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Trabalho. Contabilidade Geral L. Ivete.
Trabalho. Contabilidade Geral L. Ivete.
Introdução
A Contabilidade é a Ciência Social Aplicada que tem por objetivo medir, para poder informar,
os aspectos quantitativos e qualitativos do patrimônio de quaisquer entidades. Constitui um
instrumento para a gestão e controle das entidades, além de representar um sustentáculo da
democracia econômica, já que, por seu intermédio, a sociedade é informada sobre o resultado
da aplicação dos recursos conferidos às entidades.
1.1.Objetivos
1.1.1. Objectivo Geral
1.2.Metodologia do Trabalho
Para a realização do presente trabalho de investigação, foi possível com ajuda das consultas
de alguns manuais ou bibliográficas digitais e não digitais, assim como alguns sites da internet
assim como módulo de História das Sociedades I da UCM, ensino a distância. As mesmas
obras estão devidamente citadas no desenvolvimento deste trabalho e destacadas na referência
bibliografia final.
2. Evolução da Contabilidade
A evolução da contabilidade é tão antiga quanto a própria história da civilização. Está ligada
às primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção à posse e de
perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem
sempre dispôs para alcançar os fins propostos (SCHMIDT, 2000).
Ao morrer, o legado deixado por esta pessoa não era dissolvido, mas passado como herança
aos filhos ou parentes. A herança recebida dos pais (pater, patris), denominou-se patrimônio.
O termo passou a ser utilizado para quaisquer valores, mesmo que estes não tivessem sido
herdados.
Segundo SCHMIDT (2000), a atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos requeria
o acompanhamento das variações de seus bens quando cada transação era efetuada. As trocas
de bens e serviços eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato. Mas as
cobranças de impostos, na Babilônia já se faziam com escritas, embora rudimentares. Um
escriba egípcio contabilizou os negócios efetuados pelo governo de seu país no ano 2000 a.C.
Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que
pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc.
Com o surgimento das primeiras administrações particulares aparecia a necessidade de
controle, que não poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se pudesse prestar
conta da coisa administrada.
É importante lembrarmos que naquele tempo não havia o crédito, ou seja, as compras, vendas
e trocas eram à vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de árvore assinalados como
prova de dívida ou quitação. O desenvolvimento do papiro (papel) e do cálamo (pena de
escrever) no Egito antigo facilitou extraordinariamente o registro de informações sobre
negócios (SCHMIDT, 2000).
Período que se inicia com as primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, quando
apareceu o Liber Abaci , da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano.
Período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et
Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado em 1494,
enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números
positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do
conhecimento humano.
Com a queda do Império Romano, houve uma baixa na intensidade da vida social e
conseqüentemente, econômica-administrativa. Por isso, nesse período histórico não se
observa nenhum progresso na Contabilidade, assim como, em outras ciências. Salvo pelo
Método das Partidas Dobradas, nascido no último século da Idade Média.
Afirma D’AURIA, F. (1948, p. 35) :
Como a Igreja era detentora do poder, a escrita contábil teve maior importância quando parte
dos templos Romanos e de suas terras tornaram-se de responsabilidade eclesiástica, utilizando
o “Método das Partidas Simples”. Este Método consiste em contabilizar apenas um débito e
um crédito, inicialmente, apenas para pessoas, junto a outras formas de registros.
Período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da Obra "La Contabilità Applicatta
alle Amministrazioni Private e Pubbliche" , da autoria de Franscesco Villa, premiada pelo
governo da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade.
De acordo com COELHO e LINS (2010), o período moderno foi a fase da pré-ciência.
Devem ser citados três eventos importantes que ocorreram neste período:
Em 1453, os turcos tomam Constantinopla, o que fez com que grandes sábios
bizantinos emigrassem, principalmente para Itália;
Em 1492, é descoberta a América e, em 1500, o Brasil, o que representava um enorme
potencial de riquezas para alguns países europeus;
Em 1517, ocorreu a reforma religiosa; os protestantes, perseguidos na Europa,
emigram para as Américas, onde se radicaram e iniciaram nova vida.
A introdução da técnica contábil nos negócios privados foi uma contribuição de comerciantes
italianos do séc. XIII. Os empréstimos a empresas comerciais e os investimentos em dinheiro
determinaram o desenvolvimento de escritas especiais que refletissem os interesses dos
credores e investidores e, ao mesmo tempo, fossem úteis aos comerciantes, em suas relações
com os consumidores e os empregados (COELHO e LINS, 2010).
Como ciência social que é , foram desenvolvidas, na Itália, diferentes doutrinas contábeis,
contribuindo de forma fundamental para o desenvolvimento do pensamento contábil.
3. Escolas da Evolução da Contabilidade
3.1.Escola norte-americana
Segundo ARAÚJO (1994), nos inícios do século atual, com o surgimento das gigantescas
corporações, aliado ao formidável desenvolvimento do mercado de capitais e ao
extraordinário ritmo de desenvolvimento que os Estados Unidos da América experimentou e
ainda experimenta, constitui um campo fértil para o avanço das teorias e práticas contábeis.
