Você está na página 1de 28
Cultura, corpo e educacao Didlogos de género Conegio Enraeatnenos Dirigida por Margareth Rago oa Items a ie Nene 77-Somaeinho ep ains-08 Si Plo SP=Brast ss B38 485-woeermsonsu om be exroa conte €#D:CAH0~DALOON DE ED ‘opaux nc Soe Mio | Peso Vane Creo ‘Bop Ovrun ne 2015 grin grees Cave Arrest Li, Trenie Cumee VLC ‘ape nnvon Can Aare Lion ‘CONSELHO EDITORIAL ‘ier M, Carve (Pana Stara Us) ‘De Fens QTEMICNRS) ecebea DAs Fein PUCSP) Sinan Pes Feazna PUCSP) "fe Pens PUCSP) jonerra Benz (UFSCa Rose Asma Scnio (UFSCaa) awa Wane USP) Whur Fane Monsas (UESCINEPAB) Tene oe Asass Ks ‘eure Raves (US) ai Cae (UF) ove Aguas Fous Caton (UFBA) ‘usta Dowsten (USP Jost Coon Vaan in) ‘Dar Iatrmeoni de Ctslogase ma Pablo CP FTG Noga Sn Coase al ts op tn, ge poco / rigid Mit Ini toes Naor Ft Vidi Case Branco ~ Ste Pa: {Ste Tins EDUFP, 2015 (Calo Fane) WO pithxien ISBNeTRSS.809-05-1 “aca i nn le sun em caters ach ecto Oeaenk= reseed se ne Wr Seana re a toa teers te al Seer Rom cep sansss ‘Calo aa por Rath Ss Pai Mulheres, mies e Operarias: Propostas elutas pela educagao feminina Marta Izitpa Santos pe Maros* Toda mulher € uma escola, € dela que a geragesreceem elmente a ua crenga.? Estes escritos buscam recuperar algumas propostas em tomo da educagio ferninina entre os finais do século XIX e inicio éo XX, observando como esta questi foi considerada estratégica para o aperfeigoamento das imuheres, das familias e das futuras geragées do pais. Para tanto, serio destacadas duas perspectivas: uma primeira que envolveuprojetos dirgidos pata educagao/emancipagao das mulheres de elites ¢ setores médios uwhinos e, outra, centrada na instrusio/conscientizagio das operirias, fericlarmente, encaminhada pela professora socialist Ernestina Lesina presentes no periddico Anima e vita, criado ¢ editado gor cla, AWwth PELA eDUCAGAO FEMININA: PROPOSTAS, PERIODISMO P EMANCLPAGKO Emancipagao moral da mulher € sua ilustragio. Hustrago dt mulher deve ‘otender-se 0 verdadsiro conhecimento dos deveres que © ‘ fers consgo mesma, as subdivisdes dos deveres a lhe:con ils con {Post como me, como ser formad pela obra imensa do pvgress se Na segunda metade do século XIX, o Brasil passou por un comune et ee co eae anddo-se aboligi i "ansformagies politicas, condi e soci est a nas (Iggy #40 (1888), o final da Monarquia com o ade imigratri, somos 8), 0 desenvolvimento capitalista e o movimento imigrat? seacin do proceso de crescimento © intervenes urbana, Fy ea Ta curt eapago de tempo em tw a Trew cabendo destacar a maior presenga Feminina nos esp, nh ae to nclag das mulheres nas cidades em pereun pal a preaninho daseclasoucr atvidades de passtio csocabi ‘) myime repulicano sob 2 infuéncia da doutrina post ¢ cjentficsta concentrou suas atengdes no bindmio familia/cidade, queer, “Gato como o sustenticulo de projetos normatizadores. As familias foram, vevmuladas a desenvolverpritces que se adaptassem % modernidade eee sentido a educagdo tomnou-se um ponto-chave, paricularmente feminina pois através dela pretense 0 aprimoramento fico e moral dls mulheres e das criangas. Dessa forma, as reivindicagbes pela educasio feminina se expandiram envolvendo diferentes agentes e cujzs propostas eram polemizadas pela imprensa ‘Desde meados do século XIX, apesar dos altos indices de analfabetismo, comesaram a ser difundidos hibitos de leitur, dinamizando a maior circulagio de periddicos, incluindo os direcionados as mulheres, que Visavam A divulgagio de novos produtos, valores ¢ ideis, destacando-s a plataforma de luta pela educagao ferminina.* © primeito periico dirigido eeditado por mulheres foi o Jornal das senboras (1852-1835), de Joana Paulo Manso Noronha ¢ Violante AX. Bivar e Velisco, que aprecentavasessdes de moda, literatura, belasartes¢ teatro, propunha mudanga deaitudes eideiasassumindo,sobretudo,aluta pela emancipacéo moral da mulher por meio da educagio.