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VIA SACRA
De todo o mundo para este lugar, aqui nos juntamos, peregrinos, para acompanhar os passos
que inspiram os nossos passos… os passos de Jesus que, na sua entrega total, transforma as
dores, o desprezo e o escárnio na maior oferta de amor dada ao Pai, por nós. Na total
escuridão da Cruz, brilha para sempre o amor que faz novas todas as coisas.
Acompanhemo-l’O, confiando as nossas dores e as do mundo inteiro – para que também em
nós e através de nós o Seu amor possa fazer maravilhas.

Preparemos os nossos corações em silêncio.

1ª Estação
Jesus é condenado à morte
“Disse-lhes Pilatos: «Eis o homem!» (Jo 19,5)

V. Nós Vos adoramos e bendizemos, Ó Jesus.


R. Que remistes o mundo pela Vossa Santa Cruz.

«Eis o Homem!» Vendo Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:


«Crucifica-O! Crucifica-O!» «Aqui está o vosso rei!» Eles começaram a gritar: «Fora! Fora!
Crucifica-O!»
Jo 19,5-6.14-15

Eis o homem!
Aquele que perdoa os pecados como se fosse o próprio Deus
Eis o homem!
Aquele que ensina nosso povo como se fossem filhos seus
Eis o homem!
Dizem que é o rei que escolhemos
Dizem que é da fé que nos movemos
Eis o homem!
Eis o homem!
Condenado, não deixa de o ser
Condenado, é a história a escrever
Eis o homem
Eis o homem…
Erramos talvez…
Falhamos sem ver
Que eis o homem…
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Todos: Senhor, ajuda-nos a olhar os outros, com o mesmo amor que Tu tens; Com a tua
invencível Verdade; Que não condenemos ninguém por causa dos nossos desejos egoístas, de
poder ou riquezas.
Que olhemos aqueles que nos rodeiam com os olhos do coração.

2ª Estação
Jesus carrega com a cruz
“Levaram-no então para o crucificar.” (Mc 15,20)

V. Nós Vos adoramos e bendizemos, Ó Jesus.


R. Que remistes o mundo pela Vossa Santa Cruz.

Levaram-no, então, para o crucificar. Para lhe levar a cruz, requisitaram um homem que
passava por ali ao regressar dos campos, um tal Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo. E
conduziram-no ao lugar do Gólgota, que quer dizer 'lugar do Crânio'.
Mc 15, 20-22

É um peso que não é teu


É uma cruz que não é tua
É a missão realizada
É o amor à criação amada
Nos ombros carregas um infinito
De dores e de sonhos
Um Calvário como caminho, a salvação como destino.

Todos: Senhor, faz que o meu coração se sinta próximo dos que, vivendo entre nós, se sentem
longe do nosso afeto, do nosso respeito e consideração; que eu os saiba acolher como
companheiros na peregrinação para o teu Reino.

Pai Nosso
Pai Nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja
feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dais hoje,
perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não
nos deixeis cair em tentação mas livrai-nos do mal. Ámen.

3ª Estação
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Jesus cai pela primeira vez


“Assumindo a condição de servo,
tornou-se semelhante aos homens.” (Fi 2,7)

V. Nós Vos adoramos e bendizemos, Ó Jesus.


R. Que remistes o mundo pela Vossa Santa Cruz.

Ele, que é de condição divina, não considerou como uma usurpação ser igual a Deus; no
entanto, esvaziou-se a si mesmo, tomando a condição de servo.
Tornando-se semelhante aos homens e sendo, ao manifestar-se, identificado como homem,
rebaixou-se a si mesmo, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.
Fi 2, 6-8

O sangue a escorrer pelo rosto


O sangue do próprio mundo
P’lo inocente levado, ao nosso pecado amarrado

Já não dá para continuar, já não dá para aguentar


A solidão de quem dá tudo
A ilusão de quem pode tudo
Já não dá…
Mas não vais aí ficar
Há um trilho a desenhar
Uma meta a alcançar
Ainda tanto para entregar…

Todos: Senhor, eu já caí muitas vezes no caminho da minha vida.


