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Núcleo de Educação a Distância
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Um abraço,
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INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.
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Esta unidade analisará os impactos proporcionados pela popu-
larização da internet e o avanço da Tecnologia da Informação (TI). A TI
possibilitou o surgimento de novas plataformas, softwares/ferramentas,
serviços, entre outros. As mídias sociais contribuíram para o aumento da
geração de dados. Sendo assim, surgiu a possibilidade das organizações
adotarem medidas e tomarem decisões mais efetivas e mais ágeis, para
manter-se competitivas no mercado do seu negócio. Diante dessa neces-
sidade sugiram as tecnologias Business Intelligence (BI) e Big Data. O BI
ofereceu às organizações a possibilidade de analisarem os dados histó-
ricos e/ou atuais para tomar decisões mais acertadas. Já o Big Data pos-
sibilita analisar uma quantidade grande de dados e antever resultados.
Ambos passaram a ser adotados pelas empresas para prever resultados
e facilitar a tomada de decisão pelos gestores da empresa.
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
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Apresentação do Módulo ______________________________________ 12
CAPÍTULO 01
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA COM SUSTENTABILIDADE
Recapitulando ________________________________________________ 22
CAPÍTULO 02
BITCOIN, BLOCKCHAIN E CONTRATOS INTELIGENTES
Recapitulando _________________________________________________ 40
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CAPÍTULO 03
BUSINESS INTELLIGENCE, BIG DATA E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Recapitulando __________________________________________________ 68
CAPÍTULO 04
INDÚSTRIA 4.0
Recapitulando __________________________________________________ 90
CAPÍTULO 05
REDES COLABORATIVAS E DESIGN THINKING
Colaboração ___________________________________________________ 95
10
Principais Redes de Colaboração ________________________________ 100
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O surgimento de novas tecnologias e inovações impõe às or-
ganizações novas formas de se manterem competitivas e, consequen-
temente, aumentar os lucros. Dessa forma, as organizações precisam
aprender a gerenciar e a implantar as tecnologias mais adequadas ao
seu tipo de negócio.
As Tecnologias da Informação (TI), aplicadas nos dias atuais,
possibilitam que os produtos de uma determinada empresa possam ser
conhecidos e adquiridos por um grande número de pessoas, por meio
da Internet. Hoje é possível comprar roupas, comidas, sapatos, veícu-
los, entre outros.
A tecnologia impacta a sociedade. Algumas vezes positivamen-
te, já outras nem tanto. Por exemplo, a Revolução Industrial permitiu a
produção de produtos em série, ou seja, os produtos deixaram de ser
apenas manufaturados. Um fato positivo é que os produtos tiveram o
preço reduzido, possibilitando que mais pessoas pudessem comprá-los.
Mas, por outro lado, os artesãos perderam seu ofício.
Atualmente, vivemos a Revolução Tecnológica da Indústria 4.0,
que traz consigo uma série de impactos e mudanças no funcionamento
das indústrias e no perfil de mão de obra. Atualmente, já é comum in-
dústrias utilizarem robôs para substituir os trabalhadores em processos
repetitivos e que oferecem algum tipo de risco à vida.
Além disso, uma nova forma de se firmar contrato entre pes-
soas e/ou empresas vem sendo adotada, que são os contratos inteli-
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INOVAÇÃO & TECNOLOGIA
COM SUSTENTABILIDADE
GESTÃO DA INOVAÇÃO
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Figura 1 – Os quatros tipos da Gestão da Inovação
14
Título da reportagem: Coca-Cola divide latinha em duas
Acesse o link: https://exame.abril.com.br/marketing/coca-co-
la-divide-latinha-para-promover-a-felicidade/
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Pilares da Inovação
É importante que as empresas estejam sempre inovando. Essa
inovação não necessariamente é referente apenas ao aprimoramen-
to de tecnologias. Não é necessário que a inovação se inicie do zero,
mas é possível incorporar elementos mais atuais para impulsionar ain-
da mais as atividades de inovação e fornecer informações adicionais
(AKABANE and POZO, 2020).
Dependendo do tipo ou setor de empresa, a colaboração com
clientes e sócios podem ser coeficientes importantes de inovação ou
mesmo parte central da estratégia de inovação. A inovação contínua e
colaborativa com os clientes pode auxiliar a atribuir a inovação em duas
áreas fundamentais de uma empresa: o objetivo atual dos produtos e os
seus serviços. Visto que, os clientes são meios importantes de inovação
de produtos e/ou serviços.
Outro ponto importante da inovação é a liderança. Pois, para
que a inovação seja bem-sucedida os gestores da empresa devem as-
sumir o risco, ter uma interpretação clara dos objetivos, compromisso e
interesse por mudanças.
PILARES DA TECNOLOGIA
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Documentário sobre o assunto: Steve Jobs – O Homem Má-
quina (Produzido por: CNN Films, 127 minutos, 2015)
Observação:
Esse documentário mostra como o fundador da Apple, Steve
Jobs, se firmou como um gênio por suas ideias e produtos inovadores.
Prontidão
Primeiro passo para implantar a inovação tecnológica é ter cer-
teza que a organização, você e sua equipe estejam prontos para essa
mudança. As pessoas responsáveis por implantar a mudança e geren-
ciar os resultados podem não saber trabalhar de forma correta quando
surge um problema árduo, com resultados inesperados ou indesejáveis.
Pois, muitas vezes, tende a ocorrer um equívoco ao pensar que os líde-
res de empresas estão prontos para novos desafios e, é por isso que re-
cebem a responsabilidade para executar esse tipo de atividade. Porém,
nem sempre esses líderes estão preparados para exercer essa função.
Para que a implantação ocorra com sucesso, deve ser elabora-
do um planejamento apropriado, que contemple a disponibilidade e os
recursos suficientes para que não seja gasto dinheiro desnecessário. As
implementações são sempre desafiadoras, custam e/ou demoram mais
do que as empresas planejaram. Para evitar esse problema é recomen-
dado que se trabalhe com profissionais experientes, que saibam esta-
belecer um planejamento adequado e reduza os riscos e a complexi-
dade dos projetos, sempre que possível (AKABANE and POZO, 2020). INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
Propriedade
Esse pilar busca saber de quem é a propriedade do projeto: é
da empresa ou do fornecedor? O projeto será sempre responsabilidade
da empresa. É ela a responsável por gerar lucros e não o fornecedor/
vendedor. Quando surgem problemas não se pode acreditar que os for-
necedores estarão prontos para resolvê-los e nem que serão capazes.
Pois, não é o fornecedor que está familiarizado com as metas de negó-
cio, estrutura organizacional e/ou cultura da equipe da empresa. Portan-
to, a orientação é que seja contratado um profissional experiente, como
por exemplo, na implantação de um software para gerenciar a empresa
(AKABANE and POZO, 2020).
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Execução
Na etapa de execução, é importante verificar se as equipes
da empresa estão compreendendo o porquê da implementação de no-
vas tecnologias. De acordo com Akabane e Pozo (2020, pg. 121), para
verificar como anda o conhecimento dos funcionários da empresa em
relação a implementação dessas novas tecnologias, basta responder a
duas questões apresentadas a seguir:
Questão 1
Questão 2
PILARES DA SUSTENTABILIDADE
Pilar Social
Esse pilar defende iniciativas como a energia renovável, re-
dução do consumo e emissões de combustíveis fósseis, agricultura e
pesca sustentáveis, agricultura orgânica, plantio de árvores, redução
do desmatamento, reciclagem e outros (AKABANE and POZO, 2020).
Uma empresa sustentável deve ter apoio e aprovação de seus
funcionários, pessoas interessadas e também da comunidade onde ela
atua. No lado dos funcionários, as empresas concentram-se nas estra-
tégias de retenção e engajamento, incluindo benefícios, como licença a
maternidade e paternidade, agendamento flexível e oportunidades de
aprendizado e desenvolvimento. Para o comprometimento da comuni-
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dade, as empresas criaram diversas maneiras de retribuição, como pa-
trocínio, bolsas de estudos e investimentos em projetos públicos locais
(AKABANE and POZO, 2020).
