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FACULDADE LOURENÇO FILHO


CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO

LAURO PEREIRA DOS SANTOS JÚNIOR

UM COMPARATIVO ENTRE AS NUVENS


COMPUTACIONAIS GOOGLE CLOUD PLATFORM E
AMAZON WEB SERVICES

FORTALEZA – CE
2019
LAURO PEREIRA DOS SANTOS JÚNIOR

UM COMPARATIVO ENTRE AS NUVENS


COMPUTACIONAIS GOOGLE CLOUD PLATFORM E
AMAZON WEB SERVICES

Monografia apresentada ao curso de Bacharelado em


Sistemas de Informação como requisito parcial
necessário à obtenção do grau de Bacharel em Sistemas
de Informação da Faculdade Lourenço Filho.
Orientação: Prof(a). M.Sc. Diego Guimarães de Barros

Junho - 2019

1
Lauro Pereira dos Santos Júnior

UM COMPARATIVO ENTRE AS NUVENS


COMPUTACIONAIS GOOGLE CLOUD PLATFORM E
AMAZON WEB SERVICES

Monografia apresentada ao curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Faculdade


Lourenço Filho, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Sistemas de
Informação.

Aprovada em: ____/____/______

BANCA EXAMINADORA:

__________________________________________
Orientador - MSc. Diego Guimarães de Barros
Faculdade Lourenço Filho

__________________________________________
Esp. Francisco Emanuel Lima Rebouças - 1º. Membro
Faculdade Lourenço Filho

__________________________________________
MSc. Nelson Alex Silva Lima - 2º. Membro
Centro universitário UniAteneu

_______________________________________________________
Prof. MSc. Márcia Teresinha Tonieto
Coordenador do Curso Sistemas de Informação

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3
RESUMO

Em uma época onde a tecnologia tem um papel tão fundamental em nossa sociedade, talvez o
grande diferencial seja a escolha de uma que possa satisfazer nossas necessidades, em meio a
tantas, escolher uma prestadora de serviços de cloud computing tem sido um grande desafio,
em nosso estudo mostraremos alguns dos serviços ofertados por duas dessas empresas,
Amazon Web Services e Google Cloud Platform, por meio de uma aplicação web
(varejofacil) realizaremos um comparativo para avaliar alguns desses serviços ofertados e
então tecermos um comparativo entre as plataformas, dessa forma deixamos um parecer
teórico e técnico para futuras consultas.

Palavras-chave: ​cloud computing, amazon web services, google cloud platform, varejofacil.

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ABSTRACT

In an age when technology play a key role in our society, maybe the great differential is the
choice of one of them that can meet our needs, in the midst of many of them, choosing a cloud
computing provider service has been a major challenge, in our study we will show some
services offered by two companies, Amazon Web Services and Google Cloud Platform,
through a web application (varejofacil) we will perform a comparative to evaluate some of
these services and then we make a comparative between the platforms, that way we leave a
theoretical and technical opinion for future consultations.

Key-words: ​cloud computing, amazon web services, google cloud platform, varejofacil​.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Modelo de nuvem computacional 17


Figura 2: Modelo de serviços 20
Figura 3: Regiões geográficas AWS 21
Figura 4: Ferramentas AWS 24
Figura 5: Tipos de instâncias AWS 26
Figura 6: Precificação instância AWS EC2 Linux 27
Figura 7: Precificação instância AWS EC2 Windows 28
Figura 8: Precificação instância AWS RDS 29
Figura 9: Regiões geográficas GCP 30
Figura 10: Categorias GCP 31
Figura 11: Tabela de uso x desconto por uso prolongado GCP 32
Figura 12: Precificação instância GCP 33
Figura 13: Tabela de descontos por uso contínuo instância GCP 34
Figura 14: Tabela de descontos instância preemptivas GCP 34
Figura 15: Precificação instância GCP Cloud SQL 35
Figura 16: Monitoramento de uso de CPU instância AWS EC2 38
Figura 17: Detalhamento de cobrança por uso instância AWS EC2 39
Figura 18: Monitoramento de uso de CPU instância AWS RDS 39
Figura 19: Monitoramento de uso de CPU instância GCE 41
Figura 20: Detalhamento de cobrança por uso instância GCE 41
Figura 21: Monitoramento de uso de CPU instância GCP Cloud SQL 42
Figura 22: Detalhamento de cobrança por uso instância GCP Cloud SQL 42

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES

AWS - Amazon Web Services


EC2 - Elastic Compute Cloud
RDS - Relational Database Service
IaaS - Infrastructure as a Service
PaaS - Platform as a Service
SaaS - Software as a Service
CEO - Chief executive officer
ECS - Elastic Container Service
EKS - Elastic Container Service for Kubernetes
SSD - Solid State Disc
DNS - Domain Name Service
IP - Internet Protocol
GPU - Graphics Processing Unit
SQL - Structured Query Language
GCP - Google Cloud Platform
GCE - Google Compute Engine
VCPU - Virtual Central Process Unit
SGBD - Sistema de Gestão de Base de Dados
GiB - Giga Binary Byte
LTS - Long Term Support
SSH - Secure Shell
DRAM - Dynamic Random Access Memory
DDR - Double Data Rate
TiB - Tera Binary Byte

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 10
1.1 Motivação 11
1.2 Objetivos 12
1.2.1 Objetivo geral 12
1.2.2 Objetivos específicos 12
1.3 Contribuições do trabalho 12
1.4 Estrutura do trabalho 12
2 TRABALHOS RELACIONADOS 14
3 CLOUD COMPUTING 15
3.1 Tipos de Cloud 18
3.1.1 Public cloud 18
3.1.2 Private cloud 18
3.1.3 Hybrid cloud 18
3.2 Modelos de serviços 19
3.2.1 Infrastructure as a service 19
3.2.2 Platform as a service 19
3.2.1 Software as a service 19
4 AMAZON WEB SERVICES 21
4.1 Serviços AWS 22
4.1.1 Serviços da categoria Compute 23
4.1.2 Amazon Elastic Compute Cloud 24
4.1.3 Serviços da categoria Database 28
4.1.4 Amazon Relational Database Services 28
4.2 Considerações sobre os serviços AWS 29
5 GOOGLE CLOUD PLATFORM 30
5.1 Serviços da categoria Compute 31
5.1.1 Compute Engine 31
5.2 Serviços da categoria Storage 35
5.2.1 Cloud SQL 35

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5.3 Considerações sobre os serviços GCP 36
6 COMPARATIVO ENTRE PLATAFORMAS 37
6.1 ​Instalando e utilizando o varejofacil no ambiente AWS 37
6.2 Instalando e utilizando o varejofacil no ambiente GCP 40
7 CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS 43
7.1 Trabalhos futuros 43
REFERÊNCIAS 44

