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[NOTA; aconselha-se a trocar o termo “fundamento” pelo termo “pressuposto” no seu tema, pois

a justiça cognitiva não fundamenta os saberes e as línguas locais. A justiça cognitiva é um


requisito, isto é, um pressuposto para a valorização desses saberes e línguas locais. Sugiro que
coloque o tema da seguinte maneira: A Justiça Cognitiva de Boaventura de Sousa Santos
enquanto Pressuposto para a Valorização dos Saberes e Línguas Locais].

O problema de nossa pesquisa é colocado da seguinte maneira: em que condições a justiça


cognitiva possibilita a valorização dos saberes e línguas locais?

A partir do problema acima colocado, são levantadas as seguintes questões problemáticas: de que
modo o chauvinismo epistemológico moderno suprimiu intelectualmente os povos não-
ocidentais? Em que medida os saberes e línguas locais constituem elementos
epistemologicamente necessários? Até que ponto se pode conceber uma justiça cognitiva entre os
saberes e línguas locais com os demais saberes?

O objectivo geral da pesquisa é reflectir sobre o conceito de justiça cognitiva em Boaventura de


Sousa Santos enquanto requisito fundamental para a valorização dos saberes e línguas locais. Os
objectivos específicos são: contextualizar a supressão intelectual dos povos não-ocidentais
através do chauvinismo epistemológico moderno; justificar a necessidade epistemológica de
resgatar os saberes e línguas locais; e, discutir sobre a possibilidade de justiça cognitiva entre os
saberes e línguas locais.

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