O MISTÉRIO DE LOCH FEINN
INTRODUÇÃO
INFORMAÇÃO DO JOGADOR
O professor Willard Gibbson, paleontólogo do Museu
Britânico, foi assassinado enquanto trabalhava na área
de Loch Feinn. Loch Feinn é um lago do norte, perto
da cidade de Gregor. O corpo e os pertences de
Gibbson foram devolvidos à sua filha de 22 anos,
Elaine, que mo-ra em Londres.
Carl Stanford foi contatado por Elaine, que é sua a-
miga, explicando a morte de Willard e dizendo-lhes
que seu pai lhe disse pelo telefone que ele estava na
“maior descoberta científica deste século ou do
último!” Infe-lizmente, o professor Gibbson não deu
mais detalhes por telefone e morreu pouco depois. Tal
descoberta po-tencial deve atormentar acadêmicos e
jornalistas.
John Scott pede para que os investigadores viagem
para investigar tal estudo, isso irá arrastar os investiga-
dores para as terras altas. De qualquer forma, é
imprová-vel que eles esqueçam suas aventuras por lá.
INFORMAÇÃO DO GUARDIÃO
Loch Feinn é um centro de atividade lloigor. Eles estão
reunindo seu poder para dominar toda a área. Uma
famí-lia local, os MacAllans, servem aos seus
interesses. Central para o esquema é o aparecimento de
um lloigor no lago, em forma reptiliana. Esta aparência
é chamada de Cavalo de Água pelos habitantes locais.
GREGOR
PESSOAS
Os escoceses provinciais são reticentes com os
forastei-ros - especialmente sobre as coisas
relacionadas ao seu lago. O professor foi brutalmente
esfaqueado até a mor-te fora da cidade. A investigação
da polícia local parece ser lenta e ineficaz. Um
Normal em Crédito por parte de um dos
investigadores os ajudará a reunir mais in-formações
de contatos locais.
Uso de Habilidade - Algumas pessoas acreditam
que o clã MacAllan foi responsável pelo assassinato.
Os MacAllans são uma família que vive ao redor do
lago. Liam MacAllan é o chefe do clã.
Normal - Eles têm a fama de patrulhar a costa do
lago com espingardas.
Bom - Por mais de um século, as pessoas os
culpam por roubo de gado, agressão, estupro,
assassinato e ou-tros crimes. Vários membros da
família foram presos; alguns outros encontraram seu
destino em disputas vio-lentas.
Extremo - Não é sábio mexer ou invadir os MacAl-
lans.
LOCH FEINN
Explorar o campo ou examinar um bom mapa mostrará
que Loch Feinn é um corpo de água com 800 metros
de largura e quase 5 km de comprimento. Sua
aparência é típica dos lagos que preenchem as
profundas depressões das falhas das Terras Altas. A
região ao redor é compos-ta principalmente de vales e
colinas, que são estéreis, exceto quando a urze
floresce. A maioria dos habitantes são agricultores,
cultivando aveia, nabos e batatas, bem como ovelhas
ou gado desgrenhado das Terras Altas.
Existem várias ilhas no Loch Feinn. Existem
poucas plantas aquáticas, mas as margens estão
repletas de ár-vores e matagais. As águas são negras de
turfa lixiviada das colinas ao redor.
CASA MACKENZIE
A casa MacKenzie é onde o professor assassinado
ficou. Se o grupo precisa de um lugar para se hospedar,
esse serve. Se estiver interessado no quarto do
professor, eles podem ficar lá. Erma, a esposa do
proprietário, dirá aos investigadores (se eles
perguntarem), que tudo o que o professor Gibbson
tinha foi enviado às autoridades lo-cais. Se o grupo
conseguir acesso à sala, um Normal em Encontrar
encontrará o diário do professor, escondido da vista e
colado no topo do armário. Erma e seu brando marido
farão poucas perguntas e esperarão poucos pro-blemas.
A única maneira de os investigadores ofende-rem seus
anfitriões é “não pagar o que devem”.
