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ENGENHARIA DE ENERGIA
Físico - Química
Exercícios do Atkins Vol. I - ÁREA 1
FÍSICO - QUÍMICA 1
Exercícios página 11 e 12
F1 Átomos
(a) Grupo 2:
Os elementos do grupo 2, também conhecidos como metais alcalinos terrosos,
têm dois elétrons na camada de valência. Portanto, sua con guração eletrônica
típica é ns2. Por exemplo, o berílio (Z = 4) tem a con guração eletrônica 1s2
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2s2, o magnésio (Z = 12) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2, e o
cálcio (Z = 20) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2.
(b) Grupo 7:
Os elementos do grupo 7, também conhecidos como halogênios, têm sete
elétrons na camada de valência. Portanto, sua con guração eletrônica típica é
ns2 np5. Por exemplo, o úor (Z = 9) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p5,
o cloro (Z = 17) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5, e o iodo (Z
= 53) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10
5p5.
(c) Grupo 15:
Os elementos do grupo 15, também conhecidos como calcogênios, têm cinco
elétrons na camada de valência. Portanto, sua con guração eletrônica típica é
ns2 np3. Por exemplo, o nitrogênio (Z = 7) tem a con guração eletrônica 1s2
2s2 2p3, o fósforo (Z = 15) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3, e
o arsênio (Z = 33) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10
4p3.
É importante notar que a con guração eletrônica típica de um elemento
químico é apenas uma aproximação. Na realidade, os átomos podem ter
diferentes con gurações eletrônicas, dependendo de suas condições de energia.
(a) Grupo 3:
Os elementos do grupo 3, têm três elétrons na camada de valência. Portanto,
sua con guração eletrônica típica é ns2 (n-1)d1. Por exemplo, o escândio (Z =
21) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1, o ítrio (Z = 39)
tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1 4p6, e o lutécio (Z =
71) tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1 4p6 5s2 4d1 5p6
6s2 4f14 5d1.
(b) Grupo 5:
Os elementos do grupo 5, têm cinco elétrons na camada de valência. Portanto,
sua con guração eletrônica típica é ns2 np2. Por exemplo, o nitrogênio (Z = 7)
tem a con guração eletrônica 1s2 2s2 2p3, o fósforo (Z = 15) tem a
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con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3, e o arsênio (Z = 33) tem a
con guração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p
F1.3 (a) Identi que os números de oxidação dos elementos no (a) MgCl₂ ,
(b) FeO , (c) Hg₂Cl₂ .
(a) MgCl₂
O magnésio (Mg) é um metal alcalino-terroso, que tem um número de oxidação
de +2. O cloro (Cl) é um halogênio, que tem um número de oxidação de -1.
Portanto, os números de oxidação dos elementos em MgCl₂ são +2 para Mg e
-1 para Cl.
(b) FeO
O ferro (Fe) é um metal de transição, que pode ter diferentes números de
oxidação. No caso de FeO, o ferro tem um número de oxidação de +2. O
oxigênio (O) é um calcogênio, que tem um número de oxidação de -2. Portanto,
os números de oxidação dos elementos em FeO são +2 para Fe e -2 para O.
(c) Hg₂Cl₂
O mercúrio (Hg) é um metal de transição, que pode ter diferentes números de
oxidação. No caso de Hg₂Cl₂, o mercúrio tem um número de oxidação de +1.
O cloro (Cl) é um halogênio, que tem um número de oxidação de -1. Portanto,
os números de oxidação dos elementos em Hg₂Cl₂ são +1 para Hg e -1 para Cl.
F1.3 (b) Identi que os números de oxidação dos elementos no (a) CaH₂ ,
(b) CaC₂ , (c) LiN₃ .
(a) CaH₂
O cálcio (Ca) é um metal alcalino-terroso, que tem um número de oxidação de
+2. O hidrogênio (H) é um não metal, que tem um número de oxidação de -1.
Portanto, os números de oxidação dos elementos em CaH₂ são +2 para Ca e -1
para H.
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(b) CaC₂
O cálcio (Ca) é um metal alcalino-terroso, que tem um número de oxidação de
+2. O carbono (C) é um não metal, que tem um número de oxidação de +2 ou
-4. No caso de CaC₂, o carbono tem um número de oxidação de +2. Portanto,
os números de oxidação dos elementos em CaC₂ são +2 para Ca e +2 para C.
(c) LiN₃
O lítio (Li) é um metal alcalino, que tem um número de oxidação de +1. O
nitrogênio (N) é um não metal, que tem um número de oxidação de -3.
Portanto, os números de oxidação dos elementos em LiN₃ são +1 para Li e -3
para N.
F1.4 (a) Onde são encontrados na tabela periódica, os metais e não metais?
Os metais estão localizados na maioria da Tabela Periódica e são encontrados
do lado esquerdo e no centro da tabela. Eles incluem elementos como ferro (Fe),
cobre (Cu), ouro (Au) e muitos outros. Os metais geralmente têm características
como condutividade elétrica, brilho metálico e tendência a formar cátions
positivos em reações químicas.
Os não metais estão localizados principalmente no lado direito da Tabela
Periódica, incluindo hidrogênio (H), oxigênio (O), nitrogênio (N) e muitos
outros. Eles também incluem os gases nobres localizados na coluna 18 (grupo
18) da tabela. Os não metais geralmente têm propriedades opostas às dos
metais, como baixa condutividade elétrica e tendência a formar ânions
negativos em reações químicas.
