Com começo, meio e fim de jornadear; Mas... se pode dizer dela que é quadro Que o jeito de viver, aos poucos, vai pintar. Também por vida se traduz mero existir Que insiste em terminar nos funerais; E, insensível ao que pode sobrevir Se extingue – aquele ser não vive mais.
O certo é que pouco conhecemos dela
Menos ainda do “alguém” que a planejou; Nem o saber - pelo que a Ciência zela, os segredos da existência desvendou. E a nós, mortais finitos, viajantes Nesse caminho de incógnito destino, Resta entender, pelos que vieram antes Esse milagre, que tem tudo de divino.
Mas a tarefa é dura, e muitas das pessoas
Perpassam suas vidas em sutil desilusão - Muitos de nós se perde em coisa à toa Como vaidade, orgulho... tudo em vão! Ou sonham que mortalhas tenham bolsos E vivem sem viver, sempre juntando Riquezas que não servirão aos ossos Em que um dia irão se transformando.
Eu? Já prefiro viver valorizando
Esse milagre que se renova a cada dia. Paz e compreensão edificando Vou por aí... vou repartindo alegrias... Só sei que o Eterno, ao me dar vida Com certeza algo mais nobre planejou - de alguma forma fazer menos sofrida A jornada daqueles com quem vou.