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Pré Monografia Edgar
Pré Monografia Edgar
Tema: Análise dos impactos ambientais das águas residuais domésticas – caso de estudo:
corpo Receptório da praia da Costa do Sol (2017-2021)
Maputo
2023
Edgar Carlos Julião
Tema: Análise dos impactos ambientais das águas residuais domésticas – caso de estudo:
corpo Receptório da praia da Costa do Sol (2017-2021)
Supervisor/a.x
Maputo
2023
Dedicatória
Agradecimentos
Listas de ilustrações
Lista de tabelas e quadros
Lista de abreviaturas e siglas
Índice
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................1
1.1. Contextualização.............................................................................................................................1
1.2. Problema de pesquisa......................................................................................................................1
1.3. Hipóteses.........................................................................................................................................3
1.3.1. Hipótese principal:........................................................................................................................3
1.3.2. Hipótese secundária:.....................................................................................................................3
1.4. Justificativa.....................................................................................................................................3
1.5. Objectivos.......................................................................................................................................4
1.5.1. Objectivo geral:............................................................................................................................4
1.5.2. Objectivos específicos:.................................................................................................................4
1.6. Limitações do estudo.......................................................................................................................4
1.7. Delimitação do tema........................................................................................................................5
2. REVISÃO BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................6
2.1. Conceitualização.............................................................................................................................6
2.1.1. Águas Residuais domésticas.........................................................................................................6
2.1.2. Corpo receptor..............................................................................................................................6
2.2. Características das águas residuais domésticas................................................................................7
2.3. Parâmetros físicos, químicos e biológicos do esgoto (águas residuais)...........................................8
2.4. Rede ou sistema de esgoto das águas residuais domesticas...........................................................10
2.5. Impactos ambientais das águas residuais no ecossistema marinho e na saúde humana..................10
3. METODOLOGIA............................................................................................................................13
3.1. Tipo de pesquisa............................................................................................................................13
3.1.1. Quanto a natureza/abordagem....................................................................................................13
3.1.2. Quanto ao tipo............................................................................................................................13
3.1.3. Procedimentos técnicos..............................................................................................................13
3.2. População e amostra......................................................................................................................14
3.2.1. População...................................................................................................................................14
3.2.2. Amostra......................................................................................................................................14
3.3. Instrumentos e técnicas de recolha de dados..................................................................................14
3.3.1. Entrevista....................................................................................................................................14
3.3.2. Observação directa.....................................................................................................................15
3.4. Procedimentos de análise e interpretação de dados........................................................................15
3.5. Considerações éticas......................................................................................................................16
4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS...................................................................17
3.1. Caracterização do Estudo de Caso.................................................................................................17
3.2. Análise e Discussão de Resultados................................................................................................17
5. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES..........................................................................................18
5.1. Conclusão......................................................................................................................................18
5.2. Recomendações.............................................................................................................................18
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................................19
1. INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
Segundo Palaniappan et all (2010. p.15) todos os dias, milhões de toneladas de esgoto (águas
residuais) inadequadamente tratado e efluentes industriais e agrícolas são despejados nas
águas do mundo.
Segundo Vieira & Henkes (2013, p. 309) A geração de esgotos (águas residuais domésticas)
cresce a cada dia, e junto com ela cresce também o despejo irregular de águas residuárias em
lagos, lagoas, lagunas, rios e mares. O esgoto doméstico ou por outra (águas residuas
domésticas) lançado diretamente, sem tratamento, pode produzir diversos problemas à
comunidade, afetando a saúde da população, consumindo o oxigênio da água e ao longo do
tempo, consequentemente matando a vida existente no meio aquático.
Contra partida Beltrame, et all. (2016, p. 284) diz que o despejo de efluentes, principalmente
industriais e domésticos, em recursos hídricos, está diretamente ligado à definição de
sustentabilidade. Todavia, dentre os principais fatores de degradação da qualidade da água
fluvial, pode-se destacar a poluição ocasionada pelo lançamento de esgotos oriundos dos
mais diversos meios em corpos receptores.
Portanto, Beltrame, T. F et all. (2016, p. 284) nexte contexto diz que a disposição inadequada
de efluente (águas residuais) no meio ambiente pode propiciar a contaminação do solo e dos
recursos hídricos, vinculado a isso, algumas culturas agrícolas, animais e a biota podem vir a
ser afetados.
