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ABNT NBR 13981 - Cabos Para-Raios Com Fibras Opticas para Linhas Aereas de Transmissao
ABNT NBR 13981 - Cabos Para-Raios Com Fibras Opticas para Linhas Aereas de Transmissao
3.2 campo de corrente: Qualquer parte do cabo, fer- 5.2 Condições ambientais
ragens, dispositivos de medição ou quaisquer outros equi-
pamentos associados, nos quais circula a corrente de 5.2.1 Os equipamentos de medição óptica devem estar
curto-circuito. condicionados em ambientes cuja temperatura não varie
mais de 2°C durante a execução do ensaio, dentro da
3.3 fibras de ensaio: Fibras ópticas conectadas através faixa de temperatura de operação dos equipamentos.
de emenda por fusão, para formar um comprimento
contínuo. 5.2.2 A região de ensaio e os demais equipamentos podem
estar à temperatura ambiente. Caso o ensaio seja reali-
3.4 comprimento de fibras de ensaio: Comprimento acu- zado em ambiente externo (céu aberto), devem ser moni-
mulado das fibras dentro do campo de corrente. toradas a temperatura e a velocidade do vento, com a
instalação dos instrumentos de medição próxima ao cabo
4 Aparelhagem sob ensaio.
4.2 Uma fonte de luz, com comprimento de onda nominal 5.3.2 Instalar no corpo-de-prova todos os acessórios ne-
de 850 nm, 1 310 nm ou 1 550 nm. cessários (dispositivos de ancoragem, conectores, esti-
cador, dinamômetro).
4.3 Um acoplador óptico.
5.3.3 Instalar termopares, eletricamente isolados e afas-
4.4 Um registrador gráfico com um mínimo de dois canais tados entre si cerca de 0,50 m, para medir a variação de
para a parte óptica. temperatura causada pela corrente de curto-circuito, e
fixá-los no tubo metálico ou no elemento ranhurado e em
4.5 Um registrador gráfico com um número de canais cada camada de fios metálicos encordoados. As medi-
suficiente para a parte térmica (opcional). ções de temperatura devem ser realizadas em pontos
próximos ao meio do vão sob ensaio.
4.6 Um equipamento de emenda óptica.
5.3.4 Fixar o corpo-de-prova, com os seus acessórios a
4.7 Uma fonte de corrente de curto-circuito, capaz de suportes isolantes, evitando-se a transferência da corrente
manter a corrente de curto-circuito pelo tempo desejado. de curto-circuito para fora do campo de corrente.
4.8 Um oscilógrafo para registro dos pulsos de corrente 5.3.5 Conectar entre si todas as fibras ópticas do cabo,
(duração e amplitude). por meio de emenda por fusão, para formar um enlace
óptico contínuo, de tal maneira que o comprimento das fi-
4.9 Um dinamômetro com fundo de escala de no mínimo bras ópticas sob ensaio seja compatível com a incerteza
duas vezes e no máximo cinco vezes o valor da carga de máxima dos medidores de potência óptica. O compri-
ensaio ou uma célula de carga. mento mínimo do campo de corrente deve ser 20 m.
extremidade da fibra, por meio de uma emenda por fusão. 5.4.10 Registrar ou anotar a corrente, a duração da apli-
O segundo medidor de potência óptica deve ser cação e as temperaturas do cabo, inclusive os tempos de
conectado à extremidade da fibra de retorno, de tal modo aquecimento e resfriamento.
que o sinal óptico percorra as fibras no campo de ensaio.
Ambos os medidores devem ser conectados ao re- 5.4.11 Após o último pulso de corrente de curto-circuito, o
gistrador gráfico. cabo deve ser resfriado naturalmente. Atingida a tem-
peratura ambiente, três segmentos do cabo com 1,2 m,
5.3.9 Tracionar o corpo-de-prova com seus acessórios retirados de cada uma das extremidades e do meio do
com a carga definida na especificação do cabo. Caso vão onde a corrente circulou, devem ser inspecionados
não seja especificado o valor da carga, adotar 2% da visualmente, em seus elementos constituintes, para
RMC (resistência mecânica calculada). verificar a possível ocorrência de danos.
a) título do ensaio;
5.4 Procedimentos
b) dados:
5.4.1 A seqüência do ensaio é mostrada no anexo B e
descrita em 5.4.2 a 5.4.11. - data do ensaio;
5.4.2 Caso não especificado diferentemente, o compri- - características específicas do cabo OPGW;
mento de onda nominal da fonte de luz deve ser de
1 310 nm para fibras multimodo e de 1550 nm para fi- - comprimento do corpo-de-prova;
bras monomodo.
