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Bagulho é que eu sou eu de verdade,

mas não sei se por insegurança ou liberdade.

Quero voltas de bike na minha cidade,


tua pele de mesma tonalidade
e teu sorriso de minha calamidade.
Falas são complicadas, e só
conseguem descrever a minha metade.
Bagulho é que eu sou assim de verdade:
Simpático, mas tímido, íntimo, mas sólido,
pródigo, mas preguiçoso,
e medroso quando estou contigo.

Meu bando é foda mesmo distantes,


vislumbrar suas conquistas é gratificante.
Me tornei capitão,
não comandante.
Não estava atrás de jóias,
mas é que tu foi tão brilhante.
A meta é um samurai,
tenho uma peregrinação gigante,
ao ponto de fazer seppuku para o eu de antes.
Madrugadas treinando,
anos tentando,
e ainda sou só um iniciante,
mas continuo indo adiante,
com passos tortos,
porém constantes.
Na real,
começar a caminhar é de boa,
mas saber a hora de parar
é que é o mais importante.

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