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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão.
Educação Física/DTED
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
POLO FORTALEZA DOS NOGUEIRAS
DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO E ATUAÇÃO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
PROFESSOR: Me. RAPHAEL FURTADO MARQUES
ACADÊMICA: JOILENE SANTOS ASSUNÇÃO COSTA

Título: Avanço na Legislação de Educação Física: Resumo, Análise e Melhorias


Propostas

1. Legislação de Educação Física: Um Panorama Geral

1.1. Histórico da regulamentação da profissão de Educação Física.


O histórico da regulamentação da profissão de Educação Física é marcado por um
processo gradual de reconhecimento e valorização dessa área ao longo do tempo. No
Brasil, a trajetória para a regulamentação da profissão foi marcada por desafios e
conquistas, visando a estabelecer critérios para o exercício ético e qualificado da atividade.
No início do século XX, a Educação Física ainda não possuía um reconhecimento
formal como profissão regulamentada. A atuação de profissionais nesse campo era
diversificada, incluindo militares, médicos e educadores que se envolviam com a promoção
do exercício físico e do esporte. Nessa época, não havia uma legislação específica que
definisse as atribuições e responsabilidades desses profissionais.
Com o passar do tempo, a Educação Física foi ganhando espaço nas instituições
de ensino e na sociedade em geral. A partir da década de 1930, surgiram os primeiros
cursos superiores na área, porém, ainda não existia uma legislação que regulamentasse a
profissão.
Foi somente em 1998, com a Lei Federal nº 9.696, que a profissão de Educação
Física foi finalmente regulamentada no Brasil. Essa lei estabeleceu as diretrizes para o
exercício da profissão, definindo as competências e atribuições dos profissionais de
Educação Física. Ela também criou o Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) e os
Conselhos Regionais de Educação Física (CREFs), órgãos responsáveis por fiscalizar e
regulamentar o exercício da profissão em âmbito nacional e regional, respectivamente.
A regulamentação trouxe avanços significativos para a Educação Física no país,
garantindo uma maior valorização dos profissionais, o estabelecimento de padrões de
qualidade na atuação e a defesa dos interesses da categoria. Além disso, a Lei nº 9.696
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também estabeleceu a obrigatoriedade da formação específica em Educação Física para o
exercício da profissão, reforçando a importância da qualificação acadêmica na área.

Desde então, a regulamentação da profissão de Educação Física tem sido


atualizada e aprimorada por meio de resoluções, portarias e outras normativas emitidas pelo
CONFEF e pelos CREFs. Essas medidas têm o objetivo de acompanhar o desenvolvimento
da área, adequar-se às demandas da sociedade e garantir a contínua qualificação dos
profissionais.
Em suma, o histórico da regulamentação da profissão de Educação Física no Brasil
é uma trajetória de conquistas e avanços, culminando na Lei Federal nº 9.696 de 1998, que
trouxe reconhecimento e legitimidade à atuação desses profissionais, contribuindo para a
promoção da saúde, bem-estar e qualidade de vida da população por meio da prática de
atividades físicas e esportivas.

1.2. Principais leis e resoluções que regem a Educação Física.


A Educação Física no Brasil é regulamentada por diversas leis e resoluções que
estabelecem diretrizes para a prática da profissão, definindo as competências dos
profissionais, requisitos para o exercício da atividade e normas de conduta ética. Abaixo
estão algumas das principais leis e resoluções que regem a Educação Física no país:
Lei Federal nº 9.696/1998: Esta é a principal lei que regulamenta a profissão de
Educação Física no Brasil. Ela estabelece as competências e atribuições dos profissionais
de Educação Física, determinando que apenas esses profissionais habilitados podem
exercer as atividades relacionadas à área. Além disso, a lei criou o Conselho Federal de
Educação Física (CONFEF) e os Conselhos Regionais de Educação Física (CREFs) para
fiscalizar e regulamentar o exercício da profissão.
Resolução CONFEF nº 046/2002: Esta resolução define as atividades que são
privativas dos profissionais de Educação Física, ou seja, aquelas que somente eles podem
exercer. Também estabelece as atividades compartilhadas com outras profissões da área
da saúde e do esporte, delimitando as atribuições específicas dos profissionais de Educação
Física.
Resolução CONFEF nº 045/2002: Esta resolução regulamenta a perícia e a
avaliação técnica na área de Educação Física. Ela estabelece os procedimentos técnicos e
éticos que os profissionais devem seguir ao realizar perícias, laudos e pareceres técnicos
relacionados à atividade física e ao esporte.
Resolução CONFEF nº 073/2004: Esta resolução estabelece as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Educação Física, definindo os
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conteúdos mínimos que devem ser abordados nas grades curriculares dos cursos. Ela visa
garantir a qualidade da formação dos profissionais de Educação Física e a uniformização
dos conteúdos ensinados nas instituições de ensino superior.
Resolução CONFEF nº 233/2019: Esta resolução dispõe sobre o registro e a
fiscalização das pessoas jurídicas que prestam serviços na área de Educação Física. Ela
estabelece os requisitos e procedimentos para o registro de academias, estúdios e outras
empresas que oferecem serviços relacionados à atividade física, visando garantir a
qualidade e a segurança dos serviços prestados.
Essas são algumas das principais leis e resoluções que regem a Educação Física
no Brasil. É importante ressaltar que a legislação na área está sujeita a atualizações e
revisões constantes para acompanhar as mudanças na sociedade e no campo da Educação
Física, buscando sempre garantir a excelência na atuação dos profissionais e a promoção
da saúde e bem-estar da população.