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1 INTRODUÇÃO

Atualmente vivenciamos uma era onde as inovações tecnológicas têm cada vez mais um
papel fundamental em nosso cotidiano, seja no meio acadêmico, seja no trabalho ou para fins
pessoais, o uso da tecnologia tem agregado valores, redução de custos, melhora no serviço ou
no produto ofertado, atualmente pode se dizer que a tecnologia se tornou uma necessidade
(KING, 2017).
Entre as muitas tecnologias que utilizamos em nosso meio podemos destacar a
computação em nuvem ou do inglês ​cloud computing ​como é amplamente conhecida, diversas
empresas, de pequeno e médio porte, que investiam em um setor interno de infraestrutura já
estão aderindo a esse tipo de tecnologia.
Grandes empresas como Amazon, Google, RedHat, IBM, Microsoft e outras de menor
expressão tem investido nesse ramo de mercado que a um determinado tempo já vem
rendendo bons frutos, muitas empresas que outrora possuíam sua infraestrutura local
encontram no valor custo/benefício o melhor atrativo para usar esse tipo de serviço.
Entre essas empresas destacam se a Amazon Web Services (AWS), empresa pioneira no
ramo de ​cloud computing ​e a gigante tecnológica Google LLC com seu serviço ofertado pela
Google Cloud Platform (GCP), entre os diversos produtos ofertados por ambas podemos
destacar os serviços de ​cloud computing​, encontramos nessa tecnologia serviços como o de
armazenamento de dados, gestão de banco de dados, infraestrutura de hardware virtualizada
para aplicações e outros mais (JACKSON, 2019).
Uma das vantagens dessa tecnologia é o gerenciamento, a estrutura estará a carga do
provedor dos serviços, por um determinado custo mensal o cliente tem acesso a um ​cluster
virtual de computadores disponível todo o tempo, esses serviços podem então ser gerenciados
por meio de um painel de fácil acesso via browser.
A AWS possui uma estrutura disposta em dezoito regiões geográficas ao redor do
mundo, dentro dessas regiões a divisão é realizada em zonas, assim o cliente pode escolher a
zona que mais se adeque a suas necessidades tecnológicas, entre os serviços ofertados pela
AWS destacamos o Amazon Elastic Compute Cloud, Amazon S3 e o Amazon Relational
Database Service (AWS, 2018).

10
A GCP por sua vez utiliza a mesma estrutura onde são hospedados o seus principais
serviços comumente conhecido pelos usuários, como YouTube, Gmail e o seu motor de
buscas, sua plataforma de ​cloud computing oferece entre os mais comuns tipos de serviços
como ​IaaS (Infraestrutura como serviço), ​PaaS (Plataforma como serviço) e outros, seus
produtos de destaque são o Google App Engine, Google Compute Engine, Google Cloud SQL
e outros (GOOGLE CLOUD, 2018).
Com um mercado tão aquecido como qualquer outro segmento é comum que as
empresas ofereçam serviços e preços diversificados para alcançar a maior fatia possível de
clientes, sendo assim o usuário tem uma gama de produtos e serviços disponíveis, sendo
possível ao mesmo comparar e escolher entre aqueles que melhor atendem suas necessidades.

1.1 Motivação

Em determinados momentos a gama de tecnologias e empresas prestadoras dos serviços


de ​cloud computing tem se tornado mais um problema do que uma solução, por exemplo em
uma pesquisa superficial não fica claro quais serviços as empresas oferecem ou quais as
diferenças entre os produtos internos.
O usuario tambem é levado ao dilema de escolher qual empresa contratar, quais as
vantagens que a empresa A tem em relação a empresa B, quais os preços, quais tecnologias
são suportadas, como a plataforma acompanha a intensa inovação tecnológica e alguns outros
detalhes tanto técnicos como comerciais (JACKSON, 2019).
Diante dessa incógnita de quais serviços utilizar e qual empresa escolher, surge a
necessidade de se traçar um comparativo entre algumas empresas fornecedoras do serviço de
cloud computing, d​ essa forma foi escolhido como base de comparação a AWS e a GCP, dessa
forma pode se chegar a uma escolha mais plausível mediante uma explanação de serviços.
De acordo com (NUBLING, 2011), (BRAZIL, 2009) e (EDIN, 2011) a tecnologia de
cloud computing tem sido um grande diferencial para a implementação de novas ferramentas,
dessa forma uma comparação entre as vantagens oferecidas por determinadas tecnologias e
empresas tem sido um diferencial para a escolha final do consumidor, dessa forma esse estudo
visa corroborar essa necessidade de comparação entre as mantenedoras dos serviços de ​cloud
computing.​

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1.2 Objetivos

Os seguintes objetivos foram traçados para esse estudo e estão divididos em objetivos
gerais e objetivos específicos.

1.2.1 Objetivo geral

Apresentar uma visão detalhada sobre as plataformas de ​Cloud Computing Google


Cloud Platform e Amazon Web Service, mostrando suas principais ferramentas e realizar um
comparativo entre as ferramentas AWS EC2 e AWS RDS com as ferramentas Google
Compute Engine e Google Cloud SQL através do uso de uma aplicação de gestão e
automação comercial.

1.2.2 Objetivos específicos

Os objetivos específicos deste estudo foram definidos da seguinte forma:


a) Detalhar os serviços de ​cloud computing​ oferecidos pela Amazon Web Services e
Google Cloud Platform.
b) Realizar um comparativo entres as ferramentos Amazon Web Services EC2 e RDS
com as ferramentas Google Cloud Platform Compute Engine e Cloud SQL.

1.3 Contribuições do trabalho

O estudo busca demonstrar uma comparação entre plataformas de ​cloud computing​,


suas ferramentas e vantagens, deixando assim um legado de cunho acadêmico e também
profissional para a escolha de uma empresa e serviços de ​cloud computing.

1.4 Estrutura do trabalho

O estudo foi estruturado da seguinte maneira, a introdução onde é abordado um síntese


do problema, no capítulo 2 falaremos sobre os trabalhos relacionados, no capítulo 3 falaremos
sobre os conceitos de ​cloud computing,​ no capítulo 4 detalharemos os serviços oferecidos pela

12
Amazon Web Services, no capítulo 5 detalharemos os serviços oferecidos pela Google Cloud
Platform, no capítulo 6 realizaremos o comparativo das plataformas através de uma aplicação
web e finalmente no último capítulo faremos a conclusão do nosso estudo.