DIÁRIO DE GIBBSON
O diário guardado dentro do armário revela sua crença
de que as lendas do Cavalo de Água apontam para a
so-brevivência de algum tipo de vida pré-histórica,
possí-velmente um plesiossauro. Ele afirma que os
moradores mais supersticiosos acreditam que ver o
Cavalo de Água significa que a morte está próxima.
Aparentemente, as pessoas mais capazes de ajudar sua
pesquisa, os MacAl-lans, são impossíveis de lidar e
ameaçaram matá-lo se ele invadir qualquer uma de su-
as fazendas novamente. Felizmente, a fazenda de um
certo Paton MacGuffin, que despreza os MacAllans,
oferece a ele uma boa visão do lago.
Mais tarde, no diário, ele relata ter encontrado um
megálito em uma ilha em Loch Feinn e outro perto da
costa em terras MacAllan’s. O professor Gibbson
recla-ma várias vezes por ter sido expulso dessas
pedras inte-ressantes por valentões MacAllan.
Gibbson faz referências a dois livros, Lendas de
Ork-ney e Norte da Escócia e A História do Condado
de Tamlin. Evidentemente, ele achou isso útil para
confir-mar a existência do Cavalo de Água. Ambos os
livros podem ser encontrados na biblioteca da cidade
de Gre-gor.
Cada vez mais Gibbson começou a ficar paranoico
sobre ser seguido e observado. Ele se refere vagamente
a uma briga do lado de fora de um pub com Liam Mac-
Allan. Isso só desperta a belicosidade do professor,
pois ele se aproxima do jovem Sean MacAllan, o filho
de Li-am, no pub Rosa das Terras Altas, onde ele o
enche de uísque enquanto o jovem rufião
alternadamente se van-gloria e ameaça. Sean parece
orgulhoso de um conheci-mento secreto e faz
referências bêbadas a “eles lá em-baixo”.
Agora Gibbson começa a prestar mais atenção às i-
das e vindas dos MacAllans, evidentemente
preocupado que eles possam tentar impedir sua
pesquisa. Ele escon-de seu diário porque não se sente
seguro. Gibbson des-cobre que os MacAllans são
conhecidos por se reunirem nas ruínas do Castelo de
Laireag em alguns antigos dias de festa pagã.
O tom do diário, nesse ponto, implica que o autor
tem um conhecimento que não ousa divulgar. Talvez o
pro-fessor teme calúnias? A entrada final menciona
uma busca por um livro chamado As Pedras
Permanentes da Grã-Bretanha.
INGLATERRA
FILHA
Elaine Gibbson, é seu único parente vivo próximo. Foi
ela quem recebeu seus pertences após seu assassinato.
Quem que a entrevistar vai encontrá-la mais do que
dis-posta a falar. Ela havia sido assistente de seu pai
por dois anos e o teria acompanhado até a Escócia se
seus estudos não tivessem atrasado sua partida. Ela
apoiou a opinião de seu pai de que as estranhas
criaturas nos la-gos escoceses podem ser fósseis vivos.
Elaine quer ir para a Escócia com o grupo. Ela irá
so-zinha se necessário, mas ela irá de qualquer
maneira. Ela é corajosa e independente. Se o grupo não
lhe der traba-lho útil suficiente para fazer durante a
investigação, ela sairá sozinha para investigar o que
parece ser o foco do mistério no momento.
Elaine Gibbson, 27 anos, estudante de arqueologia
FOR 40 CON 65 TAM 50 DEX 55 INT 80
APA 80 POD 70 EDU 80 SAN 89 PV 12
Habilidades: Latino, Grego, Francês, Química, Geolo-
gia, História, Usar Biblioteca, Zoologia, Paleontologia,
Persuasão.
DOCUMENTOS DO SR. GIBBSON
Os papéis do professor estão guardados no
apartamento de Elaine. As cartas a princípio dão
informações gerais sobre a cidade de Gregor e a
descrição geral dos habi-tantes locais. Ele é incapaz de
obter provas conclusivas de que a coisa no lago é algo
real, mas continua esperan-çoso. Ele menciona que
está mantendo um diário – que não está incluído nos
arquivos encaminhados pela polí-cia de Gregor.
