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Curso Das Águas - Livro Digitado
Curso Das Águas - Livro Digitado
Revisão:
Ernani de Souza Freitas
Realização:
Igreja Videira
Fone/Fax: (0xx98) 3244-4613
São Luis- Maranhão
www.videira.org.br
igrejavideira@terra.com.br
Sumário
6. Fé em Deus ...............................................................................................
b) Introdução
Toda obra, para ser edificada, seja um simples muro ou complexo arranha-céu, precisa de uma
fundação. A fundação ou alicerce é, portanto, a parte da construção que sustenta a estrutura
edificada. Em outras palavras: a estabilidade da obra construída depende da fundação. Se ela é
sólida e consistente, não existe nenhum risco de desabamento. Se não, quando as intempéries
vierem o edifício provavelmente desabará.
Igualmente, como discípulos de Jesus, somos edificações espirituais, às quais as Escrituras
chamam pelos seguintes nomes: templo do Espírito Santo (1 Co 6.19), o templo (santuário) de Deus
(1 Co 3.16), edifício de Deus (1 Co 3.9), e casa espiritual (1 Pe 2.5). E se nossos fundamentos
estiverem edificados adequadamente, nossas estruturas serão fortes, firmes e capazes de resistir
aos problemas.
O melhor e mais perfeito tipo de fundação é a rocha. E para encontrá-la, os construtores removem
outras bases menos estáveis, tais como: pedregulho, areia, barro e pedra porosa. A nossa vida
espiritual também deve ser submetida ao mesmo processo. Se Jesus Cristo não estiver no centro de
nossas ações, ou se nelas Ele não estiver envolvido, nada deveríamos fazer ou construir, pois Ele é a
nossa rocha (1 Co 10.4). Se tentarmos construir algo longe dessa verdade, então o dia (o dia do
Juízo) trará isso para a luz. Na verdade, tudo o que edificarmos será testado, e, no final, seremos
recompensados pelo que sobreviver (1 Co 3.10-15). Jesus somente apoiará aquilo que Ele vir o Pai
fazendo (Jo 5.19). Por isso, devemos pedir a Deus que faça a sua vontade em nossas vidas. Desse
modo, saberemos que o que estamos construindo é por Ele sustentado.
d) Rocha ou areia?
Em Lucas 6.46-49, Jesus descreve dois modos de construir: sobre a areia (uma fundação instável) ou
sobre a rocha (uma fundação estável). Muitas pessoas, incluindo muitos crentes, estão construindo as
suas vidas em fundações instáveis, tais como: o materialismo, a ambição, o esporte, a educação, as
filosofias, tradições e sabedoria de homens, etc. A única fundação estável é o Senhor Jesus Cristo: a
Palavra Viva – a Verdade.
A partir dessa passagem, em Lucas, podemos fazer as seguintes indagações:
(iv) Por que a casa deve ser construída sobre a rocha? (v. 48b)
“... quando vem a inundação, as torrentes golpeiam aquela casa...” É próprio da vida passar pela
tempestade (Hb 12.25-29). Ninguém escapa das tempestades.
(vi) Qual é o perigo que corremos, quando estamos construindo nossa vida espiritual? (v. 49a)
“O que ouve minhas palavras e não as põe em prática é como um homem que construiu uma casa
no solo, sem um alicerce..." (ou na areia, como em Mt 7.26).
Como cristãos, os fundamentos sobre os quais edificamos a vida cristã são tão importantes que, sem
eles, é impossível avançar rumo à maturidade. Hebreus 6.1-3 lista as verdades fundamentais básicas
(ou fundamentos da fé) sobre as quais nossa vida espiritual é construída. Esse texto estimula-nos
ainda a prosseguir rumo à maturidade, segundo a vontade de Deus. A verdadeira maturidade ocorre
sob a permissão de Deus. Se não lançarmos os fundamentos certos, Deus não nos permitirá
continuar edificando o edifício de nossa casa espiritual. Há tantos cristãos imaturos, até mesmo entre
os veteranos da fé. Isto é uma tragédia. Muitas dessas pessoas deveriam estar ensinando outros ou treinando seus
próprios discípulos. Todavia, ao invés disso, ainda vivem como se fossem bebês espirituais em Cristo – precisam
ainda de leite espiritual, em vez de comida sólida (Hb 5.11-14).
f) Evidências de imaturidade em cristãos veteranos:
(v) Instabilidade
Qualquer situação abala esses cristãos. Eles agem, freqüentemente, como borboletas espirituais:
pulando de uma igreja para outra.
(ii) Negligência
Eles não têm observado o princípio de negar-se a si mesmos para se manterem espiritualmente
ajustados. Infelizmente, só acumularam coisas como as demais pessoas do mundo.
(iii) Desobediência
Não fazem o que Deus, em Sua Palavra, lhes pediu para fazerem. O Pai, contudo, continua
esperando pacientemente até que eles se decidam a obedecer.
(iv) Descompromisso
Permitiram que pequenas raposas destruíssem a vinha (Ct 2.15); fizeram coisas contrárias à
vontade de Deus; obedeceram aos seus próprios desejos egoístas, em vez de fazerem a vontade
de Deus. Essas coisas têm sido um peso sobre eles e estão deteriorando a comunhão deles com
Deus. Eles estão tentando viver uma vida onde possam, ao mesmo tempo, agradar a si mesmos e
a Deus. Assim, em vez de ter uma vida frutífera, usada no serviço a Deus, eles terminam frustrados
e insatisfeitos – não agradam nem a si mesmos nem a Deus.
i) Perguntas e pontos para discussão
1. Qual a importância da fundação para a estabilidade de uma construção? Quais os nomes que
as Escrituras empregam para caracterizar o cristão como uma obra construída por Deus? O
que significa esses termos?
2. Por que Jesus é o fundamento sobre o qual devemos construir nossa vida cristã?
3. Por que o materialismo, o esporte, a educação, a filosofia, a religião, as tradições e a sabedoria
humanas são fundamentos instáveis para a edificação de nossa vida cristã?
4. Rocha ou areia: qual deles é o fundamento de sua casa espiritual? (Mt 7.24-27). Explique.
5. Que tipos de fundamentos devem ser eliminados de nossas vidas, a fim de que possamos
edificar sobre a rocha, isto é, em Jesus? Com a ajuda de quem você deseja fazer isso? Do
Espírito Santo? Explique.
6. Qual das atitudes a seguir expressa o seu modo de agir, quando ouve ou lê a Palavra de
Deus? Obedece completamente? Põe em prática apenas um pouco? Não pratica
absolutamente nada?
7. Como se assegurar de que você não será abalado, quando as tempestades da vida vierem?
8. Leia 1 Coríntios 3.1-3. Por que essa passagem ainda é relevante para muitos na igreja, como
foi há quase dois mil anos?
9. Quais as razões por que há tantos cristãos imaturos espiritualmente?
10. Existe alguma área em sua vida que tem sido negligenciada ou onde houve perda de
compromisso?
11. O que você entende por leite espiritual e para quem ele é adequado?
i) Resumo e aplicação
1. Jesus Cristo é o alicerce sobre o qual todos nós – seus discípulos – devemos construir nossas
vidas.
2. Qualquer coisa que nos impeça de edificar nossas vidas, tendo Jesus como fundamento,
deverá ser removida com a ajuda do Espírito Santo.
3. Jesus nos convida a vir a Ele, para ouvir suas palavras e colocá-las em prática.
4. O propósito de Deus é que todos os cristãos crescam em maturidade diante dEle. Mas isso só
acontecerá com a nossa cooperação.
