Você está na página 1de 4

Cláudio Koji Harada Filho

Banco de Dados: Coleção organizada de informações (ou dados) estruturadas, normalmente


armazenadas eletronicamente em uma máquina principal.

Sistema de Banco de Dados: É um conjunto de software para manipular um banco de dados


juntamente com o banco de dados.

SGBD: O SGBD é a coleção de programas que permite ao usuário criar e manter um banco de
dados, facilitando os processos de definição, construção, manipulação e compartilhamento de
bancos de dados entre várias aplicações e usuários.

Basicamente, a diferença é que o modelo de dados relacional expõem os dados através de


valores de coluna, enquanto o modelo de objetos ocultam os dados, que estão encapsulados
em duas interfaces públicas.

Algumas das informações que podem estar contidas dentro dos metadados são autor, data,
assunto, tipo de documento, n.º de versão do software, entre outros. Em um banco de dados,
está armazenado o nome de cada funcionário de uma empresa, porém, fica dentro de uma
"tabela" chamada FUNCIONÁRIOS, e tudo isso fica armazenado no Catálogo.

Na abordagem tradicional, que é uma técnica mais antiga, cada usuário define e implementa
os arquivos necessários para uma aplicação específica, e a definição de dados faz parte do
programa da aplicação. Já na abordagem de banco de dados, nele contém em seu sistema não
apenas o próprio banco de dados, mas também uma definição ou descrição completa de sua
estrutura e restrições. A definição é armazenada em um catalogo do SGBD (Sistema de
Gerenciamento de Banco de Dados) que possui informações como estrutura de cada arquivo;
Os programas que acessam o SGBD não exigem tais mudanças na maioria dos casos, a
estrutura dos arquivos de dados é armazenada no catalogo do SGBD separado dos programas
de acesso. E, com o suporte para múltiplas visões, devido ao grande número de usuários que
um bando de dados pode ter, e com cada usuário tendo uma visão diferente do mesmo, uma
visão pode ser um subconjunto ou conter dado virtual que é derivado do banco de dados, e o
usuário não precisa saber os dados que estão armazenados. Quando se fala no
compartilhamento de dados e processamento, um SGBD multiusuário precisa permitir que
vários usuários acessem o banco de dados ao mesmo tempo, o SGBD precisa incluir um
software de controle de concorrência para garantir que usuário.

Uma visão, pode ser uma tabela formada quando um usuário solicita certa informação no
banco de dados, como por exemplo, quanto o usuário está em um site de compras e quer
procurar somente por tênis, ao solicitar ao banco de dados a classe tênis, ele forma uma tabela
com todos os tênis encontrados no banco de dados

Consideremos que existem três transações A, B e C, a transação A faz a requisição de um


bloqueio compartilhado de um item de dado, logo em seguida a transação B faz uma
requisição de bloqueio exclusivo do mesmo item de dado, como a transação A está usando o
bloqueio compartilhado do item, logo a transação B não poderá deter o acesso, o que faz com
que ela fique na fila de espera, até a liberação do mesmo. Enquanto a transação B está na fila,
chega a transação C com o pedido de compartilhamento do mesmo item, como é possível
fazer o compartilhamento do item que A está usando, então, a transação C passa na frente de
B e consegue o compartilhamento do item de dado da transação A. Quando a transação A
terminar de desocupar, o item de dado continuará ocupado pela transação C, enquanto isso, a
transação B continuará aguardando a liberação total do item de dado para que ela possa fazer
o bloqueio exclusivo. Caso as próximas transações sejam sempre de acesso compartilhado
deste mesmo item, a transação B nunca conseguirá fazer um progresso, e então, ela é
considerada estagnada.

Imagine a situação: em um banco de dados, existem as classes nome_funcionario, e


nome_pessoa cada um em uma entidade diferente , e se tenho um funcionário que é pessoa,
logo estarei armazenando duas vezes a mesma informação dentro do banco, ocupando mais
espaço de memória

Para identificar u usuário, é necessário que tenha uma "chave" única, que o diferencie dos
outros, isso pode ser o CPF do usuário, por exemplo quando ele for criar uma conta no banco.
Outro modo de restringir a integridade dos dados, é proibir que qualquer tipo de caractere
diferente do permitido, por exemplo, ao criar um arquivo no windows, não é possível usar
caracteres especiais ( \/|?<>*:“).

Modelo de dados: Conjunto de conceitos usados para descrever a estrutura de um banco de


dados, seria o esboço de um banco de dados, com o que é necessário para ele realizar a tarefa
solicitada

Esquema: Descrição (textual ou gráfica) da estrutura de um banco de dados de acordo com um


determinado modelo de dados. Isso já seriam os dados inseridos dentro do banco, e os
mesmos, organizados em sua posição respectiva

Instância: Conjunto de dados armazenados em um banco de dados em um determinado


instante de tempo. Por exemplo, quando salvo um arquivo de texto no meu computador,
naquela instância, o arquivo está no banco de dados.