® A emancipagio ‘nao era identificada como autonomia ¢ independéncia econémica, mascom 1 missio feminina de promover a evolusao e o progresso da humanidade ara tanto, havia a necessidade da instrug2o, que era reconhecida como fator de desenvolvimento sociale civlidade para as mulheres 3 inten alteragdes prove Quando 4 mator parte dos pais de fumilia procuraro car educaya0 8 5° fthas Franca completa e liberal? Quarxlo no se depreciario as sus Esulles intelectuais € quando finalmente tentar-se-ao cultivar a su intlige" {ebandy que iberdade de pensamento Hlutue em seus esris..Aseetas ‘astra fea mle, melhor composers ro que vs digo ~ quan 1 seas deveres, nas amplanente preencheri, essa wisi sagt le OP « mie; miso cujan bases principals sto tern ales, abnegagio proms dura e paciéncia* aia SEW eV yon ® ag sauna?” et Bo & ass ao capes de Paseo wa taper sara eae Primeizo ni io niimero de O Jornal das senhorus (01 jan. 1852)" se pencils por meres se expan vi alee ‘¢ erculavam por diferente so eminino (1873). Fete das danas (1875 595 xt eh mers (1897) poe eae at Mas da, 88). mente eminina (1900) € familia (1888), Fn a), Ca I en ieee deol , we condigao ferinina. “Umma mae insteuida, discilina, vase deweres, macariy fondo, ndiscutielens oy ia ordem, do estudo do trabalho. 60s elementos do progres cram clit 1 desta maior ¢ reflendes: sobt trem conhecedora dos cepirito de seu filho o sentimens® cho pe tanto carcemos Paere-me qhe SP esses eda par para as nagaes. yt re mulheres que editavam e escreviam ness revistas, geralmente stenciam as elites ilustradas, jidentificavam 0 ler € escrever como um val de distingio social, elas se empenhavar cm estimular os hibites sa ie, detacando 2 educigto feminine como stencil par 9 iy educagdo dos fos, vetor ciliatério familar e até para profisionalzagio (quando nccessrid) Buscando tornar as mulheres mais Per arna eafera potic, alguns pesiddicos incorporaram a lv pelo voto ferinino. "A propupacto do interese pela educagdo encontavase. enol um “otiminismo pedagégico”, sendo vista como indispensivel par o ‘Aampliagio do acesso a instrugio vinculave aprimoramento da sociedade. caria a insttuigbes escolaes se a crenga de que 0 novo regime multipli ¢ expandiia 0 ensino pblico (humasists, democritico e progress) Neste sentido, denunciavam-se caréncias, ineficiéncias e reivindicavar-e niciativas competentes, ji que © ensino pablico era restrito, enfrentsa condigbes precirias com falta de professores comperentes ¢ dedicados salisios baixos, auséncia de espagos apropriados « falta de matera® didaticns ae ‘Alésn dos periddicos femininos, ¢ assunto tornou-se const ante circulos intelectuais, debates parlamentares ¢ virias cutras inseinse ee ee ime ral, que apreyoava & edueagao canna meio dle atingit © PROBE | 1 este laze aque 04° conduzir 4 sociedade a eivilizagio, “A instru pore? neuta, na ten it tempestuosa navegagao pela anenso oceane dio tempo de salva, € a bandeira imactlada que abiga a sua sonra os baba da cidade." a — sxT0S * PEDRO VILARINHOCASTHLOBeaNcy op 8708 DE MATOS : 1 wo ~ Revista [iteraria dodicada 4 snulfer Brasileira Decree * ‘Sto Paulo spin Hd fe Catt Cae A mensageina =| 6g mo a educapio adguirin cada vez mais importincia coca es ae mins, instiniges educicionay, gut ‘es religiosas (particularmente cats} = cestabelecidos ¢ instinuigo n ica) visang liar 0 acesso e aperfeigoar métodos ¢ contetidos. Aconsethayy st" peas i ste os pas atentasm prs seriedade do tnblbo edtcaconl, bgt matriclar sus filho(as) em etabelsimeatos de conduta exemple nt resem pfeors hailed dea forma Yaris ine escola etmulando a beta de novos ogo, particulamen, as meninas."? ‘A principal finalidade dis escolas em 4 preparasdo des enim) imojas para a Fangio de mae ¢ espose, outs aptiddes erm pmae, valorizadas eat descartadas asim, em alguns estabeleimentos, rede se nextesio © omiero das matérias intlectais, Os coégios feminine despendiam especial atengio para 06 cutculo,além das disiping “bisicas? (Alfabetizagio, Gramitica, Letura, Caligrafia, Avimetcs Geografia, Histéria Pitria e Universal) os programas incluiam economi e administragio do lat, prendas doméstcas (tabalhos manuais « ae aguas, corte costar, lavare pasar roupa),conhecimentos de rutin, calindra sevigo de copa, educagiosanitcia,higiene