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UERGS - Universidade Estadual do Rio Grande do Rio Grande doSul

ENGENHARIA DE ENERGIA

Físico - Química
Exercícios do Atkins Vol. I - ÁREA 1

Osvaldo Damazio da Siva Neto


Agosto 2023

FÍSICO - QUÍMICA 1
Exercícios página 11 e 12
F1 Átomos

F1.1 (a) Resuma o modelo nuclear do átomo.


O modelo nuclear do átomo é o modelo atômico que descreve o átomo como
composto de um núcleo central pequeno e denso, contendo prótons e nêutrons,
cercado por uma nuvem de elétrons. Elétrons negativamente carregados
ocupam os orbitais atômicos, que são dispostos em camadas em torno de um
núcleo positivamente carregado.

F1.2 (b) De na os termos número atômico, número de nucleons, número de


massa.
O número atômico é a quantidade de prótons no núcleo de um átomo. É
representado pela letra Z e é o que determina o elemento químico do átomo.
Por exemplo, o átomo de hidrogênio tem um próton no núcleo, por isso seu
número atômico é 1. O átomo de oxigênio tem oito prótons no núcleo, por isso
seu número atômico é 8.
O número de nucleons é a quantidade total de prótons e nêutrons no núcleo
de um átomo. É representado pela letra A (Que é também chamado de número de
massa). Por exemplo, o átomo de hidrogênio tem um próton e nenhum nêutron,
por isso seu número de nucleons é 1. O átomo de oxigênio tem oito prótons e
oito nêutrons, por isso seu número de nucleons é 16.
O número de massa é a soma da massa dos prótons, nêutrons e elétrons de
um átomo. É representado pela letra M. A massa dos prótons e nêutrons é
muito maior do que a massa dos elétrons, por isso a massa de um átomo é quase
inteiramente determinada pelo número de prótons e nêutrons.

F1.2 (a) Escreva a con guração Eletrônica típica do estado fundamental de um


elemento do (a) Grupo 2, (b) Grupo 7, (c) Grupo 15 da tabela periódica.

(a) Grupo 2:
Os elementos do grupo 2, também conhecidos como metais alcalinos terrosos,
têm dois elétrons na camada de valência. Portanto, sua con guração eletrônica
típica é ns2. Por exemplo, o berílio (Z = 4) tem a con guração eletrônica 1s2

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2s2, o magnésio (Z = 12) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2, e o
cálcio (Z = 20) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2.
(b) Grupo 7:
Os elementos do grupo 7, também conhecidos como halogênios, têm sete
elétrons na camada de valência. Portanto, sua con guração eletrônica típica é
ns2 np5. Por exemplo, o úor (Z = 9) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p5,
o cloro (Z = 17) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5, e o iodo (Z
= 53) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10
5p5.
(c) Grupo 15:
Os elementos do grupo 15, também conhecidos como calcogênios, têm cinco
elétrons na camada de valência. Portanto, sua con guração eletrônica típica é
ns2 np3. Por exemplo, o nitrogênio (Z = 7) tem a con guração eletrônica 1s2
2s2 2p3, o fósforo (Z = 15) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3, e
o arsênio (Z = 33) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10
4p3.
É importante notar que a con guração eletrônica típica de um elemento
químico é apenas uma aproximação. Na realidade, os átomos podem ter
diferentes con gurações eletrônicas, dependendo de suas condições de energia.

F1.2 (b) Escreva a con guração Eletrônica típica do estado fundamental de um


elemento do (a) Grupo 3, (b) Grupo 5, (c) Grupo 13 da tabela periódica.

(a) Grupo 3:
Os elementos do grupo 3, têm três elétrons na camada de valência. Portanto,
sua con guração eletrônica típica é ns2 (n-1)d1. Por exemplo, o escândio (Z =
21) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1, o ítrio (Z = 39)
tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1 4p6, e o lutécio (Z =
71) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1 4p6 5s2 4d1 5p6
6s2 4f14 5d1.

(b) Grupo 5:
Os elementos do grupo 5, têm cinco elétrons na camada de valência. Portanto,
sua con guração eletrônica típica é ns2 np2. Por exemplo, o nitrogênio (Z = 7)
tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p3, o fósforo (Z = 15) tem a

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con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3, e o arsênio (Z = 33) tem a
con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p

(c) Grupo 13:


Os elementos do grupo 13, têm três elétrons na camada de valência. Portanto,
sua con guração eletrônica típica é ns2 np1. Por exemplo, o boro (Z = 5) tem a
con guração eletrônica 1s2 2s2 2p1, o alumínio (Z = 13) tem a con guração
eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1, e o gálio (Z = 31) tem a con guração eletrônica
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p1.

F1.3 (a) Identi que os números de oxidação dos elementos no (a) MgCl₂ ,
(b) FeO , (c) Hg₂Cl₂ .
(a) MgCl₂
O magnésio (Mg) é um metal alcalino-terroso, que tem um número de oxidação
de +2. O cloro (Cl) é um halogênio, que tem um número de oxidação de -1.
Portanto, os números de oxidação dos elementos em MgCl₂ são +2 para Mg e
-1 para Cl.
(b) FeO
O ferro (Fe) é um metal de transição, que pode ter diferentes números de
oxidação. No caso de FeO, o ferro tem um número de oxidação de +2. O
oxigênio (O) é um calcogênio, que tem um número de oxidação de -2. Portanto,
os números de oxidação dos elementos em FeO são +2 para Fe e -2 para O.
(c) Hg₂Cl₂
O mercúrio (Hg) é um metal de transição, que pode ter diferentes números de
oxidação. No caso de Hg₂Cl₂, o mercúrio tem um número de oxidação de +1.
O cloro (Cl) é um halogênio, que tem um número de oxidação de -1. Portanto,
os números de oxidação dos elementos em Hg₂Cl₂ são +1 para Hg e -1 para Cl.

F1.3 (b) Identi que os números de oxidação dos elementos no (a) CaH₂ ,
(b) CaC₂ , (c) LiN₃ .
(a) CaH₂
O cálcio (Ca) é um metal alcalino-terroso, que tem um número de oxidação de
+2. O hidrogênio (H) é um não metal, que tem um número de oxidação de -1.
Portanto, os números de oxidação dos elementos em CaH₂ são +2 para Ca e -1
para H.

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(b) CaC₂
O cálcio (Ca) é um metal alcalino-terroso, que tem um número de oxidação de
+2. O carbono (C) é um não metal, que tem um número de oxidação de +2 ou
-4. No caso de CaC₂, o carbono tem um número de oxidação de +2. Portanto,
os números de oxidação dos elementos em CaC₂ são +2 para Ca e +2 para C.
(c) LiN₃
O lítio (Li) é um metal alcalino, que tem um número de oxidação de +1. O
nitrogênio (N) é um não metal, que tem um número de oxidação de -3.
Portanto, os números de oxidação dos elementos em LiN₃ são +1 para Li e -3
para N.

F1.4 (a) Onde são encontrados na tabela periódica, os metais e não metais?
Os metais estão localizados na maioria da Tabela Periódica e são encontrados
do lado esquerdo e no centro da tabela. Eles incluem elementos como ferro (Fe),
cobre (Cu), ouro (Au) e muitos outros. Os metais geralmente têm características
como condutividade elétrica, brilho metálico e tendência a formar cátions
positivos em reações químicas.
Os não metais estão localizados principalmente no lado direito da Tabela
Periódica, incluindo hidrogênio (H), oxigênio (O), nitrogênio (N) e muitos
outros. Eles também incluem os gases nobres localizados na coluna 18 (grupo
18) da tabela. Os não metais geralmente têm propriedades opostas às dos
metais, como baixa condutividade elétrica e tendência a formar ânions
negativos em reações químicas.

F1.4 (b) Onde são encontrados na tabela periódica, os metais de transição, os


lantanoides e os actinoides?
Metais de Transição: São encontrados no bloco d da Tabela
Periódica, que é composto pelos grupos 3 a 12. Eles começam no escândio (Sc),
no grupo 3, e terminam no zinco (Zn), no grupo 12. Alguns exemplos de metais
de transição incluem ferro (Fe), cobre (Cu), níquel (Ni) e cromo (Cr). Os metais
de transição são caracterizados por suas con gurações eletrônicas complexas e
propriedades variadas.
Lantanoides: São um grupo especial de elementos que pertencem ao
bloco f da Tabela Periódica. Eles estão localizados abaixo da tabela principal e
incluem os elementos do lantânio (La) ao lutécio (Lu), que correspondem aos
elementos de número atômico de 57 a 71. Os lantanoides são conhecidos por

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suas propriedades químicas e físicas semelhantes, o que os torna difíceis de
separar.
Actinoides: São um grupo especial de elementos que pertencem ao
bloco f da Tabela Periódica. Eles estão localizados abaixo dos lantanoides e
incluem elementos a partir do tório (Th) até o lútenio (Lr), que correspondem
aos elementos de número atômico de 89 a 103. Os actinoides incluem elementos
como urânio (U) e plutônio (Pu), que são de importância signi cativa na
indústria nuclear.

F2 Moléculas

F2.1 (a) Resuma o que se entende por uma ligação simples e por uma ligação
múltipla.
Uma ligação simples é uma ligação entre dois átomos na qual um par de
elétrons é compartilhado. Essa ligação é formada quando dois átomos se
aproximam um do outro e seus orbitais de valência se sobrepõem. Os elétrons
de valência são os elétrons mais externos de um átomo, e são os responsáveis por
formar ligações químicas.
Uma ligação múltipla é uma ligação entre dois átomos na qual dois ou mais
pares de elétrons são compartilhados. Essas ligações são mais fortes do que as
ligações simples e são formadas quando dois átomos se aproximam um do outro
ainda mais e seus orbitais de valência se sobrepõem ainda mais.
As ligações múltiplas são classi cadas em dois tipos: ligações duplas e ligações
triplas.
Ligações duplas são formadas quando dois átomos compartilham dois pares de
elétrons.
Ligações triplas são formadas quando dois átomos compartilham três pares de
elétrons.
As ligações múltiplas são mais fortes do que as ligações simples porque os
elétrons de valência são compartilhados por dois ou mais átomos. Isso torna as
ligações mais estáveis e mais difíceis de quebrar.
As ligações múltiplas são importantes em uma variedade de compostos
químicos, incluindo moléculas orgânicas e inorgânicas.

