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1. SACRIFÍCIO VIVO
a. O culto racional – Rm 12.1-8
b. A perspectiva de Malaquias – Ml 1.6-8
c. O sacrifício de animais mudou para sacrifícios de louvor – Hb 13.15
d. Devemos glorificar a Deus com nosso corpo – 1 Co 6.18-20 / Rm 6.12-13,19
2. O QUE É LOUVOR?
II. Louvor é diferente de adoração. Louvor é uma expressão pela qual adoramos a Deus.
Enquanto a adoração pode ser interna e contemplativa, o louvor é sempre expressivo e
extrovertido em sua natureza. É caracterizado pela celebração e a alegria que são
expressas através de canções, aclamações, falar em público, tocar instrumentos
musicais, dança e outras formas externamente visíveis. Para usar uma expressão, a
maneira como louvamos pode ser definida como uma comoção, um grande rebuliço,
uma festa para Deus. Servimos a um Deus maravilhoso que merece uma aclamação
vigorosa.
III. Meditação não é louvor. Aquele que medita e contempla as maravilhas de Deus ainda
não chegou ao louvor. Para serem classificados como louvor, os pensamentos devem
ser postos em ação. Algo tem que ser falado ou demonstrado, caso contrário não é
louvor. Talvez, alguma pessoa possa fechar sua boca, abaixar sua cabeça e dizer:
“Este é apenas o meu jeito de louvar ao Senhor”. Mas a Escritura nos chama não
para louvar “do nosso próprio jeito”, e sim “do jeito de Deus”.
IV. Louvor não é louvor até que seja verbalizado ou dito publicamente. Em outras
palavras, é impossível louvar com a boca fechada e com o corpo imóvel. Com esta
postura, podemos estar adorando, ou meditando, ou orando ou dormindo. Contudo, não
estamos louvando. O louvor proporciona espaço para que muitos tipos de louvor sejam
expressados simultaneamente, mas em última análise, nós não louvamos a Deus da
nossa forma pessoal. Nós louvamos do jeito d’Ele. Ele deixa detalhes importantes em
Sua palavra para nos contar como Ele deseja ser louvado. Deus quer que sejamos
sinceros e autênticos, mas também quer que o nosso louvor seja sensível às suas
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orientações. Então, ainda que levantar as mãos não seja “o nosso jeito” de louvar a Deus,
é o jeito d’Ele. E por isso devemos fazer com que também se torne o nosso próprio jeito.
Salmos 68.8 diz: “Bendizei, povos, ao nosso Deus e fazei ouvir a voz do seu louvor”.
Salmos 48.1: “Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso
Deus, seu santo Monte.”
Martin Luther King disse: “Uma pessoa não pode louvar a Deus a não ser que
compreenda que, não há nada em si mesma que mereça ser louvado. E que tudo
aquilo que é digno de adoração é de Deus e vem de Deus. Portanto, uma vez que
Deus é eternamente digno de louvor (pois é o Deus infinito e que nunca se cansa)
será louvado para sempre e sempre”.
Isaias 43.21: “A este povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor.”
1 Pedro 2.9: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo
de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamar (fazer conhecido pelo louvor)
as virtudes daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.”
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A.W. Tozer disse: “O propósito de Deus em enviar seu Filho para morrer e viver e
estar à mão direita de Deus Pai, era que, Ele pudesse restaurar a joia perdida da
adoração e que nós pudéssemos voltar e aprender a fazer novamente aquilo que
fomos criados para fazer em primeiro lugar: adorar ao Senhor na beleza da sua
santidade”.
→ Quando Deus libertou seu povo – do Egito, e afogou o exército de Faraó no mar,
o povo de Israel explodiu em louvor (Êx 15). Eles simplesmente sentiram
vontade de louvar a Deus. Quando Deus nos liberta de maneira poderosa, louvar
é a reação perfeita!
Habacuque 3.17-19: 17 Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja
fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam
mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja
vacas, 18 todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no Deus da minha
salvação. 19 JEOVÁ, o Senhor, é minha força, e fará os meus pés como os das
cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas.
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V. Na congregação:
Salmos 22:22,25: “Então, declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no
meio da congregação. O meu louvor virá de ti na grande congregação; pagarei os
meus votos perante os que o temem.”