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2 TRABALHOS RELACIONADOS

Neste capítulo falaremos de alguns trabalhos que serviram como base para nossa

pesquisa comparativa, e que abordaram alguns aspectos da computação em nuvem como


tecnologia essencial para nosso dia a dia.
No trabalho de (NUBLING, 2011) é abordado a importância da ​cloud computing no
meio corporativo, como ela tornaria se uma das grandes tendências do mercado, conceitos de
redes e suas topologias, algo que está ligado diretamente a estrutura da ​cloud computing​.
As principais tecnologias existentes no mercado, inclusive mostrando alguns serviços
que são ofertas pela Amazon Web Services, AZURE e Google Cloud Platform, da mesma
maneira que descrevemos em nosso estudo, as principais vantagens (especialmente se
tratando de economia), requisitos necessários, quando e como implementá-la em uma
empresa, fazendo uma análise de pontos estratégicos, comportamentais e técnicos.
Também nos é mostrado os benefícios, e o que podemos esperar após o processo de
implementação.
No trabalho de (BRAZIL, 2009) temos uma visão do gerenciamento de um ambiente
baseado em cloud computing, assim como a infra-estrutura por trás desse gerenciamento, por
meio de um software gerenciador é possível acompanhar e monitorar o desempenho desse
ambiente, assim também como a vantagens e desvantagens das máquinas virtuais.
Quando o aspecto é comparação de serviços ofertados (SOMAVILA, 2015) aborda
diversos provedores de armazenamento de arquivos em nuvem, por meio de dados colhidos
em testes, estes testes demonstram que todos os serviços ofertados atendem as necessidades
do cliente, sendo possível a escolha daquele que mais lhe satisfaz.
Por fim, no trabalho de (EDIN, 2011) vimos que é possível comparar duas plataformas
em um âmbito geral, demonstrando suas vantagens e desvantagens, seus propósitos e
principal finalidade, tanto que em seu texto o autor demonstra que as plataformas comparadas
têm finalidades distintas, sendo umas delas mais voltada para a infraestrutura geral da ​cloud
computing​ e a outra sendo mais voltada para o desenvolvimento de aplicações web.

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3 CLOUD COMPUTING

A computação tem evoluído de uma forma bastante rápida, podemos dizer que muitos
dos termos que hoje são conhecidos tiveram origem de antigos estudos desenvolvidos por
renomados cientistas da computação.
A internet que hoje conhecemos é uma evolução de um estudo implementado na década
de 60 liderado pelo psicólogo e cientista da computação Joseph Carl Robnett Licklider um
dos criadores da ARPANET, sua ideia principal era compartilhar arquivos para acessá-los
remotamente em outras localidades (BUENO, 2009).
John McCarthy outro renomado cientista da computação, bastante conhecido por seus
estudos, principalmente na área de inteligência artificial, defendia que a computação deveria
ser utilizada por toda a sociedade, como uma espécie de serviço público, atualmente a internet
é compartilhada de forma pública em vários locais, como escolas, restaurantes, meios de
transportes e etc (BUENO, 2009).
Uma das bases da ​cloud computing é a virtualização, conforme definição abrangente,
virtualização é o processo de criar uma versão simulada computacionalmente de algo real,
seguindo a lógica de que real é aquilo que é físico ou concreto, a virtualização pode ser
descrita como algo simulado ou abstrato (BUENO, 2009).
Quando se fala de virtualização subentende-se primeiramente a virtualização de
hardware, que seria o processo de simular as características de um máquina física por meio de
um aplicação, essa é apenas uma das vantagens da virtualização.
A ideia de virtualização surgiu por volta dos anos 60, naquela época os computadores
tinham suas capacidades sub-utilizadas, primeiramente eles eram muito caros, em segundo
lugar todo o processo era feito de forma manual, surgia então a necessidade de aproveitar
melhor os recursos que os computadores ofereciam na época, para que essa necessidade fosse
satisfeita era necessário realizar vários processos paralelamente.
Em 1972 um cientista da computação chamado Robert P. Goldberg, em sua dissertação
de mestrado para a universidade de Harvard abordou sobre as bases teóricas para a arquitetura
de sistemas computacionais virtuais, nesse mesmo ano a IBM lançou então um mainframe
que era capaz de executar diversos sistemas operacionais simultaneamente, esse mainframe

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que era gerenciado através de um sistema de controle ficou conhecido como hypervisor
(BUENO, 2009).
O IBM S/370 pode ser considerado como o primeiro computador comercial que foi
projetado inteiramente para a virtualização, o mesmo utilizava o sistema CP/CMS, que havia
sido projeto com base no conceito de ​time sharing (tempo compartilhado em português), a
ideia do ​time sharing era se aproveitar do tempo ocioso dos processos, visto que um novo
processo só podia iniciar, quando o outro fosse concluído, utilizando se do tempo de espera
para a conclusão do processo, era possível realizar vários outros processos simultaneamente,
sendo que o processador realizava uma pequena parte de cada processo por vez, assim dessa
forma o CP/CMS permitia executar múltiplas instâncias simultaneamente (BUENO, 2009).
Outro destaque na era dos mainframes foi o IBM z/VM, que tirou proveito da
virtualização via hardware de maneira mais completa e eficaz, sendo capaz de virtualizar duas
interfaces de hardware. Essa tecnologia inclusive continua sendo utilizada nos dias atuais,
principalmente em ​cloud computing,​ vários dos conceitos de virtualização que hoje utilizamos
se devem em grande parte aos mainframes da IBM.
Com o passar do tempo e com o advento da tecnologia cliente/servidor, a virtualização
por meio de mainframes foi caindo em desuso, ao cliente final o custo/benefício de se utilizar
vários pequenos servidores era muito melhor, como o custo de aquisição de um mainframe era
muito alto, as empresas viram na tecnologia cliente/servidor uma grande vantagem.
As empresas passaram a adotaram então a estratégia de ​low-end (​ onde vários pequenos
servidores faziam o trabalho de um grande servidor), dessa forma a aquisição de novos
servidores era feito de acordo com a necessidade, a fácil aceitação por meio do público dos
sistemas Windows e Linux em seus servidores também contribuiu para que os mainframes
fossem caindo em desuso, estabeleceu se então o uso da plataforma x86 como padrão da
indústria (BUENO, 2009).
No final da década de 90 a empresa VMWare Inc viu na arquitetura x86 uma
oportunidade para retomar os conceitos de virtualização que há um certo tempo estavam em
declínio no mercado, surgiu então a ideia de virtualizar a arquitetura x86, sendo assim
possível utilizar os recursos da arquitetura e disponibilizar os recursos de virtualização de uma
maneira mais barata e abrangente, atualmente a VMWare é uma das líderes no mercado de
virtualização, sendo capaz de virtualizar diversos sistemas operacionais, ela também fornece
recursos de ​cloud computing​.