e puesicultua bon, ‘maneiras, etiqueta ¢ comportamento social, algumas vezes piano e musica, radimentos de Francés se for vontade dos pas” Entre as varias escolas para menunas, hava algumas mantids por leigos, contudo, as instituigdes religiosas (particularmente catlics)eram em ntimero superior, nestas eram introduzidas noses de Doutrina Crista Historia Sagrada." Apesar das polémicas no inicio da Repiiblica entre a Inicidade e a reintrodugao do ensino reigioso obrigatério (ou pelo menos facultatvo) nas escolas os defensores do exsino religoso destacavam io descuideis da educaglo de vostas filhas, Lembrai-vos de que s6 dentro das raias do Evangelho, podeis fazer sua felicdade”. A formacio cist aproximava a mulher do “modelo mariano’, tendo na figura da Vinge ‘Maria um padrio de pureza, castidade, recato e pudor, exemplo de boa mie, carinhosa, devotada, abnegada, caridosa, zelosa modesta. © processo educacional devera interfer em comportamento, at ‘mesmo com 4 incorporagio de posturas © gestos que consideraam St mais apropriados”, assim, se justifcavam os ages discplinaresrigidas€™ ‘ehisio 20 compo, posturas ¢ modos vigiados, uso de uniforme, nopbes de eriqueta¢ clegincia,Visando oferecer is shunas um aprimoramento Fico ARIA IZILDA SANTOS DE MATOS + PrDRO VILARINIO CASTELO ARANCO 7 «emanutengio do corpo saudavel,ensinavam fisias (educagHo fisica) e higiénicas Constantemente,enfatizava-sen necessidade ¢ eels especiais para com as meninas e mosas, porque estas poder ser “facilmente levadas” as fatilidades, frvolidades e vaidade demasiada dispensando preocupasio excessiva com a apresentapio e aparéncia exterior (cuidados com a beleza, vestimentas ¢ ornamentos),esquecendo- se dos valores interiores e morais, Também, regrava-se 0 écio constante, Ieturas de determinados romances e dstanciamento do exerccio religioso, que cram considerados motivos que podesiam causar danos de formacio dentro de um modelo de feminilidade, ‘Amoralidade das meninas e mogas era outro motivo de preocupasées, punindo as que ndo apresentassem os preceitos estabelecidos: recato, modéstia, submissio, integridade, refinamento de atitudes, disciplina cariter, Bstas preocupagies deviam-se ao fato de as mulheres serem vistas como “pouco racionais’, emotivas, sensiveis, impulsvas, no podendo ser “plenamente responsiveis” pelos seus atos, portanto, o melhor seria discipliné-las, evitando os desceminhos causados pelos descuidos com a instrugio,a“educagio errads’ ov a falta de uma “esmerada educasio” Propalava-se uma educagio feminina baseada em valores como disciplina,aproveitamentoadequado do ternpo (pontualidade eassiduidade), rnogao de devere esponsabilidade, controle das emogoes, preceitos de éica, moral, ordem e economia, todos considerados indispensiveis para manter A felcidade eeficiéncia do lat (“o que a dona de casa economia vale tanto quanto © marido ganha’). Baseado nos preceitos punigdo-premiagio, 0 cnsino buscava que as educandas adquirissem atitudes firmes, é que para © exercicio das fungdes de mie e esposa era preciso que fossem enéxpicas, ¢isciplnarizadoras higinicas,ordeiras,econd micas boriosase prendadas, ‘As mulheres deveriam ser educadas para executar seus conhecimentos dentro dos lares, onde exerceriam a sua *honsosa missio" ~ ser mae, ‘bneguda, responsivel pela satide ¢ moral da familia, A. maternidade it ser assumida como um tributo, ser mie requeria a subtragio de futs vontades, desejos ¢ sonhos que seriam compensados pela sitistgi0 € Felicidade dos filhos e, também do marido; assim, a maternidade foi ‘tansfocmada em funglo social sob a responsabilidade das mulheres, nio Somente na familia, mais na propria pati (a atividades excolaesincliam hosdes de patriotismo). Deste modo, « instrugio adquiriu destaque, uidados corporis atividades ‘de cuidados educacionais oe a LEA, cOMEa yy e comscientizande as preparandl conscient podende ser motivo de ongulho € nas atitudes ¢ desvios de condutas dos filhos eran vistos co “talh mpernia da sus, nas ainda dcp, jy i M0 sna smaternais O ensino para os meninos das elites era diteionado para prepay Se ingress cursos sperios,o lode chil er cng ett de econhecmento intelectual vin de astensio social possi cde ocupagio de cargos na burocracia ¢ na carieira politica. Ji a instru, superior eminina era polémisa, alguns reforgavam que as mules, possuiam condiges para realizar cursos superiors, bastara que ves oportunidade para se preparar;jé outros apontavam as incompatibiid ene a “natureza”feminina e o desenvolvimento intelectual (ate longos e ideias curta”), alegava-se que 0 excesso de instrugio poder interferir na satide e capacidade reprodutiva das mulheres.'