Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Caso Burger King Port
Caso Burger King Port
Publicação: 10/2008
Revisão: 05/2012
Danny P. Claro
Batista S. Gigliotti1
1 Caso desenvolvido pelo professor Danny P. Claro e Batista S. Gigliotti, com a assistente Priscila Rosas. Os autores
agradecem as contribuições do professor Irineu Gianesi. O caso é somente para fins de discussão em sala de aula: não
se propõe julgar a eficácia ou a ineficácia gerencial, nem tampouco deve servir como fonte de dados primários.
2 “Número de lojas Burger King dobra”, Gazeta Mercantil, 6 dez. 2006.
Nesse cenário, a Burger King se encontra num momento decisivo para se consolidar no
mercado. Outras redes multinacionais que entraram no Brasil dirigiram seus esforços para
classes sociais abastadas do país. A Burger King também o fez. Assim como a maioria dos
negócios de varejo e de serviços, o modelo de negócios da Burger exige a expansão da rede para
a obtenção de escala e de maior exposição da marca. Mas um problema se coloca quando
produtos e serviços inicialmente destinados a classes sociais de renda elevada são compelidos a
se dirigirem para classes sociais de baixa renda. Em outras palavras, surgem as seguintes
questões:
Quando os consumidores de baixa renda podem se tornar alvo das ações de marketing?
Como crescer e tornar produtos e serviços acessíveis sem grande prejuízo para a imagem
e a marca da rede?
Onde abrir novas lojas e qual o tamanho que elas devem ter?
Afonso Braga vai reunir a equipe e preparar uma proposta para sustentar a expansão da rede
no Brasil.
A história da Burger King começou em 1954, quando James McLamore e David Edgerton
fundaram o primeiro restaurante da rede. Já com grande experiência no ramo, eles acreditavam
na ideia de oferecer aos consumidores refeições de qualidade a preços razoáveis, com um
serviço rápido e em ambientes limpos e atraentes. Foi com essa proposta de valor que surgiu
uma das maiores cadeias de fast-food de hambúrgueres do mundo.
O primeiro restaurante, originalmente chamado Insta Burger King, localizava-se no que era
então o subúrbio de Miami, e vendia hambúrguer e milk-shake por 18 centavos de dólar,
oferecendo dois tamanhos de refrigerante. Três anos mais tarde, em 1957, foi lançado o famoso
sanduíche Whopper (Anexo 1), que custava apenas 37 centavos de dólar e se tornaria o carro-
chefe da rede Burger King. A companhia sempre esteve à frente de inovações. Foi a primeira
rede de fast-food a oferecer salões, permitindo que os consumidores fizessem suas refeições
dentro dos restaurantes. Além disso, foi a primeira [cadeia de fast-food] a introduzir o serviço de
drive-thru, que hoje representa aproximadamente 60% do negócio.
O slogan “Burger King, Home of the Whopper” foi o primeiro a ser lançado pela empresa, e
desde então a marca sempre utilizou campanhas criativas, obtendo relativo sucesso. Outro
slogan que marcou a história da marca foi “Have It Your Way” (HIYW), criado em 1974 e
posteriormente retomado em 2004, com o qual a Burger King procurou mostrar sua diferença
em relação ao maior concorrente, a rede McDonald’s. Outra ação famosa foi a campanha boca a
boca “Subservient Chicken”, difundida na Internet em 2004 para a sua linha de sanduíches de
2
MK-P0002
frango. Desde a sua criação, o site já foi acessado mais de 700 milhões de vezes, fazendo com que
a campanha boca a boca (também conhecida como marketing viral) se tornasse uma das mais
bem-sucedidas já realizadas nos Estados Unidos. O objetivo era comunicar a possibilidade de
vender sanduíche de frango a la carte, ou seja, do jeito que o consumidor quisesse, como dizia o
slogan da campanha ("Get chicken just the way you like it").