F2.1 (b) Identi que uma molécula com: (a) um, (b) dois, (c) três pares isolados
de elétrons no átomo central.

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(a) Um par isolado de elétrons
A molécula de amônia (NH₃) tem um átomo de nitrogênio central com três
ligações simples para três átomos de hidrogênio. O átomo de nitrogênio
também tem um par de elétrons não compartilhado, que é chamado de par
isolado de elétrons. Esse par isolado de elétrons é responsável pela forma
piramidal trigonal da molécula de amônia.

(b) Dois pares isolados de elétrons


A molécula de água (H₂O) tem um átomo de oxigênio central com dois pares de
elétrons não compartilhados. Esses dois pares isolados de elétrons são
responsáveis pela forma angular da molécula de água.

(c) Três pares isolados de elétrons


A molécula de boro tri uoreto (BF₃) tem um átomo de boro central com três
pares de elétrons não compartilhados. Esses três pares isolados de elétrons são
responsáveis pela forma plana triangular da molécula de boro tri uoreto.

F2.2 (a) Desenhe as estruturas (de pontos) de Lewis do (a) SO3, (b) XeF4, (c) P4

F2.2 (b) Desenhe as estruturas (de pontos) de Lewis do (a) O3, (b) CIF3, (c) N3

F2.3 (a) Resuma os conceitos principais da teoria RPECV para forma das
moléculas

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A teoria RPECV (Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons da Camada de
Valência) é um modelo químico que busca deduzir a geometria molecular de
um composto por meio da repulsão eletrostática dos elétrons na camada de
valência.
Os principais conceitos da teoria RPECV são:

Os pares de elétrons da camada de valência de um átomo se repelem. Essa


repulsão é maior entre pares de elétrons não ligantes (pares isolados) do que
entre pares de elétrons ligantes.
A geometria molecular de uma molécula é aquela que minimiza a repulsão
entre os pares de elétrons da camada de valência.
O número de pares de elétrons da camada de valência (ligantes e não ligantes)
de um átomo é chamado de número estérico.

A teoria RPECV pode ser usada para prever a geometria molecular de uma
ampla variedade de moléculas. Para isso, é necessário:

1 - Desenhar a estrutura de Lewis da molécula.


2 - Contar o número de pares de elétrons da camada de valência do átomo
central.
3 - Determinar a geometria molecular a partir do número estérico.

F.2.3 (b) Identi que quatro compostos hipervalentes

Pentacloreto de fósforo (PCl₅): o fósforo tem cinco elétrons de valência,


mas forma cinco ligações simples com cinco átomos de cloro.
Hexa uoreto de enxofre (SF₆): o enxofre tem seis elétrons de valência,
mas forma seis ligações simples com seis átomos de úor.
Íon fosfato (PO₄³⁻): o fósforo tem cinco elétrons de valência, mas forma
quatro ligações simples com quatro átomos de oxigênio e um par de elétrons
não compartilhado.
Íon tri-iodeto (I₃⁻): o iodo tem sete elétrons de valência, mas forma três
ligações simples com três átomos de iodo e um par de elétrons não
compartilhado.

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F2.4 (a) Use a teoria RPECV para prever a estrutura PCl₃, (b) PCl₅, (c) XeFe₂,
(d) XeF₄.

(a) PCl₃
O fósforo tem cinco elétrons de valência, mas precisa compartilhar três elétrons
para atingir a estabilidade eletrônica. Cada átomo de cloro tem sete elétrons de
valência, o que signi ca que precisa compartilhar um elétron para atingir a
estabilidade eletrônica. Portanto, cada átomo de fósforo forma três ligações
simples com três átomos de cloro. Isso forma uma estrutura trigonal plana com
cada átomo de cloro localizado em um ângulo de 120° do outro.

(b) PCl₅
O fósforo tem cinco elétrons de valência, mas forma cinco ligações simples com
cinco átomos de cloro. Isso é possível porque o fósforo pode expandir sua
camada de valência para acomodar mais elétrons. A estrutura de PCl₅ é
tetraédrica, com cada ângulo de ligação de 109,5°.

(c) XeFe₂
O xenônio tem oito elétrons de valência, mas precisa compartilhar seis elétrons
para atingir a estabilidade eletrônica. Cada átomo de ferro tem oito elétrons de
valência, o que signi ca que precisa compartilhar dois elétrons para atingir a
estabilidade eletrônica. Portanto, cada átomo de xenônio forma três ligações

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simples com dois átomos de ferro. Isso forma uma estrutura linear com os dois
átomos de ferro localizados em ângulos de 180° um do outro.

(d) XeF₄
O xenônio tem oito elétrons de valência, mas forma quatro ligações simples com
quatro átomos de úor. Isso é possível porque o xenônio pode expandir sua
camada de valência para acomodar mais elétrons. A estrutura de XeF₄ é
octaédrica, com cada ângulo de ligação de 90°.

F2.4 (b) Use a teoria RPECV para prever a estrutura (a) H₂O₂, (b) FSO₃, (c)
KrF₂, (d) PCl₄.

(a) H₂O₂
O oxigênio tem seis elétrons de valência, mas precisa compartilhar dois elétrons
para atingir a estabilidade eletrônica. Cada átomo de hidrogênio tem um
elétron de valência, o que signi ca que precisa compartilhar um elétron para
atingir a estabilidade eletrônica. Portanto, cada átomo de oxigênio forma duas
ligações simples com dois átomos de hidrogênio. Isso forma uma estrutura
angular com os dois átomos de oxigênio localizados em ângulos de 104,5° um
do outro.

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(b) FSO₃
O enxofre tem seis elétrons de valência, mas precisa compartilhar quatro
elétrons para atingir a estabilidade eletrônica. Cada átomo de úor tem sete
elétrons de valência, o que signi ca que precisa compartilhar um elétron para
atingir a estabilidade eletrônica. Portanto, o átomo de enxofre forma duas
ligações duplas com dois átomos de oxigênio e uma ligação simples com um
átomo de úor. Isso forma uma estrutura angular com os dois átomos de
oxigênio localizados em ângulos de 119,5° um do outro e o átomo de úor
localizado em um ângulo de 109,5° do átomo de enxofre.

(c) KrF₂
O criptônio tem oito elétrons de valência, mas precisa compartilhar seis elétrons
para atingir a estabilidade eletrônica. Cada átomo de úor tem sete elétrons de
valência, o que signi ca que precisa compartilhar um elétron para atingir a
estabilidade eletrônica. Portanto, cada átomo de criptônio forma duas ligações
simples com dois átomos de úor. Isso forma uma estrutura linear com os dois
átomos de úor localizados em ângulos de 180° um do outro.

(d) PCl₄
O fósforo tem cinco elétrons de valência, mas forma quatro ligações simples
com quatro átomos de cloro. Isso é possível porque o fósforo pode expandir sua
camada de valência para acomodar mais elétrons. A estrutura de PCl₄ é
tetraédrica, com cada ângulo de ligação de 109,5°.

F2.5 (a) Identi que as polaridades (indicando as cargas + e -) das ligações


(a) C-Cl, (b) P-H (c) N-O

(a) C-Cl
O carbono tem quatro elétrons de valência, enquanto o cloro tem sete elétrons
de valência. Portanto, a ligação C-Cl é covalente polar, com o cloro tendo uma
carga parcial negativa (δ-) e o carbono tendo uma carga parcial positiva (δ+).

(b) P-H
O fósforo tem cinco elétrons de valência, enquanto o hidrogênio tem um elétron
de valência. Portanto, a ligação P-H é covalente polar, com o hidrogênio tendo

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uma carga parcial negativa (δ-) e o fósforo tendo uma carga parcial positiva
(δ+).

(c) N-O
O nitrogênio tem cinco elétrons de valência, enquanto o oxigênio tem seis
elétrons de valência. Portanto, a ligação N-O é covalente polar, com o oxigênio
tendo uma carga parcial negativa (δ-) e o nitrogênio tendo uma carga parcial
positiva (δ+).

No caso das ligações C-Cl, P-H e N-O, a diferença de eletronegatividade é


relativamente grande, portanto, as ligações são consideradas polares.

F2.5 (b) Identi que as polaridades (indicando as cargas + e -) das ligações


(a) C-H, (b) P-S (c) N-Cl

(a) C-H
O carbono tem quatro elétrons de valência, enquanto o hidrogênio tem um
elétron de valência. A diferença de eletronegatividade entre o carbono e o
hidrogênio é de 0,42. Portanto, a ligação C-H é considerada polar, com o
hidrogênio tendo uma carga parcial negativa (δ-) e o carbono tendo uma carga
parcial positiva (δ+).

(b) P-S
O fósforo tem cinco elétrons de valência, enquanto o enxofre tem seis elétrons
de valência. A diferença de eletronegatividade entre o fósforo e o enxofre é de
0,2. Portanto, a ligação P-S é considerada polar, com o enxofre tendo uma carga
parcial negativa (δ-) e o fósforo tendo uma carga parcial positiva (δ+).

(c) N-Cl
O nitrogênio tem cinco elétrons de valência, enquanto o cloro tem sete elétrons
de valência. A diferença de eletronegatividade entre o nitrogênio e o cloro é de
1,02. Portanto, a ligação N-Cl é considerada polar, com o cloro tendo uma
carga parcial negativa (δ-) e o nitrogênio tendo uma carga parcial positiva (δ+).

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F2.6 (a) Identi que quais das seguintes moléculas você espera que sejam
polares ou apolares (a) CO₂, (b) SO₂, (c) N₂O, (d) SF₄.

(a) CO₂
O dióxido de carbono é uma molécula linear com duas ligações duplas entre o
carbono e o oxigênio. As ligações duplas são covalentes apolares, pois os átomos
de carbono e oxigênio possuem a mesma eletronegatividade. Portanto, a
molécula de CO₂ é apolar.

(b) SO₂
O dióxido de enxofre é uma molécula angular com duas ligações duplas e uma
ligação simples entre o enxofre e o oxigênio. As ligações duplas são covalentes
apolares, mas a ligação simples é covalente polar. Portanto, a molécula de SO₂ é
polar.