Entre o papel está um arquivo de recortes e notas
ma-nuscritas retiradas de livros com referências
adicionais anotadas. Eles incluem uma história da vida
de St. An-fec, na qual ele encontra o homem de Loch
Feinn "imer-so na mais perversa heresia". A história é
culminada por uma batalha com Satanás na forma de
um dragão, que St. Anfac expulsa com uma oração.
Esta história deveria ocorrer no final do século IX.
Monstros reaparecem em vários outros relatos que
remontam a séculos e até os tempos modernos. O
mons-tro é descrito como cinza escuro, pescoço
comprido, pés “estranhos” e, em relatos mais antigos,
às vezes possui grandes asas e muitas cabeças. O
monstro é sempre vis-to no lago ou ao longo da costa.
Por muitos anos, pesso-as e animais perdidos foram
atribuídos a ataques do monstro. Nos tempos
modernos, os desaparecimentos ainda são
ocasionalmente mencionados em conexão com o
Cavalo de Água, mas o testemunho oficial fala de
afogamentos, ataques cardíacos e assassinatos por
bandidos.
As últimas cartas falam do sinistro clã MacAllan. O
professor foi ameaçado por Liam MacAllan, mas sente
que sua investigação está ganhando força e não é
dissua-dido de sua conclusão. Ele pede a Elaine que
não se preocupe. Em sua última carta, o professor
Gibbson pe-de a Elaine que encontre para ele: As
pedras permanen-tes da Grã-Bretanha e, se possível,
Unausprechlichen Kulten.
LIVROS
Elaine conseguiu encontrar As pedras permanentes da
Grã-Bretanha. Este livro apresenta uma teoria de que
os antigos megálitos das ilhas estão todos localizados
em pontos importantes no solo e atuam como
amplificado-res de potência. No padrão adequado eles
formam um campo de energia magnética coesa,
segundo o autor. Certos alinhamentos em linha reta de
sítios megalíticos eram chamados de “Caminhos do
Dragão” por certos clãs de antigos bretões.
 Unausprechlichen Kulten, que não pôde ser obtido
por Elaine, tem vários petiscos mais interessantes. Se
os jogadores tiverem uma cópia de qualquer edição
deste trabalho horrível, eles podem encontrar o
seguinte fa-zendo rolagens de Mythos de Cthulhu.
Pedras eretas foram erguidas para a adoração de
muitos seres antigos e malignos. Von Junzt observa
especialmente a adoração do lloigor na Europa antiga e
correlaciona as pedras eretas associadas ao lloigor aos
inúmeros sítios megalíticos na Grã-Breta-nha. Von
Junzt também parece bastante impres-sionado com o
fato de um Malcolm MacLaireag, quei-mado em
Edimburgo em 1396, ter morrido gritando: “Lloigor!
Lloigor! Lloigor!” Von Junzt prossegue di-zendo que
esse caso era típico do lloigor. Aqueles trans-formados
em seus servos rapidamente são levados ao crime e à
depravação total, sexual ou não. Sua própria presença
leva os tipos instáveis à maldade. Von Junzt diz que os
lloigor vivem no subsolo, mas não dá detalhes sobre
sua forma física ou natureza, exceto para afirmar que
são “astrais”.
A História do Condado de Tamlin lista vários
avista-mentos do Cavalo da Água nos últimos tempos,
geral-mente ao sul da ilha que contém o megalito. Há
várias mortes e desaparecimentos atribuídos ao
monstro. Em 1898 Amery F. Skein foi encontrado
mutilado e meio devorado flutuando no Loch Feinn.
Castelo Macbireag: Revela que o Castelo
MacLaire-ag é uma ruína na margem oeste do Loch
Feinn, desabi-tada desde 1781. Foi construído no
século 13 pelo infa-me MacLaireag, um clã de ladrões.
