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04-01-2010

Tecnologias da Informação e Comunicação


10º ano

Módulo 2

Gestão de Base de
Dados – Microsoft Office
Access (Parte 1)
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Base de Dados

Colecção de itens de informação estruturados de forma organizada para


permitir a sua consulta, actualização e outros tipos de operações processadas
por meios informáticos.

SGBD (Sistema de gestão de Base de Dados)

É um programa ou conjunto de programas que permitem criar e manipular


bases de dados, isto é, um SGBD permite criar consultas, fazer alterações,
elaborar relatórios e fazer outras operações com a base de dados.
Exemplos de SGBD’s: Access, DBase, Informix, Oracle

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Num programa de folha de cálculo podemos ter uma Base de Dados e


efectuar operações sobre a BD.

Base de Dados XPTO


Campo1 Campo2 Campo3 Campo4 Campo5 Campo6
Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxx xxxxxxx

sobre a BD
Operações
Yyyyy Yyyyyyy Yyyyyyy Yyyyyyy Yyyyy yyyyy
Zzzzzzz Zzzzzzz Zzzzzz Zzzzz Zzzzz zzzzz

Monotabela ou Flat-File

Limitações das bases de dados do tipo FLAT-


FLAT-FILE ou Monotabela

É possível criar e manipular bases Este tipo de base de dados pode revelar-se

de dados com uma estrutura adequado e suficiente para registar informação

relativamente simples, baseada que possa ser estruturada apenas com uma

numa única tabela. única tabela; por exemplo: uma lista de nomes,

Existem programas de aplicação moradas e telefones ou o arquivo de livros de

específicos que operam apenas com uma biblioteca, uma colecção de CDs, etc.

uma única tabela de cada vez (ex.


Excel).
Uma base de dados do tipo - monotabela - é
Este género de programas são
limitada e inadequada para lidar com estruturas
designados por sistemas de bases
de informação complexas, como as que surgem
de dados flat-file ou monotabela.
normalmente em muitas organizações.

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SGBD características

 Como sabemos os dados por si só não tem


qualquer valor a não ser que estejam relacionados
de forma a obtermos informação. Deste modo,
existem alguns requisitos ou condições que estes
devem garantir, nomeadamente:

•Actualidade
•Correcção
•Relevância
•Disponibilidade
•Legibilidade

Vantagens de um SGBD

 Independência dos dados; relativamente aos programas e


procedimentos
 Redundância controlada; excepcionalmente para acesso mais rápido
 Integralidade dos dados; assegurada por procedimentos de validação
 Abstracção dos dados; por parte do utilizador relativamente ao
armazenamento
 Acesso simultâneo aos dados; vários utilizadores acedem
simultaneamente
 Facilidade de obtenção de informação actualizada
 Diferentes vistas de base de dados; por diferentes utilizadores

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Arquitectura de um SGBD

Visualização
Ecrãs com interfaces
Nível de
que apresentam a
informação da Base de
Dados aos utilizadores
Conceptual

Organização da
Nível

informação em tabelas e
relacionamentos

Base de dados
armazenada em
Base de Dados ficheiros de disco

Um SGBD pode ser visto, metaforicamente,


como um edifício com uma arquitectura de três níveis:

 Nível Físico
Os ficheiros de uma Base de Dados são guardados em suportes de armazenamento
informáticos (discos ou outros) e, a partir daí, são manipulados pelo SGBD.

 Nível Conceptual
Um SGBD deve proporcionar aos utilizadores e programadores meios de estruturar
ou organizar a informação, de forma a que esta fique disponível para ser consultada e
actualizada por parte dos utilizadores finais. A organização ou estruturação de dados
consiste em na definição das tabelas, dos campos, relacionamentos, chaves, etc..

 Nível de Visualização
Os utilizadores finais, não têm que conhecer o nível físico ou conceptual, mas apenas
os interfaces e comandos para visualização dos dados e realizar outras operações
necessárias.

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Funções genéricas de um SGBD

 Criar uma Base Dados


 Gerir uma Base de Dados
 Consultas
 Formulários
 Relatórios

Funções de um SGBD

1. Operações de definição e alteração da


estrutura da BD

2. Operações de manipulação de dados

3. Operações de controlo de dados

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Funções de um SGBD
1. Operações de definição e alteração da estrutura da BD

Definir Tipos de
Criar BD Criar tabelas Definir campos
Definição

dados

Criar
Definir
Relacionamentos Definir Chaves
Propriedades
entre tabelas

Alterar estrutura
Alteração

Criar tabela nova OU OU Eliminar tabela


de campos

Modificar a
Adicionar um Eliminar um
definição de um
campo campo
campo

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Funções de um SGBD

2. Operações de manipulação de dados

Consultar
Inserir
Inserir Registos
Registos OU Modificar registos OU Eliminar registos OU
registos

3. Operações de controlo de dados

Atribuição ou supressão de direitos de acesso à Base de Dados por parte dos utilizadores

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Principais vantagens
de uma Base de Dados Relacional
 Evitar redundância

 Evitar inconsistências

 Permitir uma maior integridade dos dados

 Permitir uma maior independência dos dados em relação

aos programas
 Permitir uma eficiente partilha de dados

 Permitir uma maior segurança dos dados (backups)

 Facilitar o acesso aos dados

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Principais vantagens
de uma Base de Dados Relacional
Redundância – Repetição desnecessária de informação na Base de Dados.
Exemplo: Registar o preço de um produto em tabelas diferentes. Existe uma excepção
para os campos que relacionam as tabelas.

