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1. APRESENTAÇÃO 3
2. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 4
2.1. Domicílio eleitoral 4
2.2. Causas de cancelamento e exclusão 6
3. ALISTABILIDADE 9
3.1. Inalistáveis 11
4. RESOLUÇÃO TSE 23.659/2021 13
4.1. Operações no Cadastro Eleitoral 13
4.1.1. Alistamento 13
4.1.2. Transferência 14
4.1.3. Revisão 15
4.1.4. Segunda via 17
4.2. Do Requerimento de Alistamento Eleitoral - RAE 18
4.2.1. Campos do RAE 20
4.2.2. Preenchimento do RAE 21
4.2.3. Apreciação do RAE 23
5. DO ALISTAMENTO 24
5.1. Do título de eleitor 25
5.2. Da documentação necessária 27
5.3. Do Nome Social 28
5.4. Indígenas e pessoas com deficiência 30
5.4. Multa pelo alistamento tardio 32
6. DA TRANSFERÊNCIA 34
6.1. Requisitos para a transferência 34
7. RECURSOS: ALISTAMENTO E TRANSFERÊNCIA 37
8. DA FISCALIZAÇÃO DOS PARTIDOS POLÍTICOS 40
9. DO ACESSO ÀS INFORMAÇÕES CONSTANTES DO CADASTRO 42
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Olá!
O tópico que estudaremos hoje também é muito cobrado em provas de Direito Eleitoral,
independentemente de qual seja o cargo pleiteado: alistamento eleitoral.
O tema é abordado tanto no Código Eleitoral quanto na nova Resolução TSE nº 23.659/21.
Todavia, a grande maioria das questões é baseada no texto literal da resolução, pois alguns
dispositivos do Código Eleitoral já se encontram revogados (tácita e expressamente). Diante disso,
a minha primeira orientação é a seguinte: leia todos os 142 artigos da resolução, na íntegra.
Tenho percebido que muitas questões de prova estão abordando detalhes da norma, que
geralmente são deixados de lado pelos candidatos. Contudo, como o nosso objetivo é GABARITAR
as questões de Direito Eleitoral, nada pode passar despercebido!
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O alistamento eleitoral pode ser compreendido como a fase pela qual o indivíduo
comparece à Justiça Eleitoral para se inscrever como eleitor, isto é, ter o seu nome inserido no
cadastro gerenciado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Todavia, antes disso ocorre a denominada
qualificação eleitoral, que é o ato pelo qual o indivíduo comprova que preenche todos os
requisitos legais para o exercício do direito ao voto, com a apresentação dos documentos
necessários (certidão de nascimento, comprovante de domicílio, documento de alistamento
militar – no caso dos homens entre 18 e 45 anos – entre outros).
É o que consta no art. 42 do Código Eleitoral, ao dispor que “o alistamento se faz mediante
a qualificação e inscrição do eleitor”.
Um tema que suscita muitas dúvidas por parte dos candidatos e que frequentemente tem
sido cobrado em provas de concursos públicos é o domicílio eleitoral. Justamente por isso optei
por abordá-lo logo no início desta aula, para facilitar a compreensão de outros temas.
O Código Civil Brasileiro, em seu art. 70, dispõe expressamente que “o domicílio da pessoa
natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo”.
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Essa afirmação é referendada pelo art. 42, parágrafo único, do Código Eleitoral, ao dispor
que “para o efeito da inscrição, é domicílio eleitoral o lugar de residência ou moradia do
requerente, e, verificado ter o alistando mais de uma, considerar-se-á domicílio qualquer delas”.
Em outras palavras, pode-se afirmar que se Coxinha possui uma casa de praia em Fortaleza-
CE, uma fazenda na cidade de Francisco Sá-MG e um apartamento em São Paulo-SP, pode se
inscrever como eleitor em qualquer uma dessas cidades.
Sendo assim, não iremos utilizar o conceito de domicílio previsto no Código Civil, mas sim
o entendimento jurisprudencial do Tribunal Superior Eleitoral:
Pode acontecer, por exemplo, de Coxinha possuir domicílio civil na cidade de Janaúba-MG
e estudar na cidade de Montes Claros-MG, que fica a 120 km de distância. Nesse caso, pode optar
por votar e ser votado na cidade de Janaúba-MG (onde realmente mora em definitivo) ou na
cidade de Montes Claros-MG, onde possui um vínculo estudantil (nesse caso, no momento do
alistamento eleitoral basta apresentar uma declaração da faculdade para comprovar o vínculo).
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Gabarito: “Errado”.
O Código Eleitoral brasileiro, entre os artigos 71 e 81, menciona diversas hipóteses que
podem ensejar o cancelamento e a exclusão da inscrição do eleitor do cadastro do Tribunal
Superior Eleitoral. Todavia, percebe-se que o legislador deixou a técnica de lado ao utilizar essas
expressões, pois, em regra, são utilizadas como sinônimas. Diante disso, não é necessário se
preocupar em memorizar a diferenciação dos dois institutos.
I - os analfabetos;
Quanto aos analfabetos, destaca-se que o art. 14, § 1º, II, "a", da Constituição Federal de
1988, dispõe que tanto o alistamento quanto o voto são facultativos, portanto, o dispositivo legal
mencionado não foi recepcionado.
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Ainda que não saibam exprimir-se na língua nacional, o Tribunal Superior Eleitoral lhes
assegurou o alistamento eleitoral e o respectivo direito ao voto.
Se o eleitor perdeu ou se encontra com os direitos políticos suspensos, nos termos do art.
15 da Constituição Federal de 1988, por exemplo, terá a sua inscrição eleitoral cancelada até
posterior regularização da situação.
Esse dispositivo menciona que o domicílio eleitoral deve ser comprovado mediante a
demonstração de algum vínculo político, social, afetivo, patrimonial ou de negócios no respectivo
município. Caso se constate que o cidadão é eleitor no município, mas não exista qualquer espécie
de vínculo, o juiz eleitoral pode determinar o cancelamento da inscrição eleitoral.
Não há dúvidas de que, se o eleitor faleceu, não mais poderá votar e ser votado. Diante
disso, será cancelada a sua inscrição eleitoral no cadastro do Tribunal Superior Eleitoral.
O art. 71, § 3º, do Código Eleitoral, dispõe expressamente que “os oficiais de registro civil,
sob as penas do art. 293, enviarão, até o dia 15 (quinze) de cada mês, ao juiz eleitoral da zona
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em que oficiarem, comunicação dos óbitos de cidadãos alistáveis, ocorridos no mês anterior, para
cancelamento das inscrições”.
Se o eleitor deixa de votar em três eleições consecutivas e não justifica a ausência às urnas
dentro do prazo legal, a Justiça Eleitoral realizará o respectivo cancelamento da inscrição. Nesse
caso, presume-se que o eleitor faleceu ou simplesmente está descumprindo uma imposição legal
a todos imposta, o que ensejará a automática aplicação das sanções contidas no art. 7º, parágrafo
único, do Código Eleitoral, a exemplo da proibição de tomar posse em cargo e/ou emprego
público.
O art. 74 do Código Eleitoral dispõe expressamente que a exclusão será mandada processar
ex officio pelo juiz eleitoral (por iniciativa do próprio juiz eleitoral), sempre que tiver
conhecimento de alguma das causas de cancelamento previstas na legislação eleitoral. Sendo
assim, pode-se inferir que primeiramente ocorre o cancelamento da inscrição eleitoral para, na
sequência, efetivar-se a exclusão do cadastro eleitoral.
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II - facultativos para:
a) os analfabetos;
1º - As pessoas que possuem mais de dezesseis e menos de dezoito anos não são
obrigadas a realizarem o alistamento perante a Justiça Eleitoral (tirar o título de eleitor).
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Perceba que a afirmação não diz que o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para
todas as pessoas que sejam maiores de dezoito e menores de setenta anos. E nem poderia! É que
algumas pessoas, a exemplo dos analfabetos - ainda que estejam dentro dessa faixa etária -, estão
desobrigados de se alistarem e também de votar.
É facultado o alistamento do menor que completar 16 anos até a data do pleito, nos
termos do art. 14, § 1º, II, c, da Constituição Federal. Nesse caso, o alistamento deverá ser
solicitado até o encerramento do prazo fixado para requerimento de inscrição eleitoral ou
transferência, ou seja, até o 151º dia antes da eleição.
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3.1 Inalistáveis
A Constituição Federal de 1988, em seu art. 14, § 1º, dispõe expressamente que “não
podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar
obrigatório, os conscritos”.
A expressão inalistável é utilizada para se referir àquele que está proibido legalmente (no
caso, constitucionalmente) de se inscrever como eleitor. É o caso do estrangeiro e do conscrito.
O texto constitucional é claro ao afirmar que o estrangeiro não pode se alistar como
eleitor. Diante disso, é claro que também não poderá se candidatar a cargos eletivos. É correto
afirmar que, no Brasil, o estrangeiro não goza de direitos políticos (capacidade eleitoral ativa ou
passiva).
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Assim, em relação a este tópico (alistabilidade), veja o que dispõe o Código Eleitoral:
Art. 4º São eleitores os brasileiros maiores de 18 anos que se alistarem na forma da lei.
Art. 6º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro sexo, salvo:
I - quanto ao alistamento:
a) os inválidos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os que se encontrem fora do país.
II - quanto ao voto:
a) os enfermos;
b) os que se encontrem fora do seu domicílio;
c) os funcionários civis e os militares, em serviço que os impossibilite de votar.
Como já abordado, apenas para que você possa comparar as disposições do Código Eleitoral, a
CF/88 prevê a facultatividade do alistamento e do voto para analfabetos, maiores de setenta
anos, e maiores de 16 e menores de 18 anos. A CF/88 prevê ainda que são proibidos de se
inscreverem como eleitores os estrangeiros e os conscritos.
Você deve ficar muito atento(a) quando vir a expressão “de acordo com o Código Eleitoral” (ou
similares) na prova!
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I - alistamento;
II - transferência;
III - revisão; e
IV - segunda via.
4.1.1 Alistamento
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eleitoral do país ou exterior, ou a única inscrição localizada estiver cancelada por determinação
de autoridade judiciária.
4.1.2 Transferência
A transferência ocorrerá sempre que o eleitor desejar alterar seu domicílio e for
encontrado em seu nome número de inscrição em qualquer município ou zona, unidade da
Federação ou país. Em outras palavras, para realizar uma transferência é necessário que o eleitor
já possua uma inscrição eleitoral.
Uma vez transferido, o eleitor permanecerá com o número originário da inscrição e deverá
ser, obrigatoriamente, consignada no campo próprio a sigla da UF (Estado) anterior.
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Por outro lado, será admitida transferência com reutilização do número de inscrição
cancelada por falecimento (pode ocorrer de o cancelamento por falecimento ter sido efetivado
por equívoco. E nada como o eleitor vivo ali na frente do servidor para se constatar isso),
duplicidade/pluralidade, por ter deixado de votar em três eleições consecutivas e revisão de
eleitorado, desde que comprovada a inexistência de outra inscrição liberada, não liberada,
regular ou suspensa para o eleitor.
4.1.3 Revisão
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Prevê o art. 39, § 1º, que “a revisão poderá ser processada independentemente da
existência de pendência relativa às obrigações referidas no inciso IV do art. 38 desta Resolução,
hipótese na qual não inativará o comando ASE respectivo”.
Basicamente esse novo dispositivo permite que o eleitor faça a revisão de sua inscrição
eleitoral sem que pague as multas devidas por ausência às urnas ou por desatendimento a
convocações da Justiça Eleitoral. Todavia, permanecerão anotados os débitos, os quais ensejarão
a falta de quitação eleitoral do eleitor.
A revisão da inscrição que envolva dados não vinculados ao exercício do voto ou não
relevantes para fins de batimento (cruzamento de dados) poderá ser feita mesmo após o prazo
final (151 dias antes das eleições). Nesse caso será comandado o código (ASE) respectivo:
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Ocorre quando o eleitor procura a zona eleitoral em que já se encontra inscrito com
situação regular ou suspensa, apenas para solicitar a segunda via do seu título eleitoral, sem
nenhuma alteração. Assim como na revisão, o título eleitoral será expedido automaticamente e
a data de domicílio do eleitor não será alterada.
Pode o eleitor optar pela emissão da via digital do Título de Eleitor por meio do aplicativo
“e-título” da Justiça Eleitoral ou pela impressão do documento por meio do site do Tribunal (TER
ou TSE).
O Código Eleitoral brasileiro, entre os artigos 52 e 54, estabelece algumas regras sobre a
expedição da segunda via de título de eleitor:
Art. 52. No caso de perda ou extravio de seu título, requererá o eleitor ao juiz do seu domicílio
eleitoral, até 10 (dez) dias antes da eleição, que lhe expeça segunda via.
§ 2º No caso de perda ou extravio do título, o juiz, após receber o requerimento de segunda via,
fará publicar, pelo prazo de 5 (cinco) dias, pela imprensa, onde houver, ou por editais, a notícia
do extravio ou perda e do requerimento de segunda via, deferindo o pedido, findo este prazo,
se não houver impugnação.
Art. 53. Se o eleitor estiver fora do seu domicílio eleitoral poderá requerer a segunda via ao
juiz da zona em que se encontrar, esclarecendo se vai recebê-la na sua zona ou na em que
requereu.
§ 2º Antes de processar o pedido, na forma prevista no artigo anterior, o juiz determinará que
se confira a assinatura constante do novo título com a da folha individual de votação ou do
requerimento de inscrição.
§ 3º Deferido o pedido, o título será enviado ao juiz da zona que remeteu o requerimento, caso
o eleitor haja solicitado essa providência, ou ficará em cartório aguardando que o interessado o
procure.
§ 4º O pedido de segunda via formulado nos termos deste artigo só poderá ser recebido até 60
(sessenta) dias antes do pleito.
Os prazos para requerimento de segunda via de título de eleitor são muito cobrados
pelas bancas, a exemplo do que ocorreu no concurso para o cargo de Técnico Judiciário do
TRE/PI, organizado pelo CESPE:
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Gabarito: “Errado”
ATENÇÃO! A Resolução TSE nº 23.659/2021 traz algumas disposições sobre a segunda via
que torna ainda mais obsoleto o regramento constante do Código Eleitoral, embora vigente. Para
a prova, é preciso ter muita atenção com o que é pedido no comando da questão.
É o caso do art. 40, §3º, segundo o qual a emissão da segunda via se dará a qualquer tempo
e poderá ser efetivada mesmo se existir pendências (multas por ausência às urnas ou aos
trabalhos eleitorais quando houver convocação), permanecendo a respectiva anotação de débito
nos assentamentos do eleitor.
Como se tornou possível emitir o título pela via digital ou mesmo impresso pelo site, na
prática, ficam inócuas as disposições do Código Eleitoral. Todavia, para fins de prova, é preciso
conhecê-las.
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A Resolução TSE nº 23.659/2021, em seu art. 24, dispõe que a situação da inscrição
eleitoral define sua disponibilidade para o exercício do voto e para a realização das operações do
Cadastro Eleitoral, e será uma das seguintes:
III - cancelada, quando a pessoa houver incorrido em uma das causas de cancelamento
previstas na legislação eleitoral, ficando a inscrição indisponível para o exercício do voto e
somente habilitada para a transferência ou a revisão nos casos previstos nesta Resolução;
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I - nome civil;
II - nome social, para uso exclusivo por pessoa transgênera que não fez retificação do registro
civil;
VII - filiação, contendo quatro campos para identificação de genitores, sendo dois
identificados como "mãe" e dois como "pai", de modo a que possam ser incluídas pessoas do
mesmo gênero e acolhida a realidade das famílias mono ou pluriparentais;
VIII - data de nascimento, com possibilidade de indicação, pela pessoa requerente, de que possui
ou não irmã gêmea ou irmão gêmeo;
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XII - Grau de instrução, que deve permitir identificar pessoa analfabeta, para a qual são
facultativos o alistamento eleitoral e o voto;
XIV - Nacionalidade;
XV - Naturalidade;
XVII - Ocupação;
XVIII - Telefone;
XIX - E-mail; e
Com o advento da Resolução nº 23.659/2021, o RAE pode ser preenchido de duas formas:
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Caso o não consiga efetivar o atendimento por meio do “Título Net”, devido a restrições
cadastrais, o eleitor deve procurar uma unidade da Justiça Eleitoral para o atendimento
presencial. É o caso, por exemplo, de um requerimento de um jovem que vai se registrar pela
primeira vez (alistamento eleitoral). Nesse caso, ele deve ter atendimento presencial para coleta
de dados biométricos (fotografia, digitais e assinatura).
É preciso muita atenção por parte do eleitor ao preencher os dados do RAE no “Título
Net”, pois os dados informados farão parte do requerimento e possibilitarão a pesquisa da
inscrição eleitoral nos casos em que o requerente já é eleitor e seu interesse é por uma revisão
ou transferência, por exemplo.
