Você está na página 1de 20

ABRINDO

CAMINHOS
Religiosidade e Convivência
ENSINO FUNDAMENTAL

8. série
a

MANUAL DO PROFESSOR 1

8S/9A
2 Manual do Professor – ed 07

Sumário
Apresentação

Apresentação .............................................................................................................................................................. 3

Planejamento Anual ..................................................................................................................................................... 4

ENTENDA OS ÍCONES DESTE MANUAL


Novidade à esquerda

Novidade à direita

Novidade em toda a página


3 Ensino Religioso – CP07 – 18ERM1

Apresentação
Apresentação

Fundamentação

Vivemos numa sociedade em que muitos valores são relativizados num processo acelerado. O avanço tecno-
lógico cria novidades a cada instante e na mesma proporção as descaracteriza. Essa realidade vai gestando uma cultura
do descartável, que tem conseqüências sérias para o meio ambiente, ameaçando a vida no planeta. Mas não é só. O
problema mais sério é que o próprio ser humano passa também a ser descartável. Além disso, culturas e países
inteiros não são contados no mercado concentrador de riqueza. Com isso, apenas uma parcela da população mundial
é incluída nos projetos que estão sendo implementados no processo de globalização. Esse processo deixa pessoas,
culturas, países inteiros perplexos. Mais perplexos entre todos estão os adolescentes e jovens com pouca perspec-
tiva de futuro. Vêem seus sonhos destruídos e banalizados a cada instante. Emerge, nesse contexto, a questão do
sentido da vida. Viver para quê? Como se realizar? Que caminho percorrer? Como ser feliz? O que sabemos é que,
em muitos aspectos, não é mais possível trilhar o mesmo caminho dos pais. Então, a que referenciais se apegar para
desencadear uma vida pessoal e social saudável?
Este projeto de Ensino Religioso tem presentes essas preocupações e propõe um olhar mais amplo, procuran-
do entender, refletir e buscar pistas de ação para a formação do ser humano integral. Procura entendê-lo na sua
integridade, contemplando as diferentes dimensões da vida e evitando sua fragmentação, seu esfacelamento. Nesse
sentido, está em sintonia com os chamados temas transversais: ética, meio ambiente, pluralidade cultural, orientação
afetivo-sexual, saúde, trabalho e consumo que têm a ver com o todo da vida. Claro que o projeto não se restringe a
essas abordagens, pois a própria Lei de Diretrizes e Bases, no artigo 33, considera o Ensino Religioso indispensável
para a formação do cidadão. Pretendemos, por isso, contemplar essa dimensão, pois julgamos ser ela a que nos
remete diretamente ao sentido da vida.
Sabemos que, na sociedade atual, a comunicação é direta ao ouvinte, procurando envolvê-lo emocional-
mente, inclusive utilizando uma linguagem divinizada para atingir os objetivos econômicos. Não é tão fácil entrar
nesse ambiente cultural com uma outra mensagem que analise as causas dos grandes problemas nacionais e
mundiais. São inúmeros os movimentos basicamente orientados para a satisfação das necessidades subjetivas,
de fundo emocional, da pessoa e do grupo de iniciados. Nesses movimentos, há pouco interesse pelos terríveis
problemas sociais do país e muitos ignoram as diferentes dimensões da vida.
Reconhecemos que não há verdadeiro processo de educação sem conexão com as expectativas dos alu-
nos. Por isso, é desafiante desenvolver o conhecimento que abarque todos os processos naturais e sociais em que
são gerados e, a partir daí, considerar no processo educativo as diferentes formas de organização da vida. Dentro
dessa dinâmica, a educação não pode ser entendida só como aquisição de conhecimento, mas também como o
despertar da dignidade de sujeitos-cidadãos protagonistas de sua história. Estamos viabilizando esse projeto,
entendendo que a educação é o espaço privilegiado de discernimento, a partir do qual se promove a vida de todos
os seres e de toda a humanidade. Nesse processo, o Ensino Religioso tem muito com o que contribuir.
Procuramos, neste projeto, articular as diferentes dimensões da vida, tendo como eixo central o sentido da vida
que se expressa de múltiplas maneiras, especialmente no exercício da cidadania. Ao despertar nos adolescentes e
jovens suas potencialidades, sem dúvida, estaremos cumprindo nosso papel de educadores. Entendemos que a
escola não tem um fim em si mesma. É, antes, lugar de preparação, por isso de passagem, para que cada um exerça
bem o seu papel social. Na verdade, a escola amplia o horizonte familiar e a sua organização possibilita o agir social. Por
julgarmos oportuno e urgente articular a vida pessoal, familiar, social e sua abertura ao Transcendente, optamos por este
projeto pelo qual irão perpassar essas dimensões de vida. Cremos que não há certezas absolutas, pois elas estagnam
e inviabilizam a busca de novos caminhos. A única certeza é que a vida pode ser melhor em suas múltiplas expressões.
Assim, é nela que apostamos.
4 Manual do Professor – ed 07

Planejamento Anual
Disciplina: Ensino Religioso Série: 8.a Segmento: EF
Carga horária semanal: a de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


• Refletir sobre o ser humano e as diferentes formas de relação com a transcendência, respeitando a diversidade.
• Oferecer subsídios das ciências da religião para reflexões crítico-construtivas sobre as experiências com o
transcendente e suas conseqüências éticas, sociais e religiosas.
• Oferecer referenciais éticos que contribuam para a compreensão do sentido da vida e para a construção do ser integral.
• Propiciar o conhecimento das respostas que diferentes culturas deram e dão às perguntas sobre sua origem,
“De onde vim?”, sobre as razões e sentido de existir no presente, “Por que estou aqui?” e sobre o futuro, “Para
onde vou?”, reconhecendo o valor e a relatividade de cada uma dessas respostas.
• Aprender a lidar e a interagir com a complexidade do fenômeno religioso.
• Despertar a religiosidade presente no aluno, oferecendo referenciais que possibilitem o discernimento para a
ampliação das potencialidades de vida.
• Incentivar o diálogo inter-religioso para a convivência saudável e a construção de uma sociedade mais justa e
solidária.
• Despertar a dimensão do transcendente e sua interação com outros aspectos da vida, sensibilizando para a
importância da convivência com o outro e para a ajuda e protagonismo necessário na concretização do projeto
existencial e no desempenho da função social.
• Proporcionar experiências que transcendam o cotidiano e auxiliem na busca, abertura e construção de um
projeto que dê sentido à vida.

