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Livro 01
ANGELA VERDENIUS
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Envio: Soryu
Tradução: Fabi
Revisão Inicial: Josi
2ª Revisão inicial: Beta Cross
Revisão Final: Priscila Oliveira
Leitura Final: Sofia
Formatação: Fabi
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Sinopse
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Nota do Autor
Felicidades,
Angela
Glossário
Caspa — temperamento.
Torch – lanterna
Bloke/s – homens
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Café gelado/chocolate — uma bebida de leite com sabor de
chocolate ou café.
Químico – farmácia
Tucker – alimentos
Sheila — feminino.
Panadol — paracetamol.
Donger – pênis
Pub — hotel.
Lug – rosto
Shag – sexo
Snaggers – Salsichas
Barbie – Churrasco
Nooky – sexo
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10
Um
Conduzindo ao longo da estrada em direção à pequena
cidade, Alex suspirou de contentamento quando a brisa fresca
soprou na janela aberta e passou por seu rosto. Lá fora havia
árvores, arbustos, flores silvestres e fazendas.
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Era bom retornar para ficar com seu velho amigo. Ajudar Paul
com o seu negócio de carpintaria, relaxar, não ter que observar a
sua volta, mas ele tinha um motivo para visitar Paul, e esse outro
motivo era o seu problema.
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repente uma parte da cortina foi levantada por uma criança
sentada perto da janela, e a viu de pé em frente da mesa ao lado
da janela, o seu bloco e caneta na mão, enquanto falava com a
mulher e com a criança.
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Se ele entrasse para enfrentá-la? Não, isso não seria bom,
não haveria nada para falar, para obter a verdade dela. Talvez ele
devesse ir e deixar seu equipamento com Paul antes de encontrá-
la quando estivesse saindo. Correndo as pontas dos dedos
levemente ao longo do volante, ele pensou antes de fazer
qualquer movimento e finalmente colocou o carro em marcha
contrária e se voltou para a estrada tranquila.
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óleo, Paul olhou como se quisesse abraçar Alex, mas sendo um
homem de verdade, ele lhe deu um soco no ombro. — Deus, tem
sido anos!
— Há alguns anos.
— Merda.
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— Acho que você está precisando de um tempo de folga após
a merda acontecendo por lá.
— Desculpas.
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tudo bem. Eu , principalmente, ajudo-os, sendo o seu ajudante
quando está cheio, mas... — Ele olhou para seus trabalhadores.
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— Como o inferno — Erguendo os braços, Paul flexionou seu
músculo. — Construído como um boi e faço amor como um
homem selvagem.
— Alex?
Becky riu.
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cesto de roupa suja.
— Bônus?
— Você é pago.
Harly estremeceu.
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me condene até que você tentou fazê-lo.
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pessoa, o que era adequado pra Harly também. Ela tinha o
suficiente em sua mente agora, especialmente desde que o dia de
trabalho acabou e pensamentos indesejáveis agora tiveram tempo
de se intrometer.
Até agora.
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mudado muito, se ela mal o reconheceria. Guerra muda pessoas.
Ele havia passado por coisas que ela só podia imaginar.
Bill sorriu.
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— Você fez bem a esta casa, Harly.
— Eu tento.
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— Ei, meninos e menina.
Era uma rotina que todos eles faziam cada vez que ela tinha
estado fora, independentemente se era por uma hora ou o dia
todo.
A primeira coisa que fez foi fechar a porta de cão e gato como
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fazia todas as noites antes de colocar para fora as tigelas de
comida de gato e cão e recarregar as duas tigelas de água no
interior da roupa. Uma vez que os animais foram cuidados para a
noite, ela foi até o corredor e para o quarto, pendurando pequena
bolsa no gancho atrás da porta e se despindo. Um banho, lavagem
de cabelo, e então ela ficou na frente da porta do armário aberta e
contemplou suas escolhas.
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precisa se preocupar com rímel.
— Desde quando você toca uma vez só? — Ela abriu a porta.
— Normalmente você toca a maldita coisa como se houvesse um
fogo... — Palavras fugiram para longe, ela olhou para o homem
olhando para ela.
— Oi.
— Você está?
— Sozinho?
— Isso é um problema?
Ele passou por ela, fazendo uma pausa para uma fração de
um minuto para virar a cabeça e olhar para ela, fazendo-a
consciente do fato de que ele tinha crescido , estava mais alto,
mais forte, desde que o vira pela última vez. O topo de sua cabeça
mal alcançava seu ombro.
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Ele cheirava delicioso, sexo masculino, um leve toque de
loção pós-barba que era leve e fresco, e estava tão perto que ela
podia sentir o calor de seu corpo.
Não havia como negar que Alex era bonito, seus traços
inegavelmente masculinos, com uma pitada de dureza em seu
rosto, e algumas linhas entre os cantos dos olhos. Sua boca era
firme, a sua mandíbula quadrada.
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Perigo.
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Ele não olhou para a implantação de seus excessivamente
generosos quadris, nem olhou para os seios igualmente
excessivamente generosos. Não, seu olhar estava preso em seu
rosto, na verdade, seu olhar estava fixo em seus olhos.
Mas ele não podia saber. De jeito nenhum ele poderia saber.
Não depois de todos esses anos. Não nunca.
— A chave.
— A chave?
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Silenciosamente ela entregou a chave e ele o levou entre os
dedos longos. Quando ele arqueou uma sobrancelha para ela,
percebeu que estava na frente da porta e com um rubor não
costumado, ela se virou de lado, observando como ele trancou a
porta, abriu a tela fechada, e a trancou com movimentos rápidos e
eficientes.
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caminhar ao redor do jipe.
Ele era um perigo, que ele nunca descobrisse o que ela tinha
feito, porque o seu temperamento famoso cairia sobre ela, e ela
não estava a fim de ter seu temperamento nela.
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Dois
Ela não ia dizer nada sobre isso. Alex olhou para ela pelo
canto do olho. Harly Bentley não mostrava nada de seus
pensamentos em sua expressão, mas seus dedos que estavam
ligados e flexionando para trás, denunciava seu estado.
Parecia que algumas coisas não mudaram. Esse gesto era tão
Harly, lembrava-se bem dos tempos em que estivera em sua
companhia, cercado de Paul e seus vários primos e amigos.
Mas isso foi a 16 anos atrás e isto era o agora. Agora Harly
era uma mulher adulta e ele queria respostas. Perversamente,
queria que ela se voluntariasse, então ele esperou.
Ele roubou outro olhar para ela quando o Jeep passou sob as
luzes da rua.
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despenteado.
Oh, não havia como negar que Harly havia se tornado uma
mulher bonita. Uma mulher bonita grande, todas as mais
exuberante curvas que usava com facilidade, como se fosse uma
modelo plus-size em vez de uma mulher plus-size em uma
pequena cidade.
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Respirando fundo, apertou as mãos no volante. Bonita ou
não, estava com raiva de Harly mas esperaria pelo momento
certo. Não ia saltar direto nisto, não, iria dar -lhe tempo para
confessar, para dizer-lhe. E se ela não falasse, então... bem, não
ia ser agradável.
— Garçonete.
— Paul disse?
— Como?
— Então, Harly.
— Acho?
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Mãos nos bolsos, Alex olhou para a rua.
— E quanto a Harly?
— Posso fazer uma pergunta simples que você ainda tem que
responder.
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Alex sorriu levemente.
— À margem?
— Eu não.
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sempre teve um fraquinho por Harly.
— Trabalho perigoso.
— Claro.
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sorriu amplamente. — Oh desculpe, isso é o que estou fazendo.
— E tão sensível.
— Isso é besteira.
— Estou ferido.
— Você quer dizer que não basta jogar salsichas cruas e lata
de cerveja para os convidados que passam você?
— Sério?
— Sim.
-Siiiiiim.
Paul sorriu.
— Você é um cachorro.
Esta era uma boa chance quanto qualquer outra para levá-la
a relaxar, bem antes que ele soltasse a armadilha.
— A culinária já começou!
Foi tranquilo.
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Sua atenção foi desviada por Harly aparecendo ao seu lado, a
bandeja de carne crua em suas mãos. A brisa não conseguia
mexer um fio de cabelo na cabeça devido ao seu rabo de cavalo
firme, mas as extremidades de rabo de cavalo que balançava com
ela a cada passo.
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— Eu sou. Estou apenas pegando uma bandeja limpa para
colocar a carne cozida — Ela se afastou rapidamente.