Eles aterrorizaram a área do lago por quatro séculos,
mas foram arruinados na Revolta das Terras Altas de
1745-46. O clã morreu após esse revés, e nenhum
escocês vivo é conhecido por ter herdado o nome
MacLaireag.
MacAllans: A biblioteca de Londres e Gregor tam-
bém contém as seguintes informações sobre os MacAl-
lans. Um Thomas MacAllan distinguiu-se no serviço
ao príncipe William durante a Revolta das Terras
Altas. As terras MacLaireag foram concedidas a
Thomas, mas sua família não prosperou no extremo
norte. Os MacAllans mais jovens começaram a mostrar
um lado selvagem e cruel em seu novo lar. Os poucos
MacLaireags sobrevi-ventes foram culpados por
corromper a juventude e ex-pulsos completamente da
área. Os MacLaireags então desaparecem na
obscuridade e não se ouve mais falar deles. O próprio
Thomas desapareceu em 1749 enquan-to estava no
lago. Seu filho Donald herdou as terras, e seu
temperamento louco tornou o clã impopular.
O sucessor de Donald, James, foi pior. Um sádico e
pederasta, ele estava constantemente em problemas
com a lei, quando não conseguia intimidar a polícia
local à submissão. Durante o governo de James, grande
parte do Castelo MacLaireag foi destruído por uma
explosão, evidentemente devido à ignição acidental de
um escon-derijo de pólvora ilegal.
A fortuna MacAllan, pelo menos em declínio, foi a-
niquilada por essa catástrofe. Os sobreviventes dividi-
ram a terra ao redor do lago em várias propriedades e
passaram a viver nessas pequenas e pobres fazendas a
partir de então.
RUÍNA DO CASTELO MACLAIREAG
EXTERIOR
Quem explorar a ruína descobrirá que nenhuma parte
vi-sível dela é habitável. É uma ruína enegrecida e
assusta-dora, com paredes e torres quase todas caídas.
O castelo já teve dois níveis, mas os andares superiores
agora não têm piso ou teto. Nenhuma planta de
qualquer tipo cres-ce dentro do próprio castelo, embora
a sujeira esteja ex-posta em vários lugares.
Na torre nordeste (a única torre intacta permanece
intacta), um Encontrar revelará um alçapão escondido
nas lajes apodrecidas do chão.
Abaixo do alçapão, um lance de degraus de pedra
desce em uma série de câmaras sombrias.
INTERIOR
Salas 1-3: Vazias. O molde e a poeira são espessos.
Salas 4-9: Obviamente celas de prisão antigas, com
um banco de pedra contra uma parede e grilhões enfer-
rujados rebitados nas paredes de pedra. O guardião
pode colocar aqui quaisquer prisioneiros feitos pelos
MacAl-lans.
Sala 10: Uma vez já foi a câmara de tortura do
caste-lo. Sua falta de poeira prova visitas regulares de
alguém em grande número. Um espelho de bronze fica
no canto noroeste, com uma mensagem em gaélico
esculpida nas bordas.
É aqui que os MacAllans - e os MacLaireags antes
deles - prestam homenagem ao lloigor. Eles cantam,
dançam e tocam instrumentos musicais. O espelho
evo-ca a imagem do pavoroso Ghatanothoa. Qualquer
um recitando o feitiço gravado nas bordas do espelho
perde todos os seus pontos de magia e deve fazer um
teste de POD. Se falhar, então a imagem de
Ghatanothoa apare-ce no espelho, se contorcendo e
procurando com luxúria os que estão na sala. O
personagem realizando o feitiço e de pé diante do
espelho não terá chance - ele perderá 3d10 de DES
permanentemente à medida que seus mús-culos e
tendões começam a endurecer, e um teste de SAN
1d20/1d6. Quem estiver olhando, deve fazer um teste
de SAN 1d10/1d3. Aqueles em outros lugares da sala
estão seguros.
Se houver um sucesso em POD, então apenas uma
imagem borrada da terrível divindade será vista. Todos
os espiando no espelho perdem 1D6/2 de SAN. Em
qualquer caso, a imagem não dura mais do que alguns
segundos, exceto no cérebro e nos olhos de um indiví-
duo infeliz lançando com sucesso o feitiço gravado no
espelho, conforme descrito acima.