Diante deste cenário, de acordo com o pessamento Vieira & Henkes (2013, p. 309) existe
uma grande necessidade de conhecer a origem dos efluentes (águas residuais), desta forma é
essencial tanto para o projeto e análise dos impactos ambientas das águas residuais, assim
sendo, ajudando na tomada de decisão em relação a uma fonte considerada poluidora e os
impactos que essas águas podem causar ao ecossistema, as espécies marinhas e os seres
humanas.
1
David (1995, p. 8) ainda fala sobre as causas que as águas residuais, desta forma, isso apenas
começa a descrever a escala dos problemas de poluição do esgoto, já que a grande maioria
das tecnologias de tratamento de esgoto que podem ser consideradas adequadas ainda
contribui com quantidades significativas de poluição para o meio ambiente marinho.
Contra partida, para Palaniappan, M. Et all (2010. p. 16) a maior parte da água doce poluída
acaba nos oceanos, esta água doce que é transformada em água residual depois das
actividades humanas serem realizadas, danificando áreas costeiras e reduzindo recursos
pesqueiros.
Por outra, ainda para Palaniappan, M. Et all (2010. p.12) em alguns lugares, a contaminação
– seja por lançamentos de efluentes industriais, seja por esgoto doméstico (águas residuais)
não tratado – é tão aguda que pode ser mortal, desencadeando doenças relacionadas à água,
que ceifam milhões de vidas anualmente, especialmente entre os mais jovens e vulneráveis.
Segundo David (1995, p. 8) nos Estados Unidos, existem mais de 15.000 estações de
tratamento de esgoto de propriedade pública que descarregam águas residuais a uma taxa de
26 bilhões de galões por dia, a maioria dos quais acaba chegando ao o mar.
Contra partida David (1996, p. 8) diz que na Inglaterra embora 96% de todas as residências
estão conectadas a esgotos, o Greenpeace descobriu em 1986 que o níveis de oxigênio no rio
Tâmisa diminuíu a tal ponto que as autoridades foram forçadas a bombear oxigênio para o rio
para evitar a mortandade maciça de peixes, esta falta de oxigênio foi causada devido ao
despejo de águas residuais, sendo que estas águas carregam consigo grandes quantidades de
quimicos, que alteram as composições quimicas, fisicas e biologicas da água.
Assim sendo, Segundo Dave (1996, p. 8) cerca de três quartos de toda a poluição marinha
vem de atividades humanas em terra. Desse total, cerca de 44 por cento consiste em
escoamento e descargas da terra, que incluem nutrientes, sedimentos, patógenos, produtos
químicos tóxicos e poluição térmica.
De acordo com Oliveira (2012, p. 643) porém, o descarte no oceano de águas residuais, seja
em águas rasas ou mais profundas, pode induzir uma série de impactos ambientais negativos,
dos quais se destacam a eutrofização, a floração de algas tóxicas, a introdução de
microrganismos patogénicos a contaminação por substâncias químicas capazes de produzir
efeitos tóxicos sobre a biota e bioacumulação.
Sendo assim, Oliveira (2012, p. 643) desse modo, o lançamento de esgoto não tratado no mar
não constitui uma prática ambientalmente adequada, sendo necessário o tratamento dos
2
efluentes de forma a remover nutrientes, contaminantes e organismos patogénicos e evitar a
degradação ambiental.
Descendo para o continente africano, este cenário não fica de fora, Segundo Adreu, H. &
Carvalho, S (2019) Em Angola ainda não se fazem tratamentos adequados para as águas
residuais, causando assim a necessidade das cidades e indústrias efectuarem o despejo das
mesmas nos solos e também no mar, deixando-as maioritariamente expostas ao ambiente.
Contra partida, Adreu, H. & Carvalho, S (2019) quando não tratadas, estas têm qualidade
reduzida e são compostas por microrganismos patogénicos (que podem causar doenças) e não
patogénicos, além de componentes tóxicos, sendo os resíduos orgânicos (alimentos, fibras de
papel, excreções, entre outros) mais comuns em áreas costeiras.