Muito rapidamente.
— Não é educado.
— Desde que você disse a ele que era um cara magrelo, foi a
última vez que ele veio aqui comigo.
Alex riu.
— Afeganistão.
— Quente e empoeirado.
— E perigoso.
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— Aqui — Harly afirmou.
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Alex observou quando Harly voltou-se para o churrasco com
um pequeno sorriso no rosto.
— Obrigado.
— Oh.
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Sua pausa foi breve, mas inconfundível.
— Claro.
Ela tinha vindo em seu socorro, sem dúvida, mas não muda
os fatos de porque ele estava em Whicha.
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— Você está bem?
Ele olhou em volta para ver Paul olhando para ele com
preocupação.
— Você não parece muito feliz com algo que você estava
pensando — Paul estudou os rostos à mesa, tentando ver o que
tinha tido a atenção de Alex.
Becky lutou nos braços de Paul, mas ele deixou muito claro
que ela não estava tentando realmente duro para escapar.
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Naquele segundo o olhar dela mudou e pegou o dele, e a
melancolia se foi tão rápido que ele se perguntou se tinha
imaginado. O som do riso e provocação desapareceu também.
Hoje à noite.
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ajuda em jogos físicos. Ela nunca tinha esquecido, mas então uma
noite tudo mudou. Tinha começado uma espiral descendente que
tinha tido consequências explosivas para ela.
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seu santuário, mas partir agora seria muito suspeito, ela se
preocupava com Becky e Paul e seus amigos. Não, ela tinha que
disfarçar, sorrir e acenar, rir e conversar, e fazer a sua fuga em
outro momento.
— Sim.
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— Eu acho que ele aprendeu a ser cuidadoso.
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Paul olhou de soslaio.
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— Não. Foi para a universidade para obter um diploma de
Direito, viu sua noiva morta em um atropelamento e fuga, e virou
uma nova página. Ele é um policial agora, top cara, também —
Paul ficou sério. — A vida tem uma maneira de separar as
pessoas.
— Huh?
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longa viagem. Certamente você pode.
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— Tem sido anos desde que te vi, Harly — Alex continuou em
um tom agradável, suavemente manobrando-a através da cozinha
e pelo para o corredor. — Temos muito o que conversar, e eu não
tive a chance de falar com você durante a noite.
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A porta do motorista abriu, Alex entrou, apertou o cinto de
segurança e ligou o motor. Colocando o Jeep em sentido inverso.
Ligando rapidamente o aquecedor em baixo, ele se acomodou e
dirigiu com eficiência silenciosa.
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no balcão com duas canecas quente de Milo2. Ele olhou para ela,
entregou uma caneca, tomado o outro e atirando um braço em
volta dos ombros, ele a conduziu para o salão para se sentar no
sofá.
2
Achocolatado tipo Nescau.
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— Oh. Não, eu estou bem.
— Tem certeza?
— Sim.
— Absolutamente certa?
— Só pensando.
— Sobre o quê?
— Sim.
— Se importa em compartilhar?
Ele não respondeu, então ela não perguntou mais nada, mas
seus nervos estavam começando a tilintar. Alex estava falando em
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enigmas, revelando pequenas coisas, mas ela não tinha ideia de
que ele estava indo para algo normal, ou sua espetacular. Ela
tinha que sair do carro e ir para longe dele.
— Eu gosto de andar.
— Você está certa, eu não conheço. Mas vou corrigir isso esta
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noite.
Ela se endireitou.
— A chave, Harly.
— Não.
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Mantendo seu olhar sobre ela, ele deu um passo na frente
dela e mudou-se para a frente.
Ele estava tão perto dela que ela imaginava o calor do carro
em suas costas quase igualando o calor de seu corpo.
Moveu-se mais perto, ainda mais perto até que sua boca
pairou centímetros acima da dela e eles estavam respirando quase
em uníssono, apenas a sua respiração era irregular, enquanto a
dele era profunda e constante.
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Suas pestanas levantaram, revelando a intensidade de seus
olhos, o brilho azul quase hipnotizante. Ele pegou o olhar dela, lhe
segurando a atenção.
— Vamos.
— Alex! Não!
Só que desta vez foi diferente, desta vez ele não era o
consolador, desta vez ele era a ameaça
Mas ela sentiu a raiva latente nele. Se não era o que ela
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pensava, então por que ele estava aqui? Certamente não era para
chegar a conhecê-la melhor.
— Não.
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— Eu não estou — Mentirosa.
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cheia, mas ela estava tão agitada, tão incerta quanto ao seu
motivo, que permitiu que ele a levasse até os degraus da varanda
e entrou na casa. Apenas uma coisa que ela estava certa e Alex
não iria machucá-la fisicamente. Esse conhecimento certo era a
única razão pela qual ela o seguiu para dentro.
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crepitou quebrando o silêncio.
A única maneira que ela podia se virar sem encostar nele foi
dar um passo adiante e, em seguida, virou para encontrá-lo
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olhando para ela.
O passado?
Ele não podia saber! Não havia nenhuma maneira que ele
pudesse saber!
77
Três
Sua respiração ficou presa e ele podia ver o pânico nos olhos
dela antes dela negar.
— Não minta para mim — Fúria atacou por meio dele, a raiva
que ela poderia mentir sobre isso, agora, enquanto ele estava de
pé bem na sua frente.
Ele não tinha a intenção de pedir a ela, ainda não. Ele estava
indo para lhe dar uma chance de dizer a ele, de explicar, mas vê-
la hoje à noite, olhando para ela rindo e conversando com seus
amigos, sabendo o tempo todo que ela manteve tudo em segredo
dele, ele não poderia levá-la.
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bebê, Harly? Foi tão ruim que você não pode me dizer?
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— Eu nunca esqueci isso! — Estendendo a mão, ela apontou
o dedo duro em seu peito. — Nenhuma vez Alex, eu esqueci!
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seus olhos queimava brilhante, em seguida, ela piscou e viu a
raiva enfraquecer, sentiu relaxar as costas contra a parede, seus
ombros caindo.
— Talvez não, mas eu quero — Desta vez seu olhar era firme
como ela conheceu o seu. — Eu não vou falar sobre isso
empurrada contra a minha própria parede.
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tomada.
82
— Preto. Obrigado.
— Não, não é.
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— E eu te dei o seu primeiro beijo.
— E nos empolgamos.
Ela olhou para ele e seu estômago caiu um pouco. Sim, ele
com certeza se lembrou claro como o dia como Harly se sentiu
embaixo dele.
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& C.
— A dilatação e cureta.
— Sim.
— Sim!
— Eu perdi o bebê.
Por alguns segundos, Alex não sabia o que dizer. Sua raiva
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ainda queimava, a injustiça de não saber que seu bebê existiu até
mesmo por um curto período de tempo. O temor de que, se
tivesse existido, ele nunca teria conhecido. Esse último
pensamento o fez levantar-se, empurrando a cadeira para trás
quando ele fez isso.
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— Eu não posso falar com você agora Harly, estou muito
furioso e decepcionado.
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Olhando fixamente para a casa, a porta onde tinha balançado
fechando-se atrás dele, não podia deixar de lembrar as lágrimas
derramando pelo rosto de Harly .
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Harly estava exatamente onde ele deixou, em pé de frente
para a porta, com os braços em torno de si mesma, as lágrimas
escorrendo pelo rosto, os olhos cinzentos olhando como nuvens
encharcado pela chuva.
Só um pouco.
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Nem ele, mas ele seguiu o seu instinto. Ele próprio se achava
insensato, mas ali estava.
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uma direção diferente.
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Sim, que disse tudo. Alex olhou ao redor do corredor à
procura de inspiração, apenas para encontrar o olhar de
estranheza da Buffy de onde estava sentada na porta da sala de
estar. Grande, até mesmo o cão não o entendia.
— Harly... — Não sabia bem o que dizer, ele parou. Isso com
certeza não tinha saído da maneira que ele planejou .
— No café?
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— Sim.
— A que horas?
— Alex
— Isso é um erro.
Ela não tinha ideia de que as coisas tinham mudado para ele,
e da forma mais inesperada. Baixando a voz, ele inclinou a cabeça
ligeiramente em direção a ela e disse em voz baixa: — Por favor,
Harly. Vamos fazer o certo desta vez.
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— Para isso, você precisa me conhecer.
–Cinco e trinta.