* ‘A opgao pela continuagio dos estudos para as mulheres encontrou ‘no magistério sua maior possibilidade, 2s escolas normais de formagio de professores passaram 2 receber um niimero cada vex maior de moras 0 ‘magistério tornou-se uma atividade feminina, na medida em que passou a set reputado como um campo por exceléncia de mulheres. Ensinar era visto. ‘como uma extensio da fungo materna da educagio, para a qual as mulheres tinbamn “dons naturais’: paciéncia, afetividade, capacidade de cuidar,educa, tratar ¢ disciplinar criangas. Além do mais, esta atividade nao “distanciava” as mulheres dos ares, podendo ser exercida em meio period.” (© ceduear dexava de sr visto como uma profs para se tomar um ato de delegaco diving colocado como"altae"importanisima missioenvelvendo trabalho drduo, dedicao cotidian edifices ituagoes. Assim, a excl pe smagistério era colocada como especifca nio podendo ser comparaa 4 de ‘outras proissbes. Apregoava-se que o profsional reconhecesse qu ent ‘optand por uma entrega a causa nob, e desta mane, devera se bse is eocupaces saris” ; Ditndivse que a educagao era fundamental para a constituiyae & padres deais de fein ade,comosqquaisas:mulrespoderiameree om mor eficiénca suas atibuigies de expo e mae costitind hss baseades na moralidade e conteibuindo para a integra da tail: Consideravise que a “nova mulher”, mulher instru se constitu uatiA HILDA SANTOS DE MATOS * PEDRO VILARINIIO CASTHLO ARAKCO ” um agente familiar, baluarte da moral e de valores que deveriam ser transmitidos aos filhos, assim, se tornavam agentes multiplicadores 1a difusto de conhecimentos e preceitos, Assim, a maternidade, além de “mandado bioldgico”, adquirin significado social, tornou-se uma fungio que “enaltecia e glorifcava a mulher” como formadora dos faturos cidadios ¢ dos alicerces da patra; os “sentimentos maternais” justfcariam a dedicagio a familia e flhos, bem como a prépria fungao Ue professora.” Oadvento da Repiiblica ¢ a difusdo dos ideais postivistas reforgaram 1 identficagao da familia como a célula da sociedade, sendo 0 espaco doméstico reconhecido como palco de agio das mulheres, fzzendo com aque as responsabilidades femininas crescessem como mies, esposas e donas de casa, tendo como dever manter a casa em ordem, limpa, higienizada > aconchegante, enfim constituindo um lar harménico e feliz. Destacando «ques mulher tinha por natureza aptiddes para os cuidados com a infincia era responsivel pela familia, ampliando seus poderes no universo da cas, valorizando-a dentro do lar (rainha do lx), procurando fzer com que se seconhecessem nessa esferae se esforgassem dentro da unidade familia Entretanto, ao se posicionar as mulheres no centro da familia (ambiente privado) privilegiava-se espaco piiblico para os homens (coma lacus do trabalho e da political.” ‘A educacao também foi uma via de “ermancipagio" e certas mulheres utiizaram desta brecha para. conquistar novos espagos e exerver outras ‘ocupagoes, a questio tornou-se um dos alicerces das pautas de reivindicagao dos movimentos ferinistas, que consideravam que somente através da instrugio as mulheres se conscientizariam da sua situagto de subortnadas © poderiam se organiza, resstr € lutar contra a opressio e dominagio 2 que estayam submetidas, rompendo barreiras e expandindo sua drbita de 1820 politica.” ‘As “feministas liberais” priorizam suas discussoes © aydes sobre 4 condigaofeminina nas elites esetoresmédios, As wnulheres de outtasorigens Socizis (pobres, operas e