5. Deus espera que empreguemos os fundamentos corretos para a edificação de nossa vida cristã. E quando o fizermos, Ele
substituirá o leite espiritual por uma comida mais sólida, a fim de alcançarmos a maturidade espiritual.
2. O Que é Pecado?
a) Textos Básicos (Rm 3.23, 6.23; Is 59.2).
b) Introdução
Pecar é fazer algo que desagrada a Deus. Toda pessoa nascida neste mundo é pecadora. Até
mesmo o mais bonito e inocente bebê, inevitavelmente, pecará. Contudo, o que faz dessa criança
uma criatura pecadora não é o primeira ato pecaminoso praticado, e sim a natureza pecaminosa com
a qual ela nasceu. E, ao pecar, ela estará simplesmente expressando a tendência rebelde dessa
natureza (Sl 51.5).
O ser humano é essencialmente pecador, visto que sua vida é centralizada no ego, em vez de
centralizar-se em Deus. Tendo o ego como centro dos seus desejos e intenções, a vontade humana
inclina-se para agradar e satisfazer-lhe os desejos e caprichos. Dessa forma, agindo sob a influência
e controle dessa natureza egotista com a qual nascemos, inevitavelmente pecaremos contra Deus
(Rm 3.23).
O Pecado não só desagrada a Deus, mas também separa as pessoas da glória que Ele queria
que tivessem. Isso mostra a natureza destrutiva do pecado. O Pecado separa o homem de Deus.
Todo o mundo está separado de Deus, desde o nascimento. Se este não fosse o caso, todos os
homens conheceriam a Deus naturalmente. Obviamente, isto não acontece!
A Bíblia usa mais de uma palavra para descrever essa experiência universal da separação entre o
homem e Deus. As palavras usadas podem ser classificadas em quatro divisões principais.
e) Nossa resposta
Todo o mundo é responsável pelo seu próprio pecado (Rm 14.12). Todos nós pecamos e nós
preferimos amar a nós mesmos a buscar a um Deus amoroso. Deus quer que abandonemos nosso
pecado e vivamos para Ele (Ez 18.20-23). O homem escolheu pecar contra a vontade de Deus. Deus
sabia as conseqüências daquela escolha, mas, mesmo assim, deu ao homem o direito de escolher.
Hoje, nós ainda temos uma escolha: ou permanecemos em nosso pecado, e assim continuamos
separados de Deus, ou aceitamos a Jesus como nosso Salvador e Senhor.
Jesus ofereceu sua própria vida como sacrifício para salvar-nos da culpa, das conseqüências e do
poder do pecado. Deus não pode ter nenhuma relação com uma pessoa que pecou, ainda que uma
única vez, porque Ele é santo. Ele proveu um modo para o nosso pecado ser destruído e removido.
Se aceitarmos essa provisão, então Deus pode vir e relacionar-se conosco novamente. Esta é a
razão por que fomos criados por Ele. É por isso que nossos corações sentem-se vazios quando não
temos nenhum relacionamento com o verdadeiro Deus.
Deus quer que O conheçamos, que saibamos a sua vontade para nós e que, por amor a Ele,
estejamos preparados para cumprir o maravilhoso propósito que Ele tem para nós. Ele quer que
sejamos parte do seu Reino e nos tornemos seus filhos. Para isso, primeiramente, nossos pecados
devem ser perdoados. Em seguida, a natureza pecadora com que nós nascemos deve ser colocada
na morte, através do novo nascimento (Jo 3.5-7). Somente assim teremos uma nova natureza e
poderemos conhecer a Deus e desfrutar a Sua comunhão.
1. Errar o alvo é uma boa definição para a palavra “pecado”. Por quê?
2. Qual é a conseqüência universal do pecado? (Is 59.1-2).
3. Por que Deus colocou o homem diante de uma escolha, se Ele sabia que o homem pecaria e
se separaria dEle?
4. O que aconteceu com Adão, quando pecou?
5. Qual foi o resultado do pecado de Adão, para o restante da humanidade?
6. Por que a culpa é o principal problema de consciência que a maioria das pessoas enfrenta?
7. Por que a maioria das pessoas não reconhece que está desagradando a Deus?
g) Resumo e aplicação
b) Introdução
Arrepender-se de seus pecados – este é o primeiro passo para alguém se tornar cristão ou filho de
Deus. Nos textos originais – grego e hebraico – encontramos as seguintes palavras traduzidas por
arrependimento, em nossa língua: metanoia – que significa mudar de mente, ou mudar de curso
depois de uma nova percepção da situação (Mt 4.17; Mc 1.15) e shub – que significa “voltar atrás”, ou
seja, fazer uma meia volta em nossa experiência (1 Rs 8.47; Ez 14.6). Hoje, a palavra arrependimento
significa simplesmente estar sentido pelo que fizemos, ou apenas lamentando algo. Como vimos, na
Bíblia essa palavra tem um significado muito mais profundo que este. De fato, arrepender-se é o
primeiro requisito para alguém se tornar um discípulo de Jesus.
e) O Poder do perdão
O Arrependimento não vem sozinho — o perdão é seu irmão gêmeo. Depois de descobrirmos nosso
estado deplorável diante da santidade divina, precisamos experimentar a grandeza do amor de Deus
e de sua misericórdia. Ele nos deu o seu único Filho, para que obtivéssemos Seu perdão. Foi um alto
preço. No entanto, isso apenas revela o quanto Ele nos ama (1 Jo 1.7-9).
A única maneira de sermos livres de nossos pecados é pela confissão de nossos lábios. Deus nos
perdoará, se confessarmos a Jesus como nosso Senhor e Salvador. Quando fazemos isso, Ele se
esquece do nosso passado pecaminoso e apaga da memória nossos pecados. Por isso, já não há mais lugar para
qualquer condenação ou culpa, porque Deus , em Cristo, já nos perdoou (Rm 2.4).
1. Qual o primeiro requisito para nos tornarmos filhos de Deus? O que você entende por
arrependimento?
2. Por que não é suficiente apenas sentir um pesar ou tristeza pelos nossos pecados?
3. Se o arrependimento implica em desistir de tudo que desagrada a Deus, provocando uma
virada de 180º em nossa maneira de pensar e agir, qual será o seu sentimento em relação ao
seu modo de viver a partir de agora?
4. Em termos práticos, o que implicará em nossas vidas o verdadeiro arrependimento?
5. Por que o arrependimento é necessário? Quais os benefícios que ele nos traz?
6. Quando seguimos pelo caminho de Deus, em vez de seguirmos o nosso próprio, o que
governará os nossos corações? (Cl 3.15-17).
g) Resumo e aplicação
1. Aquilo com que alimentamos nossa mente, acabará tornando-se a coisa mais importante para
nós.
2. Todos nós precisamos arrepender-nos, abandonar nossos caminhos de pecado, voltar-nos
para Deus e seguir o seu caminho. Ele nos ama e quer somente o melhor para nós.
3. Precisamos destronar o nosso ego de nossas vidas e oferecer-nos a Deus, para sermos sua
propriedade exclusiva. Deixe Jesus ser o Senhor de sua vida!
4. O Sangue de Jesus
a) Textos Básicos (Jo 6.53-57; l Jo 1.7; Hb 9.11-28; Lv 17.11; 1 Pe 1.18-20).
b) O que o sangue de Jesus faz por nós?