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Infelizmente, não era um de seus gatos e com um suspiro,
ela limpou a louça do café, recolheu sua bolsa pequena, lançou
adeus para os animais de estimação, trancou a casa e foi para o
portão esperar o carro de Bill chegar para lhe dar uma carona para
o café.
Não era algo que estava ansiosa, mas sabia que ele tinha
perguntas e, sim, ele tinha o direito de respostas. Assim como ela,
porque para começar — bem do princípio— quem tinha dito a
Alex? O médico estava vinculado pelo código confidencial de
paciente/médico, e não há maneira que seus pais lhe dissessem,
eles nunca derramariam o segredo de família. Então, quem sabe?
Quem tinha dito?
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para ele era uma coisa que não queria fazer, mas, infelizmente,
ser um adulto significava que tinha que enfrentar problemas.
— Puxa, obrigado.
— Não a melhor.
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com um par de carros e caminhão de sua empresa e de vários de
seus homens.
Seja quem for o dono da casa era, eles tiveram a sorte de ter
um dos melhores carpinteiros no estado. Paul era conhecido por
sua atitude perfeccionista quando se tratava de trabalhar, e sua
empresa era altamente recomendada. Eles tinham feito até
mesmo trabalho em outras cidades.
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A batida mais rápida de seu coração era stress, isso era tudo. Uma
xícara de café para se firmar no trabalho e ela ficaria bem. Muito
bem.
— Sério?
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— Sim.
— Por quê?
— Que?
— Um homem?
Maryanne assentiu.
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— Um macho da espécie. Um cara. Um ser humano com um
pênis entre as pernas.
— O prender?
— Você sabe que meu marido teria algo a dizer sobre isso e,
além disso, ele cuida de todas as minhas necessidades —
Maryanne piscou. — Muito bem, se você me entende.
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— Eu realmente queria saber isso — Harly balançou a cabeça,
sorrindo.
— Quem disse?
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— A garçonete magra — Harly afirmou. — Delicada, bonita, e
usa shorts curtos.
— Não.
— Ligar?
— Ele é caro?
— Eu não sei — Harly piscou. — Acho que vou ligar para ele e
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descobrir.
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— Mmm... eu tenho que ir e verificar se Bill está fazendo tudo
direito — Harly murmurou, tentando escapar passando por Alex,
que ficou de lado para permitir que ela passasse pela porta.
— Quanto?
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— Ele perguntou se Steve era um local.
— Oh, Deus.
Maryanne riu.
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— Se Alex vier aqui hoje, você estará servindo-o, enquanto
eu me escondo aqui fora. Não seja assim — Maryanne chamou-a
— Pense em mim como seu Cupido!
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de tempo parcial, Letícia, estava ocupada em outra mesa.
— Alex?
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— Sim, e não diga uma palavra para ela. Tenho medo do que
mais ela poderia desejar — Paul olhou para Alex. — Gravidez faz
coisas estranhas com uma mulher, acredite em mim.
— Tudo bem.
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Harly olhou antes de colocar dois copos em uma bandeja.
— Oh?
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meninos adolescentes cheios de hormônios queriam meninas
bonitas e magras. Basicamente, não davam olhadas nas meninas
maiores e aqueles que fizeram, eram geralmente casados por seus
vinte e poucos anos.
— Ahham.
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— Alex disse que estaria aqui às cinco e meia para buscá-la.
— Isso é um encontro.
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estava aqui.
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— Ou não. Cinco e meia que é, então.
— Obrigado.
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simples como uma conversa sobre um bebê perdido entre eles
pode ser simples. Indo pela noite anterior, ele poderia muito bem
mostrar seu desagrado. Não era uma boa ideia.
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no final do seu turno.
— Pronta, Harly?
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— Paul entregou o seu carro em sua casa para você — Disse
ele em voz baixa. – Está tudo consertado, o motor ronrona como
um gatinho, ou assim diz Will.
— Não.
Era isso, um direto 'Não'. Ela olhou para ele de novo. Como
diabos ele poderia soar tão definido, determinado e com calma
assegurada com apenas uma palavra? E por que ela não discutiu?
Porque, ela reconheceu interiormente, argumentos não parecem
funcionar muito bem com Alex. Nunca tinha feito.
— Aqui?
— Sim.
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Uma palavra como resposta. Isso não era um bom presságio
para o bate-papo.
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corrigisse a solução.
— Não comigo.
— Bem, eu...
Ele não disse uma palavra, mas ela praticamente podia sentir
a exultação de diversão dele enquanto ele caminhava ao seu lado.
Sempre cavalheiro, segurou a porta aberta para ela e seguiu para
122
dentro do pub.
123
mas agora... desejou estar em qualquer lugar, menos aqui,
sentado em uma cabine privada em frente a Alex Lawson, seu
amante de uma só vez para um evento mágico, e pai subsequente
do bebê que ela tinha perdido.
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— Isso te incomoda? — Ele perguntou sem rodeios.
— Tudo bem, Alex, vamos acabar logo com isso. Faça as suas
perguntas.
Em tudo.
Ok, talvez ele fez um pouco, mas dane-se se ela iria admitir
isso. Ruim o suficiente que podia sentir um curso de arrepio
mental através dela.
No início, ela pensou que ele não ia falar, então percebeu por
que quando a garçonete apareceu de repente em sua mesa para
colocar uma taça de batatas fritas entre eles. Ela sorriu para Alex,
lançou um olhar bastante áspero em direção a Harly e foi embora,
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deixando-os sozinhos mais uma vez.
— O quê?
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Quatro
Harly podia parecer estar no controle, mas Alex observou-a
umedecer o lábio inferior nervosamente e seus dedos se
entrelaçarem, antes dela colocá-los no colo longe de sua vista .
Era verdade, o tempo tinha feito bem à Harly. Ela tinha ido
de uma bonita, tímida, garota acima do peso para uma mulher
bonita, mais confiante. É verdade, ela ainda estava cheia pensou,
mas ele preferia o termo com generosas curvas, mas o tempo lhe
dera maturidade, um ar mais silencioso autoconfiante.
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sabemos, a maior parte foi dito ontem à noite. Eu não tenho
certeza o que mais há a dizer.
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seria um menino ou menina? O que eu poderia fazer sobre isso?
Eu não estava indo para abortá-lo, como eu disse antes, mas sabia
que meus pais ficariam mortificados quando descobrissem. Então
mantive isso em segredo.
Nove semanas. Seu bebê tinha ficado dentro dela por nove
semanas.
— Seus pais devem ter notado que você ficava doente, todas
as manhãs.
— Eu acho.
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— Quando você soube com certeza, não passou pela sua
mente que, mais cedo ou mais tarde você teria que dizer a
alguém?
Ele levantou uma mão, com a palma para fora, num gesto de
paz, mantendo sua voz calma e tranquilidade.
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— Eu estou ouvindo. Não estou julgando agora, Harly, só
quero saber mais detalhes.
— Você tinha alguma ideia que você estava indo para perder
o bebê?
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Houve uma ligeira pontada de dor em seus olhos antes de seus
cílios deslizarem para escondê-lo. — Ela perguntou se eu ficaria
bem, ele pensou e disse que eles poderiam esperar um pouco
mais para ver. O sangramento não durou muito tempo e eu não
estava em perigo. Estava na cama e quando me levantei na
manhã seguinte descobri que os arranjos foram feitos para ir à
cidade para ter uma ‘limpeza’, como minha mãe com raiva
colocou. Papai mal conseguia olhar para mim. Fui conduzida para
cidade naquela tarde, tive o procedimento no dia seguinte, e
estava de volta à escola no início da semana seguinte.
— Jesus — Ele sabia que seus próprios pais não teriam agido
assim com sua irmã, Cindy. Eles teriam uma ambulância
imediatamente, então hospital e aconselhamento para ela, e
então, uma vez que ela estivesse bem, eles teriam sido bravos
com ela. Teria tido uma palestra que teria deixado seus ouvidos
tocando por semanas.
— Mas eles ficaram com você, certo? — Ele não podia deixar
de perguntar. — Sua mãe? Ela lhe deu um pouco de conforto, né?
— Não.
— Não.
— Não.
— Eu te disse.
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— Você tinha um temperamento naquela época. Estava louco
ontem à noite.
Ela ainda estava com medo dele? A cautela em seus olhos era
dele.
Isso doeu muito. Ele também estava meio louco, mas de jeito
nenhum poderia deixá-la ver isso, então respirou fundo para se
acalmar, forçando a raiva de volta, trazendo a compostura que
tinha trabalhado tão duro para controlar seu temperamento.
