 R$ 51.612,98
10000 R$ 16.398,80 R$ 10.458,69 R$ 1.162,50 R$ 4.777,61 R$ 57.331,29
10500 R$ 17.218,74 R$ 10.802,11 R$ 1.162,50 R$ 5.254,13 R$ 63.049,59
11000 R$ 18.038,68 R$ 11.145,52 R$ 1.162,50 R$ 5.730,66 R$ 68.767,90
11500 R$ 18.858,62 R$ 11.488,94 R$ 1.162,50 R$ 6.207,18 R$ 74.486,20
12000 R$ 19.678,56 R$ 11.832,35 R$ 1.162,50 R$ 6.683,71 R$ 80.204,51
12500 R$ 20.498,50 R$ 12.175,77 R$ 1.162,50 R$ 7.160,23 R$ 85.922,81
13000 R$ 21.318,44 R$ 12.519,18 R$ 1.162,50 R$ 7.636,76 R$ 91.641,11
13500 R$ 22.138,38 R$ 12.862,60 R$ 1.162,50 R$ 8.113,28 R$ 97.359,42
14000 R$ 22.958,32 R$ 13.206,01 R$ 1.162,50 R$ 8.589,81 R$ 103.077,72
Figura 22 – Gráfico da economia mensal com o uso do GMG de 575 kVA x Consumo mensal
O custo do kW/h é outro fator que é preponderante para tornar a possibilidade do uso
dos geradores no horário de ponta viável ou não, mesmo que a instalação não aumente a
média de consumo, continuando com a média de consumo atual, em 8020 kW. Atualmente o
Brasil se encontra em crise energética, estando o preço do kW/h sofrendo ajustes mensais em
mensal na utilização dos geradores em horário de ponta pode existir ou não. Foram calculadas
várias possibilidades de preço do kW/h e o impacto delas na economia mensal. Para ilustrar
melhor essa possibilidade, a tabela 7 mostra os custos e a economia ao utilizar o GMG de 625
kVA para diversos valores de preço do kW/h e a figura 23 mostra o gráfico em que se pode
ver a evolução da economia mensal ,ao utilizar esse mesmo gerador, em função do preço do
kW/h. Do mesmo modo a tabela 8 mostra os custos e a economia ao utilizar o GMG de 575
kVA para diversos valores de preço do kW/h e a figura 24 mostra o gráfico em que se pode
ver a evolução da economia mensal ,ao utilizar esse mesmo gerador, em função do preço do
kW/h. Para esses cálculos levou-se em consideração o consumo médio mensal atual, de
8020 kW.
Tabela 7 - Custos e economia com o uso do GMG de 625 kVA de acordo com a variação do preço do kW/h
Custo Custo
Custo mensal de Economia
Preço do kW/h(R$) Mensal_H.P.(COELCE Mensal_H.P.(GMG's Economia Mensal
manutenção Anual
) )
1,05 R$ 8.421,00 R$ 9.504,00 R$ 1.162,50 -R$ 2.245,50 -R$ 26.946,00
1,1 R$ 8.822,00 R$ 9.504,00 R$ 1.162,50 -R$ 1.844,50 -R$ 22.134,00
1,15 R$ 9.223,00 R$ 9.504,00 R$ 1.162,50 -R$ 1.443,50 -R$ 17.322,00
1,2 R$ 9.624,00 R$ 9.504,00 R$ 1.162,50 -R$ 1.042,50 -R$ 12.510,00
1,25 R$ 10.025,00 R$ 9.504,00 R$ 1.162,50 -R$ 641,50 -R$ 7.698,00
1,3 R$ 10.426,00 R$ 9.504,00 R$ 1.162,50 -R$ 240,50 -R$ 2.886,00
1,35 R$ 10.827,00 R$ 9.504,00 R$ 1.162,50 R$ 160,50 R$ 1.926,00
1,4 R$ 11.228,00 R$ 9.504,00 R$ 1.162,50 R$ 561,50 R$ 6.738,00
1,45 R$ 11.629,00 R$ 9.504,00 R$ 1.162,50 R$ 962,50 R$ 11.550,00
1,5 R$ 12.030,00 R$ 9.504,00 R$ 1.162,50 R$ 1.363,50 R$ 16.362,00
1,55 R$ 12.431,00 R$ 9.504,00 R$ 1.162,50 R$ 1.764,50 R$ 21.174,00
1,6 R$ 12.832,00 R$ 9.504,00 R$ 1.162,50 R$ 2.165,50 R$ 25.986,00
1,65 R$ 13.233,00 R$ 9.504,00 R$ 1.162,50 R$ 2.566,50 R$ 30.798,00
Figura 23 – Gráfico da economia mensal com o uso do GMG de 625 kVA x Preço do kW/h
Tabela 8 - Custos e economia com o uso do GMG de 575 kVA de acordo com a variação do preço do kW/h
Custo Custo
Custo mensal de Economia
Preço do kW/h(R$) Mensal_H.P.(COELCE Mensal_H.P.(GMG's Economia Mensal
manutenção Anual
) )
1,05 R$ 8.421,00 R$ 9.098,50 R$ 1.162,50 -R$ 1.840,00 -R$ 22.079,95
