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LIVRES DO DEVORADORES DE JOEL

APOSTILA II - SEGUNDO VOLUME


DR. ALDERY NELSON ROCHA
SEXTA AULA DE DOZE

QUANDO DEUS INVESTE NA GENTE?


A. Todos os empresários, antes de tudo, devem ter consciência de quem
é o proprietário da sua Empresa: Deus, o seu Criador é o dono da sua empresa. Nesta
parábola da vinha e seus lavradores vamos aprender que:
1. A sua empresa previamente preparada tem um dono.
2. Que você deve produzir segundo a natureza da empresa.
3. Que você deve enviar os frutos dos rendimentos devidos ao arrendador.
4. Que o arrendador não somente garante o funcionamento da empresa que
plantou, mas também prepara o ambiente natural para que esta funcione com sucesso.
5. Que se o empresário não for fiel, a empresa será tomada das suas mãos e será
dada a outro que envie a parte dos rendimentos correspondentes ao seu proprietário.
6. Que você pode receber os cobradores ou pode enviar a parte do proprietário:
você é quem escolhe. Mas tem que conhecer os prós e os contras.
B. Leitura para Meditação do Empresário:
Lc 20:9: Então começou a dizer ao povo esta parábola: “Um determinado homem
plantou uma vinha, e a arrendou a uns lavradores, e foi para uma terra estrangeira por
muito tempo. (Is 5:1-7; Mt 25:14)
Lc 20:10: E, no tempo próprio, enviou um servo àqueles lavradores, para que lhe
dessem a sua parte dos frutos da vinha; mas os lavradores, espancando-o, mandaram-
no de mãos vazias.

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Lc 20:11: E tornou a enviar outro servo; mas eles também o afrontaram, espancaram-
no e mandaram-no de mãos vazias.
Lc 20:12: E tornou a enviar o terceiro; mas eles o feriram também e o expulsaram.
Lc 20:13: Então o senhor da vinha disse: Que farei? Enviarei o meu filho amado; quem
sabe se, ao vê-lo, terão respeito por ele.
Lc 20:14: Mas, quando os lavradores vieram, discorriam entre si, dizendo: Este é o
herdeiro; vinde e o matemos, para que a herança seja nossa.
Lc 20:15: E, lançando-o fora da vinha, mataram-no. O que o Senhor da vinha fará com
eles?
Lc 20:16: Virá e destruirá aqueles lavradores e arrendará a vinha a outros”. E eles,
ouvindo isso, disseram: “Jamais aconteça tal coisa!” (Lc 19:27; Rm 3:4,6,31)
Lc 20:17: Mas ele, fixando os olhos neles, disse-lhes: “Não é isto, pois, que está
escrito? A pedra que os edificadores reprovaram, essa mesma converteu-se em pedra
angular (“principal de esquina”). (Mt 21:42; Sl 118:22,23; 1 Pe 2:6)
Lc 20:18: Todo aquele que cair sobre essa pedra será despedaçado; mas sobre quem
ela cair, tornar-se-á como o pó”. (Mt 21:44; Is 8:14,15)
1. Leitura comparativa 1:
Mc 12:1: E Jesus começou a falar-lhes por parábolas. “Um homem plantou uma vinha,
e a cercou com um muro vivo, e cavou nela um lagar, e edificou uma torre; depois, ele
a arrendou a uns lavradores e ausentou-se para longe do país. (Is 5:1-7)
Mc 12:2: E enviou um servo aos lavradores, no tempo próprio, para que deles
recebesse do fruto da vinha. (Ml 3:8; Gn 3:8)
Mc 12:3: Mas os lavradores, apoderando-se dele, espancaram-no e o mandaram
embora de mãos vazias.
Mc 12:4: E tornou a enviar-lhes outro servo; e a este feriram na cabeça e o fizeram
regressar, depois de afrontá-lo.
Mc 12:5: E tornou a enviar-lhes outro, e a este mataram; e a outros muitos, feriram a
uns e mataram a outros.
Mc 12:6: E tendo, pois, ainda um filho seu, muito amado, também a este lhes enviou
por último, dizendo: Pelo menos por meu filho terão reverência. (Hb 1:1-3)
Mc 12:7: Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vamos e o
matemos, e a herança será nossa.
Mc 12:8: E, prendendo-o, mataram-no e o lançaram fora da vinha.
Mc 12:9: Que fará, pois, o senhor da vinha? Virá e destruirá os lavradores, e dará a
vinha a outros.
Mc 12:10: Nunca lestes esta Escritura: “A pedra que os edificadores rejeitaram, essa
foi posta como cabeça de esquina; (Sl 118:22,23; At 4:11; 1Pe 2:7)
Mc 12:11: pelo Senhor foi feito isso, e é uma coisa maravilhosa aos nossos olhos?”

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Mc 12:12: Então, procuravam prendê-lo, mas temiam a multidão; pois entenderam que
contra eles proferira aquela parábola; e eles, deixando-o, retiraram-se. (Mt 21:45,46; Mc 11:18;
Mt 22:22)
2. Leitura comparativa 2:
Mt 21:33: Ouvi outra parábola: “Houve um homem, pai de família, que plantou uma
vinha, e a cercou com uma cerca viva, e cavou nela um lagar, e edificou uma torre; e
depois a arrendou a uns lavradores e foi-se para longe dali.
Mt 21:34: E quando se aproximou o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos
lavradores, para que recebessem os seus frutos.
Mt 21:35: Mas os lavradores, lançando mão dos servos, espancaram a um, mataram a
outro, e a outro apedrejaram.
Mt 21:36: Depois enviou ainda outros servos, em maior número do que os primeiros;
e fizeram com eles da mesma maneira.
Mt 21:37: E, por último, enviou-lhes a seu filho, dizendo: Certamente terão respeito
para com o meu filho.
Mt 21:38: Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde
e o matemos; assim, nos apoderaremos da sua herança.
Mt 21:39: E, tomando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram.
Mt 21:40: Então, quando vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?”
Mt 21:41: E eles responderam-lhe: “Destruirá aqueles malvados sem misericórdia, e
arrendará a vinha a outros lavradores para que, no tempo correto, lhe enviem os seus
frutos”.
Mt 21:42: Então disse-lhes Jesus: “Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os
edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito isso, e
é coisa maravilhosa aos nossos olhos? (Sl 118:22; At 4:11; 1 Pe 2:7)
Mt 21:43: Portanto, eu vos digo que o Reino de Deus será tirado de vós e será dado a
uma nação que produza os seus frutos. (Sl 102:18)
Mt 21:44: E aquele que cair sobre esta pedra será quebrantado; mas aquele sobre quem
ela cair o tal será despedaçado”.
Mt 21:45: Os príncipes dos sacerdotes e dos fariseus, ao ouvirem as suas parábolas,
entenderam que Jesus falava a respeito deles.
C. Lições empresariais do texto:
O grande empresário ovino culturista, agora viticultor, o grande economista Jesus
Cristo nos ensina nesta parábola alguns segredos para os grandes empresários da terra:
1. O arrendamento da vinha de Deus, o Criador. Toda empresa que um
empreendedor estabelece é um arrendamento da vinha de Deus. Como é a vinha que
Deus põe no mercado para que os empreendedores a arrendem? A vinha é tipo das obras
anteriores divinas a fim de disponibilizar recursos para todos os homens empreendedores
que nascem nesta terra.

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2. Neste Salmo, vemos nitidamente o trabalho anterior sobre a terra de
Deus, antes que os homens ponham suas máquinas para preparar o solo.
Sl 65:6: Aquele que com a sua força tem consolidado os montes, cingido de poder; (Sl
93:1)
Sl 65:7: o que aplaca o estrondo dos mares, o estrondo de suas ondas, e o tumulto das
nações, (Mt 8:26; Is 17:12)
Sl 65:8: de modo que os que habitam nos lugares mais remotos da terra se assombram
com os teus sinais; tu fazes com que a alva e o crepúsculo sejam motivos de regozijo.
(Mt 2:10)
Sl 65:9: Tu te lembras da terra, a regas e a enriqueces; tu a enriqueces com o rio de
Deus, pleno de águas; logo tu lhe concedes o seu grão, após tê-la preparado: (Sl 68:9,10;
46:4; 104:14)
Sl 65:10: Regas os seus sulcos de água e fazes correr água nos seus canais; tu a
amoleces com muita chuva; abençoas as suas sementeiras.
Sl 65:11: Coroas o ano com toda sorte de bens, e as tuas veredas destilam abundância.
Sl 65:12: Destilam pastos sobre o deserto, e os outeiros os cingem de alegria. (Jó 38:26,27;
Sl 98:8 )
Sl 65:13: Os vales se ornam de rebanhos, e se cobrem de grãos; eles se regozijam e
ainda cantam. (Sl 144:13; 72:16; 98:8)
a. Todos os empresários devem prestar louvor a Deus por terem recebidos
de Deus a graça dos vales abençoados. Este Salmo é o cântico empresarial pelas obras de
Deus sobre a terra.
b. O trabalho inicial de Deus aplaca os mares para não haver enchentes.
Deus sinaliza os seus feitos aos cientistas, aos astrônomos, concede alegria ao agricultor
pelas figuras em forma de nuvens nos céus. Uma profecia sobre os astrônomos reis que
vieram ao encontro de Jesus quase dois anos após o seu nascimento. Fala ainda do
regozijo que eles sentiram quando viram que a estrela ainda os guiava (Mt 2:10). Fala de
um rio secreto de Deus, o rio de Deus que irriga as fazendas trazendo sua vida (Ap 22:1).
Este é o trabalho anterior de Deus sobre a terra durante todo o ano: “Regas, escorres,
amoleces e abençoas a terra” dando ao empreendedor um fim de um ano abençoado:
c. Por esta razão que a parábola dita pela boca do grande empresário e
economista Jesus Cristo começa com Deus preparando a empresa chamada
terreno natural. Em um só verso ele explicou todo o trabalho de Deus, antes que um
empresário construa os seus sonhos. Esta é a razão por que todos os empresários devem
ser gratos a Deus por receberem de suas mãos uma empresa que funciona.
3. No verso 33, o Pai de Família que o nosso Pai Celestial planta a vinha,
cerca a vinha com uma cerca viva, estabelece um lagar no terreno, edifica uma
torre e depois a arreda aos homens. Os homens entram e tudo já está funcionando.
Ele joga a semente, Deus já ordenou a chuva; ele espera que a erva cresça, Deus já deu