Nos termos do art. 45, §2º, tratando-se de pessoa cujos dados biométricos já constem do
banco de dados da Justiça Eleitoral, e estando disponível funcionalidade que permita a inequívoca
identificação da pessoa requerente, a operação poderá ser concluída remotamente, por
intermédio de aplicativo desenvolvido pela Justiça Eleitoral ou pela utilização de serviço
disponibilizado no sítio do Tribunal Superior Eleitoral.
I - comunidades isoladas;
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Cabe ao juízo da zona eleitoral para o qual foi requerida as operações de alistamento,
transferência, revisão ou segunda via apreciar o respectivo RAE. Cabe-lhe, ainda, na apreciação
da prova do domicílio eleitoral, conferir primazia à escolha da pessoa eleitora, salvo se dos
documentos apresentados não se puder concluir pela existência de vínculo com a localidade
escolhida.
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A atribuição do número de inscrição à pessoa alistanda será feita de forma automática pelo
sistema. O número de inscrição será composto por até 12 algarismos, assim discriminados:
1
“Módulo 11” é uma meio de autenticação usado para aferir a validade e a autenticidade de um valor
numérico, de modo a se evitarem fraudes ou erros de transmissão ou de digitação.
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I - carteira de identidade ou carteira emitida pelos órgãos criados por lei federal,
controladores do exercício profissional - caso o requerente não esteja de posse da carteira
de identidade, pode apresentar a carteira emitida pela OAB, CREA, Conselho Federal de
Medicina, entre outros.
III - documento público do qual se infira ter a pessoa requerente a idade mínima de 15
anos, e do qual constem os demais elementos necessários à sua qualificação - o
requerente pode apresentar a escritura pública, emitida pelo Cartório de Registro de Notas,
demonstrando a idade mínima de 15 anos, por exemplo.
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Sabe a FCC? Pois é... Sempre vamos repetir o alerta de que essa banca gosta de cobrar a
literalidade de artigos do Código Eleitoral, ainda que revogados ou não recepcionados.
Infelizmente! Para se safar disso, o jeito é ficar esperto(a) com o enunciado da questão
quando vincular expressamente a conformidade com o Código Eleitoral.
Art. 44. O requerimento, acompanhado de 3 (três) retratos, será instruído com um dos
seguintes documentos, que não poderão ser supridos mediante justificação:
IV - instrumento público do qual se infirá, por direito ter o requerente idade superior a
dezoito anos e do qual conste, também, os demais elementos necessários à sua
qualificação;
O nome social é incluído no título de eleitor, nas versões impressa ou digital, desde que
registrado no Cadastro Eleitoral, mantidos os dados do registro civil.
A Justiça Eleitoral ainda tem o cuidado de restringir a divulgação do nome civil da pessoa
que altera sua identidade de gênero, notadamente dissonante. Exemplo: João da Silva,
transexual, incluiu seu nome social “Maria da Silva” e escolheu a identidade de gênero como
“feminina”. A Justiça eleitoral, quando necessário, divulgará sempre o nome “Maria da Silva”, e
não “João da Silva”, que ficará apenas nos registros internos e com divulgação restrita.
Conforme art. 16, §4º, a Justiça Eleitoral não divulgará o nome civil da pessoa quando for
ela identificada por nome social constante do Cadastro Eleitoral, salvo:
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Assim, ficou consignado que A Justiça Eleitoral empreenderá meios destinados a assegurar
o alistamento e o exercício dos direitos políticos por pessoas com deficiência. A norma inclui
ainda como alvo desses meios as pessoas que se encontram em prisão provisória e os
adolescentes sob custódia em unidade de internação.
No tratamento de dados das pessoas indígenas, não serão feitas distinções entre
"integradas" e "não integradas", "aldeadas" e "não aldeadas", ou qualquer outra que não seja
autoatribuída pelos próprios grupos étnico-raciais. Ademais, não se exigirá a fluência na língua
portuguesa para fins de alistamento, assegurando-se a cidadãos e cidadãs indígenas, o uso de
suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.
II - indicar, no prazo estipulado pela Justiça Eleitoral para cada pleito, local de votação,
diverso daquele em que está sua seção de origem, no qual prefere exercer o voto, desde que
dentro dos limites da circunscrição do pleito; e
III - ser auxiliada, no ato de votar, por pessoa de sua escolha, ainda que não o tenha requerido
antecipadamente ao juízo eleitoral.
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A Resolução TSE nº 23.659/21, em seu art. 33, dispõe que o incorrerá em multa a ser
imposta pelo juízo eleitoral e cobrada no ato do alistamento a pessoa brasileira:
Atenção! não se aplicará a pena ao não alistado que requerer sua inscrição eleitoral até o
centésimo quinquagésimo primeiro dia anterior à eleição subsequente à data em que
completar 19 anos.
Atenção! não se aplicará a pena ao não alistado que requerer sua inscrição eleitoral até o
centésimo quinquagésimo primeiro dia anterior à eleição subsequente à data em que
completar 19 anos ou à data em que se completar um ano de sua opção pela
nacionalidade brasileira.
III - naturalizada, maior de 18 anos, que não se alistar até um ano depois de adquirida a
nacionalidade brasileira.
Não se aplicará a pena à pessoa que se alfabetizar após a idade de 18 anos e nem à pessoa
que declarar, sob as penas da lei, seu estado de pobreza perante qualquer juízo eleitoral.
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A respeito da transferência, cabe ressaltar que, nos termos do art. 91, caput, da Lei nº
9.504/1997, “nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de transferência será recebido
dentro dos cento e cinquenta dias anteriores à data da eleição".
Essa limitação legal deve-se ao fato de que nos cento e cinquenta dias que antecedem a
eleição o cadastro eleitoral fica fechado, insuscetível de processamento de operações de
alistamento, transferência e revisão. Isso acontece para evitar que, após a impressão dos
cadernos de votação pelos Tribunais Regionais Eleitorais (com os nomes dos respectivos eleitores
de cada seção eleitoral), ocorra alguma alteração no cadastro eleitoral que possa ensejar
divergência de dados.
Primeiramente, deve ficar claro que, para que ocorra a transferência, faz-se necessária a
mudança de domicílio eleitoral para outra cidade. Se o eleitor deseja mudar apenas o local de
votação dentro de uma mesma cidade, não será utilizada a transferência, mas sim a revisão.
Todavia, o art. 38, § 1º, da Resolução TSE nº 23.659/21, dispõe que esse prazo mínimo de
um ano não se aplica à transferência de título eleitoral de servidora ou servidor público civil e
militar, ou de membro de sua família, por motivo de remoção, transferência ou posse. Também
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não é aplicável esse prazo a indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, trabalhadoras e
trabalhadores rurais safristas e pessoas que tenham sido forçadas, em razão de tragédia
ambiental, a mudar sua residência.
III – tempo mínimo de três meses de vínculo com o município, dentre aqueles aptos a
configurar o domicílio eleitoral, nos termos do art. 23 desta Resolução, pelo tempo
mínimo de três meses, declarado, sob as penas da lei, pela própria pessoa – para que o
eleitor possa realizar a sua transferência de domicílio eleitoral, torna-se imprescindível
comprovar o vínculo há pelo menos três meses na cidade de destino.
Perceba que a prova do prazo de vínculo se dá apenas com a declaração da própria pessoa,
sob as penas da lei. Essa declaração é presumivelmente verdadeira. Todavia, o vínculo em si
(residencial, afetivo, familiar, profissional, comunitário, etc.) deve ser comprovado pela pessoa
eleitora (art. 23). É muito importante diferenciar isso. Em suma: o vínculo é comprovado, o prazo
de vínculo é declarado pela pessoa.
Essa exigência de residência mínima de três meses também não se aplica à transferência
de título eleitoral de servidora ou servidor público civil e militar, ou de membro de sua família,
por motivo de remoção, transferência ou posse, bem assim à transferência de inscrição eleitoral
de indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, trabalhadoras e trabalhadores rurais
safristas e pessoas que tenham sido forçadas, em razão de tragédia ambiental, a mudar sua
residência.
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O valor da multa nessa situação é arbitrado pelo juízo eleitoral da origem da inscrição.
Caso não tenha havido o arbitramento, pode a pessoa optar por pagar o valor máximo previsto
na norma. Efetuado o pagamento, especificamente em relação à multa decorrente de
descumprimento de convocação para os trabalhos eleitorais, a unidade eleitoral fará
comunicação ao juízo eleitoral competente para extinção de eventual processo administrativo
deflagrado em face da pessoa para apuração da situação de mesário faltoso.
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Assim, qualquer partido político e o Ministério Público Eleitoral poderão interpor recurso
contra o deferimento do alistamento ou da transferência, no prazo de 10 dias, contados da
disponibilização da listagem acima mencionada.
a) o eleitor ou a eleitora, contando-se o prazo respectivo a partir da data em que for realizada
a notificação;
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ATENÇÃO I !
Novamente é preciso alertá-lo(a) acerca das disposições contidas no Código Eleitoral sobre
o mesmo assunto. Repito que é preciso ficar ligado no enunciado das questões, notadamente
quando exigirem conformidade com o Código Eleitoral. O art. 45 e os seguintes tratam do
processamento do requerimento de alistamento eleitoral e possui referências ultrapassadas
como “escrivão eleitoral”, “preparador”, além de descrever um procedimento inteiramente
manual.
ATENÇÃO II !
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Conforme art. 61, recebido o recurso, o cartório eleitoral procederá à sua autuação no PJe
(Processo Judicial Eletrônico), acompanhado dos documentos que o instruem.
As duas disposições acima são bastante intuitivas. Se um indivíduo tem seu requerimento
deferido e um partido ou o MP recorre da decisão, deve ser aberto prazo para que sejam
apresentadas as contrarrazões do eleitor interessado, em respeito ao contraditório. Decorrido o
prazo de contrarrazões, com ou sem manifestação da parte interessada, os autos sobem ao TRE
respectivo.
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A Resolução TSE nº 23.659/21, em seu art. 75, dispõe que os partidos políticos, assim por seus
delegados e suas delegadas, poderão:
Nos termos da Resolução TSE nº 23.659/21, os partidos políticos poderão manter até
quatro delegados ou delegadas perante o Tribunal Regional Eleitoral e até três delegados ou
delegadas em cada zona eleitoral, que se revezarão, não sendo permitida a atuação simultânea
de mais de um(a) de cada partido.
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Art. 10. O acesso a informações constantes do Cadastro Eleitoral por instituições públicas e
privadas e por pessoas físicas se dará conforme a Lei Geral de Proteção de Dados e a
resolução do Tribunal Superior Eleitoral que tratar do acesso a dados constantes dos
sistemas informatizados da Justiça Eleitoral.
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A Resolução TSE 23.659/21, em seu art. 27, dispõe que será admitido o restabelecimento
de inscrição cancelada equivocadamente em virtude de lançamento incorreto dos códigos ASE
relativos a falecimento, determinação de autoridade judiciária e revisão de eleitorado.
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São três as situações de inconformidade que demandam averiguação, cuja definição está
contida na Resolução acima citada:
a) duplicidade: quando houver indício de que uma única pessoa possui duas inscrições
eleitorais, em decorrência de uma inscrição indevida, seja por equívoco no atendimento ou pela
tentativa maliciosa de obtenção de uma segunda inscrição eleitoral;
b) pluralidade: quando houver indício que uma única pessoa possui três ou mais
inscrições eleitorais, em decorrência de inscrições indevidas, seja por equívoco no
atendimento ou pela tentativa maliciosa de obtenção de múltiplas inscrições eleitorais; e
que aquela pessoa não é quem ela diz ser, notadamente pelo fato de as impressões digitais do
eleitor verdadeiro já constarem do cadastro.
A fim de que você possa entender e memorizar cada uma das situações mencionadas,
penso que é interessante analisar individualmente cada uma das informações:
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III - NOTIFICAÇÃO dirigida ao eleitor cuja inscrição estiver em situação "não liberada", para
que, no prazo de 20 dias a contar da data do batimento, requeira a regularização de sua situação
eleitoral.
Após receber a comunicação eletrônica via Sistema Elo, a autoridade judicial deve
determinar, de ofício e imediatamente, a autuação dos procedimentos no PJe e, ainda, fará
publicar edital, pelo prazo de vinte dias a contar do batimento, no site do TRE, informando as
inscrições agrupadas.
Sendo possível concluir, desde logo, que o grupo é formado por pessoas distintas, o juiz
determinará a regularização da situação da inscrição do eleitor que não possuir outra liberada,
regular ou suspensa. Por outro lado, não sendo possível concluir de plano pela inexistência da
irregularidade, o juiz poderá determinar as diligências que entender necessárias para a apuração
da irregularidade, inclusive mediante expedição de ofício à Zona Eleitoral a que pertencem as
demais inscrições envolvidas na duplicidade ou na pluralidade.
No prazo para sua manifestação, o eleitor poderá, por petição simples dirigida ao juiz,
prestar esclarecimentos, juntar documentos e, identificado erro nos dados informados, requerer
sua retificação. Para tanto, não será exigida a representação por advogado, podendo o eleitor
apresentar a petição em via manuscrita, a ser digitalizada e inserida no PJe pelo servidor da Justiça
Eleitoral, ou se valer do sistema digital de peticionamento avulso no PJe.
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Identificada situação em que a mesma pessoa possua duas ou mais inscrições eleitorais
liberadas ou regulares, agrupadas ou não pelo batimento de dados biográficos, o cancelamento
recairá, preferencialmente, na seguinte ordem:
III – na inscrição que não foi utilizada para o exercício do voto pela última vez;
V – na mais antiga.
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A Resolução TSE nº 23.659/21, a partir de seu art. 92, dispõe sobre a competência para
decidir sobre as duplicidades e pluralidades de inscrições identificadas pelo batimento biográfico,
agrupadas ou não pelo batimento, inclusive quando relacionadas a pessoas que estão com seus
direitos políticos suspensos, caberá:
II – ao juízo da zona da inscrição “não liberada”, mesmo que seja a mais antiga, nos casos envolvendo
gêmeos ou homônimos comprovados, com inscrição “não liberada” no grupo;
III – ao Corregedor Regional, nos casos envolvendo inscrição e registro de suspensão na Base de Perda
e Suspensão dos Direitos Políticos;
IV – ao Corregedor-Geral, nos casos envolvendo pessoa que perdeu seus direitos políticos.
I – ao juiz da zona eleitoral, quando envolver inscrições efetuadas em uma mesma zona;
II – ao Corregedor Regional, quando envolver inscrições efetuadas entre zonas eleitorais de um mesmo
Estado ou do Distrito Federal e nas pluralidades decorrentes do agrupamento de uma ou mais
inscrições, requeridas na mesma circunscrição, com um ou mais registros de suspensão na Base de
Perda e Suspensão dos Direitos Políticos;
III – ao Corregedor-Geral, quando envolver inscrições efetuadas em zonas eleitorais de Estados diversos
e nas pluralidades decorrentes do agrupamento de uma ou mais inscrições, requeridas em
circunscrições distintas, com um ou mais registros de suspensão na Base de Perda e Suspensão dos
Direitos Políticos.
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II - no tocante às pluralidades:
a) ao juízo da zona eleitoral, quando envolver inscrições efetuadas em uma mesma zona
eleitoral;
Em face das decisões das duplicidades e pluralidades, cabe recurso, no prazo de três dias,
sendo competente para a apreciação:
I - a corregedoria regional eleitoral, quando a decisão recorrida houver sido proferida por
juiz eleitoral de sua circunscrição;
Deve ficar claro que o juiz eleitoral só poderá determinar a regularização, o cancelamento
ou a suspensão de inscrição que pertença à sua jurisdição. Diante disso, caso seja competente
para decidir uma duplicidade de inscrições eleitorais em virtude de a inscrição mais recente ter
sido requerida na zona eleitoral sob a sua jurisdição, e, na prática, constatar que a inscrição que
deve ser cancelada é a que está vinculada a outra zona eleitoral, deverá proferir a decisão e
comunicar ao juiz eleitoral competente, para conhecimento e cumprimento.
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Para responder às questões de prova, é muito importante que você consiga identificar os
principais prazos que devem ser observados durante o processo administrativo de
duplicidade/pluralidade e que pode ensejar o respectivo cancelamento de uma ou mais inscrições
eleitorais:
Notificação (20 dias) Edital (20 dias) Petição simples até 40 dias para decisão
2º - Que o edital será publicado pelo prazo de 20 dias, para conhecimento dos
interessados;
3º - Se o juiz eleitoral entender, ainda que dentro do prazo de 20 dias para manifestação
do eleitor, que a relação de agrupamento é formada por pessoa distintas, pode determinar a
imediata regularização;
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II - às pessoas portuguesas que tenham adquirido o gozo dos direitos políticos no Brasil,
observada a legislação específica.
Com a edição da Resolução 23.659/21, a suspensão dos direitos políticos não impede o
alistamento eleitoral ou qualquer outra operação no cadastro eleitoral (revisão, segunda via ou
transferência), mas se impôs a necessidade de registro da suspensão logo após o atendimento
nos assentamentos da pessoa eleitora atendida.
