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Redes de Computadores

a) HTTP com conexão não persistente: Cada solicitação requer uma nova conexão
TCP. Após cada resposta, a conexão é fechada. Pode ser lento devido à sobrecarga
de estabelecimento e encerramento de conexões.

b) HTTP com conexão persistente e sem paralelismo (pipelining): As conexões TCP


são mantidas abertas, permitindo várias solicitações em sequência, mas ainda é
necessário esperar pela resposta antes de enviar a próxima solicitação.

c) HTTP com conexão persistente e com paralelismo (pipelining): O cliente pode


enviar várias solicitações sem esperar pelas respostas anteriores, permitindo o
processamento simultâneo de solicitações e resultando em melhor desempenho,
mas nem sempre é amplamente suportado.

"O usuário através do navegador, a qual assume o papel de cliente, realiza por
padrão uma requisição HTTP por intermédio de uma URL ou dominio, entretanto
esses processos dentro da rede comunicam-se por endereço IP por isso haverá
consultas DNS que precedem a conexão, isso assumindo que não há web cache. As
consultas DNS respeitam uma hierarquia: primeiramente havendo um DNS Local ele
verá se tem uma resposta autoritativa ou em cachê, não havendo encaminhará para
um dos 13 Root DNS globais, assumindo que é uma busca iterativa, o root DNS o
encaminhará para um Top Level Domain DNS(.com, .org, .edu...), o mesmo terá o
servidor DNS que terá a respostas autoritativa e assim o encaminhará para tal que
retornará o IPv4 ou v6 para o cliente(navegador) usufruir, todo esse processo faz
uso do UDP pela necessidade de velocidade devido a sua frequência e função. É
importante ressaltar que apesar desse processo ser um padrão, na imagem o local
DNS encaminha diretamente para um autoritativo o que pode indicar que não é uma
URL e sim um domínio ou parecido (endereço de email). Só agora com o IP a
conexão TCP é criada com o servidor, por ser HTTP, um túnel lógico imaginário
fim-a-fim (remetente e destinatário) é estabelecido partindo da porta 80 e assim
mantém-se durante um tempo, caso o HTTP seja persistente."

Considere um cliente HTTP que requisite um documento Web utilizando um dado


URL. Inicialmente, o endereço IP do servidor HTTP é desconhecido. Nesse cenário,
quais protocolos de transporte e camada de aplicação são necessários, além do
HTTP? Justifique.
Protocolo DNS (Domain Name System): O primeiro passo é resolver o nome do servidor
(URL) em um endereço IP. O cliente envia uma consulta DNS (Domain Name System) para
um servidor DNS local ou de nível superior, que é responsável por mapear o nome do
servidor para o seu endereço IP correspondente. O protocolo DNS é utilizado para realizar
essa resolução de nomes e obter o endereço IP do servidor HTTP. Protocolo TCP
(Transmission Control Protocol): Após obter o endereço IP do servidor, o cliente precisa
estabelecer uma conexão TCP com o servidor HTTP. O TCP é um protocolo confiável,
orientado à conexão, que garante que os dados sejam entregues corretamente, sem erros,
e na ordem correta. O cliente estabelece uma conexão TCP com o servidor na porta padrão
do HTTP (porta 80 para HTTP e porta 443 para HTTPs, se estiver sendo usado). Essa
conexão TCP é usada para enviar as solicitações HTTP e receber as respostas do servidor.
Protocolo HTTP (Hypertext Transfer Protocol): O protocolo HTTP é a camada de aplicação
que permite a comunicação entre o cliente e o servidor web. O cliente envia uma solicitação
HTTP ao servidor, que inclui o método HTTP (GET, POST, etc.), o URL do recurso desejado
e outras informações relevantes. O servidor responde com uma mensagem HTTP contendo
o status da solicitação e o conteúdo do recurso solicitado (por exemplo, uma página HTML,
uma imagem, um arquivo CSS etc.).

Explique os conceitos e diferenças entre multiplexação e demultiplexação na camada


de transporte.
Multiplexação é o processo de combinar múltiplas fontes de dados em um único fluxo de
dados para transmissão em uma única conexão de rede. Esse processo permite que vários
fluxos de dados sejam transmitidos simultaneamente através de um único meio de
transmissão, otimizando o uso dos recursos da rede e tornando a comunicação mais
eficiente. Demultiplexação é o processo inverso da multiplexação. É o processo de separar
os dados combinados em fluxos individuais novamente para entregá-los às aplicações
corretas no dispositivo de destino. Esse processo ocorre no receptor e é essencial para
direcionar os dados para as aplicações corretas que solicitaram a comunicação. A principal
diferença entre multiplexação e demultiplexação é a direção do fluxo de dados. A
multiplexação acontece no dispositivo de origem, onde vários fluxos de dados são
combinados em um único fluxo para serem transmitidos. Por outro lado, a demultiplexação
acontece no dispositivo de destino, onde o fluxo de dados combinado é separado em fluxos
individuais e entregue às aplicações corretas.

Explique as três linhas referentes à captura de pacotes via a ferramenta Wireshark na


figura abaixo, indicando a camada da pilha de protocolos, objetivo das mensagens,
valores e propósitos dos campos presentes no cabeçalho do protocolo.
Valores e Propósitos dos campos presentes no cabeçalho do protocolo TCP:
Source: Endereço IP da fonte (cliente ou servidor).
Destination: Endereço IP do destino (cliente ou servidor).
Protocol: Protocolo de transporte usado, neste caso, TCP.
Length: Tamanho do pacote em bytes.
Info: Informações adicionais sobre o pacote, incluindo sinalizadores (flags) como SYN, ACK,
etc., e os números de sequência e confirmação.

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