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ordem ao orvalho; ele espera que dê fruto e haja bons negócios, Deus já lançou a sua
bênção antecipadamente.
a. A vinha é a empresa cujo produto pode ser “joeirado”, isto é, refinado,
trazendo uma segunda colheita, como se faz com o trigo; a cerca é a segurança
cujo item deve ser fundamental em toda empresa; o lagar é a refinaria dos frutos,
transformando-os em finos produtos a fim de multiplicar a sua fazenda, tirando o
empresário agricultor de uma simples esperança de lucro com uma só colheita para levá-
lo a desfrutar da segunda fase que é recolher o fino pela segunda vez, isto é, joeirar ou
refinar a fim de aumentar os lucros.
b. A torre é o templo da administração, da verificação, da recontagem, do
estoque, da computação devidos impostos, dos contratos, dos clientes; é o coração da
empresa.
c. O arrendador dá três anos de prazo para o arrendatário dizimar dos seus
frutos em forma de pagamento (Lv 23:19), mas somente concede três meses para
ele entregar as suas primícias. Mas, a maioria dos empresários esquece de louvar com as
honras devidas ao seu Criador e Pai de Família. Assim, todos os empresários recebem de
Deus a sua empresa abençoada e pronta para dar frutos garantidos sob a cobertura da
Lei.
d. Então, ele envia os seus servos levitas aos lavradores para que recebam
de suas mãos generosas os seus frutos, isto é, o valor do arrendamento. Mas eles
matam os seus cobradores, que foram os profetas levitas. Depois, eles insistem em não
pagar o arrendamento e matam o novo grupo de cobradores que vem da parte do Pai de
Família. Depois, como se não bastasse, eles matam o herdeiro principal da vinha. A vinha
pertence ao que vive mais tempo, nesse caso, o Pai de Família; ele é eterno. Todos os
lavradores donos “temporários” da empresa morrem. Logo, a vinha pertence a Deus que
vive para sempre. Por isso pagamos arrendamentos para estar nesta terra, porém muitos
se rebelam contra o dono da vinha. Como aprendemos nas outras parábolas, o Senhor
da vinha vem prestar contas e cumprir a Lei; depois disso, ele a dará a outros empresários
lavradores que receberão a vinha pela Graça do dono da vinha. Ele há de arrendar-lhes
sem muita burocracia.
4. Empresário do Reino de Cristo, você rebebeu a vinha que foi tomada
de outro povo porque eles causaram a morte dos cobradores e também a morte
do Filho do dono. A morte do seu Filho é um marco entre dois tempos; fato que deu
acesso aos novos empresários alegres e generosos que não esperam os cobradores; eles
fazem parte desse novo grupo impactado e quebrantado com a morte do Filho do dono;
por isso eles enviam os seus frutos ao altar do Pai de Família assim que recebem os seus
primeiros frutos (Mt 25:41):
Mt 21:38: Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde
e o matemos; assim, nos apoderaremos da sua herança.
Mt 21:39: E, tomando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram.

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Mt 21:40: Então, quando vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?”
Mt 21:41: E eles responderam-lhe: “Destruirá aqueles malvados sem misericórdia, e
arrendará a vinha a outros lavradores para que, no tempo correto, lhe enviem os seus
frutos”.
a. Isso aconteceu porque o Pai de Família tomou a propriedade dos
primeiros arrendatários e os castigou como néscios e infiéis, e arrendou a vinha
ao novo grupo que vive a generosidade da Graça do Pai de Família; tal grupo não se deixa
cobrar, mas envia os seus frutos no tempo certo: “Destruirá aqueles malvados sem
misericórdia, e arrendará a vinha a outros lavradores para que, no tempo correto, lhe
enviem os seus frutos”.
5. Concluindo, nesta parábola dos lavradores maus, Jesus fala
exclusivamente do dízimo de forma tão espetacular que os avarentos não
compreendem (Mt 21:33-46); mas o ensino de Jesus, basicamente, se prende ao fato
de Deus ter nos obsequiado a nossa empresa em vida, protegendo-a com uma cerca viva,
plantando uma vinha nela como fonte de provisão, construindo uma torre de
administração, e preparando um lagar para transformar os frutos em produtos refinados
de alta qualidade; e quando tudo estava pronto Ele arrendou a empresa vinha para esse
novo grupo, assim como José fez com os egípcios. Ele queria apenas a parte do
arredamento que girava em torno de vinte por cento (Gn 47:23-26). Observem que os
primeiros empresários deveriam enviar a quantia do arrendamento mediante a colheita
já negociada; mas, por causa da avareza deles, o Senhor proprietário da vinha tinha que
mandar os seus servos profetas a fim de cobrarem o tal valor. Aqueles lavradores
arrendatários apedrejaram a uns, maltrataram a outros e, por fim, mataram o Filho do
dono. A mensagem é tão clara, mas eles estavam tão cegos que não podiam entendê-la.
Deus quer saber onde está a sua parte do arrendamento daquilo que Ele nos arrendou
nesta vida. Você será um empresário bem sucedido até a quarta geração se compreender
de uma vez que Deus é o dono da sua empresa.
6. Entenda que Deus está assentado no círculo da terra:
Is 40:21: Não o sabeis? Não o escutais? Não vos anunciaram desde o princípio? Não
compreendestes os fundamentos da terra? (Sl 19:1; At 14:17; Rm 1:19)
Is 40:22: Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra – cujos habitantes são
como gafanhotos. Ele estendeu os céus como uma cortina, e os desdobra como uma
tenda para neles habitar; (Sl 104:2; Jr 10:12; Jó 22:14; Nm 13:33; Is 44:24)
Is 40:23: é ele quem reduz a nada os príncipes, e quem faz dos juízes da terra algo
vão. (Jó 12:21; Sl 107:40; Is 5:21)
Is 40:24: Nem bem estão plantados, nem bem estão semeados, nem bem criam raízes
na terra, ele sopra sobre eles, e logo murcham; assim são levados como pragana pelo
redemoinho. (Is 17:10,11; 40:7; 17:13; 41:16)
Is 40:25: A quem me comparareis? A quem me assemelhareis? – diz o Santo. (Is 40:18)

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Is 40:26: Levantai os vossos olhos aos céus e vede! Quem criou todas estas coisas? É
ele que conta os números das suas hostes e as faz marchar como um exército; e a todos
ele chama pelos seus nomes. Tal é a grandeza do seu poder, tão grande é a sua força,
que nenhum deles vem a faltar. (Is 48:13; 51:6; 42:5; Sl 147:4; 89:11-13; Is 34:16)
7. Entenda que Deus está no controle de todas as mais difíceis
circunstâncias:
Gn 45:4: E continuou José: “Aproximai-vos de mim, por favor”. E eles se aproximaram.
Então, ele prosseguiu: “Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito”. (Gn
37:28)
Gn 45:5: Mas não vos entristeçais, nem vos arrependais por haverdes me vendido para
este lugar; porque Deus me enviou adiante de vós para preservar as nossas vidas. (Sl
105:16,17; 50:20; Is 40:2; Gn 37:28; 44:20; 50:20)
Gn 45:6: Porque faz dois anos que a fome se tornou senhora da terra, e ainda restam
cinco anos desta época em que não se poderá semear nem segar.
Gn 45:7: E Deus me enviou adiante de vós, para vos preparar a subsistência na terra e
salvar assim a vossa vida, pelo grande livramento deste desastre.
Gn 45:8: Portanto, não fostes vós que me enviastes ao Egito, senão Deus, que me tem
posto como pai de Faraó, como senhor de toda a sua casa, e como governador sobre
toda a terra do Egito. (Gn 41:43)
8. A Deus tributamos o que há de melhor em nossas produções
empresariais:
1 Cr 29:10: E Davi bendisse ao Senhor Jeová perante toda a congregação, dizendo:
“Bendito sejas, ó Senhor, Deus de Israel, nosso Pai, para sempre e eternamente.
1 Cr 29:11: Tua é, ó Senhor Jeová, a grandeza, o poder, a glória, a vitória e a majestade;
pois tudo o que há no céu e na terra é teu. Teu é o reino, ó Senhor Jeová, e tu és
exaltado como cabeça sobre todas as coisas. (Mt 6:13; 1 Tm 1:17; Ap 5:13)
1 Cr 29:12: Tanto as riquezas quanto a honra vêm de ti, e tu dominas sobre tudo, e
em tua mão está a força e o poder, e em tua mão está o engrandecer e o fortalecer a
todos. (2 Cr 1:12; Rm 11:36)
1 Cr 29:13: Agora, pois, ó Deus nosso, tributamos louvores ao teu glorioso Nome,
1 Cr 29:14: pois, quem sou eu, e quem é este meu povo, para que, ao Senhor Jeová,
façamos ofertas voluntárias desse tipo? Pois todas as coisas vêm de ti, e daquilo que é
teu te damos.
1 Cr 29:15: Porque somos estrangeiros diante de ti, e peregrinos, da mesma forma
como o foram todos os nossos pais. Nossos dias sobre a terra são como uma sombra e
não se demoram. (Hb 11:13; 1 Pe 2:11; Lv 25:23; Sl 39:12; Jó 14:1,2; Sl 90:9,10; 102:11; 144:4)
1 Cr 29:16: Ó Senhor Jeová, nosso Deus! Todo este montão que preparamos para te
edificarmos uma Casa ao teu santo Nome, vem da tua mão, e tudo é teu.
1 Cr 29:17: Também eu sei, ó Deus meu, que tu pões à prova o coração, e que te
comprazes na retidão. Eu, pois, na retidão do meu coração te ofereci espontaneamente