(ii) Pelo sangue de Jesus todos os nossos pecados são perdoados, se os confessamos.
Como estamos na luz, com Jesus, o sangue dele está nos limpando continuamente de todos os
nossos pecados (1 Jo1.7-9).
(iii) Pelo sangue de Jesus somos justificados. É como se nunca tivéssemos pecado.
Ele nos reveste com a sua retidão (Rm 5.9). A pessoa que confia em Cristo torna-se, nEle, tudo
aquilo que Deus exige que ela seja, tudo aquilo que ela jamais poderia ser por si mesma (2 Co
5.21).
(iv) Pelo sangue de Jesus temos acesso – a qualquer hora – à presença de Deus, para recebermos
misericórdia e socorro, especialmente em tempos de necessidade (Hb 10.19-20).
No tempo do Velho Testamento, o sumo sacerdote entrava no Santo dos santos a cada ano, para
apresentar o sangue de um animal sacrificado diante da Arca da Aliança (a arca era o símbolo da
presença de Deus). Esse era um modo temporário de trazer perdão pelos pecados da nação,
cometidos durante todo o ano.
Levítico 17.11 ajuda-nos a entender o significado do sangue:
“Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar para fazer expiação
pela vossa alma.”
Dois pontos precisam ser notados aqui. Primeiro, o sangue do sacrifício é uma provisão divina
(Deus proveu isto) – “Eu dei isto a você”. Segundo, o uso do sangue em sacrifício é uma forma de
pagar o preço, fazer expiação ou reconciliar. Significa simplesmente trazer indenizações ou pagar a
penalidade. O Pecado é o problema, e o sangue é o preço da redenção que nos livra da
conseqüência do pecado, ou seja: a morte. O sangue pagou o preço pela ofensa do pecado, e, assim,
a vida de Jesus foi derramada como pagamento pelo pecado.
Cristo Jesus veio como uma oferta sem pecado. Ele derramou o seu próprio sangue e deu a sua
própria vida, a fim de que ninguém mais precise morrer por causa do pecado. Ele constituiu um meio
pelo qual nossos pecados podem ser removidos. Ele pagou o preço pelos nossos pecados e obteve
nossa eterna redenção, ao morrer por nós na cruz (Cl 1.13-14).
Jesus ofereceu-se como sacrifício uma única vez, porque Deus o fixou como o preço de resgate
para todos os homens. Esse era o custo necessário para que ficássemos sem pecado diante de Deus
(Hb 9.22). Deus estabeleceu a morte como o julgamento pelo pecado e, então, pagou o preço do
resgate, enviando o seu próprio Filho ao mundo para derramar o seu sangue e morrer por nós.
Quando aceitamos Jesus como nosso Senhor e Salvador, então, nos tornamos participantes dos
benefícios da cruz e somos salvos do reino das trevas, e levados para o reino de Deus.
f) Resumo e aplicação
1. O sangue de Jesus é suficiente para pagar o preço para nos resgatar das conseqüências do
pecado. E dessa forma, abriu-nos o caminho para mantermos novamente relação com Deus.
2. O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado, desde que andemos na luz com Deus e
confessemos nossos pecados.
3. O sangue de Jesus só precisou ser derramado uma única vez, porque Ele era o sacrifício
perfeito e completamente aceitável a Deus de uma vez por todas.
4. O sangue de Jesus é eficaz para nossas vidas diárias e nos permite servir a Deus, com uma
consciência pura e com a paz de Deus em nossos corações.
5. Fé Para Salvação
a) Textos Básicos: (Jo 3.16; Lc 13.23-25; Rm 10.9-13; 3.21-28).
b) Introdução
A segunda condição essencial para entrarmos no Reino de Deus é a fé para a salvação. Tão logo
reconhecemos que somos pecadores e cremos que o Senhor Jesus derramou seu sangue e morreu
pelos nossos pecados, somos salvos, e, assim, podemos segui-lo como discípulos. Crer em Jesus
Cristo significa: arrependimento e confissão dos pecados a Deus, para sermos perdoados. Ser salvos
significa: receber a Jesus, entregar-lhe nossas vidas e fazer dele o nosso Senhor e Salvador (Mc
1.15; At 20.21; Jo 1.12).
“E assim se alguém está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas já passaram, eis que se fizeram
novas” (2 Co 5.17).
“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam
conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 5.23).
A Bíblia deixa claro que nós somos mais do que apenas corpo e alma. O corpo, obviamente, é a
nossa parte física. A alma é composta de: mente, vontade e emoções.
“Nossa emoção expressa como nós sentimos; nossa mente nos conta o que nós pensamos, e
nossa vontade fala daquilo que nós queremos” (Nee).
Antes do novo nascimento, a alma do ser humano é a própria vida. Ele costuma avaliar as
situações com a mente, chegando às suas próprias conclusões. Ele presta considerável atenção às
emoções, e freqüentemente permite que elas o governem. Ele toma decisões baseadas no
arrazoamento da mente, ou como resultado dos anseios emocionais que ele tem, ou por uma
combinação dos dois. (Colin Urquhart: Em Cristo Jesus)
Assim, antes de nascermos no Espírito, vivíamos no reino do corpo e da alma. Nossos espíritos
humanos estavam mortos, e sem propósito – estavam inativos e impossibilitados de afetar nossas
ações, decisões e desejos (Veja Ef 2.1-2).
Ser nascido de novo significa que recebemos a vida de Deus na parte mais profunda de nossa
personalidade que ficou morta por causa de pecado – o espírito. Quando somos vivificados pelo
Espírito de Deus, podemos começar a viver nos três níveis, sabendo o que realmente significa estar
vivo em corpo, alma e espírito! (Veja Gl 5.16-25; Rm 8.9-14; Jo 3.3-8).
Jesus disse que sem o novo nascimento não podemos ver o Reino de Deus. Ver o Reino significa
experimentar a realidade de Deus; conhecer Seu amor e perdão, e viver no poder do Espírito Santo,
assim como Ele vive em nós.
f) A fé é um presente de Deus
“Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus, não de obras, para que
ninguém se glorie” (Ef 2.8-9).
Ao nascer, não temos ainda habilidade para exercer a nossa fé em Deus. Essa fé é um presente
do Espírito Santo que trabalha em nossas vidas para nos levar de volta a Deus. Quando
respondemos e ouvimos a Deus, recebemos essa grande dádiva – a fé – que nos permite pôr a
nossa confiança em Deus e receber a Jesus como nosso Senhor e Salvador.
h) A oração do pecador
Recebemos a Cristo, convidando-o a entrar em nossas vidas. Você pode recebê-lo agora mesmo. Se
esse é o desejo de seu coração, faça esta oração agora: ou uma semelhante, se você deseja tornar-
se um filho de Deus e deseja ter os seus pecados perdoados, tornando-se um discípulo de Jesus.
“Senhor Deus, eu estou consciente de que eu sou um pecador. Eu acredito que Jesus morreu
pelos meus pecados. Ele tomou o castigo que me era devido, levando-o sobre si na cruz. Eu me
arrependo de meus pecados e peço que me perdoes. Abro a porta de minha vida e recebo Jesus
como meu Senhor e Salvador. Eu o obedecerei e viverei minha vida para o seu prazer. Eu sei que sou
agora um filho de Deus e que meus pecados são perdoados, pois eles foram purificados pelo sangue
de Jesus. Amém.”