- carga de tração aplicada;
5.4.3 Monitorar a saída dos medidores de potência óptica,
desde 1 h antes do início do ensaio até 2 h após a apli- - equipamentos utilizados para o ensaio, incluindo
cação do último pulso de corrente. número patrimonial ou de série, tipo, modelo e
validade da calibração;
5.4.4 Durante o ensaio, qualquer variação dos sinais
ópticos em relação ao nível de referência indica a va- - atenuações ópticas registradas;
riação da atenuação da fibra.
- identificação e qualificação do corpo técnico.
5.4.5 A fim de se obter uma temperatura inicial na superfície
externa do cabo entre 50°C a 55°C, pode-se aplicar um 6.2 Esquema
pulso de corrente, com um valor e por um intervalo de
6.2.1 Anexar ao relatório de ensaio desenho esquemático
tempo inferiores ao estabelecido para a corrente de curto-
contendo a disposição do corpo-de-prova na posição de
circuito, ou utilizar-se de outro método tecnicamente
ensaio, detalhando todos os equipamentos ópticos, tér-
adequado.
micos, elétricos e mecânicos utilizados.
5.4.6 Caso não especificado, aplicar dez pulsos de cor-
6.2.2 Anexar desenho em corte do cabo, indicando os
rente, com assimetria plena e com intervalo entre eles
pontos de instalação dos sensores térmicos.
necessário para que a temperatura na superfície externa
do cabo retorne à faixa de 50oC a 55oC. 6.3 Tabelas e gráficos
5.4.7 No caso de aplicação de pulsos de corrente que Anexar ao relatório de ensaio tabelas e/ou gráficos con-
simulem o sistema de religamento da linha, o intervalo tendo os resultados obtidos em todos os passos definidos
de tempo entre eles não deve estar vinculado à faixa de pelo procedimento de ensaio, tais como correntes apli-
temperatura, mencionada em 5.4.6, e sim aos próprios cadas com seus respectivos valores de pico e eficaz, suas
tempos do sistema de religamento. durações, temperaturas do cabo (inclusive tempos de
aquecimento e resfriamento) e atenuações ópticas.
5.4.8 Registrar a atenuação óptica das fibras, medida
conforme a NBR 13520, através do medidor de potência 6.4 Considerações finais
óptica, pelo menos 2 min antes e até 5 min após cada
pulso de corrente. Apresentar uma comparação dos resultados obtidos com
os valores definidos na especificação, bem como comen-
5.4.9 O valor da corrente e a duração das aplicações tários relativos ao tipo e local de falha e/ou outras ocor-
devem ser conforme a especificação do cabo. rências relevantes.
/ANEXO A
Cópia não autorizada
4
Anexo A (informativo)
Esquema de montagem para o ensaio de curto-circuito
Legenda:
1 Suporte isolante
2 Dinamômetro
3 Esticador
4 Conector
5 Termopares
NBR 13981:1997
6 Dispositivo de ancoragem passante
7 Fibras ópticas
NOTAS
1 Icc - Corrente de curto-circuito.
2 O número de sensores térmicos depende da configuração geométrica do cabo.
3 Desenho sem escala.
/ANEXO B
Cópia não autorizada
NBR 13981:1997 5
Anexo B (informativo)
Fluxograma para o ensaio de curto-circuito
Início
Preparar o corpo-de-prova
Montagem dos
Montagem do
equipamentos Instalar os termopares circuito elétrico
ópticos
MONTAGEM
Preparar as emendas das fibras
ópticas
Tracionar o cabo
/continua
Cópia não autorizada
6 NBR 13981:1997
/continuação
ENSAIO
São
excedidos os
S
parâmetros estabelecidos de
atenuação óptica e de
temperatura?
Fim