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todas essas coisas, e vi com júbilo que o teu povo, aqui presente, também te ofertou
voluntariamente. (1 Cr 28:9; Pv 11:20)
1 Cr 29:18: Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque, e de Israel, nossos pais, mantém
para sempre no coração do teu povo esta disposição, e dirige o seu coração para ti,
1 Cr 29:19: e dá a Salomão, meu filho, um coração sincero, para que ele guarde os
teus mandamentos, os teus testemunhos, os teus preceitos, e cumpra todas estas
coisas, e construa o palácio para o qual eu preparei esta provisão”.(1 Cr 28:9; Sl 72:1; 1 Cr 29:2;
22:14)
9. Ele conhece todos os segredos da terra:
Sl 136:6: Àquele que firmou a terra sobre as águas, porque para sempre é a sua
misericórdia! (Gn 1:9; Sl 24:2; Jr 10:12)
10. A terra tem dono:
Lv 25:23: A terra não será vendida em perpetuidade, porque a terra é minha;
porquanto vós sois forasteiros e peregrinos no que é meu. (Êx 19:5; Gn 23:4; 1Cr 29:15; Sl 39:12)
a. A terra é dele, a propriedade é dele. Onde está a nossa gratidão pela vida e
pelos talentos que temos recebido dele? Assim, ele matou os lavradores maus e arrendou
a vinha que lhe pertencia a outros novos lavradores. E a mensagem termina nos
revelando que estes novos empreendedores lavradores não esperavam que ve-nham lhes
cobrar, mas, antes, os mesmos enviavam os valores devidos a seu pro-prietário. Portanto,
vemos que há dois tipos de arrendatários daquilo que Deus nos dá nesta vida. O
arrendamento da vinha à Igreja a qual não se deixa cobrar, mas envia os seus frutos no
tempo certo:
Mateus 21:41: “E eles responderam-lhe: Destruirá aqueles malvados sem mi-
sericórdia, e arrendará a vinha a outros lavradores para que, no tempo cor-reto, lhe
enviem os seus frutos”.
b. José e a administração dos arrendamentos: depois que os empresários
deram o dinheiro, o gado e as escrituras de suas terras nas mãos de José, Faraó deu-lhes
a terra e os grãos para que semeassem.
c. Quando os novos empresários entenderem que a terra não lhes
pertence, mas que ela é propriedade de Deus, Deus mesmo lhe dará os grãos, dos quais
20% será do nosso Senhor e 80% será deles (Gn 47:13-26):
Gn 47:13: Eram tempos nos quais faltava pão em toda a terra, porque a fome era mui
grave; de tal modo que a terra do Egito e a terra de Canaã desfaleciam carentes de
sustento. (At 7:11; Gn 41:30)
Gn 47:14: Então, José arrecadou todo o dinheiro que havia na terra do Egito e na terra
de Canaã pelo trigo que compravam; e José trouxe o dinheiro ao palácio de Faraó. (Gn
41:56)
Gn 47:15: Quando não havia mais dinheiro na terra do Egito e na terra de Canaã,
vieram todos os egípcios e clamaram a José, dizendo: “Dá-nos pão; por que morreremos
diante da tua face? O dinheiro já nos falta”. (Gn 47:19)

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Gn 47:16: E respondeu-lhes José: “Trazei o vosso gado, e vo-lo darei pelo vosso gado,
se falta o dinheiro”.
Gn 47:17: Então, trouxeram o seu gado a José; e José deu-lhes pão em troca de cavalos,
das ovelhas, dos bois e dos jumentos; assim, os sustentou de pão todo aquele ano.
Gn 47:18: E, quando aquele ano terminou, vieram e clamaram a José, dizendo-lhe:
“Não ocultaremos a meu senhor que o nosso dinheiro acabou; e nossas manadas já
estão em poder de meu senhor. Nada nos resta diante de meu senhor, senão o nosso
corpo e a nossa terra.
Gn 47:19: Por que havemos de morrer diante dos teus olhos, tanto nós como a nossa
terra? Compra-nos a nós e a nossa terra em troca de pão, e nós e a nossa terra seremos
servos de Faraó; e dá-nos semente para que não morramos e vivamos, e a terra não
fique desolada”.
Gn 47:20: Assim, José adquiriu toda a terra do Egito para Faraó, porque cada egípcio
vendeu o seu campo, obrigado pela fome; e a terra ficou sendo de Faraó.
Gn 47:21: E, quanto ao povo, José o fez imigrar entre as cidades, inclusive de uma à
outra extremidade do Egito.
Gn 47:22: Somente a terra dos sacerdotes não a comprou, porquanto os sacerdotes
tinham porção prescrita de Faraó, e eles comiam as suas porções que Faraó lhes tinha
dado; por isso, ficaram de fora a venda de suas propriedades. (Ed 7:24)
Gn 47:23: Então, disse José ao povo: “Hoje vos tenho comprado tanto a vós como a
vossa terra para Faraó: Aqui tendes semente para que semeeis na terra”.
Gn 47:24: Mas, no tempo das colheitas, dareis a quinta parte a Faraó, e as quatro
partes serão vossas: para semente do campo, para o mantimento daqueles que estão
nas vossas casas, e para o sustento de vossos filhos pequenos. (Gn 41:34)
Gn 47:25: Responderam eles: “Tu nos tens salvado a vida! Achemos graça aos olhos
de nosso senhor e seremos servos de Faraó”. (Gn 33:15)
Gn 47:26: E José estabeleceu isto por decreto, com respeito à lei do solo no Egito, até
ao dia de hoje, que Faraó teria o quinto da produção; somente a produção da terra dos
sacerdotes não vinha a Faraó. (Gn 47:22)
Gn 47:27: Assim, habitou Israel na terra do Egito, na terra de Gósen; e ali o seu povo
adquiriu propriedades, frutificou e se multiplicou muito. (Gn 47:11; 46:3; Êx 1:7) – DR. ALDERY
NELSON ROCHA

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LIVRES DO DEVORADORES DE JOEL
APOSTILA II - SEGUNDO VOLUME

SÉTIMA AULA DE DOZE:


SER COBRADO OU ENVIAR VOLUNTARIAMENTE?
D. 0219 – Devocional da parábola da vinha e os seus lavradores, Lc 20:9-
18; Mc 12:1-13; Mt 21:33-46:
A vinha foi construída, estabelecida e arrendada por Deus com valado,
lagar e torre. A vinha é a empresa de Deus arrendada a Israel desde os dias de Samuel,
o juiz – quando marca a ausência da glória de Deus
Lucas 20:9: Então começou a dizer ao povo esta parábola: “Um determinado homem
plantou uma vinha, e a arrendou a uns lavradores, e foi para uma terra estrangeira por
muito tempo. (Is 5:1-7; Mt 25:14)
O grupo de profetas do reino do Norte de Israel. O valor do arrendamento
nunca foi pago. A parte de Deus na sua empresa jamais foi paga. Os cobradores eram os
profetas que cobraram o louvor e a gratidão a Deus
Lucas 20:10: E, no tempo próprio, enviou um servo àqueles lavradores, para que lhe
dessem a sua parte dos frutos da vinha; mas os lavradores, espancando-o, mandaram-
no de mãos vazias.
O grupo de profetas pós-exílicos, que profetizaram à tribo de Judá, entre
eles Zacarias
Lucas 20:11: E tornou a enviar outro servo; mas eles também o afrontaram,
espancaram-no e mandaram-no de mãos vazias.
João, o Batista

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Lucas 20:12: E tornou a enviar o terceiro; mas eles o feriram também e o expulsaram.
O Filho amado do dono da vinha é Cristo. A ele, os lavradores inquilinos
procuravam matar
Lucas 20:13: Então o senhor da vinha disse: Que farei? Enviarei o meu filho amado;
quem sabe se, ao vê-lo, terão respeito por ele.
A figura dos príncipes dos sacerdotes é pintada por Cristo nesta parte da
parábola
Lucas 20:14: Mas, quando os lavradores vieram, discorriam entre si, dizendo: Este é
o herdeiro; vinde e o matemos, para que a herança seja nossa.
A morte de Cristo fora da porta do Templo, como deveriam ser mortos os
animais do holocausto. (1) O sacrifício pelo pecado era oferecido no altar de sacrifícios,
no átrio do Tabernáculo – Então ele é tipo da morte de Cristo por sua nação. (2) Os
holocaustos eram oferecidos (imolados) diante do altar, sua gordura (queimada) e o seu
sangue (posto nos chifres e derramado ao redor do altar) eram apresentados no mesmo
altar, mas eram (cabeça, carne, couro, excrementos) queimados fora da porta, em outro
altar – Então ele é tipo da morte de Cristo por todo o mundo, pois foi oferecido fora da
porta. Êxodo 29:10: Então apresentará o novilho diante do Tabernáculo do Testemunho,
e Arão e seus filhos porão as suas mãos sobre a cabeça do novilho. Observar que somente
as gorduras foram queimadas no altar de holocausto, o restante foi queimado num altar
fora do acampamento. Cristo foi imolado na porta do Tabernáculo, mas como um
holocausto foi queimado fora da porta – no lugar chamado Caveira (Hb 13:10-14).
Levítico 8:17: “E tomou também o novilho com o seu couro, a sua carne e o seu
excremento, e queimou-o em fogo fora do acampamento, tal como o Senhor Jeová havia
ordenado a Moisés”
Lucas 20:15: E, lançando-o fora da vinha, mataram-no. O que o Senhor da vinha fará
com eles?
Os lavradores eram os inquilinos, e o Reino de Deus é a vinha. Os lavradores
serão destruídos quando não derem o seu devido fruto, pois a vinha não lhes pertence.
A vinha foi arrendada a outro inquilino, a Igreja, no tempo da graça. Algumas pessoas
estão usando da vinha e não se deram conta de que a vinha pertence a Deus e que lhe
devem os frutos de seu arrendamento
Lucas 20:16: Virá e destruirá aqueles lavradores e arrendará a vinha a outros”. E eles,
ouvindo isso, disseram: “Jamais aconteça tal coisa!” (Lc 19:27; Rm 3:4, 6, 31)
Com esta pedra que os edificadores rejeitaram Deus mede a construção
do seu Reino. Esta é a pedra angular: Isto é, a pedra que tem ângulos perfeitos e é apta
para toda a boa obra. Ela foi rejeitada pelos construtores porque não sabiam que era uma
pedra angular, cheia de ângulos. A pedra angular não se cola com argamassa, pois é
instrumento de fiscalização e de provação; não pertence à construção, mas ao Arquiteto