populases) pareciam permanecer predestinadas 4 ignorancia pelas proprias condigaes desfiwoniveis de vidas entrant outra lutas foram deseneadeadas em redutos populares ¢ oper, vas Priticas poitcas (anarquistas e socilistas) levaram 4 fiente propostas « 60s pela educago e emancipayao cas mulheres. w Peg, A worn peta EDUCAGRO PEMIMINA: OPERARIAS, Ag y,, Eanestina LEsina vein ous fla da miss da mulher no seo da fama em fee tuna aiina que engole mihares ¢ milhares de mocas€ de ruins aos mons capitals comesam a dara price fora de ergs ontinundo.t ar exenvadas pel vlc prematurt.apisionads de, dex e doze horas por dia, quase sem ter tempo de conhecer fama? 4 ico, deste nfs € niamente com se trabalbo embratccedor Maver pam ox ponte E estas mies que tem x outa ate rao dt mulher a desenober-e a0 soda fai? Quando consain «que 0 matriménio € objeto de divisto pelos mesmos que o defendem cong institigio fundamental da nossa socedade considerado como um pes, n qual no se podendoevtar procuram alo o mais posive?™? ‘A expansio urbana de Séo Paulo esteve vinculada diretamente as sucessos e/ou dificuldades da economia cafecira; depois da cheguda dos trilhos dos trens (1863), a capital paulista consolidou-se como centio. capitalista, integrador regional, mercado distribuidor e receptor de produtos « servigos. A atragio exercida pela cidade e a intensificagio da imigrayio possibilitimam o crescimento demogrifco concentrando um contingente de trabalhadores, enquanto uns dirigiam-se para 2 indiistria, comérco, ‘obras pablicas e servigos, outros ficavam nas atividades por conta propria temporérias e domiciliares, ocupagdes casuais, expedientes eventiais € incertos® As atividades industriais se implantaram e diversficaram, contando ‘com a presenga expressiva de estrangeiros na composigao da mio de ob, ‘que, em seus diferentes setores, se utiliavam do trabalho de mulheres € menores, Na fiagio © tecelagem (algodio, seda, juta ¢ i), mulleres ¢ ‘meninas erar cerca de 70% do total dos empregados, No setor de vestuitit, confecgdes de roupas, camisas, malharia, produgio fibril de redes, ts bordade, tamancos, chapéus e alimentos (massas,biscoitos ¢ choco snais da metade dos trabalhadores eran rules, estas tabs ata pa anafatra de cigars charts Kins, tox, soe, wl sabao. Pesava na opgi por enypregar niles a iia bastante ln da delicadeza pa waciducia.cuidale ¢ docilidade eram atsibutos femininws."* Tidar com certos proxtutas,submnisso, a ino fabril se ea O emprego fo ce inigrantes snd qe represent apenas 65% do mateling adult, catalan do tabali ga do,em ambientes insalubres com jor extensas (11,12 chegan A atingir 14 horas ditias), muitas vezs sem descanso semanal. Os bao ‘aris, as tarefisrotineras,repetitivas, mondtonas e menos qualificadas na hierarguia laboral foram determinantes do emprego macigo das mulheres nas indistrias. ‘Apesar de as trabalhadoras serem vistas, inclusive pela. imprensa aperitia, como pessoas “ftigeis e indefesas", “passvas” e “carentes de consciéncia politica’, elas participaram ativamente das lutas operarias, aruaram em mobilizagées, paralisram as fibricas, tomaram parte em piquetes,reivindicando a reduglo da jornada € melhores condigoes de trabalho? Por essa atuagio, foram demitidas, taxadas de “indesejaves" arroladas nas “listas negras”e acusadas de roubo,sabotagem ou boicote.” Nestecontesto,cresceramas ayes corganizagiesquevisavam aparelhar e encaminhar ages organizativis do movimento dos trabalhadores (a3) Os intensos fluxos de imigragio ¢ o processo de circularidade contribuiram para a difusio do idedro socalista®*c anarquista, que contout com a participagio de diversas mulheres: Maria Lacerda de Moura Elvira Boni, Teresa Maria Carini, label Cerruti, Maria Angelina Soares Emma Balerini, Sofia Garrido e Matilde Magrasi algummas peopunham tum feminismo liberttio;” entre as socilistas se destacou. Emestina Lesina,® que assum a defesa pela educagdo e conscientizagio da mulher twabalhadora. 