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FORTALEZA – CE
2019
LAURO PEREIRA DOS SANTOS JÚNIOR
Junho - 2019
1
Lauro Pereira dos Santos Júnior
BANCA EXAMINADORA:
__________________________________________
Orientador - MSc. Diego Guimarães de Barros
Faculdade Lourenço Filho
__________________________________________
Esp. Francisco Emanuel Lima Rebouças - 1º. Membro
Faculdade Lourenço Filho
__________________________________________
MSc. Nelson Alex Silva Lima - 2º. Membro
Centro universitário UniAteneu
_______________________________________________________
Prof. MSc. Márcia Teresinha Tonieto
Coordenador do Curso Sistemas de Informação
2
3
RESUMO
Em uma época onde a tecnologia tem um papel tão fundamental em nossa sociedade, talvez o
grande diferencial seja a escolha de uma que possa satisfazer nossas necessidades, em meio a
tantas, escolher uma prestadora de serviços de cloud computing tem sido um grande desafio,
em nosso estudo mostraremos alguns dos serviços ofertados por duas dessas empresas,
Amazon Web Services e Google Cloud Platform, por meio de uma aplicação web
(varejofacil) realizaremos um comparativo para avaliar alguns desses serviços ofertados e
então tecermos um comparativo entre as plataformas, dessa forma deixamos um parecer
teórico e técnico para futuras consultas.
Palavras-chave: cloud computing, amazon web services, google cloud platform, varejofacil.
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ABSTRACT
In an age when technology play a key role in our society, maybe the great differential is the
choice of one of them that can meet our needs, in the midst of many of them, choosing a cloud
computing provider service has been a major challenge, in our study we will show some
services offered by two companies, Amazon Web Services and Google Cloud Platform,
through a web application (varejofacil) we will perform a comparative to evaluate some of
these services and then we make a comparative between the platforms, that way we leave a
theoretical and technical opinion for future consultations.
Key-words: cloud computing, amazon web services, google cloud platform, varejofacil.
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LISTA DE FIGURAS
6
LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 10
1.1 Motivação 11
1.2 Objetivos 12
1.2.1 Objetivo geral 12
1.2.2 Objetivos específicos 12
1.3 Contribuições do trabalho 12
1.4 Estrutura do trabalho 12
2 TRABALHOS RELACIONADOS 14
3 CLOUD COMPUTING 15
3.1 Tipos de Cloud 18
3.1.1 Public cloud 18
3.1.2 Private cloud 18
3.1.3 Hybrid cloud 18
3.2 Modelos de serviços 19
3.2.1 Infrastructure as a service 19
3.2.2 Platform as a service 19
3.2.1 Software as a service 19
4 AMAZON WEB SERVICES 21
4.1 Serviços AWS 22
4.1.1 Serviços da categoria Compute 23
4.1.2 Amazon Elastic Compute Cloud 24
4.1.3 Serviços da categoria Database 28
4.1.4 Amazon Relational Database Services 28
4.2 Considerações sobre os serviços AWS 29
5 GOOGLE CLOUD PLATFORM 30
5.1 Serviços da categoria Compute 31
5.1.1 Compute Engine 31
5.2 Serviços da categoria Storage 35
5.2.1 Cloud SQL 35
8
5.3 Considerações sobre os serviços GCP 36
6 COMPARATIVO ENTRE PLATAFORMAS 37
6.1 Instalando e utilizando o varejofacil no ambiente AWS 37
6.2 Instalando e utilizando o varejofacil no ambiente GCP 40
7 CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS 43
7.1 Trabalhos futuros 43
REFERÊNCIAS 44
9
1 INTRODUÇÃO
Atualmente vivenciamos uma era onde as inovações tecnológicas têm cada vez mais um
papel fundamental em nosso cotidiano, seja no meio acadêmico, seja no trabalho ou para fins
pessoais, o uso da tecnologia tem agregado valores, redução de custos, melhora no serviço ou
no produto ofertado, atualmente pode se dizer que a tecnologia se tornou uma necessidade
(KING, 2017).
Entre as muitas tecnologias que utilizamos em nosso meio podemos destacar a
computação em nuvem ou do inglês cloud computing como é amplamente conhecida, diversas
empresas, de pequeno e médio porte, que investiam em um setor interno de infraestrutura já
estão aderindo a esse tipo de tecnologia.
Grandes empresas como Amazon, Google, RedHat, IBM, Microsoft e outras de menor
expressão tem investido nesse ramo de mercado que a um determinado tempo já vem
rendendo bons frutos, muitas empresas que outrora possuíam sua infraestrutura local
encontram no valor custo/benefício o melhor atrativo para usar esse tipo de serviço.
