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AO DOUTO JUÍZO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE

____________________.

HERMIONE GRANGER, nacionalidade, estado civil, profissão,


portador do RG sob o nº xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, inscrito no CPF sob o nº
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, residente e domiciliada na (endereço completo),
usuária do endereço eletrônico (e-mail), vem respeitosamente, por seu(ua)
advogado(a) signatário(a), que junta neste ato instrumento de procuração em
anexo, perante Vossa Excelência impetrar o presente

MANDADO DE SEGURANÇA CUMULADO COM


REQUERIMENTO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, com fulcro na Lei
12.016/09, cotejada com o art. 5º, LXIX, da Constituição Federal, contra ato do

Contra ato do PREFEITO MUNICIPAL DE HOGSMEADE, ou quem lhe faça as


vezes no exercício da coação impugnada, localizada a noroeste da Escola de
Magia e Bruxaria de Hogwarts [endereço completo da autoridade coatora], sem
endereço eletrônico conhecido, conforme fatos e fundamentos expostos a
seguir:

1. DOS FATOS

Nos termos dos documentos em anexo, A Impetrante possui direito


líquido e certo, porque esta participou do Concurso Público do Edital nº
01/2015, de 02 de outubro de 2015, cujo prazo de validade é de 02 (dois) anos,
a contar da data da publicação e sua homologação, podendo ser prorrogado
por igual período, a critério da Prefeitura Municipal Hogsmeade, o qual estaria
para expirar em 20/04/2020.

Contudo, embora tenha sido aprovada em 1º lugar no certame, até o


presente momento não houve convocação para referida vaga..

Nota-se que em que pese reiterada vezes tenha feito contato pelas
vias administrativas, nada foi resolvido até o presente momento.

Portanto, pertinente o presente instrumento.

2. DO CABIMENTO DA IMPETRAÇÃO PREVENTIVA

Para Caio Tácito, o Mandado de Segurança Preventivo tem como


pressuposto necessário, a existência de ameaça a direito líquido e certo, que
importe justo receio de que venha a ter intensidade bastante para que o
elemento subjetivo (justo receio) seja sintomático da ilegalidade. In.
Comentários à Lei do Mandado de Segurança, José Gretella Jr. - 4ª Edição -
Atualizada pela Constituição de 1988 - pag. 97.

Ora, já Othon Sidou se manifestou a respeito dos atos preparatórios


da lesão ao direito líquido e certo, esclarecendo que, “para caracterização da
ameaça, deve haver um ato que constitua, ato injusto, e um risco possível de
dano dele decorrente.” "In. Do Mandado de Segurança - 3ª Edição 1989 - pag
250/1.

In casu, o justo receio está plenamente configurado, vez que a parte


Impetrante encontra seu direito em vias de ser violado, visto que a entidade
coatora cometeu ato ilegal ao deixar de chamar os candidatos para o
preenchimento das vagas disponibilizadas em edital.

Ainda, o mandado de segurança é uma das garantias que a


Constituição Federal assegura aos indivíduos para proteção de direito líquido e
certo, lesado ou ameaçado de lesão por ato de autoridade. Está previsto no
artigo 5º, inciso LXIX, in verbis:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer


natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(omissis).

LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito


líquido e certo, não amparado por habeas-corpus ou habeas-data,
quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público;

Assim, a impetração é cabível, na forma como foi proposta, isto é,


preventivamente, haja vista a ameaça ao direito líquido e certo do impetrante.

3. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

A presente demanda funda-se na possibilidade do Poder Judiciário


em rever ato administrativo de nomeação para o cargo de AUROR.

No caso em epígrafe, a Impetrante adquiriu o direito líquido e certo


no momento em que foi aprovada e classificada no referido certame. E
conforme descrição dos fatos, apresentados acima, resta evidente o cabimento
legal do pedido ora formulado, uma vez que nota-se a infringência legal
perpetrada pelo ente municipal.

Tal inobservância fere de plano os preceitos legais constitucionais e


se desdobra em irregularidade que termina por furtar-lhe o pleno exercício de
seus direitos garantidos, acarretando ainda inúmeros prejuízos a impetrante
motivando-o então, a buscar judicialmente a garantia do seu direito fixado em
Lei e previsto no edital do concurso em questão.