2
GOMES. José Jairo. Direito Eleitoral. 14 ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2018. p. 34
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Quando se tratar de pessoa não inscrita perante a Justiça Eleitoral, o registro será feito
diretamente na base de perda e suspensão de direitos políticos pela Corregedoria Regional
Eleitoral que primeiro tomar conhecimento do fato. A chamada “base de perda e suspensão de
direitos políticos” pode ser entendida como um banco de dados, um cadastro paralelo ao
cadastro eleitoral, voltado para o registro de situações ensejadoras de perda e suspensão de
direitos políticos relativas a eleitores ou não eleitores (pessoas sem inscrição eleitoral).
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Para regularização de inscrição envolvida em coincidência com outra de pessoa que perdeu
ou está com seus direitos políticos suspensos, será necessária a comprovação de tratar-se de
eleitor diverso.
a) decreto ou portaria;
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Em síntese, a correição do eleitorado é uma ferramenta usada pela Justiça Eleitoral para
corrigir eventuais distorções no quantitativo de eleitores, segundo critérios objetivos
previamente delineados. Após a correição, confirmada a irregularidade, é determinada a revisão
do eleitorado.
b) o eleitorado for superior ao dobro da população entre dez e quinze anos, somada à de
idade superior a setenta anos do território daquele município; e
I - o total de transferências ocorridas no ano em curso seja 10% superior ao do ano anterior;
II - o eleitorado for superior ao dobro da população entre dez e quinze anos, somada à de
idade superior a setenta anos do território daquele município; e
III - o eleitorado for superior a 80% da população projetada para aquele ano pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A não realização de revisão de eleitorado em ano eleitoral, em regra, se justifica pelo fato
de que em ano eleitoral os servidores estão empenhados e focados na realização das eleições.
Eventual realização de revisão de eleitorado, em ano de eleição, poderia colocar em risco a
qualidade dos trabalhos afetos ao pleito eleitoral.
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A revisão do eleitorado deverá ser sempre presidida pelo juiz eleitoral da zona submetida
à revisão, e será quem dará início aos procedimentos revisionais no prazo máximo de 30 dias,
contados da aprovação da revisão pelo Tribunal competente. Por sua vez, o Tribunal Regional
Eleitoral, por intermédio da Corregedoria Regional, inspecionará os serviços de revisão.
(CESPE– Técnico Judiciário – TRE MS) Com base na Resolução do TSE n.º 21.538/2003
(revogada, mas sem alteração nesta parte pela nova Resolução) e na legislação eleitoral
pertinente, julgue o item seguinte:
Comentários
A Resolução do TSE nº 21.538/03, em seu art. 62, afirmava que a revisão do eleitorado
deverá ser sempre presidida pelo juiz eleitoral da zona submetida à revisão. Não há
exceções. Essa regra se mantém na Resolução nº 23.659/2021
Gabarito: E
A listagem geral englobará todas as seções eleitorais referentes à zona ou município objeto
da revisão e será disponibilizada, por intermédio da respectiva corregedoria regional, ao juízo
eleitoral da zona onde será realizada a revisão.
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Para a execução dos trabalhos de revisão de eleitorado, o juiz ou juíza eleitoral poderá:
Como as instalações do Cartório Eleitoral também são insuficientes para abrigar todos os
postos de revisão, que devem funcionar em pontos estratégicos, de maior fluxo de eleitores, o
Juiz Eleitoral poderá ainda requisitar diretamente às repartições públicas locais, observados os
impedimentos legais, a utilização de instalações de prédios públicos, ainda que pertencentes a
entidades municipais e/ou estaduais.
Nas datas em que os trabalhos revisionais estiverem sendo realizados nos postos de
revisão, o cartório sede da zona poderá, se houver viabilidade, permanecer com os serviços
eleitorais de rotina. Em regra, o funcionamento é mantido, pois os postos de revisão são criados
em locais distintos e com o apoio de servidores requisitados de outros órgãos e entidades.
Sempre que possível, serão instalados postos de revisão, pelo período necessário, em
terras indígenas, comunidades quilombolas, comunidades isoladas e em localidades que por suas
características dificultem ou onerem demasiadamente o comparecimento de eleitores e eleitoras
à unidade de atendimento da Justiça Eleitoral.
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A revisão deverá ser precedida de ampla divulgação, destinada a orientar o eleitor quanto
aos locais e horários em que deverá se apresentar, e processada em período estipulado pelo
Tribunal Regional Eleitoral, não inferior a 30 dias (Lei nº 7.444/1985, art. 3º, § 1º).
Recebida a listagem geral, que engloba todas as seções eleitorais referentes à zona ou
município objeto da revisão, o juízo eleitoral deverá fazer publicar, com antecedência mínima de
cinco dias do início dos trabalhos de revisão, edital, do qual constará:
I - a convocação dos eleitores e das eleitoras do(s) município(s) ou da(s) zona(s) para,
ressalvadas as hipóteses expressas no próprio edital, comparecer, pessoalmente, à revisão de
eleitorado, a fim de confirmarem seu domicílio, sob pena de cancelamento da sua inscrição
eleitoral, sem prejuízo da apuração de fraude no alistamento ou na transferência, se constatada
irregularidade;
III - as datas de início e término dos trabalhos revisionais, a área e o período abrangidos e
os dias e locais onde funcionarão postos de revisão; e
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A prova de identidade só será admitida se feita pelo próprio eleitor ou pela própria
eleitora mediante apresentação de um ou mais dos documentos especificados na Resolução. No
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Por sua vez, a comprovação de domicílio poderá ser feita mediante um ou mais
documentos dos quais se infira ser o eleitor residente ou ter vínculo afetivo, familiar, profissional,
comunitário ou de outra natureza que justifique a escolha da localidade pela pessoa para nela
exercer seus direitos políticos.
Na hipótese de ser a prova de domicílio feita mediante apresentação de contas de luz, água
ou telefone, nota fiscal ou envelopes de correspondência, estes deverão ter sido,
respectivamente, emitidos ou expedidos nos 3 (três) meses anteriores ao comparecimento à
revisão.
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Vale lembrar que a revisão de eleitorado, submetida a controle direto do Juiz Eleitoral,
também se sujeita à fiscalização do Ministério Público, na pessoa do respectivo Promotor Eleitoral
que atua perante o juízo eleitoral.
Os partidos políticos também podem acompanhar todo o processo de revisão de
eleitorado, exercendo o direito de fiscalização, nos termos dos arts. 75 e 76 da Resolução nº
23.659/2021. Para tanto, repita-se, deve o juiz eleitoral dar conhecimento às agremiações
partidárias acerca do processo revisional.
a) a pessoa designada para realizar o atendimento fará a conferência dos dados do eleitor ou da
eleitora contidos no cadastro com base nos documentos apresentados no momento da
revisão;
d) o eleitor ou a eleitora que não comprovar sua identidade ou domicílio não será
considerado(a) revisado(a).
Após a finalização dos trabalhos de revisão, o juiz eleitoral fará juntar aos autos relatório
sintético, extraído do Sistema ELO, das operações de RAE realizadas e, após ouvir o Ministério
Público Eleitoral, determinará o cancelamento das inscrições relativas a eleitores que não tenham
comparecido à revisão do eleitorado. Essa determinação é feita por meio de sentença.
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O art. 122, §1º, da Resolução nº 23.659, traz situações excepcionais para o cancelamento:
III - tenham em seu histórico registro ativo do comando alusivo à suspensão de direitos
políticos fundada em condenação criminal.
A sentença de cancelamento deverá ser específica para cada município abrangido pela
revisão (caso a revisão tenha sido realizada em mais de um município pertencente à mesma zona
eleitoral) e prolatada no prazo máximo de dez dias contados da data do retorno dos autos do
Ministério Público, podendo o Tribunal Regional Eleitoral fixar prazo inferior.
Os eleitores que tiverem as inscrições canceladas serão intimados por edital e, caso sejam
usuários do aplicativo da Justiça Eleitoral, por meio de comunicação por meio dessa tecnologia.
Em função do não comparecimento, a norma presume que o eleitor se encontra em lugar incerto
e não sabido.
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O edital será publicado nos sítios dos tribunais regionais da internet ou em sistema
específico, com prazo mínimo de 15 dias, dele devendo constar que os eleitores e as eleitoras
cuja inscrição tenha sido cancelada ou cuja transferência tenha sido revertida poderão recorrer
da decisão, apresentando provas que justifiquem sua reforma, no prazo de 3 dias a contar da
data final do edital.
Assim, contra a sentença que determinar o cancelamento das inscrições eleitorais, caberá,
no prazo de três dias, contados da publicidade, o recurso previsto no art. 80 do Código Eleitoral,
que não terá o feito suspensivo. Em outras palavras, significa que após a homologação do
processo de revisão pelo Tribunal Regional Eleitoral, ainda que exista recurso pendente de
julgamento, a inscrição poderá ser cancelada.
Transcorrido o prazo recursal de três dias, o juiz eleitoral fará minucioso relatório dos
trabalhos desenvolvidos, que encaminhará, com os autos do processo de revisão, à Corregedoria
Regional Eleitoral.
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O eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o juiz eleitoral até 60 dias após a
realização da eleição incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada na forma prevista
nos arts. 7º e 367 do Código Eleitoral, no que couber, e 127 da Resolução 23.659/2021.
Também incorrerá em multa a pessoa eleitora que tiver o processamento de seu pedido
de justificativa rejeitado pelo sistema, em razão do preenchimento com dados insuficientes ou
inexatos, que impossibilitem sua identificação no cadastro eleitoral.
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b) a pessoa abandonar os trabalhos no decurso da votação sem justa causa, hipótese na qual
o prazo aplicável para a apresentação de justificativa será de 3 dias após a ocorrência.
Por outro lado, a pessoa que declarar, sob as penas da lei, perante
qualquer juízo eleitoral, seu estado de pobreza ficará isento do
pagamento da multa.
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a) o número de inscrição do eleitor poderá contar com até 12 (doze) dígitos, sendo que os
dígitos nas posições nove e dez corresponderão ao Estado da Federação de origem, sendo a
Bahia representada pelo código 05.
b) o eleitor poderá escolher local de votação pertencente a uma zona eleitoral diversa
daquela em que tem domicílio, desde que fundamente seu pedido, com circunstâncias como
residência de parentes na zona eleitoral em que pretende votar.
c) o brasileiro nato que não se alistar até os 18 anos ou o naturalizado que não se alistar até
um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz
eleitoral e cobrada no ato da inscrição.
O Código Eleitoral prevê exceção ao alistamento eleitoral obrigatório no Brasil aos cidadãos
b) enfermos.
Silvaneide está com sua inscrição eleitoral suspensa em virtude da suspensão de seus
direitos políticos por decisão transitada em julgado, enquanto que seu marido, Renato, está
com sua inscrição eleitoral cancelada por ter perdido seus direitos políticos. O casal resolveu
mudar de Estado a fim de conseguir melhores condições de vida. Nesse caso, de acordo com
a Resolução do TSE 23.659/2021, a transferência do número de inscrição é
e) permitida apenas no caso de Silvaneide, desde que comprove que já não teve sua
inscrição cancelada nos últimos 8 anos.
Carmem fará 16 anos no dia das eleições para escolha de Prefeito e Vereador que ocorrerão
no próximo ano; José tem 16 anos completos; e Frederico, tem 35 anos e acabou de se
alfabetizar, mas não deseja votar nas eleições que ocorrerão no próximo ano. Nesses casos,
observados os prazos legais e de acordo com a Resolução TSE n°23.659/2021, o alistamento
de
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a) Para comprovar o tempo de vínculo no novo local, o eleitor deve instruir o pedido de
transferência de domicílio eleitoral com documentos comprobatórios.
b) O menor que completar dezesseis anos de idade até a data do pleito poderá optar por
alistar-se, ainda que possua quinze anos na data do alistamento eleitoral.
c) Estará sujeito a multa eleitoral o brasileiro naturalizado que não se alistar até um ano
antes da data prevista para eleição.
d) O alistamento do analfabeto é facultativo, mas, uma vez que ele se aliste, seu voto será
obrigatório.
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a) não será admitida, pois não está satisfeita a exigência da vínculo mínimo de três meses
no município, declarada pelo próprio eleitor.
b) não será admitida, pois não está satisfeita a exigência da vínculo mínimo de um ano no
novo domicílio, declarada pelo próprio eleitor.
c) será admitida a qualquer tempo a partir da declaração do novo domicílio pelo próprio
eleitor.
d) será admitida a qualquer tempo a partir da declaração do novo domicílio pelo juiz eleitoral
da circunscrição.
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e) não será admitida, pois não está satisfeita a exigência da residência mínima de um ano no
novo domicílio, declarada pelo juiz eleitoral da circunscrição.
Lineu completará dezesseis anos um dia antes da realização das eleições. Preenchidos os
demais requisitos, de acordo com a Resolução n° 23.659/2021 do Tribunal Superior Eleitoral,
o alistamento eleitoral de Lineu é
Albino, brasileiro nato, residente e domiciliado atualmente em Portugal, foi outorgado o gozo dos
direitos políticos no país em que vive no momento, outorga esta devidamente comunicada ao
Tribunal Superior Eleitoral. Referido gozo dos direitos políticos em Portugal, em conformidade
com a Resolução n° 23.659/2021,
a) três eleições consecutivas ou não se justificar no prazo de dois meses, a contar da data da
última eleição a que deveria ter comparecido, independentemente do pagamento de multa.
b) duas eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de dois meses,
a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido.
c) duas eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de três meses,
a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido.
d) duas eleições consecutivas, não se justificar no prazo de três meses, a contar da data da
última eleição a que deveria ter comparecido, independentemente do pagamento da multa.
e) três eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de seis meses,
a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido.
Patrick, com 20 anos, naturalizou-se brasileiro em março de 2015 e, até hoje, ainda não
realizou seu alistamento eleitoral. Dessa forma, em conformidade com a Resolução nº
23.659/2021, Patrick
a) não incorrerá em multa, pois o prazo de alistamento eleitoral, no caso, é até três anos
depois de adquirida a nacionalidade brasileira.
b) incorrerá em multa imposta pelo juiz federal e cobrada até a antevéspera do pleito, pois
o alistamento do brasileiro naturalizado deve ocorrer até seis meses depois de adquirida a
nacionalidade brasileira.
c) incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada quarenta e oito horas após a
inscrição e, ainda, perderá o direito de alistar-se, pois o prazo para o alistamento findou-se
quinze dias após a aquisição da nacionalidade.
d) poderá alistar-se a qualquer tempo, sem incorrer em multa, já que referido alistamento
é obrigatório apenas aos brasileiros natos.
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e) incorrerá em multa imposta pelo juízo eleitoral e cobrada no ato do alistamento, pois o
alistamento do brasileiro naturalizado deve ocorrer até um ano depois de adquirida a
nacionalidade brasileira.
Considere as seguintes hipóteses: Sofia está temporariamente privada dos direitos políticos,
Carlos não sabe exprimir-se na língua nacional e Gabriela está definitivamente privada dos
direitos políticos. Nesses casos, de acordo com o Código Eleitoral brasileiro, NÃO podem
alistar-se os eleitores
b) Gabriela, apenas.
c) Carlos, apenas.
a) Em caso de perda ou extravio de título eleitoral, o eleitor deve registrar ocorrência policial
para que a autoridade policial comunique o fato à respectiva junta eleitoral, a qual,
automaticamente, enviará nova via do documento ao endereço cadastrado pelo eleitor no
sistema eletrônico.
c) Eleitor facultativo, com mais de oitenta e cinco anos de idade, que tenha permanecido
regularmente inscrito perante a justiça eleitoral, durante o prazo legal, poderá exercer o seu
direito ao sufrágio universal.
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Cada uma das próximas opções apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva
a ser julgada com base nas disposições constitucionais relativas aos direitos políticos e aos
partidos políticos. Assinale a opção em que a assertiva está correta.
d) Situação hipotética: Jair, analfabeto, assim que completou dezoito anos de idade, foi a
um cartório eleitoral para saber como poderia se registrar como eleitor. Lá, foi atendido por
uma servidora, Lúcia. Assertiva: Nessa situação, Lúcia deverá informar a Jair que, como ele
já tem dezoito anos de idade, seu alistamento eleitoral será obrigatório.
e) Situação hipotética: Jairo, governador de estado, no último ano de seu primeiro mandato,
está avaliando a possibilidade de se candidatar ou à reeleição ou ao cargo de senador.