10

Nível interno (ou físico) : define a maneira como são armazenados os dados e os métodos para
acessa-los;
Nível conceptual : chamado também MCD (modelo conceptual dos dados) ou MLD (modelo
lógico dos dados). Define a disposição das informações na base de dados;

Nível externo : define a visão dos usuários.

Utilizando a arquitetura de três níveis, é possível manter os dados e processamentos


independentes, com independência física, independência lógica, facilidade de uso, acesso
rápido, administração centralizada, redundância controlada, verificação de integridade,
compartilhamento de dados e segurança de dados.

11

Independência de dados física: Atualização no banco de dados para melhorar desempenho,


como upgrade de memória ram, ou memória física.

Independência de dados lógica: As modificações no nível conceitual são necessárias quando a


estrutura do banco de dados é alterada, por exemplo, a adição de contas de bolsas de
mercado num sistema bancário.

A independência lógica dos dados é mais difícil de ser alcançada do que a independência física,
porém os programas são bastante dependentes da estrutura lógica dos dados que eles
acessam.

12

Linguagem de definição de dados: Essa linguagem especifica conteúdos, estrutura a base de


dados e define os elementos de dados.

Linguagem de manipulação de dados: Já nessa outra, é utilizada para poder alterar os dados na
base;

Dicionário de dados: Tem o fim de guardar definições de elementos de dados e respetivas


caraterísticas (descreve os dados, quem os acessa, etc).

13

Primeira fase: Análise de requisitos para desenvolver banco de dados.

Aqui acontece um diagnóstico das necessidades do sistema. Através de reuniões com os


possíveis usuários, o líder da equipe de desenvolvimento, que pode ser um gerente de
projetos, irá mapear todas as funcionalidades do BD, que podem ser tanto uma ação ao clicar
num botão, quanto o esquema de cores de cada formulário.

Segunda fase: Fase de projeto conceitual.

Nesta fase, temos uma estrutura de tecnologia da informação futura BD independente de ser
empregado. Ainda sem ter em conta o tipo de banco de dados utilizado-relacional, orientado a
objetos, hierárquico, etc. Portanto, não levado em conta como DBMS específico de linguagem
ou de como irá implementar o banco de dados. Assim, a fase de projeto conceitual nos
permite concentrar-se unicamente sobre o problema da estruturação da informação, sem ter
que se preocupar ao mesmo tempo para resolver questões técnicas.

O resultado da fase de projeto conceitual é expressa por um modelo de dados de alto nível.
Um dos mais utilizados é o modelo entidade-relacionamento, que abreviado com a sigla ER.
Terceira fase: Projeto Lógico Fase.

Esta etapa é parte do resultado do projeto conceitual, que está mudando para se adaptar a
tecnologia a ser empregada. Mais especificamente, é necessário ajustar o modelo do SGBD
com o qual você deseja implantar o banco de dados. Por exemplo, se ele é um SGBD relacional,
esta etapa terá um conjunto de relações com atributos, chaves primárias e chaves
estrangeiras.

Esta fase do facto de ter resolvido o problema de estruturação da informação em um nível


conceitual, e pode se concentrar em questões tecnológicas relacionadas com o banco de
dados modelo.

Quarta fase: Fase de concepção física.

Esta etapa transforma a estrutura obtidos na etapa de projeto lógico, com o objetivo de
alcançar uma maior eficiência, além disso, completa, com questões de implementação física
vai depender do SGBD.

14

Usuário final: Interage com o SGBD utilizando diferentes aplicações, porém desconhece a
existência do mesmo, só vê "telinhas". A utilidade do sistema de banco de dados é medida
através dele. Alguns usuários que se encaixam nessa classe são: Executivos, secretárias,
internautas.

Desenvolvedor de aplicação: Interage indiretamente com o SGBD, escrevendo aplicações que


submetem comandos de manipulação de dados, possui uma boa capacidade de programação,
conhece várias linguagens de programação.

Desenvolvedor de Banco de Dados: Interage diretamente com o SGBD, parte de uma aplicação
pode ser desenvolvida utilizando a linguagem de programação do SGBD (por motivos de
desempenho, gerenciamento de código, etc). Essa parte do código fica armazenada no banco
de dados e é executada no servidor

15

Usuário final: Restrição de alteração no formato do banco de dados, restrição de quantia de


caracteres, e tipos de caracteres permitidos, permissão apenas para usar o banco de dados da
maneira que foi desenvolvido.

Desenvolvedor de aplicação: Permissão leve na alteração do formato do banco de dados,


permissão pra escolher o tipo de caractere permitido, e tamanho máximo permitido

Desenvolvedor de Banco de Dados: Permissão para atualização de dados física e atualização


lógica no banco de dados, livre acesso para editar o banco de dados para a maneira mais
eficiente possível

Você também pode gostar