Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fisiologia é a ciência que estuda o funcionamento dos sistemas e sua interação com
meio externo .
Neste campo da ciência, podemos observar áreas como histologia ( estudo dos
tecidos), anatomia (estudo da constituição e develvoimento do corpo humano),
histopatologia (tecidos com alterações), é assim por diante.
Portando, vamos explorar cada uma dessas áreas e sua interação com o meio externo.
Só assim, será possível entender a complexidade da pele que será trabalhada e traçar
um protocolo considerando todas as váriáveis .
2. SISTEMA TEGUMENTAR
Kimage
Sua constituição celular pode sofrer mudanças de acordo com a localização, dessa
forma, a palma da mão e planta dos pés, são consideradas pele grossa/espessas . Isso,
porque possuem uma epiderme com uma camada superficial de queratina densa e
várias camadas celulares .
Os lábios, considerados como pele fina/delgada. Por sua vez, tendem a possuir uma
composição celular menos protetiva, mais fina e vascularizada. Por sua vez, podem ser
mais queratinizados de acordo com a etnia e particularidades fisiológicas , conferindo
mais ou menos espessura a sua superfície.
2. SISTEMA TEGUMENTAR
Kimage
Imagem 1 Imagem 2
Kimage
3. HISTOLOGIAKimage
LABIAL
A histologia é a ciência que estuda os tecidos do corpo, a pele. Também pode ser
chamada de ‘’ Atomia microscópica" ou "Biologia tecidual".
Com ela, pode-se estudar e entender o funcionamento e fisiologia da pele .
A pele dos lábios possui uma organização celular diferente das demais regiões, por
estar na boca (primeiro órgão do sistema digestivo) e em contato com a mucosa (tecido
com grande capacidade absortiva) , é constituída por inúmeras regiões transacionais e
de diferentes espessuras.
Em uma visão anatômica externa podemos visualizar as conjunções labiais de acordo
com a textura visível e tonalidades. Dessa forma, o aspecto rosado/avermelhado está
diretamente ligado a vascularização e espessura labial .
Kimage
Em lábios escuros (imagem 3), percebe-se sempre um escurecimento vindo da pele.
Isso porque, fisiologicamente os melanócitos da pele produzem melanina para o
epitélio labial.
Em lábios escuros, é comum perceber essa capa melânica no lábio superior incobrindo
vascularização, fazendo perceber uma cor mais opaca e fria .
3. HISTOLOGIA Kimage
LABIAL
Imagem 8
- Fonte: UNESP
Fonte: UNESP
De maneira análoga, lábios com maior grau de escurecimento ou com fator patológico,
precisam ser tratados com o minimização inflamação e "passadas" para que não haja
um maior escurecimento pós inflamação .
Kimage
4. ESPESSURA LABIAL
Este módulo, trata-se da classificação do perfil labial de acordo com sua espessura ,
sabendo que esta, tem relação direta com disposição/agrupamento de queratina .
Dessa forma, serão expostos, classificados e direcionados a avaliação, identificação
desta para escolha de um protocolo de neutralização e camuflagem, mais acertico.
Kimage
4. ESPESSURA LABIAL
4.1 - Espessura
Dessa forma, lábios com grau de espessura moderado a significativo, técnicas com
uso-me dióxido de titânio são necessárias para garantir uma boa fixação de pigmento
.
.
Imagens: 10, 11, 12, 13 -Lábios dominantemente finos
4. ESPESSURA LABIAL
Kimage
Este, pode precisar de retoque, mas tende a ter uma boa retenção na primeira
sessão. Labios como esse, quase nunca devem receber vermelho ou cor, na
primeira sessão ( quando escuros).
Kimage
4. ESPESSURA LABIAL
Kimage
5. FATORES PIGMENTARES
Por trás da pigmentação visível, existe uma conformação biológica em sua cascata
funcional, indo muito além de melanina e fatores raciais.
Quando fala-se sobre fator de escurecimento, predispõe-se a entender os motivos e
fatores que ocasionam o escurecimento ou perca de pigmentação labial, afim de tornar
possível identificá-los e traçar o melhor protocolo de execução para cada caso .