1,1 R$ 8.822,00 R$ 9.098,50 R$ 1.162,50 -R$ 1.439,00 -R$ 17.267,95
1,15 R$ 9.223,00 R$ 9.098,50 R$ 1.162,50 -R$ 1.038,00 -R$ 12.455,95
1,2 R$ 9.624,00 R$ 9.098,50 R$ 1.162,50 -R$ 637,00 -R$ 7.643,95
1,25 R$ 10.025,00 R$ 9.098,50 R$ 1.162,50 -R$ 236,00 -R$ 2.831,95
1,3 R$ 10.426,00 R$ 9.098,50 R$ 1.162,50 R$ 165,00 R$ 1.980,05
1,35 R$ 10.827,00 R$ 9.098,50 R$ 1.162,50 R$ 566,00 R$ 6.792,05
1,4 R$ 11.228,00 R$ 9.098,50 R$ 1.162,50 R$ 967,00 R$ 11.604,05
1,45 R$ 11.629,00 R$ 9.098,50 R$ 1.162,50 R$ 1.368,00 R$ 16.416,05
1,5 R$ 12.030,00 R$ 9.098,50 R$ 1.162,50 R$ 1.769,00 R$ 21.228,05
1,55 R$ 12.431,00 R$ 9.098,50 R$ 1.162,50 R$ 2.170,00 R$ 26.040,05
1,6 R$ 12.832,00 R$ 9.098,50 R$ 1.162,50 R$ 2.571,00 R$ 30.852,05
1,65 R$ 13.233,00 R$ 9.098,50 R$ 1.162,50 R$ 2.972,00 R$ 35.664,05
Figura 24 – Gráfico da economia mensal com o uso do GMG de 575 kVA x Preço do kW/h
Como na utilização dos GMG’s em horário de ponta seria feita uma transferência de
fontes, mais uma vez seria vantajoso ter a transferência de fontes em rampa, já que os UPS
não precisariam ser acionados para segurar a carga no momento da transição Rede-GMG,
assim como na transição GMG-Rede. Com isso os UPS seriam poupados do uso pelo menos
44 vezes por mês (22 dias de uso por mês dos GMG’s em horário de ponta, sendo que a cada
dia seriam utilizados duas vezes; uma para a transição rede-GMG e outra para a transição
GMG-rede). Assim, a utilização dos geradores no horário de ponta seria muito mais vantajosa
benefícios já comentados, custos com a aquisição dos equipamentos necessários para colocar
A Coelce exige além das habituais proteções para ligações em média tensão (no caso
para este modo de operação, como já foi discutido na seção 4.1. Assim, o relé de proteção de
média tensão da instalação, que não contém o restante das funções de proteção, teria que ser
trocado por outro modelo. Além disso, os gastos com transformadores de corrente (TC’s) e
transformadores de potencial (TP’s), além da fiação necessária para fazer a ligação entre os
inclusos nas despesas anuais de manutenção da instalação, referentes a 2015, em que estavam
previstas as trocas do disjuntor e do relé de média tensão. Logo, já eram custos programados,
na instalação, não seria segura para o modo de operação de transferência de fontes em rampa.
Porém, a regional Fortaleza recebeu uma chave de transferência, vinda de outra regional do
SERPRO, que se adequa as condições de segurança para o novo modo de operação. Assim, o
estrutura do local onde se encontra o datacenter. O foco deste trabalho é a parte elétrica do
classificação TIER será discutida referindo-se a essa área, não cabendo aqui à discussão das
demais.
81
A classificação TIER III, no que se refere à parte elétrica, exige que a instalação tenha
instalação tem que ter dois alimentadores vindos de duas subestações diferentes da mesma
concessionária ou até mesmo de duas concessionárias diferentes. Além disso, exige também
que a instalação possua um UPS em cada um desses caminhos (N+1) e um grupo gerador. O
regional Fortaleza não poderia ser classificada como TIER III, se enquadrando na
redundância, como já foi explicado neste capítulo, apresentando assim, uma redundância N+3
no que se refere aos UPS’s. Além disso, a instalação também conta com outro grupo gerador,
isso, a redundância seria N+2 no que se refere aos grupos motores geradores (GMG’s).
