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2-Instituições Europeias
2-Instituições Europeias
Instituições europeias
Parlamento Europeu
O Parlamento Europeu (PE) representa a natureza democrática do projeto europeu, desempenhando
um papel fundamental no equilíbrio institucional da União Europeia (UE), designadamente de controlo
democrático e fiscalização política sobre todas as instituições europeias. Este papel tem sido reforçado ao
longo das sucessivas revisões dos Tratados. Além disso, o PE desempenha funções legislativas, no âmbito do
processo decisório europeu, tendo o Tratado de Lisboa consagrado a codecisão como o processo legislativo
ordinário (artigo 294.º do TFUE), ficando mais de 40 novas políticas sujeitas a este procedimento, por
exemplo nos domínios da liberdade, da segurança e da justiça, do comércio externo, da política ambiental e
da Política Agrícola Comum (PAC), além dos poderes que o PE tem no processo orçamental europeu.
As eleições para o PE realizam-se de cinco em cinco anos, nas quais têm direito de voto todos os
cidadãos recenseados da UE. O Parlamento exprime, assim, a vontade democrática dos povos europeus
(cerca de 500 milhões de cidadãos), representando os seus interesses nas relações com as outras
instituições da UE.
O Parlamento Europeu está sediado em Estrasburgo, dispondo, no entanto, de mais dois locais de
trabalho: Bruxelas e Luxemburgo. As comissões parlamentares especializadas reúnem-se normalmente em
Bruxelas, estando os serviços, bem como o Secretariado-Geral, em Bruxelas e no Luxemburgo.
O PE reúne em sessão plenária todos os meses (exceto em agosto), em Estrasburgo, por um período
de sessões de quatro dias. Reúne também em Bruxelas seis vezes por ano em sessões de dois dias. Com
vista à facilitação de contactos com a Comissão Europeia e o Conselho da União Europeia, as comissões
parlamentares especializadas reúnem em Bruxelas, em geral, uma ou duas vezes por mês.
Os 705 deputados, eleitos pelos 27 Estados-Membros, desenvolvem o seu trabalho no âmbito das 20
comissões parlamentares permanentes, 3 comissões especializadas e 1 comissão de inquérito nas várias
áreas de atividades da UE, nos respetivos grupos políticos e em delegações do PE para desenvolver as
relações e trocas de informação com os diferentes Parlamentos de países terceiros e para participação em
organizações internacionais.
Os debates parlamentares são interpretados em 24 línguas oficiais: alemão, búlgaro, checo, croata,
dinamarquês, eslovaco, esloveno, espanhol, estónio, finlandês, francês, grego, húngaro, inglês, italiano,
irlandês, letão, lituano, maltês, neerlandês, polaco, português, romeno e sueco. Todos os documentos
parlamentares são traduzidos e publicados nas 24 línguas.
Existem atualmente (Legislatura 2019-2024) sete Grupos Políticos (GP). Os Deputados que não
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Elaborado por: Paula Gonçalves
pertencem a nenhum GP são denominados “não inscritos”, podendo aderir a um grupo em qualquer
momento da legislatura.
A distribuição atual é a seguinte, em termos de GP e distribuição por Estados-Membros:
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Elaborado por: Paula Gonçalves
Portugal está representado no Parlamento Europeu por 21 deputados distribuídos por quatro grupos
políticos:
Grupo do Partido Popular Europeu (Democratas Cristãos) (PPE)-7
Álvaro Amaro
Maria da Graça Carvalho
José Manuel Fernandes
Nuno Melo
Cláudia Monteiro de Aguiar
Lídia Pereira
Paulo Rangel
Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no PE (S&D) – 9
Sara Cerdas
Isabel Estrada Carvalhais
Maria Manuel Leitão Marques
Margarida Marques
Pedro Marques
Manuel Pizarro
Isabel Santos
Pedro Silva Pereira
Carlos Zorrinho
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Elaborado por: Paula Gonçalves
Refira-se, ainda, que o PE acolhe nas suas instalações, desde 2007, o Representante Permanente da
Assembleia da República junto das instituições europeias (inicialmente, o representante da AR junto do
Secretariado da COSAC, em 2007), garantindo uma ligação mais próxima e efetiva entre os trabalhos das
duas instituições.
Nos termos da Lei n.º 43/2006, de 25 de agosto, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 21/2012,
de 17 de maio, e pela Lei n.º 18/2018, de 2 de maio e pela Lei n.º 64/2020, de 2 de novembro, a Comissão
de Assuntos Europeus da Assembleia da República realiza audições frequentes com os deputados
portugueses ao Parlamento Europeu para troca de informações sobre matérias em discussão na União e
sobre matérias que os deputados se encontrem a acompanhar, designadamente, na qualidade de
Deputados Relatores do PE.
