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Um Diálogo Entre A Psicanálise e a Atualidade

Giovana Ticianelli
Marcella Lopes Rossi
Rebeca de Melo Souza
Vitor Dias da Silva

Resumo
O resumo deve conter entre 200 e 400 caracteres, escrito em letra Arial 10, espaço simples,
no formato indicado aqui.
Palavras-chaves: (Usar 3)

Desenvolvimento
1
Esse trabalho foi realizado com requisito da disciplina de Teoria psicanalítica, do Centro Universitário
Unisagrado, como atividade de “Outros”, sob orientação do Prof. Dr. José Ricardo Lopes Garcia, em maio de
2021.
Freud demonstra os primeiros sinais do nascimento da teoria psicanalítica ao
se interessar em estudos a respeito da histeria. Em um contexto histórico com
marcadores sociais específicos, os avanços freudianos se fizeram possíveis a partir
da mulher histérica devido ao lugar destinado a ela dentro da sociedade. Em uma
realidade contemporânea, que permeia diferentes questões, a psicanálise precisa se
adequar às novas demandas surgidas, encontrando um novo cenário advindo das
modificações no papel da mulher moderna e da busca pela liberdade ideal dos
corpos.
Freud iniciou suas pesquisas tentando entender a histeria e a partir disso
dialogou com questões sobre a sexualidade humana teorizando o Complexo de
Édipo, o conceito de libido e construindo uma forma de entendimento da constituição
do aparelho psíquico humano. Essas foram as principais contribuições desse autor,
que gerou muitos debates e até hoje são resinificados a partir das questões
contemporâneas. Sua primeira obra foi A Interpretação dos Sonhos no início de
1900.
Pode-se pontuar a teorização do inconsciente como uma instância em que
não se tem acesso e o trabalho da análise como uma metodologia de pensar e
interpretar pensamentos, fatos, através da associação livre do paciente, como uma
forma de entrar em contato com esse local da mente. Essa proposta inovadora de
Freud deixou em evidência as diferentes lógicas da estrutura psíquica humana,
caracterizadas pela primeira e segunda tópica freudiana. Nestas, Freud dividiu a
estrutura psíquica em inconsciente, consciente e pré-consciente e posteriormente,
em id, ego e superego. Além do conceito de libido, energia erótica que possibilita a
vida.
A partir do desenvolvimento da libido em diferentes fases da vida,
determinadas pelo autor por: fase oral, anal, fálica, de latência e genital, Freud
introduziu estudos sobre a sexualidade infantil, determinando-a como polimórfica e
perversa, conceitos essenciais para o entendimento dos Complexos de Édipo e de
Castração. Estes segundo Carloni (2011, p. 9):
[...] introduz a criança na vida em sociedade. O indivíduo passa a investir
libidinalmente em outros objetos, para além do seu próprio corpo ou das
figuras parentais. É esse o processo de produção das neuroses, mas é
também o movimento que propiciou que o homem pudesse tornar-se um ser
civilizado, pela sublimação.
Assim, Freud foi o criador da teoria psicanalítica, abrindo espaço para analisar
o funcionamento psíquico a partir dessa lente teórica. Espaço esse que
posteriormente foi apropriado por Melanie Klein, autora psicanalítica que se propôs a
pensar os conceitos propostos por Freud.
Klein ressignificou principalmente a questão da constituição do supereu, pois
diferentemente de Freud ela observava que crianças menores que 4-5 já
apresentavam influências dessa instância, a partir da ferocidade, capricho e