Outro fator positivo, que deixaria o sistema elétrico da instalação mais robusto, é
faz o estudo de caso para a referida instalação. A partir de quando esse modo de operação for
seu sistema elétrico, pelos motivos já discutidos neste capítulo, além dos possíveis benefícios
Apesar de que, mesmo com essas particularidades, a instalação não poder ainda ser
classificada como TIER III, no que se refere à parte elétrica, fica claro que a mesma apresenta
um grau de confiabilidade elétrica elevado, o que é essencial para uma instalação que contém
data center. O aumento dessa confiabilidade, com a transferência das fontes em rampa, é
82
bastante válido para uma instalação desse tipo. Com a futura instalação da infraestrutura dos
Particulares), tanto para geradores com interrupção na transferência de cargas quanto para
• A energia fornecida por duas fontes distintas deve ser supervisionada por uma
medição da Coelce.
• O gerador deve ser instalado na baixa tensão. Caso seja necessário a instalação na
• A proteção deve ser feita através de disjuntor tripolar com relés contendo funções
tensão
84
• Deve possuir uma unidade de supervisão, controle e proteção do sistema. Esta unidade
25: sincronismo;
27: subtensão;
59: sobretensão;
62: temporizador.
• As funções exigidas no item anterior, com exceção das funções 25 e 27, podem ser
A norma também mostra o diagrama unifilar com o esquema de ligação padrão para o
impedâncias necessárias para os cálculos de curto-circuito exigidos pela Coelce, que pede os
valores dos curtos na barra da subestação dela, que alimenta o SERPRO (TAP), além dos
revezamento. Os GMGs são conectados através do quadro QIG, que possui a chave reversora
4.3. CÁLCULOS
média tensão, estão presentes no ANEXO D. A teoria para os cálculos, pode ser
da Coelce.
cliente/concessionária.
instalação, uma vez que a curva de disparo dos elementos de proteção mais próximos da carga
estão no lado esquerdo do gráfico, indicando que suas atuações são mais rápidas que a dos
cliente/concessionária.
instalação, uma vez que a curva de disparo dos elementos de proteção mais próximos da carga
estão no lado esquerdo do gráfico, indicando que suas atuações são mais rápidas que a dos
disjuntor geral de média tensão. A proteção secundária será por meio de disjuntor de baixa
ABB, associado ao relé PR122/P-LI, que fornece proteção contra sobrecarga e curto-circuito.
do controlador COMAP Intelli ATS PWR. A verificação de sincronismo é realizada por este
controlador.
A proteção dos GMGs será por meio dos relés Deep Sea DSE 5520 para o GMG 01 de
575kVA e o DSE 7720 para o GMG 02 de 625kVA, ambos com os ajustes das proteções
conforme parametrização do fabricante dos geradores. Além das proteções dos controladores
existem ainda disjuntores na saída de cada GMG, no caso do GMG 01 o disjuntor geral é de
fabricação ABB, o SACE S7S, associado ao relé SACE PR211. Já o disjuntor do GMG 02 é o
5. CONCLUSÃO
rampa no sistema elétrico do SERPRO regional Fortaleza, que se trata de uma instalação com
cargas críticas, foi bastante válido para uma melhoria técnica/financeira da instalação.
para as instalações elétricas da regional, já que aumenta a vida útil das baterias dos UPS,
assim como os próprios componentes internos do equipamento, uma vez que os mesmos serão
exigidos um menor número de vezes a cada falta de energia e/ou transferência programada de
fontes.
No caso de falta de energia a utilização dos UPS’s diminui 50 % a cada falta, já que
os equipamentos não serão mais usados na transição ocasionada pela volta de energia elétrica
transferência em rampa é muito mais vantajosa tecnicamente para a instalação, já que também
irá poupar a utilização dos UPS’s no momento da transição de fontes, tanto na transferência
estudo de viabilidade econômica feito neste trabalho apontou que é atrativo o uso dos GMG’s
kW/h no país. Assim, o estudo feito vai proporcionar uma diminuição dos gastos com
UPS’s seriam poupados nas duas transições feitas por dia para este fim, num total de 44
91
transições por mês (duas transições por dia x 22 dias de horário de ponta no mês), que podem
Para a implementação desse modo de operação, teve que ser feito o levantamento das
impedâncias da instalação até o quadro geral de baixa tensão (seções dos cabos, número de
cabos em paralelo, impedâncias dos geradores, impedância do transformador etc), para o fim
Além disso, esse levantamento serviu também para atualizar o diagrama unifilar geral da
instalação.
elétrica da instalação, já que os UPS’s serão menos exigidos, ficando consideravelmente mais
vida útil dos mesmos. Esse fator é bastante atrativo para o SERPRO, já que se trata de uma
instalação com cargas críticas do tipo data center. Além disso, como se tratam de
útil para diminuir os gastos a médio e longo prazo, principalmente por se tratar de uma
instituição pública. Dessa maneira, conclui-se que estudo de caso realizado nesse trabalho vai
efetivamente trazer melhorias, tanto na parte técnica quanto na parte econômica da empresa.