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Lucas 20:17: Mas ele, fixando os olhos neles, disse-lhes: “Não é isto, pois, que está
escrito? A pedra que os edificadores reprovaram, essa mesma converteu-se em pedra
angular (“principal de esquina”). (Mt 21:42; Sl 118:22, 23; 1 Pe 2:6)
Esta pedra era um esquadro que media a perfeição dos ângulos da
construção do grande edifício do Reino de Deus
Lucas 20:18: Todo aquele que cair sobre essa pedra será despedaçado; mas sobre
quem ela cair, tornar-se-á como o pó”. (Mt 21:44; Is 8:14, 15)
Texto complementar e comparativo:
A empresa de Deus foi arrendada a Israel, mas os seus responsáveis foram
infiéis. (1) Uma cerca viva. (2) Uma beneficiadora da matéria-prima: um lagar que
transforma o fruto em produto mais rentável. (3) Uma torre administrativa. Negociou o
seu arrendamento e foi para longe. Um tipo do investimento que Deus fez em favor do
homem na terra, e um tipo do investimento aplicado em Israel pelo Senhor Jeová, Mc
12:1-13:
Marcos 12:1: E Jesus começou a falar-lhes por parábolas. “Um homem plantou uma
vinha, e a cercou com um muro vivo, e cavou nela um lagar, e edificou uma torre;
depois, ele a arrendou a uns lavradores e ausentou-se para longe do país. (Is 5:1-7)
Os cobradores do arrendamento: as primícias da vinha. Mas eles voltaram
de mãos vazias: primeiro grupo de profetas (de Moisés a Jeremias)
Marcos 12:2: E enviou um servo aos lavradores, no tempo próprio, para que deles
recebesse do fruto da vinha. (Ml 3:8; Gn 3:8)
Marcos 12:3: Mas os lavradores, apoderando-se dele, espancaram-no e o mandaram
embora de mãos vazias.
Outros cobradores das primícias foram feridos e envergonhados. Outro
grupo de profetas (de Jeremias a Zacarias, a quem mataram no altar)
Marcos 12:4: E tornou a enviar-lhes outro servo; e a este feriram na cabeça e o fizeram
regressar, depois de afrontá-lo.
Outro grupo de cobradores: outros profetas espancados e mortos (o
principal, João Batista)
Marcos 12:5: E tornou a enviar-lhes outro, e a este mataram; e a outros muitos, feriram
a uns e mataram a outros.
O último cobrador: Jesus Cristo, o herdeiro
Marcos 12:6: E tendo, pois, ainda um filho seu, muito amado, também a este lhes
enviou por último, dizendo: Pelo menos por meu filho terão reverência. (Hb 1:1-3)
Morte declarada a Cristo, o herdeiro. Eles não sabiam que o seu pai ainda vivia.
O mesmo que aconteceu a José
Marcos 12:7: Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vamos e o
matemos, e a herança será nossa.

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Cristo foi preso, morto e sepultado fora da cidade, perto do Jardim do
Calvário
Marcos 12:8: E, prendendo-o, mataram-no e o lançaram fora da vinha.
A vinha foi tomada daqueles e dada à Igreja
Marcos 12:9: Que fará, pois, o senhor da vinha? Virá e destruirá os lavradores, e dará
a vinha a outros.
O corpo de Cristo edificado e sua posição como pedra de aferição e de
ângulo do Reino. Essa pedra não se prende com argamassa, ela é livre. Ele tinha o
Salmo 118 no coração
Marcos 12:10: Nunca lestes esta Escritura: “A pedra que os edificadores rejeitaram,
essa foi posta como cabeça de esquina; (Sl 118:22, 23; At 4:11; 1 Pe 2:7)
Marcos 12:11: pelo Senhor foi feito isso, e é uma coisa maravilhosa aos nossos olhos?”
Eles eram os lavradores maus que matariam o Filho e herdeiro da vinha.
Foram e enviaram três grupos de inquisidores
Marcos 12:12: Então, procuravam prendê-lo, mas temiam a multidão; pois
entenderam que contra eles proferira aquela parábola; e eles, deixando-o, retiraram-se.
(Mt 21:45, 46; Mc 11:18; Mt 22:22)

(1) Problema político, levantado pelos herodianos, representantes de


Roma: desafiando o Verbo de Deus, procurando nele alguma palavra contraditória
Marcos 12:13: E enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o
surpreendessem na palavra. (Mc 3:6; Lc 11:54)
Texto complementar e comparativo:
A vinha é o Reino: (1) Plantada, (2) cercada com vida, (3) com uma beneficiadora
de produtos básicos, (4) com uma torre administrativa e, com todos esses benefícios, o
Senhor da vinha não desfrutou dela, mas a arrendou a alguns reis do Antigo Pacto e
voltou para o seu trono, Mt 21:33-46:
Mateus 21:33: Ouvi outra parábola: “Houve um homem, pai de família, que plantou
uma vinha, e a cercou com uma cerca viva, e cavou nela um lagar, e edificou uma torre;
e depois a arrendou a uns lavradores e foi-se para longe dali.
O arrendamento deveria ser pago. Os frutos prefiguram primícias, louvores,
dízimos e ofertas de ação de graças
Mateus 21:34: E quando se aproximou o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos
lavradores, para que recebessem os seus frutos.
O cuidado com os profetas e os homens de Deus que vinham cobrar-lhes
o arrendamento: o primeiro grupo de profetas, de Adão a Moisés
Mateus 21:35: Mas os lavradores, lançando mão dos servos, espancaram a um,
mataram a outro, e a outro apedrejaram.
O segundo grupo de profetas, de Moisés a João

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Mateus 21:36: Depois enviou ainda outros servos, em maior número do que os
primeiros; e fizeram com eles da mesma maneira.
A encarnação de Cristo, os anciãos e os príncipes do templo. O grande
cobrador do arrendamento. A vinha era de grande benefício, um negócio rentável, mas
eles eram infiéis, como muitos que jamais enviam os seus dízimos e ofertas ao Reino
Mateus 21:37: E, por último, enviou-lhes a seu filho, dizendo: Certamente terão
respeito para com o meu filho.
Eles não imaginavam que o seu Pai ainda estava vivo
Mateus 21:38: Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro;
vinde e o matemos; assim, nos apoderaremos da sua herança.
A crucificação de Cristo fora da cidade. O Dia do Juízo foi a cruz (Sl 18),
quando o mesmo Pai veio em socorro de seu Filho, dando-lhe autoridade sobre tudo o
que tinha e entregando a vinha a outro povo: a Igreja
Mateus 21:39: E, tomando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram.
Mateus 21:40: Então, quando vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?”
O arrendamento da vinha à Igreja, a qual não se deixa cobrar, pois envia
os seus frutos no tempo certo
Mateus 21:41: E eles responderam-lhe: “Destruirá aqueles malvados sem misericórdia,
e arrendará a vinha a outros lavradores para que, no tempo correto, lhe enviem os seus
frutos”.
A edificação da Igreja (Mt 16:16-18). O fundamento não é a pedra angular. A
pedra angular não se cola, não se assenta, pois ela é profética e é instrumento de
fiscalização da estrutura e do esquadro. O fundamento é fixo, a pedra angular é livre e
tem sete olhos(Zc 3:9)
Mateus 21:42: Então disse-lhes Jesus: “Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os
edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito isso, e
é coisa maravilhosa aos nossos olhos? (Sl 118:22; At 4:11; 1 Pe 2:7)
A instituição da Igreja sob o propósito sacerdotal e real (Zc 3:9)
Mateus 21:43: Portanto, eu vos digo que o Reino de Deus será tirado de vós e será
dado a uma nação que produza os seus frutos. (Sl 102:18)
Os dois modos de enfrentar a pedra: (1) Arrependendo-se e derramando-se
sobre ela, ou (2) sendo destruído por ela, como a estátua de Nabucodonosor (Dn 2:44)
Mateus 21:44: E aquele que cair sobre esta pedra será quebrantado; mas aquele sobre
quem ela cair o tal será despedaçado”.
A pedra era o Reino de Deus, e eles conheciam a linguagem profética de
Daniel
Mateus 21:45: Os príncipes dos sacerdotes e dos fariseus, ao ouvirem as suas
parábolas, entenderam que Jesus falava a respeito deles.

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Eles estavam confusos entre a acusação do templo, a purificação do templo
e o seu testemunho de que era Filho de Deus. Mas ele há de morrer por causa das
palavras que disse a respeito do templo, no início de seu ministério
Mateus 21:46: E procuravam uma maneira de prendê-lo, mas temiam o povo,
porquanto este o considerava como profeta. (Jo 7:40) – DR. ALDERY NELSON ROCHA

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LIVRES DO DEVORADORES DE JOEL
APOSTILA II - SEGUNDO VOLUME

OITAVA AULA DE DOZE

TRABALHO, FELICIDADE E PROSPERIDADE


TERMINANDO A OBRA DAS MÃOS

A. NA PRIMEIRA PARÁBOLA DA SÉRIE “PLANEJAMENTO


EMPRESARIAL”, o mestre Jesus Cristo convida a todos os empresários para
uma grande celebração: Parábola do grande banquete (Mt 22:2-14):
1. Nesta parábola o grande economista Jesus Cristo nos ensina que o Pai
de Família, de todas as parábolas, é Deus e que um dia ele convidou os seus
outros filhos bem sucedidos para a grande festa do seu Filho:
a. Neste capítulo o empreendedor desfrutará do conhecimento sobre a
construção, a guerra e a fé do empresário.
b. Nesta parábola do grande banquete, o grande economista Jesus Cristo,
além de nos convidar para uma grande celebração, ensinará que o futuro do empresário
é a eternidade;
c. Ensinará também a respeito do valor da família do empresário para o
seu sucesso.
d. Terminará a sua cátedra ensinando que há atitudes que salvam o
empresário, mas que estas devem ser tomadas somente nesta a vida.

