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Federal de
Serviço
Social
- CFESS
10ª Ediçã o
Revista e
Atualizada
Código
de Ética
do/a Assistente
Social
Le
i
8662/93
C ó d i g o
d e
Ét i c a
do/a
A s s i s t e n t e
S o c i a l
Lei
8 . 6 6 2 / 9 3
d e
R e g u l a m e n t a ç ã o
da
P r o f i s s ã o
Conselho Federal de Serviço Social
Código de Ética
do/a Assistente Social*
Lei 8.662/93
de Regulamentação
da Profissão
10ª Edição revista e atualizada
3
Copyright © 1993 by CFESS
Brasil.
Código de ética do/a assistente social. Lei 8.662/93 de regulamentação da
60 páginas
“Atualizado em 13.3.1993, com alterações intraduzidas pelas Resoluçõ
MEMBROS EFETIVOS
Presidente
Marlise Vinagre Silva - RJ
Vice-Presidente
Umbelina Maria Urias Novais - PE
1ª Secretária
Laura R. M. F. Lemos Duarte - DF
2ª Secretária
Eda G. de Barros Lima - DF
1ª Tesoureiro
Carlos Magno Nunes - RS
2º Tesoureira
Valéria M. de Massarani – GO
CONSELHO FISCAL
Maria Isabel Nobre Fernandes – SP
Clarissa Andrade Carvalho – SE
Maria Lú cia da Fonseca – RN
SUPLENTES
Maria Inês Bertã o – SP
Dilséa Adeodata Bonetti – SP
Maria Carmelita Yazbek – SP
Maria da Graça Soares Prola – AM
Lina Sandra Ferreira de Lemos – MG
Célia Maria Campos – SC
Eliana de Oliveira – GO
Conselho Federal de Serviço
Social Diretoria Triênio
MEMBROS EFETIVOS
Presidente
Valdete de Barros Martins - MS
Vice-Presidente
Hilda Correa de Oliveira - RJ
1ª Secretária
Ana Lígia Gomes - DF
2ª Secretária
Maria Elizabeth Santana Borges - BA
1ª Tesoureira
Beatriz Augusto de Paiva - SC
2º Tesoureira
Zenite da Graça Bogea Freitas - DF
CONSELHO FISCAL
Luziele Maria de Souza Tapajó s - SC
Ieda Maria Nobre de Castro - CE
Carlos Alberto Maciel - PA
SUPLENTES
Maria Lú cia da Silva Barroco - SP
Mione Apoliná rio Sales - RJ
Claudinéa Ferreira Jacinto - MG
Clá udia Maria L’Amour da Silva Pereira - PE
Elaine Rossetti Behring - RJ
Marta Borba Silva - RS
Maisa Miralva da Silva - GO
Israild Giacometti Chinali - SP
Ana Maria Arreguy Mourã o - MG
Comissão de
do Código de Ética (1996/99)
COMISSÃO TÉCNICA
ASSESSORIA JURÍDICA
Sylvia Helena Terra - SP
ASSESSORIA LEGISLATIVA
Walter Bloise - RJ
Conselho Federal de Serviço
Social Diretoria Triênio
MEMBROS EFETIVOS
Presidente
Ivanete Salete Boschetti - DF
Vice-Presidente
Sâmbara Paula Francelino Ribeiro - CE
1ª Secretária
Tâ nia Maria Ramos de Godoi Diniz - SP
2ª Secretária
Neile d’Oran Pinheiro - AM
1ª Tesoureira
Rosa Helena Stein - DF
2º Tesoureira
Telma Ferraz da Silva - BA
CONSELHO FISCAL
Silvana Mara de Morais dos Santos - RN
Pedro Alves Fernandes - MG
Ká tia Regina Madeira - SC
SUPLENTES
Edval Bernardino Campos - PA
Rodriane de Oliveira Souza - RJ
Marinete Cordeiro Moreira - RJ
Kênia Augusta Figueiredo - MG
Erivã Garcia Velasco - MT
Marcelo Sitcovsky Santos Pereira - PB
Maria Elisa dos Santos Braga - SP
Maria Bernadette de Moraes Medeiros - RS
Marylucia Mesquita - CE
Conselho Federal de Serviço
Social Diretoria Triênio
MEMBROS EFETIVOS
PRESIDENTE
Sâ mya Rodrigues Ramos - RN
Vice-Presidente
Marinete Cordeiro Moreira - RJ
1ª Secrectá ria
Raimunda Nonata Carlos Ferreira - DF
2ª Secretá ria
Esther Luíza de Souza Lemos - PR
1ª Tesoureira