1.3. Responsabilidades e requisitos para o exercício da profissão.


As responsabilidades e requisitos para o exercício da profissão de Educação Física
são fundamentais para garantir um trabalho ético, qualificado e seguro por parte dos
profissionais dessa área. De acordo com a Lei Federal nº 9.696/1998, os profissionais de
Educação Física têm como responsabilidades conceber e implementar programas de
condicionamento físico, avaliar as capacidades físicas dos indivíduos, promover a
segurança durante as atividades, incentivar escolhas de estilo de vida saudável e respeitar
as diretrizes éticas da profissão.
Para atuar como profissional de Educação Física, é necessário cumprir alguns
requisitos estabelecidos pela legislação. A formação acadêmica é um dos principais
requisitos, sendo obrigatória a conclusão de um curso de graduação em Educação Física,
devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Além disso, os profissionais
devem obter o registro junto ao Conselho Regional de Educação Física (CREF) de sua
região, tornando-se aptos a exercer a profissão legalmente.
Outro requisito importante é o constante aprimoramento profissional por meio da
educação continuada. Os profissionais de Educação Física devem buscar atualização e
aperfeiçoamento constantes, participando de cursos, workshops, simpósios e outras
atividades que os mantenham atualizados com as pesquisas e melhores práticas no campo.
O cumprimento das responsabilidades e requisitos estabelecidos pela legislação é
essencial para assegurar a qualidade dos serviços prestados pelos profissionais de
Educação Física e para a proteção da saúde e segurança dos seus clientes e alunos. A
observância das normas éticas e técnicas contribui para o avanço da profissão e para a
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promoção de uma sociedade mais saudável e ativa, evidenciando o papel crucial da
Educação Física na busca por uma melhor qualidade de vida.

2. Análise de Casos Práticos

2.1. Caso 1: Inclusão na Educação Física - O desafio ético de garantir oportunidades iguais
e seguras para todos os alunos, incluindo crianças com deficiência.
Neste caso, um professor de Educação Física enfrenta um dilema ético ao elaborar
um programa esportivo para um grupo diversificado de alunos, que inclui crianças com
deficiência. O desafio é proporcionar oportunidades iguais de participação nas atividades
físicas, ao mesmo tempo em que se garante a segurança e o nível adequado de desafio
para cada indivíduo.
Análise: Esse cenário destaca a importância da inclusão na Educação Física, onde
todos os alunos têm o direito de participar plenamente das atividades, independentemente
de suas habilidades ou limitações físicas. O professor deve respeitar os princípios
democráticos, promovendo um ambiente inclusivo e acolhedor para todos. Para alcançar
esse objetivo, o docente pode adaptar as atividades e os materiais utilizados,
proporcionando um ambiente acessível e seguro para a prática esportiva.

2.2. Caso 2: Responsabilidade em academias de ginástica - Conflitos legais relacionados a


negligência e segurança durante sessões de treinamento personalizado.
Nesse caso, um cliente sofre uma lesão durante uma sessão de treinamento
personalizado em uma academia de ginástica e acredita que a negligência do treinador foi
responsável pelo acidente. Como resultado, o cliente decide entrar com uma ação legal
contra a instalação.
Análise: Esse cenário enfatiza a importância da responsabilidade dos profissionais
de Educação Física e operadores de academias na garantia da segurança dos clientes
durante as atividades físicas. A legislação estabelece que é dever do profissional adotar
técnicas adequadas de treinamento, fornecer supervisão apropriada e garantir a integridade
física dos clientes. Em caso de negligência ou falta de cuidado por parte do treinador, a
academia pode ser considerada responsável pela lesão do cliente, resultando em questões
legais a serem enfrentadas.