1 Coríntios 14:26: “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós
tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo
para edificação.”
I. Com Intensidade
→ Esse nível de intensidade está atrelado a grandeza de Deus. Isso significa que
o nível da nossa intensidade precisa ser proporcional ao nível da grandeza de
Deus. A minha expressão de louvor precisa ser na mesma medida da infinitude
da imensidão do nosso Senhor. Obviamente que não existe possibilidade de
proporcionalidade, mas essa comparação denota que devemos dar o nosso
máximo na expressão de louvor.
1Crônicas 13:8: “Davi e todo o Israel alegravam-se perante Deus, com toda a
sua força; em cânticos, com harpas, e com alaúdes, e com tamboris, e com
címbalos, e com trombetas.”
Marcos 12:30: “Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de
toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este
é o primeiro mandamento.”
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II. Com mãos levantadas - (Sl 63.4; Sl 88.9; Sl 119.48; Sl 141.2; Sl 143.6)
Salmos 141:2: “Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja
o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde.”
→ Representa que queremos ser carregados por ele (criança);
→ Representa rendição, baixar a guarda, abrir nosso coração. (assaltante)
→ Levantar as mãos significa receptividade (jogador)
Salmos 47.1: “Batam palmas, todos os povos, aclamem a Deus com vozes de
júbilo”
→ Nas Escrituras, a ideia de bater palmas se parece muito mais com fazer um
grande barulho do que com só “marcar o ritmo”. Além disso, aplaudir refere-se
ao reconhecimento de algo.
V. Estavam de Pé
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sempre, quando Davi o louvava pelo ministério deles; e os sacerdotes tocavam
as trombetas defronte deles, e todo o Israel estava em pé.”
Salmos 96:1-3: Cantem ao Senhor um cântico novo, cantem ao Senhor, todas as terras.
Cantem ao Senhor, bendigam o seu nome; proclamem a sua salvação, dia após dia.
Anunciem entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas maravilhas.
Efésios 5:19,20: “Falando entre vocês com salmos, hinos e cânticos espirituais,
cantando e louvando com o coração ao Senhor, dando sempre graças pôr tudo a
nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.”
2 Samuel 6:13-15: “Quando os que levavam a arca do Senhor tinham dado seis passos,
Davi sacrificava um boi e um animal gordo. Davi dançava com todas as suas forças
diante do Senhor; ele estava cingido de uma estola sacerdotal de linho. Assim, Davi,
com todo o Israel, levou a arca do Senhor, com júbilo e ao som de trombetas.”
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** Salmos 149:3: Louvem o nome do Senhor com danças; cantem-lhe salmos ao som
de tamborins e harpas.
Conclusão:
Iniciamos esse estudo falando sobre a questão do culto racional, e que devemos ser uma oferta
viva, que se dá através da crucificação nossas vontades e querências humanas. Quando
estudamos sobre adoração, chegamos à conclusão de que o adorador espiritual é aquele que
adora pela fé, ou seja, é um tipo de pessoa que dar a Deus o que ele quer receber a despeito
dos seus sentimentos e emoções. E isso é complementado com a adoração em verdade, que
fala sobre a simetria que precisa existir entre nossas expressões externas (o alvo desse estudo),
com a nossa condição interna (santidade, obediência, reverencia, amor etc.). Diante disso,
chegamos à conclusão que existe um padrão bíblico pelo qual Deus deseja ser louvado, e que
pode ver visto através das multiformes expressões que introduzimos nesse estudo. O
entendimento desses conceitos nos levará a dois pontos de atenção: Intensidade e
Intencionalidade. Devemos ser intensos em nossa devoção (interna e externa), mas também
intencionais, vivendo com sobriedade e procurando sempre entender qual a vontade do Senhor
e a forma ele deseja ser adorado em todos os âmbitos. E por fim, devemos compreender que
mesmo diante das nossas limitações humanas, Deus conhece as motivações do nosso coração,
e realmente nada que façamos poderá se equiparar a grandeza dele, porém, quando ofertamos
a nossa melhor canção, atos claros e vividos de obediência, renuncia e santidade diante da
corrupção, lágrimas de quebrantamento ou vivas de júbilo, com danças ou hinos espirituais,
ainda que não aja equiparação, sabemos que existe agradabilidade, pois Deus se alegra quando
estamos dando nosso melhor.