Fundamentação teórica
Eixo: Sentido da vida e com o transcendente. Este volume destina-se à 5.a
série e contempla temas dos diferentes eixos.
Subeixos Os temas visam propiciar reflexões sobre os
1. Identidade e Relações diferentes subeixos e procuram aproximar-se dos
2. Natureza, Cultura e Sociedade valores individuais de cada pessoa, de sua conexão
3. Ética e Valores com o ambiente familiar e das relações daí decorren-
4. Abertura ao Transcendente e Complexidade do tes na perspectiva do respeito às diferenças. Além
Fenômeno Religioso disso, procuram analisar o ser humano como gestador
5. Manifestações Religiosas: Mitos, Ritos, Escrituras de culturas. Ressalta-se que as culturas são vivencia-
e Teologias das no espaço social, uma vez que o ser humano se
caracteriza por viver em sociedade e, embora as so-
Unidades e temas ciedades apresentem limites, deve-se ter como meta
última a prática da justiça.
Crendo no potencial da educação é que orga- Os outros temas retratam os valores essenci-
nizamos este projeto de 5.a a 8.a série do Ensino Fun- ais para a vida humana que devem se expressar atra-
damental, cientes de nossa responsabilidade com os vés de um agir ético, desencadeando ações solidári-
adolescentes, os jovens, as famílias e a sociedade, as que favoreçam a vida de todos os seres.
envolvidos no processo educacional. Os temas vão Os temas anteriores são ampliados pela com-
se ampliando no sentido de possibilitar ao aluno um preensão de que o ser humano não encerra suas ativi-
contato consigo mesmo, com o outro, com a sociedade dades na vivência social e, sim, está aberto a uma
5 Ensino Religioso – CP07 – 18ERM1

dimensão que vai além. Supera os limites na busca do nas potencialidades das pessoas e na construção de
transcendente, articulando sistemas religiosos que exer- relações saudáveis, apesar das adversidades. É preci-
cem uma função determinante na organização e no senti- so que veja além do senso comum, que sonhe com
do da vida. caminhos alternativos, acredite neles e os viabilize. Cla-
ro que isso não pode ser desconectado da realidade. É
Observações metodológicas preciso sonhar com os pés firmes no chão da vida, cien-
te dos limites que a realidade impõe, mas crendo que
Essas aulas são um canal para a escola conhecer sempre é possível ir além. Para concretizar esse proje-
diferentes aspectos da vida dos alunos e, assim, lidar to, há necessidade de investir numa formação específi-
melhor com suas inquietações e possibilidades. As au- ca, além de sensibilidade e carisma para lidar com as
las, portanto, visam a estabelecer um diálogo sobre as diferentes dimensões da vida sem “pré-conceitos”.
questões que os alunos levantam a respeito de si mes- Para a 8.a série, estão previstos 19 temas. O
mos, da relação com o outro, com o mundo e com o desenvolvimento de cada um está em interação com os
cosmos. Essas questões nem sempre são compreensí- demais, dando-se num continuum. É importante ler o
veis e de respostas fáceis; exigem um processo contí- volume todo, o que facilitará o desenvolvimento e dará
nuo de busca e aprofundamento, respeitando cada fase maior clareza ao direcionamento do projeto. Recorrer
da vida. aos temas já trabalhados, resgatando aspectos centrais,
Quanto mais partirmos da vivência concreta dos é um recurso que o professor deverá usar sempre que
adolescentes e jovens, mais eles serão capazes, com o julgar oportuno, pois evitará a fragmentação e proporci-
auxílio da escola, especialmente do professor e também onará maior interação entre os temas.
dos colegas, de ir aprendendo a conviver em sociedade. O roteiro das aulas não deve ser seguido com
Com certeza, esse processo favorecerá a revisão de rigidez. É interessante ampliá-lo com outros conceitos,
atitudes e cada um, tendo sua originalidade respeitada, jogos, dramatizações, quando o professor julgar conve-
se abrirá e dará sua contribuição para a concretização de niente. Sempre há variações de uma turma para outra.
um mundo melhor, não num futuro longínquo, mas no agora A originalidade de cada uma pode exigir mais atenção
da história. em certos temas do que em outros, por isso a flexibili-
É de fundamental importância entender que o ado- dade é fundamental.
lescente está numa fase delicada de passagem do uni- Destacamos, ainda, algumas observações váli-
verso familiar para inserir-se no universo social. Essa pas- das para todas as aulas:
sagem nem sempre se dá de forma pacífica, pois há • Motivar os alunos para realizarem a tarefa e registra-
rupturas, incertezas, inseguranças, perdas, revoltas, como rem as etapas e conclusões.
também há sonhos, aspirações, expectativas, desafios, • Incentivar a pesquisa de palavras que não ficaram
desejos, necessidades, preocupações, interesses, para, claras.
só então, o aluno se posicionar diante das múltiplas • Comentar as epígrafes e incentivar a memorização,
interações da vida. pois elas sempre se relacionam com o tema.
Esse material não visa a passar uma doutrina, mas, • Retomar a tarefa de casa no início de cada aula.
sim, despertar o adolescente para a vivência de valores, É importante que o professor consiga sensibili-
que se concretizarão a partir da compreensão e assimila- zar seus alunos, no decorrer dessas aulas, para que os
ção dos aspectos que fizerem sentido para o todo da valores apresentados sejam despertados em cada um
vida dos alunos e de toda a comunidade educativa. Des- deles, alcançando-se, assim, os objetivos propostos.
sa forma, contribuirá para a construção de novos seres e Este projeto de Ensino Religioso exigirá dos pro-
de uma nova sociedade. fissionais um compromisso pessoal, institucional e soci-
O caminho para o professor é criar empatia com al, para que possa, efetivamente, dar novo significado
os alunos e, a partir do diálogo respeitoso, buscar práti- ao sentido da vida. Reafirmamos a nossa convicção de
cas que irão descobrindo juntos. O professor não deve que a vida é o maior valor e de que as diferentes áreas
ser alguém que define a priori o que os alunos devem do conhecimento, cada uma à sua maneira, muito têm a
ou não fazer. Ele já tem uma experiência maior de vida, contribuir para potencializá-la. O Ensino Religioso, por-
mas também está em busca do novo. Por isso, o pro- tanto, não pode ficar alheio a essa dinâmica.
fessor deve agir com profundo respeito e ética, crendo
6 Manual do Professor – ed 07