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suas propriedades químicas e físicas semelhantes, o que os torna difíceis de
separar.
Actinoides: São um grupo especial de elementos que pertencem ao
bloco f da Tabela Periódica. Eles estão localizados abaixo dos lantanoides e
incluem elementos a partir do tório (Th) até o lútenio (Lr), que correspondem
aos elementos de número atômico de 89 a 103. Os actinoides incluem elementos
como urânio (U) e plutônio (Pu), que são de importância signi cativa na
indústria nuclear.
F2 Moléculas
F2.1 (a) Resuma o que se entende por uma ligação simples e por uma ligação
múltipla.
Uma ligação simples é uma ligação entre dois átomos na qual um par de
elétrons é compartilhado. Essa ligação é formada quando dois átomos se
aproximam um do outro e seus orbitais de valência se sobrepõem. Os elétrons
de valência são os elétrons mais externos de um átomo, e são os responsáveis por
formar ligações químicas.
Uma ligação múltipla é uma ligação entre dois átomos na qual dois ou mais
pares de elétrons são compartilhados. Essas ligações são mais fortes do que as
ligações simples e são formadas quando dois átomos se aproximam um do outro
ainda mais e seus orbitais de valência se sobrepõem ainda mais.
As ligações múltiplas são classi cadas em dois tipos: ligações duplas e ligações
triplas.
Ligações duplas são formadas quando dois átomos compartilham dois pares de
elétrons.
Ligações triplas são formadas quando dois átomos compartilham três pares de
elétrons.
As ligações múltiplas são mais fortes do que as ligações simples porque os
elétrons de valência são compartilhados por dois ou mais átomos. Isso torna as
ligações mais estáveis e mais difíceis de quebrar.
As ligações múltiplas são importantes em uma variedade de compostos
químicos, incluindo moléculas orgânicas e inorgânicas.
F2.1 (b) Identi que uma molécula com: (a) um, (b) dois, (c) três pares isolados
de elétrons no átomo central.
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(a) Um par isolado de elétrons
A molécula de amônia (NH₃) tem um átomo de nitrogênio central com três
ligações simples para três átomos de hidrogênio. O átomo de nitrogênio
também tem um par de elétrons não compartilhado, que é chamado de par
isolado de elétrons. Esse par isolado de elétrons é responsável pela forma
piramidal trigonal da molécula de amônia.
F2.2 (a) Desenhe as estruturas (de pontos) de Lewis do (a) SO3, (b) XeF4, (c) P4
F2.2 (b) Desenhe as estruturas (de pontos) de Lewis do (a) O3, (b) CIF3, (c) N3
F2.3 (a) Resuma os conceitos principais da teoria RPECV para forma das
moléculas
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A teoria RPECV (Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons da Camada de
Valência) é um modelo químico que busca deduzir a geometria molecular de
um composto por meio da repulsão eletrostática dos elétrons na camada de
valência.
Os principais conceitos da teoria RPECV são:
A teoria RPECV pode ser usada para prever a geometria molecular de uma
ampla variedade de moléculas. Para isso, é necessário:
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F2.4 (a) Use a teoria RPECV para prever a estrutura PCl₃, (b) PCl₅, (c) XeFe₂,
(d) XeF₄.
(a) PCl₃
O fósforo tem cinco elétrons de valência, mas precisa compartilhar três elétrons
para atingir a estabilidade eletrônica. Cada átomo de cloro tem sete elétrons de
valência, o que signi ca que precisa compartilhar um elétron para atingir a
estabilidade eletrônica. Portanto, cada átomo de fósforo forma três ligações
simples com três átomos de cloro. Isso forma uma estrutura trigonal plana com
cada átomo de cloro localizado em um ângulo de 120° do outro.
(b) PCl₅
O fósforo tem cinco elétrons de valência, mas forma cinco ligações simples com
cinco átomos de cloro. Isso é possível porque o fósforo pode expandir sua
camada de valência para acomodar mais elétrons. A estrutura de PCl₅ é
tetraédrica, com cada ângulo de ligação de 109,5°.
(c) XeFe₂
O xenônio tem oito elétrons de valência, mas precisa compartilhar seis elétrons
para atingir a estabilidade eletrônica. Cada átomo de ferro tem oito elétrons de
valência, o que signi ca que precisa compartilhar dois elétrons para atingir a
estabilidade eletrônica. Portanto, cada átomo de xenônio forma três ligações
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simples com dois átomos de ferro. Isso forma uma estrutura linear com os dois
átomos de ferro localizados em ângulos de 180° um do outro.
(d) XeF₄
O xenônio tem oito elétrons de valência, mas forma quatro ligações simples com
quatro átomos de úor. Isso é possível porque o xenônio pode expandir sua
camada de valência para acomodar mais elétrons. A estrutura de XeF₄ é
octaédrica, com cada ângulo de ligação de 90°.
F2.4 (b) Use a teoria RPECV para prever a estrutura (a) H₂O₂, (b) FSO₃, (c)
KrF₂, (d) PCl₄.