Conselho Europeu
É a instituição que define a agenda política da UE e que representa o nível mais elevado de
cooperação entre os seus Estados-membros. Reúne os Chefes de Estado e de Governo e tem um papel
primordial na definição das orientações e prioridades políticas gerais da UE. Reconhecido juridicamente
pelo Ato Único Europeu, a sua formalização ocorreu com o Tratado de Maastricht, em 1992. Com a entrada
em vigor do Tratado de Lisboa a 1 de dezembro de 2009, o Conselho Europeu, que “dará à União os
impulsos necessários ao seu desenvolvimento”, passa a ser uma das sete instituições da UE, com um
Presidente eleito para um mandato de dois anos e meio (renovável uma vez).
O primeiro Presidente do Conselho Europeu, o belga Herman Van Rompuy, foi eleito a 19 de
novembro de 2009, tendo sido substituído, a 1 de dezembro de 2014, por Donald Tusk (Polónia). A 1 de
dezembro de 2019, tomou posse como Presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel, assumindo
o mandato até 31 de maio de 2022.
O Conselho Europeu é composto pelos Chefes de Estado ou de Governo dos Estados-Membros, bem
como pelo seu Presidente e pelo Presidente da Comissão Europeia. Participam também nos trabalhos do
Conselho Europeu o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança,
bem como, na parte inicial de cada reunião, o Presidente do Parlamento Europeu. Caso os membros assim o
decidam, podem deliberar ser assistidos por um ministro e, no caso do Presidente da Comissão Europeia,
por um membro da Comissão.
O Conselho Europeu reúne em Bruxelas, duas vezes por semestre, podendo o seu Presidente
convocar uma reunião extraordinária, sempre que a situação o exija.
Nos termos da Lei n.º 43/2006, de 25 de agosto com as alterações introduzidas pela Lei n.º 21/2012,
de 17 de maio, e pela Lei n.º 18/2018, de 2 de maio e pela Lei n.º 64/2020, de 2 de novembro, relativa ao
acompanhamento, apreciação e pronúncia pela Assembleia da República no âmbito do processo de
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Elaborado por: Paula Gonçalves
construção, a Comissão de Assuntos Europeus da Assembleia da República reúne com o Secretário de
Estado dos Assuntos Europeus, antes e depois das reuniões do Conselho Europeu, exceto quando o debate
que antecede o Conselho Europeu se encontre agendado para sessão plenária, com a presença do Primeiro-
Ministro.
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Elaborado por: Paula Gonçalves
Presidências até 2025
Portugal | janeiro-junho 2021
Eslovénia | julho-dezembro 2021
França | janeiro-junho 2022
Chéquia | julho-dezembro 2022
Suécia | janeiro-junho 2023
Espanha | julho-dezembro 2023
Bélgica | janeiro-junho 2024
Hungria | julho-dezembro 2024
Polónia | janeiro-junho 2025
Dinamarca | julho-dezembro 2025
O Conselho, por razões de organização dos seus trabalhos reúne, em função dos temas abordados, em dez
diferentes formações, em que participam os Ministros dos Estados-Membros e os Comissários Europeus
responsáveis pelos domínios em causa. As dez formações atuais do Conselho são:
Assuntos Gerais
Negócios Estrangeiros
Assuntos Económicos e Financeiros (ECOFIN)
Justiça e Assuntos Internos (JAI)
Emprego, Política Social, Saúde e Consumidores
Competitividade (Mercado interno, Indústria, Investigação, Inovação e Espaço)
Transportes, Telecomunicações e Energia
Agricultura e Pescas
Ambiente
Educação, Juventude. Cultura e Desporto
As decisões do Conselho são preparadas por uma estrutura de grupos de trabalho e de comités (mais de
150), constituídos por delegados dos Estados-Membros, cabendo-lhes resolver questões técnicas e
transmitir o dossiê ao Comité de Representantes Permanentes dos Governos dos Estados-Membros
(COREPER). O COREPER é constituído por Embaixadores designados pelos Estados-Membros, assegura a
coerência dos trabalhos e prepara a discussão das matérias mais importantes antes de serem agendadas
nas reuniões do Conselho.
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Elaborado por: Paula Gonçalves
Em função da questão tratada, o Conselho da UE toma as suas decisões por: maioria simples (14
Estados-Membros votam a favor), maioria qualificada (55% dos Estados-Membros, que representem, pelo
menos, 65% da população da UE votam a favor) e unanimidade (todos os votos são a favor). O Conselho só
pode votar se a maioria dos seus membros estiver presente, e cada membro do Conselho só pode
representar, por delegação, um dos outros membros.