MANUAL DO PROFESSOR

Unidade I: Identidade e relações


Capítulo 1: Vocação e auto-realização N.o de aulas: o de referência
Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno
(objetivos específicos deste capítulo)

• Perceber a importância de sua auto-realização.


• Identificar a grande vocação da humanidade para uma vida plena.

Orientações / Sugestões

pessoas realizadas e de pessoas frustradas. Peça-


• Inicie o capítulo assistindo com os alunos ao fil-
lhes que procurem levantar as causas dessas duas
me Código de Honra. Leve-os a perceber a
situações.
importância da vocação pela vida em TODAS
• Motive os alunos para que percebam as maravi-
AS PESSOAS.
lhas que a vida apresenta, mas que também há
• Incentive os alunos a pesquisar em suas relações
limites.
e, depois, partilhar com a classe depoimentos de

Capítulo 2: Ser o melhor possível N.o de aulas: o de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)

• Perceber-se como cidadão do mundo e portador de responsabilidades.


• Sentir-se responsável pelas suas atitudes.

Orientações / Sugestões

• Trabalhe com a questão da auto-estima. A pes- • Trabalhe com dinâmicas de grupo que possibilitem
soa que não sabe o seu potencial nunca atingirá aos alunos perceber suas qualidades e limites.
sua meta. • Incentive-os a pesquisar e partilhar com o grupo o
• Proponha, em primeiro lugar, uma atividade indi- perfil de pessoas vencedoras e pessoas derrota-
vidual que desperte a reflexão do aluno a respei- das na vida. Questione qual o critério que foi utilizado
to de suas práticas cotidianas. Pode ser dese- para estabelecer “vencedores” e “derrotados.”
nhar ou escrever numa folha avulsa os aspectos
de que mais gosta em si mesmo.
7 Ensino Religioso – CP07 – 18ERM1

Capítulo 3: Potencialidade e criatividade N.o de aulas: o de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)
• Ter consciência do potencial existente em si mesmo.
• Reconhecer que é capaz de criar.

Orientações / Sugestões

• Possibilite a troca de saberes entre os alunos. Tra-


• Contextualize o momento vivido e a trajetória feita
balhe com a questão dos rótulos: “o inteligente”, “o
para chegar ao que cada um é. Criamos? Quan-
esperto” e assim por diante.
do? Por quê? Quais os fatores que interferem na
• Faça em sala um cartaz com perguntas que pos-
criação?
sam aguçar a criatividade dos alunos.
• Trabalhe as questões de criatividade x esforço e
estudo.
• Trabalhe com cenas do cotidiano, procurando evi-
denciar o potencial criativo que se expressa nes-
ses fatos.

Unidade II: Natureza, Cultura e Sociedade


Capítulo 4: Reciprocidade nas relações N.o de aulas: o de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)

• Reconhecer seu valor e conscientizar-se de que pode melhorar o nosso mundo e contar com outras pessoas.
• Perceber a importância das relações no cotidiano.

Orientações / Sugestões

• Prepare uma celebração, cheia de símbolos juve-


• Incentive os alunos para que pratiquem gestos de
nis e que valorize o jeito de ser do jovem, sua
solidariedade já na própria escola.
preocupação com a humanidade e sua importância
para a construção de um mundo melhor.
8 Manual do Professor – ed 07

Capítulos 5 e 6: Projeto de vida / N.o de aulas: o de referência


Pensando no futuro

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)
• Identificar momentos significativos de sua própria história.
• Reconhecer seu valor e sua contribuição para a construção de um mundo mais fraterno.
• Perceber a importância de ter um projeto de vida.

Orientações / Sugestões

• Estes dois capítulos, professor, devem ser traba- do ano, os alunos poderão celebrar, utilizando-se
lhados de maneira conjunta, para que seja percebi- desse painel que poderá ser montado progressi-
do que somos um todo e que nossas decisões, vamente.
gostos, preferências são interligados. • Ressalte alguns aspectos que não podem faltar na
• Monte um grande PAINEL DA VIDA com depo- elaboração de um projeto de vida
imentos, fotos, lembranças de cada aluno. Ao final

Capítulo 7: Ritos de passagem N.o de aulas: o de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)
• Compreender a importância das “passagens” na vida.
• Perceber que a ritualização dos momentos mais significativos são de fundamental importância para marcar a passa-
gem de uma fase para outra.