(c) N₂O
O óxido nitroso é uma molécula angular com uma ligação tripla e uma ligação
simples entre o nitrogênio e o oxigênio. As ligações triplas são covalentes
apolares, mas a ligação simples é covalente polar. Portanto, a molécula de N₂O é
polar.

(d) SF₄
O tetra uoreto de enxofre é uma molécula tetraédrica com quatro ligações
simples entre o enxofre e o úor. As ligações simples são covalentes polares, mas
a soma das forças polares é zero. Portanto, a molécula de SF₄ é apolar.

F2.6 (b) Identi que quais das seguintes moléculas você espera que sejam
polares ou apolares (a) O₃, (b) XeF₂, (c) NO₂, (d) C₆H₁₄

(a) O₃, o ozônio, é uma molécula benta com três átomos de oxigênio. Cada
átomo de oxigênio está ligado aos outros dois átomos de oxigênio por ligações
duplas covalentes. As ligações duplas são covalentes apolares, pois os átomos de
oxigênio possuem a mesma eletronegatividade. No entanto, a geometria
molecular do ozônio é assimétrica, o que signi ca que os átomos de oxigênio
não estão igualmente distribuídos ao redor do átomo central. Como resultado, a
molécula de ozônio é polar.

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(b) XeF₂, o uoreto de xenônio, é uma molécula linear com duas ligações
simples entre o xenônio e o úor. As ligações simples são covalentes polares, mas
a soma das forças polares é zero. Como a molécula de XeF₂ é linear, as forças
polares das duas ligações simples se cancelam mutuamente. Portanto, a
molécula de XeF₂ é apolar.

(c) NO₂, o dióxido de nitrogênio, é uma molécula angular com uma ligação
dupla e uma ligação simples entre o nitrogênio e o oxigênio. As ligações duplas
são covalentes apolares, mas a ligação simples é covalente polar. No entanto, a
geometria molecular do dióxido de nitrogênio é assimétrica, o que signi ca que
os átomos de oxigênio não estão igualmente distribuídos ao redor do átomo
central. Como resultado, a molécula de dióxido de nitrogênio é polar.

(d) C₆H₁₄, o hexano, é uma molécula acíclica saturada com seis átomos de
carbono e quatorze átomos de hidrogênio. Os átomos de carbono estão ligados
uns aos outros por ligações simples e os átomos de hidrogênio estão ligados aos
átomos de carbono por ligações simples. Todas as ligações são covalentes
apolares. Como a molécula de hexano é simétrica, as forças polares das ligações
covalentes se cancelam mutuamente. Portanto, a molécula de hexano é apolar.

F2.7 (a) Disponha as moléculas a seguir em ordem crescente de momento


dipolo. (a) CO₂, (b) SO₂, (c) N₂O, (d) SF₄.

A ordem crescente de momento dipolo das moléculas a seguir é:


(b) SO₂ > (c) N₂O > (a) CO₂ > (d) SF₄

Explicação:

CO₂ é uma molécula linear com duas ligações duplas entre o carbono e o
oxigênio. As ligações duplas são covalentes apolares, pois os átomos de carbono
e oxigênio possuem a mesma eletronegatividade. Portanto, a molécula de CO₂
é apolar.

SO₂ é uma molécula angular com duas ligações duplas e uma ligação simples
entre o enxofre e o oxigênio. As ligações duplas são covalentes apolares, mas a
ligação simples é covalente polar. Portanto, a molécula de SO₂ é polar.

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N₂O é uma molécula angular com uma ligação tripla e uma ligação simples
entre o nitrogênio e o oxigênio. As ligações triplas são covalentes apolares, mas a
ligação simples é covalente polar. Portanto, a molécula de N₂O é polar.

SF₄ é uma molécula tetraédrica com quatro ligações simples entre o enxofre e o
úor. As ligações simples são covalentes polares, mas a soma das forças polares é
zero. Portanto, a molécula de SF₄ é apolar.

Como as moléculas (b) e (c) são polares, o momento dipolo de cada uma será
determinado pela polaridade das ligações covalentes que a compõem. A ligação
dupla entre o enxofre e o oxigênio é mais polar do que a ligação simples entre o
nitrogênio e o oxigênio, portanto, a molécula de SO₂ terá um momento dipolo
maior do que a molécula de N₂O.

A molécula de SO₂ é polar, mas a sua geometria molecular é angular. Como os


átomos de oxigênio não estão igualmente distribuídos ao redor do átomo central
de enxofre, o momento dipolo da molécula não é zero. No entanto, o momento
dipolo da molécula de SF₄ é também zero, pois a sua geometria molecular é
tetraédrica. Portanto, a molécula de SO₂ terá um momento dipolo maior do que
a molécula de SF₄.

F2.7 (b) Disponha as moléculas a seguir em ordem crescente de momento


dipolo. (a) O₃, (b) XeF₂, (c) NO₂, (d) C₆H₁₄

A ordem crescente de momento dipolo das moléculas a seguir é:

(a) O₃ > (c) NO₂ > (b) XeF₂ > (d) C₆H₁₄

Explicação:

O₃ é uma molécula benta com três átomos de oxigênio. Cada átomo de


oxigênio está ligado aos outros dois átomos de oxigênio por ligações duplas
covalentes. As ligações duplas são covalentes apolares, pois os átomos de
oxigênio possuem a mesma eletronegatividade. No entanto, a geometria
molecular do ozônio é assimétrica, o que signi ca que os átomos de oxigênio

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não estão igualmente distribuídos ao redor do átomo central. Como resultado, a
molécula de ozônio é polar.

NO₂ é uma molécula angular com uma ligação dupla e uma ligação simples
entre o nitrogênio e o oxigênio. As ligações duplas são covalentes apolares, mas
a ligação simples é covalente polar. Portanto, a molécula de dióxido de
nitrogênio é polar.

XeF₂ é uma molécula linear com duas ligações simples entre o xenônio e o úor.
As ligações simples são covalentes polares, mas a soma das forças polares é zero.
Como a molécula de XeF₂ é linear, as forças polares das duas ligações simples se
cancelam mutuamente. Portanto, a molécula de uoreto de xenônio é apolar.

C₆H₁₄ é uma molécula acíclica saturada com seis átomos de carbono e quatorze
átomos de hidrogênio. Os átomos de carbono estão ligados uns aos outros por
ligações simples e os átomos de hidrogênio estão ligados aos átomos de carbono
por ligações simples. Todas as ligações são covalentes apolares. Como a
molécula de hexano é simétrica, as forças polares das ligações covalentes se
cancelam mutuamente. Portanto, a molécula de hexano é apolar.

As moléculas (a) e (c) são polares, mas a sua geometria molecular é diferente. A
molécula de O₃ é benta, o que signi ca que os átomos de oxigênio não estão
igualmente distribuídos ao redor do átomo central de oxigênio. Como resultado,
a molécula de ozônio tem um momento dipolo maior do que a molécula de
NO₂, que é angular.

A molécula de XeF₂ tem geometria molecular linear, o que faz com que as
forças polares das ligações simples se cancelem mutuamente. Portanto, a
molécula de uoreto de xenônio tem um momento dipolo menor do que as
moléculas de O₃ e NO₂.

Assim, a ordem crescente de momento dipolo das moléculas a seguir é:


(a) O₃ > (c) NO₂ > (b) XeF₂ > (d) C₆H₁₄

FÍSICO - QUÍMICA 16
fl
fi
fl
fl
F3 Matéria

F3.1 (a) Compare e contraponha as propriedades dos estados sólido, líquido e


gasoso da matéria.

As principais diferenças entre os estados sólido, líquido e gasoso da matéria


estão relacionadas à forma, volume, densidade, movimento das partículas, forças
de atração entre as partículas, compressibilidade, vaporização, ponto de fusão e
ponto de ebulição.

Propriedade Sólido Líquido Gasoso

Varia de acordo com o


Forma Fixa Não tem forma de nida
recipiente
Varia de acordo com o Varia de acordo com a
Volume Constante recipiente pressão

Densidade Alta Baixa Muito baixa

Movimento das
partículas Muito lento Rápido Muito rápido

Forças de atração
entre as partículas Fortes Médias Fracas

Compressibilidade Baixa Média Alta

Vaporização Baixa Alta Muito alta

Ponto de fusão Alto Baixo Muito baixo

Ponto de ebulição Alto Baixo Muito baixo

Exemplos
Sólido: gelo, diamante, ferro, ouro, etc.
Líquido: água, álcool, óleo, gasolina, etc.
Gasoso: ar, oxigênio, nitrogênio, gás carbônico, etc.

F3.1 (b) Compare e contraponha as propriedades dos estados condensados e


gasosos da matéria.

Os estados condensado e gasoso da matéria são dois dos três estados físicos da
matéria. Os estados sólido e líquido são considerados estados condensados, pois
suas moléculas estão mais próximas umas das outras e têm forças de atração

FÍSICO - QUÍMICA 17
fi
entre si. O estado gasoso, por outro lado, é caracterizado por moléculas muito
separadas e forças de atração muito fracas.

A tabela a seguir apresenta uma comparação das propriedades dos estados


condensado e gasoso da matéria:

Propriedade Condensado Gasoso

Forma De nida Não de nida

Volume Constante Varia de acordo com a pressão

Densidade Alta Baixa

Movimento das partículas Lento Rápido

Forças de atração entre as


partículas Fortes Fracas

Compressibilidade Baixa Alta

Vaporização Baixa Alta

Ponto de fusão Alto Baixo

Ponto de ebulição Alto Baixo

F3.2 (a) Classi que as seguintes propriedades como extensiva ou intensiva:


(a) massa , (b) masa especí ca, (c) temperatura, (d) densidade numérica.

As propriedades extensivas são aquelas que dependem da quantidade de


matéria presente no sistema. As propriedades intensivas, por outro lado, não
dependem da quantidade de matéria presente no sistema.

(a) Massa é uma propriedade extensiva. A massa de um sistema é a soma das


massas de todos os seus constituintes.

