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JOAO 4 : 1 ao 30

( A necessidade que gera missionários)

INTRODUÇÃO

A história da divisão do Reino de Israel.

No ano de 931 a.C, depois da morte do grande sábio (chacham – hb), o Reino de Israel se
dividiu em Norte (que passou a se chamar Reino de Israel) e Reino Sul (que passou a se
chamar Reino de Judá). A mão do Deus poderoso que mantinha e conduzia o reino unido de
Israel desapareceu.

O Reino do Norte chamado Reino de Israel assumiu Jeroboão filho de Nabat (conforme
Biblia de Jerusalém em Rs 15,1) tendo como capital Samaria. Este Reino do Norte continha
a maioria das tribos de Israel, 10 tribos, e também a maior população. Jeroboão para impedir
a ida ao Templo em Jerusalém, mandou construir dois Templos, um em Dã, e outro em Betel.

O Reino do Sul chamado Reino de Judá ficou como outro filho de Salomão Roboão tendo
capital Jerusalém. Para o Sul permaneceram as tribos em torno a Jerusalém, Tribo de
Benjamin e Judá. Habitam a região montanhosa, árida e seca, menos propensa a agricultura,
mas protegida dos invasores do Norte e Sul.

A SAMARITANA:

Interessante : constatar que ao meio-dia não era o horário normal de retirar água do poço de
Jacó, naquela região. O clima quente e seco, o sol no esplendor de sua força, fazia com que
as mulheres buscassem água em outra hora.

Percebemos que aquela mulher, tinha uma vida moralmente duvidável. Ela era mal vista pela
comunidade samaritana e evitada por outras mulheres. Era um mau exemplo naquela
sociedade, era uma pecadora.

Assim a mulher Samaritana veio em uma hora em que as outras estariam preparando o
almoço, cuidando de suas famílias, podendo assim evitá-las.

Ela sofria preconceito por ser mulher, discriminação dos Judeus por ser samaritana e dentro
da própria comunidade, por ser considerada uma pecadora imoral.

A Mulher Samaritana só não sabia que aquele quem falava com ela não discriminava a
ninguém e nem fazia acepção de pessoas. E Jesus estava ali, oferecendo da água viva.

DESENVOLVIMENTO

1- É PRECISO  ROMPER AS BARREIAS PARA PREGAR O EVANGELHO (4.1-6)

Jesus foge do conflito sobre o batismo e sai da Judeia rumo à Galileia (4.1-3).
Frequentemente vemos Jesus pregando e orando, mas nunca batizando.

Jesus ao se encontrar com aquela mulher ele não a acusou, apontando os seus pecados,
mas lhe pediu um favor, depois apresentou a mulher a mensagem do evangelho.
* Primeiro, a barreira cultural: um rabino não podia conversar com uma mulher em público.
Jesus não só conversou com ela, mas lhe pediu um favor. A mulher tinha uma vida moral
reprovada pela lei. Já tinha tido cinco maridos e agora vivia com um amante. Era uma mulher
desprezada, mas Jesus a valorizou.

Segundo, a barreira racial: No tempo de Jesus, a desavença entre judeus e samaritanos


perdurava por mais de quinhentos anos. Um judeu considerava um samaritano combustível
para o fogo do inferno. Eles não se davam. Não bebiam nos mesmos vasos. No entanto,
Jesus conversou com a samaritana e lhe pediu um favor.

Terceiro, a barreira religiosa: A conversa de Jesus com a mulher samaritana tem todo esse
cenário religioso como pano de fundo. Jesus supera todos esses obstáculos, vence todas
essas barreiras e triunfa sobre todos esses preconceitos para alcançar o coração dessa
mulher.

2- É PRECISO PREGAR O EVANGELHO AO PECADOR (4.7-18)

O evangelho precisa se pregado para libertar os pecadores que estão mortos em seus delitos
e pecados. Assim podemos aprender com Jesus coisas maravilhosas no diálogo dele com
mulher samaritana, ele lhe despertou:

* SIMPATIA (4.7-9) : Jesus fez um ponto de contato com aquela mulher pedindo-lhe: Dá-me
um pouco de água.

* CURIOSIDADE 4.10-12: “A mulher precisava conhecer o dom de Deus, a água da vida”


(4.10). A água da vida que Jesus oferece não vem de um poço comum. É uma dádiva que so
o Messias pode conceder. Muitas pessoas vivem uma vida infeliz, vazia e prisioneira porque
não conhecem Jesus, o supremo dom de Deus. A mulher samaritana talvez não esperasse
nada de Deus. Estava desiludida. Por isso, Jesus tocou no nervo exposto de sua curiosidade:
Se conhecesses […] não conheceis. Essa fala de Jesus aguçou na mulher o desejo de saber
quem era aquele interlocutor.