Sala 11: um covil lúgubre, que contém os restos
car-bonizados e os ossos roídos de várias dezenas de
huma-nos jazem aqui. Alguns ossos parecem
relativamente frescos, outros se desfazem na poeira
dos séculos. Teste de SAN 1d4/0.
Este é o lugar onde os MacAllans cavam insensível-
mente; os restos mortais daqueles que sofrem a morte
explosiva do lloigor, sejam as vítimas MacAllens ou
fo-rasteiros.
Sala 12: Contêm vários corpos aparentemente um-
mificados, poses agonizantes e retorcidas. São, claro,
vítimas do espelho da Sala 10.
MONSTROS E INIMIGOS
O LLOIGOR
Enquanto estiverem no subsolo do castelo, há 10% de
chance para cada 10 minutos que os investigadores
pas-sam no subsolo de um lloigor subir pelo chão,
alertado pela presença psíquica dos investigadores.
Essa chance dobra para 20% depois que um feitiço é
lançado no sub-solo (incluindo o canto para
Ghatanothoa no espelho da Sala 10). Quando o lloigor
vier, ele atacará com uma ex-plosão pirocinética.
Custará a este lloigor todo os seus 15 pontos mágicos.
À medida que o efeito começa, os investigadores de
repente sentirão seus cabelos arre-piando e ouvirão um
som de trovão, como se tudo fosse subitamente
carregado com eletricidade estática. As parede
começam a rachar. Se a vítima não fugir para a
superfície imediatamente (dentro de 10 a 20 segundos),
a sua pele começará a escurecer e carbonizar, pela in-
fluência do grande calor. Seus dedos vão escurecer e
torcer, e todo o seu corpo vai murchar. Dentro de um
minuto, tudo estará acabado. O calor é tenso, mas
locali-zado, e pode não ser sentido nem mesmo por
alguém nos andares de cima. Se eles não correrem
imediata-mente para a saída da estrela para o processo
de com-bustão, seu destino está selado.
O resultado final é uma vítima de um dos
misteriosos casos de combustão humana espontânea
poucas vezes relatados. O crânio está carbonizado e
encolhido, a maioria dos ossos virou pó. Uma ou duas
extremidades (como um pé), curiosamente, podem
estar intactas. É possível que a pessoa seja queimada
até as cinzas en-quanto suas roupas permanecerem
intactas.
Depois que a vítima for chamuscada até a morte, to-
do o grupo poderá sentir a presença do lloigor. Vai
pare-cer uma presença avassaladora e assombrosa.
Como o lloigor é invisível e intangível, eles não podem
senti-lo de nenhuma maneira, exceto dessa maneira
emocional. O lloigor tem apenas pontos de magia
suficientes para um único ataque, mas os
investigadores não saberão dis-so e provavelmente
fugirão após a morte de seu compa-triota. Se o grupo
for tão tolo a ponto de ficar, o lloigor sairá para buscar
os MacAllans ou mesmo outro lloigor fresco para
trazer destruição sobre os investigadores.
MACALLANS E SEUS SEGREDOS
Liam MacAllan é o líder do clã. Ele é um fanático, tão
louco que não poderia funcionar a não ser através de
sua submissão à dominação telepática do lloigor.
Estranhos que ele não pode afugentar, ele tentará
matar. Se alguém tentar persuadi-lo, ele se enfurecerá e
amaldiçoará, mas não revelará nada de útil. Ele é
magro, devastado pela idade e pelo pecado, e de
aparência amarga. Sua chou-pana abriga sua esposa
bruxa, dois filhos cruéis e uma filha puta.
Liam MacAllan, 60 anos, Psicopata Corrompido
FOR 65 CON 55 TAM 60 DEX 50 INT 40
APA 20 POD 70 EDU 9 SAN 0 PV 12
Habilidades: Espingarda 60%, Furtividade 50%, En-
contrar 50%, Mythos de Cthulhu 45%.