E cada vez me custa mais levantar-me. A cruz torna-se cada vez mais pesada, a minha e a dos
meus irmãos. Dá-me um pouco do Teu amor para continuar abraçado a ela.

4ª Estação
Jesus encontra a sua mãe
“Quem é a minha mãe e os meus irmãos?” (Mc 3,33)

V. Nós Vos adoramos e bendizemos, Ó Jesus.


R. Que remistes o mundo pela Vossa Santa Cruz.

Nisto chegam sua mãe e seus irmãos que, ficando do lado de fora, o mandam chamar. A
multidão estava sentada em volta dele, quando lhe disseram: «Estão lá fora a tua mãe e os
teus irmãos que te procuram.» Ele respondeu: «Quem são minha mãe e meus irmãos?» E,
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percorrendo com o olhar os que estavam sentados à volta dele, disse: «Aí estão minha mãe e
meus irmãos. Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é que é meu irmão, minha irmã e
minha mãe.»
Mc 3, 31-35

Um dia encontrei o teu olhar que se cruzou com o meu


Foi quando te ouvi sussurrar Filho, olho por ti, lá do céu
Nesse momento percebi que falavas mesmo comigo
Em teu olhar descobri o meu porto de abrigo.
Nos teus olhos me perdi,
Minha Mãe, Mãe de Jesus
Sigo caminhando para ti, procurando a tua luz. (bis)

Avé Maria

Todos: Faz Senhor, que eu nunca afaste os olhos do sofrimento dos homens. Que conserve na
minha pupila o amor com que Te educou a Tua mãe, a minha mãe Maria, a cuja devoção me
acolho para Te seguir nesta via sacra da minha vida.

5ª Estação
Simão de Cirene ajuda Jesus
“E forçaram-no a levar a cruz atrás de Jesus” (Lc 23,26)

V. Nós Vos adoramos e bendizemos, Ó Jesus.


R. Que remistes o mundo pela Vossa Santa Cruz.

Quando o iam conduzindo, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que voltava do
campo, e carregaram-no com a cruz, para a levar atrás de Jesus. Seguiam Jesus uma grande
multidão de povo e umas mulheres que batiam no peito e se lamentavam por Ele.
Lc 23, 26-27

Será que chega ao fim? Lentamente avança


Empurrado, vaiado…abandonado
Será que é o fim? Esvanece a esperança
Sem folgo, sem mais…sem nada
É o fim? Uma nova aliança
A mão, o braço…Simão
Fim não é…porque não há fim
Companheiros de coragem, irmãos de viagem
Fim não é…porque não há fim
Recomeço, nova vida, contigo…
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Todos: Senhor, faz que eu descubra na minha vida um compromisso concreto no qual possa
ajudar-Te a levar a cruz, mas não sozinho; que eu me dê conta que, também eu, como Tu,
preciso dos outros; para viver; para amar; para me entregar; para ser feliz…

Pai Nosso (FR)


Notre Père, qui es aux cieux, que ton nom soit sanctifié, que ton règne vienne, que ta volonté
soit faite sur la terre comme au ciel.
Donne-nous aujourd’hui notre pain de ce jour. Pardonne-nous nos offenses, comme nous
pardonnons aussi à ceux qui nous ont offensés.
Et ne nous laisse pas entrer en tentation mais délivre-nous du Mal. Amen.