2.3. Caso 3: Supervisão inadequada na Educação Física escolar - Implicações legais e


éticas de uma lesão durante uma prova de atletismo.
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Neste caso, um professor de Educação Física é responsável por acompanhar um
grupo de alunos durante uma prova de atletismo. Durante o evento, um aluno sofre uma
lesão grave devido à supervisão inadequada.
Análise: Esse cenário ressalta as obrigações legais e éticas dos professores de
Educação Física para garantir a segurança dos alunos durante as atividades físicas. O
docente deve adotar medidas adequadas de supervisão, gerenciamento de riscos e
planejamento das atividades para evitar acidentes e lesões. Caso haja negligência por parte
do professor na supervisão ou organização do evento, podem surgir implicações legais e
éticas, envolvendo a responsabilização do profissional pela lesão do aluno.
Esses casos práticos evidenciam a complexidade e as responsabilidades
envolvidas na atuação dos profissionais de Educação Física. A análise cuidadosa dessas
situações é fundamental para o desenvolvimento de práticas seguras, éticas e inclusivas no
campo da Educação Física, buscando sempre a proteção e o bem-estar dos praticantes.

3. Melhorias Propostas na Legislação de Educação Física

3.1. Fortalecimento da formação contínua para profissionais:


Uma das principais melhorias propostas na legislação de Educação Física é o
fortalecimento da formação contínua para os profissionais da área. Isso implica na
obrigatoriedade de participação em cursos, workshops, congressos e outras atividades de
atualização profissional, a fim de manter os conhecimentos atualizados e alinhados com as
últimas pesquisas e melhores práticas do campo. Essa medida visa garantir que os
profissionais estejam sempre capacitados para oferecer serviços de qualidade, contribuindo
para o aprimoramento dos cuidados com a saúde e o bem-estar dos indivíduos que buscam
os serviços de um educador físico.

3.2. Inclusão de códigos éticos claros para orientar a conduta profissional:


Outra proposta relevante é a inclusão de códigos éticos claros na legislação, que
orientem a conduta dos profissionais de Educação Física. Esses códigos devem destacar a
importância do respeito à diversidade, à privacidade e aos princípios éticos no atendimento
aos clientes e alunos. Além disso, devem abordar questões como a responsabilidade
profissional, a honestidade nas informações prestadas e o comprometimento com a
segurança dos praticantes de atividades físicas. A adoção de códigos éticos sólidos
fortalece a integridade da profissão e reforça a confiança da sociedade nos serviços
oferecidos pelos profissionais de Educação Física.
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3.3. Promoção da integração entre profissionais de Educação Física e profissionais de
saúde:
Uma terceira melhoria proposta na legislação é a promoção da integração entre os
profissionais de Educação Física e os profissionais de saúde. Através da cooperação e
interdisciplinaridade entre esses profissionais, é possível desenvolver uma abordagem
holística no cuidado à saúde dos indivíduos. Essa integração permitiria a troca de
informações e conhecimentos, possibilitando uma visão mais completa do quadro de saúde
de cada pessoa e contribuindo para a prevenção e tratamento de doenças relacionadas ao
estilo de vida. Essa cooperação poderia ocorrer, por exemplo, em programas de reabilitação
física, acompanhamento de pacientes com doenças crônicas, prescrição de atividades
físicas específicas para determinadas condições de saúde, entre outros.
Essas melhorias propostas têm como objetivo aprimorar a atuação dos profissionais
de Educação Física, elevando os padrões da profissão e fortalecendo sua relevância no
contexto da saúde e bem-estar da população. A implementação dessas medidas requer um
esforço conjunto dos órgãos reguladores, instituições de ensino e os próprios profissionais,
visando sempre aprimorar a qualidade dos serviços oferecidos e a segurança dos
praticantes de atividades físicas.