Para trabalhos futuros, a elaboração do projeto para utilizar dois alimentadores vindos
inclusive podendo melhorar sua classificação TIER, referente à parte elétrica, de TIER 2 para
TIER 3.
92
6. BIBLIOGRAFIA
[3] MARIN, Paulo S. Data centers: Desvendando cada passo: conceitos, projeto,
infraestrutura física e eficiência energética. 1. ed. São Paulo: Érica, 2011.
[4] MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais. 8º edição. São Paulo. LTC,
2010.
[6] SILVA GALDINO, Jean CARLOS. Apostila Grupo Motor Gerador. Instituto Federal
Rio Grande do Norte, 2011.
[15] ANEEL. Agência Nacional de Energia Elétrica. Site disponível em: www.aneel.gov.br.
7. ANEXOS
Impresso em A0
Impresso em A0
95
Sb 3
Corrente de base 1 : Ib_alta := = 4.184 × 10 A
3 ⋅ Vb_alta
Sb 5
Corrente de base 2: Ib_baixa := = 2.624 × 10 A
3 ⋅ Vb_baixa
2
Vb_alta
Impedância de base1: Zb_alta := = 1.904 Ω
Sb
2
Vb_baixa −4
Impedância de base2: Zb_baixa := = 4.84 × 10 Ω
Sb
3
Potência de base do gerador 1: Sb_gerador1 := 625⋅ 10 VA
Sequência positiva
( 0.145⋅ Z1cabo_coelce)
Zuc1_coelce := = 0.017 + 0.0308i p.u.
Zb_alta
Sequência zero
( 0.145⋅ Z0cabo_coelce)
Zuc0_coelce := = 0.0304 + 0.1468i p.u.
Zb_alta
Impedância do Condutor do Ramal de Entrada (Zuc_RE)
Ω
Z1cabo_RE := 0.4450 + 0.1127i km
Ω
Z0cabo_RE := 2.2450 + 2.5991i
km
Sequência positiva
( 0.083⋅ Z1cabo_RE) −3
Zu1_cabo_RE := = 0.0194 + 4.9118i × 10 p.u.
Zb_alta
Sequência zero
( 0.083⋅ Z0cabo_RE)
Zu0_cabo_RE := = 0.0978 + 0.1133i p.u.
Zb_alta
Impedância do Trafo(Zu_trafo)
Vtrafo2 Sb
Zu_trafo := Z%trafo⋅ ⋅ = 5.2 p.u.
Vb_alta2 Ptrafo
Zu_trafo := 5.2i = 5.2i
( 0.010⋅ Z1_630)
Zu1_630 := = 0.1508 + 0.5382ip.u.
Zb_baixa⋅ Condutores_fase_630
Sequência zero
( 0.010⋅ Z0_630)
Zu0_630 := = 9.4917 + 11.8807i p.u.
Zb_baixa⋅ Condutores_fase_630
Condutor 2: Cabos de 240 mm²
Ω
Z1_240 := 0.0958 + 0.1070i
km
Z0_240 := 1.8958 + 2.4312i Ω Condutores_fase_240 := 7
km
( 0.015⋅ Z1_240)
Zu1_240 := = 0.4241 + 0.4737ip.u.
Zb_baixa⋅ Condutores_fase_240
Sequência zero
( 0.015⋅ Z0_240)
Zu0_240 := = 8.3934 + 10.7639i p.u.
Zb_baixa⋅ Condutores_fase_240
TOTAL
Zu1_TQTA := Zu1_630 + Zu1_240 = 0.575 + 1.012i p.u.
Sequência zero
( 0.035⋅ Z0_240)
Zu0_240 := = 27.4186 + 35.162i p.u.
Zb_baixa⋅ Condutores_fase_240
Sequência zero
( 0.025⋅ Z0_240)
Zu0_240_GMG625 := = 24.4809 + 31.3946i p.u.
Zb_baixa⋅ Condutores_fase_240
Sequência zero
( 0.010⋅ Z0_240)
Zu0_240_GMG575 := = 9.7924 + 12.5579i p.u.