3
MK-P0002
treinamento;
pesquisa e desenvolvimento de produtos;
credenciamento de fornecedores (matéria-prima e equipamentos);
adequação da imagem;
coordenação do marketing;
planejamento da logística;
negociações institucionais;
preparação dos manuais;
aprovação de ponto comercial;
4
MK-P0002
No Brasil, a primeira iniciativa de lançamento da BKC foi em 1991, quando a empresa iniciou
negociações para a compra de uma rede local, a rede Bob’s. Na época, a rede Bob’s contava com
aproximadamente 240 restaurantes, que se concentravam em algumas capitais do país. O plano
era converter as unidades para o padrão Burger King, operá-las com recursos próprios e
diretamente, ou seja, sem franquias. Essa tentativa, no entanto, não se consumou, por falta de
entendimento entre as partes envolvidas na negociação.
5
MK-P0002
A rede chegou ao Brasil com um plano de abertura de 50 restaurantes no estado de São Paulo
em 5 anos, acrescentando ainda outras unidades nas demais regiões no mesmo período. Nish
Kankiwala, então presidente da Burger King Internacional, afirmou na época que “O mercado
brasileiro é uma das mais atraentes oportunidades de crescimento para o Burger King
Corporation em todo o mundo”3. Até setembro de 2007, a marca contava com 35 unidades
distribuídas em 15 cidades brasileiras (Anexo 4), pertencentes a sete franqueadas regionais.
Assim como faz nos EUA, a companhia adotou uma postura agressiva na comunicação com o
mercado através da campanha de inauguração, que fazia alusão à rede McDonald’s. “A ideia é
seguir no Brasil a mesma linha de vanguarda da publicidade da matriz americana”, diz Afonso
Braga4. Os comerciais incluíram slogans como "abaixo a ditadura" (Anexo 5) e "a concorrência
está frita", além de mencionarem que as três primeiras lojas na capital paulista ficavam ao lado
ou na frente do McDonald’s (Anexo 6). O franqueado paulista Luiz Eduardo Batalha, acionista
com maioria de votos do grupo BGK (nome dado ao grupo de acionistas da franquia paulista),
afirmou na época das inaugurações: “Estava faltando a grande batalha do fast-food no Brasil,
porque todos os outros primeiros e segundos colocados de outros setores do mundo já tinham
vindo para cá. É o caso dos bancos, perfumes, roupas e tantos outros. Só faltava o fast-food. Esse
talvez tenha sido o nosso maior incentivo. A guerra do hambúrguer está declarada”.5
A Burger King sempre se mostrou preocupada em criar valor ao negócio. Foi a pioneira
mundial no sistema drive-thru, na customização de produtos (processo de operação HIYW – Have
It Your Way), na nova tecnologia de equipamentos como os broilers (grelhadores de esteira) e no
desenvolvimento de unidades PHUs que permitem a retenção de carnes já cozidas por seis
vezes mais tempo do que o regular, sem alteração na qualidade do produto (rugosidade, maciez
e temperatura). Além disso, tem buscado a inovação também na sua linha de produtos, com o
lançamento, em algumas regiões do mundo, de sanduíches de salmão e de tilápia grelhados,
hambúrguer condimentado, hambúrguer vegetariano, saladas e sobremesas variadas.
Com isso, a rede oferece produtos com atributos exclusivos, desde o sabor até a velocidade de
entrega. É a única rede de fast-food no Brasil que oferece produção seriada de hambúrguer
verdadeiramente grelhado. Diferencia-se também pelo tamanho da carne, com peso maior do
6
MK-P0002
que similares da concorrência. Já com o processo de operação desenvolvido (Have it your way -
HIYW), permite que o cliente obtenha seu pedido do jeito que desejar, em tempo próximo do
que leva a preparação de um produto padrão do menu. Foi também a primeira rede de fast-food
no país a adotar o sistema de free-refil em alguns restaurantes, com acesso direto do cliente às
torres de refrigerantes. Esses fatores fazem com que a percepção de valor agregado por parte do
cliente seja maior, permitindo à empresa uma diferenciação em termos de preços (Anexo 15). A
proposta de valor é importantíssima e deve ser entregue a qualquer custo. O restaurante da
Helio Pelegrino foi desafiado logo após a sua inauguração. Um grupo de estudantes visitou o
restaurante e solicitou um Whopper com nada mais nada menos que 101 carnes (Anexo 16). Este
desafio colocou a prova toda a capacidade da cozinha de fazer do jeito que o cliente quer
(HIYW).