Orientações / Sugestões

• Para melhor compreensão desse tema, parta da resulta num fraco compromisso com a nova fase.
experiência de vida dos alunos. Ajude-os a per- As passagens são importantes para que todos os
ceber que, se não houver passagem, conse- envolvidos tomem consciência da nova fase, e
qüentemente perda de uma condição anterior, possam, então, agir segundo o script estabeleci-
não haverá avanço significativo que leve à matu- do em cada cultura para essa nova fase.
ridade. • Organize um painel com os momentos da vida que
• A lição da águia, nesse sentido, é muito ilustrativa, a turma julgar fundamental ritualizar. Se possível,
pois as passagens são sofridas, exigentes, dolo- poderia ser organizado um ritual em torno de algum
ridas, mas sem elas não haveria mais vida. momento significativo da escola.
• Ressalte que a sociedade moderna, em grande • Aprofunde a questão da banalização dos rituais na
parte, dilui as iniciações, as passagens, o que atualidade e as conseqüências daí decorrentes,
especialmente a falta de compromisso.
9 Ensino Religioso – CP07 – 18ERM1

Unidade III: Ética e Valores


Capítulo 8: Público e privado N.o de aulas: o de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)
• Discutir a questão do público e privado, no início do século XXI.

Orientações / Sugestões

• Estabeleça com a turma critérios que possam ser • Promova uma reflexão sobre o respeito e os limites
indicadores ou questionadores das categorias pú- com o espaço público.
blico e privado. • Motive-os a fazer um álbum de imagens de sua
• Proponha que elaborem um vídeo que demons- cidade que retrate as RELAÇÕES PÚBLICAS E
tre a questão do público e privado na sociedade PRIVADAS.
contemporânea.

Capítulo 9: Movimentos que defendem a vida N.o de aulas: o de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)

• Reconhecer a importância dos movimentos que defendem a vida para as cidades.


• Sensibilizar-se para o engajamento em movimentos que defendam a vida.
• Identificar ações concretas já realizadas pelos movimentos que defendem a vida.

Orientações / Sugestões

• Oriente os alunos na elaboração do folder do mo- • Motive os alunos para que conheçam grupos que
vimento criado por eles. se articulam em torno da defesa e promoção da
• Oriente-os na elaboração de uma página na Internet vida.
que possa ser consultada por adolescentes e que
divulgue esse tipo de assunto.
10 Manual do Professor – ed 07

Unidade IV: Abertura para o Transcendente


Capítulo 10: A busca do encanto N.o de aulas: o de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)

• Compreender a importância da religião para as pessoas, especialmente como possibilidade e espaço de encanto
da vida.
• Perceber que as expressões religiosas têm uma razão de ser, pois elas desempenham uma função na vida das
pessoas, daí a emergência constante de novas maneiras de manifestações.

Orientações / Sugestões

• É interessante pontuar a emergência de tantas de- • É importante também, professor, motivar os alu-
nominações religiosas na atualidade. A montagem nos para que conheçam diferentes espaços reli-
de um painel com os nomes de diferentes deno- giosos e o que efetivamente se oferece nesses
minações religiosas é uma atividade interessante, espaços.
pois auxilia na percepção do pluralismo religioso, • É importante ressaltar que o ser humano perma-
como também nas diferentes propostas e normas nentemente está em busca do encanto e, sem esta
de conduta. busca, a vida fica sem sabor.

Capítulo 11: Celebrar o significativo N.o de aulas: o de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)

• Conscientizar-se da importância de celebrar os momentos significativos da vida.


• Conhecer datas e momentos significativos das diferentes religiões.

Orientações / Sugestões

• É interessante trazer à tona momentos significati- um espaço para refletir sobre seu significado den-
vos da vida de cada aluno, da sua família e das tro do conjunto da nação.
diferentes religiões, pois auxilia no resgate da me- • Muitas datas estão ligadas ao catolicismo, por isso,
mória, que é uma dimensão fundamental para com- ressalte que essa realidade é o resultado do pro-
preensão da própria identidade. cesso histórico de construção do país, onde o cato-
• A montagem de um painel com as datas significati- licismo era a religião oficial, mas que esse quadro já
vas para o grupo é um exercício para a valoriza- é bem diferente hoje, dada a pluralidade religiosa.
ção tanto do indivíduo como da coletividade. Tal- • Outro aspecto que pode ser trabalhado, profes-
vez apareça a questão das datas do calendário sor, é a questão da festa como espaço fundamen-
civil. Se essa questão emergir, poderá se tornar tal dentro da dinâmica da vida.
11 Ensino Religioso – CP07 – 18ERM1

Capítulo 12: Espaço sagrado N.o de aulas: o de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)

• Conscientizar-se do respeito aos espaços sagrados, independentemente de qual seja a religião.


• Conhecer as diferenças e semelhanças entre os espaços sagrados.

Orientações / Sugestões

• Proponha aos alunos visitas a diferentes templos. • Proponha que os próprios alunos elaborem uma
Cada grupo da turma, se possível, poderá fazer maquete de um espaço sagrado ideal para eles.
uma visita e, depois, partilhar com todos. • Proponha uma celebração totalmente preparada
pelos alunos.

Capítulo 13: Diálogo inter-religioso N.o de aulas: o de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)

• Despertar para a importância e abertura ao diálogo inter-religioso.


• Sensibilizar-se para o diálogo inter-religioso a partir de princípios fundamentais para a defesa da vida.