16
2. Leitura para Meditação do Empresário:
Mt 22:2: “O Reino dos Céus é semelhante a um rei que celebrou a festa das bodas de
seu filho.
Mt 22:3: Enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, mas, estes, não
quiseram vir.
Mt 22:4: E depois tornou a enviar outros servos, dizendo-lhes: Dizei aos convidados:
Eis que já tenho preparado a ceia; os meus bois e os animais engordados já foram
mortos, e tudo está preparado; vinde às bodas.
Mt 22:5: Mas eles, sem fazer caso, foram, um para o seu campo lavrar, e outro para os
seus negócios;
Mt 22:6: e outros, arrebatando os seus servos, os maltrataram e os mataram. (Mt 21:35)
Mt 22:7: Mas o rei, ao ouvir isto, irou-se; e enviando os seus exércitos, destruiu aqueles
homicidas, e incendiou a cidade deles.
Mt 22:8: Então disse aos seus servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas
aqueles convidados não eram dignos.
Mt 22:9: Ide, portanto, pelas encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas a
todos quantos encontrardes.
Mt 22:10: Então, aqueles servos saíram pelos caminhos, e ajuntaram todos quantos
encontraram, tanto maus como bons; e a festa encheu-se de convidados.
Mt 22:11: E quando o rei entrou para ver os convidados, viu ali um homem que não
estava trajado com vestes apropriadas;
Mt 22:12: então este lhe perguntou: Amigo, como entraste às bodas, sem teres vestes
apropriadas? Mas ele emudeceu.
Mt 22:13: Então, o rei ordenou aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, tomai-o e lançai-
o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes. (Mt 8:12)
Mt 22:14: Porque muitos são chamados, e poucos escolhidos”. (Mt 20:16)

3. Lições empresariais: Nesta parábola o grande economista Jesus Cristo nos


ensina que o Pai de Família, de todas as parábolas, é Deus e que um dia ele convidou os
seus outros filhos bem-sucedidos para a grande festa do seu Filho e que todos os
empresários de todas as parábolas, em todos os tempos da História, terão que atender a
este convite no grande dia de Cristo.
a. Esta é uma festa de empresários de todas as nações da terra. Ensina que
todos os empresários têm um grande patrão e Senhor: Jesus Cristo, o Filho do Pai de
Família e provedor de todos.
b. O grande economista nos ensina que nem todos quererão vir às Bodas;
que o grande Pai de Família lhe fará saber que o Pai deu-lhes duas oportunidades: no
tempo dos patriarcas e no tempo dos profetas.

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c. Mas estes empresários reis e líderes não fizeram caso do seu Senhor
maior; que esses empresários irão para as suas fazendas e para os seus escritórios (Mt
22:5) colher e administrar, sem fazer caso do seu Senhor provedor. E ainda matarão os
cobradores dos lucros previamente combinados no contrato de arrendamento da
empresa (Mt 22:6).
d. Então esse período de festividade acabou na destruição da cidade e
chegou o fim da oportunidade mediante as obras (Mt 22:7).
e. O grande economista Jesus ensinou que depois da destruição da grande
cidade, ele realizará a festa das bodas que foi cancelada sem falta, pois os
convidados não eram dignos (Mt 22:8).
f. Então, num tempo de muita graça, ele convida um novo grupo de
empresários sem exigência de sucesso nenhum, sem celebridade, sem
currículo de sucesso.
g. Para entrar nesta festa estes empresários devem para passar pela cruz
(Mt 22:9). Todos que passarem pela cruz podem entrar na festa das Bodas.
h. O Mestre de economista Jesus Cristo nos ensina que vieram para a festa
tanto bons como maus, e que os maus se converteram antes de entrar para a
festa, pois passaram pela cruz (“saí pelas encruzilhadas”) e trocaram de roupa,
mesmo tendo sido maus, de tal maneira que somente um estava com vestimentas
inapropriadas (Mt 22:9).
i. Eles converteram-se de tal maneira que somente havia uma pessoa que
não poderia continuar na festa: a pessoa mal-vestida para a festa.
j. O Senhor Jesus, o economista nos ensinou que sempre haverá alguém
querendo tirar o brilho da nossa alegria e que devemos vigiar.

4. Lições devocionais
O rei tem um Filho, e este há de celebrar as bodas do seu Filho. O Rei é o
mesmo Pai de família de todas as parábolas ditas. O Filho é Jesus Cristo o Messias. Todos
nós devemos compreender que, embora estejamos atarefados em muitas coisas nesta
vida, haveremos de comparecer diante de Deus na eternidade, ou como parte do Reino,
ou para sermos julgados e apartados para sempre do Reino, como veremos nesta parábola.
As bodas do Filho será um fato (Lc 12:36): “Portai-vos semelhantes aos homens que
aguardam o seu senhor voltar das bodas; para que, quando ele vier e tocar à porta, logo
possam abrir-lhe.” O texto mostra-nos que ele há de voltar depois dessas bodas. Logo, a
Esposa (desposada) terá que ir ao seu encontro para que depois da festa das Bodas possa
voltar com ele para prestar contas com os servos, que são a Nação de Israel.
Mateus 22:2: “O Reino dos Céus é semelhante a um rei que celebrou a festa das bodas
de seu filho.

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Desde o Antigo Testamento o Rei está chamando os convidados. A maioria
não quis entrar. Somente depois que lemos o texto completo é que observamos que
para entrar na festa das Bodas o convidado precisa vir a partir da encruzilhada desta vida:
ou Cristo ou o Maligno. Ele deve decidir. Desde o Gênesis os filhos dos homens têm
rejeitado passar pela encruzilhada onde os convidados do Rei estão anunciando o convite
real; os primeiros convidados não quiserem ir à encruzilhada onde se anunciava a graça
do Rei.
Mateus 22:3: Enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, mas, estes,
não quiseram vir.
Mateus 22:4: E depois tornou a enviar outros servos, dizendo-lhes: Dizei aos
convidados: Eis que já tenho preparado a ceia; os meus bois e os animais engordados
já foram mortos, e tudo está preparado; vinde às bodas.
As desculpas dos convidados: Na outra parábola da grande Ceia, nós
descobrimos que os primeiros convidados não eram dignos; eram mentirosos e
procuraram uma desculpa para não vir para a festa.
Mateus 22:5: Mas eles, sem fazer caso, foram, um para o seu campo lavrar, e outro
para os seus negócios;
A matança dos profetas messiânicos. Os convidados dos primeiros convites,
isto é, os filhos dos homens desde o Gênesis, sequestraram, maltrataram e mataram os
pregadores da justiça do Rei. Foram muitos os mártires do Antigo Testamento que
morreram pelas mãos dos filhos dos homens. O último a morrer desses dois grupos foi
João, o Batista.
Mateus 22:6: e outros, arrebatando os seus servos, os maltrataram e os mataram. (Mt
21:35)
O adiamento das festas das bodas e a introdução da Graça: Dessa maneira
eles foram todos mortos e a Festa foi adiada e a cidade foi destruída no ano 70 d.C. pelo
general romano Tito, com outras incursões anteriores.
Mateus 22:7: Mas o rei, ao ouvir isto, irou-se; e enviando os seus exércitos, destruiu
aqueles homicidas, e incendiou a cidade deles.
A vinda de Cristo e a limpeza da terra, a destruição de Jerusalém, e a
chamada da Igreja: As bodas continuaram aguardando. Essa é a fase emergencial da
escatologia atual que está no coração do Rei, que o Pai. Os convidados têm que serem
dignos. Como ser um convidado digno? Tem que ouvir o convide dos próximos
embaixadores do Rei na encruzilhada; isto é, têm que vir a partir da cruz:
Mateus 22:8: Então disse aos seus servos: As bodas, na verdade, estão preparadas,
mas aqueles convidados não eram dignos.
O tempo da Graça e o poder do evangelismo mundial: Aqui está a cheve da
parábola e demonstração da inteligência de Cristo ao discorrer a respeito do tippo de
morte que havia de enfrentar e da importância da cruz na vida de todos os homens.
Todos devem ter a sua experiência com a cruz de Cristo:

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Mateus 22:9: Ide, portanto, pelas encruzilhadas dos caminhos e convidai para as
bodas a todos quantos encontrardes.
O resultado do evangelismo mundial: O convite para a festa das bodas de Cristo e a
vinda às Bodas a partir da encruzilhada, isto é, o local de decisão entre Deus e o mundo.
O evangelismo é o ato de convidar as pessoas indignas para a festa das bodas de Cristo,
quando e onde os filhos dos homens têm uma experiência com a cruz de Cristo: “Ide,
portanto, pelas encruzilhadas dos caminhos”
Mateus 22:10: Então, aqueles servos saíram pelos caminhos, e ajuntaram todos
quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa encheu-se de convidados.
A supervisão do dono da festa: O Rei não tolerará pessoas não nascidas de novo
na festa que não tenham tido uma experiência nas encruzilhadas; isto é, pessoas que não
decidiram deixar a feitiçaria, a bruxaria, o humanismo, o ateísmo, o relativismo e optar
por receber a Cristo na cruz do Calvário. O revestimento do novo homem é um sinal do
novo nascimento e a maior exigência para entrar e permanecer na festa das Bodas do
Filho do Rei.
Mateus 22:11: E quando o rei entrou para ver os convidados, viu ali um homem que
não estava trajado com vestes apropriadas;
As pessoas que não se submeterem aos propósitos do Reino não entrarão
no seu gozo. Teve experiência com Cristo? Passou pela decisão nas encruzilhadas da
vida onde sempre havia um mensageiro do Rei:
Mateus 22:12: então este lhe perguntou: Amigo, como entraste às bodas, sem teres
vestes apropriadas? Mas ele emudeceu.
O Lago de Fogo, o Inferno, não foi criado para o homem, mas o homem
seguiu os mesmos passos do Maligno e assumirá o estado do mal e o lugar do malignos.
Muitos serão chamados pelos pregoeiros do Rei nas encruzilhadas deste mundo; porém
sem as vestes do novo nascimento não permanecerão na festa das Bodas.
Mateus 22:13: Então, o rei ordenou aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, tomai-o e
lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes. (Mt 8:12)
Todos os filhos dos homens são chamados à festa: foram os primeiros grupos
que mataram os embaixadores do Rei, foram os filhos dos homens que ouviram a
mensagem da cruz depois de João, o Batista. Todos foram chamados, mas nem todos
decidiram entre Deus e o mundo. Deus não escolhe para chamar, ele chama para
escolher e a escolha depende do comportamento do ouvinte na encruzilhada, onde
postada está a cruz que pergunta:Para onde queres ir? Onde queres passar a eternidade?
Quem escolhes? Deus ou o Maligno. A tua escolha reveste-te do novo homem que
caracteriza como digno da festa e escolhido para não ser lançado no lago de fogo. Queres,
agora mesmo, nesta encruzilhada difícil da tua vida recebê-lo como o teu Salvador? Ore
agora mesmo comigo: “Jesus, eu recebo-te como o meu Salvador, como o meu redentor;
eu confesso que tu és para sempre o Salvador dos pecados enviados por Deus para me
salvar também. Escreve o meu nome no livro da vida e reveste-me para estar nas Bodas