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Atualmente existem várias outras tecnologias para virtualização entre elas podemos
destacar os seguintes: Hyper-V da microsoft, VirtualBox da Oracle e o Xen project da Linux
Foundation.
Cloud computing é um termo utilizado para definir um ambiente computacional de
servidores sejam eles físicos ou virtuais que utilizam a internet como meio de comunicação, a
palavra ​Cloud (nuvem em português) remota o sentido de que a infraestrutura está distante,
virtualizada, nesse sentido teríamos o conceito de virtualização do próprio data center
(TAURION, 2009).
A definição de como o termo hoje é conhecido surgiu por volta do ano de 2006 quando
em uma palestra o CEO da Google, Eric Schmidt demonstrava como sua empresa gerenciava
suas informações em data centers espalhados pelo mundo (RODRIGUES, 2017), o instituto
Gartner em meados de 2009 já previa o crescimento dos serviços de ​cloud computing,​
chegando inclusive a afirmar que os mesmos estariam entre as três maiores tendências
tecnológicas do mercado em um curto período de tempo.
As vantagens da utilização dos serviços de cloud computing estão desde a economia em
infraestrutura de hardware a alta disponibilidade de recursos e outros benefícios.

FIGURA 1 - Modelo de nuvem computacional

Fonte:wikipedia

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3.1 Tipos de cloud

A estrutura dos serviços de ​cloud computing podem ser classificados da seguinte forma,
public cloud​ (nuvem pública), ​private cloud​ (nuvem privada) e ​hybrid cloud​ (nuvem híbrida).

3.1.1 Public cloud

Em uma ​public cloud os recursos de hardware, software e suporte são mantidos por uma
empresa especializada, esses recursos são compartilhados com outros locatários que se
beneficiam dos serviços oferecidos pela empresa, toda a manutenção e disponibilidade dos
serviços e recursos são gerenciados pela empresa especializada, algumas das vantagens desse
tipo de cloud são: redução de custo com hardware, suporte e software, escalabilidade e alta
confiabilidade, tudo isso acessado de forma simples e prática através de um web browser
(AZURE MICROSOFT, 2019).

3.1.2 Private cloud

Em uma ​private cloud os recursos de hardware, software e suporte são mantidos pela
própria empresa localmente ou em algum data center, porém esses recursos não são
compartilhados com outros, sendo de uso exclusivo para um determinado cliente, as
vantagens desse tipo de cloud são que o cliente tem mais liberdade para gerenciar seus
recursos e customizá-los de acordo com sua necessidade, também podemos destacar a
segurança como uma vantagem na utilização desse tipo de cloud, normalmente é utilizada por
órgão governamentais (AZURE MICROSOFT, 2019).

3.1.3 Hybrid cloud

Em uma ​hybrid cloud os recursos de hardware, software e suporte podem ser


combinados de acordo a necessidade do cliente, sendo assim o cliente pode usufruir de alguns
recursos em ​public cloud e outros em ​private cloud,​ a combinação desses recursos permite um
maior controle sobre os recursos, flexibilidade, custo-benefício e uma maior facilidade de
gerenciar recursos em momentos de picos (AZURE MICROSOFT, 2019).

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3.2 Modelos de serviços

A ​cloud computing possui seus serviços divididos na seguinte maneira, Infrastructure as


a Service (infraestrutura como serviço em português) - IaaS, Platform as a Service
(plataforma como serviço em português) - PaaS e Software as a Service (Software como
serviço em português) - SaaS.

3.2.1 Infrastructure as a service (IaaS)

O IaaS é o modelo de serviço mais básico da ​cloud computing,​ nele são fornecidos
recursos de hardware de forma virtual, nesse modelo o provedor de serviços se encarrega de
fornecer toda a estrutura necessária para hospedar as aplicações e serviços do cliente, nesse
modelo o cliente não adquire um pacote de periféricos, mas sim é cobrado pela utilização da
infraestrutura de um determinado provedor, alguns exemplos de IaaS são o AWS EC2 e o
Google drive (WIKIPÉDIA, 2019).

3.2.2 Platform as a service (PaaS)

O PaaS está entre os modelos IaaS e SaaS, seu objetivo é oferecer uma plataforma mais
robusta para desenvolvimento de aplicações web, dentro desse modelo os desenvolvedores
utilizam a infraestrutura e os softwares necessários para a criação de suas aplicações, esses
recursos são utilizados de acordo com a necessidade do desenvolvedor, alguns exemplos de
PaaS são o Azure da Microsoft e IBM bluemix (WIKIPÉDIA, 2019).

3.2.3 Software as a service (SaaS)

O SaaS é um modelo de cloud computing onde você adquire ou utiliza um serviço de


software sem que o mesmo esteja relacionado a uma licença de uso, nesse modelo você não
necessita se preocupar com infraestrutura local para a utilização do mesmo, esse processo fica
a carga do empresa que está disponibilizando o serviço, alguns exemplos de SaaS são o
Google docs, Skype e Dropbox (WIKIPÉDIA, 2019).

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FIGURA 2 - Modelo de serviços

Fonte: http://www.de-seguranca.com.br

Tendo em vista esses detalhes sobre a história e o funcionamento de uma ​cloud


computing​ abordaremos as empresas e suas tecnologias ofertadas atualmente.

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4 AMAZON WEB SERVICES

A amazon web services ou AWS como é popularmente conhecida, é uma empresa


provedor de serviços de ​cloud computing pertencente ao grupo amazon (AWS, 2018), seus
serviços estão distribuídos em regiões espalhadas pelo mundo, cada região é uma área
geográfica separada, dentro dessas regiões há uma subdivisão chamada de zona de
disponibilidade, as regiões variam de nomenclatura de acordo com o serviço, porém na
maioria dos casos está disposta conforme ilustração a seguir.

FIGURA 3 – Regiões geográficas AWS.

Fonte: https://aws.amazon.com/

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A AWS possui diversos serviços ofertados em sua plataforma, faremos uma breve
explanação sobre alguns deles e detalharemos em especial os serviços de banco de dados e de
servidores virtuais.

4.1 Serviços AWS

O gerenciamento dos serviços AWS é bem simples, o acesso ao painel de


gerenciamento é feito via browser, basta apenas alguns cliques para o usuário configurar sua
conta e usufruir dos serviços, o valor é tarifado conforme região e de acordo com a utilização,
você paga somente por aquilo que consumir, um pouco mais a frente falaremos sobre os
valores cobrados pela AWS.
A AWS tem seu painel de gerenciamento dividido por categoria, temos as seguintes
categorias:
a) Compute, Storage
b) Database
c) Migrations & Transfer
d) Network & Content Delivery
e) Developer Tools
f) Robotics
g) Satellite
h) Management & Governance
i) Media Services
j) Machine Learning
k) Analytics
l) Security
m) Identity & Compliance
n) AWS Cost Management
o) Mobile
p) AR & VR
q) Application Integration
r) Customer Engagement
s) Business Applications

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t) Desktop & App Streaming
u) Internet of Things
v) Game Development.
Nesse estudo falaremos detalhadamente apenas sobre os serviços das categorias
Compute e Database, dentro dessas categorias existem serviços específicos, entre esses
serviços podemos destacar o Amazon Elastic Compute Cloud ou EC2 e na categoria Database
podemos destacar o Amazon Relational Database Service ou RDS.