Pilar Econômico
Esse pilar trata-se do mais explorado pelas empresas, pois,
todo negócio deverá ser lucrativo para que sobreviva. No entanto, o lu-
cro não pode superar os outros pilares: social e ambiental, uma vez que
o pilar econômico não se refere ao lucro a qualquer custo. As atividades
do pilar econômico são: conformidade, governança adequada e geren-
ciamento de riscos (AKABANE and POZO, 2020).
O pilar econômico tem por objetivo garantir que o crescimen-
to financeiro mantenha um equilíbrio saudável com o ecossistema
(AKABANE and POZO, 2020). Visto que, no geral somos pessoas mui-
to consumistas, ou seja, consumimos mais do que temos necessidade.
Contraditoriamente, as pessoas de países em desenvolvimento cobi-
çam esse estilo de vida de alto de consumo. No entanto, precisamos de
um modelo econômico sustentável para, assim, garantir uma distribui-
ção mais justa e aplicação eficiente de recursos.
Pilar Ambiental
Esse pilar é um dos mais importantes, pois, apoia iniciativas,
como a que promove a paz, a justiça social, a redução da pobreza e ou-
tros movimentos que buscam a igualdade social. As empresas já estão
cada vez mais engajadas em reduzir a emissão de carbono, resíduos
de embalagens, uso da água e seu efeito geral no meio ambiente. Um
exemplo da aplicação desse pilar é a medida adotada pelo Walmart
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: SUSIPE-PA Prova: Técnico de Ad-
ministração e Finanças Nível: Difícil.
As decisões acerca do desenho estrutural mais adequado devem
levar em consideração os fatores que o influenciam. Qual é o fator
referente a natureza da atividade e o uso do conhecimento que in-
fluencia a estrutura organizacional?
a) Ambiente
b) Dimensão
c) Tecnologia
d) Estratégia
e) Inovação
QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNICAMP Prova: Bibliotecário
Nível: Médio.
As bibliotecas, que experimentam ferramentas de tecnologia da in-
formação para criar novos serviços para o seu público, implemen-
tam produto novo ou significativamente melhorado, desenvolvem
um novo processo, aplicam um novo método de marketing ou um
novo método organizacional nas práticas ou na organização do lo-
cal de trabalho, estão aderindo
a) à gestão de inovação.
b) à automação de serviços.
c) à gestão de recursos.
d) ao gerenciamento de sistemas.
e) à preservação digital.
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: Transpetro Prova: Admi-
nistrador Júnior Nível: Fácil.
Um estudante de Administração está fazendo uma pesquisa sobre
as empresas nas quais gostaria de trabalhar. Ele é um indivíduo
bastante espontâneo, inteligente, curioso e com grande potencial
de desenvolvimento.
Conversando com seus colegas sobre as empresas que havia pes-
quisado, e suas intenções, um deles observou que algumas em-
presas listadas por ele apresentavam uma cultura que talvez não
fosse adequada para o seu estilo e objetivos profissionais.
Pensando nesse comentário, ele foi pesquisar mais sobre os tipos
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de cultura que podem existir nas organizações e identificou que
gostaria de trabalhar em uma empresa onde pudesse pesquisar,
conversar sobre diversos conhecimentos e gerar ideias, onde o
ambiente fosse agradável e que houvesse uma visão clara e de
longo prazo permeando a organização.
Com base nessas informações, conclui-se que esse estudante de-
seja trabalhar em uma organização cuja cultura seja de
a) Inovação
b) Pessoas
c) Tarefas
d) Funções
e) Poder
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: PR-4 UFRJ Órgão: UFRJ Prova: Administrador -
Geral Nível: Médio.
É inegável o papel que a inovação exerce sobre as organizações. A
função tecnologia, no âmbito de qualquer organização e, em espe-
cial, no âmbito de uma Instituição de Ciência e Tecnologia, como
a UFRJ, exerce um papel importante. Como desafio à busca por
produção de conhecimentos novos, requer uma gestão estratégica
que possa compreender e dar conta de toda a complexidade pre-
sente no processo de inovação, ou mesmo, a Cadeia de Conheci-
mento. Pensar a função tecnologia e realizar a sua gestão é um dos
maiores desafios da função tecnologia.
Assinale a opção que apresenta os tipos de inovação, segundo o
Manual de Oslo.
a) Inovação de Produto, Inovação de Serviços, Inovação de Processos
e Inovação Organizacional.
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
b) Inovação de Produto, Inovação de Processos, Inovação de Marketing
e Inovação Organizacional.
c) Inovação de Produto, Inovação de Processos, Inovação de Serviços
e Inovação de Pessoas.
d) Inovação de Produto, Inovação de Pessoas, Inovação de Marketing
e Inovação Organizacional.
e) Inovação de Processos, Inovação de Serviços, Inovação de Pessoas
e Inovação Organizacional.
QUESTÃO 5
Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Psicó-
logo – Área Organizacional Nível: Médio.
O que pode ser considerado para classificar uma organização como
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sustentável? Pesquisadores envolvidos ativamente no debate so-
bre a sustentabilidade tentam identificar maneiras pelas quais as
organizações possam desenvolver novas metodologias de gestão
que confluam no aprimoramento de práticas relacionadas a cada
um dos pilares que alicerçam este fenômeno e, consequentemen-
te, contribuir de maneira mais coerente com o desenvolvimento
sustentável sistêmico. Adotando-se uma abordagem sistêmica, a
qual ressalta a interdependência de três pilares principais inseri-
dos ao sistema de compreensão e acontecimento da sustentabili-
dade, sendo eles: o pilar econômico, o pilar ambiental e o pilar so-
cial, assinale a alternativa em que existe correspondência correta
entre o pilar e sua definição.
a) Sustentabilidade social: É um subsistema da sustentabilidade orga-
nizacional representante da eficácia de dois agires organizacionais me-
nores, a ecoeficiência e a inserção socioeconômica. Abrange tópicos
como competitividade, oferta de empregos, penetração em novos mer-
cados e lucratividade voltada para o longo prazo.
b) Sustentabilidade ambiental: Trata-se da capacidade organizacional de
apresentar um fluxo de caixa suficiente que assegure a liquidez necessária.
c) Sustentabilidade econômica: É um subsistema da sustentabilidade
organizacional representante da eficácia de dois agires organizacionais
menores, a inserção socioeconômica e a justiça socioambiental. Abran-
ge a gestão do impacto que a organização gera nos sistemas sociais
por meio de suas atividades operacionais.
d) Sustentabilidade social: É um subsistema da sustentabilidade orga-
nizacional representante da eficácia de dois agires organizacionais me-
nores, a justiça socioambiental e a ecoeficiência. Abrange a prevenção
dos impactos gerados pela organização nos sistemas naturais compos-
tos por seres vivos e não vivos.
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
25
NA PRÁTICA
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BITCOIN, BLOCKCHAIN &
CONTRATOS INTELIGENTES
1 P2P é uma rede de computadores que compartilham arquivos pela internet, onde cada
computador funciona como servidor e cliente ao mesmo tempo.
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Figura 3 – Funcionamento genérico de uma transação descentralizada
29
Figura 4 – Funcionamento genérico de transações através do
Sistema Financeiro
Banco
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Bitcoin é uma moeda de troca, assim como o dólar e o real. A
principal diferença entre ela e as demais moedas é que não é emitida
por nenhum banco central. Na verdade, não existe bitcoin no mundo
material, por isso, não é possível ver essa moeda circulando por aí. A
moeda bitcoin é gerada por sistemas computacionais de forma descen-
tralizada (sem mediação de terceiros) e criptografada (garantia da se-
gurança dos dados). Pelo fato de as criptomoedas serem representadas
por um código protegido por criptografia é bem difícil que elas sejam
modificadas.
zadas nas contas de seu cliente, pois, há uma espécie de “juiz” central
para que possa dizer “ok” reverta a transação verificação (BERGAMO
FILHO et al, 2019).