6ª Estação
Verónica enxuga o rosto de Jesus
“Quem me vê, vê também Aquele que me enviou.” (Jo 12,45)

V. Nós Vos adoramos e bendizemos, Ó Jesus.


R. Que remistes o mundo pela Vossa Santa Cruz.

Jesus levantou a voz e disse: «Quem crê em mim não é em mim que crê, mas sim naquele que
me enviou; e quem me vê a mim vê aquele que me enviou. Eu vim ao mundo como luz, para
que todo o que crê em mim não fique nas trevas.
Se alguém ouve as minhas palavras e não as cumpre, não sou Eu que o julgo, pois não vim
para condenar o mundo, mas sim para o salvar.
Jo 12, 44-47

Verónica que a Jesus seguia,


Um rosto de sangue que sofria
Com um pano sua face enxugou
As suas feições, nele gravou

E tu que vês alguém sofrer


Suas lágrimas vais enxugar?
Pega no pano desta mulher
A dor de alguém tu podes… aliviar.

Todos: Ajuda-me, Senhor, a reconhecer-Te em tantos rostos desfigurados pelo abandono e


pela dor; ajuda-me a enxugar com o meu amor as marcas da violência humana e a descobrir
nelas a tua imagem límpida e serena.
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7ª Estação
Jesus cai pela segunda vez
“E quando eu tropecei, eles alegraram-se.” (Sl 35,15)

V. Nós Vos adoramos e bendizemos, Ó Jesus.


R. Que remistes o mundo pela Vossa Santa Cruz.

Levantaram-se contra mim falsas testemunhas e pediram-me contas de coisas que eu


ignorava. Pagaram-me o bem com o mal. Fiquei desamparado! Eu, porém, quando eles
adoeciam, vestia-me como um penitente, humilhava a minha alma com jejuns e a minha
oração era contínua.
Sl 35, 11-13

Jesus carrega um peso profundo


Que a cada passo se faz sentir
E, levantando-se mostra ao mundo
Que se pode levantar depois de cair.

Pecamos, por isso caímos


Mas se lhe tivermos amor,
Nos levantamos porque sentimos
Que o seu amor é maior.

Oração: Senhor, ajuda-me a sentir como meus os problemas dos outros; que me doam as suas
dores, que me canse essa cruz deles que é também a minha.
Quero sentir que estou a cair conTigo neste caminho do calvário.

Pai Nosso (EN)


Our Father who art in heaven, hallowed be thy name. Thy kingdom come.
Thy will be done on earth, as it is in heaven. Give us this day our daily bread and forgive us
our trespasses, as we forgive those who trespass against us, and lead us not into temptation,
but deliver us from evil.

8ª Estação
Jesus consola as mulheres de Jerusalém
“Não choreis por mim!” (Lc 23,28)

V. Nós Vos adoramos e bendizemos, Ó Jesus.


R. Que remistes o mundo pela Vossa Santa Cruz.
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Seguiam Jesus uma grande multidão de povo e umas mulheres que batiam no peito e se
lamentavam por Ele. Jesus voltou-se para elas e disse-lhes: «Filhas de Jerusalém, não choreis
por mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos; pois virão dias em que se dirá:
‘Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram.’ Hão-de,
então, dizer aos montes: ‘Caí sobre nós!’ E às colinas: ‘Cobri-nos!’ Porque, se tratam assim a
árvore verde, o que não acontecerá à seca?»
Lc 23, 27-31

No meio de todos
Ainda há quem não tem medo de chorar
No meio de todos
Ainda há quem não receia o olhar
Não choreis, não deixeis as lágrimas cair
Não choreis, o mundo precisa do vosso sorrir

Todos: Senhor, que os meus sentimentos não se fiquem somente numa válvula de escape para
as minhas lágrimas fáceis; mas, como às mulheres, faz-me dar conta de que eu também sou
um pecador que preciso de compaixão e que a posso dar de uma forma comprometida.

9ª Estação
Jesus cai pela terceira vez
“Até quando avançareis contra um homem, todos juntos” (Sl 62,4)

V. Nós Vos adoramos e bendizemos, Ó Jesus.


R. Que remistes o mundo pela Vossa Santa Cruz.

Só em Deus descansa a minha alma; dele vem a minha salvação.