severidade tirânica e implacável. Assim, Klein se propôs a questionar algumas
construções freudianas a partir da prática com crianças pequenas, inserindo o lugar
conferido à mãe como central (Thomas, p. 152, 1995).
A teoria psicanalítica defende a existência de uma instancia psíquica
independente à consciência humana: o inconsciente. Uma “outra racionalidade”
(COSTA, 2015, p.1) que a nós é estranha, obscura, e que de certa forma, nos
movimenta, ou ao menos, movimenta diversas manifestações e comportamentos
humanos. Em seus primeiros ensaios sobre o inconsciente, Freud já apontava
diversas características do mesmo: O inconsciente não conhece temporalidade, não
distingue a realidade interna e externa, é um “lugar” de impulsos e de fantasias, de
conteúdos “reprimidos”, negados pela consciência. (COSTA, 2015). Todas essas
características observáveis em suas pacientes histéricas.
Hoje, o sujeito busca se desvencilhar de comportamentos repressivos,
questionando – mesmo que inconscientemente – marcadores que orientavam o
papel de socialização analisados por Freud, o que vai ser pontuado por Coelho dos
Santos (2008, p. 313 apud Lopes; Sadalia, 2020, p. 78) como uma confusão entre a
estrutura psíquica do recalcamento e a repressão social de fato, havendo então,
segundo a autora a articulação “entre o conceito freudiano de recalque e a revolta
dos estudantes contra a autoridade repressiva dos mais velhos sobre os mais
jovens”.
Hodiernamente, o analista se vê frente a uma demanda surgida nesse cenário
a partir do embate entre as ideias jovens que configuram outras formas de se
relacionar, e o tradicional seio familiar tão explorado pela psicanálise anteriormente,
que era importante no entendimento das neuroses apresentadas pelos pacientes.
Ademais, os consultórios não são mais ocupados apenas por pacientes
patologizados, que apresentam algum quadro clínico, mas cada vez mais observa-
se a busca por autoconhecimento, em que a procura pelo analista é feita por um
sujeito que quer conhecer a si mesmo, valorizando sua própria felicidade sem
depender de terceiros:
Acontece que a psicanalise, em sua gênese, era adequada a um mundo que
estaria tomando os primeiros passos da globalização, um mundo que logo se
tornaria mais complexo do que qualquer ser humano poderia ter imaginado. Ela
seguiu, neste primeiro momento, o modelo cientifico vigente do positivismo e do
determinismo. A psicanálise nasceu em Freud, mas renasceu em cada autor, em
cada psicanalista, acompanhou um mundo cada vez mais complexo, contraditório e
plural. Esse eterno movimento de adequação e evolução é característica nuclear de
qualquer conhecimento cientifico, que contrapõe conhecimentos dogmáticos. Com
um mundo cada vez mais complexo, no qual tradições e dogmas são quebrados e
questionados, a psicanalise tem a dura tarefa de se reencontrar e se adequar as
novas formas de sofrimento humano da atualidade.
O questionamento e a revisão crítica dos significantes mestres tradicionais
que regulavam o laço social modificou a relação dos sujeitos com os valores
que orientavam todo o processo de socialização baseado na obediência, no
reconhecimento da autoridade dos adultos e no forçamento dos corpos para
que se adequassem aos ideais de cada sexo. Um novo modelo de eu entrou
em cena: individualista, igualitário, ansioso por liberdade, autônomo, liberal,
autodeterminado, questionador e sempre pronto a negociar (Coelho dos
Santos, 2001 apud LOPES; SADALIA, 2020, p. 78).