Zb_baixa⋅ Condutores_fase_240
Tranformando em P.U.
Sequência positiva
⋅ Vb_gerador = 20.832i
2
Zu1_gerador1 := Z1_gerador1⋅
Sb
Sb_gerador1 Vb_baixa2
Sequência negativa
⋅ Vb_gerador = 22.592i
2
Zu2_gerador1 := Z2_gerador1⋅
Sb
Sb_gerador1 Vb_baixa2
Sequência zero
2
Zu0_gerador1 := Z0_gerador1⋅ ⋅ Vb_gerador = 3.472i
Sb
Sb_gerador1 Vb_baixa2
Tranformando em P.U.
Sequência positiva
⋅ Vb_gerador = 28.696i
2
Zu1_gerador2 := Z1_gerador2⋅
Sb
Sb_gerador2 Vb_baixa2
Sequência negativa
⋅ Vb_gerador = 28.696i
2
Zu2_gerador2 := Z2_gerador2⋅
Sb
Sb_gerador2 Vb_baixa2
Sequência zero
⋅ Vb_gerador = 5.391i
2
Zu0_gerador2 := Z0_gerador2⋅
Sb
Sb_gerador2 Vb_baixa2
3
Icc3f_BC = 6.266 × 10 A
CURTO CIRCUITO BIFÁSICO
3
Icc2f_BC := Icc3f_BC⋅
2
3
Icc2f_BC = 5.426 × 10 A
Ib_alta
Icc1f_BC := 3 ⋅
2 ⋅ Zeq1_BC + Zeq0_BC
3
Icc1f_BC = 6.419 × 10 A
Zcontato
Zcontato_pu := = 52.51
Zb_alta
Ib_alta
Icc1f_mín_BC := 3 ⋅
2⋅ Zeq1_BC + Zeq0_BC + 3 ⋅ Zcontato_pu
Icc1f_mín_BC = 79.662 A
3
Icc3f_Pta = 5.987 × 10 A
Ib_alta
Icc1f_Pta := 3 ⋅
2 ⋅ Zeq1_Pta + Zeq0_Pta
3
Icc1f_Pta = 5.797 × 10 A
Ib_alta
Icc1f_mín_Pta := 3 ⋅
2⋅ Zeq1_Pta + Zeq0_Pta + 3 ⋅ Zcontato_pu
Icc1f_mín_Pta = 79.628 A
2.1.3 - QTA
Icc3f_BC_caso2 = 138.613 A
3
Icc2f_BC_caso2 := Icc3f_BC_caso2⋅
2
Icc2f_BC_caso2 = 120.042 A
Icc3f_Pta_caso2 = 138.762 A
3
Icc2f_Pta_caso2 := Icc3f_Pta_caso2⋅
2
Icc2f_Pta_caso2 = 120.171 A
2.2.3 - QTA
4
Icc3f_QTA_caso2 = 1.098 × 10 A
3
Icc2f_QTA_caso2 := Icc3f_QTA_caso2⋅
2
3
Icc2f_QTA_caso2 = 9.507 × 10 A
Ib_baixa
Icc1f_QTA_caso2 := 3⋅
Zeq1_QTA_caso2 + Zeq2_QTA_caso2 + Zeq0_QTA_caso2
3
Icc1f_QTA_caso2 = 5.951 × 10 A
Zcontato 5
Zcontato_pu := = 2.066 × 10 p.u .
Zb_baixa
Ib_baixa
Icc1f_min_QTA_caso2 := 3 ⋅
Zeq1_QTA_caso2 + Zeq2_QTA_caso2 + Zeq0_QTA_caso2 ...
+ 3⋅ Zcontato_pu
Icc1f_min_QTA_caso2 = 1.27 A
.
Impedância equivalente de sequência negativa
−3
Z2_Coelce := Zus1 = 5.9 × 10 + 0.668i p.u.
Z2_gerador1 := Zu1_gerador2 + Zu1_240_GMG625 + Zu1_240 + Zu1_TQTA + Zu_trafo ...
+ Zu1_cabo_RE + Zuc1_coelce
Z2_gerador1 = 3.234 + 37.873i p.u.
( Z2_Coelce⋅ Z2_gerador1) −3
Z2eq_BC_caso3 := = 6.663 × 10 + 0.656i p.u.
( Z2_Coelce + Z2_gerador1)
Impedância equivalente de sequência zero
Z0_Coelce := Zus0 = 0.62i p.u.
Z0_gerador = Infinito
Z0eq_BC_caso3 := Z0_Coelce = 0.62i p.u.
Zcontato
Zcontato_pu := = 52.51 p.u .