4. Impacto do Avanço na Legislação de Educação Física

O avanço na legislação de Educação Física, por meio da implementação das


melhorias propostas, pode trazer diversos impactos positivos para a área e para a
sociedade como um todo. Abaixo são destacados alguns dos principais impactos esperados:

4.1. Benefícios para a qualidade dos serviços prestados:


Com o fortalecimento da formação contínua para os profissionais, haverá uma
atualização constante de conhecimentos e habilidades, resultando em uma prestação de
serviços de maior qualidade. A participação em cursos e workshops permitirá a adoção das
mais recentes pesquisas e práticas recomendadas no campo da Educação Física. Dessa
forma, os profissionais estarão mais preparados para desenvolver programas de
condicionamento físico eficazes e personalizados, melhorando os resultados alcançados
pelos praticantes.

4.2. Impacto na segurança e bem-estar dos praticantes:


A inclusão de códigos éticos claros na legislação garantirá uma conduta profissional
ética e responsável, priorizando a segurança e o bem-estar dos praticantes de atividades
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físicas. Os profissionais estarão comprometidos em proporcionar um ambiente seguro para
a prática esportiva, evitando lesões e acidentes decorrentes de negligência ou imprudência.
Além disso, a integração entre os profissionais de Educação Física e os profissionais de
saúde permitirá uma abordagem holística na avaliação e acompanhamento dos praticantes,
considerando aspectos físicos, emocionais e de saúde em geral.

4.3. Contribuição para o avanço da área e fortalecimento da profissão:


Com uma legislação atualizada e alinhada às demandas da sociedade, a área de
Educação Física se fortalecerá e ganhará maior reconhecimento. Profissionais bem
qualificados e éticos contribuirão para a elevação dos padrões da profissão, promovendo a
confiança dos clientes e da comunidade em geral. Isso poderá resultar em uma maior
procura pelos serviços oferecidos pelos educadores físicos, o que impulsionará o
crescimento da área e a ampliação do seu impacto na promoção da saúde e do bem-estar
da população.
Ao somar os benefícios para a qualidade dos serviços, o impacto na segurança e
bem-estar dos praticantes e a contribuição para o avanço da área e o fortalecimento da
profissão, o avanço na legislação de Educação Física é um passo importante para
consolidar a relevância dessa disciplina no contexto da saúde pública e no desenvolvimento
da sociedade como um todo.

Conclusão

A importância do avanço na legislação para a Educação Física foi destacada ao


longo deste artigo, enfatizando sua relevância para a promoção da saúde, o bem-estar geral
e o aprimoramento da qualidade dos serviços prestados. Através de uma regulamentação
mais abrangente e atualizada, é possível definir claramente as responsabilidades e
requisitos para o exercício da profissão, garantindo que apenas profissionais qualificados e
éticos atuem no campo da Educação Física.
A análise de casos práticos evidenciou os desafios e dilemas éticos que os
profissionais enfrentam no cotidiano, ressaltando a necessidade de inclusão, segurança e
supervisão adequada durante as atividades físicas. Nesse contexto, as melhorias propostas
na legislação, como o fortalecimento da formação contínua, a inclusão de códigos éticos e a
promoção da integração entre profissionais de Educação Física e profissionais de saúde,
surgem como soluções para aprimorar o campo.
Ao avançar na legislação e implementar essas melhorias, espera-se um impacto
positivo na qualidade dos serviços prestados, proporcionando uma prática mais atualizada e
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personalizada aos praticantes. Além disso, a segurança e o bem-estar dos indivíduos serão
priorizados, evitando riscos e lesões decorrentes de negligência. O fortalecimento da
profissão também contribuirá para o seu reconhecimento e valorização pela sociedade.
Diante desse cenário, chama-se a atenção para a importância de ações
colaborativas entre os profissionais, entidades reguladoras e instituições de ensino. O
compromisso com a melhoria contínua é fundamental para acompanhar as constantes
evoluções na área da Educação Física e garantir a eficácia e ética na prática profissional. A
busca por atualização, o respeito às diretrizes éticas e o diálogo interdisciplinar são pilares
que devem orientar a evolução da legislação e das práticas em Educação Física.
Por fim, a Educação Física tem o potencial de impactar positivamente a sociedade,
promovendo a saúde e o bem-estar dos indivíduos. Ao aprimorar a legislação, incentivando
a formação contínua e priorizando a ética e a segurança, os profissionais da área podem
elevar ainda mais os padrões da profissão e contribuir de forma significativa para a saúde e
qualidade de vida da população. A união de esforços e o comprometimento com a
excelência são fundamentais para alcançar esse objetivo, tornando a Educação Física uma
força positiva no contexto da saúde pública e do desenvolvimento social.

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