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do teu Filho. Amém.” Assim será. O seu nome será escrito como convidado digno no
livro da vida do Cordeiro. Amém.
Mateus 22:14: Porque muitos são chamados, e poucos escolhidos”. (Mt 20:16) - – DR.
ALDERY NELSON ROCHA

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LIVRES DO DEVORADORES DE JOEL
APOSTILA II - SEGUNDO VOLUME

NONA AULA DE DOZE

B. A SEGUNDA PARÁBOLA DA SÉRIE “PLANEJAMENTO


EMPRESARIAL”: O rico e Lázaro (Lc 16:19-31):
1. Leitura para Meditação do Empresário:
Lc 16:20: Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia coberto de chagas
à porta daquele; (At 3:2)
Lc 16:21: e desejava saciar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães
vinham lamber-lhe as chagas.
Lc 16:22: E aconteceu que morreu o mendigo e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão;
o rico também morreu e foi sepultado. (Jo 13:23)
Lc 16:23: E, no Hades (“lugar dos mortos”), estando em tormentos, ergueu os olhos e viu ao
longe a Abraão, e a Lázaro em seu seio. (Mt 11:23)
Lc 16:24: E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia a Lázaro para
que molhe na água a ponta do seu dedo e refresque a minha língua, porque estou
atormentado nesta chama. (Lc 16:30; Mt 25:41)
Lc 16:25: Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te que em tua vida recebeste os teus bens,
e Lázaro, os seus males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado. (Lc 6:24)
Lc 16:26: E, além de tudo isso, entre nós e vós está posto um grande abismo, de modo
que os que quisessem passar daqui para vós, não poderiam, nem tampouco os de lá passar
para cá.
Lc 16:27: E ele respondeu: Então rogo-te, ó pai, que o envies à casa de meu pai,

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Lc 16:28: porque tenho cinco irmãos; para que solenemente lhes testifique, de modo que
eles não venham também para este lugar de tormento.
Lc 16:29: Mas Abraão lhe disse: Eles têm Moisés e os Profetas; que os escutem! (Lc 4:17; Jo
5:45-47; At 15:21)

2. Lições empresariais: Todas elas advertem o empresário que a vida


não consiste somente de trabalho de negócios, sucesso e celebrações:
Pois haverá:
a. Prestação de contas: Embora esta história não seja uma parábola, há
um ensinamento para todos os empresários que gostam de ostentar o que têm:
que a oportunidade para garantir a sua prestação de contas sem juízo está bem
presente à porta da sua casa, no mendigo enviado por Deus que lhe clama, na
esposa justa representante de Deus que o serve incondicionalmente, no servo
que o atente com bom testemunho da sua fé que sempre o exorta com amor.
b. Um juízo: A história traz outro ensinamento sobre a eternidade:
tudo nesta vida passa, e todos nós não levaremos absolutamente nada desta vida
a não ser os amigos que fazemos para a salvação por meio dos nossos esforços e
riquezas; isto é, que o futuro traz juízo ou recompensa. Não há como fugir disso.
c. Uma eternidade depois de tudo: Devemos conhecer a graça em
vida: Ensina que na eternidade não adiantará clamar pelo Pai, não adiantará
apelar por sua misericórdia, não adiantará querer investir as possessões da terra
entre os familiares a quem se desprezou; não adiantará perceber que há diferença
entre o justo e o ímpio na eternidade.
d. Uma recompensa: Por último, que todos os rejeitados nesta vida serão
recompensados com a coroa da justiça.
3. Lições devocionais: 0178 – O rico e Lázaro. O fim do ímpio, depois de
desprezar a sua salvação que jazia à porta de sua casa (Lc 16:19-31; Sl 49:14,
15; 9:17):
A história real do rico e de Lázaro. Alguns consideram esta história uma
parábola, mas foi uma história verídica, que volta a acontecer todos os dias; mas a sua
base está no verso nove (Lc 16:9). Jesus vai contar, na prática, o que aconteceu com o
homem que teve a oportunidade de fazer amigos com as suas riquezas e não conseguiu.
Este era o amigo que ele deveria fazer antes que as suas riquezas lhe fossem tiradas, como
foi dito por Jesus: “quando estas vos faltarem”, e ele fosse recebido pelo seu amigo nos
eternos tabernáculos. Jesus também prova que o rico, “no muito”, isto é, na abundância,
não foi fiel. Dificuldades que os evangelistas enfrentam diante das pessoas ricas e
avarentas: (1) A vanglória da vida, o orgulho e a luxúria insensível. (2) Os gastos
desnecessários, frente as necessidades da beneficência (Lc 16:13)
Lucas 16:19: Havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho fino, e
satisfazia-se em oferecer todos os dias esplêndidos banquetes.

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Dificuldades que os evangelistas enfrentam diante das pessoas ricas e
avarentas: (3) Os Lázaros não são Lázaros, mas as pessoas vaidosas não são capazes de
contemplar neles a grande oportunidade de mudar o seu futuro, quando jazem à porta
deles. As grandes oportunidades chegam à nossa porta de formas inesperadas
Lucas 16:20: Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia coberto de
chagas à porta daquele; (At 3:2)
Dificuldades que os evangelistas enfrentam diante das pessoas ricas e
avarentas: (4) Com migalhas os evangelistas fazem muitas coisas. (5) Os melhores
amigos dos evangelistas são considerados como cães da sociedade. Quando tiver como
únicos amigos os cães, como foi o caso de Lázaro, você aprende logo que sempre deve
cumprimentar os teus amados quando chegam; eles logo te ensinam que você nunca
pode perder uma oportunidade para sair de casa e tomar um ar fresco pelo caminho; eles
te ensinarão que enquanto todos não dão valor a sua saúde, eles tiram cochilos; mas às
vezes isso o incomodará; Lázaro sabia disso. Lázaro logo aprendeu com eles que antes
de se levantar, devemos nos alongar. Isso é muito bom para a saúde física; Lázaro mesmo
sendo rejeitado pelo empresário rico aprendeu com os cães que correr, saltar e brincar
diariamente é coisa para cachorro feliz. De vez enquanto, ele afastava-se dali e
desaparecia para completar uma longa e alvissareira caminhada sem destino, sem pressa,
sempre com os seus amigos cães. Ao invés de ficar triste com o empresário rico, na porta
daquele, aprendeu com os cachorros que não precisava mordê-lo; ele entendia o valor de
um rosnado. Quando ele tinha um dia triste e cheio de adversidades, fazia como os seus
amigos cães: ficava em silêncio e se mantinha à porta do empresário, pois todos iam
embora e somente ele ficava ali. Ele era persistente, sabia de onde era. E como os cães
quando querem desenterrar algo, ele perseverava na missão que lhe foi confiada:
presenciar a vida do rico empresário, mesmo que ele nunca lhe desse atenção. Ele já
tinha aprendido com os amigos cães; ele era fiel. Quando o sol o molestava à porta do
rico empresário insensível, ele deitava-se como Sulamita debaixo de uma árvore, e
procurava os rios mais próximo para beber muita água, justamente como os seus amigos
cães. De vez enquanto o rico dava-lhe algo para comer, e Lázaro ficava muito feliz;
compartilhava com os seus amigos cães e, assim como eles faziam, se alegrava correndo
e saltando. Por isso ninguém tira a paz de um evangelista.
Lucas 16:21: e desejava saciar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e até
os cães vinham lamber-lhe as chagas.
A hora da verdade chega um dia: O rico saberá que o pobre Lázaro não era de
fato o que aparentava, mas sim um missionário vestido de mendigo à sua porta, sendo
uma oportunidade de Deus para mudar o seu futuro tão pobre e miserável, sem cães,
sem migalhas e sem misericórdia
Lucas 16:22: E aconteceu que morreu o mendigo e foi levado pelos anjos ao seio de
Abraão; o rico também morreu e foi sepultado. (Jo 13:23)

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Texto complementar e comparativo: A promessa de Deus a seu Messias: O
destino do homem natural, do homem que não conheceu a Deus, nem antes da lei, nem
durante e nem depois da graça, este, na verdade, é o cântico de lázaro (Lc 16:22),
Sl 49:14, 15:
Salmo 49:14: Como ovelhas destinados ao Sheol (“morada dos mortos”), a morte será o seu
pastor. Ao romper do dia, os justos terão domínio sobre eles; e a sua formosura será
consumida no Sheol, longe de suas mansões. (Sl 9:17; Dn 7:18; Ml 4:3; 1 Co 6:2; Ap 2:26; Jó 24:19)
Salmo 49:15: Mas Deus remirá a minha alma do poder do Sheol, pois me receberá.
(Selá) (Os 13:14; Sl 56:13; 73:24)
Texto complementar e comparativo: Os ímpios serão lançados no Sheol
(“morada dos mortos”). Mas, depois do julgamento dos ímpios que ali estão (no lugar de
tormentos), o próprio Sheol será lançado no Inferno (Lago de Fogo). Uma base para a
parábola do rico e Lázaro (Lc 16:19-31), Sl 9:17:
Salmo 9:17: Os iníquos serão lançados no Sheol (“morada dos mortos”), bem como todas as
nações que se esquecem de Deus. (Sl 49:14; 50:22; Jó 8:13) - – DR. ALDERY NELSON ROCHA