A Constituição Federal em seu Art.5º, LXIX, estabelece que:

“LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito


líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data,
quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do poder público”

Também a Lei nº 12.016 de 2009, disciplina o mandado de


segurança individual e coletivo, e assim dispõe em seu Art.1º:

“Art. 1º - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito


líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data,
sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa
física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la
por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais
forem as funções que exerça”.

Ainda com relação ao cabimento de Mandado de Segurança, o


Supremo Tribunal Federal aprovou a Súmula 15, cuja redação é a seguinte:

“Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado


tem o direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem
observância da classificação”.

Sendo este, portanto, conforme já demonstrado, o caso presente.

O desatendimento da orientação advindo do edital rompe o equilíbrio


inarredável que deve imperar os envolvidos. O edital é a lei do concurso e a
sua violação afronta o fundamento da legalidade, dando azo à intervenção do
Poder Judiciário para sanar o vício.
Dessa feita, observa-se que a decisão entendeu caracterizada a
violação pela Administração das normas internacionais, constitucionais e
infraconstitucionais; e das ações de promoção de igualdade ao desrespeitar o
preenchimentos do número de vagas.

Assim, a impetrante não pode sair prejudicado, haja vista que


estando como primeiro colocado, é de seu interesse que cesse a ilegalidade no
processo de chamamento dos candidatos no referido concurso. E que a
Administração Pública, em respeito ao Edital, a legislação estadual e as
políticas de ações afirmativas, prossiga com a nomeação das vagas do edital
para o cargo concorrido pelo Impetrante. É este o entendimento do Supremo
Tribunal Federal: "O direito à nomeação também se estende ao candidato
aprovado fora do número de vagas previstas no edital, mas que passe a figurar
entre as vagas em decorrência da desistência de candidatos classificados em
colocação superior. Precedentes." (RE 946425 AgR, Relator Ministro Roberto
Barroso, Primeira Turma, julgamento em 28.6.2016, DJe de 9.8.2016)

Vale mencionar que o direito líquido e certo da impetrante restou


demonstrado uma vez que não demandou dilação probatória, ou seja, seu
direito foi demonstrado de plano. Quanto ao abuso de poder, este se
configurou quando da ausência de convocação para a vaga, mesmo agora, às
vésperas do vencimento do concurso.

Ora, sequer foi analisada a situação da Impetrante sob o prisma do


princípio da razoabilidade, a fim de dar uma solução adequada ao caso
diferenciado, o que demonstra ausência de interesse da Impetrada em
cooperar na relação entre as partes.

Assim, para que se atenda à segurança aqui pretendida, necessário


que, inicialmente, conceda-se a segurança pretendida, para que seja efetuada
a sua nomeação para a vaga de AUROR, visto que tal situação não causará
prejuízo para nenhum dos lados.
Oportuno aplicar-se no caso concreto, o princípio da razoabilidade
e da proporcionalidade.

A relevância do princípio constitucional da proporcionalidade é


assinalada por Bonavides, p. 396 advertindo que:

“(...) o princípio da proporcionalidade não padece de lesão sem que


ocorra dano irreparável à natureza e integridade do sistema
constitucional. A lesão ao princípio é indubitavelmente a mais grave
das inconstitucionalidades porque sem princípio não há ordem
constitucional e sem ordem constitucional não há garantia para as
liberdades cujo exercício somente se faz possível fora do reino do
arbítrio e dos poderes absolutos”

Nesse passo, não é outro o entendimento jurisprudencial sobre o


tema:

EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. REEXAME NECESSÁRIO E


APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO.
CONCURSO PÚBLICO. IMPETRANTE APROVADA E
CLASSIFICADA DENTRO DO NUMERO DE VAGAS PREVISTAS
NO EDITAL REFERENTE AO CONCURSO PÚBLICO Nº 001/2010,
REALIZADO PELO MUNICIPIO DE BREU BRANCO/PA. 1.
Candidata aprovada em concurso público dentro do número de
vagas previstas no Edital, tem direito líquido e certo à nomeação. 2.
In casu, não há ofensa à Lei de Responsabilidade Fiscal, pois
quando é aberto um concurso público, os cargos já foram criados
por lei, a dotação orçamentária existe e a necessidade da
Administração Pública se acha definida. EFEITO FINANCEIRO
RETROATIVO. IMPOSSIBILIDADE. 1. É indevido o pagamento dea
remuneração a servidor público sem a correspondente prestação de
serviço, no caso de reconhecimento judicial à nomeação e posse em
cargo público. Sem efeitos financeiros retroativos, especificamente
quanto ao pagamento dos vencimentos anteriores à nomeação.
SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA somente quanto ao
efeito retroativo à data do ingresso do mandamus, vez que é
indevido o pagamento de remuneração a servidor público sem a
correspondente prestação do serviço. REEXAME NECESSÁRIO E
APELAÇÃO CONHECIDOS E PARCIALMENTE PROVIDOS.
DECISÃO UNANIME.(TJ-PA - REEX: 00001975020128140104
BELÉM, Relator: MARNEIDE TRINDADE PEREIRA MERABET,
Data de Julgamento: 19/10/2015, 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA,
Data de Publicação: 29/10/2015)