(a) H₂O₂
O oxigênio tem seis elétrons de valência, mas precisa compartilhar dois elétrons
para atingir a estabilidade eletrônica. Cada átomo de hidrogênio tem um
elétron de valência, o que signi ca que precisa compartilhar um elétron para
atingir a estabilidade eletrônica. Portanto, cada átomo de oxigênio forma duas
ligações simples com dois átomos de hidrogênio. Isso forma uma estrutura
angular com os dois átomos de oxigênio localizados em ângulos de 104,5° um
do outro.
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(b) FSO₃
O enxofre tem seis elétrons de valência, mas precisa compartilhar quatro
elétrons para atingir a estabilidade eletrônica. Cada átomo de úor tem sete
elétrons de valência, o que signi ca que precisa compartilhar um elétron para
atingir a estabilidade eletrônica. Portanto, o átomo de enxofre forma duas
ligações duplas com dois átomos de oxigênio e uma ligação simples com um
átomo de úor. Isso forma uma estrutura angular com os dois átomos de
oxigênio localizados em ângulos de 119,5° um do outro e o átomo de úor
localizado em um ângulo de 109,5° do átomo de enxofre.
(c) KrF₂
O criptônio tem oito elétrons de valência, mas precisa compartilhar seis elétrons
para atingir a estabilidade eletrônica. Cada átomo de úor tem sete elétrons de
valência, o que signi ca que precisa compartilhar um elétron para atingir a
estabilidade eletrônica. Portanto, cada átomo de criptônio forma duas ligações
simples com dois átomos de úor. Isso forma uma estrutura linear com os dois
átomos de úor localizados em ângulos de 180° um do outro.
(d) PCl₄
O fósforo tem cinco elétrons de valência, mas forma quatro ligações simples
com quatro átomos de cloro. Isso é possível porque o fósforo pode expandir sua
camada de valência para acomodar mais elétrons. A estrutura de PCl₄ é
tetraédrica, com cada ângulo de ligação de 109,5°.
(a) C-Cl
O carbono tem quatro elétrons de valência, enquanto o cloro tem sete elétrons
de valência. Portanto, a ligação C-Cl é covalente polar, com o cloro tendo uma
carga parcial negativa (δ-) e o carbono tendo uma carga parcial positiva (δ+).
(b) P-H
O fósforo tem cinco elétrons de valência, enquanto o hidrogênio tem um elétron
de valência. Portanto, a ligação P-H é covalente polar, com o hidrogênio tendo
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uma carga parcial negativa (δ-) e o fósforo tendo uma carga parcial positiva
(δ+).
(c) N-O
O nitrogênio tem cinco elétrons de valência, enquanto o oxigênio tem seis
elétrons de valência. Portanto, a ligação N-O é covalente polar, com o oxigênio
tendo uma carga parcial negativa (δ-) e o nitrogênio tendo uma carga parcial
positiva (δ+).
(a) C-H
O carbono tem quatro elétrons de valência, enquanto o hidrogênio tem um
elétron de valência. A diferença de eletronegatividade entre o carbono e o
hidrogênio é de 0,42. Portanto, a ligação C-H é considerada polar, com o
hidrogênio tendo uma carga parcial negativa (δ-) e o carbono tendo uma carga
parcial positiva (δ+).
(b) P-S
O fósforo tem cinco elétrons de valência, enquanto o enxofre tem seis elétrons
de valência. A diferença de eletronegatividade entre o fósforo e o enxofre é de
0,2. Portanto, a ligação P-S é considerada polar, com o enxofre tendo uma carga
parcial negativa (δ-) e o fósforo tendo uma carga parcial positiva (δ+).
(c) N-Cl
O nitrogênio tem cinco elétrons de valência, enquanto o cloro tem sete elétrons
de valência. A diferença de eletronegatividade entre o nitrogênio e o cloro é de
1,02. Portanto, a ligação N-Cl é considerada polar, com o cloro tendo uma
carga parcial negativa (δ-) e o nitrogênio tendo uma carga parcial positiva (δ+).
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F2.6 (a) Identi que quais das seguintes moléculas você espera que sejam
polares ou apolares (a) CO₂, (b) SO₂, (c) N₂O, (d) SF₄.
(a) CO₂
O dióxido de carbono é uma molécula linear com duas ligações duplas entre o
carbono e o oxigênio. As ligações duplas são covalentes apolares, pois os átomos
de carbono e oxigênio possuem a mesma eletronegatividade. Portanto, a
molécula de CO₂ é apolar.
(b) SO₂
O dióxido de enxofre é uma molécula angular com duas ligações duplas e uma
ligação simples entre o enxofre e o oxigênio. As ligações duplas são covalentes
apolares, mas a ligação simples é covalente polar. Portanto, a molécula de SO₂ é
polar.
(c) N₂O
O óxido nitroso é uma molécula angular com uma ligação tripla e uma ligação
simples entre o nitrogênio e o oxigênio. As ligações triplas são covalentes
apolares, mas a ligação simples é covalente polar. Portanto, a molécula de N₂O é
polar.
(d) SF₄
O tetra uoreto de enxofre é uma molécula tetraédrica com quatro ligações
simples entre o enxofre e o úor. As ligações simples são covalentes polares, mas
a soma das forças polares é zero. Portanto, a molécula de SF₄ é apolar.