Comissão europeia
A Comissão Europeia (CE) é o órgão executivo da União criado pelo Tratado CECA (Comunidade
Europeia do Carvão e do Aço). Tem por missão defender o interesse comum, colocando-o acima dos
interesses dos seus Estados-Membros, sendo, por isso, a mais original das instituições europeias. Para tal,
participa no processo de tomada de decisão, nomeadamente apresentando propostas de legislação
europeia, supervisionando a correta aplicação do direito da União Europeia (UE), executando e gerindo as
políticas comuns e o orçamento da União.
A CE é composta por 27 membros, designados pelos respetivos governos nacionais, mas que não os
representam. Assim, a Comissão é composta pela sua Presidente (atualmente, Ursula von der Leyen), eleita
pelos Governos da UE e aprovada pelo Parlamento Europeu; por 26 Comissários Europeus, dos quais 3 são
Vice-Presidentes Executivos e 5 Vice-Presidentes; e, com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, pelo Alto
Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança (atualmente Josep Borrell
Fontelles para o período de 2019-2024), que é simultaneamente Vice-Presidente da Comissão.
Cada Comissário é responsável por uma determinada área política e deverá desempenhar as suas
funções com total isenção e independência face ao respetivo Estado-Membro, durante a duração do seu
mandato. O mandato dos comissários só pode ser terminado por vontade própria ou pelo Tribunal de
Justiça da União Europeia.
A atividade dos comissários encontra-se dividida pelas seguintes áreas políticas: Pacto Ecológico
Europeu; uma Europa preparada para a Era digital; uma Economia ao serviço das pessoas; uma Europa mais
forte no mundo; relações interinstitucionais e prospetiva; Valores e Transparência; Democracia e
Demografia; promoção do modo de vida europeu; Orçamento e Administração; Inovação, Investigação,
Cultura, Educação e Juventude; Emprego e Direitos Sociais; Economia; Agricultura; Mercado interno; Coesão
e Reformas; Saúde e Segurança dos Alimentos; Justiça; Igualdade; Assuntos Internos; Gestão de crises;
Transportes; Vizinhança e Alargamento; Parcerias Internacionais; Energia; Ambiente, Oceanos e Pescas; e
Serviços financeiros, estabilidade financeira e União de Mercados de Capitais.
A Comissão funciona em Bruxelas e delibera em Colégio, o que significa que as competências que lhe
são atribuídas pelo direito da UE pertencem ao coletivo dos seus membros e devem exprimir-se sob a
forma de propostas de diretivas, propostas de regulamentos, recomendações ou pareceres –
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Elaborado por: Paula Gonçalves
resultantes de uma deliberação colegial adotada em reunião da Comissão formalmente convocada e na
qual as deliberações são tomadas por maioria dos membros que a compõem.
Desde a “iniciativa Barroso”, de 2006, que a CE envia aos Parlamentos nacionais as suas propostas
legislativas e não legislativas, convidando-os a expressar as suas opiniões à Comissão. A Assembleia da
República tem participado ativamente neste “diálogo político” com a CE, que visa por um lado a aproximar a
Comissão dos Parlamentos nacionais e, por outro lado, aproximar a legislação europeia das preocupações e
interesses dos cidadãos. No âmbito deste “diálogo” cumpre ainda registar o contacto frequente que a
Comissão Europeia tem com os Parlamentos nacionais, designadamente com a Assembleia da República,
que se consubstancia no agendamento de reuniões com Comissários Europeus, em Lisboa, para
apresentarem iniciativas legislativas e para discutir políticas europeias.
Portugal indigitou um Comissário Europeu desde a adesão, em 1986, sendo Elisa Ferreira a atual
Comissária de nacionalidade portuguesa, responsável pela Coesão e Reformas.
Os anteriores Comissários portugueses foram:
António Cardoso e Cunha – 1986/1993, com as pastas das Pescas (até 1988) e Pequenas e
Médias Empresas, Artesanato, Comércio, Turismo e Economia Social, Pessoal e Administração
e a área da Energia (de 1988 até 1993).
João de Deus Pinheiro – 1993/1999, responsável pela Cultura (1993/95) e relações com
África, Caraíbas e países do Pacífico (1995/1999)
António Vitorino – 1999/2004, tutelando a área da Justiça e Assuntos Internos
José Manuel Durão Barroso – 2004/2014, Presidente da Comissão Europeia
Carlos Moedas – 2014/2019, responsável pela Investigação, Ciência e Inovação.
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Elaborado por: Paula Gonçalves
O TJ possui vários meios processuais para defender a democraticidade e a legalidade sobre os
processos que são submetidos à sua apreciação. Os cinco tipos de processos mais comuns são os seguintes:
Reenvio prejudicial: é a pronúncia do TJ quanto à interpretação dos Tratados ou à validade de
uma disposição do direito da UE.