Zb_alta
Ib_alta
Icc1f_min_BC_caso3 := 3 ⋅
Z1eq_BC_caso3 + Z2eq_BC_caso3 + Z0eq_BC_caso3 + 3 ⋅ Zcontato_pu
Icc1f_min_BC_caso3 = 79.661 A
COELCE
COELCE
Z1_gerador1
Icc_3f_Coelce_BC_caso3 := Icc3f_BC_caso3⋅
Z1_gerador1 + Z1_Coelce
3
Icc_3f_Coelce_BC_caso3 = 6.266 × 10 A
GERADOR
Icc_3f_gerador_BC_caso3 = 137.955 A
3
Icc_1f_Coelce_BC_caso3 = 6.421 × 10 A
GERADOR
Icc_1f_gerador_BC_caso3 = 84.042 A
.
Impedância equivalente de sequência negativa
Zcontato
Zcontato_pu := = 52.51 p.u .
Zb_alta
Ib_alta
Icc1f_min_Pta_caso3 := 3 ⋅
Z1eq_Pta_caso3 + Z2eq_Pta_caso3 + Z0eq_Pta_caso3 + 3 ⋅ Zcontato_pu
Icc1f_min_Pta_caso3 = 79.628 A
COELCE
Z1_gerador1
Icc_3f_Coelce_Pta_caso3 := Icc3f_Pta_caso3⋅
Z1_gerador1 + Z1_Coelce
3
Icc_3f_Coelce_Pta_caso3 = 5.987 × 10 A
GERADOR
Icc_3f_gerador_Pta_caso3 = 138.389 A
3
Icc_1f_Coelce_Pta_caso3 = 5.795 × 10 A
GERADOR
Icc_1f_gerador_Pta_caso3 = 79.576 A
2.3.3 - QTA
( Z1_Coelce_QTA⋅ Z1_gerador1_QTA)
Z1eq_QTA_caso3 := = 0.504 + 5.357i p.u.
( Z1_Coelce_QTA + Z1_gerador1_QTA)
.
Impedância equivalente de sequência negativa
( Z2_Coelce_QTA⋅ Z2_gerador1_QTA)
Z2eq_QTA_caso3 := = 0.501 + 5.441i p.u.
( Z2_Coelce_QTA + Z2_gerador1_QTA)
( Z0_Coelce_QTA⋅ Z0_gerador1_QTA)
Z0eq_QTA_caso3 := = 13.338 + 19.949i p.u.
( Z0_Coelce_QTA + Z0_gerador1_QTA)
Zcontato 5
Zcontato_pu := = 2.066 × 10 p.u .
Zb_baixa
Ib_baixa
Icc1f_min_QTA_caso3 := 3 ⋅
Z1eq_QTA_caso3 + Z2eq_QTA_caso3 + Z0eq_QTA_caso3 ...
+ 3⋅ Zcontato_pu
Icc1f_min_QTA_caso3 = 1.27 A
COELCE
Z1_gerador1_QTA
Icc_3f_Coelce_QTA_caso3 := Icc3f_QTA_caso3⋅
Z1_gerador1_QTA + Z1_Coelce_QTA
4
Icc_3f_Coelce_QTA_caso3 = 3.78 × 10 A
GERADOR
Icc_3f_gerador_QTA_caso3 := Icc3f_QTA_caso3 − Icc_3f_Coelce_QTA_caso3
4
Icc_3f_gerador_QTA_caso3 = 1.098 × 10 A
CURTO CIRCUITO MONOFÁSICO
COELCE
Icc_1f_Coelce_QTA_caso3 := Icc1f_QTA_caso3 ⋅ Z1_gerador1_QTA
...
3 Z1_gerador1_QTA + Z1_Coelce_QTA
Icc1f_QTA_caso3 Z2_gerador1_QTA
+ ⋅ ...
3 Z2_gerador1_QTA + Z2_Coelce_QTA
Icc1f_QTA_caso3
+
3
4
Icc_1f_Coelce_QTA_caso3 = 1.982 × 10 A
GERADOR
Icc_1f_gerador_QTA_caso3 := Icc1f_QTA_caso3 − Icc_1f_Coelce_QTA_caso3
3
Icc_1f_gerador_QTA_caso3 = 3.388 × 10 A
______________________________________________________________________________
Icc3f_BC_caso4 = 112.686 A
3
Icc2f_BC_caso4 := Icc3f_BC_caso4⋅
2
Icc2f_BC_caso4 = 97.589 A
Icc3f_Pta_caso4 = 112.782 A
3
Icc2f_Pta_caso4 := Icc3f_Pta_caso4⋅
2
Icc2f_Pta_caso4 = 97.672 A
2.4.3 - QTA
3
Icc3f_QTA_caso4 = 8.506 × 10 A
3
Icc2f_QTA_caso4 := Icc3f_QTA_caso4⋅
2
3
Icc2f_QTA_caso4 = 7.366 × 10 A
Ib_baixa
Icc1f_QTA_caso4 := 3⋅
Zeq1_QTA_caso4 + Zeq2_QTA_caso4 + Zeq0_QTA_caso4
3
Icc1f_QTA_caso4 = 6.464 × 10 A
CURTO CIRCUITO FASE-TERRA MÍNIMO
Zcontato 5
Zcontato_pu := = 2.066 × 10 p.u .