Maria Lucia Lopes da Silva - DF
2ª Tesoureira
Juliana Iglesias Melim - ES
CONSELHO FISCAL
Ká tia Regina Madeira - SC
Marylucia Mesquita - CE
Rosa Lú cia Prédes Trindade - AL
SUPLENTES
Maria Elisa Dos Santos Braga - SP
Heleni Duarte Dantas de Á vila - BA
Maurílio Castro de Matos - RJ
Marlene Merisse - SP
Alessandra Ribeiro de Souza - MG
Alcinélia Moreira De Sousa - AC
Erivã Garcia Velasco (Tuca) - MT
Marcelo Sitcovsky Santos Pereira - PB
Janaine Voltolini de Oliveira - RR
Sumário
13
Apresentação à edição de 1996
15
Resolução CFESS nº273/93
17
Introdução
19
Código de Ética do/a Assistente Social
23
Lei 8.662/93
43
Lei 12.317/10
57
Apresentação à Edição de
1
Apresentação à Edição de
foram relativas à modificação de nomenclatura, substituindo
1
Apresentação à Edição de
Brasília, janeiro de
2011 Conselho Federal de Serviço Social -
CFESS
1
Apresentação à Edição de
Gestão Atítude Crítica para Avançar na Luta (2008/11)
1
Apresentação à Edição de
1
RESOLUÇÃO CFESS Nº 273
de 13 março de 1993
1
Resolução CFESS nº
Considerando a necessidade de criaçã o de novos valores
éticos, fundamentados na definiçã o mais abrangente, de
compromisso com os usuá rios, com base na liberdade,
democracia, cidadania, justiça e igualdade social;
RESOLVE:
1
Introduçã
1
Introduçã
reflexã o e da normatizaçã o ética, o Có digo de É tica
Profissional de 1986 foi uma expressã o daquelas
conquistas e ganhos, através de dois procedimentos:
negaçã o da base filosó fica tradicional, nitidamente
conservadora, que norteava a “ética da neutralidade”,
e afirmaçã o de um novo perfil do/a técnico/a, não
mais um/a agente subalterno/a e apenas executivo/a,
mas um/a profissional competente teó rica, técnica e
politicamente.
2
Introduçã
perpassou o VII CBAS (maio de 1992) e culminou no
II Seminá rio Nacional de É tica (novembro de 1992),
envolvendo, além do conjunto CFESS/CRESS, a ABESS,
a ANAS e a SESSUNE. O grau de ativa participaçã o de
assistentes sociais de todo o país assegura que este novo
Có digo, produzido no marco do mais abrangente debate
da categoria, expressa as aspiraçõ es coletivas dos/as
profissionais brasileiros/as.
2
Introduçã
social: os valores sã o determinaçõ es da prá tica social,
resultantes da atividade criadora tipificada no processo
de trabalho. É mediante o processo de trabalho que o
ser social se constitui, se instaura como distinto do ser
natural, dispondo de capacidade teleoló gica, projetiva,
consciente; é por esta socializaçã o que ele se põ e como
ser capaz de liberdade. Esta concepçã o já contém,
em si mesma, uma projeçã o de sociedade - aquela
em que se propicie aos/à s trabalhadores/as um pleno
desenvolvimento para a invençã o e vivência de novos
valores, o que, evidentemente, supõ e a erradicaçã o de
todos os processos de exploraçã o, opressã o e alienaçã o.
É ao projeto social aí implicado que se conecta o
projeto profissional do Serviço Social - e cabe pensar a
ética como pressuposto teó rico-político que remete ao
enfrentamento das contradiçõ es postas à profissã o, a
partir de uma visã o crítica, e fundamentada
teoricamente, das derivaçõ es ético-políticas do agir
profissional.