* SENSO DE NECESSIDADE (4.13-15) : As coisas deste mundo não satisfazem. Nada que o
homem jogue para dentro do coração satisfaz. A água do poço de Jacó não satisfaz para
sempre. A água do poço de Jacó fica fora da alma e não é capaz de satisfazer as
necessidades do coração. A água do poço de Jacó é de quantidade limitada, diminui e
desaparece.

3- O PECADOR PRECISA SE ARREPENDER PARA SER SALVO (4.16-18)

Ela se arrependeu dos seus pecados (4.16-18) – Convicção de Pecado.

* Jesus desperta sua consciência (4.16-18) : A menção de seu marido é a melhor maneira
de lembrá-la de sua vida imoral. O Senhor está, agora, falando à consciência da samaritana.
Jesus mostra que, antes de beber a água da vida, ela precisa ter convicção de pecado e
passar pelo arrependimento. Não há salvação sem arrependimento. Jesus destampa tanto
o passado quanto o presente da mulher samaritana, preparando seu coração para receber o
dom de Deus (4.14-16).
* Jesus desperta em seu coração a fé verdadeira (4.25,26) :

A mulher menciona o Messias que havia de vir. Então, Jesus diz: Sou eu, o que está falando
contigo. A declaração sou eu lembra a própria revelação de Deus Eu sou o que sou (Ex 3.14).
Jesus disse este “Eu sou” nove vezes nesse evangelho (6.20; 8.24,28,58; 13.9; 18.5,6,8). Até
aqui, seis vezes Jesus se dirigiu à mulher, e seis vezes ela lhe respondeu. Na sétima vez,
quando Jesus declarou ser o Messias, ela não lhe diz palavra; o quedemos é que ela deixou
ali seu cântaro, foi à cidade e disse ao povo: Vinde, vede um homem que me disse tudo o que
tenho feito; será ele o Cristo?

4- O SALVO PRECISA SER TESTEMUNHA DE JESUS (4.28-30)

* Primeiro, ela abandona o seu cântaro. A mulher deixou ali seu cântaro […] (4.28a).: .
Havia pressa para contar essa boa-nova à sua cidade, e a samaritana estava disposta a
desvencilhar-se de qualquer obstáculo para ganhar celeridade.

* Segundo, ela proclama o Messias (4.28b-30): No mesmo dia da conversão dessa


mulher, ela se tornou uma missionária. O testemunho da mulher samaritana tem alguns
componentes que merecem destaque, como veremos a seguir.

* Ela faz uma proclamação pública (4.28b): Até então, essa mulher, provavelmente, fazia
de tudo para passar despercebida. Preferia as sombras do anonimato. Sua reputação era
duvidosa, e sua palavra tinha pouco peso entre os homens daquela cidade. Agora, porém, ela
anunciava altissonantemente o Messias. Não havia constrangimento nem temor.

* Ela faz um convite veemente (4.29). Sabiamente, essa mulher fez um convite: Vinde.
Desejava que aqueles homens tivessem a mesma experiência que ela havia tido. Queria que
vissem o mesmo Messias que ela havia visto. Esperava que bebessem a mesma água da
vida que ela havia bebido.

* Ela vê um resultado extraordinário. Saíram, pois, da cidade e foram ao encontro dele


(4.30). Os discípulos de Jesus vão à cidade e voltam sozinhos, com as mãos cheias de pães.
A mulher vai à cidade e traz consigo muitas pessoas para conhecerem Jesus. Os discípulos
tornaram-se profissionais da religião; ela, uma missionária apaixonada.

* A atitude dos samaritanos (4.39-42) Em resposta ao convite da mulher samaritana,


muitos samaritanos foram encontrar-se com Cristo no poço de Jacó. O testemunho da mulher
foi impactante, e o resultado foi notório.

CONCLUSÃO

Neste texto de João, podemos ver o amor de Jesus, pelo pecador ao ir salvar a mulher
pecadora de Samaria rompendo as barreiras. Mas também ele nos ensina que o pecador
precisa se arrepender para ser salvo. Todos os que foram salvos precisam ser testemunhas
do Senhor jesus e levar a mensagem do evangelho aos que estão perdidos, na certeza que
no Senhor Jesus há salvação para todos os que o aceitam como como seu Senhor e
Salvador, pois nele há perdão e graça para o mais vil pecador.

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