4.1.1 Serviços da categoria Compute

Dentro dessa categoria encontramos os seguintes serviços:


a) EC2
b) Lightsail
c) ECS
d) EKS
e) Lambda
f) Batch
g) Elastic Beanstalk
Desses serviços vale destacar o Lightsail que é uma ferramenta simples de ​cloud
computing,​ que agrega recursos essenciais para a criação de sites e aplicações web, ele é
composto por uma máquina virtual, armazenamento baseado em SSD, transferência de dados,
gerenciamento de DNS e um IP estático.
O ECS é uma ferramenta de gerenciamento de Dockers containers, O EKS tem função
similar ao ECS, porém esse se baseia no uso de Kubernetes, o Lambda é uma ferramenta para
execução de códigos sem o gerenciamento de servidores, o Batch é utilizado para o
gerenciamento de lotes e o Elastic Beanstalk que serve para orquestrar os vários serviços de
infraestrutura da AWS.

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FIGURA 4 – Ferramentas AWS.

Fonte: https://aws.amazon.com/

4.1.2 Amazon Elastic Compute Cloud

O Amazon Elastic Compute Cloud ou AWS EC2 é uma das principais ferramentas da
AWS, ele oferece serviços de máquinas virtuais de forma segura e redimensionável, as
principais vantagens do AWS EC2 são o custo, fácil gerenciamento, customização,
flexibilidade, confiança e segurança, empresas como Netflix, Allergan, Airbnb e Cathay
Pacific utilizam a tecnologia EC2 (AWS EC2, 2018).
O AWS EC2 é uma ferramenta bem customizada, existem diversos tipos de instâncias
que variam de configuração de acordo com o tipo de recurso a ser explorado pelo cliente, por
exemplo às instâncias T3 (com processadores da linha Intel Advanced Vector Extension de
2.5 Ghz), T2 (com processadores da linha Intel Xeon), M5 (com processadores da linha Intel

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Xeon de 3.1 Ghz e processadores da linha Intel Advanced Vector Extension), M5a (com
processadores da linha AMD EPYC Série 7000 de 2.5 Ghz) e M4 (com processadores da
linha Intel Xeon E5-2686 v4 de 2.3 Ghz e Intel Xeon E5-2686 v3 de 2.4 Ghz) normalmente
são recomendadas para uso geral.
As instâncias C5 (com processadores da linha Intel Xeon platinum de 3.0 Ghz) e C4
(com processadores da linha Intel Xeon E5-2666 v3) são destinadas a aqueles clientes que
querem se valer dos recursos computacionais que a instância oferece.
Já para aqueles que procuram uma maior disponibilidade de memória, existem as
instâncias R5 (com processadores da linha Intel Xeon platinum de 3.1 Ghz com até 768 GiB
de memória), R5a (com processadores da linha AMD EPYC Série 7000 com até 768 GiB de
memória), R4 (com processadores da linha Intel Xeon E5-2686 v4 com memória DDR4), X1e
(com processadores da linha Intel Xeon E7-8880 v3 com memória baseada em DRAM), X1
(com processadores da linha Intel Xeon E7-8880 v3 com memória baseada em DRAM), Mais
memória (com processadores da linha Intel Xeon Platinum 8176 M com até 12 TiB de
memória) e z1d (com processadores da linha Intel Xeon Scalable com até 4.0 Ghz com
capacidade para até 384 GiB de memória).
Para aqueles que gostam de utilizar muita GPU a AWS disponibiliza as instâncias P3
(com processadores da linha Intel Xeon E5-2686 v4 e Intel Xeon P-8175 M com até 8 GPU
NVIDIA Tesla V100), P2 (com processadores da linha Intel Xeon E5-2686 v4 e com GPU
NVIDIA K80) , G3 (com processadores da linha Intel Xeon E5-2686 v4 e com GPU NVIDIA
Tesla M60) e F1 (com processadores da linha Intel Xeon E5-2686 v4).
Também existem instâncias voltadas para armazenamento que são as instâncias H1
(com processadores da linha Intel Xeon E5-2686 v4 com até 16 TB de HDD), I3 (com
processadores da linha Intel Xeon E5-2686 v4 e discos SSD Non-Volatile Memory Express) e
D2 (com processadores da linha Intel E5-2676 v3) com até 48 TB de HDD, cada instância
pode ser customizada de acordo com a necessidade, em relação às configurações das
instâncias a AWS segue a seguinte nomenclatura variando apenas alguns detalhes de acordo
com a finalidade da instância que será utilizada: nano, micro, small, medium, large, xlarge,
2xlarge e em alguns casos até 32xlarge.
O que faz a instância receber essa nomenclatura é a quantidade de núcleos de
processamento e memória, logo uma instância com desiganação nano é a menor de todas.

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FIGURA 5 – Tipos de instâncias AWS

Fonte: https://aws.amazon.com/

Alguns dos sistemas operacionais disponibilizados para essas instâncias são o Amazon
Linux, Windows Server, CentOS e o Debian, o preço varia de acordo com a região, sempre
reforçando que o valor pago será somente pelo que foi utilizado.
Como falado anteriormente os valores são cobrados de acordo com a utilização do
serviço, a AWS permite um teste gratuito de seus serviços por 750 horas em instâncias
t2.micro pelo período de um ano, as instâncias segue o seguinte modelo de cobrança:
a) Sob demanda.
b) Instâncias reservadas.
c) Instâncias spot.
d) Hosts dedicados.
Nas instâncias sob demanda você paga pelo uso da capacidade computacional, o
pagamento dessa utilização pode ser por hora ou segundo, não é necessário um longo contrato
ou pagamentos antecipados, você pode aumentar ou diminuir a capacidade da instância, dessa
forma você pagará de acordo com o que foi utilizado, indicado para usuários que estão
utilizando os serviços pela primeira vez e para aplicações que demandam pouca utilização.
Nas instâncias reservadas o cliente ganha um desconto de até 75% em comparação aos
preços praticados na instâncias sob demanda, porém é recomendado que o cliente utilize esse
tipo de instância por pelo menos um ano, uma vantagem desse tipo de instância é a reserva de
capacidade, dessa forma é possível se utilizar dessa reserva quando as aplicações demandarem
recursos extras.

26
As instâncias spot são normalmente instâncias sob demanda extras, o cliente recebe um
desconto de até 90% se comparado a uma instância sob demanda comum, porém seu uso é
recomendado apenas quando se tem um período determinado para a utilização desse recurso
extra.
Por fim temos os hosts dedicados que são servidores físicos dedicados exclusivamente
para uso do cliente contratante, uma das vantagens desse tipo de serviço e a utilização de
licenças existentes por parte do cliente, visto que o servidor será de uso exclusivo.
Os preços variam de acordo com a zona de utilização e o sistema operacional, segue
abaixo um exemplo dos preços de uma instância reservada.