Inconsistência – Garantir que a informação existente na base de dados é


absolutamente correcta.
Exemplo: No campo idade não deve admitir valores que não sejam razoáveis.
No campo Mês não deve admitir valores superiores a 12.

Integridade – Não ter o mesmo campo, em diferentes tabelas da base dados, com
valores diferentes.
Exemplo: O campo preço de um produto não deve ter um preço numa tabela e um
preço diferente numa outra tabela.
A tabela encomendas só deverá conter Produtos que existam na tabela produtos.
Se um Cliente for eliminado então toda a informação que seja referente a esse cliente
deverá ser eliminada.

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Modelos de Bases de Dados


1 – Baseados em Objectos (Modelo Conceptual);
Pretendem representar a realidade através de objectos. Por outro lado,
entenda-se objectos como entidades que tanto podem caracterizar pessoas,
organizações, coisas, etc.

2 – Baseados em registos (Modelo de implementação);


Procuram representar a realidade através de registos onde a informação está
estruturada sob a forma de campos. Dentro deste modelo temos vários
submodelos:

 Modelo Hierárquico

 Modelo em Rede

 Modelo Relacional

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Modelo Hierárquico

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Modelo Hierárquico

Uma base de dados concebida segundo o modelo hierárquico consiste numa colecção de
registos em que os dados se encontram relacionados entre si, através de ligações
(ponteiros).

A estrutura hierárquica de ligação entre os dados torna o aspecto de um diagrama de


árvore, como se pode ver na imagem anterior.

Cada registo, excepto o primeiro da estrutura, tem uma ligação a um outro registo que se
apresenta como o seu superior hierárquico (se este for eliminado, todos os que se
encontram abaixo dele na estrutura são igualmente eliminados).

Numa base de dados hierárquica pode fazer-se uma navegação de registo em registo,
subindo ou descendo na estrutura hierárquica.

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Modelo em Rede

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Modelo em Rede

Uma base de dados concebida segundo o modelo em Rede também consiste, à


semelhança do modelo hierárquico, num conjunto de dados relacionados entre si
através de ligações (ou ponteiros), mas, neste caso, a estrutura não é hierárquica ou
em forma de árvore, mas em forma de rede como se pode ver na imagem anterior.

Isto significa que os dados podem ser relacionados uns com os outros de uma forma
mais flexível, em conformidade com as relações no mundo real que pretendermos
representar

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Modelo Relacional

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Modelo Relacional
O modelo relacional surgiu fundamentalmente para ultrapassar algumas dificuldades e
limitações colocadas ao nível dos dois modelos anteriores.

Questões como? “Que cliente encomendou o produto x ou y?” estavam dependentes de


código ao nível das aplicações associadas à base de dados para se poderem obter as
respostas (o mesmo é dizer que a utilização de uma base de dados estava demasiado
dependente dos programadores que a haviam concebido).

O modelo relacional procurou uma forma de organização dos dados mais simples e, ao
mesmo tempo, mais flexível – as tabelas.

A correcta estruturação das tabelas e seus relacionamentos garantirá, conjuntamente


com um SGBD relacional, um funcionamento coerente e consistente de uma base de
dados, relativamente às operações que lhe são típicas, tais como: consultas,
actualizações, acrescentos e eliminações.
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Modelo Relacional
(Vamos estudar este em pormenor)

O modelo relacional tornou-se no modelo de bases de dados mais difundido e


utilizado nos sistemas de bases de dados actualmente existentes - por isso mesmo
designados por:

•Bases de Dados Relacionais


•Sistema de Gestão de Bases de Dados Relacionais (SGBD)

Este modelo revelou-se ser o mais flexível e adequado ao solucionar os vários


problemas que se colocam ao nível da concepção e implementação das bases de
dados.
(Nota: o modelo relacional permite uma articulação com o modelo E R – Entidade/Relacionamentos )

Os elementos fundamentais deste modelo são as tabelas, campos e registos.

Cada tabela é designada por um único nome dentro da base de dados

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Utilização de Sistemas de Gestão de


Bases de Dados (SGBD)
O funcionário da caixa de um hipermercado passa o produto pelo leitor do
código de barras para determinar o preço do produto, que se encontra na Base
de Dados de Produtos.

Depois de registada a saída (venda) de um produto é actualizado o respectivo


stock na Base de Dados de Produtos.

Numa farmácia, o funcionário digita o código do medicamento para verificar a


quantidade existente em stock na Base de Dados de Medicamentos.

Quando efectuamos um pagamento utilizando um cartão de crédito, uma base de


dados vai ser consultada para verificar a existência de dinheiro.

Numa escola, o funcionário, ao digitar o número do processo de um aluno, pode


visualizar todo o histórico de notas do mesmo.
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