Orientações / Sugestões

• Para reflexão desse tema, faça um exercício com o tra forma seria organizar um debate em que cada
grupo. Peça que cada aluno escreva numa folha um defenderia suas afirmações. Essas atividades
algumas verdades religiosas, segundo sua con- possibilitam um bom aquecimento e, ao mesmo
cepção. tempo, a percepção de que no cotidiano nem sem-
• Em seguida, os alunos trocarão as folhas entre pre é tão simples o diálogo, pois ele exige humil-
eles, para que cada um conheça as afirmações dade e abertura ao diferente. Dialogar não significa
dos outros. A partir disso, dialogue se eles con- negar a si mesmo, nem se impor como verdade
cordam com aquelas afirmações ou não. Você absoluta.
pode também escrever algumas afirmações pro- • O texto “Dois irmãos que amavam” e o de Marcos
vocativas e deixar a folha circular junto com as ou- podem ser utilizados como iluminadores, pois eles
tras. Não é necessário que saibam que há afirma- revelam que, no centro das preocupações, está o
ções do professor. Isso é interessante para ver outro, para o qual a ação deve estar direcionada.
como cada um reage diante das afirmações que,
muitas vezes, são também contraditórias. Uma ou-
12 Manual do Professor – ed 07

Unidade V: Manifestações Religiosas


Capítulo 14: Agentes religiosos N.o de aulas: o de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)
• Compreender a importância da liderança nas instituições, inclusive religiosa.
• Conscientizar-se do papel fundamental exercido pelos agentes religiosos nas diferentes denominações.
• Compreender como se dá a emergência e legitimação dos líderes religiosos.

Orientações / Sugestões

• É interessante refletir sobre os três modos princi- trem em uma dramatização qual seria o discurso que
pais – situacional, institucional, constitucional – atra- fariam. Esse é um bom exercício para aprender que
vés dos quais emergem os líderes e, nesse pro- um líder, no geral, capta as necessidades do grupo
cesso, é importante destacar que toda liderança é que lidera, pois, pelo contrário, deixaria de ser líder.
o resultado de um determinado contexto. Os líde- • Quanto ao texto “O pecador que se tornou ho-
res não surgem no vácuo, são o resultado do mo- mem de Deus”, trabalhe em duas perspectivas: a
mento e de concepções históricas. possibilidade de mudança de vida presente em
• As afirmações dos diferentes líderes religiosos cada ser humano e, por outro lado, a manipulação
abordam questões essenciais para organização dos adeptos feita pelos líderes religiosos que usu-
da sociedade. Pontue os aspectos comuns nas fruem da carência e às vezes do desespero das
diferentes afirmações. Você também pode pedir pessoas.
que alguns alunos se coloquem como líder reli-
gioso de um grupo ou de uma multidão e mos-

Capítulo 15: Ídolos e idolatria N.o de aulas: o de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)
• Compreender que há uma forte tendência do ser humano em construir ídolos, isto é, deuses à sua imagem e
semelhança.
• Perceber que os ídolos são compreendidos nas diferentes tradições como os que levam as pessoas a estagnarem
e acabam, no geral, por legitimar os sistemas contra a vida.

Orientações / Sugestões

• Este tema é polêmico, pois não é fácil discernir o preciso lidar com muito tato, pois não há neutralida-
que efetivamente é ídolo/idolatria ou Deus. A ques- de e, como cada religião afirma que a sua origem e
tão que surge é quem estabelece os critérios para seu jeito de ser são os verdadeiros, pode haver o
qualificar cada um. Se há critérios, é porque foi es- risco de deslegitimar a outra forma de expressão.
tabelecido por alguém ou por uma cultura. Então, é Então, talvez o critério que possa ser assumido é o
13 Ensino Religioso – CP07 – 18ERM1

da potencialização da vida, ou seja, entender que revistas, programas de rádio e TV, resgate essa
Deus efetivamente potencializa a vida. Nessa pers- utilização como legitimação, inclusive como
pectiva, também podem ser trabalhados os tex- divinização dos produtos, em que se atribui uma
tos bíblicos. certa transcendência às coisas. É interessante res-
• Comente, no debate, como a linguagem religiosa gatar alguns ídolos criados pelos meios de comuni-
é utilizada para legitimar as estruturas socioeconô- cação e analisar qual a função que eles exercem na
micas e políticas na atualidade. Através de jornais, vida dos seus seguidores.

Capítulo 16: Deus – libertador N.o de aulas: o de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)

• Relacionar os fatos bíblicos com o nosso dia-a-dia.


• Conhecer o Deus do Êxodo e da Libertação.

Orientações / Sugestões

• Trabalhe com as imagens de Deus que os alunos • Pontue que a concepção que cada um tem de Deus
levarem. resulta do processo cultural de cada um, por isso
• Incentive os alunos a elaborar um rap. Se possí- todos são relativos e continuamente vão se modi-
vel, organize no colégio um festival de música. ficando.

Capítulo 17: Religião e Política N.o de aulas: o de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)
• Construir um conceito claro de política.
• Perceber que qualquer ação tem uma implicação política e que não há neutralidade.
• Perceber que a religião acaba por ter uma forte incidência sobre o direcionamento e organização social.
• Perceber quais são as relações possíveis entre religião e política.

Orientações / Sugestões
• Este tema, sem dúvida, é bastante polêmico, da- entre outras, para que os alunos percebam como
das as afirmações ideológicas da suposta neutrali- a política, realmente, está nos diferentes momen-
dade da religião. tos da vida social e particular.
• Proponha um trabalho de pesquisa que envolva, • Incentive os alunos a elaborar uma música que es-
também, as disciplinas de Geografia, História, tabeleça a relação entre política e religião.
14 Manual do Professor – ed 07

• Como a política faz parte da vida, é interessante sociais. É interessante que cada grupo justifique
pontuar que as religiões não são neutras. Elas suas posições com argumentos e, se possível,
exercem um papel social, seja de legitimação, seja com exemplos concretos da relação ou não da re-
de transformação da sociedade. Pode-se também ligião com a política.
organizar um debate em que uma parte da turma
defenda a neutralidade da religião e a outra defen-
da a influência marcante dela nas diferentes esferas

Capítulo 18: Religião e função social N.o de aulas: o de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)

• Compreender que a religião exerce funções sociais.


• Refletir sobre as diferentes funções da religião tanto para os indivíduos como para a sociedade e perceber as
implicações no cotidiano.