Se você fez essa oração, as Escrituras garantem que Cristo entrou em sua vida; você tornou-se
um filho de Deus, e seus pecados foram perdoados. Conte para alguém que você se tornou um
cristão. Você precisa confessar com sua boca que agora é um discípulo de Jesus (Rm 19.9-10).
Procure outros irmãos que possam ajudá-lo a crescer como discípulos de Jesus. Lembre-se: a
salvação é um motivo de alegria. Você acabou de mudar o destino de sua vida por toda a eternidade
(At 16.34; 8.39).
1. O que você diria a alguém que lhe perguntasse: “Como posso tornar-me um cristão?” (Use
palavras simples que ele possa entender.)
2. Como você asseguraria que ele é agora um cristão?
3. O que acontece no momento em que você aceita a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador?
4. Apocalipse 3.20 diz o seguinte: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e
abrir a porta, entrarei...” De acordo com essa promessa, onde está Cristo agora?
5. Cristo disse que entraria em sua vida. Ele enganaria você?
6. Por que é importante crer que a Bíblia é a Palavra de Deus, em termos de fé salvadora?
7. Por que a maioria das pessoas não reconhece que precisa ser salva? (2 Co 4.4).
8. Compare o resultado de viver da maneira de Deus com o modo de viver do homem sem Deus.
9. O que representa a Salvação para você? O fim da jornada ou o começo?
j) Resumo e aplicação
1. Para ser salvo e tornar-se um discípulo de Jesus, você precisa confessar seu pecado e
arrepender-se. Em seguida, deve pedir a Deus que o perdoe de todos os pecados e entregar
sua vida a Jesus, recebendo-o como seu Salvador e Senhor.
2. Quando somos salvos, recebemos o Espírito Santo como um depósito e garantia da nossa
salvação. E o nosso espírito humano recebe vida de Deus (Ef 1.13-14).
3. Quando estamos em Cristo Jesus, temos a melhor qualidade de vida: a vida abundante (João
10.10).
6. Fé em Deus
a) Textos Básicos (Hb 11.1-3; Rm 10.17; Mt 17.20; Rm 1.17).
a) Introdução:
A fé é uma progressão natural após o arrependimento das obras mortas. Considerando que nosso
enfoque era o ego, agora nosso foco de atenção é Deus. Obras mortas sempre interferem em nossa
fé para com Deus. Antes de sermos capazes de ir a Deus, precisamos rejeitar as coisas passadas.
Devemos nos arrepender para que a nossa fé em Deus possa desenvolver-se. De fato, qualquer
coisa à parte da fé no Senhor está morta (Hb 11.6; Rm 14.23).
Fé, no contexto dos fundamentos da verdade, pode ser definida como: “Ter confiança, garantia ou
segurança em outra pessoa e na palavra daquela pessoa.” Ter fé em Deus envolve uma troca: antes
confiávamos no ego, em nós mesmos, e agora confiamos em Deus.
d) Conclusão
Fé não é uma atitude mental para lidarmos com os problemas. É a própria natureza de Deus. Deus é
um Deus de fé: Ele criou o universo pela fé (Hb 11.3). A pessoa que nasceu de novo, pelo Espírito de
Deus, recebeu a própria natureza de Deus em si mesma. A velha natureza humana é dominada por
forças negativas, tais como: medo, dúvida, confusão e erro. Entretanto, a nova natureza é a natureza
de Deus. Deus é criativo e tira a ordem do caos (Gn 1.2), vida da morte, saúde da doença,
prosperidade da pobreza, verdade do erro, e retidão do pecado. Fé é a expressão dessa nova
natureza (Rm 1.17). Fé em Deus é o estilo de vida do discípulo de Jesus.
f) Resumo e aplicação
1. Por que tantos cristãos ainda não estão vivendo na posse de tudo aquilo que é para eles em
Cristo Jesus? Discuta.
2. Será que temos que viver sozinhos neste mundo? Com que ajuda podemos contar? (Jo 14.26;
16.13-15).
3. Quando moldamos nosso viver diário conforme o padrão “Quem nós somos em Cristo”, qual
resposta que podemos esperar do mundo? Discuta. (Jo 15.18-16.4).
f) Resumo e aplicação
b) Introdução
O Espírito Santo não é uma vaga influência ou uma idéia mística: Ele é uma pessoa. Isso significa
que Ele pode se comunicar conosco. Apesar de não podermos vê-lo, Ele é real e pode produzir uma
grande impressão em nossas vidas, através do nosso espírito. O Espírito Santo é a terceira pessoa
da Trindade. Assim como o Deus Pai e o Deus Filho, o Espírito Santo é eterno (Hb 9.14), onipresente
– está presente em todos os lugares ao mesmo tempo (Sl 139.7), onisciente – conhece todas as
coisas (1 Co 2.10), e onipotente – é todo poderoso, pode todas as coisas (Lc 1.35).
O Espírito Santo tem atributos de personalidade, intelecto (Rm 8.27), vontade (1 Co 12.11), e
sensibilidade (Ef 4.30). Ele conhece todas as situações da nossa vida, comunica-se conosco, abre-se
para nós e espera de nós a mesma reciprocidade. Ele é uma pessoa que fala pessoalmente conosco.
Todo crente deveria conhecer a realidade e o poder do Espírito Santo, e torná-lo o centro de sua vida
(Jo 7.38-39). Sem o Espírito Santo, jamais poderíamos viver no poder de Deus, ou conhecer a força
de Deus em nossas vidas diárias. Para desfrutarmos de prazer, e nos realizarmos na vida,
precisamos desse grande presente do Pai – o Espírito Santo de Deus.
f) Dons e frutos
Este é o propósito de Deus para nós: fazer grandes coisas por nós e capacitar-nos a fazer também
grandes coisas por Ele. Vejamos algumas delas:
1. De que modo o Espírito Santo nos ajuda a viver nossas vidas num nível prático como Deus
planejou para nós?
2. De que modo o Espírito Santo tem ajudado você?
3. Sua vida é um exemplo para outros do que significa viver como um verdadeiro discípulo ou
seguidor de Jesus dia a dia? Se não, como você pode melhorar?
4. Quais as áreas em sua vida que você precisa render ao Espírito Santo, a fim de tornar-se um
discípulo mais efetivo de Jesus?
5. Todos os crentes precisam falar em línguas ou é algo opcional?
j) Resumo e aplicação
1. O Espírito Santo é a terceira pessoa da trindade, o qual quer ser nosso Conselheiro e conduzir-
nos a Jesus e ao Pai.
2. O Espírito Santo é a fonte do poder de Deus e está disponível a todos os crentes para
capacitá-los a fazer a vontade de Deus.
3. O Espírito Santo nos capacita a ter o poder e o caráter de Jesus.
9. Todo Crente Seve Ser Cheio do Espírito Santo
a) Textos Básicos (At 2.38-39; Jo 7.37-39; Lc 11.9-13; Ef 5.18).
b) Introdução
Se o Senhor Jesus, os apóstolos e Paulo precisaram ser cheios do Espírito Santo, então nós também
precisamos (Lc 4.1,14; At 2.2-4; 9.17). Não é simplesmente o caso de tornar-se um cristão e receber
o Espírito Santo como um depósito que garante a nossa salvação (Ef 1.13-14). Jesus foi concebido
pelo Espírito Santo (Mt 1.18), e assim teve o Espírito Santo nele, por toda a vida. Não obstante, Ele
ainda precisou ser cheio ou batizado com o Espírito Santo, a fim de cumprir tudo aquilo que o Pai Lhe
havia determinado. Isto aconteceu quando Ele foi batizado nas águas do rio Jordão (Lc 3.21-22).