Somado a isso, é possível apontar que as neuroses, resultantes da


internalização das condutas sociais, agora dão lugar ao embate dos indivíduos com
as estruturas representantes do que consideram amarra social, como descrito por
Birman (2017, p. 49) e há também o novo modelo de Eu, que carece de imediatismo,
adoecendo ao não conseguir realizar seus desejos. Deste modo, as preocupações
da psicanálise contemporânea recaem sobre patologias como a depressão e a
ansiedade, sendo estes sintomas manifestos de um mundo consumista, que além
disso exige a produtividade como marco social da existência dos sujeitos.
Um exemplo deste fenômeno poderia ser os jovens adultos que, ingressando
nas Universidades, sentem a falta de preparo. A adaptação ao novo meio com a
ausência ou a superproteção dos pais, num ambiente extremamente liberal onde o
importante é a produção, o enaltecimento à competição por médias elevadas e a
cobrança extrema por uma boa produção acadêmica, entre outras experiencias
vivenciadas em que inicialmente o adolescente é exposto nos indica o quanto este
local pode causar angústia e mal-estar naqueles que não estão devidamente aptos.
Uma breve questão pautada, seria devido a isso que o jovem sofre? Ou haveriam
outras questões mais profundas?
O sujeito autônomo cria suas leis e tem a capacidade de decidir quais dessas
leis serão cumpridas e devem ser priorizada, demonstrando sua capacidade de
exercer sua liberdade individual. Para que a autonomia seja alcançada, os pais são
responsáveis por ocupar esse lugar paradoxal perante o adolescente, e a presença
deles nesse momento é indispensável. Através dos pais, o adolescente realizará o
processo de separação, que será vivenciado gradativamente. A ambivalência do
lugar que ocupam de autoridade e afeto, é necessária para a formação do sujeito,
para ele sinta a necessidade de se separar, se torne diferente dos pais, mas que
carregue em seu âmago a história de seus objetos primordiais, mesmo no seu
individualismo autônomo (Dantas, 2002 apud Righetto, 2019 p.10).
Na atualidade a cultura supervaloriza a adolescência. Desse modo os pais se
aproximam dos filhos a fim de prolongar sua própria juventude, impedindo a ruptura
adequada entre eles. Fica então evidente a falha no processo de castração.
Tornando-se amigos de seus filhos que tudo podem, os pais abrem mão de suas
funções. Função que estaria nesse momento, em suportar o período de
enfrentamento do adolescente, sem deixar de se fazer autoridade (Vorcaro e
Ferreira, 2014 apud Righetto, 2019 p.12).
Se antigamente tínhamos a figura dos pais como aqueles que ditavam as leis,
que fornecia ao adolescente margens para delimitar seu ego e nos barravam, hoje
temos a falência da lei paterna, impedindo que o adolescente percorra de forma
natural seu processo de maturação. Quando os pais se abstêm de suas funções,
existem outras entidades que podem servir como barreira nesse momento de
conflito, um exemplo, é a Universidade.
Por isso, ao mesmo tempo em que a máxima socrática de conhecer a si
mesmo é valorizada, assim como havia a histeria como sintoma da repressão
sexual, as patologias contemporâneas são efeito da quebra com os referenciais que
norteavam a existência dos indivíduos. Se antes tinham seu destino marcado por
gênero e outros papéis sociais, hoje encontram-se frente a possibilidade de escolher
o que irão se tornar, se constituirão uma família e quais serão as configurações
desta. Mas é importante ressaltar que essa perda de referenciais diz respeito
principalmente aos papéis de gênero, ao passo que diferenças de classe continuam
marcantemente presentes.
Afirma Katz (2016) que é nessa constante evolução que a psicanalise
começou um processo de transformação em sua teoria e prática, nos anos 60, que
se consolidaria nos anos 90. Pelo qual deixa para trás o paradigma positivista e
abraçou o paradigma do “pensamento complexo”.
O modelo anterior, empírico, de cunho positivista, no qual Freud estava
inserido, foi sendo ampliado e até substituído, em muitos centros de formação
analítica, por um sistema que era mais rico, menos mutilador e que foi
fortemente influenciado pela matemática, pela física, pela química, pela
biologia, pela sociologia, pela meteorologia (KATZ, 2016, p.1).