Orientações / Sugestões

• Para debater este tema, após refletir sobre as • O texto apresenta apenas quatro funções e, sem
quatro funções apresentadas no texto: alienação, dúvida, a religião, sendo uma produção humana
resistência, busca de identidade, transformação e e cada vez mais plural, pode ter “mil e uma utili-
libertação, tome alguns exemplos das práticas re- dades”. É diante dessa realidade que você pode
ligiosas que os alunos conheçam para que eles também analisar o fenômeno religioso e inclusi-
compreendam a função que elas exercem. Vale ve participar da produção dele, mas sem abrir mão
ressaltar que não se trata de estabelecer uma hie- de alguns princípios éticos. Tais princípios garan-
rarquia religiosa, segundo a função que ela exerce, tem a vida de todos e em todas as suas dimen-
antes sim, pontuar que as diferentes funções estão sões, como também a vida do planeta.
em todas as religiões, dependendo do momento
histórico e dos desafios e contradições presentes
em cada contexto.

Capítulo 19: Esperança de paz N.o de aulas: o de referência

Competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno


(objetivos específicos deste capítulo)

• Perceber a importância e urgência de construir juntos a paz.


• Conscientizar-se do potencial existente em cada um, como também do envolvimento efetivo na construção de um
mundo melhor.
15 Ensino Religioso – CP07 – 18ERM1

Orientações / Sugestões

• Este é o último tema do ano e da série. Por isso, é uma vez que pode haver mudanças quanto ao gru-
interessante, a partir dele, “amarrar” as reflexões po na passagem para o Ensino Médio. Diante dis-
ocorridas durante o ano. A 8.a série é o final de uma so, ressalte que não importa por onde cada um
etapa, pois se encerra um estágio interessante de caminhe, mas como caminha e quais os princípios
estudos e vida, passando-se para outro. Essa di- que norteiam a vida; sem dúvida, não se pode
mensão é importante frisar. abrir mão da defesa da vida de todos os seres
• Os textos que constam no livro são motivadores humanos e de todo o planeta.
dentro do tema, como também pontuam que não • A música “Tocando em frente”, pode ser cantada
haverá mudanças significativas sem esforço e por todos juntos. Abra espaço para que cada alu-
envolvimento. Com base na reflexão, estabeleça no diga ao menos um compromisso para a vida.
com os alunos alguns compromissos para a vida,

Momento do perdão
Celebração Final
Elementos: terra, espinhos, arame farpado,
bacia com água.
Cada unidade pode ser encerrada com uma Motivação:
celebração. Professor, utilizando-se das reflexões Durante nossa caminhada, quais os momentos
de cada turma, prepare com os próprios alunos o em que fomos espinho na vida do grupo, quando
momento celebrativo. Não há necessidade de ser fomos arame farpado? Quando nos omitimos na dor
longa. O importante é envolver todos, no sentido de de nossos colegas, discriminados, rejeitados? (Este
abrirem-se para algo mais, isto é, ao transcenden- momento pode ser preparado por um grupo de alu-
te. nos. Quanto mais próximas as situações apresenta-
Neste manual, propomos uma celebração fi- das, melhor.)
nal que deverá ser adaptada para a realidade de cada Para encerrar este momento, cada um pode
turma. lavar as mãos, o que simboliza purificação e vonta-
(Prepare o local antecipadamente. Conte de de romper as barreiras que impedem a vida.
com a ajuda dos alunos que poderão trazer símbo-
Momento do louvor
los significativos para o momento que estão viven-
do e que foram marcantes na etapa que se encer-
Canto: “Onipotente e bom Senhor” ou outro
ra.)
de louvor
• Música de fundo tranqüila (para a entrada). (Antes do canto, cada um pode dizer o que
• Panos coloridos ao centro, Bíblia aberta, velas, gostaria de agradecer.)
símbolos religiosos e da adolescência. Quanto
mais objetos dos próprios alunos, melhor para o Onipotente e bom Senhor / A ti a honra, gló-
envolvimento. ria e louvor /
• Retirar as cadeiras, se houver. Todas as bênçãos de ti nos vêm / e todo o
• O tema da celebração é Ação de Graças. povo te diz Amém!

A entrada deverá ser feita de maneira bem Louvado seja nas criaturas / primeiro o sol
tranqüila. Cada um deverá escolher um local no lá nas alturas /
chão para se sentar. Clareia o dia, grande esplendor / radiante
A INTRODUÇÃO será feita pelo coordena- imagem de ti, Senhor.
dor, que acolhe a todos e motiva para a importân-
cia do momento. Louvado sejas pela irmã lua / no céu
Música: escolhida pelos alunos. criastes, é obra tua /
Sugestão: !Novo tempo” – Ivan Lins. Pelas estrelas claras e belas / tu és a fonte
do brilho delas.
16 Manual do Professor – ed 07

Onipotente e bom...
Canto: Esperança (Pode-se escolher um
Louvado sejas pelo irmão vento / e pelas adequado ao momento.)
nuvens, o ar e o tempo /
E pela chuva que cai no chão / nos dá sus- Quem aqui chegou...
tento / Deus da Criação. Quem aqui chegar
Traz sempre um sonho,
Louvado sejas, ó meu Senhor / pelo irmão De algum lugar...
Fogo e seu calor /
Clareia a noite, robusto e forte / belo e ale- Vem de peito aberto
gre, bendita sorte! Sem saber o que será
Com coragem
Onipotente e bom... De se aventurar

Sejais louvado pela irmã Terra / Mãe que Quem aqui chegou...
sustenta e nos governa / Quem aqui ficar
Produz os frutos, nos dá o pão / com flores e Por esses caminhos há de encontrar
ervas sorri o chão!
Sonhos tão iguais
Louvado sejas meu bom Senhor / pelas pes- Corações a se entregar
soas que em teu amor / Recriando a vida
Perdoam, sofrem tribulação / Felicidade em
ti encontrarão! Vida, vidas, esperança...
Sonho, sonho, sonhos, esperança...
Onipotente e bom... E paz, paz, paz, esperança...