Só Ele é o meu refúgio e a minha salvação, a minha fortaleza: jamais serei abalado.
Até quando avançareis contra um homem, todos juntos, com o intuito de o matar, como se
fosse uma parede a desmoronar-se, ou um muro em ruínas?
Sl 62, 2-4

Tanto ruído à minha volta, tanta desculpa já encontrei


P’ra desistir da tua procura, precisar de ti eu já não sei
Numa brisa leve perco o teu rasto, passos na areia que eu disfarço
Mas se o vento forte se levantar, no teu refúgio vou me entregar
E lá está uma porta que se abre. Um raio de luz que espalha
No meu olhar a esperança do teu rosto que não se cansa
De amar porque estás em mim, de me abrigar por voltar a ti
De amar porque estás em mim, vou gritar é teu amor que eu senti
É um grito, um clamor do coração
Estou vivo, em caminho na missão. (bis)
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Oração: Não me deixes, Senhor, desanimar no meio do caminho dos homens.


Não deixes que os problemas me façam duvidar da Tua presença nos pequenos detalhes de
amor, de confiança, de ternura que em cada dia pões diante dos meus olhos.

Pai Nosso (ES)


Padre nuestro, que estás en el cielo, santificado sea Tu nombre; venga a nosotros Tu reino;
Hágase Tu voluntad en la tierra como en el cielo.
Danos hoy nuestro pan de cada día; perdona nuestras ofensas,
Como también nosotros perdonamos a los que nos ofenden; no nos dejes caer en la
tentación, y líbranos del mal. Amén.

10ª Estação
Jesus é despido das suas vestes
“Quanto a mim, eu sou verme, e não homem” (Sl 22,7)

V. Nós Vos adoramos e bendizemos, Ó Jesus.


R. Que remistes o mundo pela Vossa Santa Cruz.

Eu, porém, sou um verme e não um homem, o opróbrio dos homens e o desprezo da plebe.
Todos os que me veem escarnecem de mim; estendem os lábios e abanam a cabeça.
Confiou no SENHOR, Ele que o livre; Ele que o salve, já que é seu amigo."
Sl 22, 7-9
Sem teto ao nascer
O Deus menino iluminou
Quem o não queria acolher
E quem sempre o esperou.
Sem nada ao morrer
O Deus Jovem se entregou
Para os culpados socorrer.

E na cruz o amor ensinou…

Todos: Como a Ti, Senhor, também a mim me despojaram de muitas coisas, e de pessoas que
amava. Pensava que sem elas não seria capaz de ser e de amar; mas, diante da Tua imagem
serena, peço-Te para ser despojado de tudo o que me impede de ser eu mesmo, de dar todo o
amor com que me criaste, de mostrar sem vergonha a minha fé e compromisso por Ti e pelo
Evangelho.
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11ª Estação
Jesus é pregado na cruz
“Dizia: «Jesus Nazareno, Rei dos Judeus».” (Jo 19,19)

V. Nós Vos adoramos e bendizemos, Ó Jesus.


R. Que remistes o mundo pela Vossa Santa Cruz.

Pilatos redigiu um letreiro e mandou pô-lo sobre a cruz. Dizia: «Jesus Nazareno, Rei dos
Judeus.»
Este letreiro foi lido por muitos judeus, porque o lugar onde Jesus tinha sido crucificado era
perto da cidade e o letreiro estava escrito em hebraico, em latim e em grego. Então, os sumos
sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: «Não escrevas 'Rei dos Judeus', mas sim: 'Este
homem afirmou: Eu sou Rei dos Judeus.'» Pilatos respondeu: «O que escrevi, escrevi.»
Jo 19, 29-22
Foi num suspiro que te vi partir
São tantas as vezes em que quero fugir
Não quero ver o teu olhar
Não quero sentir que sou culpado
Carrego a cruz sem a procurar
Invento paredes para não encontrar
Teu abraço de amor em comunhão
Teu abraço sem palavras que fala ao coração.

Oração: Quero, Senhor, que me ensines a cruz autêntica da minha vida.