Assertiva: Nessa situação, as duas opções que Jairo está considerando exigem sua renúncia
ao seu cargo atual pelo menos seis meses antes do pleito.
de uma das causas legais de cancelamento do título ou que for dela informado por qualquer
interessado.
e) Um eleitor que estiver fora de seu domicílio eleitoral deve ir ao município de sua zona
eleitoral para requerer a segunda via do seu título eleitoral e poder exercer seu direito de
voto.
d) pedido de cidadão, maior de dezoito anos de idade que apresente a inscrição em partido
político com representação no Congresso Nacional.
b) Conforme o CE, cada partido poderá nomear, perante o juízo eleitoral, de um a cinco
delegados em cada zona eleitoral e, perante os preparadores, até dois delegados, que
assinam e fiscalizam os seus atos.
Considere:
III. Vínculo mínimo de três meses no município, declarado, sob as penas da lei, pelo próprio
eleitor.
Aplica-se à transferência de título eleitoral de funcionário público civil estadual que foi
removido para outro domicílio o disposto APENAS em
a) II.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) I.
a) Na mais antiga.
d) Naquela cujo título haja sido utilizado para o exercício do voto na última eleição.
Tício é servidor público civil e residia em São Luís, cidade onde votava. Contudo, foi
transferido para a cidade de Imperatriz. Para ser admitida a transferência de título eleitoral,
Tício deve satisfazer a(s) seguinte(s) exigência(s):
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a) O conceito de domicílio para o Direito Eleitoral coincide com o de domicílio para o Direito
Civil.
b) O conceito de domicílio para o Direito Eleitoral é mais restrito do que o de domicílio para
o Direito Civil.
c) Caso o eleitor pretenda transferir o seu título para um novo domicílio eleitoral, ele não
poderá fazê-lo dentro dos 180 dias anteriores à eleição.
d) Caso o eleitor inscreva-se fraudulentamente, responderá por crime eleitoral, punível com
detenção e multa.
e) Caso o eleitor inscreva-se fraudulentamente, responderá por crime eleitoral, punível com
reclusão e multa.
b) os analfabetos.
d) os índios não-integrados.
Existem pessoas, por variados motivos, cujo alistamento eleitoral é proibido ou facultativo.
Em razão disso, dentre as competências dos Juízes Eleitorais está fornecer, de acordo com
o Código Eleitoral:
a) Certificado de isenção.
b) Declaração de idoneidade.
c) Certificado de irreelegibilidade.
d) Documento de desincompatibilização.
Nos termos da Resolução TSE nº 23.659/2021 incorrerá em multa imposta pelo Juiz Eleitoral
e cobrada no ato do alistamento, o brasileiro nato que não se alistar até os
a) 16 anos.
b) 17 anos.
c) 18 anos.
d) 19 anos.
c) Juiz da zona eleitoral quando envolverem inscrições efetuadas em uma mesma zona
eleitoral.
Alistamento eleitoral é o ato jurídico pelo qual a pessoa natural adquire, perante a justiça
eleitoral, capacidade eleitoral ativa e passa a integrar o corpo de eleitores de determinada
zona e seção eleitoral.
b) A vedação contida no artigo 73, inciso V, da Lei Federal n.º 9.504/1997, de nomear e
exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até
a posse dos eleitos, não tem incidência nas hipóteses de nomeação e exoneração de cargos
em comissão e designação ou dispensa de funções gratificadas.
c) Do início do prazo estabelecido no artigo 7º da Lei Federal n.º 9.504/1997 (no ano em
curso, a partir de abril de 2014) e até a posse dos eleitos, é permitida, apenas, a concessão
de reajustes de salário para recomposição do seu poder aquisitivo e a reestruturação de
carreiras, devendo eventual abuso ser apurado na esfera própria.
d) São inelegíveis para todo e qualquer cargo, nos termos da Lei Complementar n.º 64/1990,
com a redação dada pela Lei Complementar n.º 135/2010 (Lei da Ficha Limpa), os inalistáveis
e os analfabetos.
e) O artigo 37 da Lei n.º 9.504/1997, com a redação dada pela Lei n.º 12.891/2013, permite
a propaganda em bens particulares e veda nos bens públicos, salvo naqueles cujo uso tenha
sido objeto de concessão ou permissão do Poder público (e.g., táxis e ônibus), caso em que
poderão ser utilizados desde que haja anuência do concessionário ou permissionário.
c) O militar alistável, se contar com menos de dez anos de serviço castrense, deverá afastar-
se da atividade para se tornar elegível.
d) O mandato eletivo poderá ser impugnado perante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze
dias contados da posse, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.
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O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os indivíduos na faixa etária dos
dezoito aos sessenta anos e facultativos para os indivíduos analfabetos, os que tenham mais
de sessenta anos de idade e os que tenham entre dezesseis e dezoito anos de idade.
b) A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto,
com valor igual para todos.
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16. Gabarito
1. A 30. ERRADO
2. C 31. CERTO
3. A 32. CERTO
4. A 33. E
5. B 34. D
6. B 35. ERRADO
7. E 36. D
8. A
9. D
10. C
11. E
12. E
13. D
14. C
15. B
16. C
17. C
18. A
19. A
20. E
21. C
22. B
23. C
24. D
25. E
26. C
27. A
28. D
29. C
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a) o número de inscrição do eleitor poderá contar com até 12 (doze) dígitos, sendo que os
dígitos nas posições nove e dez corresponderão ao Estado da Federação de origem, sendo a
Bahia representada pelo código 05.
b) o eleitor poderá escolher local de votação pertencente a uma zona eleitoral diversa daquela
em que tem domicílio, desde que fundamente seu pedido, com circunstâncias como residência
de parentes na zona eleitoral em que pretende votar.
c) o brasileiro nato que não se alistar até os 18 anos ou o naturalizado que não se alistar até
um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz
eleitoral e cobrada no ato da inscrição.
e) A partir da data em que a pessoa completar 16 anos, é facultado o seu alistamento eleitoral.
COMENTÁRIOS:
a) Segundo o disposto pelo art. 36, parágrafo único, da Resolução 23.659/2021, o número de
inscrição do eleitor compor-se-á de até 12 algarismos, por unidade da Federação. Os oito primeiros
algarismos serão sequenciados, desprezando-se, na emissão, os zeros à esquerda, sendo os dois
algarismos seguintes (9º e 10º) serão representativos da unidade da Federação de origem da
inscrição.
Os códigos representativos de cada unidade da federação estão previstos pela alínea b do art. 36,
parágrafo único da Resolução 23.659/2021, sendo que o Estado da Bahia está representado pelo
código 05. Assertiva correta.
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b) Nos termos do art. 42, §11, da Resolução TSE 23.659/2021, O local de votação será definido
conforme a preferência manifestada pela pessoa, dentre os locais disponíveis na zona eleitoral, os
quais constarão, com os respectivos endereços, de listagem disponibilizada no momento do
atendimento e, também, nos sítios eletrônicos e aplicativos da Justiça Eleitoral.
Nos termos da Resolução TSE nº 21.407/2003, ainda que de forma fundamentada, o requerente não
poderá escolher local de votação pertencente a zona eleitoral diversa daquela em que tem domicílio,
sob pena de violação das regras de competência estabelecida pelo art. 32 do Código Eleitoral. Esse
é o entendimento que deve ser levado para as provas de concursos públicos! Assertiva incorreta.
c) O art. 33, I, da Resolução TSE nº 23.659/2021, dispõe que incorrerá em multa a ser imposta pelo
juízo eleitoral e cobrada no ato do alistamento a pessoa brasileira nata, nascida em território
nacional, que não se alistar até os 19 anos. Assertiva incorreta.
d) Nos termos do art. 86, §2º, “b”, da Resolução TSE 23.659/2021, consideram-se homônimas as
pessoas comprovadamente distintas que, excetuadas as gêmeas, possuam dados iguais ou
semelhantes, segundo critérios previamente definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral. Assertiva
incorreta.
e) Nos termos do art. 30 da Resolução TSE 23.659/2021, a partir da data em que a pessoa completar
15 anos, é facultado o seu alistamento eleitoral. Assertiva incorreta.
Gabarito: “A”
O Código Eleitoral prevê exceção ao alistamento eleitoral obrigatório no Brasil aos cidadãos
b) enfermos.
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 6º, I, do Código Eleitoral, o alistamento será obrigatório para os brasileiros de um
e outro sexo, salvo para os inválidos; os maiores de setenta anos; e os que se encontrem fora do
país.
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Perceba que o enunciado fez referência expressa ao Código Eleitoral brasileiro, portanto, a resposta
deve ser buscada exatamente em seu texto, sob pena de errar a questão.
Gabarito: “C”.
Silvaneide está com sua inscrição eleitoral suspensa em virtude da suspensão de seus direitos
políticos por decisão transitada em julgado, enquanto que seu marido, Renato, está com sua
inscrição eleitoral cancelada por ter perdido seus direitos políticos. O casal resolveu mudar de
Estado a fim de conseguir melhores condições de vida. Nesse caso, de acordo com a Resolução
do TSE 23.659/2021, a transferência do número de inscrição é
e) permitida apenas no caso de Silvaneide, desde que comprove que já não teve sua inscrição
cancelada nos últimos 8 anos.
COMENTÁRIOS:
Dessa forma, apenas Renato (inscrição cancelada) está impossibilitado de realizar a transferência da
inscrição eleitoral, já que a norma não impediu a operação para inscrições com suspensão de direitos
políticos.
Gabarito: “A”.
Carmem fará 16 anos no dia das eleições para escolha de Prefeito e Vereador que ocorrerão
no próximo ano; José tem 16 anos completos; e Frederico, tem 35 anos e acabou de se
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alfabetizar, mas não deseja votar nas eleições que ocorrerão no próximo ano. Nesses casos,
observados os prazos legais e de acordo com a Resolução TSE n°23.659/2021, o alistamento de
COMENTÁRIOS:
Carmem: Ainda que complete 16 anos até a data das eleições, Carmem não será obrigada a votar,
pois, nos termos do art. 14, alínea II, c, da Constituição Federal, o voto é facultativos aos maiores de
16 e menores de 18 anos.
José: Embora tenha 16 anos completos, seu voto será facultativo, nos termos do art. 14., II, alínea c,
da Constituição Federal.
Frederico: Por ter se alfabetizado e possuir mais de 18 anos, Frederico não se enquadra mais no rol
das hipóteses nas quais o voto será facultativo, sendo obrigado a se alistar e a votar. Ademais, não
lhe será imposta multa pelo alistamento tardio, nos termos do art. 33, §1º, “b”, da Resolução nº
23.659/2021.
Gabarito: “A”.
COMENTÁRIOS:
a) Nos termos do art. 38, III, da Resolução TSE 23.659/2021, é requisito para transferência a
comprovação de VÍNCULO pelo tempo mínimo de três meses com o município, declarado, sob as
penas da lei, pela própria pessoa (Lei nº 6.996/1982, art. 8º). Assertiva incorreta.
c) Dentre os requisitos necessários para a transferência, elencados pelo art. 38 da Resolução TSE
23.659/2021, não consta “a apresentação de declaração homologada pelo juízo do antigo domicílio
eleitoral”. Assertiva incorreta.
e) Nos termos do art. 38, II, da Resolução 23.659/2021, é requisito para a transferência do eleitor o
transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência. Assertiva incorreta.
Gabarito: “B”.
a) Para comprovar o tempo de vínculo no novo local, o eleitor deve instruir o pedido de
transferência de domicílio eleitoral com documentos comprobatórios.
b) O menor que completar dezesseis anos de idade até a data do pleito poderá optar por alistar-
se, ainda que possua quinze anos na data do alistamento eleitoral.
c) Estará sujeito a multa eleitoral o brasileiro naturalizado que não se alistar até um ano antes
da data prevista para eleição.
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d) O alistamento do analfabeto é facultativo, mas, uma vez que ele se aliste, seu voto será
obrigatório.
COMENTÁRIOS:
a) Nos termos do art. 38, III, da Resolução nº 23.659/2003, a comprovação do tempo de vínculo no
novo local se dará por declaração do próprio eleitor, sob as penas previstas em lei. Assertiva
incorreta.
b) Nos termos do art. 30 da Resolução nº 23.659/2021, a partir da data em que a pessoa completar
15 anos, é facultado o seu alistamento eleitoral. Para o exercício do direito de votar, deverá o menor
completar 16 anos até a data do pleito (art. 11). Assertiva correta.
c) Conforme estabelece o art. 33 da Resolução TSE 23.659/2021, o eleitor naturalizado que não se
alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo
juiz eleitoral e cobrada no ato de alistamento. Assertiva incorreta.
d) Nos termos do art. 14, §1º, II, alínea a, da Constituição Federal, o voto e o alistamento dos
analfabetos serão facultativos. Ainda que tenha realizado o seu alistamento eleitoral, o analfabeto
não está obrigado a votar. Assertiva incorreta.
e) Nos termos do art. 76, §2º, da Resolução 23.659/2021, o delegado ou a delegada indicado(a) para
atuar perante o tribunal regional eleitoral poderão representar o partido, na circunscrição, diante
de qualquer juízo eleitoral. Assertiva incorreta.
Gabarito: “B”.
b) As relações de eleitores constantes do cadastro eleitoral, com dados como filiação e estado
civil, serão de livre acesso às instituições públicas e privadas, sem ressalvas.
e) A regularização da situação eleitoral de pessoa com restrição de direitos políticos não ocorre
simultaneamente à cessação do impedimento.
COMENTÁRIOS:
a) O art. 107, I, da Resolução 23.659/2021, dispõe que não será realizada revisão de eleitorado em
ano eleitoral, salvo se iniciado o procedimento revisional no ano anterior ou se, verificada situação
excepcional, o Tribunal Superior Eleitoral autorizar que a ele se dê início. Assertiva incorreta.
b) Nos termos do art. 10, da Resolução TSE 23.659/2021, o acesso a informações constantes do
Cadastro Eleitoral por instituições públicas e privadas e por pessoas físicas se dará conforme a Lei
Geral de Proteção de Dados e a resolução do Tribunal Superior Eleitoral que tratar do acesso a dados
constantes dos sistemas informatizados da Justiça Eleitoral. Assertiva incorreta.
c) Conforme o art. 11, §3º, da Resolução TSE 23.659/2021, “a aquisição do gozo de direitos políticos
por pessoa brasileira em Portugal não acarreta a suspensão de direitos políticos ou o cancelamento
da inscrição eleitoral e não impede o alistamento eleitoral ou as demais operações do Cadastro
Eleitoral”. Assertiva incorreta.
e) A regularização de situação eleitoral de pessoa com restrição de direitos políticos somente será
possível mediante comprovação de haver cessado o impedimento. É que dispõe o art. 19 da
Resolução TSE nº 23.659/2021. Assertiva correta.
Gabarito: “E”.
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Em virtude da má situação financeira pela qual estava passando, Arnaldo, corretor de seguros,
mudou-se de cidade, onde votou nas duas últimas eleições, há um mês. Deseja transferir, ainda
nesta semana, o seu título de eleitor para seu novo domicílio. Considerando apenas os dados
fornecidos na questão, em conformidade com a Resolução n° 23.659/2021, a transferência de
Arnaldo
a) não será admitida, pois não está satisfeita a exigência da vínculo mínimo de três meses no
município, declarada pelo próprio eleitor.
b) não será admitida, pois não está satisfeita a exigência da vínculo mínimo de um ano no novo
domicílio, declarada pelo próprio eleitor.
c) será admitida a qualquer tempo a partir da declaração do novo domicílio pelo próprio eleitor.
d) será admitida a qualquer tempo a partir da declaração do novo domicílio pelo juiz eleitoral
da circunscrição.
e) não será admitida, pois não está satisfeita a exigência da residência mínima de um ano no
novo domicílio, declarada pelo juiz eleitoral da circunscrição.
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 38, III, da Resolução TSE nº 23.659/2021, constitui requisito para transferência
tempo mínimo de três meses de vínculo com o município, dentre aqueles aptos a configurar o
domicílio eleitoral, nos termos do art. 23 desta Resolução, pelo tempo mínimo de três meses,
declarado, sob as penas da lei, pela própria pessoa. Esse é o texto contido expressamente na
resolução.
Gabarito: “A”.
Lineu completará dezesseis anos um dia antes da realização das eleições. Preenchidos os
demais requisitos, de acordo com a Resolução n° 23.659/2021 do Tribunal Superior Eleitoral, o
alistamento eleitoral de Lineu é
a) facultativo, podendo ser solicitado até o encerramento do prazo fixado para requerimento
de inscrição eleitoral ou transferência, sendo que o título surtirá efeitos na data do pedido,
mesmo não tendo completado dezesseis anos.
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b) obrigatório, devendo ser solicitado até o encerramento do prazo fixado para requerimento
de inscrição eleitoral ou transferência, sendo que o título somente surtirá efeitos com o
implemento da idade de dezesseis anos.
d) facultativo, podendo ser solicitado até o encerramento do prazo fixado para requerimento
de inscrição eleitoral ou transferência, sendo que o título somente surtirá efeitos com o
implemento da idade de dezesseis anos.
e) obrigatório, podendo ser solicitado até o encerramento do prazo fixado para requerimento
de inscrição eleitoral ou transferência, sendo que o título surtirá efeitos na data do pedido,
mesmo não tendo completado dezesseis anos.