O bitcoin foi o primeiro a usar o blockchain, que vem sendo
bem aceito pelo mercado, pois, consegue visualizar infinitas usabilida-
des, tornando-o cada vez mais conhecido. No entanto, o mérito vem da
tecnologia blockchain que será apresentada em detalhes na seção 2.2.
O QUE É BLOCKCHAIN?
33
Figura 5 – Funcionamento do Blockchain
34
Figura 6 – Demonstração básica do funcionamento da ligação dos blocos
1 2 3
35
CONTRATOS INTELIGENTES
Mediador Execução
Partes interessadas Contrato
(Banco)
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
37
Figura 8 – Contrato Inteligente
QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: UFRR Órgão: UFRR Prova: Técnico de Tecnolo-
gia da Informação Nível: Fácil.
As criptomoedas são moedas virtuais, utilizadas para a realização
de pagamentos em transações comerciais. Além de serem comple-
tamente virtuais, existem três características que as diferenciam
das moedas regulares: descentralização, anonimato e baixo custo
de transação (Fonte: Politize!).
Qual das moedas abaixo não é uma criptomoeda?
a) peso
b) petro
c) bitcoin
d) monero
e) Dogecoin
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: Banco de Brasília Prova: Escritu-
rário Nível: Médio.
Com base nas características e nas possíveis aplicações para a
blockchain, assinale a alternativa correta.
a) A blockchain é uma lista de tamanho fixo de registros interligados a
partir de criptografia, em que cada bloco contém dados relativos à tran-
sação, um timestamp e um hash criptográfico do próximo bloco.
b) A blockchain é uma espécie de base de dados pública e centralizada,
que é usada para registrar transações na nuvem, de forma que qualquer
registro envolvido não possa ser alterado retroativamente sem a altera-
ção de todos os blocos subsequentes.
40
c) Mesmo que fosse possível atacar e controlar mais de 50% de uma
rede verificadora de transações blockchain, não seria possível reverter
transações já realizadas ou realizar gastos duplos.
d) A invenção da blockchain para uso no bitcoin tornou-o a primeira mo-
eda digital a resolver o problema do gasto duplo sem a necessidade de
envolver uma autoridade confiável ou servidor central como mediador.
A blockchain remove a característica de reprodutibilidade infinita de um
ativo digital.
e) A blockchain demonstrou potencial apenas como base tecnológica
para as criptomoedas, sendo, portanto, improvável que outras indús-
trias encontrem novas aplicações em razão das diversas limitações que
apresentam.
QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Banco do Espírito Santo - ES Prova:
Técnico Bancário Nível: Médio.
Acerca dos riscos ligados às chamadas criptomoedas ou moedas
virtuais, o Banco Central do Brasil, em comunicado de novembro
de 2017, alertou para questões relacionadas à conversibilidade e
ao lastro de tais ativos, destacando que não é responsável por re-
gular, autorizar ou supervisionar o seu uso. Assim, é correto afir-
mar que seu valor:
a) decorre da garantia de conversão em moedas soberanas;
b) decorre da emissão e garantia por conta de autoridades monetárias;
c) decorre de um lastro em ativos reais;
d) é associado ao tamanho da base monetária;
e) decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao
seu emissor.
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 5
Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: SANASA - Campinas Prova: Analista
de Tecnologia da Informação Nível: Médio.
Além de ser usado para verificar transações com criptomoedas,
como Bitcoin, a função hash é usada em assinaturas digitais, para
a) garantir a integridade do documento assinado.
b) aumentar o tempo de autenticação da assinatura.
c) gerar um valor aleatório de tamanho variável.
d) garantir a autenticidade do documento assinado.
e) gerar um resumo de 256 bits por meio do algoritmo RSA.
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QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
TREINO INÉDITO
42
NA MÍDIA
NA PRÁTICA
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BUSINESS INTELLIGENCE,
BIG DATA & INTELIGÊNCIA ARTIFICAL
Benefícios do BI
O BI pode oferecer vários benefícios às empresas, dentre
eles: geração de relatórios mais ágeis e precisos, melhora na tomada
de decisões, das estratégias e dos planos, eficiência nos processos,
economia de custos, entre outros. Essa série de benefícios oferecidos
às organizações facilita às pessoas interessadas no planejamento e na
tomada de decisão. É por isso que muitos executivos não hesitam em
implantar o BI, apesar do custo do investimento, pois, o valor agregado
ao negócio é explícito (SARAIVA, 2018).
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Organizações que não implantam corretamente BI podem so-
frer desvantagens competitivas, e para evitar esse empecilho é neces-
sário que as organizações enfrentem os desafios que são impostos pe-
las tendências do mercado, compreenda as funcionalidades que o BI
pode oferecer e, por último, atenda às práticas sugeridas pelo mercado
(SARAIVA, 2018).
Arquitetura de BI
Uma arquitetura BI pode ser implementada de várias maneiras,
portanto, não existe uma estrutura bem definida. Ela abrange diversos
componentes, desde servidores de alto desempenho a sistemas inteli-
gentes que facilitam a transformação de dados brutos em informações
privilegiadas para os funcionários, conforme seu nível hierárquico na
empresa que trabalha.
De acordo com Saraiva (2018) um modelo de arquitetura bási-
ca de BI pode ser baseado em três divisões:
• Dados brutos: Refere-se à extração dos mais diversos bancos
de dados da empresa, inclusive de sistemas legados (sistemas antigos).
• Informações: Consiste na transformação de dados em infor-
mações de acordo com os objetivos e interesses do negócio, tendo em
vista a implementação de data marts especializados.
• Conhecimento: Trata-se da produção de conhecimento nos
diversos níveis da empresa, com base na análise das informações dis-
ponibilizadas aos usuários.
Muitas tecnologias podem ser empregadas para criar uma so-
lução BI, dentre elas: Data Warehouse (DW), Data Mart, Data Mining,
ferramenta OLAP (On Line Analytical Processing) e processoETL (Ex-
tract, Transform, Load).
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
50
dos relacionais. Pois, existe uma grande variedade de dados, como:
documentos de texto, dados de e-mail, vídeos, áudios, transações fi-
nanceiras e até uma “curtida” em uma rede social, o que torna mais
complexa a análise desses dados (CÓRDOVA JÚNIOR, 2018).
O conceito de Veracidade está relacionado à necessidade de
assegurar que as informações coletadas são autênticas e verdadeiras
pelo menos naquele momento (MACHADO, 2018). Pois, só terá bons
resultados se forem coletados dados confiáveis, ou seja, de acordo
com a realidade. Esse conceito está atrelado ao conceito de velocidade
devido à necessidade de constante análise em tempo real – dados pas-
sados não podem ser considerados dados verdadeiros para o momento
da análise. (CÓRDOVA JÚNIOR, 2018).
E por último, o Valor que é o ponto mais importante, pois, é
onde ocorre a validação para verificar se o dado tem valor para os negó-
cios da empresa, para o que ela deseja conquistar (MACHADO, 2018).
Análise de Dados
A análise de dados consiste na habilidade de manipular dados,
realizar análises que conduza a um processo de tomada de decisão
mais eficaz, ou seja, que permita obter indicadores de desempenho ou
novas visões sobre os dados que foram tratados. Para realizar a análise
dos dados é importante averiguar a qualidade dos dados, pois, dados
ruins acarretaram em resultados ruins, indiferentemente da ferramenta
empregada para analisar os dados.