136
nele.
— Não. Nunca.
— Não.
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Surpresa iluminou seu rosto.
— Por quê?
— De quem?
— A sua avó.
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— Ele repassou fechada.
— 02 de janeiro de 2010.
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calor dentro do carro e ele sentiu o cheiro de seu perfume, opaco
agora depois das horas de trabalho, mas ainda audível.
Mas era a casa dela, não dele. Ele tinha suas respostas e era
o fim de tudo. Ele poderia ter suas férias de duas semanas com
Paul antes de voltar para a cidade de sua família, e de lá voltar
para a base militar.
— Claro.
Porque Harly acabara cutucando uma ferida que ele não tinha
percebido que ainda estava muito dolorida.
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E ele estava começando a se perguntar... Não, ele não podia
pensar, não podia pensar sobre isso, porque não era possível.
Nada.
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aprovação.
A vida agora era boa. Oh, ela pensou sobre o bebê de vez em
quando, ainda tinha uma pequena estátua querubim na parte de
trás entre as rosas na memória, mas a realidade era que tinha
acontecido 16 anos atrás. Seu bebê desconhecido teria sempre um
lugar especial em seu coração, e às vezes se perguntou o que a
vida teria sido se seu corpo não tivesse abortado
espontaneamente o bebê, mas, novamente, a realidade era que
havia acontecido, e ela aceitou. Tempo curou suas feridas, e esta
última parte, enfrentar Alex, tinha fechado o capítulo em sua vida
em paz.
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não sabia sobre o bebê até cinco meses. Ele seria louco, com
certeza, e sua aceitação tinha estado lá quando ela contou sua
história, ela tinha visto o reconhecimento em seu rosto, mas ainda
havia uma tensão em torno de seus olhos, um sentimento de que
algo não está certo.
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sossego, a vida sem complicações. É muito mais atraente.
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que poderia ser encontrado nas prateleiras para uma mulher de
tamanho normal, apenas em um tamanho muito maior.
148
turvou à distância.
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— E tudo? Defina ”tudo” — Cortou o queijo e colocou-o em
ambas as fatias de pão.
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Rindo, Harly desligou a chaleira e recuperou sua caneca da
pia.
— Sim.
151
— Dificilmente. Ele e Alex estão jogando uma mão de poker
na mesa da cozinha. Comeram todo o meu bolo de chocolate e
pediram o pacote de Tim Tams.
— Ou algo assim.
152
— Não. Sinto muito — No gemido da amiga, Harly disse: —
Sério, eu tenho que terminar as costuras.
— Eu poderia ajudar.
154
para terminar na máquina de costura uma vez que os raio
tivessem parado.
Não demorou muito antes que ela mais uma vez focasse na
costura. Foi só quando Buffy de repente gritou na direção da
frente da casa que percebeu o quão tarde estava ficando. Quando
se levantou, viu que o crepúsculo caía lá fora, ou talvez fosse mais
cedo, mas as nuvens estavam tornando muito mais escuro. Um
olhar para o relógio na parede da sala mostrou ser cinco da tarde.
155
iluminado .
— Eu estou bem.
Aquele olhar que tudo vê deslizou sobre ela mais uma vez, a
enervando um pouco.
— O que há de errado?
— Eu não vou.
— Eu fiz isso por meio da guerra, até agora, não foi? — Sua
boca se curvou no canto.
157
fora
158
— Sério, Alex, você foi o único a dirigir neste aguaceiro,
certamente você pode ir primeiro só desta vez.
— Chá ou café?
— Café.
159
queixo no joelho e ele acariciou a cabeça do velho cão tão
suavemente como ele fez com o gato velho.
— Idiota.
160
— Mas eu não acabei, e aqui estou — Pepper arqueou a
cabeça para trás enquanto ele fazia cócegas sob o queixo. — Eu
dirigi em piores condições.
Será que ele falaria a ela? E por que , afinal? Ele veio aqui
simplesmente para checar a segurança dela, algo que a maioria
dos homens que conhecia não teria feito sem antes esperar a
tempestade diminuir.
162
— Você poderia ter esperado até que a tempestade cessasse
antes de tomar esse risco.
— Eu te disse.
Ele ficou em silêncio por tanto tempo que ela achava que não
ia responder, mas, finalmente, ele perguntou: — Estou no
caminho aqui?
— Estranhamente, sim.
164
Bom. Ele estava indo para comer aqui, ele poderia ajudar. Ela
não tinha objeções.
165
— Eu gosto quando você sorri.
— Eu não entendi?
— Ahhh.
Ela riu.
167
Alex seguiu.
— Não.
169
— Você é de uma família de negócios.
— Sim.
Sim, este era o seu lugar. A casa dela. Sua vida e suas
escolhas.
170
Obviamente ele estava funcionando novamente.
171
mim tanto assim?
172
Cinco
O quarto vago era tão antiquado quanto o resto da casa, com
alguns toques modernos, que não prejudicavam a atmosfera
acolhedora e confortável.
Harly.
173
Dormir de cueca era algo que Alex fazia o tempo todo, achava
pijama restritivo. O momento ímpar no verão, de volta em seu
quarto na casa de seus pais, ele dormiria nu. Ele não iria dormir
nu no verão aqui, no entanto, um homem tinha seus costumes. Na
verdade, se fosse verão, ele estaria de volta na casa de Paul,
deitado na cama de solteiro e pensando...
Harly.
174
conhecimento.
Para dizer a verdade, não queria sair e não tinha nada a ver
com a tempestade. O fato simples é que ele gostava de estar na
casa de Harly, o que era absolutamente estranho, considerando a
história entre eles, os longos anos de nenhum contato, e o abalo
emocional na primeira noite em que se encontraram .
175
silêncio confortável até Harly finalmente fez um movimento para ir
para a cama.
176
finalmente, ele estava lutando para manter os olhos abertos.
Quando automaticamente olhou o cão, ele fechou o livro, colocou-
o sobre a mesa de cabeceira, aconchegou-se debaixo das cobertas
e adormeceu.
A negação.
O choque.
Mark.
A carta.
A negação.
Mark.
O rosto do comandante.
177
joelho para descansar o cotovelo em cima dele enquanto tentava
lutar entre o aqui e o agora, e o sonho. O passado.
O passado condenado.
— Alex ?
178
— Eu sei — Sua mão caiu para seu ombro, quente contra sua
pele. — Fale comigo, Alex. O que há de errado?
— Não seja bobo. Você teve um sonho ruim. Está tudo bem,
tudo bem.
— Quem é Mark?
Ele congelou.
— O quê?
— Eu ...
Ela sentou-se ali, sua expressão tão carinhosa. Ela era tão...
tão segura.
179
Em um movimento Alex tomou-a em seus braços, abraçando-
a e enterrando o rosto em seu pescoço, tendo estremecimento e
respirações profundas, aterrando-se em seu aroma e textura, todo
o calor e suavidade.
180
relaxando sob os golpes de mão calmantes.
181
veria. Ela ira crescer sem conhecer o pai — Sua respiração
estremeceu e ele segurou Harly mais apertado. — Naquela noite,
que o e-mail veio... Harly, a carta de sua avó chegou também e
tudo que eu conseguia pensar enquanto eu a segurava, era que
Mark não soube que sua filha nasceu, e que nunca tinha sabido
tinha um bebê.
— Por quê?
182
— Oh, Alex, eu...
— Olhe para mim — Quando ele fez isso com relutância, não
houve condenação em seus olhos. — Você estava de luto por seu
melhor amigo, tinha tido um choque, depois outro com o anúncio
da minha avó. Você segurou sua tristeza, Alex, alguma coisa tinha
que dar, mais cedo ou mais tarde. Você já falou com sua família
sobre isso?
Ela sorriu.
184
prendeu. Seus dedos descansando em seu ombro flexionado, as
pontas acariciando o músculo duro debaixo de sua pele nua.
185
acolheu, devolvendo-lhe luz com seu beijo profundo, aceitando-o
quando sua língua deslizou para dentro, abrindo-a para ele.
Jesus, ela estava tão quente, sua pele tão sedosa, ele só
podia imaginar como ela se sentiria ao seu redor, seu calor
apertando-o, sugando-o dentro dela, seus seios nus contra o
peito.
186
descanso, com as mãos apertando seus ombros antes de deslizar
para baixo, as unhas raspando deliciosamente contra sua pele
aquecida.