No entanto, o direito líquido e certo da impetrante está embasado


nos princípios da Razoabilidade, da Proporcionalidade e da Supremacia do
Interesse Público, o qual dever ser privilegiado em detrimento da inércia da
Impetrada.

Assim, aplicável no caso ambos os princípios (razoabilidade e


proporcionalidade) requerendo-se, desde já seja reconhecido o direito
líquido e certo da parte impetrante ser nomeada para a vaga de AUROR,
procedimento este que deverá estar alicerçado sobre a forte coluna dos
princípios que regem os Atos da Administração Pública, da
Razoabilidade, da Proporcionalidade, e da Supremacia do Interesse
Público, todos violados pela Autoridade aqui nomeada Coatora, tudo em
reverência aos Princípios da Legalidade, da Isonomia, da Impessoalidade,
da Publicidade e da Probidade Administrativa.

3. DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

A parte Impetrante é pessoa pobre na acepção do termo e não


possui condições financeiras para arcar com as custas processuais e
honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento, razão pela qual
desde já requer o benefício da Gratuidade de Justiça, assegurados pela Lei nº
1060/50 e consoante o art. 98, caput, do novo CPC/2015, verbis:

Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com


insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da
justiça, na forma da lei.

Mister frisar, ainda, que, em conformidade com o art. 99, § 1º, do


novo CPC/2015, o pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado por
petição simples e durante o curso do processo, tendo em vista a possibilidade
de se requerer em qualquer tempo e grau de jurisdição os benefícios da justiça
gratuita, ante a alteração do status econômico.

Para tal benefício, a parte Requerente junta declaração de


hipossuficiência e comprovante de renda, os quais demonstram a inviabilidade
de pagamento das custas judicias sem comprometer sua subsistência,
conforme clara redação do Código de Processo Civil de 2015:

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na


petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro
no processo ou em recurso.

§ 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na


instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos
autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso.

§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos


elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a
concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos.
§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência
deduzida exclusivamente por pessoa natural.

Assim, por simples petição, sem outras provas exigíveis por lei, faz
jus, a parte Requerente, ao benefício da gratuidade de justiça:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUSTIÇA GRATUITA.


INDEFERIMENTO DA GRATUIDADE PROCESSUAL. AUSÊNCIA
DE FUNDADAS RAZÕES PARA AFASTAR A BENESSE.
CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. CABIMENTO. Presunção relativa
que milita em prol da autora que alega pobreza. Benefício que não
pode ser recusado de plano sem fundadas razões. Ausência de
indícios ou provas de que pode a parte arcar com as custas e
despesas sem prejuízo do próprio sustento e o de sua família.
Recurso provido. (TJ-SP 22234254820178260000 SP 2223425-
48.2017.8.26.0000, Relator: Gilberto Leme, Data de Julgamento:
17/01/2018, 35ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
17/01/2018)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. GRATUIDADE DA JUSTIÇA.


CONCESSÃO. Presunção de veracidade da alegação de
insuficiência de recursos, deduzida por pessoa natural, ante a
inexistência de elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão da gratuidade da justiça.
Recurso provido. (TJ-SP 22259076620178260000 SP 2225907-
66.2017.8.26.0000, Relator: Roberto Mac Cracken, 22ª Câmara de
Direito Privado, Data de Publicação: 07/12/2017)

A assistência de advogado particular não pode ser parâmetro ao


indeferimento do pedido:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE GRATUIDADE DE