A análise dos dados é feita através do conjunto de processos
e ferramentas desenvolvidos para analisar grandes dados – Big Data
– com o objetivo de obter insights3 que podem possibilitar que as em-
3 Insight é o entendimento de uma causa e efeito dentro de um contexto específico.
51
presas tomem melhores decisões e direções estratégicas de negócio.
Esse desdobramento do Big Data é denominado de Big Data Analytics.
O Big Data Analytics permite que sejam analisados dados es-
truturados ou não estruturados (vide seção 3.2), como as postagens de
redes sociais, dados do sistema de informação CRM (Customer Rela-
tionship Management, em português Gestão de Relacionamento com o
Cliente) e também os “sentimentos” das redes sociais, que são as opini-
ões emitidas sobre produtos, marcas, futebol, política e etc. A opiniões
dos usuários das redes sociais são emitidas através de posts/mensa-
gens. Essa forma de analisar dados facilita a descoberta, usualmente,
em tempo real, de informações que, hipoteticamente, não seriam co-
nhecidas apenas analisando relatórios diários e rotineiros sobre dados
existentes e produzidos em uma empresa (MACHADO, 2018).
De acordo com Córdova Júnior (2018) existem diversas técni-
cas de análise de dados, dentre elas:
• Análise exploratória: Esse tipo de análise permite o entendi-
mento de qual formato os dados estão e como eles serão distribuídos.
Como exemplo de utilização da análise exploratória pode-se citar a se-
guinte situação: considere um analista examinando históricos da utiliza-
ção de cartão de crédito para identificação de qualquer movimentação
atípica. O que poderá sinalizar o mau uso de um cartão roubado ou
perdido. Ou então, uma outra situação, de que algum lojista queira vi-
sualizar os registros de clientes para identificar possíveis compradores
para a sua nova coleção de roupas; essa identificação poderia ocorrer
através da renda mensal, dos padrões de compra e etc. No entanto, es-
sas análises podem ser grandes demais para permitir uma análise ma-
nual ou mesmo uma análise estatística tradicional. Sendo assim, sobre
grandes volumes de dados é melhor utilizar a técnica de mineração de
dados (Data Mining) que suporta a análise exploratória (RAMAKRISH-
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
MINERAÇÃO DE DADOS
Aplicações de IA
É crescente o uso de inteligência artificial em diversas áreas.
Diante disso, serão apresentadas algumas das áreas da aplicação da
inteligência artificial, dentre elas (LEDUR, 2018):
• Finanças: São utilizados sistemas complexos de inteligên-
cia artificial para tomar decisões e fazer negociações mais rápidas que
qualquer ser humano. Muitos bancos e fundos de investimentos são
administratados por esses sistemas.
• Indústria: O uso de robôs nas indústrias tem se tornado muito
comum. Eles, normalmente, realizam as tarefas que são consideradas
perigosas para os seres humanos. Também estão sendo empregados
para realizarem os trabalhos muito repetitivos, o que poderia levar a
erros ou acidentes, devido a uma distração.
• Hospitais e Medicina: O uso de redes neurais para siste-
mas de apoio à decisão clínica para diagnóstico médico. Outras tarefas
que poderão ser realizadas por meio da inteligência artificial são: (I)
interpretação assisitida por computador de imagens médicas; (II) robôs
para cuidar de idosos e gerenciamento de medicação; (III) previsão da
probabilidade de morte por meio de procedimentos cirúrgicos; (IV) simu-
lações e (V) criação de novas drogas.
• Mídias: Existem aplicativos de IA que são direcionados à
análise de conteúdo de mídia visual, como filmes, programas de TV,
vídeos de conteúdo ou conteúdo produzido pelo usuário. A motivação
para utilização da análise de mídia baseada em IA se deve pela facilita-
ção da pesquisa de mídia e o monitoramento de política do seu conte-
údo, produtos ou rostos de celebridades para a colocação de anúncios
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
relevantes.
• Transporte: Os carros de atuais possuem recursos baseados
em IA, como estacionamento sem manobrista e controles de cruzeiros
avançados. No futuro há previsão de que os carros sejam totalmente
autônomos. As empresas Google e Uber já testam esse tipo de carros
nas ruas.
58
Vídeo sobre o assunto: Carros autônomos
Acesse o link: https://olhardigital.com.br/carros-e-tecnologia/
video/carros-autonomos-comecam-a-operar-em-nova-york/88956
APRENDIZADO DE MÁQUINA
59
Tipos de Aprendizado de Máquina
Existem três tipos de aprendizado de máquina, sendo eles: su-
pervisionado, não supervisionado e por reforço. Os três tipos de apren-
dizagem possuem semelhanças, o computador deve aprender a dedu-
zir algo (coisas, objetos) baseando-se em suas experiências passadas.
Na aprendizagem supervisionada dizemos ao computador o
que é cada entrada (coisa, objeto), o computador aprende quais são as
características (atributos) específicas que compõem e diferenciam cada
entrada. Por exemplo, considere uma entrada de dois tipos possíveis:
cachorro ou não cachorro. O treinamento consistirá em dizer ao progra-
ma que “vê” uma imagem se ela é de um cachorro ou não. Se isso é
feito repetidas vezes, com diversas imagens diferentes, e chegará uma
hora em que o programa “aprenderá” a identificar as características que
uma imagem de cachorro deve possuir (TANAKA, 2018).
O aprendizado supervisionado pode ser classificado como al-
goritmo de classificação ou algoritmo de regressão. No caso do exem-
plo do cachorro, foi utilizado o algoritmo de classificação, pois, ele con-
sistia em classificar uma entrada entre dois tipos possíveis: cachorro ou
não cachorro. Já o algoritmo de regressão acontece quando o resulta-
do é numérico. Por exemplo, um programa que calcula o valor de um
apartamento, baseando-se no ano de construção, número de quartos,
tamanho e localização. Fundamentando-se em exemplos de casas si-
milares, o programa aprenderá a precificar novos apartamentos (TA-
NAKA, 2018).
No aprendizado não supervisionado não informamos ao
computador em que consiste aquela entrada. Contrário do que ocor-
re no aprendizado supervisionado, onde os dados são rotulados. Por
exemplo, suponha que uma distribuidora de alimentos deseja classifi-
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
car seus clientes por categorias. Assim, ela cria um programa que usa
aprendizagem não supervisionada, ou seja, ensina o programa a sepa-
rar os dados em grupos semelhantes. Porém, sem dizer a ele o que são
esses grupos. O possível resultado será um grupo de clientes que com-
pram produtos frescos e outro grupo de clientes que compram produtos
industrializados. Se fosse o exemplo da classificação de imagens, no
contexto desse tipo de aprendizado, o programa aprenderia a classificar
as imagens em dois grupos distintos. Assim, ao se deparar com uma
nova imagem, baseando-se em seus atributos, o programa identificará
a qual grupo ela pertence (TANAKA, 2018).
O terceiro tipo é o aprendizado por reforço, que é empregado
quando “as saídas não estão bem definidas e as repostas só podem
ser aferidas após algumas execuções” (MORAES, 2018, pg.71). Por
60
exemplo, um programa responsável por conduzir um veículo autônomo
deverá aprender a andar pelas ruas e transportar passageiros. Algumas
formas de otimizar essa tarefa são: que ele saiba o que fazer se impre-
vistos ocorrerem a sua volta, chegue ao seu destino no menor tempo
possível e sem causar acidentes.
No entanto, é preferível que ele demore um pouco mais de
tempo a provocar um acidente. Portanto, esse tipo de aprendizado é por
reforço, dada uma ação ao computador, ele deverá saber qual priorizar
em determinada situação. Uma das formas de ensinar ao computador a
prioridade de cada meta é vincular recompensas e punições, de acordo
com os possíveis resultados. Por exemplo, o programa do carro autôno-
mo poderá receber uma punição maior, caso ele provoque um acidente.