Os discípulos receberam o Espírito Santo quando Jesus soprou sobre eles (Jo 20.22). Entretanto,
apesar disso, Ele lhes instruiu a esperar até que recebessem o batismo com o Espírito Santo, antes
de iniciarem a carreira ministerial (At 1.4-5; 2.2-4). A Bíblia emprega várias expressões para
descrever esse enchimento: ficar cheio do Espírito (At 2.4); ser batizado com o Espírito (At 1.5); ser
revestido do Espírito Santo (At 1.8); receber o Espírito Santo (At 8.17); receber o derramamento do
Espírito Santo (At 10.45), etc. Não é a forma que importa, mas o que de fato acontece: somos
capacitados a fazer a vontade de Deus, e verdadeiros discípulos de nosso Senhor Jesus Cristo.
Na verdade, segundo a Bíblia, não somos cheios uma única vez, e deixamos isso de lado;
precisamos ser cheios continuamente (Ef 5.18). Os primeiros discípulos foram cheios pelo menos
duas vezes (At 2.1-4; Atos 4.31).
d) Peça e receba
O alvo do Espírito Santo é voltar a nossa abertura para Deus, e deixar-nos sedentos dele. E Deus nos
dessedentará quando o buscarmos (Jo 7.37-39). Paulo exorta os crentes a se encherem do Espírito
(Ef 5.18). O significado original dessa exortação no grego é que devemos buscar continuamente
sermos cheios com o Espírito. Esse enchimento é a fonte de poder e de força, para sermos
testemunhas. Uma primeira e única experiência não é suficiente.
Invariavelmente, o Espírito Santo nos conscientiza sobre a necessidade de poder em nossas
vidas, antes mesmo que lho peçamos. Se você sabe que precisa desse poder em sua vida, por que
você não pede ao Pai que lhe encha do seu Espírito Santo? Não tenha medo do que Deus poderá
fazer, uma vez que Ele “não nos deu um espírito de medo, mas de poder e de amor e de uma mente
sã” (2 Timóteo 1.7).
Abra-se para Deus, e deixe o vento do Espírito Santo soprar em você. Se você está buscando a
Deus, Ele não lhe dará algo ruim ou mau (Lc 11.9-13). Enfoque sua atenção em Jesus, e então esteja
aberto a receber tudo aquilo que Ele quer lhe dar. Deixe o Espírito Santo santificar você por inteiro:
espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23). Deixe-o encher sua vida do poder de Deus. Receba dele os dons e
aprenda a louvar, a adorar e a testemunhar no poder de Deus.
Procure irmãos que saibam o que significa ser cheio do Espírito Santo, e peça-lhes para orar por
você, impondo-lhe as mãos. Não tenha temor algum, pois foi dessa maneira que os primeiros
discípulos receberam o Espírito Santo (At 8.14-17; 19.6). Você também pode orar por conta própria.
Faça uma oração, e o Pai a ouvirá e lhe responderá, enchendo-o com o Espírito Santo. Sugerimos a
oração a seguir:
1. Leia Atos 5.32, 1 Pedro 5.5, Hebreus 11.6 e Atos 8.18-24. De acordo com os textos lidos, quais
alguns dos impedimentos para ter-se uma vida cheia do Espírito? Você é capaz de pensar em
qualquer outro impedimento, especialmente em sua própria vida?
2. O enchimento do Espírito Santo é uma experiência única ou contínua, na vida do cristão?
Explique.
3. Por que tantos cristãos acham que não precisam ser cheios do Espírito Santo? Discuta.
4. Leia João 14.12. Como podemos satisfazer as necessidades do mundo, do mesmo modo como
Deus Pai deseja (como Jesus fez), sem estarmos cheios com o Espírito Santo (como Jesus
era)?
5. Deus nos transforma para sermos como um robô, quando somos cheios com o Espírito Santo,
ou Ele deseja que nós escolhamos a Sua vontade em toda situação que Ele coloca diante de
nós?
g) Resumo e aplicação
1. Se queremos ser como verdadeiros discípulos de Jesus e fazer tudo o que nosso Pai nos pede
para fazer, precisamos ser cheios do Espírito Santo.
2. A essência da vida cheia do Espírito não é quanto do Espírito eu tenho, porque eu tenho tudo
dEle, mas quanto Ele tem de mim!
3. Nós fomos feitos por Deus para sermos cheios do Espírito Santo de forma que possamos ser
canais para o poder de Deus.
4. Nós precisamos estar preparados como vasos limpos, prontos para ser cheios do Espírito
Santo.
5. Deus prometeu que quem Lho pedir, receberá o Espírito Santo.
10. A Doutrina de Batismos
a) Textos Básicos (Hb 6.1-2; 1 Co 12.12-14; Mt 28.19; Lc 11.13; Mt 3.11-12).
b) Introdução
Há três batismos principais para o cristão, e um batismo adicional que pode ser incluído para aqueles
que querem estar em Cristo:
(i) Batismo em um corpo (Posição)
(ii) Batismo nas águas (Confissão pública)
(iii) Batismo no Espírito Santo (Poder)
(iv) Batismo com fogo (Purificação)
c) Batizado em um corpo
Este é um batismo que todos os crentes têm de conhecer (1 Co 12.12-14; Ef 4.4-5). Os outros
batismos são a herança dos crentes comprada por Jesus, quando Ele morreu na cruz. Esse batismo
acontece por ocasião da nossa conversão, quando nascemos de novo. Sempre que uma pessoa se
rende a Cristo, o Espírito Santo entra na vida dessa pessoa.
Romanos 8.9 diz que “se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”. O trabalho do
Espírito Santo é integrar ao corpo de Cristo cada bebê espiritual nascido de novo. A verdade
surpreendente sobre essa ação do Espírito é que ela não é feita por meio de algum tipo
comportamento natural. Todo novo convertido é cuidadosamente categorizado pelo Senhor e
colocado no corpo, no lugar onde estará mais adaptado.
Problemas sérios podem acontecer quando os crentes ficam insatisfeitos com a posição que lhes
foi determinada, e tentam mudá-la. Deveríamos aprender, como o apóstolo Paulo aprendeu, a estar
contentes em qualquer circunstância (Fp 4.11). Só o Senhor Jesus, que é a Cabeça do corpo, pode
mudar a função do indivíduo ou, até mesmo, a função do corpo inteiro, se necessário. Nós, porém,
precisamos escutá-lo e ir aonde quer que vamos, e fazer tudo que Ele nos ordena fazer.
O compromisso com a igreja local e com o corpo de Cristo é essencial, porque fomos batizados
por um só Espírito, em um único corpo. Nunca mais nos sentiremos sós novamente, pois temos
milhões de irmãos e irmãs pelo mundo afora. Do mesmo modo que precisamos dos irmãos, eles
também precisam de nós. Ninguém é independente no Reino de Deus; ao contrário, dependemos uns
dos outros. É nessa interdependência entre os seus membros, que a Igreja – o corpo de Cristo –
torna-se a expressão plena de Jesus na terra.