(b) Massa especí ca é uma propriedade intensiva. A massa especí ca é a massa


de uma unidade de volume de uma substância. Por exemplo, a massa
especí ca da água é de 1 grama por centímetro cúbico. Independentemente
da quantidade de água que você tenha, a massa especí ca da água será
sempre 1 grama por centímetro cúbico.
(c) Temperatura é uma propriedade intensiva. A temperatura de um sistema é
uma medida da média da energia cinética das moléculas de uma substância.

FÍSICO - QUÍMICA 18
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
Independentemente da quantidade de matéria que você tenha, a
temperatura da água será sempre a mesma se ela estiver na mesma
temperatura.
(d) Densidade numérica é uma propriedade intensiva. A densidade numérica é
o número de partículas em uma unidade de volume de uma substância. Por
exemplo, a densidade numérica dos átomos de hidrogênio no ar é de cerca
de 5,24 × 1025 átomos por metro cúbico. Independentemente da
quantidade de ar que você tenha, a densidade numérica dos átomos de
hidrogênio será sempre a mesma.

Propriedade Extensiva Intensiva

Massa Sim Não

Massa especí ca Não Sim

Temperatura Não Sim

Densidade numérica Não Sim

F3.2 (b) Classi que as seguintes propriedades como extensiva ou intensiva:


(a) pressão , (b) capacidade calorí ca especí ca, (c) peso, (d) molalidade.

(a) Pressão é uma propriedade intensiva. A pressão é a força exercida por uma
substância por unidade de área.
(b) Capacidade calorí ca especí ca é uma propriedade intensiva. A capacidade
calorí ca especí ca é a quantidade de calor necessária para aumentar a
temperatura de um grama de uma substância em um grau Celsius.
(c) Peso é uma propriedade extensiva. O peso é a força gravitacional exercida
sobre um objeto.
(d) Molalidade é uma propriedade intensiva. A molalidade é a quantidade de
moles de um soluto por quilograma de solvente.
Propriedade Extensiva Intensiva

Pressão Não Sim

Capacidade calorí ca
especí ca Não Sim

Peso Sim Não

Molalidade Não Sim

FÍSICO - QUÍMICA 19
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F3.3 (a) Calcule: (a) o número de mols de C₂H₅OH e (b) o número de
moléculas presentes em 25,0 g de etanol.

(a) Para calcular o número de mols de uma substância, precisamos saber a


massa da substância e sua massa molar (massa molar é a massa de uma
molécula ou fórmula unitária em gramas/mol).

A massa molar é a soma das massas atômicas dos átomos na molécula.


2 átomos de carbono (C): 2 * 12.01 g/mol = 24.02 g/mol
6 átomos de hidrogênio (H): 6 * 1.01 g/mol = 6.06 g/mol
1 átomo de oxigênio (O): 1 * 16.00 g/mol = 16.00 g/mol

Massa molar total do etanol (C₂H₅OH) = 24.02 g/mol + 6.06 g/mol + 16.00
g/mol = 46.07 g/mol

(a) Para calcular o número de mols de C₂H₅OH em 5,0 g de etanol, precisamos


usar a seguinte fórmula:

n=m/M

onde:
n é o número de mols
m é a massa em gramas
M é a massa molar em gramas por mol

A massa molar do etanol é de 46,07 g/mol. Portanto, podemos calcular o


número de mols de etanol da seguinte forma:

n = 5,0 g / 46,07 g/mol = 0,108 mol

(b) Para calcular o número de moléculas presentes em 25,0 g de etanol.


, precisamos usar a seguinte fórmula:

N = n * Avogadro
onde:
N é o número de moléculas

FÍSICO - QUÍMICA 20
n é o número de mols

Avogadro é o número de Avogadro, que é igual a 6,022 × 10²³ moléculas por


mol

Portanto, podemos calcular o número de moléculas de etanol da seguinte forma:

N = 0,544 mol * 6,022 × 10²³ moléculas por mol = 1,578 × 10²³ moléculas

F3.3 (b) Calcule: (a) o número de mols de C₂H₁₂O₆ e (b) o número de


moléculas presentes em 5,0 g de glicose.

(a) A massa molar da glicose é de 180,16 g/mol. Portanto, podemos calcular o


número de mols de glicose da seguinte forma:

n=m/M
onde:
n é o número de mols
m é a massa em gramas
M é a massa molar em gramas por mol
n = 5,0 g / 180,16 g/mol = 0,0277 mol

(b) O número de moléculas presentes em 5,0 g de glicose é igual ao número de


mols de glicose multiplicado pelo número de Avogadro.

N = n * Avogadro

onde:
N é o número de moléculas
n é o número de mols
O número de Avogadro, que é igual a 6,022 × 10²³ moléculas por mol

N = 0,0277 mol * 6,022 × 10²³ moléculas por mol = 1,664 × 10²² moléculas

F3.4 (a) Expresse a pressão de 1,45 atm em (a) Pascal (b) bar.

FÍSICO - QUÍMICA 21
(a) 1,0 atm é igual a 101325 Pa portanto
1,45 atm = 1,45 atm * 101325 Pa/atm = 147225 Pa

(b) 1,0 atm é igual a 1,01325 bar


1,45 atm = 1,45 atm * 1,01325 bar/atm = 1,47 bar

F3.4 (a) Expresse a pressão de 222 atm em (a) Pascal (b) bar

(a) 222 atm = 222 atm * 101325 Pa/atm = 224 924 656 Pa

(b) 222 atm = 222 atm * 1,01325 bar/atm = 225,9 bar.

Portanto, a pressão de 222 atm é igual a 224 924 656 Pa ou 225,9 bar.

A pressão de 222 atm é muito alta. É equivalente à pressão no fundo do oceano


a uma profundidade de cerca de 2,2 quilômetros.

F3.5 (a) Converta a temperatura do sangue, 37,0ºC, para escala Kelvin.

TK = 37,0ºC + 273,15 = 310,15 K

Portanto, a temperatura do sangue é de 310,15 K

F3.5 (b) Converta o ponto de ebulição do oxigênio, 90,18K, para escala


Celsius.

Para converter de Kelvin para Celsius, basta subtrair 273,15 à temperatura em


Kelvin.

Portanto, o ponto de ebulição do oxigênio em Celsius é:


90,18K - 273,15 = -182,97ºC

Portanto, o ponto de ebulição do oxigênio é de -182,97ºC

FÍSICO - QUÍMICA 22
F3.6 (a) Encontre a equação correspondente relacionando as escalas
Fahrenheit e Celsius e use-a para expressar o ponto de ebulição do etanol
(78,5ºC) em graus Fahrenheit.

A equação que relaciona as escalas Celsius e Fahrenheit é:

F = (C * 9/5) + 32

Onde:
F é a temperatura em Fahrenheit
C é a temperatura em Celsius

Para expressar o ponto de ebulição do etanol (78,5ºC) em graus Fahrenheit,


basta substituir C por 78,5 na equação.
Portanto, o ponto de ebulição do etanol em Fahrenheit é:

F = (78,5 * 9/5) + 32
F = 173,33ºF

F3.6 (b) A escala Rankine é uma versão da escala de temperatura


termodinâmica, em que os graus (ºR) tem o mesmo tamanho que os graus
Fahrenheit. Deduza uma expressão relacionando as escalas Rankine e Kelvin e
expresse o ponto de c congelamento da água em graus Rankine.

A escala Rankine é uma escala de temperatura termodinâmica baseada na


escala Fahrenheit. A diferença entre as duas escalas é que o zero absoluto na
escala Rankine é 0ºR, enquanto o zero absoluto na escala Fahrenheit é
-459,67ºF.

Assim, a equação que relaciona as escalas Rankine e Kelvin é:

R = K + 459,67

Onde:
R é a temperatura em Rankine
K é a temperatura em Kelvin

FÍSICO - QUÍMICA 23
Para expressar o ponto de congelamento da água em graus Rankine, basta
substituir K por 273,15 na equação.
Portanto, o ponto de congelamento da água em graus Rankine é:
R = 273,15 + 459,67
R = 732,82ºR

Portanto, o ponto de congelamento da água é de 732,82ºR.

F3.7 (a) Uma amostra de hidrogênio tem uma pressão de 110 kPa, na
temperatura de 20,0ºC. Que pressão ela terá na temperatura de 7,0ºC ?

A pressão de uma amostra de gás ideal é diretamente proporcional à sua


temperatura absoluta. Portanto, para calcular a pressão da amostra de
hidrogênio na temperatura de 7,0ºC, podemos usar a seguinte equação:

P2 = P1 * (T2 / T1)

Onde:
P2 é a pressão na temperatura T2
P1 é a pressão na temperatura T1
T2 é a temperatura absoluta na temperatura T2
T1 é a temperatura absoluta na temperatura T1

A temperatura absoluta é obtida somando 273,15 à temperatura Celsius.


Portanto, para as temperaturas dadas, temos:

T2 = 7,0ºC + 273,15 = 280,15 K


T1 = 20,0ºC + 273,15 = 293,15 K

Substituindo esses valores na equação, temos:

P2 = 110 kPa * (280,15 K / 293,15 K)


P2 = 104,5 kPa
Portanto, a pressão da amostra de hidrogênio na temperatura de 7,0ºC será de
104,5 kPa.
Observe que a pressão diminuiu ligeiramente, pois a temperatura diminuiu.

FÍSICO - QUÍMICA 24
F3.7 (b) Uma amostra de 325 mg de neônio ocupa um volume de 2,00 dm³ a
20,0ºC. Use a lei dos gases ideais para calcular a pressão do gás.

A lei dos gases ideais é uma equação que relaciona a pressão, o volume e a
temperatura de uma amostra de gás ideal. A equação é:

PV = nRT

Onde:
P é a pressão do gás
V é o volume do gás
n é o número de mols de gás
R é a constante universal dos gases ideais
T é a temperatura do gás

A constante universal dos gases ideais é igual a 0,08206 L * atm / mol * K.

Para calcular a pressão do gás, precisamos primeiro converter as unidades para


o sistema internacional de unidades (SI).
Massa: 325 mg = 0,325 g
Volume: 2,00 dm³ = 2,00 * 10-3 m³
Temperatura: 20,0ºC = 293,15 K

O número de mols de gás pode ser calculado a partir da massa do gás e da


massa molar do neônio, que é igual a 20,18 g/mol.
n=m/M
n = 0,325 g / 20,18 g/mol
n = 0,0161 mol

Substituindo os valores na equação da lei dos gases ideais, temos:

P * 2,00 * 10-3 m³ = 0,0161 mol * 0,08206 L * atm / mol * K * 293,15 K


P = 0,114 atm

Portanto, a pressão do gás é de 0,114 atm.