Louvado sejas pela irmã Morte / que vem a Vida, sonhos, esperança...
todos: ao fraco e ao forte / E a paz, paz,
Feliz aquele que em ti amar / a morte eterna
não o matará! Quem aqui chegou
Ficará
Bem-aventurado quem guarda a Paz / Pois
SCHIAVON, Luiz; BERNARDES, Nil; BARBOSA,
o Altíssimo o satisfaz /
Marcelo. Ed. Warner/Chappell Br-Wmb-02/01606. Ar-
Vamos louvar e agradecer / com humildade
tista gentilmente cedido por Valey Music/BMG Brasil.
ao Senhor Bendizer!

Momento da Palavra
Oração
Elemento: LUZ (se possível, apagar a luz e Transformação
deixar só a claridade das velas).
O momento de transformação é mágico.
Leitura: escolha uma leitura bíblica ou de outra Há nele uma percepção profunda do momento
tradição religiosa que seja significativa para o grupo. presente.
Antecipadamente, os professores, coordenadores e Há um mergulho no cerne da existência
um grupo de alunos poderão preparar palavras-cha- Há sincronicidade numa grande harmonia do
ves para serem ditas neste momento. “ser”.
Prepare uma massa com farinha de trigo e É como aquele exato momento em que a lagarta
distribua bandeirinhas coloridas para que cada um se transforma em borboleta.
escreva a sua palavra marcante desta caminhada
de estudos. Pode-se, em seguida, fazer uma mon- E voa sem nunca ter voado.
tagem no chão com todas as bandeirinhas e as pa-
lavras. E é bela, de uma beleza nunca percebida antes.
E é borboleta, depois de um tempo de ser
lagarta.
17 Ensino Religioso – CP07 – 18ERM1

A transformação no Ser Humano é como um Bênção


momento musical.
Uma fusão de cores. Copie e distribua a passagem bíblica Nm 6,24-26.
Essa bênção deverá ser lida por todos.
Uma convergência de cores. Cada aluno colocará o braço no colega ao lado, sim-
Uma percepção do “todo” bolizando a presença de cada um na vida do outro.
Os alunos poderão escrever uma frase de compro-
É a sincronicidade. misso para a vida, relacionada com o ponto que lhes
A mágica da mutação. foi mais significativo.
O surgimento do “novo”. Canto: (Antes do canto, cada aluno dirá quais as
O desvelamento de uma face antes escondida maravilhas que ocorreram na sua vida durante a eta-
pa de estudos que se encerra. Pode ser o canto
Assim o Ser Humano vai se transformando que segue ou outro.)
E crescendo. • O Senhor fez em mim maravilhas/ Santo é seu
E evoluindo. nome.
Nas múltiplas possibilidades de “virar borboleta”. – A minh’alma engrandece o Senhor/ exulta de
Buscar a sintonia com a mudança que se alegria em Deus meu Salvador.
aproxima Pôs os olhos na humildade de sua serva/
Ganhar consciência da nova transformação. doravante toda a terra cantará os seus louvo-
É fazer história. res.
É estar presente no coração do mundo. – Seu amor para sempre se estende/ sobre aque-
les que o temem. Demonstrando o poder de seu
Transformando-se a si mesmo. braço/ dispersa os soberbos.
Deixando o seu sinal de amor naquele que sente – Afasta os poderosos de seus tronos/ e eleva os
a mudança humildes. Sacia de bens os famintos/ despede
os ricos sem nada.
Deixando seu traço de amor no ambiente que se – Acolhe Israel, seu servidor/ fiel ao seu amor. E a
renova. promessa que fez a nossos pais/ em favor de
Deixando seu rastro no ambiente que se renova Abraão e de seus filhos para sempre.
Assim caminha o Ser Humano que se abre a – Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito/ des-
transformação. de agora e para sempre pelos séculos. Amém.

Se vocês plantarem uma árvore boa, o fruto


dela será bom; mas se vocês plantarem uma árvore
má, também o fruto dela será mau, porque é pelo
fruto que se conhece a árvore. (Mt 12,33)
18 Manual do Professor – ed 07

Referências

ALVES, Rubem. O suspiro dos oprimidos. São Paulo: Paulinas, 1984.