Não é por acaso que atualmente o mundo possui inúmeras obras contábeis de origem norte-
americanas que tem reflexos diretos nos países de economia.
3.2.Escolas italianas
4. Objectivo da contabilidade
A Contabilidade é a Ciência Social Aplicada que tem por objetivo medir, para poder informar,
os aspectos quantitativos e qualitativos do patrimônio de quaisquer entidades. Constitui um
instrumento para a gestão e controle das entidades, além de representar um sustentáculo da
democracia econômica, já que, por seu intermédio, a sociedade é informada sobre o resultado
da aplicação dos recursos conferidos às entidades (SZUSTER et al., 2009, p. 17).
Prover os usuários das demonstrações contábeis com informações que os ajudem a tomar
decisões não é tarefa fácil. Para tanto, as informações contábeis são estruturadas de acordo
com o sistema de informação com plano de contas, sistema de mensuração e de avaliação dos
fatos e dos eventos da entidade.
Governo,
Sindicatos,
Empresas credoras,
Bancos,
Instituições financeiras,
Fornecedores,
Clientes,
Investidores,
Organizações não governamentais (ONGs),
Gestores,
Administradores,
Áreas de responsabilidade,
Departamentos.
Contabilidade pública constitui-se o ramo da ciência contábil que deve observar os princípios
de contabilidade e seus pronunciamentos técnicos, que representa a essência das doutrinas e
teorias relativas a essa ciência, pois estabelece um conjunto de conceitos para escrituração e
uma análise contábil. Os princípios são as bases e deverão ser de observância obrigatória na
administração pública. Todos os órgãos e entes da administração devem observar esses
princípios, pois servem de base para a boa prática contábil. (PINTO, 2013).
Segundo Slomski (2013) afirma que a contabilidade pública tem o objetivo de demonstrar o
patrimônio da entidade, evidenciar os atos e fatos relativos à administração orçamentária e os
atos ligados aos eventos da sua gestão financeira e patrimonial.
Para que possam ser prestadas informações contábeis das mais diversas naturezas e para que
haja uniformidade na escrituração contábil de todos os entes governamentais, é necessário a
utilização de um plano de contas. O plano de contas é uma relação de contas que possibilita o
controle dos elementos patrimoniais de uma entidade e permite demonstrar a situação
orçamentária, financeira, patrimonial e econômica. (FEIJÓ e RIBEIRO, 2014).
O plano de contas aplicado ao setor público é uma das maiores conquistas da contabilidade no
setor público, pois permite diversas inovações, como cita MCASP (2014):
De acordo com a CFC a função social da contabilidade aplicada ao setor público é evidenciar
informações necessárias à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização
do controle social. (CFC, 2008)
A contabilidade é quem fornece os dados e informações corretas de que o gestor necessita
para embasar suas escolhas e decisões, a partir de relatórios, que também são conhecidos
como demonstrações contábeis (ULBRA, 2009).
As informações contábeis são repassadas para o gestor por meio das demonstrações contábeis
tais como: Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e das Demonstrações das
Variações Patrimoniais, dos Fluxos de Caixa e das Mutações do Patrimônio Líquido e dos
relatórios exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, como: Relatório Resumido da
Execução Orçamentária e Relatório de Gestão Fiscal. (SANTOS e CASTRO, 2015).
6. Conclusão
Terminando o trabalho conclui que a evolução da contabilidade é tão antiga quanto a própria
história da civilização. Está ligada às primeiras manifestações humanas da necessidade social
de proteção à posse e de perpetuação e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material
de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos. A Contabilidade é a Ciência
Social Aplicada que tem por objetivo medir, para poder informar, os aspectos quantitativos e
qualitativos do patrimônio de quaisquer entidades. Constitui um instrumento para a gestão e
controle das entidades, além de representar um sustentáculo da democracia econômica, já que,
por seu intermédio, a sociedade é informada sobre o resultado da aplicação dos recursos
conferidos às entidades. O objetivo da Contabilidade é fornecer informações econômico-
financeiras e contábeis úteis acerca da entidade para fins de tomada de decisão. Essa meta é
ampla e deve contemplar os diferentes usuários da informação contábil para fins de tomada de
decisão.
7. Referencias Bibliográficas
ARAÚJO, Maria das Graças Arrais (1994). Teoria da contabilidade uma visão histórica.
Monografia . (Curso de Especialização) Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. 58 p.
COELHO, Claudio Ulysses Ferreira; LINS, Luiz dos Santos (2010). Teoria da contabilidade:
abordagem contextual, histórica e gerencial. São Paulo: Atlas,
D’AURIA, Francisco ( 1948). Primeiros princípios de contabilidade pura. São Paulo: Cia
Editora Nacional. v.1.