2
Código de Ética
Princípios
2
Código de Ética
Princípios
VII. Garantia do pluralismo, através do respeito à s
correntes profissionais democrá ticas existentes e
suas expressõ es teó ricas, e compromisso com o
constante aprimoramento intelectual;
2
Código de
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
2
Código de
TÍTULO II
DOS DIREITOS E DAS RESPONSABILIDADES GERAIS
DO/A ASSISTENTE SOCIAL
2
Código de
e pesquisas, resguardados os direitos de
participaçã o de indivíduos ou grupos envolvidos
em seus trabalhos.
2
Código de
princípios e diretrizes deste Có digo;
d- compactuar com o exercício ilegal da Profissã o,
inclusive nos casos de estagiários/as que
exerçam atribuiçõ es específicas, em substituiçã o
aos/à s profissionais;
e- permitir ou exercer a supervisã o de aluno/a de
Serviço Social em Instituiçõ es Pú blicas ou Privadas
que nã o tenham em seu quadro assistente social
que realize acompanhamento direto ao/à
aluno/a estagiário/a;
f- assumir responsabilidade por atividade para
as quais não esteja capacitado/a pessoal e
tecnicamente;
g- substituir profissional que tenha sido exonerado/a
por defender os princípios da ética profissional,
enquanto perdurar o motivo da exoneraçã o,
demissã o ou transferência;
h- pleitear para si ou para outrem emprego, cargo
ou funçã o que estejam sendo exercidos por
colega;
i- adulterar resultados e fazer declaraçõ es
falaciosas sobre situaçõ es ou estudos de que
tome conhecimento;
j- assinar ou publicar em seu nome ou de outrem
trabalhos de terceiros, mesmo que executados
sob sua orientaçã o.
2
Código de
TÍTULO III
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS
CAPÍTULO I
Das Relações com os/as Usuários/as
2
Código de
f- fornecer à populaçã o usuá ria, quando solicitado,
informaçõ es concernentes ao trabalho
desenvolvido pelo Serviço Social e as suas
conclusõ es, resguardado o sigilo profissional;
g- contribuir para a criaçã o de mecanismos que
venham desburocratizar a relaçã o com os/as
usuá rios/as, no sentido de agilizar e melhorar os
serviços prestados;
h- esclarecer aos/à s usuá rios/as, ao iniciar o
trabalho, sobre os objetivos e a amplitude de sua
atuaçã o profissional.
CAPÍTULO II
3
Código de
a- dispor de condiçõ es de trabalho condignas,
seja em entidade pú blica ou privada, de forma
a garantir a qualidade do exercício profissional;
b- ter livre acesso à populaçã o usuária;
c- ter acesso a informaçõ es institucionais que se
relacionem aos programas e políticas sociais
e sejam necessá rias ao pleno exercício das
atribuiçõ es profissionais;
d- integrar comissõ es interdisciplinares de ética nos
locais de trabalho do/a profissional, tanto no que
se refere à avaliação da conduta profissional, como
em relação às decisões quanto às políticas
institucionais.
3
Código de
necessidades coletivas dos/as usuá rios/as.
3
Código de
Art. 9º É vedado ao/à assistente social:
CAPÍTULO III
3
Código de
dando igual oportunidade a todos/as;
d- incentivar, sempre que possível, a prá tica
profissional interdisciplinar;
e- respeitar as normas e princípios éticos das
outras profissõ es;
f- ao realizar crítica pú blica a colega e outros/
as profissionais, fazê-lo sempre de maneira
objetiva, construtiva e comprová vel, assumindo
sua inteira responsabilidade.
3
Código de
CAPÍTULO IV
3
Código de
individual e institucional, qualquer forma de
agressã o ou falta
3
Código de
de respeito à integridade física, social e mental
do/a cidadã o/cidadã ;
c- respeitar a autonomia dos movimentos populares
e das organizaçõ es das classes trabalhadoras.