FIGURA 6 – Precificação instância AWS EC2 Linux.

Fonte: https://aws.amazon.com/

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FIGURA 7 – Precificação instância AWS EC2 Windows.

Fonte: https://aws.amazon.com/

4.1.3 Serviços da categoria Database

Dentro dessa categoria encontramos os seguintes serviços:


a) RDS
b) DynamoDB
c) ElastiCache
d) Neptune
e) Amazon Redshift
Nos serviços da categoria Database, destacamos o DynamoDB, um poderoso serviço de
banco de dados NoSQL, o ElastiCache um serviço para gerenciar memória entre os serviços
de cloud, o Neptune um gerenciador de gráficos para banco de dados e o Amazon Redshift
um cluster de armazenamento em larga escala.

4.1.4 Amazon Relational Database Services

O Amazon Relational Database Services ou AWS RDS é uma poderosa ferramenta de


gerenciamento de banco de dados relacional em nuvem (AWS RDS, 2018), possui as mesmas
vantagens que foram citadas no serviço AWS EC2, sua estrutura de instâncias segue o padrão
descrito anteriormente, nomenclatura e preços também são semelhantes.

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O serviço foi lançado em 2009 primeiramente com suporte para MySQL, atualmente
suporta outros cinco mecanismos de banco de dados que são: PostgreSQL, MariaDB, Oracle,
Microsoft SQL Server e o Amazon Aurora.
Um dos destaque deste serviço é o Amazon Aurora, o Amazon Aurora é uma
ferramenta que combina a confiabilidade dos banco de dados já conhecidos com a
simplicidade de gerenciamento dos bancos de dados de código aberto, o Amazon Aurora é
totalmente compatível com o PostgreSQL e o MySQL, dessa forma o cliente pode migrar seus
bancos de dados já conhecidos sem perder nenhum dado ou com risco de problemas, basta
apenas um clique em seu painel de gerenciamento AWS.
​ aior do que o MySQL e também do que o
O Amazon Aurora possui um ​throughput m
PostgreSQL, também foi projetado para uma disponibilidade superior a 99% (AWS RDS,
2018).
Os preços praticados pelo AWS RDS seguem o mesmo modelo utilizado pelo AWS
EC2, a única diferença é que os preços serão cobrados por GB/mês e entrada e saída de dados,
o preço também varia de acordo com o tipo de mecanismo de banco de dados utilizado.

FIGURA 8 – Precificação instância AWS RDS.

Fonte: ​https://aws.amazon.com/

4.2 Considerações sobre os serviços AWS

Os serviços de ​cloud computing oferecidos pela AWS são diversos, como falado
anteriormente a Amazon foi a pioneira nesse ramo, dessa forma ela tem buscado
constantemente inovar em tecnologia, como a AWS disponibiliza um bom recurso para teste,
é recomendado utilizá-los e customizá-los antes, para aqueles que desejam aderir o serviço
imediatamente, é recomendável avaliar os tipos de instâncias e preços praticados
(especialmente por ser cobrado em dólares), dessa forma o cliente pode então decidir qual
tecnologia lhe serve melhor.

29
5 GOOGLE CLOUD PLATFORM

O Google Cloud Platform é um ​suite d​ e aplicações para ​cloud computing fornecidos


pela Google LLC, assim como a AWS o GCP também está dividido em regiões e zonas, o
GCP utiliza a mesma estrutura onde a Google hospeda seus serviços para os usuários finais,
como o seu buscador, Youtube e Gmail, o GCP fornece soluções como IaaS, PaaS e outras
mais que estão presentes no universo de​ cloud computing ​(GOOGLE CLOUD, 2018).

FIGURA 9 – Regiões geográficas GCP.

Fonte: https://cloud.google.com/

Assim também como a AWS o GCP possui diversos serviços divididos por categorias,
entre essas categorias temos os serviços de Compute, Storage & Database, Networking, Big
Data, Cloud AI, Management Tools, Identity & Security,Internet of Thing e API Platform,
dentro dessas categorias existem serviços diversificados, nosso foco será as categorias
Compute e Storage & Database.

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FIGURA 10 – Categorias GCP.

Fonte: https://cloud.google.com/

5.1 Serviços da categoria Compute

Nessa categoria encontramos alguns serviços como:


a) Compute Engine
b) App Engine
c) Kubernetes Engine
O App engine é um plataforma de desenvolvimento e hospedagem de aplicações web na
infraestrutura da Google, O Kubernetes Engine é uma tecnologia desenvolvida pela Google
para gerenciar dockers container.

5.1.1 Compute Engine

O Google Compute Engine ou GCE é um serviço de ​cloud computing para máquinas


virtuais, as instâncias GCE seguem basicamente os moldes das instâncias AWS EC2, podem
ser customizadas de acordo com a necessidade do cliente, seus custos também estão
associados ao seu uso, tem como sistemas operacionais disponíveis o Debian e o CentOS
como imagens padrão, também está disponível o RedHat Enterprise e o Windows Server
através de um custo adicional, também se encontra a disposição do cliente o CoreOS, uma
versão leve do Linux baseado no Chromium OS (COMPUTE ENGINE, 2018).

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Suas instâncias são classificadas como: Standard, High Memory, High CPU, Shared
Core, Memory-optimized, essas instâncias podem ser customizadas de acordo com a
necessidade do usuário.
O GCE também permite uma avaliação gratuita de seus produtos, um diferencial no
serviço gratuito do GCE é que ele pode ser utilizada sempre, inclusive no modo pago, o GCP
estabelece moldes que utilização que se respeitados não geram cobranças, caso ultrapasse esse
molde o cliente será cobrado de acordo com a tabela de preços praticada.
Da mesma forma que nas instâncias AWS EC2 o GCE incentiva seus clientes a
aderirem planos mais longos, oferecendo descontos nas instâncias que permanecem mais
tempo em uso, esses descontos são classificados como:
a) Descontos por uso prolongado
b) Descontos por uso contínuo
c) Descontos para instâncias de instâncias de VM preemptivas
No desconto de uso prolongado, o GCE oferece automaticamente o desconto de acordo
com a utilização de determinados recursos por um período significativamente de tempo, o
desconto é proporcional a quantidade de tempo, quanto mais tempo utilizado, maior será o
desconto. Por exemplo, se houver uma utilização de 25% de tempo da instância dentro do
mês, o GCE automaticamente passará a calcular o desconto nos minutos subsequentes, como
podemos ver na figura abaixo.

FIGURA 11 – Tabela de uso x desconto por uso prolongado GCE.