De acordo Maputo Ambiental (2014) este cenário abrange Moçambique, segundo as diversas
actividades de caracter domésticas conduzem ao despejo de enormes quantidades de
substâncias poluentes nos recursos hídricos sem qualquer tipo de tratamento prévio, sendo as
consequências, como tal, particularmente graves.
Diante desde cenário, surge a seguinte pergunta de partida: “Até que ponto as águas
residuais domésticas que desaguam no corpo receptório da praia da Costa do sol
alteram as características do ecossistema e que impactos podem trazer nas espécies
marinhas e humanas?
1.3. Hipóteses
1.3.1. Hipótese principal:
O despejo de águas residuais domésticas no corpo receptor da praia da Costa do Sol
está alterando as características do ecossistema marinho e trazendo impactos
significativos às espécies marinhas e humanas.
1.4. Justificativa
Esta pesquisa irá contribuir para o melhoramento do bem-estar da sociedade, pois as pessoas
aproveitam dos benefícios que a praia lhes proporciona como lazer, tomando em conta que as
3
pessoas praticam natação na praia e pesca, assim sendo, com a água contaminada pode
provocar doenças ou mal estar para elas, desta forma a pesquisa visa sensibilizar a população
do acontecimento deste fenômeno.
No campo académico ou profissional a pesquisa será ajudara no desenvolvimento de novas
matérias, afim de no aproveitamento da matéria aqui estudada para uma nova pesquisa,
trazendo novas formas de mitigar este problema.
A escolha do local e do tema para o estudo de pesquisa “análise dos impactos ambientais das
águas residuais no corpo receptor da praia da costa do sol” a grosso modo o meio ambiente
marinho faz parte de nós, sendo que é um ecossistema marinho com diversas funções que
contribuem para o desenvolvimento do homem e proteger este património natural e as
espécies que nela habitam dos impactos das atividades humana é nosso dever, pois ele nos
apresenta inúmeros benefícios que serve como local de trabalho, turismo, desporto e diversas
actividades que acontece nela, coloca-me a debruçar das questões ambientais que o local tem
enfrentado devido ao despejo das águas residuais domésticas.
1.5. Objectivos
1.5.1. Objectivo geral:
Analisar os impactos ambientais das águas residuais domésticas no corpo Receptório da praia
da Costa do Sol.
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concluído. Contudo, estas limitações foram superadas ao fazer esclarecimento do objectivo
do pesquisador no local de estudo e a finalidade da pesquisa. Sobre a demora, esperou-se até
a estrutura burocrata fazer o despacho das credenciais.
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2. REVISÃO BIBLIOGRAFIA
2.1. Conceitualização
2.1.1. Águas Residuais domésticas
Para Silva (2017, apud Chagas, 2000) no Brasil, a palavra estogo é empregada para definir
tanto as tubulações como o liquido que escova por essas tubulações, este líquido que pode ser
designado como água residual. Esse termo pode ser empregado para caracterizar os efluentes
oriundos de inúmeros processos que utilizam a água, tais comoo uso doméstico, comercial e
agrícola.
Segundo o Decreto (n.º 18/2004, Art 1, p. 7) diz que efluentes podem ser águas residuais,
águas ou líquidos tratados ou não que vão para um reservatório, bacia, planta de tratamento
ou qualquer lugar.
De acordo com Resolução (n.º 68/AMM/2016, artigo 1) diz que águas residuais são águas
resultantes da actividade humana com origem na necessidade de transportar resíduos
domésticos, comerciais, industriais e outros na utilização da água para fins higiénicos,
recreativos e/ou resultantes de ocorrências de precipitação.
Para a (Resolução n.º 68/AMM/2016) Águas Residuais Domésticas são aquelas águas
provenientes de instalações sanitárias, cozinhas e zonas de lavagem de roupas que se
caracterizam por conterem quantidades apreciáveis de matéria orgânica, serem facilmente
biodegradáveis e manterem relativa constância das suas características no tempo.
Contra partida, Silva (2017, apud NBR 9648) o esgoto sanitário é o despejo líquido
constíuido de esgoto doméstico e industrial, água de inflitração e a contribuição pluvial
parasitária. Por outra, o esgoto doméstico é despejo líquido resultado do uso de água para
higiene e necessidades fisiológicas humanas.
Contudo, de acordo com o pensamento do Silva (2017, apud NBR 9648) o esgoto doméstico
ou como Moçambique define águas residuais é um líquido que é despejo no corpo receptor,
resultante do uso doméstico e necessidades fisiológicas humanas.