Essa em que tenho de ser cravado como Tu. Sei bem que não é fácil aceitá-la.
Mas espero em Ti e sei que na minha cruz Te encontrarei definitivamente.

12ª Estação
Jesus morre na cruz
Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste?». (Mt 27,46)

V. Nós Vos adoramos e bendizemos, Ó Jesus.


R. Que remistes o mundo pela Vossa Santa Cruz.

Desde o meio-dia até às três horas da tarde, as trevas envolveram toda a terra. Cerca das três
horas da tarde, Jesus clamou com voz forte: Eli, Eli, lemá sabactháni?, isto é: Meu Deus, meu
Deus, porque me abandonaste?
Alguns dos que ali se encontravam, ao ouvi-lo, disseram: «Está a chamar por Elias.» Um deles
correu imediatamente, pegou numa esponja, embebeu-a em vinagre e, fixando-a numa cana,
dava-lhe de beber. Mas os outros disseram: «Deixa; vejamos se Elias vem salvá-lo.» E Jesus,
clamando outra vez com voz forte, expirou.
Mt 27, 45-50
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***

Todos: Senhor, ajuda-me a entregar-me a Ti.


A entregar-me aos meus irmãos. Até à morte.
Porque só me dando por inteiro posso alcançar uma vida sem fim na tua presença.

13ª Estação
Jesus é descido da cruz
“Tempo para nascer e tempo para morrer.” (Ecl 3,2)

V. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.


R. Quia per sanctam crucem tuam redemisti mundum.

Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu:
tempo para nascer e tempo para morrer,
tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou,
tempo para matar e tempo para curar, tempo para destruir e tempo para edificar.
Ecl 3, 2-4

Pai, meu Pai, obrigado pelo amor, obrigado pela vida.


Pai, meu Pai, só contigo posso ser feliz. (x2)

Pai Nosso que estais, nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja
feita a vossa vontade assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dais hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós
perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do
mal. Ámen.

Pai, meu Pai, obrigado pelo amor, obrigado pela vida.


Pai, meu Pai, só contigo posso ser feliz. Só contigo posso ser feliz.

Todos: Ajuda-me, Senhor, a dizer em cada instante da minha vida um “sim” como o de Maria.
Que eu saiba acolher-Te com essa mesma confiança que ela manifesta nas horas difíceis.
Que eu saiba acolher o teu mistério mesmo nas dúvidas e contradições que a vida me traz.
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14ª Estação
Jesus é sepultado
“Não sabíeis que eu devo estar em casa do meu Pai.” (Lc 2,49)

V. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi.


R. Quia per sanctam crucem tuam redemisti mundum.

Três dias depois, encontraram-no no templo, sentado entre os doutores, a ouvi-los e a fazer-
lhes perguntas. Todos quantos o ouviam, estavam estupefactos com a sua inteligência e as
suas respostas.
Ao vê-lo, ficaram assombrados e sua mãe disse-lhe: «Filho, porque nos fizeste isto? Olha que
teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura!» Ele respondeu-lhes: «Porque me procuráveis?
Não sabíeis que devia estar em casa de meu Pai?»
Mas eles não compreenderam as palavras que lhes disse.
Lc 2, 46-50

Não sei bem onde, deixei-Te aqui, perdi o rasto às ilusões


Acordar será possível?
Vi-Te sepultado a dor fingi, a Tua fraqueza são ilusões
Acreditar será possível?

Lembrei-me do aviso do amor


A Tua vida ainda vai ao mundo dar a cor.
Amanhã talvez, a certeza…
Amanhã talvez, é certeza…

Todos: Senhor, ajuda-me a esperar quando a esperança parece afundar-se na escuridão do


grande sepulcro da humanidade: o egoísmo, a violência, a ausência de sentido.
Ajuda-me a manter acesa a minha fé, não apenas hoje, mas em todos os dias da minha vida.

V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.


R. Como era, no princípio, agora e sempre. Ámen.

/mc1615.ide

@grupomc1615

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