CAPÍTULO V
Do Sigilo Profissional
3
Código de
CAPÍTULO VI
3
Código de
b- aceitar nomeaçã o como perito e/ou atuar em
perícia quando a situaçã o nã o se caracterizar
como á rea de sua competência ou de sua
atribuiçã o profissional, ou quando infringir os
dispositivos legais relacionados a impedimentos
ou suspeiçã o.
TÍTULO IV
3
Código de
determinaçã o emanada do ó rgã o ou autoridade
3
Código de
dos Conselhos, em matéria destes, depois de
regularmente notificado/a;
c- deixar de pagar, regularmente, as anuidades e
contribuiçõ es devidas ao Conselho Regional de
Serviço Social a que esteja obrigado/a;
d- participar de instituiçã o que, tendo por objeto
o Serviço Social, não esteja inscrita no Conselho
Regional;
e- fazer ou apresentar declaraçã o, documento falso
ou adulterado, perante o Conselho Regional ou
Federal.
Das Penalidades
a- multa;
b- advertência reservada;
c- advertência pú blica;
d- suspensã o do exercício profissional;
e- cassaçã o do registro profissional.
3
Código de
Art. 25 A pena de suspensã o acarreta ao/à assistente
social a interdiçã o do exercício profissional em todo
o territó rio nacional, pelo prazo de 30 (trinta) dias a 2
(dois) anos.
artigo 3º - alínea c;
artigo 4º - alínea a, b, c, g, i, j;
artigo 5º - alínea b, f;
artigo 6º - alínea a, b, c;
artigo 8º - alínea b;
e artigo 9º - alínea a, b, c;
artigo11 - alínea b, c, d;
3
Código de
artigo 13 - alínea b;
artigo 14;
artigo 16;
artigo 17;
Pará grafo ú nico do artigo 18;
artigo 19 - alínea b;
artigo 20 - alínea a, b
4
Código de
(cinco) anos, contados da data da verificaçã o do fato
respectivo.
4
Conselho Federal de Serviço
4
Lei n º 8.662, de 7 de Junho de 1993
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte lei:
4
Lei n º
IV - (Vetado);
4
Lei n º
V - orientar indivíduos e grupos de diferentes
segmentos sociais no sentido de identificar
recursos e de fazer uso dos mesmos no
atendimento e na defesa de seus direitos;
4
Lei n º
I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e
avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e
projetos na á rea de Serviço Social;
4
Lei n º
IX - elaborar provas, presidir e compor bancas de
exames e comissõ es julgadoras de concursos
ou outras formas de seleçã o para Assistentes
Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos
inerentes ao Serviço Social;
4
Lei n º
Art. 7º O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS)
e os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS)
constituem, em seu conjunto, uma entidade com
personalidade jurídica e forma federativa, com o
objetivo bá sico de disciplinar e defender o exercício da
profissã o de Assistente Social em todo o territó rio
nacional.
IX - (Vetado).
4
Lei n º
I - organizar e manter o registro profissional dos
Assistentes Sociais e o cadastro das instituiçõ es
e obras sociais pú blicas e privadas, ou de fins
filantró picos;
5
Lei n º
Social (CRESS) denominado segundo a sua jurisdiçã o,
a qual alcançará , respectivamente, a do Estado, a do
Territó rio e a do Distrito Federal.
5
Lei n º
os campos de está gio de seus alunos e designar os
Assistentes Sociais responsá veis por sua supervisã o.
5
Lei n º
III - cancelamento definitivo do registro, nos
5
Lei n º
casos de extrema gravidade ou de reincidência
contumaz.
5
Lei n º
definido pelo fó rum má ximo instituído pelo art.
9º desta lei;
5
Lei n º
Art. 23. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
ITAMAR FRANCO
Walter Barelli
5
5
Lei nº 12.317, de 26 de Agosto de 2010
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
5
58
O Código de Ética Profissional dos/as Assistentes Sociais / Lei 8663/93
foi impresso na cidade de Brasília, em abril de 2012 pela Teixeira Gráfica
e Editora Ltda., para o Conselho Federal de Serviço Social - CFESS.
O texto do livro foi composto em France, em corpo 10,5/13.
A capa foi impressa em Papel Supremo 250gr com acabamento em
laminaçã o fosca e miolo em papel Polé n 80gr.
www.cfess.org.br