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pesquisa a Praia da costa do sol é o nosso meio receptor de efluentes, pois apresenta as
características definidas pelo decreto.
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a mistura das águas preta e cinza, além de reduzir a eficácia do tratamento, causa
contaminação fecal de grande parte do volume do efluente líquido.
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Tabela 2: Principais propriedades químicas das águas residuais em geral
Parâmetros Descrição
Sólidos Totais
Em suspensão Sólidos orgânicos e inorânicos que não são
filtráveis
Dissolvidos Sólidos orgânicos e inorânicos que são
filtráveis
Sedimentáveis Sólidos orgânicos e inorânicos que
sedimentam em 1 hora.
Matéria Orgânica
DBO Demanda bioquímica de oxigêncio, medida
a 5 dias, a 20ºC
DQO Demanda bioquímica de oxigêncio
DBO última Demanda ùltima oxigêncio
COT Carbono orgânico total
Nitrogênio Total
Orgãnico Proteínas, aminoácidos e ureia
Amónia Primeiro estágio da decomposição do
nitrogênio orgânico
Nitrito Estágio intermediário da oxidação da
amónia
Nitrato Produto final da oxidação da amónia
Fósforo
Orgânico Combinada à matéria orgânica
Inorgânico Ortofosfato e polifosfato
pH Os processos de oxidação biológica tendem
a reduzir o pH
Alcalinidade Indicador de resistência ás variações de pH
Cloretos Provenientes de água de abastecimento e
dos dejetos humanos
Òleos e graxas Fração de matéria orgânica solúvel em
hexanos
Fonte: Fonseca, 2016 apud Von Sperling, 1996, p. 19.
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Os parâmetros que limitam os efluentes de qualquer fonte poluidora sendo que poderão ser
lançados directamente no corpo receptor desde que obedeçam as condições e padrões
previstos nas condições de lançamento de efluentes, ou seja, pH entre 5 a 9, temperatura:
inferior a 40ºC, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a
3ºC no limite da zona de mistura, materiais sedimentáveis: até 1ml/L em teste de 1 hora.
(Silva 2017, apud resolução nº 430/11, art. 16).
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em todo o mundo. População crescente, urbanização crescente e rápida industrialização
resultaram em graves crises ambientais e socioeconômicas em cidades.
Portanto, os ecossistemas costeiros servem como receptores de efluentes industriais e
municipais esgoto pode simplesmente ser definido como um coquetel de resíduos da
preparação de alimentos, lavar louça, triturar lixo, banheiros, banheiras, chuveiros e pias,
estes que contém uma grande variedade de compostos dissolvidos e materiais suspensos,
bem como causadores de doenças microrganismos. Quando pequenas quantidades de esgoto
são descarregado no oceano, uma autopurificação natural ocorre o processo (Okuku et all,
2011, apud Clark, 1992; Palanisamy et al., 2007).
No entanto, processo Okuku et al (2011, apud Chapman, 2007) determinar quando a
contaminação ou resulta em poluição requer não apenas produtos químicos, mas também
medições biológicas.
Por outro lado, Alguns desses contaminantes são conhecidos por causar a destruição de
comunidades costeiras inteiras de águas rasas, afetando a fisiologia animal no funcionamento,
no comportamento, no sucesso reprodutivo e mortalidade total em invertebrados e peixes
(Peters et al., 1997; Kennish, 2002).
Desta forma, é importante para identificar bioindicadores precoces ou biomonitores de
contaminantes em condições naturais. Por outro lado, mudanças na estrutura da comunidade
ou no comportamento e atividades das espécies podem levar às mudanças no papel ecológico
da fauna, que podem afetar significativamente a saúde dos ecossistemas e sustentabilidade.