'A professora Ennestina Lesina esereveu em virios peridicos, em 1905 fundou o Anima e vita, que visava propagar principios socialists f feministas. Este periddico contava com a colaboragio de autores imigrados e estrangeiros,” havia a reprodugio de poemas e de folhetins, 4 coluna fia Fior e spine (Flor ¢ Espinho) apresentava as noticias das agdes operirias dentro e fora do pais. Virios foram os temas abonlados: aeoolismo, materidade conssiente, infincia, familia, amor lire, casamento, antclricalismo € conflitos socisis. Atavés de um discuss marcadamente pedagogico, este periidico propunh-se formas ‘educa, instar € conscientizar as mulheres, questionando a “atures biokigica” da missao das mulheres ns fala." Comouet anowse della assocues reed rganzcare in facia denne oper sat ram india c proferencialmente de joven, que receiann ut aoe 102 CULTURA, CORO Ey, Ay ce appartenga, de foe a tata gues no fil, ma meow & ny, ration Soniies nei debian crredarid un forte dee gi sea _metteriveriamente a lavoro per la buona causa.” re As propos polis de Emestna swam consent a op, do seu ug, emul a organizaio da ute pelos seus ditt ¢ ont todas as formas de opresio, Para ea instruso ds mulheres amp 8 conscinca social vabiizando 2 se emancipario, destacaa gue cbstdulosaedueas feminina eran meios de manteraslienaioe eg modelos a serern seguidos. [Nas esols piblias e partinlares em que se di, ou se pretende dat u, complerento instru preliminar da mulher; também presente ns aha litera educatia..esto os bons conselhos para seahora de bem, qe a fara mie de fami; com os romances...feitos por eeitors eestor corrupos e conrupores, para a familias pivilepiadas, onde se ensinam tod ‘os melhores mos para conquistar um bom maridos em toda parte conve. se da isso de mulher, cesta missio € a familia * Denunciava que a educasio ferinina encontrava-se sob a drbita do controle do Bstado eda Igreja, que buscavam restringiras mulheres dentio de om movelo, mantendo-as submissas « déces, assim, apontava ye qualquer agio no sentido da poitizagdo ferinina era considerada fitor de desestabilizagio social ¢ desrespeito as “eis divinas’. Neste sentido, se compreende o empenho na luta antclerical presente nos escrtos da professorae no Anima evita, ‘A tnuther, geralmente,é supersticiosa.. Dy mulher do povo, cua prime ‘educasio varia entre a ignorincia © a palms interesera do saced ‘mulher burguesa,ujaeducasio cultura esti confiada a pessoas imbuidas do reconceito de te de formar um ser prvleyiado ou que via fora da social fm que o homem vive, fora das tas dias da vida € todo wn tba intense gue, rs poet ter, iconentements,s aia ni para es Infndir mulber «mar soma de preconsts consents tbe dei! nds emo sexo tanto mas faimente edna qt =" tém cre bert verdad, quanto menos abem encarta ade SUARTE, Costin Lima Feminine Htestara nn Bras Recs Tne cana da USP. 99.9. 17, setided, 2003, p. 151-172. ELEUTERIO, M. de Lourdes. © lugar da emancipagio da mulher no eels pis (188-1990) I: Reta ramen, 216209 FLX, 2004, p- 653-663. FERREIRA, Maia Nazaté. A imprema ceria no Brasil 180-1920. petrdpolis: Vozes, 1978 GONGALVES, Caroline. Emetina Lesna ¢ 6 Anima vite: ejereics, eet uta das mulheres operdrias. Mesrado PPG/Histéria, PUCISP, 2013. HILSDORF, Maria Licia S. (org) Tepics em bistria da educa. Sto Paulo: Edusp, 2001. Homens de lettras de Pindamonhargaba, Didrio do Nort Pindamonhangaba, 31 jun. 1877. Editorial p. 1. KASSICK, Clovis Nicanor. Pedagogia litertdria na bistéria da educapio Inara, 2004. Disponivel em: . LESINA, Emnestina. O ensino leigo. 0 livre pensador, Sio Paulo, 10 jul 1904 0.39. LESINA, Emestina. 0 livre pensador. Sto Paulo, 16 out. 1904, n. 52. LESINA, Emnestina. Superstisfo da multer. O livre pensader, Sto Paulo 12 jul. 1904, n. 35. LIMA, Joelma V. 0 Jornal das senboras, uni projeto pedagegico: smulher educagio, maternidade ¢ compo (RJ, segunda metade do século XIX) ‘Doutorado PPG Historia, PUC/SP. 2012 LIMA, Sandra Liicia Lopes. Imprensa Feminina, revista feminina, Proje Histéria, n.35, Sio Paulo, 2007. LOURO, Guacira Lopes. Mutheres na sila de au. fa: DEL PRIORI, Mary (org.) Historia das mulheres no Brasil. Sao Paulo: Contexto, 2000. ao 0 i aka edicagto soy a Una agnero, Revista Pr SOEL, ban, Ac erga ecg feninina — 1859-1919, Jp, asses Sio Palo: Editor da UNESP, 1995 ca da bist q Perspectig ito Hiderin So Pal: Eaten. 