Este novo modelo contraria os princípios reducionistas e simplistas do


positivismo que permeiam muitas obras, não apenas de Freud, mas outros grandes
autores da psicanalise. Segundo Katz (2016) tal reducionismo se expressaria na
tendência de se reduzir e simplificar fenômenos complexos em uma única lei
universal e central, um conceito mestre. Na psicanalise, Freud o fez com o complexo
de Édipo, que seria o complexo motriz de todas as neuroses. Melanie Klein teria
ainda seguido o mesmo padrão, segundo Katz (2016, p. 4) em suas análises, como
exemplifica no seguinte trecho:
Assim, com uma mãe que perdeu um filho e encontra-se profundamente
deprimida, ela privilegia ódio à sua mãe pela perda do seio resultante da
primitiva situação edípica (Klein, 1940, p. 396-400). Ao lermos o texto, fica
evidente a preocupação da autora com o momento atual da paciente, mas ao
invés de trabalhar os sentimentos decorrentes da perda do filho, privilegia as
suas teorias sobre as fases do desenvolvimento primitivo da mãe. O que
ocorre nestes casos é uma suposta previsibilidade que implica em confirmar o
conceito central – o Édipo (no caso, o Édipo primitivo) e suas vicissitudes.

Katz (2016) afirma que deste pensamento decorre uma ideia de


“superioridade intelectual” por parte do analista, que se considera o dono do saber e
detentor da verdade sobre a vida e os processos do analisando. “Isso pressupõe
que ele seja mais maduro, mais equilibrado e mais satisfeito da vida do que o
paciente, fato que, na prática, pode não se verificar” (KATZ, 2016, p. 4). Ele
relembra, entretanto, que este fato era mais analisável nos seguidores de Freud do
que no mestre em si, que teve seus conselhos dados ao psicanalistas tomados
como regras e leis imutáveis.
O modelo original no qual formou-se a psicanalise possuía suas falhas (o
reducionismo e o simplismo), mas foi a partir deste modelo que Freud e grandes
outros autores trouxeram contribuições magistrais à teoria psicanalítica e formaram
as bases através das quais os próximos psicanalistas puderam implementar o
pensamento complexo (KATZ, 2016). Tal pensamento surge na atualidade como
uma necessidade, não apenas na psicanálise, mas na comunidade cientifica como
um todo. Surge, paradoxalmente, “pelo mesmo caminho que tinha sido expulsa”
(KATZ, 2016, p. 6), ou seja, nas áreas mais exatas e positivistas da ciência: na física
e na matemática.
O desenvolvimento da ciência física, que se consagrava em revelar a ordem
impecável do mundo, seu determinismo absoluto e perpétuo (Newton) foi
abalado quando se descobriu que o átomo era divisível em infinitas partículas
subatômicas, e que o universo físico baseava-se em um princípio
hemorrágico de degradação e de desordem (segundo princípio da
termodinâmica) (KATZ, 2016, p. 6).

Com tais descobertas, quebrou-se a certeza, tão antiga, de que o universo é


uma máquina perfeita, lógica e sistêmica. E que suas leis poderiam ser recortadas
em objetos individuais, que seriam estudados empiricamente, e dessa forma, se
chegaria a uma verdade irresolúvel, um principio mecânico e universal do
funcionamento de tal objeto. Chega-se a conclusão de que “o simples não existe: só
o que há é a simplificação que não oferece futuro para a ciência. (KATZ, 2016, p. 6).
Os desdobramentos desta nova forma de produzir conhecimento trouxeram,
para campo psicanalítico, uma revisão da relação analista-analisando. Surgiu a
metáfora do “terceiro analítico” que simboliza a troca dialética de representações
entre a dupla. Num processo em que o analisando é não somente objeto, mas
sujeito no processo terapêutico.
A principal contribuição da figura do terceiro analítico é a de chamar a
atenção para o fato de que esta forma de vivenciar a intersubjetivade resulta
que terapeuta e paciente se tornam outros, diferentes do que foram até
aquele momento (KATZ, 2016, p. 8).