Fonte: https://cloud.google.com/

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O cliente deve criar as instâncias no início do mês para poder aproveitar o desconto
máximo que é concedido.

FIGURA 12 – Precificação instâncias GCE.

Fonte: https://cloud.google.com/

Nos descontos por uso contínuo o cliente precisa informar no painel do GCE que deseja
aderir a esse tipo desconto, esse tipo de desconto é recomendado para aqueles que tem uma
previsão de quanto tempo irá utilizar os recursos do GCE.
Dessa forma é possível acessar o painel do GCE é aceitar o que a Google chama de
compromisso, após aceito esse compromisso, o GCE começa a dar os descontos
automaticamente, um porém para esse tipo de desconto é que a Google amarra o contrato de
utilização a três anos.

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FIGURA 13 – Tabela de descontos por uso contínuo instância GCE

Fonte: https://cloud.google.com/

Por último, temos os descontos por instâncias preemptivas, esse desconto é semelhante
​ WS, são instâncias extras que só podem ser utilizadas mediante
às instâncias ​spot A
disponibilidade da GCE, uma desvantagem é que a GCE pode encerrar essas instâncias ou
forçar o encerramento das mesmas, caso necessite de recursos para outras tarefas, seu preço
chega a ser quase 90% mais barato do que o uma instância comum, porém essas instâncias são
finitas, e seu uso está sujeito a disponibilidade.

FIGURA 14 – Tabela de descontos instâncias preemptivas GCE.

Fonte: https://cloud.google.com

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5.2 Serviços da categoria Storage

Nessa categoria encontramos alguns serviços como:


a) Cloud Storage
b) Cloud SQL
c) Cloud DataStore
d) BigTable
O GCP Cloud Storage é o serviços unificado de armazenamento da Google é pode ser
usado para quaisquer fins de armazenamento de dados, para grandes volumes de dados que
utilizam a linguagem NoSQL temos o Cloud DataStore e o BigTable.

5.2.1 Cloud SQL

O GCP Cloud SQL é o serviço de banco de dados em nuvem da Google, é um serviço


totalmente gerenciado e suporta os SGBD’s PostgreSQL e MySQL, o Cloud SQL oferece
altos níveis de desempenho e escalabilidade. Seu uso é simples, não é necessário a instalação
de softwares, tudo é feito de forma simples e prática através do console. Os dados presente no
Cloud SQL são criptografados, é compatível com uma ​virtual private cloud e todas as
instâncias Cloud SQL possuem um ​firewall i​ nterno, dessa forma é possível controlar o acesso
a essas informações (CLOUD SQL, 2018).
Seu padrão de instâncias segue os moldes do GCE, assim também como sua cobrança.

FIGURA 15 – Precificação instâncias GCP Cloud SQL.

Fonte: https://cloud.google.com/

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5.3 Considerações sobre os serviços GCP

O serviços de ​cloud computing da Google são ainda relativamente novos, porém


possuem diversos recursos e tem se mostrado bem inovadores, seu poder de processamento e
valores tem se mostrado bem similares aos da AWS, uma vantagem para os usuários é que a
GCP liberou a utilização de aproximadamente R$ 1,200.00 em créditos de recursos no seu
painel para o período de avaliação de um ano, dessa forma é possível utilizar todo os recursos
de forma integral a fim de testar e avaliar.

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6 COMPARATIVO ENTRE AS PLATAFORMAS

Para avaliar o desempenho, disponibilidade e valores entre as duas plataformas, será


instalada uma aplicação web de gerenciamento de loja (​varejofacil)​ , dessa forma será medido
os parâmetros descritos e traçado um comparativo para ver qual plataforma melhor se adequá
a utilização.

6.1 Instalando e utilizando o ​varejofacil​ no ambiente AWS

Foi criada primeiramente uma instância AWS EC2 t2.micro com 1 vCPU, 1 GiB de
memória, 8 GiB de disco SSD com sistema operacional Ubuntu Linux 18.04 LTS 64 bits, o
processo de criação da instância levou aproximadamente 5 minutos até que a mesma ficasse
plenamente disponível, o acesso a instância é feito através de um cliente SSH ou via terminal
linux.
Para segurança ao acesso da instância, a AWS adota o padrão de utilização de chaves
SSH, essa chave é gerada na criação da instância no painel AWS, com a chave gerada basta
utilizar o meio de acordo com o sistema operacional, em nosso caso usamos o comando ssh -i
chave AWS usuário@ipdedestino no terminal linux.
Em nosso estudo foi feito o upload da aplicação via terminal linux para a instância
criada, no primeiro instante o acesso a instância criada foi um pouco trabalhoso, pois era
necessário liberar o ip de origem no painel de configuração AWS EC2, isso também é um
meio de segurança extra adotado pela AWS para reforçar os acessos a instância a somente
pessoas autorizadas, mesmo com a chave de acesso, só é possível acessar a instância caso o
seu IP esteja liberado.
A instância AWS EC2 t2.micro é uma instância elegível para o uso gratuito, como
falado em capítulos anteriores a AWS disponibiliza determinados tipos de acessos gratuitos
desde que respeitem um determinado padrão, no nosso caso a instância AWS EC2 t2.micro
com uma vCPU, 1 GiB de memória, 8 GiB de disco SSD, precisa respeitar o uso de 750 horas
durante o mês.
Após a instalação tivemos vários problemas com à instância, primeiramente o acesso
via terminal linux foi feito com sucesso, porém após configurar determinadas regras, o acesso

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ficou intermitente, em alguns momentos o acesso dava certo em outros não, após
normalização de acesso tentamos atualizar a nossa aplicação, porém o procedimento causou
novamente problemas de acesso à instância, o processamento e o uso de memória ficaram
constantemente altos.
Visto que a instância não era adequada para o tipo de aplicação que o nosso estudo iria
usar, foi necessário atualizá-la, por se tratar de uma instância um pouco mais robusta a mesma
não estava elegível para o padrão de uso gratuito conforme destacado no capítulo 4.
Foi criada uma instância com mais vCPU e mais memória, utilizamos então a seguinte
instância AWS EC2 t2.medium com 2 vCPU, 4 GiB de memória e 10 GiB de disco SSD,
dessa forma foi possível atualizar nossa aplicação e realizar o uso de nossa aplicação de forma
satisfatória.

FIGURA 16 – Monitoramento de uso de CPU instância AWS EC2.

Fonte: https://aws.amazon.com/

O uso de recursos da instância manteve-se sempre em média de 1%, apenas na


atualização da aplicação houve um aumento significativo do uso de CPU, como pode ser visto
na figura 16.