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 30, da Resolução TSE nº 23.659/2021, a partir da data em que a pessoa completar
15 anos, é facultado o seu alistamento eleitoral. Nesse caso, o exercício do direito só poderá ser
exercido quando o menor completar 16 anos, até a data do pleito, inclusive.
Segundo o § 1º, deste mesmo artigo, o alistamento poderá ser solicitado até o encerramento do
prazo fixado para o requerimento de inscrição, isto é, o 151º dia antes da data da eleição (art. 91, da
Lei 9.504/97). Contudo, o título emitido nestas condições só surtirá efeitos com o implemento da
idade de 16 anos.
Gabarito: “D”.
Albino, brasileiro nato, residente e domiciliado atualmente em Portugal, foi outorgado o gozo dos
direitos políticos no país em que vive no momento, outorga esta devidamente comunicada ao
Tribunal Superior Eleitoral. Referido gozo dos direitos políticos em Portugal, em conformidade com
a Resolução n° 23.659/2021,
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COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 11, §3º, da Resolução TSE 23.659/2021 do TSE, a “aquisição do gozo de direitos
políticos por pessoa brasileira em Portugal não acarreta a suspensão de direitos políticos ou o
cancelamento da inscrição eleitoral e não impede o alistamento eleitoral ou as demais operações
do Cadastro Eleitoral.
Gabarito: “C”.
Segundo o Código Eleitoral brasileiro, realizado o alistamento eleitoral pelo processo eletrônico
de dados, será cancelada a inscrição do eleitor que não votar em
a) três eleições consecutivas ou não se justificar no prazo de dois meses, a contar da data da
última eleição a que deveria ter comparecido, independentemente do pagamento de multa.
b) duas eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de dois meses, a
contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido.
c) duas eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de três meses, a
contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido.
d) duas eleições consecutivas, não se justificar no prazo de três meses, a contar da data da
última eleição a que deveria ter comparecido, independentemente do pagamento da multa.
e) três eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de seis meses, a
contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido.
COMENTÁRIOS:
Essa questão gerou muita polêmica entre os candidatos, pois a banca cobrou um dispositivo que já
não é mais aplicado, pois, atualmente, a Resolução TSE 23.659/2021, bem assim a Resolução
anterior (21.538) dispõe que o prazo para justificar a ausência às eleições é de 60 (sessenta) dias.
Segundo o disposto pelo art. 7º, §3º, do Código Eleitoral, será cancelada a inscrição do eleitor que
não votar em 3 (três) eleições consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de 6
(seis) meses, a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido.
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Em que pese a “chuva” de recursos, a banca manteve o gabarito sob a alegação de que o enunciado
da questão refere-se expressamente ao Código Eleitoral, o que é um absurdo!!
Gabarito: “E”.
Patrick, com 20 anos, naturalizou-se brasileiro em março de 2015 e, até hoje, ainda não realizou
seu alistamento eleitoral. Dessa forma, em conformidade com a Resolução nº 23.659/2021,
Patrick
a) não incorrerá em multa, pois o prazo de alistamento eleitoral, no caso, é até três anos depois
de adquirida a nacionalidade brasileira.
b) incorrerá em multa imposta pelo juiz federal e cobrada até a antevéspera do pleito, pois o
alistamento do brasileiro naturalizado deve ocorrer até seis meses depois de adquirida a
nacionalidade brasileira.
c) incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada quarenta e oito horas após a
inscrição e, ainda, perderá o direito de alistar-se, pois o prazo para o alistamento findou-se
quinze dias após a aquisição da nacionalidade.
d) poderá alistar-se a qualquer tempo, sem incorrer em multa, já que referido alistamento é
obrigatório apenas aos brasileiros natos.
e) incorrerá em multa imposta pelo juízo eleitoral e cobrada no ato do alistamento, pois o
alistamento do brasileiro naturalizado deve ocorrer até um ano depois de adquirida a
nacionalidade brasileira.
COMENTÁRIOS:
O art. 33 da Resolução TSE nº 23.659/2021 determina que a pessoa brasileira naturalizada que não
se alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta
pelo juiz eleitoral e cobrada no ato do alistamento.
Gabarito: “E”.
Considere as seguintes hipóteses: Sofia está temporariamente privada dos direitos políticos,
Carlos não sabe exprimir-se na língua nacional e Gabriela está definitivamente privada dos
direitos políticos. Nesses casos, de acordo com o Código Eleitoral brasileiro, NÃO podem alistar-
se os eleitores
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b) Gabriela, apenas.
c) Carlos, apenas.
COMENTÁRIOS:
Mais uma questão polêmica da FCC, que fiz questão de abordar, para que você entenda como
funciona a preparação para concursos públicos.
O art. 5º, do Código Eleitoral, em seu inciso II, realmente dispõe que não podem se alistar como
eleitores “os que não saibam exprimir-se na língua nacional”. Entretanto, por várias vezes o Tribunal
Superior Eleitoral proferiu decisões afirmando que esse dispositivo não foi recepcionado pela
Constituição Federal de 1988.
De qualquer forma, ainda sim a banca manteve o gabarito sob a alegação de que o enunciado está
se referindo, expressamente, ao que consta no Código Eleitoral, o que é um absurdo!
A propósito, o Código Eleitoral, em seu art. 5º, I e III, determina que não poderão alistar-se os
eleitores analfabetos e os que estejam privados, temporária ou definitivamente dos direitos
políticos.
Dessa forma, Sofia, Carlos e Gabriela estão impossibilitados de alistarem nos termos do CÓDIGO
ELEITORAL.
Gabarito: “D”.
a) Em caso de perda ou extravio de título eleitoral, o eleitor deve registrar ocorrência policial
para que a autoridade policial comunique o fato à respectiva junta eleitoral, a qual,
automaticamente, enviará nova via do documento ao endereço cadastrado pelo eleitor no
sistema eletrônico.
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c) Eleitor facultativo, com mais de oitenta e cinco anos de idade, que tenha permanecido
regularmente inscrito perante a justiça eleitoral, durante o prazo legal, poderá exercer o seu
direito ao sufrágio universal.
COMENTÁRIOS:
a) As competências das Juntas Eleitorais são limitadas à apuração dos votos, não possuindo qualquer
relação com operações de alistamento eleitoral. Assertiva incorreta.
b) Conforme estabelece o art. 4º, da Resolução TSE nº 23.659/2021, “A execução dos serviços de
processamento eletrônico de dados, na Justiça Eleitoral, será realizada, em cada circunscrição, por
administração direta do tribunal regional eleitoral respectivo, sob a orientação e supervisão do
Tribunal Superior Eleitoral e na conformidade de suas instruções”. Atualmente a Justiça Eleitoral
conta integralmente com a biometria em todas as zonas eleitorais do país. Assertiva incorreta.
c) Aos maiores de 70 anos de idade o voto será facultativo. Sendo assim, não havendo qualquer tipo
de irregularidade na inscrição do eleitor, a idade (seja ela qual for) não será obstáculo para o
exercício do direito ao sufrágio universal. Assertiva correta.
d) Segundo dispõe o art. 42, §11, da Resolução TSE nº 23.659/2021, “o local de votação será definido
conforme a preferência manifestada pela pessoa, dentre os locais disponíveis na zona eleitoral, os
quais constarão, com os respectivos endereços, de listagem disponibilizada no momento do
atendimento e, também, nos sítios eletrônicos e aplicativos da Justiça Eleitoral. Assertiva incorreta.
Gabarito: “C”
Cada uma das próximas opções apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a
ser julgada com base nas disposições constitucionais relativas aos direitos políticos e aos
partidos políticos. Assinale a opção em que a assertiva está correta.
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concorrerem a outros cargos eletivos no próximo pleito eleitoral. Assertiva: Nessa situação,
caso o prefeito resolva concorrer à reeleição, sua esposa ficará inelegível.
d) Situação hipotética: Jair, analfabeto, assim que completou dezoito anos de idade, foi a um
cartório eleitoral para saber como poderia se registrar como eleitor. Lá, foi atendido por uma
servidora, Lúcia. Assertiva: Nessa situação, Lúcia deverá informar a Jair que, como ele já tem
dezoito anos de idade, seu alistamento eleitoral será obrigatório.
e) Situação hipotética: Jairo, governador de estado, no último ano de seu primeiro mandato,
está avaliando a possibilidade de se candidatar ou à reeleição ou ao cargo de senador.
Assertiva: Nessa situação, as duas opções que Jairo está considerando exigem sua renúncia ao
seu cargo atual pelo menos seis meses antes do pleito.
COMENTÁRIOS:
b) A Constituição Federal, em seu art. 14, §11, prevê que “a ação de impugnação de mandato
tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta
má-fé”. Assertiva correta.
c) Segundo o disposto pelo art. 17, §1º, da Constituição Federal, “é assegurada aos partidos políticos
autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre sua organização e
funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições
majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de
vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo
seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária”.
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Para responder às questões de provas, lembre-se de que no Brasil não se aplica mais o entendimento
sobre a verticalização, superada com a promulgação da Emenda Constitucional 52/2006. Assertiva
incorreta.
d) Apesar de ter completado 18 anos, Jair é analfabeto. Desse modo, a servidora que lhe atender
deverá informar que seu alistamento eleitoral será facultativo, nos termos do art. 14, §1º, II, alínea
a, da Constituição Federal. Assertiva incorreta.
e) Nos termos do art. 14, §6º, da Constituição Federal, “para concorrerem a outros cargos, o
Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem
renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito”.
Dessa forma, caso opte pela reeleição não há necessidade de renúncia. Por sua vez, caso opte por
se candidatar ao cargo de senador, deverá renunciar ao cargo atual até seis meses antes do pleito.
Assertiva incorreta.
Gabarito: “B”.
b) Se houver indícios de fraude no alistamento de uma zona eleitoral, caberá ao TSE, em razão
da sua competência exclusiva, realizar a correição, e, caso sejam constatadas irregularidades,
determinar a imediata revisão do eleitorado.
e) Um eleitor que estiver fora de seu domicílio eleitoral deve ir ao município de sua zona
eleitoral para requerer a segunda via do seu título eleitoral e poder exercer seu direito de voto.
COMENTÁRIOS:
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b) Para que seja determinada a realização de correição pelo TRE é necessário que haja denúncia
fundamentada de fraude no alistamento de uma zona ou município. Provada a fraude em proporção
comprometedora, ordenará, comunicando a decisão ao Tribunal Superior Eleitoral, a revisão do
eleitorado, conforme dispõe o art. 58 da Resolução nº 21.538/2003. Diante disso, conclui-se que o
TSE não possui competência exclusiva para a determinação de revisão de eleitorado. Assertiva
incorreta.
c) Assertiva correta. O enunciado basicamente se limitou a reproduzir o disposto no art. 46, §3º, do
Código Eleitoral em conjunto com o art. 91 da LE (reproduzido também no art. 28 da Res.
23.659/2021:
CE, Art. 46 §3º. O eleitor ficará vinculado permanentemente à seção eleitoral indicada no seu título,
salvo:
Res. 23.659, Art. 28. Dentro dos 150 dias anteriores à data da eleição, não serão recebidos
requerimentos de alistamento, transferência ou revisão.
d) O partido político, nos termos do art. 57 da Resolução TSE nº 2659/2021, possui legitimidade para
propor recurso das decisões que deferir o requerimento de inscrição. Assertiva incorreta.
e) O art. 53 do Código Eleitoral prevê que “se o eleitor estiver fora do seu domicílio eleitoral poderá
requerer a segunda via ao juiz da zona em que se encontrar, esclarecendo se vai recebê-la na sua
zona ou na em que requereu”. Assertiva incorreta.
Gabarito: “C”.
d) pedido de cidadão, maior de dezoito anos de idade que apresente a inscrição em partido
político com representação no Congresso Nacional.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: “C”.
a) A doutrina mais aceita quanto à classificação das infrações previstas no CE os classifica com
base nas várias fases do processo eletivo, como a do alistamento eleitoral e partidário, a da
propaganda eleitoral, a da votação, a do funcionamento do serviço eleitoral e a da apuração
de votos.
b) Conforme o CE, cada partido poderá nomear, perante o juízo eleitoral, de um a cinco
delegados em cada zona eleitoral e, perante os preparadores, até dois delegados, que assinam
e fiscalizam os seus atos.
COMENTÁRIOS:
a) Entendo que a presente alternativa é deveras polêmica, pois existem diversas classificações
formuladas para os crimes eleitorais. Diante disso, torna-se muito difícil apontar qual seja a mais
aceita.
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Joel José Cândido, por exemplo adota a seguinte classificação: Crimes Eleitorais no Alistamento
Eleitoral - arts. 289 a 295; Crimes Eleitorais no Alistamento Partidário - arts. 319 a 321; Crimes
Eleitorais na Propaganda Eleitoral - arts. 299 a 304 e 322 a 338; Crimes Eleitorais na Votação - arts.
297, 298, 305 a 312; (v) Crimes Eleitorais na Apuração - arts. 313 a 319; e Crimes Eleitorais no
Funcionamento do Serviço Eleitoral - arts. 296, 339 a 354.
Por sua vez, Suzana de Camargo Gomes utiliza outra forma de classificação, a saber: a) crimes
eleitorais concernentes à formação do corpo eleitoral; b) crimes eleitorais relativos à formação e
funcionamento dos partidos políticos; c) crimes eleitorais em matéria de inelegibilidade; d) crimes
eleitorais concernentes à propaganda eleitoral; e) crimes eleitorais relativos à votação; f) crimes
eleitorais pertinentes à garantia do resultado legitimo das eleições; g) crimes eleitorais relativos à
organização e funcionamento dos serviços eleitorais; h) crimes contra a fé pública eleitoral.
b) O art. 66, §1º e 2º, do Código Eleitoral, determina que perante o juízo eleitoral cada partido
poderá nomear 3 (três) delegados e, perante os preparadores, cada partido poderá nomear até 2
(dois) delegados, que assistam e fiscalizem os seus atos. Assertiva incorreta.
c) Nos termos do art. 91, da lei 9.504/1997, “nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de
transferência será recebido dentro dos cento e cinquenta dias anteriores à data da eleição”.
Assertiva incorreta.
d) O número de candidatos que serão diplomados varia de acordo com o resultado das eleições. Nas
eleições proporcionais, por exemplo, o número de suplentes varia conforme o número de votos que
a legenda recebe. Não há um número exato definido legalmente. Assertiva incorreta.
e) Nos termos do art. 120, §1º, da Constituição Federal, os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-
ão mediante eleição, pelo voto secreto de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de
Justiça; de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça; de um juiz do
Tribunal Regional Federal; de dois juízes dentre seis advogados, indicados pelo Tribunal de Justiça
e nomeados pelo presidente da república. Assertiva incorreta.
Gabarito: “A”.
Brutus completou dezoito anos de idade e formalizou requerimento de inscrição eleitoral, que
foi deferido pelo Juiz Eleitoral. Dessa decisão
COMENTÁRIOS:
Qualquer partido político e o Ministério Público Eleitoral poderão interpor recurso contra o
deferimento do alistamento ou da transferência, no prazo de 10 dias, contados da disponibilização
da listagem prevista no art. 54 da Resolução TSE nº 23.659/2021.
Gabarito: “A”.
Considere:
III. Vínculo mínimo de três meses no município, declarado, sob as penas da lei, pelo próprio
eleitor.
Aplica-se à transferência de título eleitoral de funcionário público civil estadual que foi
removido para outro domicílio o disposto APENAS em
a) II.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) I.
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COMENTÁRIOS:
As condições para transferência do eleitor estão disciplinadas pelo art. 38 da Resolução TSE nº
23.659/2021, a saber:
III - tempo mínimo de três meses de vínculo com o município, dentre aqueles aptos a configurar o
domicílio eleitoral, nos termos do art. 23 desta Resolução, pelo tempo mínimo de três meses,
declarado, sob as penas da lei, pela própria pessoa (Lei nº 6.996/1982, art. 8º);
Todavia, o parágrafo primeiro, do próprio art. 38, estabelece que os prazos previstos nos incisos II e
III não se aplicam à transferência eleitoral de servidora ou servidor público civil e militar ou de
membro de sua família, por motivo de remoção, transferência ou posse.
Gabarito: “E”.
a) Na mais antiga.
d) Naquela cujo título haja sido utilizado para o exercício do voto na última eleição.
COMENTÁRIOS:
Segundo o disposto pelo art. 87 da Resolução TSE nº 23.659/2021, “identificada situação em que a
mesma pessoa possua duas ou mais inscrições eleitorais liberadas ou regulares, agrupadas ou não
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III - na inscrição que não foi utilizada para o exercício do voto pela última vez;
IV - na mais antiga.
Perceba que não é suficiente que a inscrição eleitoral seja a mais recente para que se torne alvo
preferencial do cancelamento. É necessário, ainda, que tenha sido efetuada contrariamente às
instruções em vigor.