F2.6 (b) Identi que quais das seguintes moléculas você espera que sejam
polares ou apolares (a) O₃, (b) XeF₂, (c) NO₂, (d) C₆H₁₄
(a) O₃, o ozônio, é uma molécula benta com três átomos de oxigênio. Cada
átomo de oxigênio está ligado aos outros dois átomos de oxigênio por ligações
duplas covalentes. As ligações duplas são covalentes apolares, pois os átomos de
oxigênio possuem a mesma eletronegatividade. No entanto, a geometria
molecular do ozônio é assimétrica, o que signi ca que os átomos de oxigênio
não estão igualmente distribuídos ao redor do átomo central. Como resultado, a
molécula de ozônio é polar.
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(b) XeF₂, o uoreto de xenônio, é uma molécula linear com duas ligações
simples entre o xenônio e o úor. As ligações simples são covalentes polares, mas
a soma das forças polares é zero. Como a molécula de XeF₂ é linear, as forças
polares das duas ligações simples se cancelam mutuamente. Portanto, a
molécula de XeF₂ é apolar.
(c) NO₂, o dióxido de nitrogênio, é uma molécula angular com uma ligação
dupla e uma ligação simples entre o nitrogênio e o oxigênio. As ligações duplas
são covalentes apolares, mas a ligação simples é covalente polar. No entanto, a
geometria molecular do dióxido de nitrogênio é assimétrica, o que signi ca que
os átomos de oxigênio não estão igualmente distribuídos ao redor do átomo
central. Como resultado, a molécula de dióxido de nitrogênio é polar.
(d) C₆H₁₄, o hexano, é uma molécula acíclica saturada com seis átomos de
carbono e quatorze átomos de hidrogênio. Os átomos de carbono estão ligados
uns aos outros por ligações simples e os átomos de hidrogênio estão ligados aos
átomos de carbono por ligações simples. Todas as ligações são covalentes
apolares. Como a molécula de hexano é simétrica, as forças polares das ligações
covalentes se cancelam mutuamente. Portanto, a molécula de hexano é apolar.
Explicação:
CO₂ é uma molécula linear com duas ligações duplas entre o carbono e o
oxigênio. As ligações duplas são covalentes apolares, pois os átomos de carbono
e oxigênio possuem a mesma eletronegatividade. Portanto, a molécula de CO₂
é apolar.
SO₂ é uma molécula angular com duas ligações duplas e uma ligação simples
entre o enxofre e o oxigênio. As ligações duplas são covalentes apolares, mas a
ligação simples é covalente polar. Portanto, a molécula de SO₂ é polar.
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N₂O é uma molécula angular com uma ligação tripla e uma ligação simples
entre o nitrogênio e o oxigênio. As ligações triplas são covalentes apolares, mas a
ligação simples é covalente polar. Portanto, a molécula de N₂O é polar.
SF₄ é uma molécula tetraédrica com quatro ligações simples entre o enxofre e o
úor. As ligações simples são covalentes polares, mas a soma das forças polares é
zero. Portanto, a molécula de SF₄ é apolar.
Como as moléculas (b) e (c) são polares, o momento dipolo de cada uma será
determinado pela polaridade das ligações covalentes que a compõem. A ligação
dupla entre o enxofre e o oxigênio é mais polar do que a ligação simples entre o
nitrogênio e o oxigênio, portanto, a molécula de SO₂ terá um momento dipolo
maior do que a molécula de N₂O.
(a) O₃ > (c) NO₂ > (b) XeF₂ > (d) C₆H₁₄
Explicação:
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não estão igualmente distribuídos ao redor do átomo central. Como resultado, a
molécula de ozônio é polar.
NO₂ é uma molécula angular com uma ligação dupla e uma ligação simples
entre o nitrogênio e o oxigênio. As ligações duplas são covalentes apolares, mas
a ligação simples é covalente polar. Portanto, a molécula de dióxido de
nitrogênio é polar.
XeF₂ é uma molécula linear com duas ligações simples entre o xenônio e o úor.
As ligações simples são covalentes polares, mas a soma das forças polares é zero.
Como a molécula de XeF₂ é linear, as forças polares das duas ligações simples se
cancelam mutuamente. Portanto, a molécula de uoreto de xenônio é apolar.
C₆H₁₄ é uma molécula acíclica saturada com seis átomos de carbono e quatorze
átomos de hidrogênio. Os átomos de carbono estão ligados uns aos outros por
ligações simples e os átomos de hidrogênio estão ligados aos átomos de carbono
por ligações simples. Todas as ligações são covalentes apolares. Como a
molécula de hexano é simétrica, as forças polares das ligações covalentes se
cancelam mutuamente. Portanto, a molécula de hexano é apolar.
As moléculas (a) e (c) são polares, mas a sua geometria molecular é diferente. A
molécula de O₃ é benta, o que signi ca que os átomos de oxigênio não estão
igualmente distribuídos ao redor do átomo central de oxigênio. Como resultado,
a molécula de ozônio tem um momento dipolo maior do que a molécula de
NO₂, que é angular.
A molécula de XeF₂ tem geometria molecular linear, o que faz com que as
forças polares das ligações simples se cancelem mutuamente. Portanto, a
molécula de uoreto de xenônio tem um momento dipolo menor do que as
moléculas de O₃ e NO₂.
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F3 Matéria
Movimento das
partículas Muito lento Rápido Muito rápido
Forças de atração
entre as partículas Fortes Médias Fracas
Exemplos
Sólido: gelo, diamante, ferro, ouro, etc.