A Burger King segue um modelo de cinco pilares para a construção de sua marca no Brasil.
7
MK-P0002
Quando o primeiro restaurante da Burger King foi aberto nos EUA, em 1957, o menu
consistia principalmente de hambúrgueres, milk-shakes e batatas fritas. Embora seu principal
produto ainda seja o hambúrguer, a rede oferece atualmente uma grande variedade de
produtos, como linha de café da manhã, saladas, hambúrgueres vegetarianos, sobremesas e
pratos especiais para crianças. O sanduíche Whopper é o mais vendido, sendo o maior
concorrente do Big Mac, da rede McDonald’s.
Nos EUA, em 1985, a introdução da linha de café da manhã ocorreu com o lançamento do
Croissan’wich como produto-chave. Essa linha é um grande sucesso do Burger King, com vendas
crescentes. Em 2004, também nos EUA, criou-se a propaganda “Wake Up With The King”,
fazendo referência aos novos produtos de café da manhã oferecidos pela rede. Já a rede
McDonald’s começou a vender hambúrgueres vegetarianos na Holanda, na Inglaterra e na Índia
no início da década de 1990, e em alguns restaurantes nos Estados Unidos em 1998. Porém, não
vendia esses hambúrgueres em âmbito nacional, deixando o caminho livre para a Burger King.
Em 2002, ao observar o popular New Tastes Menu do seu concorrente, a Burger King lançou 14
novos produtos, entre eles o sanduíche vegetariano The Burger King VeggieBurger, que era
vendido a US$ 1,99. A partir daí, surgiu também a opção de os consumidores trocarem a
maionese convencional pela maionese com baixo teor de gordura em qualquer tipo de
sanduíche do restaurante.
No Brasil, porém, ainda não há uma variedade tão grande de produtos como nos Estados
Unidos (Anexo 7). Antes da entrada no país, a Burger King realizou diversas pesquisas de
mercado, dentre elas a de “Hábitos e Atitudes”. Essa pesquisa procurou levantar as adaptações
que deveriam ser feitas nos serviços e no mix de produtos das lojas para que estivessem de
acordo com o comportamento de compra dos brasileiros. Dessa forma, a Burger King pôde
tomar algumas decisões a respeito de sua estratégia de produto. Encontrou-se, por exemplo, que
os brasileiros preferem hambúrguer com queijo. O Whopper original não tem queijo, mas no
Brasil passou a ter. Outra mudança foi a retirada dos itens de café da manhã do mix de produtos
no Brasil. Revelou-se que apenas 3% dos brasileiros manifestam desejo de sair de casa para
tomar café da manhã. Além dessa linha de café da manhã, outros itens não são encontrados nas
lojas do Brasil. O sanduíche vegetariano, por exemplo, está presente apenas no mix de produtos
norte-americano. Apesar disso, encontram-se no Brasil mais opções de sobremesas do que nos
Estados Unidos. Foi também no Brasil a primeira vez em que a Burger King instalou quiosques
com as sobremesas, que atualmente já somam doze em todo o país.
8
MK-P0002
Atualmente, a prioridade da Burger King no Brasil é abrir novas lojas, pois a BKC está focada
em gerar conhecimento da marca pelos brasileiros. A preocupação com a presença se deve ao
fato de que o nível de conhecimento da marca Burger King por lembrança espontânea é de
apenas 14% no Brasil. Apesar do número ainda ser pequeno, já cresceu muito em relação ao
início, quando era de 0% por lembrança espontânea e 11% por lembrança estimulada. “Nossa
prioridade agora é consolidar a marca no Brasil abrindo novas lojas”, diz Afonso Braga.