Sean MacAllan é filho de Liam. Ele é arrogante por
ser herdeiro do cargo líder do clã. Ele tem cerca de 24
anos e é um criminoso experiente, com antecedentes
de roubo, agressão e estupro estatutário. Seu
conhecimento da atividade lloigor é maior do que ele
pode ser forçado a divulgar, e fala melhor quando está
bêbado. Se persua-dido a falar, ele falará sobre os
Cavalo d’água. Ele não dirá mais do que isso, e
alegremente atacará e até matará os investigadores se
ele pegar a propriedade de MacAl-lan
SEGREDOS
AS PEDRAS
Os MacAllans restauraram os antigos megálitos ao re-
dor do lago. Dois estão em cada lado do lago e um em
uma ilha nele. Eles formam uma forma pentagonal.
Per-to de cada um dos megálitos há um pequeno
campo magnético, com não mais de 34 metros de
diâmetro. Bem no centro do pentágono, no lago, há um
forte cam-po magnético. Uma bússola perto de uma
das pedras ou no campo sobre o lago detectaria o
campo, apontando para a pedra geradora ou desviando-
se do fio (se estiver fora do lago).
No centro do lago, as forças ali concentradas permi-
tem facilmente que o lloigo assuma forma física - o
Ca-valo da Água.
Ao entrar no centro do campo, ele pode gastar um
ponto de magia a cada quinze minutos, que pode ser
usado para se manifestar na forma tangível do Cavalo
da Água.
DRAGÕES
O lloigor governou as Ilhas Britânicas 5.000 anos
atrás, quando havia muitos arranjos megalíticos
cuidadosa-mente alinhados dedicados ao lloigor, e eles
podiam an-dar na terra na forma de dragões. Os lloigor
estão tentan-do aumentar seu poder ao redor do lago
para estender seu domínio além do clã MacAllan para
incluir toda a cidade de Gregor e a área agrícola. Seus
servos humanos enlouquecidos serão usados para
armazenar mais mega-litos.
RITOS
Os MacAllan realizam seus ritos de adoração na
câmara de tortura do antigo calabouço do castelo. Eles
fazem is-so Candlemas (2 de fevereiro), Beltane
(maio), Lammas (agosto) e Samhane (31 de outubro).
Se alguém escon-der-se nas ruínas do castelo pode vê-
los avançar para a torre noroeste, e lá dançar ritmos
estranhos, pervertidos, cantos gaélicos arrastados, tocar
notas estranhas em gai-tas de foles estranhamente
afinadas e envolver-se em or-gias ancestrais e bestiais.
No clímax dos ritos, um membro do clã pode tentar
invocar Ghatanothoa no espelho. Quando um membro
do clã em tal êxtase de êxtase tem sucesso, seu corpo
petrificado é levado na Sala 12.
Muitas vezes, um Iloigo faz uma aparência invisível
e incita o MacAllans a liberar energia para ele através
de uma orgia familiar especialmente violenta, tortura
ri-tual e assassinato de um cativo ou algum outro
exercício vil.
Os MacAllans são consanguíneos constantemente e
precisam de sangue externo com frequência para não
degenerar completamente. Quando um dos jovens de-
monios ou fanfarrões MacAllan deseja se casar fora do
clã (o que é frequente), o objeto de suas atenções
indese-jadas é introduzido à força no clã. Geralmente
um jovem saudável entre 18 e 24 anos é tão
vitimizado. Se a data da aventura for razoavelmente
próxima de um feriado pagão, o guardião pode decidir
que um membro do gru-po que atende a essa descrição
foi vítima. Se não, um fanfarrão MacAllan
(provavelmente o jovem Sean) se interessou por
Elaine, e seu clã a sequestrará, se possí-vel. Mesmo a
pessoa mais forte pode se tornar um louco fanático
com os MacAllans depois de vários meses ou anos
vivendo com eles, forçado a participar de seus fes-
tivais, ficando em suas cabanas fétidas, possivelmente
amarrado e até amordaçado a maior parte do tempo e,
claro, sendo continuamente sob a influência psíquica
da colônia lloigor.