187
frente dela, afundando de volta e sentando-se na cama agarrando
a camisola com as duas mãos .
188
joelhos e agarrou seus braços, puxando-a contra ele, esmagando
a camisola entre seus corpos.
Olhando para ela, seu desejo por ela fez sua voz quase
gutural.
189
contra ele.
190
Sem pensar ele empurrou-se contra ela, seu grosso pau se
dirigindo entre eles, enquanto seus dedos se aprofundavam,
acariciando ao longo da costura de seu corpo, encontrando a
abertura úmida de seu corpo e mergulhando apenas uma pequena
quantidade, o suficiente para fazer com que ela empurrasse de
volta contra ele, seu corpo ansiando mais do que apenas o seu
toque.
Ele não estava pronto ainda, mesmo que o seu próprio corpo
foi bombeado e aquecido com seu calor, luxúria carnal.
191
continuar a explorar, mas não desta vez. Desta vez, ele a queria,
nenhum jogo. Apenas ele, Harly, e este calor carnal que venceu
entre eles.
Seu outro braço estava entre eles, ele podia sentir a pele
macia entre os seios quando ela mexeu e os globos generosos
pressionaram contra os músculos de seu braço.
192
tempo deslizando o dedo lentamente dentro dela.
193
O sangue bombeado quente e duro em seus ouvidos antes
trovejaram através de seu corpo com uma voracidade que limpou
a mente de todo o pensamento, mas Harly e seu corpo macio e
mãozinhas tortuosas.
Seu olhar desviou para ele e ele sentiu como se pudesse cair
nas piscinas cinza pálido surpreendentes do desejo quente.
Satisfação derramou por ele à vista de seus lábios exuberantes
úmidos e inchados de sua boca, as bochechas arredondadas
lavadas com o desejo, sua respiração rápida e difícil.
Ele poderia ter mantido as mãos dela para baixo, mas isso
194
não a impediu de se lançar para cima de repente, sua boca
procurando a dele, e ele caiu para encontrá-la, tomando a boca
quente em um profundo, drogado beijo, que chiou por suas veias .
195
Seus olhos estavam arregalados, mas o calor neles era
inegável.
— Alex .
Jesus, ele a queria, precisava dela tanto, seu corpo macio sob
ele, a rendição de suas inibições quando ela se arqueou contra ele,
seus pequenos gritos de êxtase era música para seus ouvidos .
196
calejadas, e empurrando-se, ele olhou para ela, seus seios fartos
que abalavam com cada impulso poderoso de seus quadris, seus
lábios macios entreabertos com cada pesada, respiração irregular,
ela chamou, e quando ela abriu os olhos e olhou para ele, sua
respiração foi quase levada com a paixão do fogo ardente nas
profundezas do cinza pálido.
— Harly.
— Alex.
Isso era tudo o que precisava ser dito, pois naquela fração de
segundo de tempo, com seus corpos unidos, parecia-lhe que nada
mais precisava ser dito, ele podia sentir no ar entre eles antes de
uma onda de pura lascívia rosa tomou conta dele.
197
maré quente em suas veias, enchendo seu corpo, inchando suas
emoções até que ele quebrou numa escaldante, onda erótica.
198
de sua vagina em torno dele, apertando-o sem piedade,
mandando-o sobre a borda.
199
— Precisamos parar.
200
— Sim . Passe a noite em minha cama.
— Mas ...
Ele sorriu .
201
— Eu nunca estive mais seguro de nada na minha vida — E
cara, ele quis dizer isso. Pisando em torno dela, ele levantou a
roupa de cama. — Vamos nos aconchegar.
— Al ?
202
Levemente ele acariciou seu braço com as pontas dos dedos,
virando a cabeça para pressionar um beijo de luz contra o cabelo
perfumado. Harly relaxou contra ele e não demorou muito para
que ela adormecesse .
Cabelo preto .
O cabelo de Harly.
203
Vestiu-se rapidamente, ele se perguntou se ela estava na
cozinha e não podia ouvi-lo, mas quando ele foi lá, também estava
vazio.
204
Seis
O frio no ar foi lentamente dando espaço ao calor mais
suportável quando o sol apareceu, mas a respiração de Harly
ainda saia em sussurros de vapor, enquanto caminhava ao longo
do lado da estrada.
205
e esses rumores eram verdade.
206
soado na garagem e Alex tinha feito uma fuga através de sua
janela.
Não era estar sozinha que parecia tão deprimente. Ela não se
importava de estar sozinha, fazendo suas próprias coisas, na
verdade não estava tendo Alex em sua vida de alguma forma.
207
vivendo em uma cidade atrasada e que gostava de sua solidão? O
prazer de vê-lo chegar, o prazer de esperar por ele?
Sua respiração engatou. Pelo olhar dele, seu cabelo tinha sido
mais ou menos penteado a dedo, um bloqueio loiro caindo sobre a
testa. Combinado com a camisa de flanela aberta sobre a t-shirt
que não escondia o contorno do músculo duro debaixo, que deu-
lhe uma aparência um pouco malandro.
208
Ela poderia ter tentado manter a sua frieza, mas a imagem
fez soar um pouco sem fôlego, enquanto ela o cumprimentou.
— Bom dia.
Olhando para cima, ela viu que estava olhando para ela com
3
é a marca registada para uma pasta de untar de carácter alimentício, de cor castanha escura, de sabor salgado e
elaborado a partir de extrato de levedura.
211
uma leve curiosidade em seu rosto. Ok, se ele pudesse ter calma
sobre isso, então ela também podia. Afinal, era uma adulta. Ela
cortou a torrada em metades.
— Atração.
— Eu tinha? Conte.
213
mentindo?
Ela não pôde deixar de rir. Sorrindo, ela acabou com a sua
primeira fatia de pão, sentindo-se à vontade.
— Uh -huh.
215
vê-la de volta depois. Mas os adolescentes podem ser tolos,
estamos governados por nossos hormônios e egos. Assim é a vida.
— Eu não estou.
216
para fora de sua cadeira. — Oh, eu sinto muito! Eu não quis dizer
— Eu não deveria ter dito isso — Meu Deus, eu realmente disse
isso? — Queria que o chão se abrisse e a engolisse inteira. Além
de mortificada, ela pegou seu prato, evitando olhar para ele. — Já
terminou? Eu tenho que lavar e ir fazer algumas compras. Você
provavelmente tem que ir ajudar Paul e...
217
não fui procurá-la. Mas você foi a última garota que já fiz amor na
cidade. Por algum motivo, bastava saber que você estava aqui
para que fazer qualquer tipo de contato íntimo com outra garota
parecia... errado.
Engolindo em seco, ela olhou para ele. Ele era tão sincero,
ele realmente acreditava no que dizia, mas a questão era... e ela?
E como ela realmente se sentia? Claro, suas emoções estavam
correndo em motim, mas era muito, muito, muito cedo, as suas
palavras fazendo sua mente um turbilhão enquanto a proximidade
dele a fez se sentir quase demasiadamente quente, e sua
fragrância masculina limpa invadindo seus sentidos fez seus
219
pensamentos nadarem. Ela se sentia como se estivesse se
afogando em um ambiente delicioso ainda que desconcertante .
— Por quê?
Boa pergunta. Talvez porque ele tinha sido tão honesto com
ela, desnudando sua alma, suas crenças, e o que ela queria saber
era... bem, o inferno.
220
Em um, perdido por um quilo, como o velho ditado. Se ela
não podia dizer-lhe como se sentia agora, quando poderia? E se
ele podia ser honesto, ela também podia.
221
Harly olhou para ele. Ele apenas levantou as sobrancelhas em
resposta e não disse uma palavra. Ela meio que desejava que ele
pedisse algo para dar-lhe um começo, mas caramba, ele já disse
sua peça. Agora era a vez dela.
— Eu acabei de fazer.
222
Bom. Harly endireitou os ombros.
— Eu não durmo por aí, Alex, por isso não vá pensando que o
que aconteceu ontem à noite vai acontecer de novo tão cedo.
— O quê?
— Você disse que não ia acontecer tão cedo , então você não
descartou a possibilidade de que isso vai acontecer de novo.
— Eu sei disso.
223
— Você é tímida quando nua, e querida, mesmo que
estivesse incrivelmente quente na cama, não havia dúvida quanto
inexperiente você era.
Ele sorriu aquele pequeno sorriso torto que fez seu coração ir
— não vá lá também! Harly reuniu sua inteligência.