Entretanto, se ele demorar para chegar ao local de destino, a punição
será menor. Dessa forma, ele aprenderá quais ações deve priorizar (TA-
NAKA, 2018).
62
O algoritmo de Árvore de Decisão ajuda
a tomar uma decisão sobre o item de da-
dos (NATAGROW, 2019).
Por exemplo, considere que o gerente de
uma financeira deve tomar uma decisão
sobre conceder ou não um empréstimo
para pessoa, baseando-se nas informa-
ções de idade, renda mensal e nível de
escolaridade.
Árvores de
Classificação
Decisão Essa decisão poderá ser tomada através
de uma árvore de decisão. Assim, todos
os resultados possíveis de uma decisão
são mostrados usando uma metodologia
de ramificação de árvores. Os nós (no-
dos) internos são testes em vários atri-
butos, os galhos da árvore são os resul-
tados dos testes e os nós (nodo) folhas
são a decisão tomada após o cálculo de
todos os atributos (NATAGROW, 2019).
Esse algoritmo de Classificação de Nai-
ve Bayes busca calcular a probabilida-
de de algo após as variáveis terem sido
caracterizadas anteriormente, sendo ba-
seado no Teorema da Probabilidade de
Classificação de Bayers (da matemática) (NATAGROW,
Classificação
Naive Bayes 2019).
Como exemplo de aplicação prática des-
se algoritmo, pode-se citar: o Gmail o
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
utiliza para classificar um e-mail como
spam ou não spam.
63
O algoritmo de Regressão Logística
trata-se de um modelo probabilístico que
ajuda a encontrar a probabilidade de uma
nova instância pertencer a uma determi-
nada classe (NATAGROW, 2019).
Portanto, a regressão logística é adequa-
da para a classificação binária (0 ou 1)
em que, se um evento ocorre, é classifi-
cado como “1”, caso não ocorra é classifi-
cado como “0”. Portanto, a probabilidade
Regressão Lo- de uma ocorrência de evento específica é
gística prevista baseando-se nas variáveis pre-
Classificação
ditoras fornecidas (NATAGROW, 2019).
Como exemplos de aplicações desse al-
goritmo, podem-se citar:
• Medição das taxas de sucesso
das campanhas de marketing.
• Previsão de um terremoto em
um determinado dia.
• Previsão de um candidato po-
lítico, em particular, vencerá ou
perderá a eleição.
Esse algoritmo Máquina Vetor de Su-
porte é utilizado para problemas de clas-
sificação ou regressão (NATAGROW,
2019).
Ele constrói um modelo indicando onde
o objeto se enquadra, utilizando um clas-
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
64
O algoritmo denominado de Rede Neu-
ral Artificial é baseado no sistema de
aprendizagem biológico, assim as redes
neurais tentam replicar os neurônios do
cérebro humano, criando nós que estão
interconectados entre si. Esses neurô-
nios captam informações através de ou-
tro neurônio que realizam várias ações
conforme for necessário. Posteriormen-
te, transferem as informações para outro
neurônio que consiste na saída (NATA-
GROW, 2019).
Rede Neural
Classificação Esse tipo de algoritmo aprende por exem-
Artificial
plos e generalizam os conceitos.
Como exemplo, pode-se citar o reconhe-
cimento facial humano. As imagens de
rostos humanos podem ser identificadas
e diferenciadas de imagens “não faciais”,
como de animais domésticos. No entan-
to, o algoritmo pode demorar em torno
de horas dependendo da quantidade de
imagens no banco de dados a serem
analisadas, diferentemente do ser huma-
no (mente humana) que pode fazer esse
reconhecimento instantaneamente.
Nesse algoritmo a classificação de um
K-Vizinhos Mais item é realizada comparando as similari-
Classificação
Próximos dades do item a ser classificado com os
dados de treinamento (MORAES, 2018). INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
65
Quadro 2 – Algoritmos de Aprendizagem de Máquina Não Supervisionados
Tipo Algoritmo Características
Trata-se do algoritmo não supervisionado
mais simples que resolve o problema de
cluster, que consiste numa técnica de agru-
pamento de conjuntos de objetos por seme-
lhanças (NATAGROW, 2019).
Esse algoritmo divide os dados em grupos
(clusters) não interseccionados em que um
objeto faz parte apenas de um grupo (MO-
RAES, 2018).
A ideia do funcionamento do algoritmo é
encontrar a melhor divisão de X dados em Y
Agrupamento K-Means grupos, agrupando os dados semelhantes.
Cada grupo é representado pelo seu centro
e cada dado é incluído no grupo que está
mais próximo (NATAGROW, 2019).
Por exemplo, considere que pesquisou a
palavra “data” na Wikipedia. “Data” pode
se referir a um dia importante da história
ou um dia marcante em sua vida. Assim, a
Wikipedia agrupa as páginas da Web sepa-
rando por aquelas que falam no contexto da
mesma ideia usando o algoritmo K Means
(NATAGROW, 2019).
A sequência de partições aninhadas é gera-
da, baseada em uma matriz de proximidade.
Agrupamento Hierárquicos O resultado desses algoritmos depende da
ordem de entrada dos dados (MORAES,
2018).
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
67
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2016 Banca: ESAF Órgão: ANAC Prova: Analista Administra-
tivo Nível: Médio.
São objetivos da Mineração de Dados:
a) Distribuição, Identificação, Organização e Otimização.
b) Previsão, Priorização, Classificação e Alocação.
c) Previsão, Identificação, Classificação e Otimização.
d) Mapeamento, Identificação, Classificação e Atribuição.
e) Planejamento, Redirecionamento, Classificação e Otimização.
QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TCE-MG Prova: Analista de Con-
trole Externo Nível: Médio.
Um dos desdobramentos de big data é o big data analytics, que se
refere aos softwares capazes de tratar dados para transformá-los
em informações úteis às organizações.
O big data analytics difere do business intelligence por
a) priorizar o ambiente de negócios em detrimento de outras áreas.
b) analisar dúvidas já conhecidas para as quais se deseje obter resposta.
c) analisar o que já existe e o que está por vir, apontando novos caminhos.
d) dar enfoque à coleta, à transformação e à disponibilização dos dados.
e) analisar o que já existe, definindo as melhores hipóteses.
QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: IADES Órgão: APEX Brasil Prova: Analista –
Prospecção de Projetos Nível: Médio.
No jargão empresarial moderno, business intelligence é o (a)
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TCE-MG Prova: Analista de Con-
trole Externo – Ciência da Computação Nível: Difícil.
Em machine learning, a categoria de aprendizagem por reforço
68
identifica as tarefas em que
a) um software interage com um ambiente dinâmico, como, por exem-
plo, veículos autônomos.
b) as etiquetas de classificação não sejam fornecidas ao algoritmo, de
modo a deixá-lo livre para entender as entradas recebidas.
c) o aprendizado pode ser um objetivo em si mesmo ou um meio para
se atingir um fim.
d) o objetivo seja aprender um conjunto de regras generalistas para
converter as entradas em saídas predefinidas.
e) são apresentados ao computador exemplos de entradas e saídas
desejadas, fornecidas por um orientador.
QUESTÃO 5
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TCE - MG Prova: Analista de Con-
trole Externo Nível: Difícil.
Um dos desdobramentos de big data é o big data analytics, que se
refere aos softwares capazes de tratar dados para transformá-los
em informações úteis às organizações. O big data analytics difere
do business intelligence por
a) priorizar o ambiente de negócios em detrimento de outras áreas.
b) analisar dúvidas já conhecidas para as quais se deseje obter resposta.
c) analisar o que já existe e o que está por vir, apontando novos caminhos.
d) dar enfoque à coleta, à transformação e à disponibilização dos dados.
e) analisar o que já existe, definindo as melhores hipóteses.