O corpo de Cristo é um lugar de segurança. Os cristãos deveriam ser as pessoas mais seguras na
terra, porque eles são parte de um corpo, do qual Jesus Cristo é o cabeça, aos quais Ele ama e cuida
(Ef 5.23-32). Temos a segurança de estar ligados uns aos outros, mas também precisamos viver na
vida do corpo para participar dessa segurança. Se nos mantivermos separados, então não poderemos
esperar esse benefício. Os nomes dados para a Igreja (veja abaixo) podem nos ajudar a entender a
segurança que temos, ao participarmos dela. Portanto, precisamos estar comprometidos com o corpo
de Cristo, porque somos parte dele, e o nosso futuro a ele está ligado.
Sem esse primeiro batismo, os outros não têm nenhum significado real .
(ii) Por que uma pessoa deveria ser batizada nas águas?
1. É um mandamento de Jesus (Mt 28.19).
2. É a garantia de uma consciência pura para com Deus (1 Pe 3.21).
3. Porque o próprio Jesus foi batizado (Mt 3.13-17).
4. É um tipo de circuncisão (Cl 2.11-12).
5. Era uma doutrina fundamental da Igreja Primitiva (At 2.41; 10.47-48).
O Batismo nas águas simboliza lavar ou limpar (At 22.16). É somente um símbolo, pois, de fato,
somos purificados e limpos pelo sangue de Jesus (Ap 1.5) e somos lavados pela Palavra de Deus
(Jo 15.3). A purificação do pecado é simbolizada e testificada pelas águas do batismo. É uma
confissão externa do que aconteceu por dentro. Expressa nossa identificação com Jesus (Rm 6.1-
11).
1. Porque é um mandamento (Ef 5.18). Por outro lado, só podemos ser cheios de acordo com a
nossa capacidade para absorver o Espírito Santo, a qual, de início, pode ser muito pequena;
mas, na medida em que crescermos, essa capacidade aumentará. Portanto, precisamos
encher-nos continuamente, de acordo com nossa capacidade de absorção. No original, a
expressão cheio do Espírito, em Efésios 5.18, significa: sendo continuamente cheio do Espírito .
2. Porque o batismo no Espírito Santo nos enche de poder e coragem para testemunhar (At 1.8;
2.14; 4.31-33).
3. Porque é necessário, para recebermos os dons do Espírito Santo (1 Co 12.7-11).
4. Porque é necessário, como evidência máxima do fruto do Espírito Santo (Gl 5.22-23).
5. Porque é necessário, para se viver uma vida para a glória de Deus (Jo 16.14).
6. Porque, através dele, Jesus torna-se mais real para nós (Jo 15.26; Jo 16.13-15; At 9.17).
7. Porque produz maior poder na oração (Rm 8.26-27; 1 Co 14.4 e 15).
8. Porque nos capacita a uma verdadeira adoração a Deus (At 2.11; 10.46; Jo 4.23-24; Ef 5.18-
20).
9. Porque traz revelação e gera mais amor para com a Palavra de Deus (Jo 16.13; 1 Co 2.9-16)
10. Porque nos enche de poder para cumprirmos o chamado de Deus (At 1.8).
(iii) O que aconteceu quando, na Bíblia, as pessoas foram cheias do Espírito Santo:
120 falaram em outras línguas (At 2.4) e falaram a Palavra de Deus corajosamente (At 4.31).
Cornélio e aqueles que estavam com ele, falaram em outras línguas, louvando a Deus (At
10.46).
Os Efésios falaram em outras línguas e profetizaram (At 19.6).
A Bíblia não diz que os samaritanos falaram em línguas, mas Simão viu algo acontecer (At
8.17-24).
Jesus começou seu ministério terreno (Lc 4.18-19; At 10.38).
(iv) O batismo no Espírito é dado àqueles que buscam com fé (Gl 3.2-5).
O batismo no Espírito não vem como resultado de luta, agonia, súplica ou algum tipo de
negociação com Deus. É um presente do Senhor Jesus Cristo aos seus discípulos, para capacitá-
los a andar como Ele andou (Lc 11.11-13).
1. Você se sente como parte do corpo de Cristo, ou ainda se sente um pouco isolado? Nesse
caso, por quê?
2. Leia Mateus 6.25-34. O Senhor Jesus conhece mesmo suas necessidades e circunstâncias?
Ele se preocupa o suficiente para se aproximar e ajudar você?.
3. Você sabe o que o Senhor Jesus deseja que você faça como membro do corpo, a Igreja?
Nesse caso, você está contente com essa função?
4. A sua igreja, como expressão local do corpo de Cristo, provê a segurança de que você
precisa?
5. Leia Gálatas 2.20. Independente de ter-se batizado nas águas ou não, você está praticando a
verdade que é simbolizada pelo batismo?
6. Você acha que é possível continuar servindo a Jesus sem o batismo ou sem o enchimento com
o Espírito Santo?
7. Se Deus está no controle das circunstâncias, e se somos filhos dele, por que a maioria das
pessoas resiste às pressões e sofrimentos da vida?
8. Se lidarmos com as pressões de modo errado, isso pode levar-nos a um intenso cansaço ou
stress. Como podemos nos prevenir contra isto?
h) Resumo e aplicação
1. Como discípulos de Jesus, nós nos tornamos parte do corpo de Cristo, quando somos
batizados no corpo pelo Espírito Santo.
2. Há uma segurança em saber que Jesus é o Cabeça do corpo, a Igreja, e que Ele se preocupa
conosco como indivíduos.
3. Através do batismo nas águas, estamos declarando que tanto a velha vida quanto a natureza
pecaminosa estão mortas. Agora, a nova vida e a nova natureza de Jesus estão ao nosso
dispor, por intermédio do Espírito Santo.
4. O batismo no Espírito Santo nos enche de poder para vivermos como discípulos de Jesus.
5. O batismo com fogo é o processo depurador pelo qual todo discípulo de Jesus precisa passar,
para que possa tornar-se semelhante a Ele.
Lembre: o chamado do Espírito Santo é para a maturidade. Para que isso aconteça, é necessário
que nossas fundações espirituais estejam bem alicerçadas. A doutrina de imposição de mãos é uma
progressão das primeiras três verdades fundamentais. Ela redireciona nossa atenção, tirando-a de
nós mesmos e colocando-a sobre os outros, de forma que possamos ser instrumentos de Cristo para
abençoar. O fundamento do batismo no Espírito Santo nos capacita a exercer esse ministério.
Imposição de mãos pode ser definida como um ato no qual a pessoa põe a mão sobre o corpo de
outra pessoa, com algum propósito espiritual definido. Normalmente, esse ato é acompanhado por
oração, por uma palavra profética ou por ambos.
(i) Os Israelitas impunham as mãos sobre os sacrifícios, antes que fossem oferecidos, para
significar a transferência do pecado e a identificação do pecador com a oferta (Lv 1.1-5).
(ii) Jacó (ou Israel) abençoou a Efraim e Manassés, os filhos de José, pela imposição de mãos e
por meio de uma palavra profética (Gn 48.14).
(iii) Moisés comissionou a Josué, impondo as mãos sobre ele, transmitindo-lhe assim autoridade e
sabedoria. Neste caso, vemos a transferência de liderança e a transmissão de uma medida de
sabedoria e honra, para permitir que Josué fosse o líder (Dt 34.9; Nm 27.15-23; Js 1.16-17).
g) Conclusão
A imposição de mãos é parte do funcionamento do corpo; recebemos a vida de Jesus, o Cabeça, e a
ministramos através de nossas mãos. O poder do Cristo ressurreto para curar, ministrar e abençoar
reside nas vidas de todos os discípulos cheios do Espírito, especialmente a liderança escolhida por
Deus. Esse poder é liberado mediante a imposição de mãos.