19 Ma Face conservadorism. Sic P " §, Sandra Zil amiga da imperatriz, olbay MARQUES, Santa Zila 8.4 amiga da imperatrs 0 ober de ty, Ghahin ah» Boast 1821/1824 Mestado, PPG/tisig Pucisp 2002. 7 MARTINS, Ana Loiga. Inprene: priticas cultusis em tempo Republic, to Paulo (1890-1922)-Sio Paulo: Eaitora da USP/FAPRSp Imprensa Oficial do Estado, 2001, MARTINS, Angela Masia Roberti. Pela piginaslibertarias snarquismyy, Imagens e repesentagoes. Doutorado PPG/Historia, PUC/SP, 2006, MATOS, Maria ld S.de. Codie ecotur: hist ri, cidade e tabalhy Bauru EDUSC, 2 ed., 2014 Em nome do engrandecimento da nagéo: representagies de género no discurso médico ~ Sio Paulo 1890-1930, Reviste Di DHI/UEUM,v.4,n. 4,2000, p.77-92. ——_. Tramae poder um esto sobre asindlstrias de svar para cafe (Sao Paulo 1888-1934). Rio de Janeiro: Sete Letra, 6.d., 2005. sBORELLI, Andrea. Espago feminino no mercado de trabalho In: PINSKY, Carla e PEDRO, Joana. Nova bistéria das mulheres no Bras Séo Paulo: Contexto, 2012. __; ALVES, Gisele, As mulheres: educagio e progresso. Revista Mack-Arte.¥.6, 2005, p.149-160. MENDES, Samanta Colhado. Anarguimo e feminismo: as mulheres ‘narquistas em Sio Paulo na Primeica Republica (1889-1930). Disponivel em: VIDAL, Diana Gonsalves; HILSDORF, Maria Lucia Spedo. (orgs) Topces em bitbria da eduagto, Sto Paul: Edusp. 2001. Preent Notas * PUCISP-CNPg, " MICHELET, ls. A malb Sto Pel: Matin Foas, 18 0 Joma das sends Ri de Ji 25.3852 Ere on ex ake oprodano fenisio deta: ALMEIDA, Jn Sous legs de mde accion mininsaxpi dd sean Rest ‘rained updos 1991 (1998) ARES, Lna Mara Bando de; MARSH. Sinise Ratios impress fein nomad cont fantinn wo js inate Bai 180-917), Hire 3.2 212 p. 96-115. BUTTON, Dali grt Femina Sa Pre: Ai 190. BUITONE, Dal in de pap» eee te pela inp Fenian, So Pal Lal. CZ, Hla ‘St Palo oer proc ne 189 1915S Pa: EDUCFAPES? ‘Arid Evi de Su Pane OF ce So Pa 28, DUARTE Costin Lima Feminine Heras Brtl ina aaa do USP. 1708 2b p 15-172 ELEUTERIO, Mars de nO gear de et to pas (18881930), Rei eran 208-20 LX e200 (59-663 LIMA, Sas Lh Lips pen ening, enn. Pri iti 55, io Pal, 2007 MARTINS, Ar Lai Ire: Pian ou eng RS — f amin ADEA HSL TLARCTRag ” ¢-192) Sto Pal: Eta da Unie sot 0. MOZART ZA. ‘Timp rime ae PES fminisa, Flociandpols, vt, 1.1, jn jun, 2009 Nees 22 ae Ce pear] Oran eno cmc eSMENTO Ca e028 p. 29-457. PINTO, Celi Regs one see al et Po F Pee Arann 203 ition remy ine sD een oa Ha Hocne il oh Meoct 1 ecu fare chose umn decen ee ae (eect mresieotesdovimeeeene ee a roan etsociee ee cr om poi dag rmlhe,educisio,matznidade cmp (Rode Jani seus va do eco XIX), 2012. Dovtorado PPG Hissin, PUCISP. joa dr seers, Rio de Janeiro, 20 ago, 1852, assnado por Joana Paulo Manso Norns, ALMEIDA, Jia Lopes. A mensageira. Eig fc-simi.2 vol io Paulo: Inprersa Ol Ao Exato de So Paulo, 1897, p3. “Ancien Sto Palo, 15 out 1897, p.1. OURO, Guacia Lopes: Mulheres na sala de aul, In: DEL PRIORI, May (org) Hira do mahoe Bu. Si Paulo: Conteto, 2000, VIDAL, Diste Ganges, HILSDORE Mi Li Sedo. (on) Tipe em hers de dae, St Pl: Blas. 201.84, Naor Paes SIQUEIRA, Blizabeth Madureira.Co-educagte, gtnero edits cvs, LI Cnr aie de edcapi, Coimbra, Poca, 2000p 2 Hanes de tras de Pndamonhangaba. O Dia do Nort Prndaanang 3 ju 17 ep = "No slo XIX, 0 decinio do tamanho e da fequéncia dos does leven. vizio $s {lites pssonis e a educagto da noiva paso a serv como ur atv 98 no eS >timona, que aaa a ser uma boa me sé de protege conta nee Sedacic eon ums na abet as ava ue amas = ‘eerie os fos lr escrever endo mais efiente a admininsagio Ss °C ‘sc. NAZZARI, Mail darned dot Mules isle ‘Sin Paulo, Brasil, 1600-1900, Sao Paulo: Cin dat Letras, 2001 ho {Be omomeno em foo endo 0 process eeatvo se fin stants PTET ae senleti qgulrmente na ess dos profesor fo pits Re {radian eae instincionaaram etl reigns gs IEMA ae tino. MARQUES, Sanda Zila Sant Ans. 4 amit QUI SVE. Glen eee rt Paice Rich CORNDADE, icin Maile Mari mutes Cris