Ação por incumprimento: serve para fiscalizar a situação dos Estados face ao cumprimento
do Direito da União Europeia. A Comissão Europeia pode recorrer ao Tribunal de Justiça
intentando uma ação por incumprimento de um Estado-Membro face ao direito comunitário.
Da mesma forma, um Estado-Membro pode intentar uma ação contra outro, caso a Comissão
não o tenha feito. As consequências do incumprimento foram previstas no Tratado de
Maastricht que previu a possibilidade de sancionar o Estado prevaricador.
Recurso de anulação: é um meio processual à disposição dos Estados-Membros, do
Parlamento Europeu, do Conselho, da Comissão, do Tribunal de Contas, do Banco Central
Europeu, do Comité das Regiões e de qualquer cidadão ou pessoas coletivas. Pretende-se
sujeitar à apreciação do Tribunal a legalidade dos atos legislativos ou dos atos jurídicos que
produzem efeitos em relação a terceiros. Assim, o Tribunal tem competência para conhecer
dos recursos com fundamento em incompetência, violação de formalidades essenciais,
violação dos Tratados ou de qualquer norma jurídica relativa à sua aplicação.
Ação por omissão: o Tratado estipula que o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão
devem tomar as suas decisões de acordo com certas regras. Se não o fizerem, os
Estados-Membros, as outras instituições europeias e, em certos casos, os cidadãos ou as
pessoas coletivas, podem recorrer ao Tribunal para que declare verificada essa omissão.
Ação de indemnização: qualquer cidadão ou pessoa coletiva pode intentar uma ação para
obter reparação de danos causados por uma ação ou omissão das instituições comunitárias
ou dos seus agentes.
O Tribunal de Justiça da União Europeia, com sede no Luxemburgo, é composto por 27 juízes, um por
cada Estado-Membro e por 11 advogados-gerais. Os juízes e os advogados-gerais são nomeados por comum
acordo dos Estados-Membros para mandatos de seis anos, que podem ser renováveis. Devem ser
escolhidos entre personalidades que desempenhem altas funções nos seus Estados de origem, com
prestígio e competência, não podendo receber instruções de governos nacionais ou particulares e
tampouco exercer qualquer cargo político, administrativo, ou ter outra ocupação, mesmo que não
remunerada.
Os advogados-gerais assistem o TJ através da análise dos argumentos das várias partes e da prova,
cabendo-lhes elaborar o projeto de decisão a que se dá o nome “Conclusões do Advogado-Geral”.
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Elaborado por: Paula Gonçalves
Nos termos do Tratado de Lisboa, o Tribunal de Justiça é competente para conhecer dos recursos com
fundamento na violação do princípio da subsidiariedade relativamente a atos legislativos que sejam
interpostos por um Estado-Membro, em seu nome próprio, ou em nome do seu Parlamento nacional.
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Elaborado por: Paula Gonçalves
Para além disso, o BCE tem o direito exclusivo de autorizar a emissão de notas na área do euro.
Órgãos consultivos
Comité Económico e Social Europeu
O Comité Económico e social Europeu (CESE) é um organismo da União Europeia (EU) de caráter
consultivo, com sede em Bruxelas, composto por representantes dos setores da vida económica, social e
cultural dos Estados-Membros e foi criado em 1957 pelo Tratado de Roma.
Congrega três grupos: "Empregadores", "Trabalhadores" e "Interesses Diversos”, criando, desta
forma, uma ligação entre as instituições da UE e as organizações da sociedade civil nos Estados-Membros.
Tem como funções estimular a sociedade europeia a desempenhar um papel ativo nas políticas da
UE; dirigir pareceres ao Conselho, à Comissão e ao Parlamento Europeu por iniciativa própria ou a pedido
dos mesmos. O Comité faz parte integrante do processo de tomada de decisões da UE, sendo
obrigatoriamente consultado antes da adoção de decisões de política económica e social.
Os debates do CESE são preparados por “secções” especializadas em diversas áreas. O Presidente e
os Vice-Presidentes são designados pelo Comité para mandatos de dois anos e meio.
Os membros do Comité Económico e Social não estão vinculados a quaisquer instruções dos Estados-
Membros que os nomeiam. Exercem as suas funções com total independência, no interesse geral da União.
O número de membros do CESE é proporcional ao número de habitantes de cada Estado-Membro, da
seguinte forma:
Alemanha, França e Itália: 24
Polónia e Espanha: 21
Roménia: 15
Bélgica, Bulgária, Chéquia, Grécia, Hungria, Países Baixos, Áustria, Portugal e Suécia: 12
Dinamarca, Irlanda, Lituânia, Eslováquia, Finlândia e Croácia: 9
Estónia, Letónia e Eslovénia: 7
Chipre e Luxemburgo: 6
Malta: 5
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Elaborado por: Paula Gonçalves