Gabarito: “C”.
Tício é servidor público civil e residia em São Luís, cidade onde votava. Contudo, foi transferido
para a cidade de Imperatriz. Para ser admitida a transferência de título eleitoral, Tício deve
satisfazer a(s) seguinte(s) exigência(s):
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As condições para transferência do eleitor estão disciplinadas pelo art. 38 da Resolução TSE nº
23.659/2021, a saber:
III - tempo mínimo de três meses de vínculo com o município, dentre aqueles aptos a configurar o
domicílio eleitoral, nos termos do art. 23 desta Resolução, pelo tempo mínimo de três meses,
declarado, sob as penas da lei, pela própria pessoa (Lei nº 6.996/1982, art. 8º);
Todavia, o parágrafo primeiro, do próprio art. 38, estabelece que os prazos previstos nos incisos II e
III não se aplicam à transferência eleitoral de servidora ou servidor público civil e militar ou de
membro de sua família, por motivo de remoção, transferência ou posse.
Gabarito: “B”.
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 48 do Código Eleitoral, “o empregado mediante comunicação com 48 (quarenta
e oito) horas de antecedência, poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário e
por tempo não excedente a 2 (dois) dias, para o fim de se alistar eleitor ou requerer transferência.”
Gabarito: “C”.
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c) O alistamento eleitoral obrigatório é previsto na legislação, sendo que estão nesta categoria
os maiores de 18 e menores de 70.
d) O alistamento eleitoral facultativo é previsto na legislação, sendo que estão nesta categoria
os maiores de 16 e menores de 18, os maiores de 70, os analfabetos e os conscritos.
COMENTÁRIOS:
a) Eis a exata reprodução do art. 42, parágrafo único, do Código Eleitoral, que assim dispõe: “para o
efeito da inscrição, é domicílio eleitoral o lugar de residência ou moradia do requerente, e, verificado
ter o alistando mais de uma, considerar-se-á domicílio qualquer delas”. Assertiva correta.
c) O alistamento eleitoral obrigatório aos maiores de 18 anos está previsto pelo art. 14, §1º, I, da
Constituição Federal. Assertiva correta.
d) O art. 14, §1º, II, da Constituição Federal, determina que o alistamento eleitoral e o voto serão
facultativos aos analfabetos, aos maiores de setenta anos e aos maiores de dezesseis e menores de
dezoito anos. Não obstante, o parágrafo segundo VEDA a possibilidade de alistamento como
eleitores dos estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, dos conscritos.
Assertiva incorreta.
Gabarito: “D”.
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a) O conceito de domicílio para o Direito Eleitoral coincide com o de domicílio para o Direito
Civil.
b) O conceito de domicílio para o Direito Eleitoral é mais restrito do que o de domicílio para o
Direito Civil.
c) Caso o eleitor pretenda transferir o seu título para um novo domicílio eleitoral, ele não
poderá fazê-lo dentro dos 180 dias anteriores à eleição.
d) Caso o eleitor inscreva-se fraudulentamente, responderá por crime eleitoral, punível com
detenção e multa.
e) Caso o eleitor inscreva-se fraudulentamente, responderá por crime eleitoral, punível com
reclusão e multa.
COMENTÁRIOS:
a) O art. 42 do Código Eleitoral dispõe que é domicílio eleitoral o lugar de residência ou moradia do
requerente, e, verificado ter o alistando mais de uma, considerar-se-á domicílio qualquer delas
(deve-se escolher apenas uma dentre as indicadas). De outro lado, o art. 70 do Código Civil afirma
que o domicílio da pessoa natural seria o local onde ela estabelece sua residência com ânimo
definitivo, onde deseja ser encontrada.
Dessa forma, pode-se concluir que o conceito de domicílio eleitoral é muito mais amplo e não se
confunde com o conceito de domicílio civil. Assertiva incorreta.
c) Nos termos do art. 91 da Lei 9.504/1997, o eleitor que pretenda transferir o seu título para um
novo domicílio eleitoral deverá fazê-lo antes dos 150 dias anteriores à eleição. Assertiva incorreta.
d) O art. 289, do Código Eleitoral, estabelece que inscrever-se fraudulentamente como eleitor é
crime eleitoral, punível com pena de reclusão até cinco anos e pagamento de cinco a 15 dias-multa.
Assertiva incorreta.
e) O enunciado simplesmente reproduziu o inteiro teor do art. 289 do Código Eleitoral, portanto,
deve ser considerada correta.
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Gabarito: “E”.
b) os analfabetos.
d) os índios não-integrados.
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 14, §2º, da Constituição Federal, não podem alistar-se como eleitores os
estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
Embora o Código Eleitoral, em seu art. 5º, II, estabeleça que aqueles que não que saibam exprimir-
se na língua nacional não possam se alistar, esse dispositivo não foi recepcionado pela Constituição
Federal de 1988, portanto, não deve ser levado em consideração.
Perceba que no enunciado a banca deixou claro que deseja como resposta a “interpretação do
Tribunal Superior Eleitoral”, e não o texto literal do Código Eleitoral.
Gabarito: “C”.
Existem pessoas, por variados motivos, cujo alistamento eleitoral é proibido ou facultativo. Em
razão disso, dentre as competências dos Juízes Eleitorais está fornecer, de acordo com o Código
Eleitoral:
a) Certificado de isenção.
b) Declaração de idoneidade.
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c) Certificado de irreelegibilidade.
d) Documento de desincompatibilização.
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 35, XVIII, do Código Eleitoral, compete aos Juízes Eleitorais fornecer, aos que não
votaram por motivo justificado e aos não alistados, por dispensados do alistamento, um certificado
que os isente das sanções legais.
Sinceramente, nunca emiti esse tal de “certificado de isenção” em minhas atribuições na Justiça
Eleitoral, mas, por eliminação, era a única que poderia ser marcada.
Gabarito: “A”.
Nos termos da Resolução TSE nº 23.659/2021 incorrerá em multa imposta pelo Juiz Eleitoral e
cobrada no ato do alistamento, o brasileiro nato que não se alistar até os
a) 16 anos.
b) 17 anos.
c) 18 anos.
d) 19 anos.
COMENTÁRIOS:
O art. 33, I, da Resolução TSE nº 23.659/2021, estabelece que a pessoa brasileira nata que não se
alistar até os 19 anos incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada no ato da inscrição.
Gabarito: “D”.
a) Tribunal Regional Eleitoral, quando envolverem inscrições efetuadas entre zonas eleitorais
de circunscrições diversas.
b) Tribunal Superior Eleitoral, quando envolverem inscrições efetuadas entre zonas eleitorais
da mesma circunscrição.
c) Juiz da zona eleitoral quando envolverem inscrições efetuadas em uma mesma zona
eleitoral.
e) Corregedor Geral Eleitoral, quando envolverem inscrições efetuadas entre zonas eleitorais
da mesma circunscrição.
COMENTÁRIOS:
Nos termos do art. 92, II, “a”, da Resolução TSE nº 23.659/2021, “a decisão administrativa das
duplicidades e pluralidades de inscrições identificadas pelo batimento biográfico, agrupadas ou não
pelo batimento, inclusive quando relacionadas a pessoas que estão com seus direitos políticos
suspensos, caberá: (...)
II - no tocante às pluralidades:
a) ao juízo da zona eleitoral, quando envolver inscrições efetuadas em uma mesma zona eleitoral
(Tipo 1P)”
Gabarito: “C”.
COMENTÁRIOS:
O art. 71, do Código Eleitoral, estabelece como causas de cancelamento da inscrição eleitoral:
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IV - o falecimento do eleitor;
Além disso, também ocorrerá o cancelamento da inscrição do eleitor caso ocorra a perda da
nacionalidade brasileira.
Gabarito: “Errado”.
Alistamento eleitoral é o ato jurídico pelo qual a pessoa natural adquire, perante a justiça
eleitoral, capacidade eleitoral ativa e passa a integrar o corpo de eleitores de determinada zona
e seção eleitoral.
COMENTÁRIOS:
É através do alistamento eleitoral que o indivíduo começa a “existir” perante a Justiça Eleitoral,
vinculando-se a uma determinada zona eleitoral. Em razão disso, passa a gozar da capacidade
eleitoral ativa, permitindo-se a prática de atos que envolvam o exercício dos direitos políticos.
Gabarito: “Certo”.
COMENTÁRIOS:
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Segundo a jurisprudência do TSE, o conceito de domicílio eleitoral é mais elástico do que o do Direito
Civil, satisfazendo-se com vínculos de natureza política, econômica, social e familiar. Desse modo,
caso Doquinha atualmente resida na cidade de Montes Claros/MG, mas trabalhe na cidade de
Francisco Sá/MG (50km de distância), pode optar por ser eleitor em qualquer dessas cidades, pois
os vínculos estão demonstrados.
Gabarito: “Certo”.
b) A vedação contida no artigo 73, inciso V, da Lei Federal n.º 9.504/1997, de nomear e
exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a
posse dos eleitos, não tem incidência nas hipóteses de nomeação e exoneração de cargos em
comissão e designação ou dispensa de funções gratificadas.
c) Do início do prazo estabelecido no artigo 7º da Lei Federal n.º 9.504/1997 (no ano em curso,
a partir de abril de 2014) e até a posse dos eleitos, é permitida, apenas, a concessão de
reajustes de salário para recomposição do seu poder aquisitivo e a reestruturação de carreiras,
devendo eventual abuso ser apurado na esfera própria.
d) São inelegíveis para todo e qualquer cargo, nos termos da Lei Complementar n.º 64/1990,
com a redação dada pela Lei Complementar n.º 135/2010 (Lei da Ficha Limpa), os inalistáveis
e os analfabetos.
e) O artigo 37 da Lei n.º 9.504/1997, com a redação dada pela Lei n.º 12.891/2013, permite a
propaganda em bens particulares e veda nos bens públicos, salvo naqueles cujo uso tenha sido
objeto de concessão ou permissão do Poder público (e.g., táxis e ônibus), caso em que poderão
ser utilizados desde que haja anuência do concessionário ou permissionário.
COMENTÁRIOS:
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b) A proibição prevista pelo art. 73, V, da Lei 9.504/1997, não incidirá nas hipóteses de a nomeação
ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança, limitando-
se aos empregos públicos e cargos públicos de provimento efetivo, além de algumas funções
públicas exercidas por meio de processo seletivo. Assertiva correta.
c) Nos termos do art. 73, VIII, da lei 9.504/1997, é vedado aos agentes públicos fazer, na circunscrição
do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da
perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição, a partir do início do prazo estabelecido no
art. 7º Lei das Eleições e até a posse dos eleitos. Assertiva correta.
d) Nos termos do art. 1º, I, da LC nº 64/90, são inelegíveis para qualquer cargo os inalistáveis e os
analfabetos. Assertiva correta.
e) Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e
nos bens de uso comum, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, nos termos
do art. 37, da Lei 9.504/1997.
Gabarito: “E”.
c) O militar alistável, se contar com menos de dez anos de serviço castrense, deverá afastar-se
da atividade para se tornar elegível.
d) O mandato eletivo poderá ser impugnado perante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias
contados da posse, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou
fraude.
e) Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar
obrigatório, os conscritos.
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COMENTÁRIOS:
a) Eis a exata reprodução do texto do art. 14, §7º, da Constituição Federal, que versa sobre a
inelegibilidade reflexa. Portanto, assertiva deve ser considerada correta.
b) O art. 14, §1º, da Constituição Federal, determina que o alistamento eleitoral e o voto são
obrigatórios para os maiores de dezoito anos e facultativos para os analfabetos, os maiores de
setenta anos, os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Assertiva correta.
c) Nos termos do art. 14, § 8º, I, da Constituição Federal, para que o militar alistável seja elegível,
deverá afastar-se definitivamente da atividade, caso conte com menos de dez anos de serviço. Nessa
hipótese, caso não seja eleito, ficará impedido de retornar à atividade anteriormente exercida.
Assertiva correta.
d) Conforme o disposto no art. 14, § 10º, da Constituição Federal, o mandato eletivo poderá ser
impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação e não da posse,
instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. Assertiva incorreta.
e) A presente alternativa apenas reproduz o disposto pelo art. 14, §2º, da Constituição Federal: “não
podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório,
os conscritos”. Assertiva correta.
Gabarito: “D”.
O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os indivíduos na faixa etária dos dezoito
aos sessenta anos e facultativos para os indivíduos analfabetos, os que tenham mais de
sessenta anos de idade e os que tenham entre dezesseis e dezoito anos de idade.
COMENTÁRIOS:
O art. 14, § 1º, I e II, da Constituição Federal, estabelece que o alistamento e o voto serão
obrigatórios para os maiores de dezoito anos e facultativos para os analfabetos, os maiores de
setenta anos, os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
Gabarito: “Errado”.
b) A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com
valor igual para todos.
c) A Constituição Federal declara que, no Brasil, o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios
para os maiores de 18 anos e facultativos para os analfabetos, os maiores de 70 anos e os
maiores de 16 e menores de 18 anos.
COMENTÁRIOS:
a) É a partir dos direitos políticos que o cidadão participa dos processos eletivos que determinam os
governantes, a organização e o funcionamento do Estado, seja votando de maneira livre, igual e
secreta, ou até mesmo sendo votado. Assertiva correta.
b) O art. 14 da Constituição Federal estabelece que a soberania popular será exercida pelo sufrágio
universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
plebiscito; referendo iniciativa popular. Assertiva correta.
c) O art. 14, §1º, I e II da Constituição Federal estabelece que o alistamento e o voto serão
obrigatórios para os maiores de dezoito anos e facultativos para os analfabetos, os maiores de
setenta anos, os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Assertiva correta.
d) O art. 15, caput, da Constituição Federal de 1988, veda expressamente a possibilidade de cassação
dos direitos políticos, prevendo apenas as hipóteses de perda ou suspensão. Assertiva incorreta.
Gabarito: “D”.
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1. O alistamento eleitoral pode ser compreendido como a fase pela qual o indivíduo comparece à
Justiça Eleitoral para se inscrever como eleitor, isto é, ter o seu nome inserido no cadastro
gerenciado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Todavia, antes disso ocorre a denominada qualificação
eleitoral, que é o ato pelo qual o indivíduo comprova que preenche todos os requisitos legais para
o exercício do direito ao voto, com a apresentação dos documentos necessários (certidão de
nascimento, comprovante de domicílio, documento de alistamento militar – no caso dos homens
entre 18 e 45 anos – entre outros).
2. O Código Civil Brasileiro, em seu art. 70, dispõe expressamente que “o domicílio da pessoa natural
é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo”. Se no Direito Eleitoral
adotássemos o conceito de domicílio previsto no Código Civil, o eleitor apenas poderia votar e ser
votado no município onde tivesse residência e efetivamente praticasse a sua rotina familiar e/ou
profissional (residência com ânimo definitivo). Todavia, há muito a jurisprudência do Tribunal
Superior Eleitoral vem adotando um conceito mais amplo na seara eleitoral, permitindo que, para
a comprovação do domicílio eleitoral, seja suficiente que o eleitor demonstre algum tipo de vínculo
político, econômico, familiar, profissional ou social com o município.
3. O Código Eleitoral brasileiro, entre os artigos 71 e 81, menciona diversas hipóteses que podem
ensejar o cancelamento e a exclusão da inscrição do eleitor do cadastro do Tribunal Superior
Eleitoral. Todavia, percebe-se que o legislador deixou a técnica de lado ao utilizar essas expressões,
pois, em regra, são utilizadas como sinônimas. Diante disso, não é necessário se preocupar em
memorizar a diferenciação dos dois institutos.
4. Na prática, ocorrerá o cancelamento da inscrição eleitoral quando ficar configurada alguma das
hipóteses previstas no art. 71 do Código Eleitoral. Nessas situações, a inscrição eleitoral continuará
constando no cadastro eleitoral, porém, inativa. 1ª hipótese: infração aos artigos 5º e 42 do Código
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8. A Constituição Federal de 1988, em seu art. 14, § 1º, dispõe expressamente que “não podem
alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os
conscritos”.
9. Nos termos do art. 22 da Resolução TSE nº 23.659/2021, serão efetivadas no Cadastro Eleitoral as
seguintes operações:
I - alistamento;
II - transferência;
III - revisão; e
IV - segunda via.
10. Se o indivíduo desejar se inscrever como eleitor, no momento do atendimento será realizado o
alistamento (inscrição no cadastro eleitoral). O alistamento ocorrerá quando o alistando requerer
inscrição e em seu nome não for identificada inscrição em nenhuma zona eleitoral do país ou
exterior, ou a única inscrição localizada estiver cancelada por determinação de autoridade
judiciária.
11. A transferência ocorrerá sempre que o eleitor desejar alterar seu domicílio e for encontrado em
seu nome número de inscrição em qualquer município ou zona, unidade da Federação ou país. Em
outras palavras, para realizar uma transferência é necessário que o eleitor já possua uma inscrição
eleitoral.