Kimage
5. FATORES PIGMENTARES
5. FATORES PIGMENTARES
Kimage
Nesse sentido, se faz necessário explorar os tipos de pigmentos mais comuns e sua
relação com a tonalidade labial .
1- Relacionados a melanina:
Imagem 33- Lábio arroxeado, por melanina. Imagem 34- Lábio marrom-amarelado, por
Grande quantidade de feomelanina e melanina. Grande quantidade de
eumelanina feomelanina e eumelanina
5. FATORES PIGMENTARES
Kimage
Imagem 37 Imagem 38
Fonte: Artigo- Lesões pigmentares da boca
Fonte: PRONTOPELE
Imagem 39 Imagem 40
Fonte: PRONTOPELE
Fonte: PRONTOPELE
Kimage
5. FATORES PIGMENTARES
Imagem 41 Imagem 42
Fonte: DOCTORHOOGSTRA
Fonte: DOCTORHOOGSTRA
Imagem 43
5. FATORES PIGMENTARES
Kimage
Imagem 44
Fonte: COLGATE
células névicas.
Imagem 42
Fonte: ARTIGO - Lesões pigm. da boca
5. FATORES PIGMENTARES
Kimage
Efélides: são manchas pequenas, comuns na pele, que constituem áreas com maior
aumento da produção de melanina. Caracterizam-se por serem manchas arredondadas
e de coloração marrom ou acastanhadas.
São conhecidas como sardas.
Imagem 45
5. FATORES PIGMENTARES
Kimage
Imagem 46
5. FATORES PIGMENTARES
Kimage
Imagem
48
5. FATORES PIGMENTARES
Kimage
Imagem 49
Lábio com tonalidade fria, até mesmo em região de mucosa, deduzindo se que há
procedência vascular como fator de escurecimento
6. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA
Kimage
A avaliação sistemática " NATURAL LIPS", foi criada a fim de abraçar todos os
FATOR DE ESCURECIMENTO
Nesta etapa, a quantidade de gotas mostrada não corresponde a proporção que será usada, apenas a cor.
PROTOCOLOS
+
ou ou ou
+ +
+
COLORISM0
ARROXEADOS
ACIZENTADOS AMARRONZADOS
PROTOCOLOS
GRAU E
ESPESSURA
LEVE
+ +
E FINA
ou ou ou
+
+ + +
INTENSA E
DENSA + + + + +
Todos os casos que não se usar branco na mistura, sendo tonalidade média a intensa, poderá sobrepor se o lábio permitir
6. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA
Kimage
Essa etapa é valida quando não há mais tolanidade fria ou escura nos lábios
ROSA DE FUNDO
SELAGEM ROSA CLARO
VERMELHO
MELHOR OPÇÃO
IMPRESCINDÍVEL,
PARA MUITO
PARA LÁBIOS
ESCUROS E
INTERMEDIÁRIOS
ESPESSOS
ou
OBSERVAÇÃO: NUNCA USE UMA MISTURA COM MAIOR QUANTIDADE DE VERMELHO EM UM LÁBIO ESCURO OU QUE
FOI NEUTRALIZADO
GLOSSÁRIO Kimage
Melanina: pigmento responsável por coloração , além de conferir proteção contra raios
ultravioletas
Melanócito: Célula do sistema imunológico que produz melanina, responsável por
pigmentação de pelos e pele. Além de ser proteção direta contra raios causados pela
RUV
Patológico: repente a alterações morfológicas ou fisiológicas normais, "doente"
BIBLIOGRAFIA Kimage
2- ALCHORNE, Maurício Mota de Avelar; ABREU, Maria Aparecida Milanez Morgado. São Paulo: Anais Brasilheiros de
Dermatologia, 2008. Disponível em: <https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0
%2C5&q=pele+negra&btnG=#d=gs_qabs&u=%23p%3DosDd3ulfuPgJ>. Acesso em 11 fevereiro. 2022 .