Zb_baixa
Ib_baixa
Icc1f_min_QTA_caso4 := 3 ⋅
Zeq1_QTA_caso4 + Zeq2_QTA_caso4 + Zeq0_QTA_caso4 ...
+ 3⋅ Zcontato_pu
Icc1f_min_QTA_caso4 = 1.27 A
Z0_gerador2 = Infinito
Z0eq_BC_caso5 := Z0_Coelce = 0.62i p.u.
CURTO CIRCUITO TRIFÁSICO
Ib_alta
Icc3f_BC_caso5 :=
Z1eq_BC_caso5
3
Icc3f_BC_caso5 = 6.378 × 10 A
Zcontato
Zcontato_pu := = 52.51 p.u .
Zb_alta
Ib_alta
Icc1f_min_BC_caso5 := 3 ⋅
Z1eq_BC_caso5 + Z2eq_BC_caso5 + Z0eq_BC_caso5 + 3 ⋅ Zcontato_pu
Icc1f_min_BC_caso5 = 79.662 A
COELCE
Z1_gerador2
Icc_3f_Coelce_BC_caso5 := Icc3f_BC_caso5⋅
Z1_gerador2 + Z1_Coelce
3
Icc_3f_Coelce_BC_caso5 = 6.266 × 10 A
GERADOR
Icc_3f_gerador_BC_caso5 = 112.497 A
Icc_1f_gerador_BC_caso5 = 76.399 A
.
Impedância equivalente de sequência negativa
Z0_gerador2 = Infinito
Z0eq_Pta_caso5 := Z0_Coelce = 0.03 + 0.767i p.u.
Zcontato
Zcontato_pu := = 52.51 p.u .
Zb_alta
Ib_alta
Icc1f_min_Pta_caso5 := 3 ⋅
Z1eq_Pta_caso5 + Z2eq_Pta_caso5 + Z0eq_Pta_caso5 + 3 ⋅ Zcontato_pu
Icc1f_min_Pta_caso5 = 79.629 A
3
Icc_3f_Coelce_Pta_caso5 = 5.987 × 10 A
GERADOR
Icc_3f_gerador_Pta_caso5 := Icc3f_Pta_caso5 − Icc_3f_Coelce_Pta_caso5
Icc_3f_gerador_Pta_caso5 = 112.718 A
Icc_1f_gerador_Pta_caso5 = 72.287 A
2.5.3 - QTA
( Z1_Coelce_QTA⋅ Z1_gerador2_QTA)
Z1eq_QTA_caso5 := = 0.475 + 5.648i p.u.
( Z1_Coelce_QTA + Z1_gerador2_QTA)
.
Impedância equivalente de sequência negativa
( Z2_Coelce_QTA⋅ Z2_gerador2_QTA)
Z2eq_QTA_caso5 := = 0.475 + 5.648i p.u.
( Z2_Coelce_QTA + Z2_gerador2_QTA)
( Z0_Coelce_QTA⋅ Z0_gerador2_QTA)
Z0eq_QTA_caso5 := = 12.093 + 18.277i p.u.
( Z0_Coelce_QTA + Z0_gerador2_QTA)
3
Icc2f_QTA_caso5 := Icc3f_QTA_caso5⋅
2
4
Icc2f_QTA_caso5 = 4.01 × 10 A
4
Icc1f_QTA_caso5 = 2.436 × 10 A
Zcontato 5
Zcontato_pu := = 2.066 × 10 p.u .
Zb_baixa
Ib_baixa
Icc1f_min_QTA_caso5 := 3 ⋅
Z1eq_QTA_caso5 + Z2eq_QTA_caso5 + Z0eq_QTA_caso5 ...