Katz esclarece que o pensamento complexo ainda não é plenamente


aproveitado na teoria psicanalítica, e o positivismo ainda lhe é muito presente. Para
o futuro da teoria, é de primazia importância que esta reveja a maneira como se
relaciona com seu objeto, o inconsciente. Pois, para o positivismo “o objeto é
recortado e separado do que não é o objeto” (KATZ, 2016, p. 9). Em outras palavras,
ele é ingenuamente alienado da realidade afim de ser estudado isoladamente,
enquanto descarta-se “uma infinidade de acontecimentos em torno e no objeto desta
operação” (KATZ, 2016, p. 9). É preciso abrir os horizontes deste limite, olhar para
um objeto que se relaciona com outros objetos. Essa perspectiva cria
multidisciplinariedade e conhecimentos que se relacionam e se complementam.
Como afirma Katz (2016, p. 12)
Isto nos possibilita pensar que o futuro da reside em nos mantermos atentos
ao risco de isolamento, ao mesmo tempo em que, sem abandonarmos nossos
princípios básicos, procuremos, tanto como analistas e como transmissores
de conhecimento cientifico, permanentemente nos atualizar, mantendo-nos
inseridos na rede, compreendendo que em lugar de um pensamento
hierárquico, temos um pensamento heteroárquico. Em outras palavras, isto
significa que conceitos tomam diferente força ou valor segundo cada novo
aparecimento do evento mais significativo de um dado movimento da sessão
analítica. Ou seja, ele fixo como na ideia do conceito mestre da teoria da
simplicidade.

Para além de mudanças em conceitos estruturantes cabe pensar na


contribuição que autores depois de Freud trouxeram à psicanálise, podendo utilizá-la
como abordagem teórica a partir de diferentes experiências. Freud em seu período
específico histórico, Klein com as crianças pequenas, Lacan relacionando-a
estruturações de Levi-Strauss e atualmente os autores contemporâneos a partir das
demandas atuais indicadas no ambiente clínico, por exemplo.
O ambiente clínico pode trazer grandes contribuições à psicanálise, uma vez
que a relação entre analista – analisando não se restringe a um tratamento ou
medicalização, segundo Green (2018, p. 320): “Em psicanálise, sabemos que essa
relação se inverte. A análise resta, primeiramente, nas mãos do analisando, ao qual
se dá a palavra, embora haja uma tendência a se exagerar a retração do analista”.
Ainda Green (2018, p. 320) nos indica esse diálogo entre teoria e
clínica:
Na maioria das vezes, o ideal consiste em um equilíbrio sensato entre teoria
e clínica: a teoria deve manter uma relação estreita entre seus teoremas e o
que ensina a clínica, a qual nem sempre coincide com as explicações que
se dão a respeito de seus sinais ou sintomas; além disso, a clínica deveria
superar suas intenções descritivas e elevar-se a um nível de abstração
necessário para promover a reflexão.

Considerações sobre o tema


A partir desse debate, pode-se concluir a clínica como um espaço
contemporâneo de novas questões à psicanálise ou novas ressignificações, desde
que o par analista – analisando esteja em sintonia e o primeiro disposto a, junto com
seu analisando, sentir o que ressoa desse conjunto de inconscientes tentando uma
comunicação.
É escutando, estando à cabeceira do divã, que nos disponibilizamos a
deixar nosso inconsciente vibrar, ressoar com o inconsciente do analisando.
Todavia, nem sempre esse tipo de comunicação hermética, ou de circuito
fechado, é o suficiente para constituir uma disciplina, um pensamento.
Sempre faz falta um terceiro, que escute o que os outros dizem e ouvem.
Por isso, os analistas – e em alguns casos também os analisandos –
escrevem. Ao fazê-lo, se escutam e às vezes se reconhecem, ou são
impactados pelo brilho de uma novidade (GREEN, 2018, p. 322).
Isso nos permitirá debater uma linha teórica criada no século XIX a partir das
questões contemporâneas, a partir, por exemplo, dos sinais captados pelo analista
de seus analisandos, sendo a escrita um espaço de socialização dessas
ressonâncias.

Referências
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