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LIVRES DO DEVORADORES DE JOEL
APOSTILA II - SEGUNDO VOLUME

DÉCIMA PRIMEIRA AULA DE DOZE

A CRUZ A GUERRA E A CONSTRUÇÃO

C. A TERCEIRA PARÁBOLA DA SÉRIE “PLANEJAMENTO


EMPRESARIAL”:
1. O que aprendemos nesta parábola? Na parábola do custo da construção e
da guerra, o economista Jesus Cristo ensinará a respeito da importância do planeamento
empresarial; da transcendência da conclusão dos planos iniciados e da negação de si
mesmo neste mesmo objetivo; mostrará a importância do empresário ser discípulo de
Cristo, sendo que nessa mesma empreitada deverá tomar a sua cruz e segui-lo. Mostrará
a responsabilidade do empresário e o seu dever para com o Reino de Deus. Finalizando,
o Mestre Jesus Cristo ensinará sobre as perdas e os lucros verdadeiros do empresário.
Mas a parte mais importante nessa caminhada são os empresários raposas. Os
empresários raposas são os que têm dois covis; eles roubam a fé do nosso discipulado.
Devemos ter cuidado com eles.
2. Texto para a meditação do empresário:
Lc 14:25: E uma grande multidão ia com ele, acompanhando-o; e ele, virando-se, disse-
lhe: (Mt 10:37,38)
Lc 14:26: “Se alguém vier a mim e não desapegar-se de seu pai, de sua mãe, e de sua
mulher, e de seus filhos, e de seus irmãos, e de suas irmãs, e ainda também de sua
própria vida, não pode ser meu discípulo. (Lc 9:57; Jo 12:25)

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Lc 14:27: E aquele que não levar a sua cruz e vier após mim, não pode ser meu
discípulo. (Mt 10:38; 16:24; Mc 8:34; Lc 9:23)
Lc 14:28: Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a
calcular os gastos, para ver se tem com que terminá-la?
Lc 14:29: Não aconteça que, havendo lançado os alicerces e não podendo terminá-la,
todos os que a vejam comecem a escarnecer dele,
Lc 14:30: dizendo: Este homem não pôde terminar o que começou a edificar.
Lc 14:31: Ou qual é o rei que, estando a ponto de sair à guerra para batalhar contra
outro rei, não se senta primeiro para tomar conselho e examinar se é possível enfrentar
com dez mil aquele que vem ao seu encontro com vinte mil?
Lc 14:32: Ou se não, enquanto o outro ainda está longe, envia embaixadores e pede
condições de paz.
Lc 14:33: Assim, pois, qualquer um de vós que não renuncia a tudo quanto possui não
pode ser meu discípulo. (Lc 18:29,30; Fp 3:7; Hb 11:26)
Lc 14:34: Bom é o sal; mas, se o sal perder o seu sabor, com que ele mesmo será
temperado? (Mt 5:13; Mc 9:50)
Lc 14:35: Nem para a terra, nem para o muladar (“lixo”) servirá; mas o lançarão fora.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. (Mt 11:15)

3. Parábola do custo da construção e da Guerra ( Lc 14:28-33) – Nesta


parábola, o Economista e Mestre Jesus Cristo nos ensina que na vida empresarial ou
ministério do Reino de Deus, todos os empresários e ministros devem terminar a obra
que começaram até ao fim.
a. Ele mostra que muitas vezes a empresa será como uma cruz pesada,
que não gera lucro, mas somente tribulações; ele mostra que vale a pena perseverar,
pois, esta é a grande mensagem do Evangelho, levar a cruz até ao fim. Todos os
empresários devem seguir a Cristo. Por isso ele disse “Cada um tome a sua cruz e siga-
me”.
b. Esta exortação ministrada pelo nosso Senhor Jesus Cristo, em pleno
ministério, até hoje causa polêmicas, porque o nosso Mestre Jesus, ao proferir
esta mensagem, estava estabelecendo princípios condicionais para quem
quisesse ser seu discípulo, mesmo sendo um empresário rico. A má interpretação
deste texto justifica a atitude grosseira de determinadas pessoas que chegaram a odiar
membros da sua família, em nome do Evangelho. Mas o sentido é o mesmo elucidado
em Mateus 10:37, isto é, não se deve amar o pai, ou a mãe, ou a mulher, ou os filhos
mais do que a Ele. Mas, se a pessoa aprendesse a deixar fora do altar qualquer outro tipo
de amor aparentemente competitivo contra o amor a Deus, tal pessoa poderia ser seu
discípulo (Lucas 14:26): “Se alguém vier a mim e não se desapegar do seu pai, da sua
mãe, e da sua mulher, e dos seus filhos, e dos seus irmãos, e das suas irmãs, e ainda
também da sua própria vida, não pode ser meu discípulo”.

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(1) Os inimigos do empresário estão dentro da sua casa. Por causa da
opressão demoníaca, da inveja e da previsão do sucesso do empresário no futuro,
determinados membros da sua parentela se levantam contra ele sem temer as
consequências. Por isso Jesus disse (Mateus 10:36): “Assim, os inimigos do homem serão
aqueles da sua própria casa.” Naquele momento Jesus tinha tomado a decisão de viver
na companhia dos seus discípulos sem procurar a companhia dos seus irmãos. Como
aconteceu com Jesus, alguns pais, ou filhas, ou filhos oprimidos servirão de impedimento
contra os empresários discípulos de Cristo a fim de que não executem se-quer a sua
primeira comissão, muito menos a segunda. Então, o empresário e Mestre Jesus Cristo
explicou em Lucas, capítulo 14 verso 26, ligados com Mateus, capítulo 10, verso 37, o
seguinte: “Aquele que ama o seu pai ou a sua mãe mais do que a mim, não é digno de
mim; e quem ama o seu filho ou a sua filha mais do que a mim, não é digno de mim”.
Em outras palavras, o empresário deve buscar primeiramente o Reino de Deus e a sua
justiça.
c. Temos que receber algumas revelações que estão escondidas em
mistérios nesse texto:
(2) A instrução sobre como levar a sua cruz pessoal diária, sendo
empresário. Não levaremos a cruz até ao Céu, isto é, as nossas responsabilidades que
nos fazem curvar em busca das soluções divinas serão recompensadas dependendo da
nossa perseverança no Caminho de Cristo. Os ser-vos de Deus devem saber que o
Calvário é o lugar onde a sua cruz deverá ser fincada, e não no Céu. Jesus disse que
devíamos segui-lo; isto quer dizer que onde ele deixou a sua cruz, nós devemos também
deixar a nossa. Isto quer dizer que devemos levar a nossa cruz até o lugar da nossa morte,
pode ser da nossa morte física, mas ele queria dizer da morte da nossa vontade pessoal
(Mateus 10:38): “E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de
mim.”
(3) A instrução sobre a busca do sucesso profissional ou vocacional, em
detrimento da obediência à primeira comissão e da opressão pelo do êxito
neste mundo. Isto que dizer que o empresário do Reino perderá na terra e encontrará
na eternidade; achará na terra e perderá na eternidade (Mateus 10:39): “Aquele que
acha a sua vida a perderá, e aquele que perder a sua vida por causa de mim a achará.”
(4) O dever do empresário o ministro do Reino tomar a cruz e seguir a
Cristo (Mc 8:34; 9:1; Lc 9:23-26). As histórias de Rute, a moabita, e a de Elimeleque,
o seu sogro, são exemplos para aqueles empresários que querem ser discípulos de Jesus.
Essa foi a atitude de Rute ao deixar a sua vida, a sua cidade, a sua casa, a sua parentela e
a sua história passada para começar a acompanhar Noemi, levando a sua cruz até Belém,
pela fé, sem saber qual seria o seu futuro nem o seu prêmio. Quem diria que seria bisavó
de Davi, o grande rei de Israel? (Mateus 16:24): “Então, disse Jesus a seus discípulos. Se
alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me”. Elime-
leque é o exemplo contrário de tudo isto; ao querer salvar a sua vida da fome de Belém,