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
Fonte: Exame
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
NA PRÁTICA
Fonte: Ford Media Center, 2018. Ford mostra como o “Big Data”
pode ajudar a melhorar o trânsito no futuro. Disponível em:<https://
media.ford.com/content/fordmedia/fsa/br/pt/news/2018/12/05/ford-mos-
tra-como-o--big-data--pode-ajudar-a-melhorar-o-transito-.html> Acesso
em: 16 mar. 2020.
71
INDÚSTRIA 4.0
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
76
A figura 13 apresenta os três elementos formadores e também
especifica as tecnologias que podem ser empregadas em cada um de-
les, os quais serão explicados nas seções seguintes.
Elementos Estruturantes
À medida que se avança em direção a Indústria 4.0 os ele-
mentos estruturantes tendem a estar mais presentes. Esses elementos
estão em várias aplicações industriais, dentre eles temos: automação,
comunicação máquina a máquina, inteligência artificial, análise de big
data, computação em nuvem, integração de sistemas e segurança ci-
bernética (SACOMANO et al, 2018).
A automação “é definida com a realização de tarefas sem a in-
tervenção humana, com equipamentos que funcionam sozinhos e pos-
suem a capacidade de controlar a si próprios, a partir de condições e/ou
instruções preestabelecidas” (SACOMANO et al, 2018, pg. 36).
Quando se fala em automação, o primeiro elemento que se
pensa é o robô. No entanto, não significa que uma unidade de produção
da Industria 4.0 seja totalmente autônoma, que não tenha nenhum tipo
de intervenção humana direta. Os robôs têm um papel importante nas
tarefas que oferecem risco ao colaborador ou exigem grande velocida-
de e/ou precisão de execução.
Hoje em dia, está bastante comum a utilização de robô colabo-
rativo, cuja função é ajudar o colaborador em seu trabalho, diminuindo o
esforço humano e proporcionando acréscimo no nível de produtividade.
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
A vantagem da utilização dos robôs é conseguir manter o nível de qua-
lidade e atender à reconfiguração da linha de produção por intermédio
de reprogramações. Como desvantagem tem-se o custo, pois, neces-
sita de mão de obra especializada e sua manutenção mais sofisticada
(SACOMANO et al, 2018).
A comunicação máquina a máquina (M2M – machine to ma-
chine), de acordo com os autores Sacomano et al (2018, pg. 37) pode
ser definido como “a comunicação entre duas máquinas ou transferên-
cia de dados de um dispositivo a um computador central que pode ser
realizada por meio de rede com ou sem fio”.
O M2M sustenta a possibilidade de que os equipamentos to-
mem decisões descentralizadas como, por exemplo: identificar a ne-
cessidade de manutenções e a própria máquina solicitar o seu reparo, e
79
ainda relatar qual o seu problema. Além disso, a máquina tentará mini-
mizar o impacto do problema através de solicitação a outras máquinas,
para diminuir a velocidade da linha de produção, ou então que passe a
ser produzido algum produto que não sobrecarregue a máquina defeitu-
osa (SACOMANO et al, 2018).
É importante ressaltar que apesar da comunicação de máqui-
nas ser feitas entre elas e de forma autônoma, a todo instante elas
podem ser monitoradas pelas pessoas responsáveis pela linha de pro-
dução. A vantagem desse recurso é que tanto os colaboradores da em-
presa, quanto o cliente podem saber como está a fase de produção do
pedido e o prazo de entrega. Outra vantagem é que dependendo da
configuração do sistema o M2M é possível que o transporte do pedido
seja contratado de forma autônoma. Obviamente, dentre uma lista de
operadores logísticos predefinidos para retirada e entrega de pedidos,
ou mesmo na entrega de suprimentos just-in-time4.
A inteligência artificial (IA) tem por objetivo utilizar disposi-
tivos ou métodos computacionais que procedam similarmente a capa-
cidade de raciocínio de seres humanos. Dessa forma, a inteligência
artificial não seria empregada apenas para controlar o processo de pro-
dução, mas também para oferecer sugestões às distintas necessidades
de tomada de decisões (SACOMANO et al, 2018).
A análise de big data (big data analytics). Big data consiste
em um conjunto de técnicas que possibilita que sejam analisadas gran-
des quantidades de dados para que gerem resultados relevantes. Já
a análise de big data tem sua complexidade aumentada à proporção
que incorpora a análise de dados não estruturados, como de imagens,
expressões faciais, sons, documentos digitalizados, dentre outros (SA-
COMANO et al, 2018). Como exemplo de aplicação da análise de big
data podem ser citados:
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
80
tificação e antecipação de uma possível falha do equipamento. Outro
ponto é que os dados históricos de manutenção corretiva podem ante-
cipar uma manutenção preditiva antes que ocorra uma falha e que leve
a linha de produção ser interrompida (SACOMANO et al, 2018).
81
• Nuvem híbrida: Esse tipo de serviço é o meio termo entre
os dois anteriores. Por exemplo, a empresa pode ter o seu sistema de
informação em uma nuvem privada, e o envio dos dados por meio de
uma nuvem pública.
Existem três principais modelos (tipos) de serviços em nuvem,
sendo eles: Software como serviço (SaaS), Plataforma como serviço
(PaaS) e Infraestrutura com serviço (IaaS), conforme ilustrado na figura 16.
• Software como serviço (SaaS – Software as a Service) con-
siste em um tipo de serviço onde softwares são disponibilizados aos
clientes por meio da Internet. Dessa forma, os clientes possuem o aces-
so remoto ao software. Entretanto, nem sempre poderão utilizá-lo gra-
tuitamente, em algumas ocasiões somente após pagamento, como o
Salesforce que cobram uma taxa anual de assinatura.
Elementos complementares
Esses elementos consistem em elementos acessórios, no entan-
to, não significa que são menos importantes que os demais. Como exis-
tem diversos elementos complementares, serão apresentados detalhes
apenas dos mais importantes, sendo eles: etiquetas de RFID, QR code,
Realidade Aumentada (RA), Realidade Virtual (RV) e Manufatura Auditiva.
5 Consiste em uma técnica de execução de servidores virtuais sobre um servidor físico
83
Etiquetas de RFID: A sigla RFID vem das palavras em inglês:
radio-frequency identification tag. As etiquetas RFID tratam-se de pe-
quenos dispositivos eletrônicos de identificação, que são utilizados para
comunicar por meio de radiofrequência. Essas etiquetas podem ser co-
locadas em: produtos, embalagens, equipamentos e até em animais e
pessoas (SACOMANO et al, 2018).
QR code: QR significa código de resposta rápida - quick res-
ponse code, em inglês. QR code se assemelha ao código de barras,
conforme ilustra a figura 17. No entanto, ele consegue armazenar uma
quantidade maior de informações que ele, como número do lote, conta-
to, e-mail, dados de produção, endereços de sites e outros (SACOMA-
NO et al, 2018).
85
Figura 19 – Impressora 3D sendo utilizada para impressão de um objeto
87
De acordo com Duarte et al (2019, pg. 137) a empresa
ManpowerGroup –especializada em gestão de pessoas, sendo referên-
cia mundial em processos de recrutamento e seleção de colaboradores,
realizou estudos que demonstraram que a ideia não é que ocorra a
substituição de um recurso humano por um recurso tecnológico. E sim
que habilidades, como a criatividade, a colaboração, o atendimento ao
cliente, a solução de problemas e a comunicação passem a “pesar”
mais quando comparados a outras competências humanas capazes de
aumentar a tecnologia (DUARTE et al, 2019).
A formação educacional e acadêmica será desafiadora e, pro-
vavelmente, sofrerá adaptações em relação ao conteúdo da formação
sobre os modelos tradicionais de ensino e aprendizagem nas escolas
e universidades. Estudos indicam que serão necessárias formação téc-
nica nas áreas de engenharia de software, automação de processos
(inteligência artificial e aprendizagem de máquina) e também habilida-
des comerciais e de gestão de negócios, projeto de novos serviços e
produtos (DUARTE et al, 2019).