Líquido: água, álcool, óleo, gasolina, etc.
Gasoso: ar, oxigênio, nitrogênio, gás carbônico, etc.
Os estados condensado e gasoso da matéria são dois dos três estados físicos da
matéria. Os estados sólido e líquido são considerados estados condensados, pois
suas moléculas estão mais próximas umas das outras e têm forças de atração
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entre si. O estado gasoso, por outro lado, é caracterizado por moléculas muito
separadas e forças de atração muito fracas.
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Independentemente da quantidade de matéria que você tenha, a
temperatura da água será sempre a mesma se ela estiver na mesma
temperatura.
(d) Densidade numérica é uma propriedade intensiva. A densidade numérica é
o número de partículas em uma unidade de volume de uma substância. Por
exemplo, a densidade numérica dos átomos de hidrogênio no ar é de cerca
de 5,24 × 1025 átomos por metro cúbico. Independentemente da
quantidade de ar que você tenha, a densidade numérica dos átomos de
hidrogênio será sempre a mesma.
(a) Pressão é uma propriedade intensiva. A pressão é a força exercida por uma
substância por unidade de área.
(b) Capacidade calorí ca especí ca é uma propriedade intensiva. A capacidade
calorí ca especí ca é a quantidade de calor necessária para aumentar a
temperatura de um grama de uma substância em um grau Celsius.
(c) Peso é uma propriedade extensiva. O peso é a força gravitacional exercida
sobre um objeto.
(d) Molalidade é uma propriedade intensiva. A molalidade é a quantidade de
moles de um soluto por quilograma de solvente.
Propriedade Extensiva Intensiva
Capacidade calorí ca
especí ca Não Sim
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F3.3 (a) Calcule: (a) o número de mols de C₂H₅OH e (b) o número de
moléculas presentes em 25,0 g de etanol.
Massa molar total do etanol (C₂H₅OH) = 24.02 g/mol + 6.06 g/mol + 16.00
g/mol = 46.07 g/mol
n=m/M
onde:
n é o número de mols
m é a massa em gramas
M é a massa molar em gramas por mol
N = n * Avogadro
onde:
N é o número de moléculas
FÍSICO - QUÍMICA 20
n é o número de mols
N = 0,544 mol * 6,022 × 10²³ moléculas por mol = 1,578 × 10²³ moléculas
n=m/M
onde:
n é o número de mols
m é a massa em gramas
M é a massa molar em gramas por mol
n = 5,0 g / 180,16 g/mol = 0,0277 mol
N = n * Avogadro
onde:
N é o número de moléculas
n é o número de mols
O número de Avogadro, que é igual a 6,022 × 10²³ moléculas por mol
N = 0,0277 mol * 6,022 × 10²³ moléculas por mol = 1,664 × 10²² moléculas
F3.4 (a) Expresse a pressão de 1,45 atm em (a) Pascal (b) bar.
FÍSICO - QUÍMICA 21
(a) 1,0 atm é igual a 101325 Pa portanto
1,45 atm = 1,45 atm * 101325 Pa/atm = 147225 Pa
F3.4 (a) Expresse a pressão de 222 atm em (a) Pascal (b) bar
(a) 222 atm = 222 atm * 101325 Pa/atm = 224 924 656 Pa
Portanto, a pressão de 222 atm é igual a 224 924 656 Pa ou 225,9 bar.
FÍSICO - QUÍMICA 22
F3.6 (a) Encontre a equação correspondente relacionando as escalas
Fahrenheit e Celsius e use-a para expressar o ponto de ebulição do etanol
(78,5ºC) em graus Fahrenheit.
F = (C * 9/5) + 32
Onde:
F é a temperatura em Fahrenheit
C é a temperatura em Celsius
F = (78,5 * 9/5) + 32
F = 173,33ºF
R = K + 459,67
Onde:
R é a temperatura em Rankine
K é a temperatura em Kelvin
FÍSICO - QUÍMICA 23
Para expressar o ponto de congelamento da água em graus Rankine, basta
substituir K por 273,15 na equação.
Portanto, o ponto de congelamento da água em graus Rankine é:
R = 273,15 + 459,67
R = 732,82ºR
F3.7 (a) Uma amostra de hidrogênio tem uma pressão de 110 kPa, na
temperatura de 20,0ºC. Que pressão ela terá na temperatura de 7,0ºC ?
P2 = P1 * (T2 / T1)
Onde:
P2 é a pressão na temperatura T2
P1 é a pressão na temperatura T1
T2 é a temperatura absoluta na temperatura T2
T1 é a temperatura absoluta na temperatura T1
FÍSICO - QUÍMICA 24
F3.7 (b) Uma amostra de 325 mg de neônio ocupa um volume de 2,00 dm³ a
20,0ºC. Use a lei dos gases ideais para calcular a pressão do gás.
A lei dos gases ideais é uma equação que relaciona a pressão, o volume e a
temperatura de uma amostra de gás ideal. A equação é:
PV = nRT
Onde:
P é a pressão do gás
V é o volume do gás
n é o número de mols de gás
R é a constante universal dos gases ideais
T é a temperatura do gás
FÍSICO - QUÍMICA 25
F4 Energia
W=F*d
Onde:
W é o trabalho realizado
F é a força aplicada
d é o deslocamento causado pela força
FÍSICO - QUÍMICA 26
fi
fi
F4.1 (b) Faça a distinção entre energia cinética e potencial.