1. Leia Levíticos 16.10,21-22. Qual a semelhança entre o que o bode expiatório fez pelo povo de
Israel, no deserto, e o que Jesus fez por nós, na cruz?
2. Por que somos orientados, pela Bíblia, a não impormos as mãos precipitadamente sobre as
pessoas?
3. Por que precisamos ser cuidadosos ao reconhecer e estabelecer novos líderes?
4. Por que a imposição de mãos é o método bíblico de separar e enviar as pessoas para uma
obra específica?
5. Deus usaria você para ministrar a vida dele às outras pessoas?
i) Resumo e aplicação
1. Quando impomos as mãos em alguém, há um fluxo de vida divina (energia, poder) fluindo
através de nossas mãos (Mc 5.25-30).
2. Se estivermos vivendo em obediência a Deus, não há por que temer nenhuma influência
através da imposição de mãos.
3. Receber qualquer coisa de Deus requer fé.
4. Quanto mais servimos a Deus, ministrando aos outros pela imposição de mãos, tanto mais
receberemos de Deus para podermos ministrar novamente.
5. O propósito de Deus é que mais homens e mulheres sejam cheios do Espírito Santo e
capacitados com os dons espirituais, para o crescimento e edificação do corpo de Cristo.
Ressurreição quer dizer: ser levantado dos mortos. Em sua forma verbal, significa: levantar-se ou subir,
elevar-se para cima – levantar-se do sono da morte.
O ser humano, como imagem e semelhança de Deus, foi criado para viver eternamente. A vida
terrena é apenas a porta de entrada para a eternidade. Durante seu ministério terreno, Jesus enfatizou
essa verdade, apresentando-se como o caminho, a verdade e a vida (eterna). Todavia, Ele teve que
enfrentar a cruz, entregar sua vida à morte, retomá-la e ressuscitar vitorioso de entre os mortos. Agora,
Ele está sentado à destra do Trono de Deus (Hb 12.2). E quando findar nossa vida aqui na terra,
todos nós que recebemos Jesus, a Vida Eterna, também ressuscitaremos e seremos levados por Ele, a
fim de que onde Ele estiver, estejamos com Ele.
Ele vos deu vida (nos fez vivos), quando estáveis mortos (matado) em (seu) vossos delitos e pecados. .
. Até mesmo quando nós estávamos mortos (matado) por (nosso próprio ego) negligências e
transgressões, Ele nos deu vida juntamente com Cristo. Ele nos deu a mesma vida do próprio Cristo, a
mesma vida nova com que Ele O ressuscitou. . . E Ele nos levantou junto com Ele nas regiões
celestes...” (Ef 2.1,5,6 Bíblia Ampliada).
a) Individualmente. Isto significa que não haverá nenhum apontar de dedos. Somos
responsáveis por nossos atos. Por isso, não podemos culpar os outros, nem mesmo as
circunstâncias.
b) Diante de Cristo, o Juiz. Ele julgará com justiça e imparcialidade. A memória dele é perfeita;
logo, devemos desistir de toda a hipocrisia e dissimulação, porque, diante dele, haverá perfeita
honestidade e transparência. É melhor começar a praticar esses princípios desde agora. Lembre-
se: quando somos honestos diante de Deus e confessamos nossos pecados, Ele nos perdoa.
d) Do que nós fizemos no corpo. Todos os nossos atos estão sendo registrados em livros, nos
céus (Ap 20.12): o que os nossos olhos viram, o que nossos ouvidos ouviram, o que nossos lábios
disseram, o que nossas mãos tocaram, o em que nossos corações se deleitaram, o em que nossas
mentes acreditaram, os lugares aonde nossos pés nos levarem, tudo aquilo a que nossos corpos
se renderam, tudo o que fizemos com o nosso tempo, dinheiro, talentos, etc.
e) Nossos segredos serão expostos. Tudo será esclarecido, desvendado e exposto; não só o
que fizemos, mas por que fizemos (1 Co 4.5). E cada obra terá a sua recompensa (Rm 2.16). Por
isso, procuremos agir com eqüidade, fazendo o que é bom, justo e correto à vista de Deus (Mt
6.1).
h) Resumo e aplicação
1. A ressurreição de Jesus mostra-nos que a morte foi derrotada e que Ele é o Senhor de tudo.
2. Jesus morreu e ressuscitou para estar para sempre com Deus, tendo ao lado cada um de seus
discípulos.
3. Discípulo de Jesus é todo aquele que tem a vida dele – a vida eterna – em si mesmo.
4. A ressurreição espiritual deveria ter o poder de nos impedir de pecar e de tornar-nos mais
comprometidos com a causa e a obra do Senhor Jesus.
5. O Dia da Ressurreição será o dia da recompensa para o discípulo de Jesus.
6. Ninguém é salvo pelas obras. No entanto, quando somos salvos, as obras feitas em Deus
contam para recompensa no céu.
7. Somos individualmente responsáveis diante de Jesus Cristo pelo que fizermos com o nosso
corpo, até mesmo as coisas praticadas em segredo..
b) Introdução
Chegamos agora ao fundamento final de nossa fé e essencial para avançarmos rumo à maturidade.
Como discípulos de Jesus, sabemos que no céu há um rio puro, claro como cristal, o qual procede do
trono de Deus – é o rio da água da vida. Ali a maldição é quebrada, a morte é vencida, o mar já não
existe, as lágrimas são tiradas e a noite não existe mais. O céu e o inferno, porém, continuam
existindo.
O verbo julgar significa separar; fazer uma distinção entre; exercitar juízo; calcular; chamar para
considerar; trazer questionamentos; julgar de acordo com a lei; atuar como um juiz; condenar; ser
trazido para prestar contas; administrar o governo em cima de; governar.
(iii) Mover-nos em intercessão pelo perdido, devido ao terror de morrer sem Cristo.
j) Quem é o juiz?
Deus (At 17.31; Rm 3.6; Hb 12.23; 1 Pe 4.5).
O Filho (Jo 5.22-27; At 10.42).
Os santos (1 Co 6.2-3).
(i) Já aconteceu
Sobre Satanás (Jo 16.11; Cl 2.15).
Sobre o mundo (Jo 12.31).
Sobre o homem (Jo 3.18; João 5.24; Rm 5.9; 8.1).
(iii) Acontecerá
Depois da morte (Hb 9.27).
No último dia (Jo 12.48).
No grande e terrível dia (Mt 10.15; 11.22-24; 12.36; At 17.31; Rm 2.5; 1 Co 3.13; 2 Ts 1.10;
2 Pe 2.9; 3.7; 1 Jo 4.17).
Na vinda de Cristo (Mt 25.31; 1 Co 4.5; 2 Ts 1.7-10; 2 Tm 4.1; Jd 14-15).
1. Se Deus é um Deus de amor, por que Ele permite a esses que não aceitam a Jesus como o
Senhor e Salvador serem castigados eternamente? (Hb 10.26-29).
2. Deus pode negar a sua própria retidão, santidade e justiça em qualquer circunstância?
3. Leia 1 Pedro 1.17. O que significa viver no temor de Deus?
4. A ira de Deus foi invocada, quando o homem escolheu pecar. Como Jesus satisfez àquela ira
ou justiça?
5. Por que o ensino do juízo eterno deveria nos motivar a ser testemunhas de Jesus na terra?
n) Resumo e aplicação
1. “Ao homem está destinado morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo” (Hb 9.27).