Sb pe ya Gon sb , “! Guth > o Brat 1821/1824, Mesrado, PPC/Histia PUCISE TP acs dats mule Panes 186088, Mestedo PRCT LPUC vai pica db pt Sab, 1996, LOURO, Guin Lares ORNS Iugg?BPetva do gener, Revi Projet Hiei Soo Paulo: Ewe 1 ng 9880 9, sep Ciara de A leita de romances nossa XIX. a m4 CULTURA, CORP E EDLeAg Agee at rk in ei clini ease creed an ds ies con proposes ects tain aa cana ein et eto ain + ot ee 2 i fits 85990, Von ‘omertoismo, So Palo: Batra ca UNESP, 19%. i wie Dn ngs im re peti I hig ea ee esol et 1 eS rir eon oda enna t cee ee eat cherie bes poten npn Sa el deo hss ier Sea ‘de Dra Exmeinda de Sé aprovadn na Academia de Medicina do Rio de Janeiro), Dra. Myre, nS peedaamns itunn Adeguinyentcoiied Sere menor picteandeh ion Seis Date co tage Acs Hci AYRE arsine wlan erp te Pej He Se Pa Beh cn 17 "MATOS Mavi Sa ALVES, Gick Ander ho pag Ri Manet 6205 9 1, "ALMEIDA ng Mas deli BERNARDI lint Les SANTOS Mai aan eltetnoe shipper eis ache noe eon Cae ind PS BERNARDES Mei hoes aly Aa en ab HX. So Pub. A Qn ae, 9. Seer Set Ce ANDO. i sas ember cers eee ee ean ins 418 ALMEIDA, Je Sats ene Oe asin en naieaeageighe sonst MATOS Mua lh de Em none erica hi: mpm oar i SS is 9h en Dg DRUUEEN np Fe st de Cae an Nets, ae tia Bare e248 > MATOS Murai Sunt de ALVES Gice Asus cg pop Rt Makes 2059 0, RAO Mega. sfoiione? eins (cena Bh Cant rere DUA, nan rsd Bi Ta, +0 precede conn han pr ns op a aia mei 2 ree creas cen de pune « mao pe SP se ecb toy naps SE eet els egress foe re te unc sno one re at ars dentine ae eu do 1024 orn newer ob Dent Brel Talla on a se Hosarie DERSE (2 sre moe ae guru 167 MATOS Maal Sd Tor arcade Lacey p cate(Sio Paulo 1888-1934). Rio de Jancio: Sete Tense B08 SAT Ss de BOREL, Ande Ey eine ora anc PEDIO Jom Nr aio Sin Pin Co 32 ee ge cr Sent A et TReATOS Mati Id Sante Tama fod opts MATOS, Mai Str FAUELLT Andres Ep eine no mead erabalo Op sadn dx ike rset, pr ms impens ei 2 am Alona Lbs Gmina abit “ltteer to fe crea ne 99 «97 cian mn Pa a oa gn nin, pee eng oi ers a a ln Ge 70 MARTINS ies Ips. FERRETRN nan eit Brel 550-1920 Pip Vos 1 ‘NB[ONDDI Ligh. Chase « Naso: Tale «sili om Sap als, 100 “Tsao P ors da Unica 2011, TRENTO, Anglo, Dit a anes 0) ras igo alma no Bras So Pal: Nobel, 199. VIANNA, Mat Une se jae Soci 0 Bra ears da Imprens. Ans do XXVI Simp acon cote AAvANDUH, SP, 201. Dopoive em: ch/wsnh20L anyones aaa 1300117978 pAb Acesen em: 08 abr 2015. * RAGO, Magrth. De har ao aa wpa cidade pie S30 Paul: Pr Tors Fea Me apa Rgds de goer « clase opera 00 Bea 189195. le ae rT, Algom (rg) Olas fits. Bra, 207. PRACCIILA Ls Fre ak cen da anno emi. Pre His. 1,19. RIBAS, Ant i rene lever da Herd un breve oar sobre odin fears soa Cie nar publics aang do an XX. deus de [Soins aro Ta Tonge Prone 203. MENDES, Suan C. Argus imi cas Bane Prone Rei (487-180) Digi em ae eet pabacos ars SumannCathal Mendes xP, Ace 01 THe DOMINGOS, Maria De Franceschi Net. Eno gos Esra by 60 Pent t RRVER Digontel en: chp annus} 0) Noms hea, Aeoes ene 1VOM2OIS. MENEZES NETO, Anti ulin de Soa een hr hea ee 0 th: Ace em: G3MOM/2015. KASSICK, Clovis Nia Pip taeda Bakr, 2A. Dispel er

LESINA, Enmestina Supertigo da mer O fore pede, Sto Paulo 12 jul 1904,0.25. TRSINA, Fetinn © enna legs 0 ors pozder So Pre 10 ju 19045 9.39 Anima e ete. So Plo 26 mat. 1905, Anno 1.9.13, LESINA, Erestia.O ensio lio. O ere omar Sio Paulo 101904, 9.39 “ Observa-se qu wis das proportas de Ernestinaconvigem com a erpetva da Excl Moderna baseads nos ensinamenos de Franco Ferer © que eparcam difundias na imprensoperitia¢anaruist, A Escola Moderns propunhso desenvolvinento ine do tecando com foco também na “eds informal”, que ponniblitaria varias exttgas de ntervensto pedagogic, asim, buscando despetarno tabalhador a consinca polit, ropinbs-se a onganingio de bititeas populates, ceatrs de enidos ede cular, grips de ‘eat priios mess semanisioe edits RAGO, Margaret, Do dre op. “* LESINA, Ernest. ensno lege, ue pnd. Si Paul, 10 190,039, “SLESINA, Emesina, ensiao higa rs ponder. Sto Pl, 10 1904, 0.39 “ GONGALVES, Caroline. Eres Lesin op cit

Você também pode gostar