+ 3⋅ Zcontato_pu
Icc1f_min_QTA_caso5 = 1.27 A
COELCE
Z1_gerador2_QTA
Icc_3f_Coelce_QTA_caso5 := Icc3f_QTA_caso5⋅
Z1_gerador2_QTA + Z1_Coelce_QTA
4
Icc_3f_Coelce_QTA_caso5 = 3.78 × 10 A
GERADOR
Icc_3f_gerador_QTA_caso5 := Icc3f_QTA_caso5 − Icc_3f_Coelce_QTA_caso5
3
Icc_3f_gerador_QTA_caso5 = 8.503 × 10 A
CURTO CIRCUITO MONOFÁSICO
COELCE
Ptrafo
Corrente nominal: Inominal := = 41.837
3 ⋅ 13800
A corrente no primário do TC tem que ser superior a 50% da corrente nominal do circuito a ser
protegido, logo :
Fator de sobrecorrente: FS := 20
Icc_máx
= 298.65
FS
Como a corrente primária do TC deve ser maior que a relação Iccmáx/FS, então os TC's
adotados deverão ter relação mínima de 400/5
400
Vs = Zs x Is RTC := = 80
5
3.3.1 - Cálculo de Zs
Zs = Ztc + Zcabos + Zr
I - Ztc
Ztc := ( 0.00234 ⋅ RTC) + 0.0262 = 0.213 Ω
II - Zcabos
Ω
Lcabo := 0.002 km Fator := 2
Zcabo4mm² := 5.52 km
III - Z do relé
−3
Zr := 2⋅ 20⋅ 10 = 0.04 Ω Utiliza-se dois terminais
IV - Impedância de saturação
Zs := Ztc + Zcabos + Zr = 0.275 Ω
Vsat_nominal
Zburden := =2 Ω
FS⋅ In_secundárioTC
Vs = Zs x Is x (1 + X/R)
X_Pta := 0.7
R_Pta := 0.023
X_Pta
= 30.435
R_Pta
3.4.1 - Fator de Assimetria
t := 0.00416 s ( considerando-se o valor de pico do primeiro semiciclo da corrente de falta )
( − 2⋅ t)
X_Pta
R_Pta
377
FA := 1 + 2⋅ e = 1.675
4 - AJUSTES DA PROTEÇÃO
|
FASE( REDE) |
| NEUTRO( REDE)
|
Icc3f_BC |
M_fase := | Icc1f_mín_BC
Ipickup_fase | M_neutro :=
| Ipickup_neutro
|
|
|
M_fase = 10.443 |
| M_neutro = 3.319
|
|
|
( β⋅ dt_fase) |
t_fase := | ( β⋅ dt_neutro)
α | t_neutro :=
M_fase − 1 | α
| M_neutro − 1
|
|
|
|
t_fase = 0.107 s |
| t_neutro = 2.474 s
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Kfase := 1.25
Kneutro := 0.2
Função 51 e 51 N
4.3.1 - TAP e corrente de pick-up
FASE |
| NEUTRO
|
|
( Kfase⋅ Inominal) |
TAP_fase := | ( Kneutro⋅ Inominal)
RTC | TAP_neutro :=
| RTC
|
|
TAP_fase = 0.654 A |
| TAP_neutro = 0.105 A
|
|
|
|
|
Ipickup_fase := TAP_fase⋅ RTC |
| Ipickup_neutro := TAP_neutro⋅ RTC
|
|
Ipickup_fase = 52.296 A |
Ipickup_neutro = 8.367 A
4.3.2 - Tempo de atuação com curva inversa ( Curva EI - IEC para fase, Curva MI pra
Neutro)
Inominal = 41.837 A
Iinrush = 585.718 A
A corrente ajustada para a função intantânea de fase( 50) é maior do que a corrente de
magnetização do transformador. Logo o valor dela pode ser adotado.
6.1.1 - Subtensão(27)
Adotado um valor de 10 %
Uajuste := 0.9⋅ 220
Uajuste = 198 V
Uajuste = 33 V
Pajuste_reverso := 23 kW
Iajuste_direcional := 24 A
O tempo de atuação adotado será de 0,2 s e o ângulo característico de 45º, com atuação no
sentido gerador---->Coelce.
6.1.5 - Sobretensão(59)
Adotado um valor de 10 %
Uajuste := 1.1⋅ 220
Uajuste = 242 V
Uajuste = 33 V
Adotado um valor de 2,5 % da frequência nominal. Será utilizada uma curva de tempo definido
com tempo de atuação de 0,5 s.
f_ajuste_81L := 58.5 Hz
f_ajuste_81H := 61.5 Hz
I = 7.6 A
2
Adotado um valor de 10 %
Uajuste := 0.9⋅ 220
Uajuste = 198 V
Será utilizada um curva de tempo definido com tempo de atuação de 1s
127