Por outro lado, os estudos apontam que atividades rotineiras,
como digitação de dados, auditorias de processos e de fiscalização
contábil, manutenção de estoques e outras atividades administrativas
provavelmente serão substituídas por atualizações tecnológicas, nas
indústrias, produção rural, setores da economia, entre outras (DUARTE
et al, 2019).
para Indústria
Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=h3mR-
X8ubZms&feature=youtu.be
88
Já uma estrutura orgânica refere-se a uma empresa onde as
decisões são descentralizadas e a hierarquia é flexível e modificável.
Ocorre ênfase no trabalho em colaboração e em equipes para facilitar
a troca de informações e conhecimento, ou seja, a comunicação é ho-
rizontal.
89
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2017 Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Aquiraz Prova:
Guarda Municipal Nível: Médio.
Uma revolução industrial é caracterizada por mudanças abruptas
e radicais, motivadas pela incorporação de tecnologias, tendo des-
dobramentos nos âmbitos econômico, social e político. Segundo
teóricos, o mundo passa por uma transição de época e estaria no
início da 4ª revolução industrial ou da chamada Indústria 4.0. O
desenvolvimento e a incorporação de inovações tecnológicas vão
mudar radicalmente o mundo como o conhecemos e moldar a in-
dústria dos próximos anos.
Observando os acontecimentos, analise as afirmativas a seguir so-
bre a revolução industrial.
I. A Indústria 4.0 não se define por cada uma das tecnologias isola-
damente, mas pela convergência e sinergia entre elas.
II. Está ocorrendo uma conexão entre o mundo digital, o mundo
físico, que são as “coisas”, e o mundo biológico, que somos nós.
III. As três revoluções industriais tiveram início nos países subde-
senvolvidos.
IV. A primeira revolução aconteceu movida por tecnologias mecâ-
nicas como máquinas a vapor e as ferrovias.
V. A segunda revolução aconteceu na Inglaterra, tendo como prin-
cipais inovações a eletricidade e seu emprego.
VI. A terceira revolução se iniciou na década de 1960, foi o advento
da informática e da tecnologia da informação.
Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS.
a) I – II – III – IV.
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
b) II – IV – V – VI.
c) I – II – III – VI.
d) III – IV – V – VI.
e) I – II – IV – VI.
QUESTÃO 2
Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: PETROBRÁS Prova: Téc-
nico de Logística de Transporte Júnior Nível: Fácil.
Um assunto que emerge junto com a 4ª Revolução Industrial é a
logística 4.0.
Um dos viabilizadores para o surgimento da logística 4.0 é o(a)
a) RFID
b) Código de barras
90
c) Condomínio logístico
d) Aumento da eficiência no consumo de combustíveis
e) Internet das coisas
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: IBFC Prova: PM-BA - Soldado Ní-
vel: Médio.
“A Inteligência Artificial (IA) está transformando a maneira como
fazemos negócios. A adoção de aprendizado de máquina, Big Data,
Analytics e outras novas tecnologias em busca de automação não
é mais estritamente uma questão de tecnologia de informação e se
tornou um fator chave na tomada de decisões que agora envolve
os líderes e objetivos de negócios da empresa” (CIO, 2019).
Assinale a alternativa correta que apresenta uma vantagem da in-
teligência artificial.
a) Aumento substancial de erros na produção
b) Maior tempo de trabalho e de produção
c) Queda na eficiência e na produtividade
d) Dificuldade na tomada de decisão e na solução de problemas
e) Modernização das etapas de produção
QUESTÃO 4
Ano: 2019 Banca: IF-ES Órgão: IF-ES Prova: Tecnólogo – Redes de
Computadores Nível: Médio.
A computação em nuvem vem transformando a maneira como as
empresas realizam computação. Analise as afirmativas abaixo, so-
bre a computação em nuvem:
I – Existem diversas nuvens, algumas são públicas e estão dis-
poníveis para quem estiver disposto a pagar para utilizar os seus
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
serviços.
II – Por padrão, todas as nuvens possuem a obrigatoriedade de
disponibilizar para os usuários o acesso ao hardware físico.
III – Quando falamos em nuvem como um serviço, estamos falando
de: IaaS (Infrastructure as a Service – Infraestrutura como um ser-
viço), PaaS (Platform as a Service – Plataforma como um serviço) e
SaaS (Software as a Service – Software como um serviço).
É CORRETO o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) Nenhuma das afirmativas está correta.
91
QUESTÃO 5
Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: SANASA Campinas Prova: Analista
de Tecnologia da Informação Nível: Médio.
Em uma empresa, um modelo de cloud computing correto a ser
utilizado seria a nuvem
a) híbrida, em que as soluções podem ter sua escalabilidade compará-
vel com a de ambientes públicos e o gestor de TI poderá definir políticas
de segurança de acordo com as demandas internas da empresa.
b) pública, pois a empresa ficaria responsável apenas por algumas ati-
vidades de gerenciamento, como troca de peças, segurança física e
atualização de firmware.
c) privada, que é conhecida por oferecer serviços de IaaS e SaaS. O
Microsoft Office 365, a Amazon AWS e o Dropbox são fornecidos por
meio desse tipo de arquitetura.
d) pública, recomendada para quem precisa de uma plataforma com
alto controle. No entanto, a empresa fica impedida de coletar verbas
com a venda de anúncios, mesmo em modelos de negócio freemium.
e) protegida, que permite o armazenamento de dados em um local se-
guro e robusto. Ideal para uma empresa que atua em um setor com um
alto nível de regulação e com informações confidenciais.
TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
94
REDES COLABORATIVAS &
DESIGN THINKING
COLABORAÇÃO
REDES COLABORATIVAS
Uma rede colaborativa (CN) é uma rede que consiste em uma variedade de
entidades (por exemplo, organizações, pessoas e até máquinas) que são
amplamente autônomas, geograficamente distribuídas e heterogêneas em
termos de ambiente operacional, cultura, social capital e objetivos, mas co-
laboram para alcançar melhor objetivos comuns ou compatíveis, e cuja inte-
rações são suportadas por redes de computadores. Ao contrário de outras
97
redes, na CN a colaboração é uma propriedade intencional que deriva da
crença compartilhada de que juntos os membros da rede podem atingir me-
tas que não seriam possíveis ou que teriam um custo mais alto se tentado
por eles individualmente (CAMARINHA MATOS and AFSARMANESH, 2005,
pg. 439).
98
REPRESENTAÇÃO LÓGICA DAS REDE DE COLABORAÇÃO
99
Essa topologia tem um parceiro
central que é conectado a cada
Centralizado (em um dos outros parceiros de rede.
Estrela) Porém, esses os outros não estão
conectados entre eles, conforme
nota-se na figura ao lado.
Nessa topologia as CNS são repre-
Linear (em Barra- sentadas de forma que todos os
mento) parceiros estão conectados linear-
mente – em uma relação única.
101
• Colaboração Ad-Hoc: A colaboração Ad-Hoc tende a ser
mais espontânea. Tendo como objetivo volutariar-se para colaborar na
esperança de alcançar um objetivo geral, sem plano e/ou estrutura so-
bre as funções dos participantes e como eles devem prosseguir. Por
exemplo, quando ocorre desastre natural, atualmente temos tido ala-
gamento de ruas/estradas recorrentemente. Existem pessoas que não
possuem treinamento adequado para socorrer vítimas sendo arrasta-
das pela correntenza, que estão ilhadas em carros e, mesmo assim,
elas se vontuariam e prestam as suas contribuições para alcançar o
objetivo comum – salvar as vítimas do alagamento.
• Rede Colaborativa Organizacional (CNO): Já a CNO preza
por algum tipo de organização em relação às atividades de seus colabo-
radores, como a identificação de funções para eles e algumas regras de
governança. Uma característica desse tipo de rede é que elas possuem
uma duração longa e permanecem relativamente estáveis durante sua
existência.