224
— Você voltou para a cidade depois de 16 anos, temos uma
explosão, acabamos juntos na cama, esta manhã declara que você
sente algo por mim e que não vai me deixar ir, e eu estou dizendo
a que eu não tenho ideia de como me sinto sobre você ou toda
esta situação.
— Tudo bem.
— Você acha que se for paciente eu vou por aí? Você é tão
seguro de si mesmo?
225
— Hmmm, talvez ‘paciente’... foi uma má escolha de
palavras. — Ele esfregou o queixo, um gesto que vindo de outro
homem podia ter parecido como se estivesse rindo dela, mas Alex
estava muito sério. — Harly, eu estou disposto a colocar o tempo
para esta relação para provar a minha declaração, e estou
disposto a esperar por você para descobrir seus verdadeiros
sentimentos. Não posso colocá-lo mais claro do que isso.
— Sim.
— Honestamente?
— Sim.
— Eu não ...
Ela engoliu em seco. Era verdade. Mas ainda era incerto, era
tudo tão novo, tão inesperado.
E assim.... emocionante.
Assustador.
229
da cozinha antes de retomar o seu lugar na mesa e pegar a
caneca de café.
Alex sorriu.
230
— Alex apareceu para me verificar, Paul e Becky estavam
preocupados. Ofereci-lhe algo para comer.
— Um par de semanas.
— No exterior?
— Possivelmente.
— Aqui, pai.
— Eu vi, mocinha.
Alex sorriu.
234
peito pressionando contra suas costas enquanto ele soprou em seu
ouvido: — Permita-me.
— Jantar.
235
— Jantar? — Ela não sabia se devia sentir alívio ou decepção.
— Ah, certo. Jantar — Jantar estava bem. Jntar era seguro. Será
que ela quer que seja seguro? Inferno, ela não sabia o que ela
queria. — Hum... é uma boa ideia? — Santo Deus, ela soava como
um idiota.
Ela piscou .
— Sim.
— Eu não estou.
237
— Querida? — Seu pai chamou. — Sua mãe está comendo
todo o bolo! É melhor você entrar aqui se você quiser algum!
— Ouvi dizer que você bebeu com Alex no pub a outra noite
— O Sr. Bentley piscou. — Qualquer coisa que você queira nos
dizer?
240
O problema era que ela não tinha ideia, por isso depois de
vinte minutos olhando pela janela da cozinha, ela balançou seus
pensamentos longe, verificou sua despensa e fez uma lista de
mantimentos e outros itens que ela precisava pegar, e depois de
fechar a casa, entrou no carro e dirigiu-se para a cidade.
Mais de uma vez Alex foi mencionado, ou como ele era mais
conhecido... o menino Lawson. Um novo rosto na cidade sempre
era uma diversão bem-vinda. Um homem a sua frente estava
discutindo a nova casa que Paul estava construindo, os novos
armários, e seus dois filhos brigavam por quais quadrinhos
comprar até que sua mãe decidiu por eles, colocando todos os
quadrinhos de volta no rack e levando-os, gritando, do lado de
fora.
241
O minimercado foi sua próxima parada e teve seu carrinho de
compras pela metade quando dobrou a esquina, quase correndo e
batendo em Becky.
— Ei, Becky.
— Absolutamente.
— Então?
— Sim.
242
— Realmente — O olhar de Becky deslizou sobre o rosto de
Harly especulativamente.
A cama em que ela tinha feito amor com Alex, e depois foi
dormir em seus braços.
244
lavagem. Alex realmente não parece ser o tipo de cara que fazia
declarações e se arrependia mais tarde. Mas, honestamente, o que
realmente sabia sobre ele? Seu último contato com foi a 16 anos
atrás, isso é muito tempo. Eles não eram próximos então, não em
termos amigáveis de todos os dias, pelo menos.
Ela nunca tinha feito sexo com mais ninguém além de Alex.
Nunca tinha tido qualquer homem que tinha feito seu coração
vibrar mesmo um pouco, sua barriga se contorcer, o sangue soltar
uma faísca fraca. Mas um beijo de Alex, um carinho, uma palavra
sussurrada e seu sangue estava acendendo como brasas de uma
fogueira selvagem, seu coração gaguejava francamente
luxuriosos, sentimentos rolavam baixo em sua barriga.
245
Apenas lembrando como ele pairava sobre ela fez as palmas
das mãos úmidas. Apenas o pensamento de tê-lo dentro de seu
corpo, quente, duro e poderoso, tinha-a com uma pulsação
profunda dentro de um muito baixo lugar em seu corpo.
Talvez jantar com ele não fosse uma boa ideia, afinal.
Então? Não é?
Eu quero sexo.
Como não poderia? Por que não? Sou uma boa pessoa.
Mas não sou bonita, não sou magra, não sou o que os
homens são atraídos.
Não havia como negar que estava atraída por ele. Claro, ele
veio para cá cuspindo fogo, mas quando tudo tinha sido explicado
e o fogo apagado, havia o vislumbre do menino Lawson que
lembrava. Boa índole, simpático, charmoso com suas antiquados
cortesias. Agora, só tinha que descobrir se essas qualidades ainda
existiam na realidade. E se ele estava realmente atraído por ela o
suficiente para fazer a declaração que tinha feito.
248
mas ele veio, e ela sabia que, mesmo que Mark estivesse vivo,
Alex ainda teria vindo vê-la em busca de respostas.
Instintivamente, sabia que, se o bebê tivesse vivido, teria exigido
a sua parte do tempo com ele, tomado em suas funções, e
começado a fornecer para eles. Seu bebê. Seu bebê. Seu filho,
que teria agora 16 anos de idade. Ele teria insistido em ser uma
parte de suas vidas, porque isso era exatamente o tipo de homem
que ele era.
249
Uma dessas coisas envolvia uma visita ao seu médico para
tomar a pílula. Ela aprendeu essa lição há muito tempo. Desta vez,
estaria preparada. Alex pode ter preservativos na carteira dele,
mas ela não queria correr nenhum risco.
250
Sete
Ajudando Paul a levar a bancada pelo corredor da casa em
andamento, Alex ouviu o amigo com um sorriso interior.
— Aparentemente.
— Obrigada?
— Ela disse para mim, ela diz:— jujubas? Você quer que eu
engorde? — Paul jogou as mãos. — Então eu disse...
Alex estava rindo tanto que quase deslizou para a direita fora
da parede contra a qual ele estava se inclinando.
254
sei que você não deve mencionar a palavra “gorda” para uma
mulher grávida que em breve vai estar redonda como um barril.
Cara, você deveria saber disso.
— Sobre o único lugar que você vai ter um agora — Disse Zac
255
alegremente.
— Eu acho que vou lidar com isso melhor do que você fez —
Respondeu Alex.
— Mmm?
Ahhh. Paul, sempre foi sagaz. Alex o olhou para ver seu
amigo olhando para ele e para estrada à frente.
— Harly.
— Boa menina.
— E se for?
258
— Você acha? — Alex estava levemente irritado. — Você me
conhece melhor do que isso. Nunca machucaria uma mulher na
minha vida, e não pretendo começar agora.
— Você voltou aqui para visitar, sim, mas não era só para me
ver. Harly é uma das principais razões, não é?
— Por quê?
— Isso é pessoal.
— É pessoal.
259
— Eu vi sua expressão quando você disse a ela que iria trazê-
la para casa naquela noite no churrasco. Alguém mencionou no dia
seguinte que ela parecia triste no café, quando ela é geralmente
feliz e robusta. Eu não sou um idiota. Algo aconteceu entre vocês
dois.
— Sim.
— Bom.
260
— Merda difícil, se você não faz.
— Huh?
— Se você vai estar vendo Harly, todo mundo vai saber sobre
isso em breve.
— Oh?
Por Harly, ele esperaria. Ele sorriu com tristeza. Marty teria
brincado o inferno fora dele ao saber que havia, na verdade, uma
mulher que não estava com pressa para cair na cama de seu
irmão. Então, novamente, sua Harly era uma mulher de um tipo.
264
sorrindo quando entrou na garagem de Harly. A casa parecia
acolhedora e convidativa, a luz na varanda parecia um farol.
— Harly?
— Só o meu orgulho.
— O que aconteceu?