As margens do setor são apertadas, como se pode notar no demonstrativo de Lucros &
Perdas (P&L) de uma unidade (Anexo 3). Franqueados podem gerar impactos significativos no
resultado final através de pequenos aumentos em receitas e pequenas reduções nas despesas. A
escala permite a diluição de custos administrativos e um aumento do poder de barganha na
aquisição de insumos, na compra de espaço em mídias e na negociação de pontos comerciais.
Seus benefícios começam a ser percebidos de forma ascendente após a superação do ponto de
equilíbrio do número mínimo de unidades.
Não somente para o franqueado, mas também para a BKC, a expansão imobiliária é crucial
para o êxito do negócio. Pois, além do aumento do faturamento em taxas de franquia e royalties,
traz o benefício do crescimento da marca por sua exposição a um número maior de pessoas,
levando a uma valorização das ações da empresa matriz. Além disso, apesar de não haver um
compromisso numérico direto com os resultados finais obtidos pelo franqueado, este pode não
dar continuidade ao crescimento de unidades se não estiver financeiramente saudável. Isto
prejudicaria, consequentemente, o plano de negócio do sistema.
9
MK-P0002
A entrada da Burger King em 2004 foi marcada pela abertura de três restaurantes, todos eles
em shopping centers da cidade de São Paulo. Todos seguiam um plano de ação que envolvia
festa de inauguração com convidados especiais, coletiva de imprensa e presença de celebridades
(Anexo 8). No ano seguinte, inaugurou-se a primeira loja de rua, também em São Paulo, com
estacionamento, 260 lugares e drive-thru. Com um estilo de arquitetura moderno e sofisticado
(Anexo 9), o restaurante foi inaugurado com ações para ganhar espaço na imprensa variada
(Anexo 10). Naquele mesmo ano de 2005, foram abertas mais sete unidades. A inauguração dos
restaurantes prosseguiu, com a abertura de 16 unidades em 2006 e 13 em 2007 (Anexo 4). O
concorrente McDonald’s encerrou o ano de 2007 com 553 lojas, sendo 18 delas abertas naquele
mesmo ano, e com previsão de abertura de mais 25 restaurantes para 2008.
Com o efeito de mais de uma década de estabilidade da moeda, esses consumidores da base
da pirâmide estão se movendo rumo ao consumo de produtos que até recentemente só eram
acessíveis às classes mais elevadas. Segundo o levantamento realizado no final de 2006 pelo
Data Popular8, que ouviu 1.200 pessoas, a disponibilidade de renda das classes D e E é hoje de
2,5%, sendo que no ano passado era negativa em 16,5%. Segundo aponta o Datafolha, cerca de
20 milhões de brasileiros migraram para a classe C nos últimos cinco anos. Grande parte desse
10
MK-P0002
contingente é proveniente das classes D e E. Para as pessoas de baixa renda, isto significa
ascensão social, pois existe sobra de dinheiro na carteira mesmo após incorrerem nos gastos
mensais (Anexo 13).
Devido a esses fatores, o perfil do consumidor popular evoluiu muito nos últimos anos, com
um senso estético mais refinado e o desejo por produtos com melhores recursos, mais qualidade,
e que possam trazer status e prestígio. Existem características particulares desses consumidores.
Dos brasileiros situados da classe C para baixo, 40% são analfabetos funcionais, o que significa
que só não têm dificuldades para assinar o próprio nome, ler preços e anotar números de
telefones. Eles não entendem argumentos abstratos, têm dificuldades com textos longos e
raramente compartilham as referências mais sofisticadas das classes A e B.
Nos meses que antecederam o lançamento da Burger King no Brasil, a preocupação dos
representantes da empresa no país foi o grau de conhecimento preexistente da marca entre os
consumidores, inicialmente paulistas. Muitos brasileiros das classes socioeconômicas A e B têm
tido oportunidades de viagens ao exterior, desde passeios na Disney em Orlando até estudos em
Londres ou visitas comerciais e turísticas aos vizinhos países do Cone Sul. Através de pesquisas
efetuadas, notou-se que o fato da BKC já estar presente nessas localidades gerou um positivo
grau de introdução do conceito aos consumidores daquelas classes. Essa experiência prévia no
estrangeiro não seria verificada em outros segmentos da sociedade. No entanto, pesquisas de
produto com consumidores de todas as classes revelaram uma significativa preferência pelo
sabor do tradicional Whopper.