2. Deus é santo e não pode mentir. Dentro dEle não há nenhuma sombra de mudança. Ele não tem alternativa, senão ser verdadeiro por causa de sua
natureza e caráter. Sendo assim, o pecado e a rebelião do homem contra Deus devem ser julgados (Tg 1.17; Nm 23.19).
3. O justo em Deus irá para um lugar onde a morte e as maldições foram destruídas. Ali, ele viverá para sempre com Jesus.
4. Aqueles que não aceitam Jesus como caminho para Deus, irão para o castigo eterno.
5. O Juízo eterno é uma verdade fundamental que deveria nos motivar, como discípulos de Jesus, a viver no temor do Senhor e a alcançar aqueles
que ainda estão perdidos.
Koinonia é uma palavra grega muito usada entre os evangélicos, e significa comunhão, isto é, “o ato
de usar uma coisa em comum”. Essa palavra pode ter ainda outros sentidos: companheirismo,
compartilhamento, congregação de pessoas com interesses em comum, ter algo em comum, usar
juntos, participação, parceria, etc.
A comunhão, para ser efetiva, tem que se realizar em dois níveis: com Deus e com os homens.
Qualquer pessoa defendendo uma doutrina que ataca os passos fundamentais do processo da
redenção, deve ser excluída da comunhão. Diferenças de opinião a respeito de escatologia, usos e
costumes, dons espirituais, etc., não são motivo suficiente para se quebrar a comunhão.
Precisamos manter a unidade do Espírito, até chegarmos à unidade da fé. (Ef 4.2,13).
Regime alimentar, guarda de dias, e distinção nacional (judeus ou gentios) não são motivos para
se quebrar a comunhão (At 15.24-29; Gl 2.9; Rm 14.1-23).
A heresia (defesa obstinada de uma doutrina contraditória com a Palavra) é motivo suficiente
para se descontinuar a comunhão (Tt 3.10; Rm 16.17; 1 Co 11.19).
A ceia é a forma ordenada pelo Senhor para mantermos a comunhão do corpo. A mesa do Senhor
está profundamente relacionada à vida da igreja local. Quanto mais entendermos a mesa do Senhor,
mais seremos beneficiados por ela (Mt 26.26-29).
Estabelecido o princípio fundamental de que Deus é o DONO de todas as coisas, e de que nós somos
mordomos que devem prestar contas de tudo que Ele nos tem dado, consideremos o que devemos
fazer com o que Ele nos dá.
Os Evangelhos e o Livro dos Atos dão a entender que houve alguma evidência de arrolamento. Os
discípulos de Jesus e os crentes primitivos, na realidade, foram contados e registrados.
a. Jesus escolheu 12 apóstolos, contados e chamados por nome (Lc 9.1-2).
b. Mais tarde, Jesus escolheu mais 70 (Lc 10.12).
c. Mais de 500 irmãos viram Jesus, na sua ascensão(l Co 15.33).
d. Antes de Pentecostes, 120 discípulos reuniram-se no cenáculo (At 1.15).
e. Por ocasião do Pentecostes e depois, multidões foram levadas a Cristo e à Igreja que ele
dissera que edificaria.
f. Foram acrescentadas aos 120, cerca de 3.000 almas (At 2.41; 47.9). Cerca de 5 mil creram
também, em Atos 4.4.
g. O número dos discípulos multiplicava-se grandemente em Jerusalém (At 6.7).
h. No mínimo, 10 mil crentes foram enumerados nessas Escrituras.
Precisamos unir-nos no Espírito, pelo Espírito, ao Senhor, para sermos acrescentados à igreja,
universal e espiritual. Isto é de importância primária.
b. Aspecto prático. Deve também haver uma expressão visível e prática de nossa posição na Igreja.
Vemos que isso significa pertencer à “igreja local”. Ver Atos 2.41,47.
Sim. Tanto o Velho quanto o Novo Testamentos contêm livros, onde os nomes do povo de Deus eram
registrados. Será impossível cuidar devidamente do rebanho de Deus, se ninguém souber onde estão
as ovelhas, ou se, na verdade, elas pertencem a alguma igreja local. Se não, vejamos:
1. No Velho Testamento.
Os Israelitas tiveram seus nomes registrados nos Livros das Genealogias da Nação. Eram
contados diante do Senhor (Nm 1-2).
Os levitas também foram contados diante do Senhor, antes de poderem ministrar em seus
ofícios sacerdotais (Nm 3).
Todos os que foram contados em Israel, tiveram que ser resgatados, com o pagamento de
uma oferta em prata (Êx 30.11-16).
O remanescente de Babilônia tinha que estar registrados nos Livros das Genealogias, para
poder exercer o ministério sacerdotal (Ed 2.62-63; Ne 7).
2. No Novo Testamento.
A Igreja dos Primogênitos tem os nomes de seus membros escritos, no Livro da Vida, no céu
(Hb 12.22-24).
Os redimidos de todos os tempos também têm seus nomes escritos no Livro da Vida (Fp 4.3;
Ap 13.8; 17.8; 20.12-15; 21.27).
Deus mantém registros! Ele guarda os nomes e os números dos santos no seu rol! Se o próprio
Deus faz isso, não deveria causar estranheza se o homem finito fizer o mesmo! Deus sabe quem
está no Livro da Vida e quem não está.
NOTA:
A lei requer registro legal com respeito à relação entre os membros e os fundos da igreja, pro-
priedades, impostos, etc. Esse registro não pode ser feito por um método invisível e místico.
e) Porque muitos há que rejeitam uma filiação prática à Igreja?
g) Confirmação da filiação
A maioria das igrejas históricas tem alguma forma de confirmação, através da qual uma pessoa é
admitida plenamente aos privilégios e responsabilidades de filiação à membresia. Isto varia de grupo
para grupo. Devemos reconhecer que certas cerimônias para confirmação não são citadas na Bíblia.
No entanto, as Escrituras mostram que há uma verdade na confirmação.
Webster define a palavra assim: “Firmar, fazer mais firme, fortalecer; estabelecer; encorajar”.
Também “certificar; dar nova afirmação da verdade; verificar; ratificar; confirmar um acordo, uma
promessa, uma aliança, ou um título” (Ex. O Senado confirma ou rejeita as indicações a cargos ad-
ministrativos feitas pelo Presidente).
New Century Dicionário acrescenta: “Tornar válido ou obrigatório por algum ato formal ou legal.” A
definição bíblica dá à palavra uma grande variedade de sentidos, tais como: “Preencher, efetuar, ou
fortalecer, estabelecer, fixar, preparar, prevalecer, encorajar; ratificar, fazer autoritário, intervir
(como árbitro), ratificar (como garantia); fazer firme, fazer seguro, inabalável, estável.”
7. Características do nome
Nós somos aqueles que fomos chamados para fora do mundo, para servir a Deus.
Estamos ligados e edificados como pedras espirituais.
Estamos ligados ao noivo em amor e união.
Nós somos membros uns dos outros, cada um com uma função que recebe o suprimento e
a direção da cabeça.
Relacionamento, compartilhamento, vida em comunidade, proteção e disciplina dentro de
uma única família.
Segurança, alimento e direção e defesa.
Luz, segurança e proteção das trevas.
Somos chamados para sermos frutíferos.
Responsabilidade e privilégio de servir a Deus.
Força e majestade.
Estabilidade, suporte e verdade.
Família.
Rebanho.
Candelabro de ouro.
Lavoura de Deus.
Cooperadores de Deus.
Monte do Senhor.
Coluna