F4.2 (a) Considere uma região da atmosfera de volume igual a 25 dm³ que
contém 1,o mol de moléculas a 20ºC. Considere que a massa molar média das
moléculas é de 29g/mol e que sua velocidade média é de 400 m/s. Calcule a
energia armazenada como energia cinética neste volume de ar.
FÍSICO - QUÍMICA 27
fi
fi
E é a energia cinética de uma molécula
Para calcular a energia cinética total do volume de ar, precisamos primeiro
calcular a energia cinética de uma molécula.
E = 1/2 * 29 g/mol * (400 m/s)²
E = 142000 J/mol
Substituindo o valor da energia cinética de uma molécula na equação da
energia cinética total, temos:
Ec total = 1,0 mol * 142000 J/mol
Ec total = 142000 J
Portanto, a energia armazenada como energia cinética neste volume de ar é de
142000 J.
Observe que a energia cinética total do volume de ar é diretamente
proporcional ao número de moléculas no volume de ar e à velocidade média das
moléculas.
F4.2 (b) Calcule a energia mínima que um pássaro de 25g deve “gastar” para
atingir uma altura de 50m.
EPG = m·g·h
Onde:
EPG é a energia potencial gravitacional do objeto
m é a massa do objeto
g é a aceleração da gravidade (9,8 m/s²)
h é a altura do objeto
a massa do pássaro.
m = 25 g
Substituindo o valor da massa do pássaro na equação da energia potencial
gravitacional, temos:
EPG = 25 g * 9,8 m/s² * 50 m
EPG = 1225 Joule
Portanto, a energia mínima que o pássaro deve “gastar” para atingir uma altura
de 50 m é de 1225 Joule.
FÍSICO - QUÍMICA 28
F4.3 (a) A energia potencial de uma carga Q₁ na presença de outra carga Q₂
pode ser expressa em termos do potencial coulombiano, ( ):
Onde:
é o potencial coulombiano
Q é a carga do núcleo
r é a distância do ponto ao núcleo
FÍSICO - QUÍMICA 29
𝜙
𝜙
𝜙
𝜙
𝜙
𝜙
𝜙
𝜙
𝜙
𝝿
𝜙
𝜙
𝜙
𝝿
𝜙
fi
𝜙
_total = 5,27 V
F4.3 (a) Represente gra camente o potencial coulombiano devido aos núcleos
em um ponto em um par iônico Na⁺Cl⁻ localizado na linha a meia distância
entre os núcleos (a separação nuclear é de 283 pm) à medida que o ponto vem
do in nito e termina no ponto médio entre os núcleos.
8,94 V
L
141,5 pm
FÍSICO - QUÍMICA 30
𝜙
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
aumenta, o que faz com que o potencial coulombiano aumente. O potencial
coulombiano atinge um máximo no ponto médio entre os núcleos, onde a força
de atração é a mais forte.
= Q/4 ε₀r
Onde:
é o potencial coulombiano
Q é a carga do núcleo
r é a distância do ponto ao núcleo
Esse princípio foi proposto pela primeira vez por Max Planck em 1900, para
explicar o espectro de corpo negro. O espectro de corpo negro é o espectro de
FÍSICO - QUÍMICA 31
𝜙
𝜙
𝜙
𝜙
𝝿
fi
fi
radiação eletromagnética emitido por um corpo negro, que é um corpo que
absorve toda a radiação que incide sobre ele.
E = hν
Onde:
● E é a energia do quantum
● h é a constante de Planck (6,626 * 10^-34 J s)
● ν é a frequência da radiação
FÍSICO - QUÍMICA 32
A quantização de energia é mais importante - no sentido de que as energias
permitidas são mais separadas - para partículas de pequena massa con nadas
em regiões pequenas do espaço. Consequentemente, a quantização é muito
importante para elétrons e átomos e moléculas, mas geralmente não é
importante para corpos macroscópicos; nestes, a separação entre os níveis de
energia translacional de partículas contidas em recipientes de dimensões
macroscópicas é tão pequena que, para todas as nalidades práticas, seu
movimento translacional não é quantizado e pode variar de forma praticamente
contínua.
Portanto os efeitos da quantização são mais importantes para sistemas
microscópicos em circunstâncias em que o tamanho do sistema é comparável à
distância entre os níveis de energia quantizados.
FÍSICO - QUÍMICA 33
fi
fi
de energia entre dois estados seja de 1,0 eV. Qual é a razão entre suas
populações a (a) 300 K, (b) 3000 K?
n₂ / n₁ = e^(-ΔE/kT)
Onde:
- n₂ é a população do estado mais alto
- n₁ é a população do estado mais baixo
- ΔE é a diferença de energia entre os dois estados
- k é a constante de Boltzmann (1,38 * 10^-23 J/K)
- T é a temperatura
FÍSICO - QUÍMICA 34
fi
F5.2 (b) Suponha que a diferença de energia entre dois estados seja 1,0 eV. O
que pode ser dito sobre suas populações quando T=0 e quando a temperatura é
in nita?