FÍSICO - QUÍMICA 25
F4 Energia

F4.1 (a) De na Energia e trabalho.

Energia é uma propriedade fundamental da física que está relacionada à


capacidade de um sistema para realizar trabalho. Ela assume diversas formas e
manifestações, mas em sua essência, a energia é a capacidade de causar
mudanças em um sistema físico. A energia não é criada nem destruída, mas
pode ser transformada de uma forma para outra.

Existem várias formas de energia, incluindo energia cinética (associada ao


movimento de objetos), energia potencial (associada à posição ou con guração
de objetos), energia térmica (associada à temperatura), energia química
(armazenada nas ligações químicas), energia elétrica (associada ao movimento
de cargas elétricas), entre outras.

O princípio da conservação de energia estabelece que a energia total de um


sistema isolado permanece constante, desde que não haja interações com o
ambiente externo.

Trabalho é uma grandeza física que descreve a transferência de energia de um


sistema para outro como resultado da aplicação de uma força ao longo de uma
distância. O trabalho é calculado como o produto da força aplicada e do
deslocamento na direção da força.

A fórmula básica para o trabalho (W) é:.

W=F*d

Onde:

W é o trabalho realizado
F é a força aplicada
d é o deslocamento causado pela força

FÍSICO - QUÍMICA 26
fi
fi
F4.1 (b) Faça a distinção entre energia cinética e potencial.

A energia cinética é a energia associada ao movimento dos corpos. Ela depende


da massa do corpo e da sua velocidade. Quanto maior a massa do corpo e
quanto maior a sua velocidade, maior será a sua energia cinética.

A energia potencial é a energia armazenada em um objeto devido à sua posição


ou con guração. Existem vários tipos de energia potencial, como:

- Energia potencial gravitacional: energia armazenada devido à força


gravitacional entre dois corpos.
- Energia potencial elástica: energia armazenada devido à deformação de um
objeto elástico.
- Energia potencial química: energia armazenada nas ligações químicas entre as
moléculas.
-
A principal diferença entre energia cinética e potencial é que a energia cinética
está associada ao movimento dos corpos, enquanto a energia potencial está
associada à sua posição ou con guração.

F4.2 (a) Considere uma região da atmosfera de volume igual a 25 dm³ que
contém 1,o mol de moléculas a 20ºC. Considere que a massa molar média das
moléculas é de 29g/mol e que sua velocidade média é de 400 m/s. Calcule a
energia armazenada como energia cinética neste volume de ar.

A energia cinética de uma molécula é dada pela seguinte equação:


Ec = 1/2mv²
Onde:
Ec é a energia cinética da molécula
m é a massa da molécula
v é a velocidade da molécula
A energia cinética total do volume de ar é dada pela seguinte equação:
Ec total = n * E
Onde:
Ec total é a energia cinética total do volume de ar
n é o número de moléculas no volume de ar

FÍSICO - QUÍMICA 27
fi
fi
E é a energia cinética de uma molécula
Para calcular a energia cinética total do volume de ar, precisamos primeiro
calcular a energia cinética de uma molécula.
E = 1/2 * 29 g/mol * (400 m/s)²
E = 142000 J/mol
Substituindo o valor da energia cinética de uma molécula na equação da
energia cinética total, temos:
Ec total = 1,0 mol * 142000 J/mol
Ec total = 142000 J
Portanto, a energia armazenada como energia cinética neste volume de ar é de
142000 J.
Observe que a energia cinética total do volume de ar é diretamente
proporcional ao número de moléculas no volume de ar e à velocidade média das
moléculas.

F4.2 (b) Calcule a energia mínima que um pássaro de 25g deve “gastar” para
atingir uma altura de 50m.

A energia potencial gravitacional de um objeto é dada pela seguinte equação:

EPG = m·g·h

Onde:
EPG é a energia potencial gravitacional do objeto
m é a massa do objeto
g é a aceleração da gravidade (9,8 m/s²)
h é a altura do objeto

a massa do pássaro.
m = 25 g
Substituindo o valor da massa do pássaro na equação da energia potencial
gravitacional, temos:
EPG = 25 g * 9,8 m/s² * 50 m
EPG = 1225 Joule
Portanto, a energia mínima que o pássaro deve “gastar” para atingir uma altura
de 50 m é de 1225 Joule.

FÍSICO - QUÍMICA 28
F4.3 (a) A energia potencial de uma carga Q₁ na presença de outra carga Q₂
pode ser expressa em termos do potencial coulombiano, ( ):

V= Q₁* = Q₂/4* *ε₀*r

As unidades de potencial são J/C, de forma que, quando é multiplicado pela


carga em coulombs, o resultado é dado em Joules. A combinação joules por
Coulomb ocorre frequentemente e é chamada volt (V), com 1V = 1 J/C.
Calcule o potencial coulombiano devido aos núcleos em um ponto em uma
molécula de LiH localizada a 200 pm do núcleo de Li e 150 pm do núcleo de
H.

O potencial coulombiano devido a cada núcleo é dado pela seguinte equação:


= Q/4 ε₀r

Onde:
é o potencial coulombiano
Q é a carga do núcleo
r é a distância do ponto ao núcleo

O potencial coulombiano devido ao núcleo de lítio é:


_Li = 3,02 * 10^9 C / 4 * 8,85 * 10^-12 C²/J * m * 200 * 10^-12 m
_Li = 3,83 V

O potencial coulombiano devido ao núcleo de hidrogênio é:


_H = 1,60 * 10^-19 C / 4 * 8,85 * 10^-12 C²/J * m * 150 * 10^-12 m
_H = 1,44 V

O potencial coulombiano total é a soma dos potenciais coulombianos devido a


cada núcleo:
_total = _Li + _H
_total = 3,83 V + 1,44 V

FÍSICO - QUÍMICA 29
𝜙
𝜙
𝜙
𝜙
𝜙
𝜙
𝜙
𝜙
𝜙
𝝿
𝜙
𝜙
𝜙
𝝿
𝜙
fi
𝜙
_total = 5,27 V

Portanto, o potencial coulombiano devido aos núcleos em um ponto em uma


molécula de LiH localizada a 200 pm do núcleo de Li e 150 pm do núcleo de H
é de 5,27 V.

Observar que o potencial coulombiano é positivo, o que signi ca que a força


entre os núcleos é de atração.

F4.3 (a) Represente gra camente o potencial coulombiano devido aos núcleos
em um ponto em um par iônico Na⁺Cl⁻ localizado na linha a meia distância
entre os núcleos (a separação nuclear é de 283 pm) à medida que o ponto vem
do in nito e termina no ponto médio entre os núcleos.

O potencial coulombiano devido aos núcleos em um ponto em um par iônico


Na⁺Cl⁻ localizado na linha a meia distância entre os núcleos (a separação
nuclear é de 283 pm) à medida que o ponto vem do in nito e termina no ponto
médio entre os núcleos é representado pelo grá co abaixo:

[Imagem de um grá co com o eixo x representando a distância do ponto aos


núcleos em pm e o eixo y representando o potencial coulombiano em V. O
grá co é uma linha reta crescente que começa em zero no in nito e atinge um
máximo de 8,94 V a 141,5 pm.]

8,94 V

L
141,5 pm

O potencial coulombiano é positivo, o que signi ca que a força entre os núcleos


é de atração. À medida que o ponto se aproxima dos núcleos, a força de atração

FÍSICO - QUÍMICA 30
𝜙
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
aumenta, o que faz com que o potencial coulombiano aumente. O potencial
coulombiano atinge um máximo no ponto médio entre os núcleos, onde a força
de atração é a mais forte.

A equação do potencial coulombiano é:

= Q/4 ε₀r

Onde:
é o potencial coulombiano
Q é a carga do núcleo
r é a distância do ponto ao núcleo

No caso do par iônico Na⁺Cl⁻, a carga do núcleo de sódio é +1,602 * 10^-19 C


e a carga do núcleo de cloro é -1,602 * 10^-19 C. O ponto médio entre os
núcleos de sódio e cloro é 141,5 pm.

Substituindo esses valores na equação do potencial coulombiano, temos:


= (1,602 * 10^-19 C) / (4 * 8,85 * 10^-12 C²/J * m * 141,5 pm)
= 8,94 V

Portanto, o potencial coulombiano devido aos núcleos em um ponto em um par


iônico Na⁺Cl⁻ localizado na linha a meia distância entre os núcleos é de 8,94 V.

F5 Relação entre propriedades moleculares e macroscópicas

F5.1 (a) O que signi ca quantização de energia?

A quantização de energia é um princípio da física que a rma que a energia não


pode ser emitida ou absorvida em quantidades contínuas, mas apenas em
quantidades discretas, chamadas de quanta.

Esse princípio foi proposto pela primeira vez por Max Planck em 1900, para
explicar o espectro de corpo negro. O espectro de corpo negro é o espectro de

FÍSICO - QUÍMICA 31
𝜙
𝜙
𝜙
𝜙
𝝿
fi
fi
radiação eletromagnética emitido por um corpo negro, que é um corpo que
absorve toda a radiação que incide sobre ele.

Planck descobriu que o espectro de corpo negro só pode ser explicado se a


energia da radiação for quantizada. A energia de um quantum de radiação é
dada pela fórmula:

E = hν

Onde:
● E é a energia do quantum
● h é a constante de Planck (6,626 * 10^-34 J s)
● ν é a frequência da radiação

A descoberta da quantização de energia teve um impacto profundo na física.


Ela levou ao desenvolvimento da mecânica quântica, que é uma teoria física que
descreve o comportamento da matéria e da radiação em escalas atômicas e
subatômicas.

A quantização de energia também tem aplicações práticas. Por exemplo, ela é


usada nos lasers, que são dispositivos que emitem radiação eletromagnética de
alta intensidade e frequência.

Aqui estão alguns exemplos da quantização de energia:

● Os elétrons em um átomo só podem ocupar níveis de energia discretos.