Contudo, Krushelnytska (2018, p. 2) Os Impactos ambientais a saúde decorrentes da
insuficiência de tratamento de águas residuais ou esgoto dependem do tipo de poluentes:
Matéria orgânica em decomposição e detritos - usa oxigênio dissolvido para peixes e outra
biota aquática, assim eles não pode sobreviver;
Nutrientes em excesso, como fósforo e nitrogênio (incluindo amônia) - resulta em
eutrofização, ou superfertilização das águas receptoras (água doce ou marinhos), que podem
ser tóxicos para organismos aquáticos, promover proliferação excessiva de algas, reduzir
oxigênio, prejudicar os locais de desova, alterar o habitat (os corais podem ser cobertos por
algas marinhas se expostos a excessos de nutrientes), e levam a um declínio em certas
espécies;
Compostos de cloro e cloraminas inorgânicas – tóxicos a invertebrados aquáticos, algas e
peixes;
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Metais, como mercúrio, chumbo, cádmio, cromo, e arsênico - têm efeitos tóxicos agudos e
crônicos sobre espécies, acumulando e aumentando em concentração ao longo da cadeia
alimentar;
Bactérias, vírus e patógenos causadores de doenças - poluem as praias e contaminam as
populações de mariscos;
Outras substâncias, como algumas substâncias farmacêuticas e produtos de cuidado pessoal,
entrando principalmente no meio ambiente em efluentes de águas residuais - representam
ameaças para saúde humana, vida aquática e vida selvagem.
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3. METODOLOGIA
3.1. Tipo de pesquisa
Existem vários critérios para a classificação da pesquisa.
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o fenómeno e o contexto não são claramente definidas e no qual são utilizadas várias fontes
de evidência.
3.2.2. Amostra
Portanto, a amostra escolhida para este estudo foi do tipo não probabilístico de carácter
acessível ou conveniente e, que segundo Prodonov e Freitas (2013, p. 98):
Amostras por acessibilidade ou por conveniência: constituem o menos rigoroso de todos os
tipos de amostragem. Por isso mesmo são destituídas de qualquer rigor estatístico. O
pesquisador selecciona os elementos a que tem acesso, admitindo que esses possam, de
alguma forma, representar o universo.
A operacionalização é mediante a indicação de quatro (4) trabalhadores/colaboradores,
Conselho Municipal de Maputo e da AQUA (2) para cada instituição. De salientar que
também será envolvidos cerca de 20 pessoas que frequentam e praticam actividades na praia
da costa do sol que esta citada na baia de Maputo na cidade de Maputo.
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lhe formula perguntas, com o objetivo de obtenção dos dados que interessam à investigação.
A entrevista é, portanto, uma forma de interação social. Mais especificamente, é uma forma
de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca coletar dados e a outra se apresenta
como fonte de informação (Gil, 2008, p. 109).
Enquanto técnica de colecta de dados, a entrevista é bastante adequada para a obtenção de
informações acerca do que as pessoas sabem, crêem, esperam, sentem ou desejam, pretendem
fazer, fazem ou fizeram, bem como acerca das suas explicações ou razões a respeito das
coisas precedentes (Selltiz et al., 1967, p. 273 apud Gil, 2008, p.109).
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Partindo do pressuposto de que existem alguns critérios de avaliação desse recorte, como a
clareza no processo de colecta de dados, a selecção da amostra, os métodos utilizados na
colecta de dados, além da triangulação. Neste sentido pode salientar os seguintes aspectos:
Clareza no processo de colecta de dados: o método Hipotético-dedutivo usado no trabalho
permitiu falsear e validar as hipóteses traçadas no trabalho;
Selecção da amostra: a selecção da mostra não foi aleatória, pois, na primeira fase foi
identificada o universo, e dentro dela foi retirada a amostra, ou melhor foi identificada a
amostra que facilitou a pesquisa;
Triangulação: depois da colecta de dados, houve a triangulação dos dados, que consistiu no
processo de comparação entre dados oriundos de diferentes fontes no intuito de tornar mais
convincentes e precisas as informações obtidas. Para conferir a validade e fiabilidade do
presente estudo foi feita a pré-testagem dos instrumentos de recolha de dados no mercado em
questão de modo a verificar a precisão dos instrumentos através da análise da consistência ou
estabilidade que tem a ver com a fiabilidade. E, a veracidade que diz respeito a validade dos
instrumentos. Todos instrumentos foram aplicados na pesquisa
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4. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
3.1. Caracterização do Estudo de Caso
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5. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
5.1. Conclusão
5.2. Recomendações
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
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Gil, A. C (2008), Métodos e Técnicas de pesquisa social, 6º ed., Atlas – São Paulo, Brasil.
19
APÊNDICE
ANEXOS
20