Aqui estão as equações para a razão entre as populações dos dois estados:
T = 0:
n₂ / n₁ = e^(-ΔE/kT) = e^(-1.0 eV / (1.38 * 10^-23 J/K * 0 K)) = 0
Temperatura in nita:
n₂ / n₁ = e^(-ΔE/kT) = e^(-1.0 eV / (1.38 * 10^-23 J/K * ∞ K)) = 1
FÍSICO - QUÍMICA 35
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
d) Todas as colisões entre moléculas são perfeitamente elásticas.
e) A energia cinética média das moléculas é proporcional à temperatura do gás.
A TCM explica muitas das propriedades dos gases, como a pressão, o volume e
a temperatura. Por exemplo, a pressão de um gás é causada pelas colisões das
moléculas com as paredes do recipiente. O volume de um gás é determinado
pela distância média entre as moléculas. A temperatura de um gás é uma
medida da energia cinética média das moléculas.
A TCM é um modelo muito preciso para gases ideais, que são gases que
obedecem a todas as cinco hipóteses da TCM. No entanto, os gases reais não
obedecem a todas as hipóteses da TCM. Por exemplo, as moléculas de um gás
real têm um volume não desprezível e exercem forças umas sobre as outras.
FÍSICO - QUÍMICA 36
A distribuição de velocidades de Maxwell é uma distribuição de probabilidade
que descreve a distribuição de velocidades entre as partículas de uma amostra
de gás em uma determinada temperatura. A distribuição é normalmente
representada gra camente, com a velocidade das partículas no eixo x, e o
número relativo de partículas no eixo y.
F5.4 (a) Sugira uma razão pela qual a maioria das moléculas sobrevive por
longos períodos em temperatura ambiente.
F5.4 (b) Sugira uma razão pela qual as velocidades das reações químicas
geralmente aumentam com a temperatura.
FÍSICO - QUÍMICA 37
fi
fi
As velocidades das reações químicas geralmente aumentam com a temperatura
porque a temperatura é uma medida da energia cinética média das moléculas. A
energia cinética é a energia de movimento das moléculas. À medida que a
temperatura aumenta, a energia cinética das moléculas também aumenta. Isso
signi ca que as moléculas se movem mais rápido e colidem com mais força.
Onde:
- Vmédia é a velocidade média relativa
- k é a constante de Boltzmann (1,38 * 10^-23 J/K)
- T é a temperatura (Kelvin)
- m é a massa de uma molécula de N₂ (28 u = 2.8 * 10^-26 kg)
FÍSICO - QUÍMICA 38
fi
fi
fi
a velocidade média relativa de duas moléculas de N₂ é:
Vmédia = sqrt[2 * 1.38 * 10^-23 J/K * 303 K / 2.8 * 10^-26 kg] = 516 m/s
Onde:
- Vmédia é a velocidade média relativa
- k é a constante de Boltzmann (1,38 * 10^-23 J/K)
- T é a temperatura (Kelvin)
- m é a massa de uma molécula de CO₂ (44 u = 4.4 * 10^-26 kg)
Vmédia = sqrt{2 * 1.38 * 10^-23 J/K * 293 K / 4.4 * 10^-26 kg} = 409 m/s
FÍSICO - QUÍMICA 39
F5.6 (a) Use o teorema da equipartição para calcular a contribuição do
movimento translacional à energia total de 5,0 g de argônio a 25ºC.
Etrans = 3/2 * N * kB * T
Onde:
- Etrans é a energia cinética total do movimento translacional
- N é o número de moléculas
- kB é a constante de Boltzmann (1,38 * 10^-23 J/K)
- T é a temperatura (Kelvin)
Etrans = 3/2 * 0,126 mol * 1,38 * 10^-23 J/K * 298 K = 4,75 * 10^-20 J
Onde:
FÍSICO - QUÍMICA 40
- Etrans é a energia cinética total do movimento translacional
- N é o número de moléculas
- kB é a constante de Boltzmann (1,38 * 10^-23 J/K)
- T é a temperatura (Kelvin)
-
A massa molar do hélio é de 4,0026 g/mol, então 10,0 g de hélio equivalem a
2,50 mol.
Etrans = 3/2 * 2,50 mol * 1,38 * 10^-23 J/K * 303 K = 1,25 * 10^-19 J
(a) A contribuição para a energia total de 10,0 g de CO₂ a 20ºC (293 K) devido
aos movimentos de translação e rotação é dada por:
Et + Er = 3/2 * N * kB * T + 2 * N * kB * T
Onde:
- Et é a energia cinética do movimento translacional
- Er é a energia cinética do movimento rotacional
- N é o número de moléculas
- kB é a constante de Boltzmann (1,38 * 10^-23 J/K)
- T é a temperatura (Kelvin)
FÍSICO - QUÍMICA 41
Portanto, a contribuição para a energia total de 10,0 g de dióxido de carbono a
20ºC devido aos movimentos de translação e rotação é:
Et + Er = 3/2 * 0,227 mol * 1,38 * 10^-23 J/K * 293 K + 2 * 0,227 mol * 1,38
* 10^-23 J/K * 293 K
Et + Er = 1,79 * 10^-19 J + 1,33 * 10^-19 J
Et + Er = 3,12 * 10^-19 J
Et + Er = 3/2 * 0,625 mol * 1,38 * 10^-23 J/K * 293 K + 2 * 0,625 mol * 1,38
* 10^-23 J/K * 293 K
Et + Er = 3,75 * 10^-19 J + 1,95 * 10^-19 J
Et + Er = 5,7 * 10^-19 J
Et + Er + Ev = 3/2 * N * kB * T + 2 * N * kB * T + 3N * kB * T
Onde:
FÍSICO - QUÍMICA 42
- N é o número de átomos
- kB é a constante de Boltzmann (1,38 * 10^-23 J/K)
- T é a temperatura (Kelvin)
F6 O Campo eletromagnético
FÍSICO - QUÍMICA 43
fi
A frequência é dada pela seguinte fórmula:
f =c/λ
Onde:
- f é a frequência
- c é a velocidade da luz (3 * 10^8 m/s)
- λ é o comprimento de onda (230 nm = 2,30 * 10^-7 m)
f =c/λ
Onde:
- f é a frequência
- c é a velocidade da luz (3 * 10^8 m/s)
- λ é o comprimento de onda (720 nm = 7,20 * 10^-7 m)
n=f /c
FÍSICO - QUÍMICA 44
Onde:
- n é o número de onda
- f é a frequência (560 THz = 5,60 * 10^14 Hz)
- c é a velocidade da luz (3 * 10^8 m/s)
n=f /c
Onde:
- n é o número de onda
- f é a frequência (160 MHz = 160 * 10^6 Hz)
- c é a velocidade da luz (3 * 10^8 m/s)
F6.3 (a) Uma estação de rádio transmite em uma frequência de 91,7 MHz.