● A luz é emitida ou absorvida em pacotes discretos chamados fótons.
● A energia nuclear é liberada quando um núcleo atômico se divide em dois ou
mais núcleos menores.

A quantização de energia é um princípio fundamental da física que tem


aplicações em muitos campos da ciência e da tecnologia.

F5.1 (b) Em que circunstâncias os efeitos da quantização são mais importantes


para sistemas microscópicos?

FÍSICO - QUÍMICA 32
A quantização de energia é mais importante - no sentido de que as energias
permitidas são mais separadas - para partículas de pequena massa con nadas
em regiões pequenas do espaço. Consequentemente, a quantização é muito
importante para elétrons e átomos e moléculas, mas geralmente não é
importante para corpos macroscópicos; nestes, a separação entre os níveis de
energia translacional de partículas contidas em recipientes de dimensões
macroscópicas é tão pequena que, para todas as nalidades práticas, seu
movimento translacional não é quantizado e pode variar de forma praticamente
contínua.
Portanto os efeitos da quantização são mais importantes para sistemas
microscópicos em circunstâncias em que o tamanho do sistema é comparável à
distância entre os níveis de energia quantizados.

Aqui estão alguns exemplos de circunstâncias em que os efeitos da quantização


são mais importantes para sistemas microscópicos:

● Estrutura eletrônica de átomos e moléculas: Os elétrons em um


átomo ou molécula só podem ocupar níveis de energia discretos. Essa
quantização é responsável pela estrutura eletrônica de átomos e moléculas, que
é fundamental para a química e a física.
● Espectroscopia: Os espectros de absorção e emissão de radiação de átomos
e moléculas são determinados pelos níveis de energia quantizados dos elétrons.
A espectroscopia é uma ferramenta poderosa para estudar a estrutura e as
propriedades de átomos e moléculas.
● Óptica: A luz é emitida ou absorvida em pacotes discretos chamados fótons.
Essa quantização é responsável por muitos fenômenos ópticos, como a
interferência e a difração.
● Física quântica: A mecânica quântica é uma teoria física que descreve o
comportamento da matéria e da radiação em escalas atômicas e subatômicas. A
quantização de energia é um dos princípios fundamentais da mecânica
quântica.

F5.2 (a) A unidade 1 elétron-volt (1 eV) é a energia adquirida por um elétron


quando se move sob a diferença de potencial de 1 V. Suponha que a diferença

FÍSICO - QUÍMICA 33
fi
fi
de energia entre dois estados seja de 1,0 eV. Qual é a razão entre suas
populações a (a) 300 K, (b) 3000 K?

A razão entre as populações de dois estados com uma diferença de energia de


1,0 eV é dada pela seguinte equação:

n₂ / n₁ = e^(-ΔE/kT)

Onde:
- n₂ é a população do estado mais alto
- n₁ é a população do estado mais baixo
- ΔE é a diferença de energia entre os dois estados
- k é a constante de Boltzmann (1,38 * 10^-23 J/K)
- T é a temperatura

Para (a) 300 K:


n₂ / n₁ = e^(-1,0 eV / (1,38 * 10^-23 J/K * 300 K))
n₂ / n₁ = 0,0135

Portanto, a razão entre as populações dos dois estados é de 1,35:100 a 300 K.

Para (b) 3000 K:


n₂ / n₁ = e^(-1,0 eV / (1,38 * 10^-23 J/K * 3000 K))
n₂ / n₁ = 0,0018

Portanto, a razão entre as populações dos dois estados é de 0,18:100 a 3000 K.

A razão entre as populações dos dois estados diminui à medida que a


temperatura aumenta. Isso ocorre porque a energia térmica das moléculas é
su ciente para que algumas moléculas do estado mais baixo sejam excitadas
para o estado mais alto.

FÍSICO - QUÍMICA 34
fi
F5.2 (b) Suponha que a diferença de energia entre dois estados seja 1,0 eV. O
que pode ser dito sobre suas populações quando T=0 e quando a temperatura é
in nita?

Quando T = 0, a energia térmica das moléculas é zero. Portanto, todas as


moléculas estão no estado mais baixo de energia. Isso signi ca que a razão entre
as populações dos dois estados é n₂ / n₁ = 0.

Quando a temperatura é in nita, todas as moléculas têm energia su ciente para


serem excitadas para o estado mais alto. Isso signi ca que a razão entre as
populações dos dois estados é n₂ / n₁ = 1.

Portanto, podemos concluir que:

- Quando T = 0, todas as moléculas estão no estado mais baixo.


- Quando a temperatura é in nita, todas as moléculas estão no estado mais alto.

Aqui estão as equações para a razão entre as populações dos dois estados:

T = 0:
n₂ / n₁ = e^(-ΔE/kT) = e^(-1.0 eV / (1.38 * 10^-23 J/K * 0 K)) = 0

Temperatura in nita:
n₂ / n₁ = e^(-ΔE/kT) = e^(-1.0 eV / (1.38 * 10^-23 J/K * ∞ K)) = 1

F5.3 (a) Quais as hipóteses boa teoria cinética molecular (TCM)?

A teoria cinética molecular (TCM) é um modelo físico que descreve o


comportamento de gases, com base no comportamento de suas moléculas. A
TCM é baseada em cinco hipóteses:

a) As moléculas de um gás estão em constante movimento e colisão entre si.


b) O volume das moléculas é desprezível em comparação com o volume do
recipiente que contém o gás.
c) As moléculas não exercem forças umas sobre as outras, exceto durante as
colisões.

FÍSICO - QUÍMICA 35
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fi
d) Todas as colisões entre moléculas são perfeitamente elásticas.
e) A energia cinética média das moléculas é proporcional à temperatura do gás.

A TCM explica muitas das propriedades dos gases, como a pressão, o volume e
a temperatura. Por exemplo, a pressão de um gás é causada pelas colisões das
moléculas com as paredes do recipiente. O volume de um gás é determinado
pela distância média entre as moléculas. A temperatura de um gás é uma
medida da energia cinética média das moléculas.

A TCM é um modelo muito preciso para gases ideais, que são gases que
obedecem a todas as cinco hipóteses da TCM. No entanto, os gases reais não
obedecem a todas as hipóteses da TCM. Por exemplo, as moléculas de um gás
real têm um volume não desprezível e exercem forças umas sobre as outras.

Apesar dessas limitações, a TCM é um modelo muito útil para entender o


comportamento dos gases.

F5.3 (b) Quais as principais características da distribuição das velocidades de


Maxwell?

FÍSICO - QUÍMICA 36
A distribuição de velocidades de Maxwell é uma distribuição de probabilidade
que descreve a distribuição de velocidades entre as partículas de uma amostra
de gás em uma determinada temperatura. A distribuição é normalmente
representada gra camente, com a velocidade das partículas no eixo x, e o
número relativo de partículas no eixo y.

As principais características da distribuição de velocidades de Maxwell são:

- É uma distribuição simétrica em relação à velocidade média.


- A concentração de partículas é maior nas velocidades mais baixas.
- A concentração de partículas diminui à medida que a velocidade aumenta.
- A velocidade média das partículas é proporcional à temperatura do gás.

A distribuição de velocidades de Maxwell é uma consequência da teoria cinética


molecular, que descreve o comportamento de gases em termos do movimento
de suas moléculas. A teoria cinética molecular a rma que as moléculas de um
gás estão em constante movimento e colisão entre si. A energia cinética média
das moléculas é proporcional à temperatura do gás.

A distribuição de velocidades de Maxwell é uma ferramenta importante para


entender o comportamento dos gases. Ela é usada para calcular a pressão, o
volume e a temperatura dos gases, bem como outras propriedades.

F5.4 (a) Sugira uma razão pela qual a maioria das moléculas sobrevive por
longos períodos em temperatura ambiente.

A maioria das moléculas sobrevive por longos períodos em temperatura


ambiente porque as forças de atração entre elas são relativamente fracas. Essas
forças são responsáveis por manter as moléculas juntas, mas elas não são tão
fortes a ponto de impedir que as moléculas se movam e colidam umas com as
outras. Uma outra boa razão seria porque as moléculas são pequenas e têm
pouca massa.

F5.4 (b) Sugira uma razão pela qual as velocidades das reações químicas
geralmente aumentam com a temperatura.

FÍSICO - QUÍMICA 37
fi
fi
As velocidades das reações químicas geralmente aumentam com a temperatura
porque a temperatura é uma medida da energia cinética média das moléculas. A
energia cinética é a energia de movimento das moléculas. À medida que a
temperatura aumenta, a energia cinética das moléculas também aumenta. Isso
signi ca que as moléculas se movem mais rápido e colidem com mais força.

As colisões entre as moléculas são necessárias para que as reações químicas


ocorram. Quando as moléculas colidem com força su ciente, elas podem
quebrar as ligações entre elas e formar novas ligações. A energia cinética
adicional fornecida por uma temperatura mais alta aumenta a probabilidade de
que as moléculas colidam com força su ciente para quebrar as ligações.

"Os exemplos mais clássicos do efeito da temperatura são a conservação e o cozimento de


alimentos. Uma porção de alimentos pode sofrer decomposição rapidamente se estiver sem
refrigeração, enquanto esse mesmo alimento pode ser mantido por vários dias se acondicionado
em geladeira."

F5.5 (a) Calcule as velocidades médias relativas da moléculas de N₂ no ar a 0ºC


e a 30ºC.

A velocidade média relativa de duas moléculas de N₂ é dada pela seguinte


equação:

Vmédia = sqrt (2kT/m)

Onde:
- Vmédia é a velocidade média relativa
- k é a constante de Boltzmann (1,38 * 10^-23 J/K)
- T é a temperatura (Kelvin)
- m é a massa de uma molécula de N₂ (28 u = 2.8 * 10^-26 kg)

A 0ºC (273 K),


a velocidade média relativa de duas moléculas de N₂ é:
Vmédia = sqrt[2 * 1.38 * 10^-23 J/K * 273 K / 2.8 * 10^-26 kg] = 474 m/s

A 30ºC (303 K),

FÍSICO - QUÍMICA 38
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fi
a velocidade média relativa de duas moléculas de N₂ é:
Vmédia = sqrt[2 * 1.38 * 10^-23 J/K * 303 K / 2.8 * 10^-26 kg] = 516 m/s

Portanto, a velocidade média relativa de duas moléculas de N₂ no ar a 0ºC é de


474 m/s, e a 30ºC é de 516 m/s.

