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O Termo Grego
O Termo Grego
Com efeito, pelo Batismo somos assimilados a Cristo; «todos nós fomos batizados no
mesmo Espírito, para formarmos um só corpo» (1 Cor. 12,13).
A igreja é desígnio de Deus, o que significa que ela estava presente no coração de
Deus desde sempre, e isso é, claro, um mistério.
Mas a igreja é também inserida na história humana. Por isso nós podemos
compreender a sua origem e desenvolvimento.
“Assim como a vontade de Deus é um ato e se chama mundo, do mesmo modo a sua
intenção é a salvação dos homens e chama-se Igreja” Clemente de Alexandria.
O CONTEXTO
Quando Nosso Senhor morreu em uma cruz para a nossa salvação, o imperador do
Império Romano era César Augustus Tibério. O Império Romano era dividido em
várias províncias, nas quais havia representantes do imperador que governavam o
povo segundo a sua vontade. O governador da província da Judeia era o procônsul
Pôncio Pilatos. Os romanos, quando dominavam uma nova nação, mantinham
a cultura local com o objetivo de evitar conflitos internos. Desse modo, a
Judeia continuava com o seu rei, mas que não detinha poder algum, sendo apenas um
homem de família importante colocado pelo próprio Império Romano no poder. A
família escolhida pelo Império Romano havia sido a de Herodes, o Grande, mas no
tempo de Jesus Cristo o rei dos judeus era Herodes Agrípa, neto de Herodes, o
Grande.
O “NASCIMENTO” DA IGREJA
Judas Tadeu nasceu na Galiléia. Seu pai era irmão de São José e sua mãe era
prima-irmã de Maria, a mãe de Jesus. Pregou o Evangelho na Judéia , em
Samaria , na Iduméia e na Mesopotâmia. Segundo alguns textos apócrifos, teria
sido êle o esposo nas núpcias de Caná (bodas de Caná), o que explicaria a presença
de Maria e de Jesus naquele contexto.
Era chamado Simão Bar Jonas (Simão ,filho de Jonas ), mas teve o seu nome
trocado por Jesus para Pedro, por ter sido escolhido como chefe da cristandade aqui
na terra.
Era natural de Betsaida , irmão de André , e selou o seu apostolado com o
próprio sangue, pois foi martirizado e, a seu próprio pedido, crucificado de cabeça
para baixo, por não se julgar digno de morrer da mesma maneira que o seu Senhor.
9 . Filipe – crucificado.
Natural de Betsaida. Por tradição afirma-se que Filipe morreu crucificado aos 87 anos,
em Gerápolis, no tempo do imperador Domiciano.
Escolhido pelos discípulos , por sorte , para ocupar o lugar que era de Judas
Iscariotes que se suicidara.
SÃO PAULO
São Paulo é um dos apóstolos mais importantes da história da Igreja Católica. Apesar
de não fazer parte dos 12 apóstolos, sua missão, seus escritos e os ensinamentos que
ficaram registrados em suas cartas marcam um novo momento na Igreja Católica, pois
fornece as bases de nossa doutrina e da união entre a filosofia antiga grega e o
cristianismo.
Em sua última viagem, São Paulo vai para Jerusalém pregar o evangelho nos lugares
públicos judaicos e acaba sendo preso e levado à Roma, por volta do ano 61-62.
Contudo, no ano 67, acaba sendo preso novamente e, nesse período, quem
comandava o Império Romano e que estava perseguindo fortemente os cristãos era
Nero. Nesse mesmo ano, Paulo é decapitado, se tornando mais um mártir para Cristo.
“Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé” (II Tm 4, 7).
Daniel Rops: “as primeiras Igrejas consideravam indispensável o batismo e que todo
novo adepto recebesse no momento de sua admissão”. (ROPS, 2014, p.22).
3° Comunhão
A partilha do pão, como gesto de união, era uma prática comum entre os judeus.
Contudo, as primeiras comunidades resinificam este evento, pois não é apenas uma
refeição, mas a celebração da própria memória de Cristo. Essa celebração Eucarística
é o meio no qual os primeiros cristãos perceberam que eram muito mais do que uma
reunião de amigos, mais do que um grupo de religiosos, mais do que uma escola de
mestres. Eles eram uma sociedade que vivia por Cristo, com Cristo e em Cristo. Eles
eram verdadeiros santos, eles eram Igreja.
4° Ágapes Fraternos
O amor era marca registrada das primeiras comunidades, na qual todos os primeiros
cristãos largavam suas vidas passadas, vendiam seus bens e os entregavam para o
bispo, vivendo todos juntos, de forma igualitária, recebendo segundo a sua
necessidade. Expectativa do Maran tha, a espera da segunda vinda de Cristo.
“... Para se livrar do relatório, Nero apoderou-se da culpa e infligiu as torturas mais
requintadas a uma classe odiada por suas abominações, chamada Cristãos[37] pela
população. Cristo, de quem o nome teve sua origem, sofreu a penalidade extrema
durante o reinado de Tibério nas mãos de um de nossos procuradores, Pôncio Pilatos,
e uma superstição mais travessa, assim verificada no momento, novamente eclodiu
não apenas em Judeia, a primeira fonte do mal, mas mesmo em Roma, onde todas as
coisas hediondas e vergonhosas de todas as partes do mundo encontram seu centro e
se tornam populares. — Tacitus' (senador e historiador romano )
PATRÍSTICA
A Patrística recebeu esse nome por abrigar os primeiros padres, "pais", da Igreja
Católica e, em seu início, essa Filosofia serviu ao pensamento cristão por meio das
apologias do cristianismo, pois o pensamento cristão, ainda no século III d.C., não era
bem difundido na Europa.
Foi a partir dos escritos dos grandes padres da Igreja ( daí o nome patrística, que o
pensamento teológico cristão se estabelece.
1. Arianismo
Combatida por São Basílio Magno. Sua idéia principal era que o Filho de Deus, o Logos
do Pai e Sua Sabedoria não é igual a Deus Pai. Em vez de ser Deus, ele é apenas uma
criatura feita do vazio como o resto do mundo. Ário ensinou que o Pai nem sempre foi
o Pai: Ele se tornou o Pai depois da criação do Filho, então houve um tempo em que o
Filho não existiu.
2. Nestorianismo
3. Monofisismo
Essa heresia surgiu como uma reação à heresia nestoriana, Essa heresia nega que
Jesus Cristo fosse plenamente humano e, portanto, torna impossível a santificação e a
theosis de nossa natureza, que deve ser idêntica à natureza humana de Cristo. A
resposta da Igreja a essa heresia foi moldada pelo Quarto Concílio Ecumênico de
Calcedônia.
CISMA DO ORIENTE