266
lavanderia e colocá-lo em um frasco para o velho Bert. Ele a usa
para o seu jardim, jura que é para suas margaridas, de todas as
coisas. Eu dei um passo para trás, pensei que ia pisar no rabo de
Buffy, desloquei para o lado e escorreguei — Ela tentou puxar sua
camisa para baixo, mas a mão dele a impediu. — Se você não se
importa... ?
267
Surpresa, ela virou a cabeça para olhar para ele. O desejo
que estava sentindo devia estar muito claro em seu rosto, porque
seus olhos se arregalaram e um blush ruborizou suas bochechas
arredondadas.
— Sim, você sabe. Você não gosta que eu veja sua perna.
269
— Oh, não é?
— Você e eu.
271
— Não é bajulação. É uma promessa — E assim dizendo, ele
segurou-lhe o rosto com firmeza, curvando o polegar debaixo do
queixo para mantê-la imóvel enquanto ele tomou sua boca em um
beijo profundo e drogado.
Mantendo seu braço ao redor dela por trás, ele pegou a outra
mão e levantou-se, puxando-a com ele e colocando-a em seu
lado. Soltando a mão de sua cintura para seu amplo quadril.
— Meia hora.
274
— É melhor valer a pena o jantar que você está comprando,
então — Ela respondeu antes de desaparecer no corredor.
— Obrigada.
276
— Tente meias. Meias grossas.
— Pena.
— Gloss aromatizado.
— Ah, amor, mas você não sabe o que faço — Ele revelou
277
perversamente, deixando cair as mãos para tocar seu generoso
traseiro. — Você vai, no entanto. Vou ter prazer em arrastar você
para o meu mundo de depravação.
4
Neste caso, senhora quer dizer DOMINATRIX, como no BDSM.
279
surpreso, parte em humor. — E o que, senhorita Inocência, que
você sabe sobre dominação?
280
— Agora, senhorita Bentley — Disse ele com seriedade
simulada. — Eu quero que você saiba que, sim, você está correta ,
sempre vou ser o mestre em um relacionamento. Eu sempre serei
o mestre quando se trata de sexo. Sou o homem.
— Sim, senhor.
— Veja, quando digo tira, você tira. Quando digo venha aqui,
você vem. Quando digo que me beije, me beija. Quando digo que
você está andando na minha presença em nada além de meias de
seda e uma cinta-liga e um sutiã de cetim vermelho, você vai
fazê-lo.
— Ah, então você ouviu meu telefonema. Por que não apenas
pegou o telefone?
— É essa a geleia?
— Geleia de morango.
284
parecia preocupada com Harly, mas depois do que tinha feito para
ela todos esses anos atrás...
— Só pensando.
— Oh.
— Seu pai.
— Foi o meu problema, não seu. Eles são meus pais, não
seus. Se eu posso seguir em frente, você pode, também.
Oh, isso não caiu bem. Alex puxou o jipe para o acostamento
da estrada e aplicou o freio de mão. Desencaixando o cinto de
segurança, ele virou-se totalmente no banco para encará-la.
— Foi no passado.
— Alex, eu sei que é novo para você. Eu sei que você está
tentando aceitar as coisas. Mas é passado e o que aconteceu,
aconteceu.
287
para você, e os seus pais não queriam saber. Quem estava lá para
você? Quem, porra?
— Harly.
— Tudo bem.
288
— Mas sempre vou estar aqui para você, Harly. Não importa
onde estiver, no Afeganistão, Austrália, uma base do exército de
milhares de quilômetros de distância ou apenas cinquenta, um
telefonema, um e-mail, uma webcam de distância. Você vai entrar
em contato comigo, e vou voltar para você. Saiba disso.
Desta vez, quando ele a beijou, era gentil, suave, todo o seu
coração derramado nele. Quebrando o contato, descansou sua
testa contra a dela e respirou fundo antes de dizer baixinho: —
Espere por mim quando estiver longe, Harly, e eu juro que vou
289
voltar. Toda vez, vou voltar para você.
Vou esperar.
290
tocando e provando, deslizando para baixo para agarrar o quadril,
em busca de mais.
Shane riu.
291
pessoalmente, te caçarei e matarei.
— E a sua esposa.
Alex sorriu.
— Absolutamente.
Harly sorriu.
Harly bufou.
— Eles vão ter um dia de campo com isso. Shane não será
capaz de resistir a contar a sua esposa e ela dirá alguém, e...
bem, essa é a ideia.
— Isso te incomoda?
— Estou contente.
— Às vezes.
— O que é isso?
295
— Como em bom ou ruim?
— Surpreendente.
296
Oito
Harly tinha acabado de entrar no café na manhã no dia
seguinte quando Maryanne a agarrou pelo braço e arrastou-a para
o pequeno escritório.
— Huh?
297
— Alex foi um perfeito cavalheiro na noite passada — Ela
informou a Maryanne. — Nós tivemos o jantar, dançamos com
aquela coisa atroz chamada de banda que Chantelle faz parte, me
levou para casa, nos beijamos na porta e voltou para a casa de
Paul.
298
-Sim — Maryanne seguiu para fora. — Mas você não faz.
— Alguns fizeram.
— Besteira.
Tinha havido uma boa razão para isso, mas Harly não ia
esclarecê-la.
299
sabia que ele não iria brincar com ela.
300
Rapaz, teria surpreendido Maryanne.
Boa coisa que ela nunca foi uma pessoa de agir sem pensar.
— É isso mesmo?
— Você não tem ideia — Sua atenção foi desviada por uma
mulher ao entrar no café, endireitou-se , sorriu e piscou. — Vejo
você hoje à noite, baby.
303
— Sim. E se você, Alex , Paul e eu jantarmos juntos esta
noite?
— Parece divertido.
304
— Você pode trazer Mark, também.
305
— Não se preocupe — Respondeu Harly.
— Hum... bem, ela veio aqui com essa grande ideia de todos
nós nos reunirmos para jantar e conversar sobre os velhos tempos
e ficar juntos, e Maryanne entrou na dela, e foi uma espécie de
bola de neve — Ela torceu o cabo telefônico em torno de seu dedo.
— Eu entendo.
Ele riu.
306
Harly caiu em relevo.
— Eu estarei lá às seis.
307
— Desculpe, Harly, tenho que ir, isso é uma chamada para o
Paul. Vou buscá-la hoje à noite, certo?
308
o tempo ?
309
do porquê.
— Depois do que?
— Amanhã?
310
— Não nesta vida.
— O quê? Não!
312
— Sua mãe enviou-o para mim. Orgulhoso como ela é de seu
menino.
Paul zombou.
314
homens também, você sabe.
Foi uma frase comovente e ela não podia deixar de dar a sua
mão um pequeno aperto que ele retornou suavemente, com o
olhar fixo sobre ela, o calor de sua expressão através dela.
315
— Você não poderia esperar por mim? — As sobrancelhas de
Brent subiu.
— Oh, olha isso! — Becky riu. — Aqui está uma foto de vocês
dois— Ela entregou a Harly. — Lembre-se disso? Estávamos
jogando cricket Alex e, eu esqueço quem o outro garoto era,
mesmo assim, eles foram os capitães e foram a escolha de
jogadores, e Alex tinha acabado de te escolher entre os primeiros
316
um amigo de sua mãe — Becky retrucou.
Amor.
317
Mas não é só da parte dele, não é?
318
firmemente atrás dela, seu calor e proximidade, a força dele a
aterramento, dando-lhe foco e acalmando seus nervos.
319
peitoril da janela e apoiou o queixo em uma das mãos, enquanto
olhava para fora na escuridão.
— Sim?
— Sim, eu estou.
— Bom.
Isso foi tudo o que ele disse, o resto da viagem foi feita em
silêncio. Como de costume, se recusou a deixá-la sair do carro
para abrir o portão, insistindo em abrir e fechar a si mesmo. Uma
vez na casa, ela deslizou para fora do carro antes que ele pudesse
vir ao redor e abrir a porta, e ele simplesmente balançou a cabeça
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para antes de deixa-la cair o braço em volta dos ombros e
dobrando-a para o seu lado, movendo-os para subir as escadas
para a varanda.
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sua respiração ofegar.
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trabalhando sob o sutiã para capturar seu seio. Ele segurou ela,
moldado a mão com a curva generosa, e ela sentiu o mamilo duro
contra a palma da mão. Ele respondeu a reação de seu corpo,
massageando a palma da mão contra seu mamilo, e pequenas
faíscas eróticas disparou através dela como se através de uma
corda invisível, vibrando que arrancou no fundo de suas
entranhas.