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morreu em Moabe. E Rute, ao perder Moabe e escolher seguir a Noemi, salvou a sua
vida ao lado do prêmio da sua fé, Boaz (Mateus 16:25): “Pois, todo aquele que quiser
salvar a sua alma, há de perdê-la; mas aquele que perder a sua vida por causa de mim,
há de achá-la.” Orfa não quis acompanhar Noemi, e fez a sua escolha. Noemi perdeu
tudo o que tinha, mas salvou a alma de Rute, a mãe de Jessé, pai de Davi, pai de Cristo
(Mt 1:1). Alguém deu tudo o que tinha para salvar Rute. Mas foi o empresário Boaz, o
grande remidor, que pagou a remissão de Rute; ele foi o seu prêmio porque ela tomou a
sua cruz e seguiu a Noemi. Hoje, as pessoas querem ser discípulo de Cristo, mas não
querem tomar a sua cruz e segui-lo; por isso deixam de receber o seu prêmio no final.
Deus não paga salário; Deus confere prêmios! O nosso Boaz remidor é Cristo, pois
nenhum homem poderia pagar o preço pelo resgate da sua alma (Sl 49:8,9). Quando
chegar no céu, pergunte para Elimileque (Mateus 16:26). Que aproveitará ao homem
ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou quem dará o homem em troca da sua
alma?
d. Ele queria desfrutar da figueira que resolveu ficar fora da cidade; que
não quis estar dentro do corpo. Ele não queria figos, ele queria algo. Algo já lhe daria
satisfação.
(1) Ela não tinha frutos, mas tinha dons. Mas poderia ter frutos fora de época,
frutos temporãos. Ela estava nas mesmas condições de Adão e Eva no Jardim do Éden,
cobertos de folhas de figueira. Eles somente tinham folhas. Assim como o Pai veio
procurar por Adão, Jesus veio procurar algo naquela figueira fora do corpo. A figueira era
aquela geração. Aquela geração jamais produziria nem frutos bons, nem flores ou botões
de flores como promessa de serviço. Mas alguma coisa maravilhosa iria acontecer no fim:
a figueira iria brotar os seus ramos. Mas não seria naqueles dias.
(2) Não poderia seguir a Cristo naquela condição de escravo condicionado
à vida (ou à data da provável morte) do seu pai. Ele estava esperando que o seu pai
morresse primeiro para que pudesse seguir a Cristo (Lucas 9:59): “Então disse. Segue-
me. Mas ele respondeu. Senhor, permita-me que eu vá primeiramente enterrar a meu
pai”. Por isso Jesus disse à empreendedora Marta: “Marta, uma só coisa basta.” Ela queria
fazer tantos pratos, e acabou sem tempo para estar aos pés de Jesus. Foi por isso que Jesus
lhe disse: “Deverias ter feito uma comida, e isso bastaria. Marta”.
e. A segunda condição para um empresário rico ser discípulo de Cristo é.
Levar a sua cruz e seguir após Cristo. Isto é, “ os teus empreendimentos são necessários,
mas tens que seguir a Cristo até ao fim”. Mas, se a pessoa decidir seguir a Cristo sem a
sua cruz, não será considerada um discípulo: se “vier após mim” tem que vir com a cruz
(Lucas 14:27): “E aquele que não levar a sua cruz e vier após mim, não pode ser meu
discípulo.” Tem que trazer a cruz.
f. Mas tem algumas coisas importantes sobre as tribulações que o
empresário terá ao seguir a Cristo.

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(1) Não basta o empresário do Reino levar a cruz, é preciso levá-la até ao
fim. Não basta levar a cruz, é preciso levá-la e calcular os gastos da caminhada. Levar a
cruz até ao fim é equivalente a um empresário que há de construir uma torre até terminá-
la; abandonar a cruz é como não terminar de construir a torre. Levar a cruz é construir
um marco de testemunho para muitas gerações e terminar a sua missão em fé nesta vida
com Cristo.
(2) Não basta o empresário ou ministro seguir a Cristo, é necessário levar
consigo a cruz (Lucas 14:28): “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se
senta primeiro a calcular os gastos, para ver se tem com que terminá-la?” Por isso
abandonar a cruz é motivo de zombaria (Lucas 14:29): “Não aconteça que, havendo
lançado os alicerces e não podendo terminá-la, todos os que a vejam comecem a
escarnecer dele”. Porque a torre não está terminada.
(3) O empresário do Reino deve saber que levar a cruz até ao fim equivale
a terminar de construir uma torre, estabelecer um marco que pode ser
testemunhado(Lucas 14:30): “Este homem pôde terminar o que começou a edificar.”
Tem que perseverar, pois, não é o dinheiro que enriquece, mas o poder da
perseverança.(4) Levar a cruz equivale a um enfrentamento numa guerra onde os pre-
parativos devem ser bem supridos, mesmo quando se sabe que a provisão é menor do
que a necessidade. O empresário do Reino deve ser semelhante ao rei que se prepara
para uma guerra, pois levar a cruz é o mesmo que enfrentar até ao fim uma batalha onde
o exército oponente é maior, isto é, quando o oponente tem o dobro de suas forças.
(5) O empresário ou ministro do Reino tem que saber dizer “não” à
batalha contra o orgulho, e dizer sim à renúncia (Lucas 14:31): “Ou qual é o rei
que, estando a ponto de sair à guerra para batalhar contra outro rei, não se senta primeiro
para tomar conselho e examinar se é possível enfrentar com dez mil aquele que vem ao
seu encontro com vinte mil?” Então o nosso Senhor e economista Jesus Cristo nos avisa
pela ilustração que sempre a nossa luta será desigual especialmente para nós os que
levamos a cruz, pois sempre os rivais serão em maior número. Mas se dermos valor à
mensagem, tiraremos proveito da cruz, pois nos ajuda a perseverar; mas a mensagem da
cruz é poder de Deus para o empresário ou ministros que crê.
(6) Concluindo o Mestre e Economista Jesus Cristo revela a todo o
empresário do Reino que durante a caminhada de um empreendedor as
condições de paz exigem rendição, renúncia, perda e negociação. Há perda
aparente quando levamos a cruz; mas todo o empresário deve aprender a negociar
durante as crises; com Cristo haverá crises, mas ele nunca nos faltará: sempre acontecerá
positivo e algo inesperado quando confiarmos nele. Isto é, seguir a Cristo e levar a sua
cruz (Lucas 14:32) não se trata de sair derramando sangue nas vias dolorosas da vida,
mas sim, manter o alvo e prosseguir até ao fim, com lágrimas, com aplausos, com
rejeição, com aceitação, mas o empresário do Reino não pode desistir jamais.

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(7) Dentro desta mesma parábola ele traz a revelação do sal. Todo o
empresário do Reino deve conhecer o mistério do sal e a cruz. Levar a cruz é
manter o mesmo sabor do sal desde quando se começou na caminhada até ao Calvário,
sem ficar insípido; é manter o testemunho, a mesma alegria da salvação, o mesmo gozo
do Espírito Santo. Se o sal perder o seu sabor, quem o temperará? Quem quiser restaurá-
lo, inutilmente, dirá: “Vamos temperar o sal...”. Há pessoas que são fundamentais no
estabelecimento do fundamento da fé de outras pessoas: Não podem jamais perder o
sabor, isto é, a graça recebida, a fé que o nutre, a esperança que o fortalece e a
perseverança que o mantém de pé (Lucas 14:34): “Bom é o sal; mas, se o sal perder o
seu sabor, com que ele mesmo será temperado?” O sal simboliza o seu produto, e o seu
produto é o seu testemunho. Você tem que manter a graça e a compostura da sua
empresa, dos seus sonhos, dos seus produtos. Eles não podem perder a graça. A marca,
o símbolo e a tradição falam da sua perseverança. O empresário ou o ministro do Reino
que não mantiver o seu sabor, a sua graça, o seu teor, a sua qualidade, perderá a guerra
com todos os seus produtos insípidos; assim acontece com a vida espiritual do
empresário, quando ele perde o seu testemunho moral, familiar e econômico: torna-se
insípido, o seu sal para nada servirá, deixou a sua cruz em algum lugar; o seu sal não
servirá nem para adubo (Lucas 14:35): “Nem para a terra, nem para o muladar (“lixo”)
servirá; mas o lançarão fora”.
g. Concluindo, nesta parábola a respeito do construtor de uma torre (Lc
14.28-30), Jesus ensina a respeito da necessária economia preventiva antes de uma
importante construção. Ele ensina a respeito da segurança da provisão para os gastos até
à finalização da obra; isto é, nós devemos estar prevenidos até que cumpramos com êxito
o plano que nos foi desenhado sob a nossa responsabilidade até ao final da nossa vida, e
para isso necessitamos administrar bem os nossos gastos. Agora, devemos observar que
no final desta parábola que Jesus Cristo trata a respeito do sal. Sal é um termo de onde
se deriva outra palavra: salário ou soldo. Em Lucas 4:34,35 ele conclui dizendo que se o
sal se degenerar não presta nem para o monturo. Assim, ele conclui tentando nos ensinar
que se o nosso salário se inflacionar por causa de erros de cálculos ou por outras
precipitações no período da construção dos nossos planos, perderemos o respeito e
seremos rejeitados. E nos rejeitarão, e pispisarão no nosso crédito.

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4. Lições devocionais: 0159 – A preparação para a construção e para a
guerra, Lc 14:28-32:
Não basta levar a cruz, é preciso levá-la até o fim. Não basta levar a cruz,
é preciso levá-la calcular os gastos da caminhada. Levar a cruz até o fim é
equivalente a construir uma torre; abandoná-la é como não terminá-la. Levar a cruz é
construir um marco de testemunho para muitas gerações.
Não basta seguir a Cristo, é necessário levar consigo a cruz
Lucas 14:28: Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a
calcular os gastos, para ver se tem com que terminá-la?
Abandonar a cruz é motivo de zombaria
Lucas 14:29: Não aconteça que, havendo lançado os alicerces e não podendo terminá-
la, todos os que a vejam comecem a escarnecer dele,
Levar a cruz até o fim é terminar de construir uma torre, um marco
Lucas 14:30: dizendo: Este homem não pôde terminar o que começou a edificar.
Levar a cruz equivale a um enfrentamento numa guerra onde os
preparativos devem ser bem supridos, mesmo quando se sabe que a provisão
é menor do que a necessidade. (4) Levar a cruz é enfrentar uma batalha onde o
exército oponente é maior do que o do competente, isto é, quando o oponente tem o
dobro das forças. Mas também é dizer “não” na batalha contra o orgulho, e dizer sim à
renúncia
Lucas 14:31: Ou qual é o rei que, estando a ponto de sair à guerra para batalhar contra
outro rei, não se senta primeiro para tomar conselho e examinar se é possível enfrentar
com dez mil aquele que vem ao seu encontro com vinte mil?
As condições de paz exigem rendição, renúncia, perda e negociação. Há
perda. Isto é seguir a Cristo e levar a cruz
Lucas 14:32: Ou se não, enquanto o outro ainda está longe, envia embaixadores e
pede condições de paz.
Terceira condição para ser discípulo de Cristo: Renúncia a tudo quanto
possui. Nos casos citados por Jesus, na construção da torre e da preparação para a batalha,
exige-se renúncia de muitas coisas supérfluas
Lucas 14:33: Assim, pois, qualquer um de vós que não renuncia a tudo quanto possui
não pode ser meu discípulo. (Lc 18:29, 30; Fp 3:7; Hb 11:26) – DR. ALDERY NELSON ROCHA
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