DESIGN THINKING
106
Acabamos de ver nessa seção os principais conceitos relacio-
nados às setes etapas. E que cada etapa requer um modo de pensar
voltado ao projeto e seu(s) usuário(s). A figura 22 apresenta as sete
etapas do processo do design thinking de forma linear, no entanto, à
proporção que evolui o processo pode retornar à(s) etapa(s) anterio-
res, para que sejam feitas reestruturações. Nas próximas seções serão
apresentadas detalhadamente todas as sete etapas.
de matéria-prima.
109
No entanto, existem alguns fatores que podem influenciar na
escolha da solução, como custo e tempo. O orçamento disponível pode
não ser suficiente para atender à solução predileta do cliente, sendo
assim, terá de ser escolhida a solução que é condizente com o orça-
mento. O tempo que o cliente quer que o projeto fique pronto pode não
ser suficiente para desenvolvedor um bom projeto.
Projeto de exemplo
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
112
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: TRANPETRO Prova: Enge-
nheiro Júnior - Produção Nível: Médio.
O Design Thinking vem sendo frequentemente adotado nas empre-
sas para diferentes aplicações, tendo como objetivo primordial a
construção de soluções de problemas considerados complexos.
A característica determinante do Design Thinking, enquanto ações
mobilizadoras para resolução de problemas, se dá pela(o) a) ape-
nas por escrito e expressamente.
a) organização do trabalho colaborativo das pessoas envolvidas, em
uma lógica que articula simultaneamente análise e síntese.
b) ausência de métodos, procedimentos e ferramentas, justamente para
que não haja nenhum viés na busca por soluções.
c) modelagem de dados e informações em softwares de simulação, fa-
zendo com que não seja necessária a imersão direta dos participantes
nos problemas reais.
d) participação única de especialistas que, com suas competências e
experiências, criarão diversas soluções alternativas para o problema.
e) planejamento estruturado no início da definição do problema, antes
de se construir uma solução única e otimizada.
QUESTÃO 2
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: CODEMIG Prova: Analista de Comu-
nicação Integrada Nível: Médio.
O design thinking é um processo que vem sendo empregado em
diversas empresas para a geração de ideias. O nome “design” se
relaciona com uma série de características do pensamento criati-
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
vo, entre elas:
a) formalismo, ênfase na imagem e separação de informações;
b) formalismo, ênfase no texto e informações agrupadas;
c) intuição, ênfase na imagem e informações agrupadas;
d) intuição, ênfase no texto e separação de informações;
e) intuição, ênfase na imagem e separação de informações.
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: COMVEST UFAM Órgão: UFAM Prova: Bibliote-
cário - Documentalista Nível: Médio.
O design thinking, enquanto uma técnica e um processo de identi-
ficação de soluções inovadoras para os problemas complexos das
bibliotecas universitárias, pode contribuir significativamente para
113
os procedimentos de gestão a partir da execução das seguintes
etapas:
a) Planejamento, organização, implantação e controle.
b) Estratégica, tática e operacional.
c) Integração, sistematização e mensuração.
d) Macroprocesso, processo, atividades e tarefas.
e) Imersão, análise e síntese, ideação.
QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: SPGG-RS Prova: Assistente
de Planejamento, Orçamento e Gestão Nível: Médio.
No Design Thinking, é comum empregar uma técnica para estimular
a geração de um grande volume de ideias em um curto espaço de
tempo. Tal técnica consiste na reunião de poucas pessoas em um
grupo, conduzidas por um moderador, que tem a responsabilidade
de deixar os participantes à vontade e de estimular a criatividade
e o surgimento de soluções inovadoras, sem deixar que o grupo
perca o foco. Críticas não devem atrapalhar o processo criativo e
a geração de ideias ousadas. Essa técnica deve ser 100% (cem por
cento) colaborativa, e as ideias podem ser combinadas, adaptadas,
transformadas e desmembradas em muitas outras por qualquer um
da equipe. Nesse contexto, essa técnica é chamada de:
a) Laddering.
b) Storyboards.
c) Brainstorming.
d) Sessões JAD/RAD.
e) Definição de cenários.
QUESTÃO 5
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
TREINO INÉDITO
NA PRÁTICA
116
No decorrer dessa unidade, foram abordados os principais tó-
picos presentes na Tecnologia da Informação (TI). Percebemos que os
avanços tecnológicos nas últimas décadas e a popularização da Inter-
net possibilitaram o surgimento de novas tecnologias, como: máquinas
cada vez mais conectadas por meio da tecnologia da Internet das Coi-
sas (IoT) e também mais inteligentes e autônomas, desenvolvidas por
meio da Inteligência Artificial (IA); ferramentas para mediar a colabora-
ção entre pessoas e empresas; diversos dispositivos móveis; serviços
em nuvem, entre outros.
O avanço da tecnologia da informação também possibilitou o
surgimento de novas plataformas, softwares/ferramentas. Dentre os
softwares contemplamos a criptomoeda Bitcoin, que é mundialmente
conhecida. E também conhecemos a plataforma Blockchain e os con-
tratos inteligentes (smart contracts) que tem se popularizado cada vez
mais, por suas diversas vantagens, como não ter a necessidade de um
intermediador, ser mais barato e também contribuir com a sustentabili-
dade do planeta por não utilizar papéis – ser totalmente eletrônico.
Também foi explorado que a competitividade do mercado fez
com que as empresas procurassem por formas de passar a tomar de-
cisões mais rápidas e mais confiáveis sobre o seu negócio. Diante des-
sa necessidade surgiram as tecnologias Business Intelligence (BI), que
oferecem apoio computadorizado para conversão de dados em informa-
ções relevantes, para tornar a tomada de decisão mais rápida, concisa
e segura.
Outra tecnologia que se relaciona com o BI é o Big Data. O Big
Data também pode ser utilizado para apoiar as tomadas de decisões
das organizações. Conforme apresentado, ambos possuem diferenças.
O BI interpreta os dados e as informações existentes na realidade e
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
rotina da empresa. Já a função do Big Data é mostrar a direção e as
correlações dos dados até então desconhecidos, mas que possuem
o mesmo objetivo: possibilitar que as empresas alcancem vantagens
competitivas no mercado do seu negócio.
117
GABARITOS
CAPÍTULO 01
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
C A A B E
TREINO INÉDITO
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS
Gabarito: C
118
CAPÍTULO 02
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
A A D E A
TREINO INÉDITO
Gabarito: D
119
CAPÍTULO 03
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
E C D A C
TREINO INÉDITO
Gabarito: A
120
CAPÍTULO 04
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
E E E C A
Sem dúvida a Indústria 4.0 traz consigo uma série de impactos não tão
positivos, como ciberataques – quanto mais conectada, mais sujeito a
espionagem industrial; utilização indevida da inteligência artificial – por
exemplo, para golpes e fake news (muito em alta ultimamente) e redu-
ção de mão de obra – devido às máquinas assumirem ainda mais as
funções humanas.
É estimado que as máquinas inteligentes provoquem muitas demissões
em todo o mundo. Também se consideram que, da mesma forma que
muitas profissões devem deixar de existir, diversas outras poderão sur-
gir e requerer cada vez mais qualificação da mão de obra. Portanto, é
provável que cada vez mais seja requerido que as pessoas busquem
uma melhor formação acadêmica e educacional
TREINO INÉDITO
Gabarito: D
121
CAPÍTULO 05
QUESTÕES DE CONCURSOS
01 02 03 04 05
A C E C D
122
AKABANE, Getúlio K.; POZO, Hamilton. Inovação, Tecnologia e Sus-
tentabilidade: histórico, conceitos e aplicações. 1. ed. São Paulo:
Érica, 2020.
126
127
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - GRUPO PROMINAS