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13. Considera-se revisão de dados quando o eleitor necessita alterar local de votação no mesmo
município, ainda que haja mudança de zona eleitoral, retificar dados pessoais ou regularizar situação
de inscrição cancelada por falecimento, duplicidade/pluralidade, por ter deixado de votar em três
eleições consecutivas e, ainda, revisão de eleitorado. Na revisão, o título eleitoral será expedido
automaticamente e a data de domicílio do eleitor não será alterada.
14. Prevê o art. 39, § 1º, que “a revisão poderá ser processada independentemente da existência de
pendência relativa às obrigações referidas no inciso IV do art. 38 desta Resolução, hipótese na qual
não inativará o comando ASE respectivo”. Basicamente esse novo dispositivo permite que o eleitor
faça a revisão de sua inscrição eleitoral sem que pague as multas devidas por ausência às urnas ou
por desatendimento a convocações da Justiça Eleitoral. Todavia, permanecerão anotados os débitos,
os quais ensejarão a falta de quitação eleitoral do eleitor.
15. A revisão da inscrição que envolva dados não vinculados ao exercício do voto ou não relevantes
para fins de batimento (cruzamento de dados) poderá ser feita mesmo após o prazo final (151 dias
antes das eleições). Nesse caso será comandado o código (ASE) respectivo: a) de ofício, à vista de
documento comprobatório; b) por compartilhamento de dados, autorizado pela Presidência do
Tribunal Superior Eleitoral; c) a pedido do eleitor ou da eleitora.
16. Segunda via: ocorre quando o eleitor procura a zona eleitoral em que já se encontra inscrito com
situação regular ou suspensa, apenas para solicitar a segunda via do seu título eleitoral, sem
nenhuma alteração. Assim como na revisão, o título eleitoral será expedido automaticamente e a
data de domicílio do eleitor não será alterada. Pode o eleitor optar pela emissão da via digital do
Título de Eleitor por meio do aplicativo “e-título” da Justiça Eleitoral ou pela impressão do
documento por meio do site do Tribunal (TRE ou TSE).
17. O Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE) nada mais é do que o instrumento pelo qual as
informações do eleitor são inseridas no cadastro eleitoral administrado pelo Tribunal Superior
Eleitoral (denominado “Sistema ELO”). No passado, durante o atendimento ao eleitor, o servidor
preenchia manualmente esse requerimento e o mantinha em arquivo próprio. Atualmente, as
informações são inseridas diretamente no Sistema ELO e processadas eletronicamente.
18. Os dados biográficos e biométricos dos eleitores que compõem o cadastro eleitoral poderão ser
atualizados, mediante inclusão ou alteração, com informações oriundas de bancos de dados geridos
por órgãos públicos, inclusive da Identificação Civil Nacional. Para preenchimento do RAE, devem
ser observados os procedimentos especificados na Resolução TSE 23.659/2021 e nas orientações
pertinentes. Entretanto, as regras de atualização dos dados deverão ser aprovadas pela Presidência
do TSE.
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19. A Resolução TSE nº 23.659/2021, em seu art. 24, dispõe que a situação da inscrição eleitoral
define sua disponibilidade para o exercício do voto e para a realização das operações do Cadastro
Eleitoral, e será uma das seguintes:
III - cancelada, quando a pessoa houver incorrido em uma das causas de cancelamento previstas
na legislação eleitoral, ficando a inscrição indisponível para o exercício do voto e somente
habilitada para a transferência ou a revisão nos casos previstos nesta Resolução;
20. Nos termos do art. 42 da Resolução nº 23.659/2021, os campos do formulário RAE serão
detalhados em ato da Corregedoria-Geral Eleitoral e serão orientados à concretização do princípio
da dignidade da pessoa humana, do direito à autodeclaração e das finalidades de adequada
identificação da pessoa eleitora e de coleta de informações necessárias para o aperfeiçoamento e a
especialização dos serviços eleitorais, devendo ser previstos, necessariamente:
I - nome civil;
II - nome social, para uso exclusivo por pessoa transgênera que não fez retificação do registro
civil;
V - raça, em correspondência ao quesito cor ou raça utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE);
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VII - filiação, contendo quatro campos para identificação de genitores, sendo dois
identificados como "mãe" e dois como "pai", de modo a que possam ser incluídas pessoas do mesmo
gênero e acolhida a realidade das famílias mono ou pluriparentais;
VIII - data de nascimento, com possibilidade de indicação, pela pessoa requerente, de que possui
ou não irmã gêmea ou irmão gêmeo;
X - domicílio eleitoral, para identificação de município ou do Distrito Federal como localidade onde
a pessoa, comprovado um dos vínculos a que se refere o art. 23 desta Resolução, exercerá o
direito ao voto;
XII - Grau de instrução, que deve permitir identificar pessoa analfabeta, para a qual são facultativos
o alistamento eleitoral e o voto;
XIV - Nacionalidade;
XV - Naturalidade;
XVII - Ocupação;
XVIII - Telefone;
XIX - E-mail; e
22. Com o advento da Resolução nº 23.659/2021, o RAE pode ser preenchido de duas formas:
II - em caráter prévio, pela própria pessoa, mediante utilização de serviço disponibilizado no sítio
do Tribunal Superior Eleitoral na internet para essa finalidade ("Título Net" ou sistema que venha
a substituí-lo).
23. Nos termos do art. 45, §2º, tratando-se de pessoa cujos dados biométricos já constem do banco
de dados da Justiça Eleitoral, e estando disponível funcionalidade que permita a inequívoca
identificação da pessoa requerente, a operação poderá ser concluída remotamente, por intermédio
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de aplicativo desenvolvido pela Justiça Eleitoral ou pela utilização de serviço disponibilizado no sítio
do Tribunal Superior Eleitoral.
24. Cabe ao juízo da zona eleitoral para o qual foi requerida as operações de alistamento,
transferência, revisão ou segunda via apreciar o respectivo RAE. Cabe-lhe, ainda, na apreciação da
prova do domicílio eleitoral, conferir primazia à escolha da pessoa eleitora, salvo se dos documentos
apresentados não se puder concluir pela existência de vínculo com a localidade escolhida.
25. Havendo dúvida quanto à identidade da pessoa, do vínculo invocado para a fixação do domicílio
ou de outro requisito indispensável para o deferimento do pedido, o juízo poderá determinar a
adoção de diligências ou notificar a pessoa requerente para que compareça ao cartório eleitoral.
27. Sendo o atendimento presencial, a pessoa que o estiver realizando formulará perguntas
objetivas relacionadas aos campos do RAE e se disponibilizará a prestar esclarecimentos, utilizando-
se de linguagem não discriminatória e que torne acessível à pessoa que está sendo atendida o
significado e a finalidade das informações solicitadas.
28. No momento da formalização do pedido, o requerente manifestará sua preferência sobre local
de votação, entre os estabelecidos para a zona eleitoral, cuja relação deverá ser colocada à
disposição, na internet, no cartório ou posto de alistamento, com os respectivos endereços. Na
definição da seção eleitoral, será assegurada a acessibilidade a pessoas com deficiência.
29. A pessoa brasileira nata ou naturalizada, residente no exterior, que tenha requerido
alistamento ou transferência para zona eleitoral do exterior até 151 dias antes do pleito, poderá
votar nas eleições para presidente e vice-presidente da República.
30. A atribuição do número de inscrição à pessoa alistanda será feita de forma automática pelo
sistema. O número de inscrição será composto por até 12 algarismos, assim discriminados: a) os
oito primeiros algarismos serão sequenciados, desprezando-se, na emissão, os zeros à esquerda;
b) os dois algarismos seguintes serão representativos da unidade da Federação de origem da
inscrição; c) os dois últimos algarismos constituirão dígitos verificadores, determinados com base
no módulo 113, sendo o primeiro calculado sobre o número sequencial e o último sobre o código
da unidade da Federação seguido do primeiro dígito verificador.
3
“Módulo 11” é uma meio de autenticação usado para aferir a validade e a autenticidade de um valor
numérico, de modo a se evitarem fraudes ou erros de transmissão ou de digitação.
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32. Nas hipóteses de alistamento, transferência, revisão e segunda via, a data da emissão do título
será a do requerimento da última operação eleitoral efetivada. O título eleitoral impresso ou digital
comprova o alistamento e a existência de inscrição regular ou suspensa na data de sua emissão,
mas não faz prova da quitação eleitoral ou da regularidade de obrigações eleitorais específicas.
33. No período de suspensão do alistamento, ou seja, dentro dos cento e cinquenta dias anteriores
à data da eleição, não serão recebidos requerimentos de alistamento, transferência ou revisão. Esse
período findará logo que estejam concluídos os trabalhos de apuração das eleições em âmbito
nacional.
34. Para o alistamento, a pessoa requerente apresentará um ou mais dos seguintes documentos de
identificação:
I - carteira de identidade ou carteira emitida pelos órgãos criados por lei federal,
controladores do exercício profissional;
III - documento público do qual se infira ter a pessoa requerente a idade mínima de 15 anos,
e do qual constem os demais elementos necessários à sua qualificação;
35. Em respeito à diversidade e também à dignidade da pessoa humana, o TSE, em 2018, alterou a
Resolução nº 21.538/2003 e passou a permitir a eleitores travestis ou transexuais a inclusão do
nome social no título de eleitor e a alteração da identidade de gênero no Cadastro Eleitoral. Para
isso, esses eleitores devem requerer a operação de alistamento, revisão ou transferência, conforme
a necessidade. Em 2021, a Resolução nº 23.659/2021 reafirmou essa linha defesa da dignidade da
pessoa humana.
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36. O nome social se refere à a designação pela qual a pessoa transgênera se identifica e é
socialmente reconhecida. A identidade de gênero se refere à atitude individual que diz respeito à
forma como cada pessoa se percebe e se relaciona com as representações sociais de masculinidade
e feminilidade e como isso se traduz em sua prática social, sem guardar necessária relação com o
sexo biológico atribuído no nascimento.
37. O nome social é incluído no título de eleitor, nas versões impressa ou digital, desde que
registrado no Cadastro Eleitoral, mantidos os dados do registro civil. Atenção! Não se trata de
apelido! Aliás, é vedada inclusão de alcunhas ou apelidos no campo do RAE relativo ao nome
social. Basta a manifestação do eleitor interessado no sentido de inclusão do nome social em seus
assentamentos, sendo dispensado o registro prévio em outros órgãos.
38. É direito fundamental da pessoa transgênera, preservados os dados do registro civil, fazer
constar do Cadastro Eleitoral seu nome social e sua identidade de gênero.
39. A Justiça Eleitoral empreenderá meios destinados a assegurar o alistamento e o exercício dos
direitos políticos por pessoas com deficiência. A norma inclui ainda como alvo desses meios as
pessoas que se encontram em prisão provisória e os adolescentes sob custódia em unidade de
internação.
40. É direito fundamental da pessoa indígena ter considerados, na prestação de serviços eleitorais,
sua organização social, seus costumes e suas línguas, crenças e tradições, sem prejuízo de aplicação
das normas constitucionais, legais e regulamentares que impõem obrigações eleitorais e delimitam
o exercício dos direitos políticos.
41. As disposições da Resolução relativas a pessoas indígenas são aplicáveis, no que for compatível,
a quilombolas e integrantes de comunidades remanescentes.
42. No tratamento de dados das pessoas indígenas, não serão feitas distinções entre "integradas"
e "não integradas", "aldeadas" e "não aldeadas", ou qualquer outra que não seja autoatribuída
pelos próprios grupos étnico-raciais. Ademais, não se exigirá a fluência na língua portuguesa para
fins de alistamento, assegurando-se a cidadãos e cidadãs indígenas, o uso de suas línguas maternas
e processos próprios de aprendizagem.
43. É direito fundamental da pessoa com deficiência, inclusive a que for declarada relativamente
incapaz para a prática de atos da vida civil, estiver excepcionalmente sob curatela ou tiver optado
pela tomada de decisão apoiada, a implementação de medidas destinadas a promover seu
alistamento e o exercício de seus direitos políticos em igualdade de condições com as demais
pessoas. Essa implementação de medidas realizada de forma gradativa, a partir de estudos e
projetos conduzidos pela Justiça Eleitoral, que poderão decorrer de convênios com entidades
especializadas ou outras formas de colaboração da sociedade civil.
44. Lembre-se de que não existe mais no ordenamento jurídico pátrio o instituto da incapacidade
civil absoluta.
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45. A Justiça Eleitoral empreenderá esforços para garantir a acessibilidade nos cartórios eleitorais
e postos de atendimento, ainda que por meio de acordo ou convênio com o Município ou Estado.
46. Não estará sujeita às sanções legais decorrentes da ausência de alistamento e do não exercício
do voto a pessoa com deficiência para quem seja impossível ou demasiadamente oneroso o
cumprimento daquelas obrigações eleitorais.
47. A Resolução TSE nº 23.659/21, em seu art. 33, dispõe que o incorrerá em multa a ser imposta
pelo juízo eleitoral e cobrada no ato do alistamento a pessoa brasileira:
III - naturalizada, maior de 18 anos, que não se alistar até um ano depois de adquirida a
nacionalidade brasileira.
48. Não se aplicará a pena à pessoa que se alfabetizar após a idade de 18 anos e nem à pessoa que
declarar, sob as penas da lei, seu estado de pobreza perante qualquer juízo eleitoral.
49. Nos termos do art. 38 da Resolução TSE nº 23.659/21, a transferência do eleitor só será admitida
se satisfeitas as seguintes exigências:
III – tempo mínimo de três meses de vínculo com o município, dentre aqueles aptos a
configurar o domicílio eleitoral, nos termos do art. 23 desta Resolução, pelo tempo
mínimo de três meses, declarado, sob as penas da lei, pela própria pessoa – para que o
eleitor possa realizar a sua transferência de domicílio eleitoral, torna-se imprescindível comprovar
o vínculo há pelo menos três meses na cidade de destino.
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50. O art. 38, § 1º, da Resolução TSE nº 23.659/21, dispõe que esse prazo mínimo de um ano não se
aplica à transferência de título eleitoral de servidora ou servidor público civil e militar, ou de
membro de sua família, por motivo de remoção, transferência ou posse. Também não é aplicável
esse prazo a indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, trabalhadoras e trabalhadores rurais
safristas e pessoas que tenham sido forçadas, em razão de tragédia ambiental, a mudar sua
residência.
51. Perceba que a prova do prazo de vínculo se dá apenas com a declaração da própria pessoa, sob
as penas da lei. Essa declaração é presumivelmente verdadeira. Todavia, o vínculo em si (residencial,
afetivo, familiar, profissional, comunitário, etc.) deve ser comprovado pela pessoa eleitora (art. 23).
É muito importante diferenciar isso. Em suma: o vínculo é comprovado, o prazo de vínculo é
declarado pela pessoa.
52. Essa exigência de residência mínima de três meses também não se aplica à transferência de
título eleitoral de servidora ou servidor público civil e militar, ou de membro de sua família, por
motivo de remoção, transferência ou posse, bem assim à transferência de inscrição eleitoral de
indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, trabalhadoras e trabalhadores rurais safristas e
pessoas que tenham sido forçadas, em razão de tragédia ambiental, a mudar sua residência.
55. Qualquer partido político e o Ministério Público Eleitoral poderão interpor recurso contra o
deferimento do alistamento ou da transferência, no prazo de 10 dias, contados da disponibilização
da listagem acima mencionada. Caso a decisão seja de indeferimento do alistamento ou da
transferência, o prazo para interposição de recurso é de 5 dias para:
a) o eleitor ou a eleitora, contando-se o prazo respectivo a partir da data em que for realizada a
notificação;
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56. A pessoa alistanda ou eleitora menor de 18 anos tem capacidade para estar em juízo, como
recorrente ou recorrida, nos feitos que versem sobre sua inscrição eleitoral, sendo-lhe facultada a
assistência por seu/sua representante legal.
57. A Resolução TSE nº 23.659/21, em seu art. 75, dispõe que os partidos políticos, assim por seus
delegados e suas delegadas, poderão:
58. Nos termos da Resolução TSE nº 23.659/21, os partidos políticos poderão manter até quatro
delegados ou delegadas perante o Tribunal Regional Eleitoral e até três delegados ou delegadas em
cada zona eleitoral, que se revezarão, não sendo permitida a atuação simultânea de mais de um(a)
de cada partido. Havendo a solicitação de permanência de delegados ou delegadas de mais de três
partidos em um cartório eleitoral, o juízo eleitoral poderá instituir escala de revezamento, a fim de
não prejudicar os trabalhos cartorários.
60. A Resolução TSE 23.659/21, em seu art. 27, dispõe que será admitido o restabelecimento de
inscrição cancelada equivocadamente em virtude de lançamento incorreto dos códigos ASE relativos
a falecimento, determinação de autoridade judiciária e revisão de eleitorado.