(a) Qual o comprimento de onda? (b) Qual o número de onda da radiação?
f =c/λ
FÍSICO - QUÍMICA 45
Onde:
n=f /c
Onde:
- n é o número de onda
- f é a frequência (9,17 * 10^6 Hz)
- c é a velocidade da luz (3 * 10^8 m/s)
n=c/λ
Onde:
- n é o número de onda
FÍSICO - QUÍMICA 46
- c é a velocidade da luz (3 * 10^8 m/s)
- λ é o comprimento de onda (3 cm = 3 * 10^-2 m)
n=c/λ
n = 3 * 10^8 m/s / 3 * 10^-2 m
n = 10^4 m^-1
f =c/λ
Onde:
- f é a frequência
- c é a velocidade da luz (3 * 10^8 m/s)
- λ é o comprimento de onda (3 cm = 3 * 10^-2 m)
-
Portanto, a frequência é:
f =c/λ
f = 3 * 10^8 m/s / 3 * 10^-2 m
f = 10^10 Hz
F7 Unidades
FÍSICO - QUÍMICA 47
F7.1 (b) Expresse o volume de 1,45 dm³ em centímetros cúbicos.
F7.2 (a) Expresse a massa especí ca de 11,2 g cm⁻³ em quilogramas por metro
cúbico.
Observe que 1 g é igual a 1/1000 kg
F7.2 (b) Expresse a massa especí ca de 1,12 g dm⁻³ em quilogramas por metro
cúbico.
FÍSICO - QUÍMICA 48
fi
fi
fi
fi
F7.3 (a) Expresse pascal dividido por joule em unidades básicas.
Um pascal (Pa) é uma unidade de pressão que equivale a um newton por metro
quadrado (N/m²).
Pa / J = N/m² / Nm
Pa / J = N / m² * m / N
Pa / J = m²
Um newton (N) é uma unidade de força que equivale a uma massa multiplicada
por uma aceleração.
J² / N³
J² / N³ = Nm² / N³
J² / N³ = (kg * m/s²)² / (kg * m/s²)³
J² / N³ = kg² / kg
J² / N³ = kg
FÍSICO - QUÍMICA 49
A expressão kT/hc é uma expressão de energia, onde:
F7.5 (a) Dado que R = 8,3144 J K⁻¹ mol⁻¹, expresse R em dm³.atm por kelvin
por mol.
FÍSICO - QUÍMICA 50
R = 8,3144 J K⁻¹ mol⁻¹
R = 8,3144 / 101,325 dm³.atm K⁻¹ mol⁻¹
R = 0,08206 dm³.atm K⁻¹ mol⁻¹
F7.5 (b) Dado que R = 8,3144 J K⁻¹ mol⁻¹, expresse R em cm³.pascal por
kelvin por mol.
1 dm³.atm é igual a:
1 dm³ * 1 atm
= 1 dm³ * 101,325 Pa
= 1 dm³ * 101,325 N/m²
= 1 dm³ * 101,325 kg/s² * m
= 1 dm³ * 101,325 J
= 101,325 J
FÍSICO - QUÍMICA 51
F7.6 (b) Converta 1 joule em atm litro.
1 joule é igual a:
1 J = 1 kg m² / s²
= 1 kg m² / s² / (101,325 Pa) / (1 dm³)
= 9,86923266 dm³ atm
(C²)² / (C²/Nm²)
= C² * Nm² / C²
= Nm²
F = kQ₁Q₂/r²
Nm²/C² * C² / m²
= Nm/m²
=N
FÍSICO - QUÍMICA 52
Assim, ℯ²/ε₀r² pode ser expressa em newtons como:
ℯ²/ε₀r² = (N/m²) * r²
= N * r²
(J/T)² / (N/A²) * m³
= J²/T² * m³
= J * m²/T²
(b) Podemos converter J * m²/T² para joules por metro cúbico multiplicando
por T²/T²:
J * m²/T² * T²/T²
= J * m²/m³
= J/m³
FÍSICO - QUÍMICA 53
𝚎