38
FIGURA 17 – Detalhamento de cobrança por uso instância AWS EC2.

Fonte: https://aws.amazon.com/

Em relação ao nosso custo por uso da instância AWS EC2, visto na figura 17, gastamos
apenas $1.44 dólares por aproximadamente 31 horas de uso (disponibilidade), o custo segue
os padrões apresentados no capítulo 4 onde demonstramos os preços e descontos praticados
pela AWS.
Em nossa instância AWS RDS (instância onde foi instalado o banco de dados da
aplicação) t2.medium com 2 vCPU, 4 GiB de memória, 20 GiB de disco SSD com o SGBD
postgresql 9.6.11, por aproximadamente 24 horas de uso, foi nos cobrado o valor de $4.41
dólares (algo em torno de R$ 16.71). Como pode ser visto na figura 18, o uso de CPU
mostrou-se relativamente baixo, apenas em querys mais pesadas o uso ficou acima desse
valor, porém sempre algo em torno de 55 a 60%, não foi notada nenhuma diferença de acesso
da aplicação ao banco de dados.

FIGURA 18 – Monitoramento de uso de CPU instância AWS RDS.

Fonte: https://aws.amazon.com

39
6.2 Instalando e utilizando o ​varejofacil​ no ambiente GCP

Foi criado uma instância GCE com as seguintes configurações 2 vCPU, 4 GB de


memória, 10 GB de disco SSD com sistema operacional Ubuntu Linux 18.04 LTS 64 bits,
assim como na criação da instância AWS EC2 o procedimento levou aproximadamente 5
minutos para a disponibilidade completa da instância.
Um diferencial do GCE é o acesso via browser, a google disponibiliza suas próprias
ferramentas para acesso interno à suas instâncias, o acesso por ferramentas de terceiros
também é permitido, para acesso via ferramentas de terceiros é possível utilizar o terminal
linux ou algum cliente SSH.
O GCE solicita então que o usuário cadastre um par de chaves SSH, diferente da AWS
que gera uma chave para acesso o GCE utiliza as próprias chaves do cliente, essas chaves
então são cadastradas no painel GCE, dessa forma somente usuários autorizados podem
acessar a instância por aplicativos de terceiros, caso opte por acesso via ferramentas do painel
GCE o usuário não necessita cadastrar nenhuma chave.
O GCE conta com uma vasta documentação de instalação, diferentemente da AWS o
GCE conta com acesso em portugues ao seu console, facilitando o processo para aqueles que
não dominam tão bem o idioma inglês.
Por ser relativamente novo, tivemos um pouco de dificuldade em acessar o painel GCE
mesmo com sua documentação em português, porém após alguns tutoriais de vídeos
conseguimos realizar o acesso normalmente, nesse caso não tivemos problemas de
intermitência, o acesso a instância foi feito de modo rápido e simples, com o simples cadastro
da chave SSH e a inclusão do IP nas configurações iniciais, fizemos então o upload de nossos
arquivos e instalamos rapidamente nossa aplicação.
O desempenho de nossa instância mostrou-se bastante satisfatório em nossos testes, o
uso de CPU esteve sempre em torno de 1% e a memória utilizada também ficou em torno de
2GB, somente em período de atualização nosso uso de CPU foi elevado, porém não passando
de 55%.

40
​FIGURA 19 –Monitoramento de uso de CPU instância GCE.

Fonte: https://cloud.google.com/

A cobrança do GCE segue os padrões descrito no capítulo 5, um diferencial em relação


a AWS é que a cobrança CGP CE já vem em reais brasileiro, por se te tratar de um crédito de
uso temporário, nossa cobrança apenas desconta de nosso saldo inicial, pelo uso de
aproximadamente 24 horas foi nos cobrado o valor de R$ 9.73 (convertidos para dólares
americanos dá algo em torno de $2.57).

FIGURA 20 – Detalhamento de cobrança por uso instância GCE.

Fonte: https://cloud.google.com/

Em nossa instância GCP Cloud SQL utilizamos a seguinte configuração 2 vCPU, 4 GB


de memória, 20 GB de disco SSD e SGBD postgresql 9.6.11, o acesso ao banco foi um pouco
complexo, pois foi necessário liberar até mesmo a rede do GCE no firewall interno, tivemos
uma demora consideravelmente alta em relação a tempo de ​restore ​de banco de dados através
do pgadmin.
No mais o banco de dados se comportou de forma satisfatória com a demanda requerida
por nossa aplicação, o uso de CPU e memória foi consideravelmente baixa em rotinas
simples, algo em torno de 1% para CPU e 500 MB para memória, somente tivemos alta em
querys mais pesadas, porém o uso de CPU não passou de 54%.

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FIGURA 21 – Monitoramento de uso de CPU instância GCP Cloud SQL.

Fonte: https://cloud.google.com/

O preço cobrado pelo uso seguiu os moldes descrito no capítulo 5, foi nos cobrado R$
12.17 (convertidos para dólares americanos dá algo em torno de $3.20) por aproximadamente
24 horas de disponibilidade da instância.

FIGURA 22 – Detalhamento de cobrança por uso de instância GCP Cloud SQL.

​Fonte: https://cloud.google.com/

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7 CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS

Em nosso estudo foi apresentado alguns dos serviços ofertados por duas grandes
empresas do ramo de ​cloud computing,​ de uma forma bem abrangente, podemos dizer que
eles são bem equivalentes, sejam em processamento, recursos, custos e facilidade de
utilização, ambas as plataformas se empenham em estar atualizadas e disponibilizar recursos
para uma experiência cada vez melhor com o mundo da ​cloud computing​.
Dessa maneira é possível tirar algumas conclusões que podem auxiliar o processo de
escolha de uma empresa, primeiramente se olharmos pelo ponto de vista financeiro, a
ferramenta de banco de dados da Amazon, o RDS, tem uma pequena desvantagem em relação
ao Cloud SQL da Google, já em relação ao serviço de máquinas virtuais, o EC2 da Amazon
leva vantagem em relação do Compute Engine da Google.
Do ponto de vista técnico (acessibilidade, performance e outros), cada ferramenta se
mostrou competente, porém podemos destacar alguns aspectos relevantes de cada,
primeiramente em relação ao AWS RDS, seu uso de recurso de CPU, tempo de consulta em
algumas querys, ficou acima do GCP Cloud SQL, porém em relação a acessibilidade, seu
desempenho foi melhor.
A ferramenta AWS EC2, levou vantagem sobre o Compute Engine em relação a
desempenho, não foi notada tanta de diferença de acessibilidade.
Com isso podemos concluir que para a escolha de uma empresa provedora de ​cloud
computing,​ deve se levar em conta primeiramente quais vantagens se está buscado, seja custo,
performance, acessibilidade ou outro indicador.

7.1 Trabalhos futuros

Em relação aos trabalhos futuros, devemos avaliar o uso dos serviços citados em uma
escala maior de tempo e de utilização, assim também como o uso de outros serviços no
processo de comparação das tecnologias.

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REFERÊNCIAS

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