Se o grupo estiver escondida dentro do porão do
cas-telo durante um ritual de MacAllan, e um lloigo
estiver presente nas cerimônias, pode-se sentir
telepaticamente a presença dos investigadores e alertar
os MacAllans, a-pós o que desaparecerá, deixando o
MacAllans para cui-dar dos espiões.
CAVALO D’ÁGUA
Em qualquer noite em que o grupo observar o lago, há
10% de chance de avistar o Cavalo Aquático. Se o
grupo explorar o lago de barco, há 20% de chance de
encontrar a criatura.
O monstro provavelmente desaparecerá debaixo
d'á-gua se for visto. Se o grupo sabe o suficiente para
amea-çar o Iloigor, e o lloigor está ciente de seu
conhecimen-to, é mais provável que ataque.
Cavalo Aquático
FOR 200 CON 150 TAM 250 DEX 50 INT 40
Armadura 8 PV 40
Habilidades: Mordida 50%, 2d6+5d6
Se o Cavalo de Água desejar, ele pode gastar todos
os 15 pontos de magia e iniciar uma combustão
espon-tânea, se puder pegar o grupo em um barco.
Para fazer isso, ele deve emergir bem perto do barco e
concentrar suas energias psíquicas no barco por pelo
menos 3 roda-das, ao final das quais as vítimas
começará a murchar e escurecer. Antes disso, suas
roupas começarão a des-manchar, seu cabelo ficará em
pé, e qualquer objeto de metal em sua pessoa ficará
fortemente magnetizado. Pa-ra expulsar o Cavalo
Aquático, o grupo precisará de al-gum método eficaz
para atacá-lo debaixo d'água, pois se for incendiado ou
agredido de outra forma, ele simples-mente
submergirá, permanecendo perto o suficiente do barco
do grupo para continuar seu ataque. Deve ficar dentro
de 10-20 pés para atacar com a combustão espon-
tânea.
CONCLUSÃO
SOLUÇÃO
Se uma das pedras for quebrada ou removida corporal-
mente, a potência dos campos magnéticos é reduzida
em 50%. Se dois ou mais forem destruídos ou
removidos, o campo desaparece. Se o campo for assim
destruído, o lloigor terá que recuar e suspender seu lote
até que as pedras sejam substituídas. Se os MacAllans
puderem ser despojados ou eliminados, então os
lloigor não poderão construir novas pedras, embora
continuem a usar o cam-po, se o grupo não destruir as
pedras.
As pedras medem 8 pés de altura e pesam quase
duas toneladas cada. Se uma pedra não for destruída,
mas a-penas tombada, o campo total é reduzido em
1d20% pa-ra cada pedra tombada.
 A princípio, os investigadores não devem ter moti-
vos para suspeitar que haja um padrão pentagonal nas
pedras. Mapear as pedras revelará isso. Interferir com
uma pedra definitivamente atrairá a atenção de um lloi-
gor. Se isso acontecer, ou o Cavalo de Água subirá do
lago para agredir fisicamente, possivelmente
destruindo primeiro os meios de transporte dos
culpados para evitar a fuga; ou o lloigor convocará os
MacAllans armados, e 1d6 MacAllans chegarão em
poucos minutos.

REAÇÃO DOS LLOIGOR

Quando o grupo souber pouco e estiver apenas
bisbilho-tando, o lloigor não terá interesse neles,
embora os Mac-Allans sim.
Se o grupo tiver muito sucesso em espionar o
Cavalo da Água ou começar a encontrar muitas
evidências rela-cionadas ao lloigor e suas pedras, o
lloigor reagirá rápi-do e brutalmente. Eles podem fazer
com que seus agen-tes atentem contra os
investigadores; pode ocorrer um acidente ou evento
perigoso; um investigador pode ser sequestrado e os
outros membros do grupo são avisados; ou o lloigor
pode até tentar reunir energia suficiente pa-ra causar
uma implosão.