É importante notar que essas são apenas as velocidades médias relativas. Na


realidade, as velocidades das moléculas de N₂ no ar têm uma distribuição
contínua, com algumas moléculas se movendo mais rápido e outras se movendo
mais devagar.

F5.5 (b) Calcule as velocidades médias relativas da moléculas de CO₂ no ar a


20ºC e a 30ºC.

A velocidade média relativa de duas moléculas de CO₂ é dada pela seguinte


equação:

Vmédia = sqrt (2kT/m)

Onde:
- Vmédia é a velocidade média relativa
- k é a constante de Boltzmann (1,38 * 10^-23 J/K)
- T é a temperatura (Kelvin)
- m é a massa de uma molécula de CO₂ (44 u = 4.4 * 10^-26 kg)

A 20ºC (293 K),


a velocidade média relativa de duas moléculas de CO₂ é:

Vmédia = sqrt{2 * 1.38 * 10^-23 J/K * 293 K / 4.4 * 10^-26 kg} = 409 m/s

A 30ºC (303 K),


a velocidade média relativa de duas moléculas de CO₂ é:
Vmédia = sqrt{2 * 1.38 * 10^-23 J/K * 303 K / 4.4 * 10^-26 kg} = 433 m/s

Portanto, a velocidade média relativa de duas moléculas de CO₂ no ar a 20ºC é


de 409 m/s, e a 30ºC é de 433 m/s.

FÍSICO - QUÍMICA 39
F5.6 (a) Use o teorema da equipartição para calcular a contribuição do
movimento translacional à energia total de 5,0 g de argônio a 25ºC.

A contribuição do movimento translacional à energia total de um gás é dada


pela seguinte equação:

Etrans = 3/2 * N * kB * T

Onde:
- Etrans é a energia cinética total do movimento translacional
- N é o número de moléculas
- kB é a constante de Boltzmann (1,38 * 10^-23 J/K)
- T é a temperatura (Kelvin)

A massa molar do argônio é de 39,948 g/mol, então 5,0 g de argônio equivalem


a 0,126 mol.

A temperatura de 25ºC é equivalente a 298 K.

Portanto, a contribuição do movimento translacional à energia total de 5,0 g de


argônio a 25ºC é:

Etrans = 3/2 * 0,126 mol * 1,38 * 10^-23 J/K * 298 K = 4,75 * 10^-20 J

Etrans = 4,75* 10^-20 J

F5.6 (b) Use o teorema da equipartição para calcular a contribuição do


movimento translacional à energia total de 10,0 g de hélio a 30ºC.

A contribuição do movimento translacional à energia total de um gás é dada


pela seguinte equação:

Etrans = 3/2 * N * k_B * T

Onde:

FÍSICO - QUÍMICA 40
- Etrans é a energia cinética total do movimento translacional
- N é o número de moléculas
- kB é a constante de Boltzmann (1,38 * 10^-23 J/K)
- T é a temperatura (Kelvin)
-
A massa molar do hélio é de 4,0026 g/mol, então 10,0 g de hélio equivalem a
2,50 mol.

A temperatura de 30ºC é equivalente a 303 K.

Portanto, a contribuição do movimento translacional à energia total de 10,0 g


de hélio a 30ºC é:

Etrans = 3/2 * 2,50 mol * 1,38 * 10^-23 J/K * 303 K = 1,25 * 10^-19 J

Etrans = 1,25 * 10^-19 J

F5.7 (a) Use o teorema da equipartição para calcular a contribuição para


energia total de 10,0 g de (a) dióxido de carbono e (b) metano a 20ºC; leve em
consideração os movimentos de translação e rotação, mas não o de vibração.

(a) A contribuição para a energia total de 10,0 g de CO₂ a 20ºC (293 K) devido
aos movimentos de translação e rotação é dada por:
Et + Er = 3/2 * N * kB * T + 2 * N * kB * T

Onde:
- Et é a energia cinética do movimento translacional
- Er é a energia cinética do movimento rotacional
- N é o número de moléculas
- kB é a constante de Boltzmann (1,38 * 10^-23 J/K)
- T é a temperatura (Kelvin)

A massa molar do dióxido de carbono (CO₂), é de 44,01 g/mol, então 10,0 g de


dióxido de carbono equivalem a 0,227 mol.

FÍSICO - QUÍMICA 41
Portanto, a contribuição para a energia total de 10,0 g de dióxido de carbono a
20ºC devido aos movimentos de translação e rotação é:

Et + Er = 3/2 * 0,227 mol * 1,38 * 10^-23 J/K * 293 K + 2 * 0,227 mol * 1,38
* 10^-23 J/K * 293 K
Et + Er = 1,79 * 10^-19 J + 1,33 * 10^-19 J
Et + Er = 3,12 * 10^-19 J

(b) A contribuição para a energia total de 10,0 g de metano a 20ºC (293 K)


devido aos movimentos de translação e rotação é dada por:

A massa molar do metano é de 16,04 g/mol, então 10,0 g de metano equivalem


a 0,625 mol.

Portanto, a contribuição para a energia total de 10,0 g de metano a 20ºC devido


aos movimentos de translação e rotação é:

Et + Er = 3/2 * 0,625 mol * 1,38 * 10^-23 J/K * 293 K + 2 * 0,625 mol * 1,38
* 10^-23 J/K * 293 K
Et + Er = 3,75 * 10^-19 J + 1,95 * 10^-19 J
Et + Er = 5,7 * 10^-19 J

F5.7 (b) Use o teorema da equipartição para calcular a contribuição para


energia total de 10,0 g de chumbo a 20ºC; leve em consideração as vibrações
dos átomos.

Então 10,0 g de chumbo a 20ºC (293 K) devido aos movimentos de translação,


rotação e vibração é dada por:

Et + Er + Ev = 3/2 * N * kB * T + 2 * N * kB * T + 3N * kB * T

Onde:

- Et é a energia cinética do movimento translacional


- Er é a energia cinética do movimento rotacional
- Ev é a energia cinética do movimento vibracional

FÍSICO - QUÍMICA 42
- N é o número de átomos
- kB é a constante de Boltzmann (1,38 * 10^-23 J/K)
- T é a temperatura (Kelvin)

A massa molar do chumbo é de 207,2 g/mol, então 10,0 g de chumbo


equivalem a 0,048 mol.

A constante de Avogadro é de 6,022 * 10^23 mol^-1, então 0,048 mol


equivalem a 2,9 * 10^21 átomos.

Portanto, a contribuição para a energia total de 10,0 g de chumbo a 20ºC


devido aos movimentos de translação, rotação e vibração é:

Et + Er + Ev = 3/2 * 2,9 * 10^21 * 1,38 * 10^-23 J/K * 293 K + 2 * 2,9 *


10^21 * 1,38 * 10^-23 J/K * 293 K + 3 * 2,9 * 10^21 * 1,38 * 10^-23 J/K * 293
Etotal = Et + Er + Ev = 2,51 * 10^-17 J + 1,95 * 10^-17 J + 1,27 * 10^-16 J
Etotal = 1,61 * 10^-16 J

Portanto, a contribuição para a energia total de 10,0 g de chumbo a 20ºC


devido aos movimentos de translação, rotação e vibração é de 1,61 * 10^-16 J.

É importante notar que o chumbo é um sólido a temperatura ambiente,


portanto, os átomos de chumbo não podem se mover livremente como em um
gás.

No entanto, os átomos de chumbo ainda podem vibrar em torno de suas


posições de equilíbrio.

As vibrações dos átomos de chumbo são quantizadas, o que signi ca que os


átomos só podem vibrar em certas frequências. A energia das vibrações dos
átomos de chumbo é proporcional à frequência das vibrações.

F6 O Campo eletromagnético

F6.1 (a) Expresse o comprimento de onda de 230 nm como uma frequência.

FÍSICO - QUÍMICA 43
fi
A frequência é dada pela seguinte fórmula:

f =c/λ

Onde:

- f é a frequência
- c é a velocidade da luz (3 * 10^8 m/s)
- λ é o comprimento de onda (230 nm = 2,30 * 10^-7 m)

Portanto, a frequência de um fóton com comprimento de onda de 230 nm é:

f = 3 * 10^8 m/s / 2,30 * 10^-7 m = 1,30 * 10^15 Hz

F6.1 (b) Expresse o comprimento de onda de 720 nm como uma frequência

A frequência é dada pela seguinte fórmula:

f =c/λ

Onde:

- f é a frequência
- c é a velocidade da luz (3 * 10^8 m/s)
- λ é o comprimento de onda (720 nm = 7,20 * 10^-7 m)

Portanto, a frequência de um fóton com comprimento de onda de 720 nm é:

f = 3 * 10^8 m/s / 7,20 * 10^-7 m = 4,17 * 10^14 Hz

F6.2 (a) Expresse a frequência de 560 THz, como um número de onda.

O número de onda é dado pela seguinte fórmula:

n=f /c

FÍSICO - QUÍMICA 44
Onde:

- n é o número de onda
- f é a frequência (560 THz = 5,60 * 10^14 Hz)
- c é a velocidade da luz (3 * 10^8 m/s)

Portanto, o número de onda de um fóton com frequência de 560 THz é:

n = 5,60 * 10^14 Hz / 3 * 10^8 m/s = 1,87 * 10^6 m^-1

n = 1,87 * 10^6 m^-1

F6.2 (b) Expresse a frequência de 160 MHz, como um número de onda.

O número de onda é dado pela seguinte fórmula:

n=f /c

Onde:

- n é o número de onda
- f é a frequência (160 MHz = 160 * 10^6 Hz)
- c é a velocidade da luz (3 * 10^8 m/s)

Portanto, o número de onda de um fóton com frequência de 160 MHz é:

n = 160 * 10^6 Hz / 3 * 10^8 m/s = 5,33 m^-1


n = 5,33 m^-1

F6.3 (a) Uma estação de rádio transmite em uma frequência de 91,7 MHz.
(a) Qual o comprimento de onda? (b) Qual o número de onda da radiação?

