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2023 - 01 - 27 - Samba de Roda
2023 - 01 - 27 - Samba de Roda
INSTITUTO DE ARTES
DEPARTAMENTO DE MÚSICA
SAMBA DE RODA
SANDRONI, Carlos. Questões em torno do dossiê do samba de roda. In: FALCÃO, Andréa. Registro e
políticas de salvaguarda para as culturas populares. Rio de Janeiro: IPHAN, NFCP, 2005. [Encontros e
Estudos; 6] p. 45-54. Disponível em:
http://www.cnfcp.gov.br/arquivos/file/N%C2%BA_06%20%20Registro%20e%20pol%C3%ADticas%20de%20
salvaguarda%20para%20as%20culturas%20populares.pdf. Acesso em: 07 set. 2021.
LONDRES, Cecília et al. Celebrações e saberes da cultura popular: pesquisa, inventário, crítica,
perspectivas. Rio de Janeiro: Funarte, Iphan, CNCFP, 2004. [Encontros e Estudos; 5] Disponível em:
http://www.cnfcp.gov.br/arquivos/file/N05_Celebracoes_e_saberes_da_cultura_popular_pesquisa_inv
entario_critica.pdf. Acesso em: 07 set. 2021.
Seminário Folclore e Cultura Popular: as várias faces de um debate. Rio de Janeiro: Funarte, CNFCP,
2000. [Encontros e Estudos; 1]. Disponível em: N01_Semirario_folclore_e_cultura_popular.pdf
(cnfcp.gov.br)
O “patrimônio cultural imaterial”, assim definido, se manifesta em particular, segundo essa mesma Convenção nos seguintes campos:
1. tradições e expressões orais, incluindo o idioma como veículo do patrimônio cultural imaterial;
2. expressões artísticas;
A Constituição de 1988 abriu novas perspectivas, pois definiu patrimônio cultural de modo mais amplo, ao incluir nele as noções de patrimônio material e imaterial:
“Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos
diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
1. as formas de expressão;
5. os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
Esses princípios foram reforçados na Carta de Fortaleza, aprovada no seminário promovido pelo IPHAN, em comemoração aos seus 60 anos de criação, em novembro de 1997. Seus
objetivos eram “recolher subsídios que permitissem a elaboração de diretrizes e a criação de instrumentos legais e administrativos visando a identificar, proteger, promover e fomentar os
processos e bens ´portadores de referência à identidade, à ação e à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira´, considerados em toda a sua complexidade,
diversidade e dinâmica.” Tais princípios foram confirmados pelo Decreto 3551 que, aprovado em 2000, instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial e criou o Programa
Nacional do Patrimônio Imaterial (posteriormente, complementado pela Resolução no 01, de agosto de 2006) que estabeleceram uma política de identificação e reconhecimento de novos
bens culturais.
Para responder aos desafios desse campo de ação, foi criado o Departamento do Patrimônio Imaterial no IPHAN. O investimento do Estado, os planos de salvaguardas e as políticas de
fomento passaram a ser implementados a partir do entendimento que grupos e comunidades elaboram sobre o seu patrimônio. Busca-se garantir, desse modo, nas categorias
organizadoras dos processos de reconhecimento e de registro seu valor vernacular e o sentido atribuído pelos grupos sociais a seus patrimônios.
O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular e o Departamento de Patrimônio Imaterial do IPHAN elaboraram em conjunto o edital de apoio à produção de documentários sobre o
patrimônio cultural imaterial – Etnodoc - ampliando para o campo do audiovisual essas novas possibilidades de registro, difusão e salvaguarda do patrimônio cultural imaterial brasileiro.
Bibliografia de referência:
CASTRO, Maria Laura Viveiros de; FONSECA, Maria Cecília Londres. Patrimônio imaterial no Brasil. Brasília: UNESCO, Educarte, 2008.
SANDRONI, Carlos. Samba de roda, patrimônio
imaterial da humanidade, Estudos Avançados, v. 24, n.
69, 2010. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/S0103-40142010000200023.
Acesso em: 18 ago. 2022.
• Vídeo Viola de cocho