ARDUINI, Juvenal. Antropologia – ousar para reinventar a humanidade. São Paulo: Paulus, 2002.
ASSMANN, Hugo / SUNG, Jung Mo. Competência e sensibilidade solidária. Educar para a Esperança. Petrópolis:
Vozes, 2000.
AUTH, Romi. Bíblia, comunicação entre Deus e o povo. São Paulo: Paulinas, 2001.
BARBOSA, Rogério Andrade. Lutando por Direitos. São Paulo: Melhoramentos, 1995.
BETTO, Frei . Viver em Comunhão de Amor- Coleção Fé e Libertação. São Paulo: Ática, 1990.
BETTO, Frei . Cotidiano & Mistério.São Paulo: Olho D’água, 1996.
BOFF, Leonardo. Nova Era: A Civilização Planetária. São Paulo: Ática, 1994.
BOFF, Leonardo. Saber cuidar. Ética do humano – compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes, 1999.
BONOME, José Roberto. Religião, construção e Interpretação de mundos. Anápolis: Associação Educativa Evan-
gélica, 2000.
BUFFA, Éster, ARROYO, Miguel, NOSELLA, Paolo. Educação e Cidadania: quem educa o cidadão? 7. ed. São
Paulo: Cortez, 1999.
CÂMARA, D. Hélder. Mil Razões para viver. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
CARAVIAS, José L. O Deus da Vida e os Ídolos da Morte. São Paulo: Edições Paulinas, 1992.
CASTRO, Clóvis Pinto de. Por uma fé cidadã – A dimensão pública da Igreja – fundamentos para uma pastoral da
cidadania, São Paulo: Edições Loyola, 2000.
CATALAN, Jean-François. O Homem e sua Religião, [trad. Magno José Vilela]. São Paulo: Paulinas,1999. (Coleção:
Atualidade em diálogo)
CESEP. O povo canta a sua luta. Curso de Verão, 1999.
CORREIO DA CIDADANIA – 2002 – e-mail: correio@cidadanet.org.br
COMBLIN, José, MESTERS, Carlos, FERREIRA, Maria Emília (direção da coleção). Orações de um povo a cami-
nho. São Paulo, 1987.
COMBLIN, José. Pastoral Urbana. O dinamismo na evangelização. 2. ed. Petrópolis, 2000.
COMISSÃO EXTRAORDINÁRIA PERMANENTE DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA – Fórum Municipal
de Entidades de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana.
GUIA DE DIREITOS HUMANOS – Cidade de São Paulo – 2000. 2. ed. Câmara Municipal.
HARING, Bernhard, SALVOLDI, Valentino. Tolerância: por uma ética de solidariedade e de paz [trad. João Paixão
Netto] . São Paulo: Paulinas, 1995.
HILGERT, Pedro Ramão. Jesus Histórico – Ponto de Partida da Cristologia Latino-Americana. Petrópolis: Vozes,
1987.
ITOZ, Sonia de. Adolescência e Sexualidade para eles e para nós. São Paulo: Paulinas, 1999 (Coleção Adolescer).
19 Ensino Religioso – CP07 – 18ERM1

LAFRANCE, Jean. Orar com o Coração. São Paulo: Paulinas,1987.


MAY, Rollo. A Coragem de Criar. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. p.143.
MARTINELLI,S. A Religião na Sociedade Pós- Moderna: entre secularização e dessecularização (trad. Euclides
Martins Balancin). São Paulo: Edições Paulinas, 1995.
MELLO, Thiago. A Canção do Amor Armado, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S.A., 1983.
MOLINARI, Sarah.Adolescente de A a Z. São Paulo: Paulinas,1998. (Coleção Adolescer)
Mundo Jovem, um jornal de idéias, Porto Alegre: Editora da PUC-RS, 2001 e 2002-08-27.
PAOLI, Arturo. Testemunhas da Esperança. (trad. Benôni Lemos). São Paulo: Edições Paulinas,1992.
PAROLI, Ir. Márcia Helena R. Geração Jovem. Subsídio para a Pastoral Escolar. São Paulo: Paulinas, 1997.
RAMPAZZO. Antropologia, religiões e valores cristãos. São Paulo: Loyola, 1996.
RIBEIRO, Jorge Claudio (Org.). Moradas do mistério. São Paulo: Olho D’água, 2001.
RICHARD, Pablo. O Movimento de Jesus depois da Ressurreição. São Paulo: Paulinas,1999.
SANTOS, Andréa Paula dos, RIBEIRO, Suzana Lopes Salgado; MEIHY,José Carlos Sebe. Vozes da Marcha pela
Terra. São Paulo: Edições Loyola,1998.
SEQUEIROS, Leandro. Educar para a Solidariedade – projeto didático para uma nova cultura de relações entre os
povos.[trad. Daisy Vaz de Moraes] Porto Alegre: Artmed Editora, 2000.
SIMON, Pedro. Testemunho de Justiça – Encíclica Papal. Fé e Razão do João Paulo II . Brasília: Senado Federal,
1998 .
SUNG, Jung Mo. Deus: Ilusão ou realidade. São Paulo: Ática.
VVAA. Religiões – Respostas perguntas do homem moderno. São Paulo: Editora Mundo e Missão, v. I e II, 1998.
WHITAKER, Dulce. Mulher & Homem – O mito da desigualdade, São Paulo: Editora Moderna, 1988. (Coleção
Polêmica)
20 Manual do Professor – ed 07

Sugestões de vídeos:
ADOLESCENTES, Direção: Rosinha Megdessian, Brasil, 45min, ficção, Paulinas.
O CRISTÃO E A POLÍTICA – Conversando com Chico Whitaker. Direção: Edith Feix, Brasil, 58min, palestra, Paulinas.
CIDADANIA ATIVA, A SOLUÇÃO. Dir: Dirceu de Oliveira e Rosinha Megdessian, Brasil, 38 min, educativo, Paulinas.
ELEIÇÕES – Escolha bem e controle depois. Dir: Edith Feix, rasil, 40 min, palestra, Paulinas.
RECICLAR – 1.o Congresso Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis – 1.a Marcha Nacional da População de
Rua. 25 min, Rede Rua de Comunicação.
VESTÍGIOS DE UMA PAIXÃO. Título original: This can’t be love; país: Estados Unidos, ano: 1994; duração: 89
minutos, direção:Anthony Harvey, roteiro: Duane Poole, classificação: livre, categoria: romance.
O NOME DA ROSA. Direção: Jean-Jacques Annaud, 1986, Nelson Entertainment Inc., 130 minutos.
SÉCULO 21 – PAZ SEM EXCLUSÃO – Centro Gaúcho de Audiovisuais, Mundo Jovem, Instituto de Pastoral de
Juventude. 29 minutos.
RITOS DE PASSAGEM. Documetário: Puberdade dos adolescentes – Cultura, 28 minutos.

Sugestão de vídeo só para os educadores:


AUTONOMIA E AUTORIDADE NA SALA DE AULA – José Ernesto Bologna – Série Encontros – Produção ATTA
– Mídia e Educação, tempo aproximado de duração: 1h30 minutos.

Você também pode gostar