Por outro lado, haveria que se considerar que os preços deveriam ser ligeiramente mais caros
em relação ao rival McDonald’s em virtude de dois fatores: custo operacional, pela falta de
escala inicial, e reconhecimento da proposta de valor. Em segmentos mais sensíveis a preços,
isso poderia vir a ser uma barreira. Em famílias de classes econômicas mais humildes, num
passeio a um shopping center, a prioridade de alimentação é dos filhos, amplamente motivados
pelo apelo agressivo dos brindes do McLanche Feliz. Restaurantes que possuem estrutura para
receber crianças (como playgrounds) ou grupos se beneficiam nesse segmento de baixa renda. A
Burger King, apesar das alianças estratégicas mundiais com importantes produtores de cinema,
não possuiria no Brasil, pela falta de escala, custos competitivos nos brindes.
Buscar soluções de preço mais baixo poderia trazer riscos de banalização do conceito antes
mesmo de se atingir a maturidade nas classes A e B (ver tabela de preços nos EUA e no Brasil no
Anexo 14). Isso poderia ocorrer se produtos promocionais fossem vendidos em grandes
quantidades nas classes C e D – por serem especiais, esses produtos descaracterizariam a
proposta de valor do conceito, podendo miná-la antes mesmo de que ela se tornasse conhecida.
Ao mesmo tempo, um alto número de transações seria necessário para a superação das perdas
de faturamento com uma eventual redução do ticket-médio.
11
MK-P0002
O desafio da expansão
Afonso Braga precisa agora preparar uma proposta definindo o momento adequado para
promover ações dirigidas ao mercado de baixa renda e como atacar esse mercado sem gerar
prejuízos para a marca já consolidada junto às classes A e B. Será necessário:
12
MK-P0002
Anexos
13
MK-P0002
A Diageo vende o
Aquisição da Pillsbury Burger King para um
Company (juntamente grupo composto por
Fundado o 1º South Florida Restaurants com 5.500 restaurantes Texas Pacific Group,
restaurante da muda seu nome para Burger King) pela Bain Capital e Goldman
rede BK Burger King Corporation GrandMetropolitan Sachs Capital Partner
14
MK-P0002
Anexo 3 - Relatório de Lucros & Perdas (P&L) de uma unidade de 900 transações/dia, em
média*
% Em R$**
s/ Vendas Líquidas (Mensal)
* Os valores acima correspondem apenas às despesas de um restaurante. Não incluem despesas incorridas
na gestão da rede do franqueado (ex.: escritório da gestão geral dos restaurantes, infraestrutura para
treinamento de equipe de restaurantes, recursos humanos, marketing).
** Média mensal do período de um ano.
15
MK-P0002
Classe Data de
Restaurantes Social abertura Franquia cidade Tipo
Shopping Ibirapuera - SIB A/B 23/11/2004 São Paulo-SP Praça de Alimentação
Shopping Interlagos - SIN C 30/11/2004 São Paulo-SP Praça de Alimentação
Shopping Metrô Tatuapé - SMT B/C 07/12/2004 São Paulo-SP Praça de Alimentação - 60 lugares
Shopping Villa-Lobos - SVL A/B 31/05/2005 São Paulo-SP Praça de Alimentação
Hélio Pelegrino - HIP A/B 20/07/2005 São Paulo-SP Free Standing - 260 lugares
Shopping West Plaza - SWP B 01/10/2005 São Paulo-SP Praça de Alimentação - 80 lugares