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pudesse sentir nada, mas, não quando ele olhou para ela com
tanta paixão fazendo seus brilhantes olhos azuis queimar com uma
luz quase carnal.
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enquanto arrepios quentes feriam para baixo através dela,
arrancando de seus mamilos profundamente em seu ventre.
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quadris e para baixo, deslocando seu corpo enquanto ele fazia
isso, movendo-se menor enquanto puxava a calça e a calcinha
dela em vários movimentos suaves, e antes que ela percebesse,
ele os puxou completamente fora, junto com seus tênis e meias.
— Sim — Disse ele com voz rouca — Você pode ver o seu
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efeito sobre mim, Harly. Eu amo seu corpo, cada curva suave,
cada inchar generoso. Ele é meu. Todo meu — Suas mãos foram
para a pressão em seus jeans. — E se você ainda tem dúvidas
sobre o efeito que tem sobre mim, então vou provar isso.
Seu desejo por ela tornou espessura. Seu desejo por seu
corpo tornava difícil. Sua necessidade dela teve a gota de umidade
escoando da cabeça para correr de volta para baixo do eixo , e ele
a pegou com a mão, fazendo-a segurar seu pênis para a ponta
antes de prender o comprimento duro, grosso e acariciando para
cima lentamente, com firmeza, o tempo todo com os olhos
queimando-a.
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dentro de você. Queimo por você — Ele caiu de repente de
joelhos, chegando a colocar as mãos sobre os joelhos, empurrando
as pernas dela enquanto ela observava em silêncio atordoada, o
sangue quente e pesado em suas veias, mesmo enquanto ela
lutava para lidar com a conhecimento de que este espécime
perfeito de masculinidade foi ativado por seu corpo. Por ela.
Foi a última coisa que ouviu quando ele se inclinou sobre ela,
com as mãos sobre as coxas empurrando-as mais afastadas, os
braços ondulando sob seus joelhos para dobrá-los de volta para a
sua satisfação quando deslizou para baixo no comprimento total
entre as pernas dela com o seu ombros invadindo seu espaço.
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determinação obstinada com que ele arrebatou sua carne macia
era a prova de sua insaciabilidade.
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fragmentação para a outra, mas de repente ela se tornou
consciente dele em cima dela, com as mãos apoiadas ao lado de
sua cabeça enquanto ele sorriu sombriamente para ela, quase de
lobo em seu calor carnal.
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rasgando-a em pedaços eróticos.
— Harly?
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cobertor do sofá estendida sobre os dois. Fechando os olhos e
aninhando mais perto do grande corpo contra o dela, ela mais
uma vez adormeceu.
Uau menino, que noite. Ela corou. Alex a tinha acordado duas
vezes, cada hora fez amor com ela, e cada vez ele a varreu para
longe em uma maré de erotismo. Apenas a lembrança foi o
suficiente para fazê-la úmida.
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para a porta e olhar para o corredor. O som da água sendo
derramado em um copo parecia seguido de voz profunda de Alex
conversando com um dos animais .
Não sabendo bem o que diria para ele uma vez cara a cara,
ela segurava o cobertor em volta dela e deslizou silenciosamente
até o quarto. As roupas que usara na noite anterior foram
cuidadosamente dobrados no final de sua cama, orgulhosamente
em cima do por seu sutiã de seda roxo.
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secador e fixá-lo em um rabo de cavalo alto .
— Claro.
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Entrando na cozinha, Alex levou-a para a mesa e empurrou-a
em uma cadeira.
— Chá ou café?
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qualquer sentido que o bom Deus me deu.
— O quê?
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Dizer seu sorriso era realização satisfação masculina pura,
era colocar o mínimo.
— Você acha?
De boca aberta, ela olhou para ele por alguns segundos antes
de ver o brilho nos olhos, e pegar o guardanapo, ela jogou-o para
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ele.
339
Nove
A semana seguinte, foi a melhor que Alex lembrava de ter,
mas estava chegando ao fim muito em breve.
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Estendendo a mão, ela deslizou sua mão na dele próximo a
seu ombro.
— O que há de errado?
— Eu sei.
Ele sorriu.
— O quê?
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conheça a minha família.
— Obrigado.
— Sim.
— Meu Deus, seria uma boa ideia! Ele pode dormir com você
quando estivermos longe.
— Não.
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Alex estava sentado na sala esperando-a enquanto ela falava
com a mãe na cozinha. Ele permaneceu quando o seu pai entrou
na sala .
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Sra. Bentley parou do outro lado de Harly e seus olhos
estavam distintamente frios enquanto observava Alex.
— Não é nada — Ela tentou sorrir, mas era mais uma careta.
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alguém na mão?
— Pai, não! Ele não sabia! Alex não sabia que eu estava
grávida!
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— Então, se você não sabia — Disse a Sra. Bentley
amargamente. — Como é que você está aqui agora? Como você
chegou a saber ? Será que Harly te disse?
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— Alex, por favor — Harley implorou. — Não.
— Não, isso foi culpa nossa. Eu era uma parte disso, mãe.
Nós fizemos isso juntos, só que ele não sabia o resultado e eu sim
— Ela respirou fundo e se acalmou, Alex apertou seu braço em
volta dos ombros, procurando dar-lhe força. — Isso aconteceu há
muito tempo atrás.
— Você sabia que sua mãe sabia que Alex era o pai?
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— Oh não — Harly sussurrou.
— Você acha que falhei com você — A mãe dela falou oca de
onde estava sentada na poltrona.
— Mãe, você fez o que achava que era certo para essa
situação. Eu não te culpo. Sua família passou por um inferno, você
não quis a gente passando pela mesma coisa. Eu entendo.
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Amor e aceitação.
Naquele momento, ela olhou para ele, e ele sabia que se eles
estavam a seguir em frente com suas vidas, ele tinha que aceitar
sua decisão. Podia não compreender, mas aceitou por causa dela.
E pelo amor de Harly, ele faria qualquer coisa
— Sr. Bentley.
Rapaz, que ela deve a ele. Ele teve que sufocar essa última
parte para fora. O fato de que tinha que dizer que era uma pílula
amarga para engolir, mas o que diabos... Harly estava feliz.
Jesus, ele só queria apertá-la com força. Alex sorriu para ela
antes de olhar para os seus pais atônitos.
Alex esperou até Harly voltar ao seu lado, então pegou a mão
dela e levou-a para a porta da frente .
— Casamento?
— Claro.
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Cinco meses depois
Australian Army Base
Afeganistão
Caro Alex
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telefone, ele sugeriu pedir-lhe para enviar um par de suas
surradas cuecas velhas de casa, ele avalia que ' vai assustar os s
** t de qualquer ave. Ou cão. Ou ladrão.
Sua mãe me disse que você gosta de milho. Como é que você
nunca me contou isso? Minha mãe insiste agora temos que plantar
milho para quando você voltar para casa. Eu disse a ela que as
aves provavelmente irão retirar a espiga até então. Por favor,
envie suas cuecas surradas.
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chegar em casa.
* Beijos * abraços *
Harly
Whicha, Austrália
Você pode dizer a Marty por mim que ele está apenas com
inveja porque minhas cuecas surradas dizem que trabalhei duro.
As dele são tão intocadas, você poderia comer nelas. Ok, eu não
aconselharia isso. Comer nelas, quero dizer. Você tem que manter
uma certa higiene. Pergunte a Marty sobre a sua higiene. É um
pouco questionável na maioria das vezes. Eu deveria saber, eu vivi
com ele durante os nossos anos de adolescência. Não acho que ele
tenha mudado muito.
Não, Cindy nunca vai desistir. Ela é uma Lawson, como você
apontou. No entanto, ao contrário de mim, ela não vai receber o
prêmio. Eu tenho o prêmio — você. * inseri beijo profundo e
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quente aqui. Use sua imaginação. Eu com certeza faço *. Apenas
ignore-a. Receio que não vai fazê-la ir embora, mas ela vai lhe
poupar algumas dores de cabeça.
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construa a sua força .
* Beijos * abraços *
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Indo para a sala de estar, ela voltou com um bloco e caneta,
sentou-se, e depois de ler sua carta, mais uma vez, olhou pela
janela, pensando por vários minutos antes de finalmente colocar a
caneta no papel.
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BIOGRAFIA
http://angelaverdenius.blogspot.com/
E em Smashwords:
http://www.smashwords.com/profile/view/angelaverdenius
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