JUSTIÇA. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. HIPOSSUFICIÊNCIA.
COMPROVAÇÃO DA INCAPACIDADE FINANCEIRA. REQUISITOS
PRESENTES. 1. Incumbe ao Magistrado aferir os elementos do
caso concreto para conceder o benefício da gratuidade de justiça
aos cidadãos que dele efetivamente necessitem para acessar o
Poder Judiciário, observada a presunção relativa da declaração de
hipossuficiência. 2. Segundo o § 4º do art. 99 do CPC, não há
impedimento para a concessão do benefício de gratuidade de
Justiça o fato de as partes estarem sob a assistência de
advogado particular. 3. O pagamento inicial de valor relevante,
relativo ao contrato de compra e venda objeto da demanda, não é,
por si só, suficiente para comprovar que a parte possua
remuneração elevada ou situação financeira abastada. 4. No caso
dos autos, extrai-se que há dados capazes de demonstrar que o
Agravante, não dispõe, no momento, de condições de arcar com as
despesas do processo sem desfalcar a sua própria subsistência. 4.
Recurso conhecido e provido. (TJ-DF 07139888520178070000 DF
0713988-85.2017.8.07.0000, Relator: GISLENE PINHEIRO, 7ª
Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 29/01/2018)

Assim, considerando a demonstração inequívoca da necessidade da


parte Requerente, tem-se por comprovada sua necessidade, fazendo jus ao
benefício.

Cabe destacar que o a lei não exige atestada miserabilidade do


requerente, sendo suficiente a "insuficiência de recursos para pagar as custas,
despesas processuais e honorários advocatícios"(Art. 98, CPC/15), conforme
destaca a doutrina:

"Não se exige miserabilidade, nem estado de necessidade, nem


tampouco se fala em renda familiar ou faturamento máximos. É
possível que uma pessoa natural, mesmo com bom renda mensal,
seja merecedora do benefício, e que também o seja aquela sujeito
que é proprietário de bens imóveis, mas não dispõe de liquidez. A
gratuidade judiciária é um dos mecanismos de viabilização do
acesso à justiça; não se pode exigir que, para ter acesso à
justiça, o sujeito tenha que comprometer significativamente sua
renda, ou tenha que se desfazer de seus bens, liquidando-os
para angariar recursos e custear o processo." (DIDIER JR.
Fredie. OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Benefício da Justiça
Gratuita. 6ª ed. Editora JusPodivm, 2016. p. 60)

Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXIV da Constituição


Federal e pelo artigo 98 do CPC, requer seja deferida a gratuidade de justiça a
parte requerente.

4. DO PEDIDO DE LIMINAR

Extrai-se do exposto, data vênia, que resta presente a fumaça do


bom direito, com suporte na Constituição Federal, em leis esparsas e na
jurisprudência, e ainda, claro, desponta o perigo da mora, vez que o prazo final
para vencimento do certame é na data de 20 de abril de 2020.

Portanto, notoriamente cabível a via mandamental, é necessária a


concessão da medida liminar ora pleiteada porque comprovado o fumus boni
iuris em face das argumentações já expendidas e o periculum in mora, em face
da proximidade do vencimento do certame.

5. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, tendo em vista o fundamento do direito líquido e


certo, REQUERER a Vossa Excelência:

1) A concessão da medida liminar, “inaudita altera parte”,


para que seja suspenso o prazo de encerramento do certame,
até decisão definitiva do presente mandado de segurança, para
que seja possível a concessão da segurança principal, qual
seja a nomeação ao cargo público;
2) Intime-se a autoridade coatora para, que no prazo legal, esteja
apta a prestar as informações necessárias;
3) A intimação do representante do Ministério Público, para
acompanhamento dos pressupostos processuais;
4) A condenação da Impetrada ao pagamento de honorários
sucumbenciais, nos termos do art. 85, §1º do NCPC;
5) Seja deferido o Benefício da Justiça Gratuita, por ser a parte
Impetrante pobre na concepção do termo, não possuindo
condições de arcar com as custas e despesas processuais,
sem prejuízo de sustento próprio e de sua família;
6) A TOTAL PROCEDENCIA da ação, para que finalmente seja
concedido, em definitivo, a Segurança pretendida, para o fim
de:

(i) reconhecer o DIREITO líquido e certo do Impetrante,


para que seja efetuada a sua nomeação para a vaga de
AUROR, conforme amplamente fundamentado,
resultado no qual confia e pelo qual espera, na certeza
da mais lídima e salutar Justiça, confirmando-se a
liminar concedida;

A causa dá-se o valor de R$ 1.000, 00 (hum mil reais), para fins


fiscais.

Nestes termos, pede deferimento

CIDADE, 29 de August de 2023

ADVOGADO

OAB

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