61. Para registro de informações no histórico de inscrição no Cadastro Eleitoral, serão utilizados
códigos de Atualização da Situação do Eleitor (ASE), reunidos em tabela que constará de Provimento
da Corregedoria-Geral Eleitoral, que detalhará as instruções para sua adequada utilização. Os
códigos ASE deverão possibilitar o registro claro e inequívoco de informações relativas a eventos
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que impactem o exercício de direitos políticos e civis. As atualizações dos referidos registros são
efetivadas diretamente no sistema de gestão do Cadastro Eleitoral, o famoso sistema ELO.
62. O batimento nada mais é do que o cruzamento das informações constantes do cadastro eleitoral
e tem como objetivo expurgar possíveis duplicidades, pluralidades ou incoincidências de inscrições
eleitorais e identificar situações que exijam averiguação, sendo realizado pelo Tribunal Superior
Eleitoral, em âmbito nacional. Nos termos do art. 77 da Resolução nº 23.659/2021, o batimento
consiste em procedimento que compara dados mantidos nos cadastros do Tribunal Superior
Eleitoral, com a finalidade de aferir se cada pessoa mantém apenas uma única inscrição eleitoral.
63. O Tribunal Superior Eleitoral realizará batimentos de dados biográficos e biométricos, em âmbito
nacional, com o objetivo de identificar situações que exijam averiguação e expurgar inconformidades
e outras irregularidades de inscrições eleitorais.
64. O dados biográficos se referem ao dados pessoais, como nome, data de nascimento e filiação.
Os dados biométricos se referem às características fisiológicas individuais, como as impressões
digitais e a fotografia.
65. São três as situações de inconformidade que demandam averiguação, cuja definição está contida
na Resolução acima citada:
a) duplicidade: quando houver indício de que uma única pessoa possui duas inscrições
eleitorais, em decorrência de uma inscrição indevida, seja por equívoco no atendimento ou pela
tentativa maliciosa de obtenção de uma segunda inscrição eleitoral;
b) pluralidade: quando houver indício que uma única pessoa possui três ou mais inscrições
eleitorais, em decorrência de inscrições indevidas, seja por equívoco no atendimento ou pela
tentativa maliciosa de obtenção de múltiplas inscrições eleitorais; e
66. Identificada situação em que a mesma pessoa possua duas ou mais inscrições eleitorais liberadas
ou regulares, agrupadas ou não pelo batimento de dados biográficos, o cancelamento recairá,
preferencialmente, na seguinte ordem: I – na inscrição mais recente, efetuada contrariamente às
instruções em vigor; II – na inscrição que não corresponda ao domicílio eleitoral do eleitor ou da
eleitora; III – na inscrição que não foi utilizada para o exercício do voto pela última vez; V – na mais
antiga.
67. Não sendo possível identificar a titularidade das inscrições ou afastar a incoincidência verificada
no batimento de dados biométricos de modo a determinar com exatidão qual inscrição deve ser
mantida, serão canceladas todas as inscrições, lançando-se o código ASE respectivo.
68. A Resolução TSE nº 23.659/21, a partir de seu art. 92, dispõe sobre a competência para decidir
sobre as duplicidades e pluralidades de inscrições identificadas pelo batimento biográfico,
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agrupadas ou não pelo batimento, inclusive quando relacionadas a pessoas que estão com seus
direitos políticos suspensos, caberá:
II – ao juízo da zona da inscrição “não liberada”, mesmo que seja a mais antiga, nos casos envolvendo
gêmeos ou homônimos comprovados, com inscrição “não liberada” no grupo;
III – ao Corregedor Regional, nos casos envolvendo inscrição e registro de suspensão na Base de Perda
e Suspensão dos Direitos Políticos;
IV – ao Corregedor-Geral, nos casos envolvendo pessoa que perdeu seus direitos políticos.
I – ao juiz da zona eleitoral, quando envolver inscrições efetuadas em uma mesma zona;
II – ao Corregedor Regional, quando envolver inscrições efetuadas entre zonas eleitorais de um mesmo
Estado ou do Distrito Federal e nas pluralidades decorrentes do agrupamento de uma ou mais
inscrições, requeridas na mesma circunscrição, com um ou mais registros de suspensão na Base de
Perda e Suspensão dos Direitos Políticos;
III – ao Corregedor-Geral, quando envolver inscrições efetuadas em zonas eleitorais de Estados diversos
e nas pluralidades decorrentes do agrupamento de uma ou mais inscrições, requeridas em
circunscrições distintas, com um ou mais registros de suspensão na Base de Perda e Suspensão dos
Direitos Políticos.
69. O art. 93 da Resolução 23.659/21 estabelece a competência das decisões administrativas das
inconformidades biométricas. A lógica é a mesma daquela vista acima. Assim caberá:
I - no tocante às duplicidades: ao juízo da zona eleitoral a que estiver vinculada a inscrição mais
recente.
II - no tocante às pluralidades:
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a) ao juízo da zona eleitoral, quando envolver inscrições efetuadas em uma mesma zona
eleitoral;
b) à corregedoria regional eleitoral, quando envolver inscrições efetuadas entre zonas eleitorais
de um mesmo Estado ou do Distrito Federal;
70. Deve ficar claro que o juiz eleitoral só poderá determinar a regularização, o cancelamento ou a
suspensão de inscrição que pertença à sua jurisdição. Diante disso, caso seja competente para
decidir uma duplicidade de inscrições eleitorais em virtude de a inscrição mais recente ter sido
requerida na zona eleitoral sob a sua jurisdição, e, na prática, constatar que a inscrição que deve ser
cancelada é a que está vinculada a outra zona eleitoral, deverá proferir a decisão e comunicar ao juiz
eleitoral competente, para conhecimento e cumprimento.
71. A competência para decidir a respeito das duplicidades e pluralidades, na esfera penal, será
sempre do juiz eleitoral da zona onde foi efetuada a inscrição mais recente. Nesse caso, ainda que
na relação de duplicidade exista uma inscrição atribuída a gêmeo como a mais antiga (que a
definirá como liberada), a competência penal permanece com o juiz eleitoral da inscrição mais
recente.
73. Nas palavras de José Jairo Gomes, os direitos políticos se referem às prerrogativas e os deveres
inerentes à cidadania. Englobam o direito de participar direta ou indiretamente do governo, da
organização e do funcionamento do Estado.
74. Nos termos do art. 11 da Resolução nº 23.659/2021, os direitos políticos são adquiridos mediante
o alistamento eleitoral, que é assegurado:
I - a todas as pessoas brasileiras que tenham atingido a idade mínima constitucionalmente prevista,
salvo os que, pertencendo à classe dos conscritos, estejam no período de serviço militar obrigatório
e dele não tenham se desincumbido; e
II - às pessoas portuguesas que tenham adquirido o gozo dos direitos políticos no Brasil, observada
a legislação específica.
75. Com a edição da Resolução 23.659/21, a suspensão dos direitos políticos não impede o
alistamento eleitoral ou qualquer outra operação no cadastro eleitoral (revisão, segunda via ou
transferência), mas se impôs a necessidade de registro da suspensão logo após o atendimento nos
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assentamentos da pessoa eleitora atendida. Por outro lado, se ocorrer a perda de direitos políticos,
decorrente da perda da nacionalidade brasileira, fica impedido o alistamento eleitoral e todas as
demais operações no cadastro, possibilitando, conforme o caso, o cancelamento da inscrição
eleitoral já existente.
76. A aquisição do gozo de direitos políticos por pessoa brasileira em Portugal não acarreta a
suspensão de direitos políticos ou o cancelamento da inscrição eleitoral e não impede o
alistamento eleitoral ou as demais operações do Cadastro Eleitoral. Será cancelada a inscrição
eleitoral quando declarado extinto o gozo dos direitos políticos por pessoa portuguesa no Brasil.
78. Quando se tratar de pessoa não inscrita perante a Justiça Eleitoral, o registro será feito
diretamente na base de perda e suspensão de direitos políticos pela Corregedoria Regional Eleitoral
que primeiro tomar conhecimento do fato. Constatada a ocorrência de hipótese ensejadora de
perda de direitos políticos, a Corregedoria-Geral Eleitoral providenciará a imediata atualização da
situação das inscrições no Cadastro Eleitoral e na base de perda e suspensão de direitos políticos.
79. A regularização de situação eleitoral de pessoa com restrição de direitos políticos somente será
possível mediante comprovação de haver cessado o impedimento. O interessado deverá preencher
requerimento e instruir o pedido com declaração de situação de direitos políticos e documentação
80. A correição do eleitorado é uma ferramenta usada pela Justiça Eleitoral para corrigir eventuais
distorções no quantitativo de eleitores, segundo critérios objetivos previamente delineados. Após a
correição, confirmada a irregularidade, é determinada a revisão do eleitorado. A correição de
eleitorado poderá ser determinada, observada a conveniência e a disponibilidade de recursos:
a) o total de transferências ocorridas no ano em curso seja 10% superior ao do ano anterior;
b) o eleitorado for superior ao dobro da população entre dez e quinze anos, somada à de idade
superior a setenta anos do território daquele município; e
c) o eleitorado for superior a 65% e menor ou igual a 80% da população projetada para
aquele ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
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81. A revisão de eleitorado acontece quando a Justiça Eleitoral decide convocar todos os eleitores
inscritos em uma zona eleitoral – ou apenas um ou alguns municípios integrantes dessa zona – para
que compareçam pessoalmente perante os Cartórios Eleitorais ou Postos de Revisão, a fim de que
se submetam ao recadastramento de suas respectivas inscrições eleitorais, com a atualização de
dados referentes ao domicílio eleitoral.
I - em ano eleitoral, salvo se iniciado o procedimento revisional no ano anterior ou se, verificada
situação excepcional, o Tribunal Superior Eleitoral autorizar que a ele se dê início; e
II - que abranja apenas parcialmente o território do município, ainda que seja este dividido em mais
de uma zona eleitoral.
84. A revisão do eleitorado deverá ser sempre presidida pelo juiz eleitoral da zona submetida à
revisão, e será quem dará início aos procedimentos revisionais no prazo máximo de 30 dias,
contados da aprovação da revisão pelo Tribunal competente. Por sua vez, o Tribunal Regional
Eleitoral, por intermédio da Corregedoria Regional, inspecionará os serviços de revisão.
85. A revisão deverá ser precedida de ampla divulgação, destinada a orientar o eleitor quanto aos
locais e horários em que deverá se apresentar, e processada em período estipulado pelo Tribunal
Regional Eleitoral, não inferior a 30 dias (Lei nº 7.444/1985, art. 3º, § 1º).
86. Recebida a listagem geral, que engloba todas as seções eleitorais referentes à zona ou município
objeto da revisão, o juízo eleitoral deverá fazer publicar, com antecedência mínima de cinco dias
do início dos trabalhos de revisão, edital, do qual constará:
I - a convocação dos eleitores e das eleitoras do(s) município(s) ou da(s) zona(s) para,
ressalvadas as hipóteses expressas no próprio edital, comparecer, pessoalmente, à revisão de
eleitorado, a fim de confirmarem seu domicílio, sob pena de cancelamento da sua inscrição
eleitoral, sem prejuízo da apuração de fraude no alistamento ou na transferência, se constatada
irregularidade;
III - as datas de início e término dos trabalhos revisionais, a área e o período abrangidos e os
dias e locais onde funcionarão postos de revisão; e
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87. Uma das finalidades do processo de revisão de eleitorado é garantir a atualização de dados e a
comprovação de que cada eleitor submetido ao processo realmente mantém algum tipo de vínculo
com o município, evitando-se, assim, eventuais fraudes ou distorções nos resultados das eleições. A
prova de identidade só será admitida se feita pelo próprio eleitor ou pela própria eleitora
mediante apresentação de um ou mais dos documentos especificados na Resolução.
88. No momento de submissão à revisão, o eleitor deverá apresentar um dos seguintes documentos:
carteira de identidade; carteira emitida pelos órgãos criados por lei federal, controladores do
exercício profissional; certidão de nascimento ou casamento, expedida no Brasil ou registrada em
repartição diplomática brasileira e transladada para o registro civil; documento público do qual se
infira ter a pessoa requerente a idade mínima de 15 anos, e do qual constem os demais elementos
necessários à sua qualificação; documento congênere ao registro civil, expedido pela Fundação
Nacional do Índio (FUNAI); documento do qual se infira a nacionalidade brasileira, originária ou
adquirida, da pessoa requerente; ou, por fim, publicação oficial da Portaria do Ministro da Justiça e
o documento de identidade de que tratam os arts. 22 do Decreto nº 3.927, de 2001, e 5º da Lei nº
7.116, de 1983, para as pessoas portuguesas que tenham obtido o gozo dos direitos políticos no
Brasil.
89. A comprovação de domicílio poderá ser feita mediante um ou mais documentos dos quais se
infira ser o eleitor residente ou ter vínculo afetivo, familiar, profissional, comunitário ou de outra
natureza que justifique a escolha da localidade pela pessoa para nela exercer seus direitos políticos.
90. Após a finalização dos trabalhos de revisão, o juiz eleitoral fará juntar aos autos relatório
sintético, extraído do Sistema ELO, das operações de RAE realizadas e, após ouvir o Ministério
Público Eleitoral, determinará o cancelamento das inscrições relativas a eleitores que não tenham
comparecido à revisão do eleitorado. Essa determinação é feita por meio de sentença.
91. A sentença de cancelamento deverá ser específica para cada município abrangido pela revisão
(caso a revisão tenha sido realizada em mais de um município pertencente à mesma zona eleitoral)
e prolatada no prazo máximo de dez dias contados da data do retorno dos autos do Ministério
Público, podendo o Tribunal Regional Eleitoral fixar prazo inferior.
92. O edital será publicado nos sítios dos tribunais regionais da internet ou em sistema específico,
com prazo mínimo de 15 dias, dele devendo constar que os eleitores e as eleitoras cuja inscrição
tenha sido cancelada ou cuja transferência tenha sido revertida poderão recorrer da decisão,
apresentando provas que justifiquem sua reforma, no prazo de 3 dias a contar da data final do
edital.
93. Transcorrido o prazo recursal de três dias, o juiz eleitoral fará minucioso relatório dos trabalhos
desenvolvidos, que encaminhará, com os autos do processo de revisão, à Corregedoria Regional
Eleitoral.
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95. O eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o juiz eleitoral até 60 dias após a
realização da eleição incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada na forma prevista nos
arts. 7º e 367 do Código Eleitoral, no que couber, e 127 da Resolução 23.659/2021. Para o eleitor
que se encontrar no exterior na data do pleito, será de 30 dias, contados do seu retorno ao país, o
prazo para apresentar a sua justificativa.
96. As pessoas convocadas para os trabalhos eleitorais (mesários) que não comparecerem e não se
justificarem perante o juízo eleitoral no prazo de 30 dias seguintes às eleições incorrerão em multa.
A fixação da multa observará a variação entre o mínimo de 10% e o máximo de 50% do valor
utilizado como base de cálculo (R$ 35,13), podendo ser decuplicada em razão da situação
econômica do eleitor ou eleitora, ficando o valor final sujeito a duplicação em caso de:
b) a pessoa abandonar os trabalhos no decurso da votação sem justa causa, hipótese na qual o
prazo aplicável para a apresentação de justificativa será de 3 dias após a ocorrência.
97. Seja para a hipótese de ausência às urnas, seja para a de desatendimento de convocação para
os trabalhos eleitorais: antes de arbitrada a multa pelo juízo competente, o eleitor ou a eleitora
que pretender obter certidão de quitação ou requerer operação por meio do serviço disponibilizado
no sítio do Tribunal Superior Eleitoral poderá quitá-la pelo pagamento do valor máximo,
correspondente a 10% do valor utilizado como base de cálculo.
98. Por outro lado, a pessoa que declarar, sob as penas da lei, perante qualquer juízo eleitoral, seu
estado de pobreza ficará isento do pagamento da multa.
99. Será cancelada a inscrição do eleitor que se abstiver de votar em três eleições consecutivas,
salvo se houver apresentado justificativa para a falta ou efetuado o pagamento de multa, ficando
excluídos do cancelamento os eleitores que, por prerrogativa constitucional, não estejam obrigados
ao exercício do voto (analfabetos, por exemplo) ou em razão e deficiência que torne impossível ou
demasiadamente oneroso o exercício do voto (desde que com o código ASE respectivo anotado no
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cadastro), bem assim em razão de da suspensão de direitos políticos, o exercício do voto esteja
impedido.
100. Decorridos 60 dias da data do batimento que identificar as inscrições sujeitas a cancelamento
por não comparecimento, inexistindo comando de códigos ASE relativos à justificativa da ausência
às urnas, ao pagamento da multa respectiva ou isenção desta, à isenção de sanções a pessoas com
deficiência que torne impossível ou demasiadamente oneroso o cumprimento das obrigações
eleitorais relativas ao alistamento e ao exercício de voto ou, ainda, não for efetivado processamento
da operação de transferência, será automaticamente cancelada a inscrição pelo sistema.
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