Super Shopping Osasco - SSO B/C 14/11/2005 São Paulo-SP Praça de Alimentação
Centro Oeste
Pátio Brasil Shopping A/B 07/12/2005 Brasília-DF Praça de Alimentação - 200 lugares
ABC Plaza Shopping - SAP B 07/12/2005 São Paulo Praça de Alimentação
Nordeste 1
Shopping Barra A/B 22/12/2005 Salvador-BA Praça de Alimentação
Minas Gerais
BH Shopping A/B 27/12/2005 Belo Horizonte-MG Praça de Alimentação
Shopping Morumbi - SMO A/B 04/07/2006 São Paulo-SP Praça de Alimentação
Shopping Capital - SCA B 18/07/2006 São Paulo-SP Praça de Alimentação
Centro Oeste
Brasília Shopping A/B 27/07/2006 Brasília-DF Praça de Alimentação - 140 lugares
Minas Gerais
Minas Shopping B/C 10/08/2006 Belo Horizonte-MG Praça de Alimentação
São Paulo
Shopping Praia Mar - SPM A/B 22/08/2006 Santos-SP Praça de Alimentação
Shopping Central Plaza - SCP B/C 31/10/2006 São Paulo-SP Praça de Alimentação
Paraná
Shopping Mueller A/B 10/11/2006 Curitiba-PR Praça de Alimentação - 50 lugares
Shopping Aricanduva - SAR B/C 14/11/2006 São Paulo-SP Praça de Alimentação
Nordeste 2
Shopping Recife A/B 17/11/2006 Recife-PE Praça de Alimentação - 40 lugares
Shopping Eldorado - SEL A/B 21/11/2006 São Paulo-SP Praça de Alimentação
Nordeste 2
Shopping Midway Mall A/B 04/12/2006 Natal-RN Praça de Alimentação
São Paulo
Shopping Parque Dom Pedro - SDP A/B 05/12/2006 Campinas-SP Praça de Alimentação
Paraná
Shopping Curitiba A/B 07/12/2006 Curitiba-PR Praça de Alimentação
Rio Grande do Sul
Shopping Iguatemi A/B 12/12/2006 Porto Alegre-RS Praça de Alimentação
Centro Oeste
Shopping Flamboyant A/B 14/12/2006 Goiânia-GO Praça de Alimentação - 250 lugares
Centro Oeste
Shopping Bougainville A/B 15/12/2006 Goiânia-GO Praça de Alimentação - 90 lugares
Nordeste 2
Shopping Guararapes B/C 27/03/2007 Recife-PE Praça de Alimentação
16
MK-P0002
Anexo 4 - Continuação
Classe Data de
Restaurantes Social abertura Franquia cidade Tipo
São Paulo
Shopping Brisamar - SBM B 28/04/2007 São Vicente-SP Praça de Alimentação - 30 lugares
Nordeste 2
Shopping Iguatemi A/B 15/06/2007 Fortaleza-CE Praça de Alimentação
Nordeste 1
Salvador Shopping A/B 28/06/2007 Salvador-BA Praça de Alimentação
Minas Gerais
Itaú Power B/C 30/06/2007 Betim-MG Praça de Alimentação
Nordeste 2
Shopping Manaíra A/B 30/06/2007 João Pessoa-PB Praça de Alimentação
Shopping SP Market - SSP B/C 30/06/2007 São Paulo-SP Praça de Alimentação
Nordeste 1
Av. ACM A/B 14/09/2007 Salvador-BA Free Standing - 260 lugares
Shopping Plaza Sul B 27/09/2007 São Paulo-SP Praça de Alimentação
Centro Oeste
Conjunto Nacional B/C 11/10/2007 Brasília-DF Praça de Alimentação - 40 lugares
Santana Parque Shopping A/B 25/10/2007 São Paulo-SP Praça de Alimentação
Nordeste 2
North Shopping B 10/11/2007 Fortaleza-CE Praça de Alimentação
São Paulo
Shopping La Plage Guarujá A/B 29/11/2007 Guarujá-SP Praça de Alimentação
Fonte: relatórios públicos da empresa
17
MK-P0002
18
MK-P0002
Estados Unidos
Brasil
19
MK-P0002
Brasil
20
MK-P0002
21
MK-P0002
22
MK-P0002
23
MK-P0002
24
MK-P0002
Fonte:IPSOS
25
MK-P0002
26
MK-P0002
27
MK-P0002
Fonte: www.subservientchicken.com/
28
MK-P0002
29
MK-P0002
30