(a) A frequência da radiação é dada pela seguinte fórmula:

f =c/λ

FÍSICO - QUÍMICA 45
Onde:

- f é a frequência (91,7 MHz = 9,17 * 10^6 Hz)


- c é a velocidade da luz (3 * 10^8 m/s)
- λ é o comprimento de onda

Portanto, o comprimento de onda da radiação é:


λ=c/f
λ = 3 * 10^8 m/s / 9,17 * 10^6 Hz
λ = 3,27 m

(b) O número de onda da radiação é dado pela seguinte fórmula:

n=f /c

Onde:

- n é o número de onda
- f é a frequência (9,17 * 10^6 Hz)
- c é a velocidade da luz (3 * 10^8 m/s)

Portanto, o número de onda da radiação é:

n = 9,17 * 10^6 Hz / 3 * 10^8 m/s


n = 3,06 m^-1

F6.3 (b) Uma técnica espectroscópica usa um comprimento de onda de 3 cm.


(a) Qual é o número de onda? (b) Qual a frequência da radiação

(a) O número de onda é dado pela seguinte fórmula:

n=c/λ

Onde:

- n é o número de onda

FÍSICO - QUÍMICA 46
- c é a velocidade da luz (3 * 10^8 m/s)
- λ é o comprimento de onda (3 cm = 3 * 10^-2 m)

Portanto, o número de onda é:

n=c/λ
n = 3 * 10^8 m/s / 3 * 10^-2 m
n = 10^4 m^-1

(b) A frequência da radiação é dada pela seguinte fórmula:

f =c/λ

Onde:

- f é a frequência
- c é a velocidade da luz (3 * 10^8 m/s)
- λ é o comprimento de onda (3 cm = 3 * 10^-2 m)
-
Portanto, a frequência é:

f =c/λ
f = 3 * 10^8 m/s / 3 * 10^-2 m
f = 10^10 Hz

F7 Unidades

F7.1 (a) Expresse o volume de 1,45 cm³ em metros cúbicos.

1 cm³ é igual a 1/1000 m³.

Portanto, 1,45 cm³ é igual a:

1,45 cm³ * (1/1000 m³/cm³) = 1,45 * 10^(-6) m³

FÍSICO - QUÍMICA 47
F7.1 (b) Expresse o volume de 1,45 dm³ em centímetros cúbicos.

1 dm³ é igual a 100 cm³ = 1 litro

Portanto, 1,45 dm³ é igual a:

1,45 dm³ * (100 cm³/dm³) = 145 cm³

F7.2 (a) Expresse a massa especí ca de 11,2 g cm⁻³ em quilogramas por metro
cúbico.
Observe que 1 g é igual a 1/1000 kg

11,2 g cm⁻³ é igual a 11,2 * 1000 g m⁻³.

Portanto, a massa especí ca em quilogramas por metro cúbico é:

11,2 * 1000 g m⁻³ / 1 kg / 1000 g = 11,2 kg m⁻³

Portanto, a resposta é 11,2 kg m⁻³

F7.2 (b) Expresse a massa especí ca de 1,12 g dm⁻³ em quilogramas por metro
cúbico.

Então, precisamos converter a massa especí ca de g dm⁻³ para g m⁻³.


Como 1 dm = 10 cm, então 1 g dm⁻³ = 1 g / (1 dm/10 cm)³
= 1 g / (1/1000 m)³ = 1000 g m⁻³.

Portanto, 1,12 g dm⁻³ = 1,12 * 1000 g m⁻³ = 1120 g m⁻³.

Para converter g m⁻³ para kg m⁻³, precisamos dividir por 1000.

Então, 1120 g m⁻³ = 1120 / 1000 kg m⁻³ = 1,12 kg m⁻³.

FÍSICO - QUÍMICA 48
fi
fi
fi
fi
F7.3 (a) Expresse pascal dividido por joule em unidades básicas.

Um pascal (Pa) é uma unidade de pressão que equivale a um newton por metro
quadrado (N/m²).

Um joule (J) é uma unidade de energia que equivale a um newton-metro (Nm).

Portanto, pascal dividido por joule é igual a:

Pa / J = N/m² / Nm
Pa / J = N / m² * m / N
Pa / J = m²

Então, a resposta é m².

F7.3 (b) Expresse (joule)² dividido por (newton)³ em unidades básicas.

Um joule (J) é uma unidade de energia que equivale a um newton-metro (Nm).

Um newton (N) é uma unidade de força que equivale a uma massa multiplicada
por uma aceleração.

Portanto, (joule)² dividido por (newton)³ é igual a:

J² / N³
J² / N³ = Nm² / N³
J² / N³ = (kg * m/s²)² / (kg * m/s²)³
J² / N³ = kg² / kg
J² / N³ = kg

Portanto, (joule)² dividido por (newton)³ é igual a quilograma.

Assim, a resposta é kg.

F7.4 (a) A expressão kT/hc aparece algumas vezes em físico-química. Avalie


essa expressão a 298 K em centímetros recíprocos (cm⁻¹).

FÍSICO - QUÍMICA 49
A expressão kT/hc é uma expressão de energia, onde:

- k é a constante de Boltzmann (1,38064852 * 10⁻²³ J/K)


- T é a temperatura absoluta (298 K)
- h é a constante de Planck (6,62607004 * 10⁻³⁴ J s)
- c é a velocidade da luz (2,99792458 * 10⁸ m/s)

Portanto, kT/hc é igual a:

kT/hc = (1,38064852 * 10⁻²³ J/K) * (298 K) / (6,62607004 * 10⁻³⁴ J s) *


(2,99792458 * 10⁸ m/s)

kT/hc = 1,36 * 10¹⁰ cm⁻¹

F7.4 (b) A expressão kT/e aparece algumas vezes em físico-química. Avalie


essa expressão a 298 K em milielétrons-volts (meV).

A expressão kT/e é uma expressão de energia, onde:

- k é a constante de Boltzmann (1,38064852 * 10⁻²³ J/K)


- T é a temperatura absoluta (298 K)
- e é a carga elementar (1,60217662 * 10⁻¹⁹ C)

Portanto, kT/e é igual a:

kT/e = (1,38064852 * 10⁻²³ J/K) * (298 K) / (1,60217662 * 10⁻¹⁹ C)


kT/e = 25,85 meV

F7.5 (a) Dado que R = 8,3144 J K⁻¹ mol⁻¹, expresse R em dm³.atm por kelvin
por mol.

Para expressar R em dm³.atm por kelvin por mol, precisamos converter as


unidades de energia de joules para dm³.atm.

1 joule é igual a 1/101,325 dm³.atm. Portanto, R é igual a:

FÍSICO - QUÍMICA 50
R = 8,3144 J K⁻¹ mol⁻¹
R = 8,3144 / 101,325 dm³.atm K⁻¹ mol⁻¹
R = 0,08206 dm³.atm K⁻¹ mol⁻¹

Assim, a resposta é 0,08206 dm³.atm K⁻¹ mol⁻¹.

F7.5 (b) Dado que R = 8,3144 J K⁻¹ mol⁻¹, expresse R em cm³.pascal por
kelvin por mol.

Para expressar R em cm³.pascal por kelvin por mol, precisamos converter as


unidades de energia de joules para cm³.pascal.

1 joule é igual a 1000/101,325 cm³.pascal. Portanto, R é igual a:

R = 8,3144 J K⁻¹ mol⁻¹


R = 8,3144 * 1000/101,325 cm³.pascal K⁻¹ mol⁻¹
R = 8,205774 cm³.pascal K⁻¹ mol⁻¹

Assim, a resposta é 8,205774 cm³.pascal K⁻¹ mol⁻¹.

F7.6 (a) Converta 1 dm³.atm em joules.

1 dm³.atm é igual a:

1 dm³ * 1 atm

= 1 dm³ * 101,325 Pa
= 1 dm³ * 101,325 N/m²
= 1 dm³ * 101,325 kg/s² * m
= 1 dm³ * 101,325 J

= 101,325 J

FÍSICO - QUÍMICA 51
F7.6 (b) Converta 1 joule em atm litro.

1 joule é igual a:

1 J = 1 kg m² / s²
= 1 kg m² / s² / (101,325 Pa) / (1 dm³)
= 9,86923266 dm³ atm

Assim, a resposta é 9,86923266 atm litro.

F7.7 (a) Determine as unidades do SI de ℯ²/ε₀r². Expresse-as em (a) unidades


fundamentais, (b) unidades contendo newtons.

(a) A constante de Coulomb é dada por ℯ²/ε₀, onde ℯ é a carga elementar e ε₀ é


a permissividade elétrica do vácuo. A permissividade elétrica do vácuo tem
unidades de C²/Nm². Portanto, ℯ²/ε₀ tem unidades de:

(C²)² / (C²/Nm²)

= C² * Nm² / C²

= Nm²

(b) A força de Coulomb entre duas cargas pontuais é dada por:

F = kQ₁Q₂/r²

onde k é uma constante, Q₁ e Q₂ são as cargas das partículas e r é a distância


entre elas. A constante k tem unidades de Nm²/C². Portanto, kQ₁Q₂/r² tem
unidades de:

Nm²/C² * C² / m²
= Nm/m²
=N

FÍSICO - QUÍMICA 52
Assim, ℯ²/ε₀r² pode ser expressa em newtons como:

ℯ²/ε₀r² = (N/m²) * r²
= N * r²

F7.7 (b) Determine as unidades do SI de µʙ²/µ₀r³, em que µʙ é o magneton de


Bohr ( µʙ = ℯh/2m ) e µ₀ é a permeabilidade no vácuo (veja na contracapa da
frente deste livro). Expresse-as em (a) unidades fundamentais, (b) unidades
contendo joules.

(a) O magneton de Bohr tem unidades de J/T, onde J é o joule e T é o tesla. A


permeabilidade no vácuo tem unidades de N/A², onde N é o newton e A é o
ampere. Portanto, µʙ²/µ₀r³ tem unidades de:

(J/T)² / (N/A²) * m³
= J²/T² * m³
= J * m²/T²

Portanto, a resposta é J * m²/T².

(b) Podemos converter J * m²/T² para joules por metro cúbico multiplicando
por T²/T²:

J * m²/T² * T²/T²
= J * m²/m³
= J/m³

FÍSICO - QUÍMICA 53
𝚎

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