Entre essas empresas destacam se a Amazon Web Services (AWS), empresa pioneira no
ramo de cloud computing e a gigante tecnológica Google LLC com seu serviço ofertado pela
Google Cloud Platform (GCP), entre os diversos produtos ofertados por ambas podemos
destacar os serviços de cloud computing, encontramos nessa tecnologia serviços como o de
armazenamento de dados, gestão de banco de dados, infraestrutura de hardware virtualizada
para aplicações e outros mais (JACKSON, 2019).
Uma das vantagens dessa tecnologia é o gerenciamento, a estrutura estará a carga do
provedor dos serviços, por um determinado custo mensal o cliente tem acesso a um cluster
virtual de computadores disponível todo o tempo, esses serviços podem então ser gerenciados
por meio de um painel de fácil acesso via browser.
A AWS possui uma estrutura disposta em dezoito regiões geográficas ao redor do
mundo, dentro dessas regiões a divisão é realizada em zonas, assim o cliente pode escolher a
zona que mais se adeque a suas necessidades tecnológicas, entre os serviços ofertados pela
AWS destacamos o Amazon Elastic Compute Cloud, Amazon S3 e o Amazon Relational
Database Service (AWS, 2018).
10
A GCP por sua vez utiliza a mesma estrutura onde são hospedados o seus principais
serviços comumente conhecido pelos usuários, como YouTube, Gmail e o seu motor de
buscas, sua plataforma de cloud computing oferece entre os mais comuns tipos de serviços
como IaaS (Infraestrutura como serviço), PaaS (Plataforma como serviço) e outros, seus
produtos de destaque são o Google App Engine, Google Compute Engine, Google Cloud SQL
e outros (GOOGLE CLOUD, 2018).
Com um mercado tão aquecido como qualquer outro segmento é comum que as
empresas ofereçam serviços e preços diversificados para alcançar a maior fatia possível de
clientes, sendo assim o usuário tem uma gama de produtos e serviços disponíveis, sendo
possível ao mesmo comparar e escolher entre aqueles que melhor atendem suas necessidades.
1.1 Motivação
11
1.2 Objetivos
Os seguintes objetivos foram traçados para esse estudo e estão divididos em objetivos
gerais e objetivos específicos.
12
Amazon Web Services, no capítulo 5 detalharemos os serviços oferecidos pela Google Cloud
Platform, no capítulo 6 realizaremos o comparativo das plataformas através de uma aplicação
web e finalmente no último capítulo faremos a conclusão do nosso estudo.
13
2 TRABALHOS RELACIONADOS
Neste capítulo falaremos de alguns trabalhos que serviram como base para nossa
14
3 CLOUD COMPUTING
A computação tem evoluído de uma forma bastante rápida, podemos dizer que muitos
dos termos que hoje são conhecidos tiveram origem de antigos estudos desenvolvidos por
renomados cientistas da computação.
A internet que hoje conhecemos é uma evolução de um estudo implementado na década
de 60 liderado pelo psicólogo e cientista da computação Joseph Carl Robnett Licklider um
dos criadores da ARPANET, sua ideia principal era compartilhar arquivos para acessá-los
remotamente em outras localidades (BUENO, 2009).
John McCarthy outro renomado cientista da computação, bastante conhecido por seus
estudos, principalmente na área de inteligência artificial, defendia que a computação deveria
ser utilizada por toda a sociedade, como uma espécie de serviço público, atualmente a internet
é compartilhada de forma pública em vários locais, como escolas, restaurantes, meios de
transportes e etc (BUENO, 2009).
Uma das bases da cloud computing é a virtualização, conforme definição abrangente,
virtualização é o processo de criar uma versão simulada computacionalmente de algo real,
seguindo a lógica de que real é aquilo que é físico ou concreto, a virtualização pode ser
descrita como algo simulado ou abstrato (BUENO, 2009).
Quando se fala de virtualização subentende-se primeiramente a virtualização de
hardware, que seria o processo de simular as características de um máquina física por meio de
um aplicação, essa é apenas uma das vantagens da virtualização.
A ideia de virtualização surgiu por volta dos anos 60, naquela época os computadores
tinham suas capacidades sub-utilizadas, primeiramente eles eram muito caros, em segundo
lugar todo o processo era feito de forma manual, surgia então a necessidade de aproveitar
melhor os recursos que os computadores ofereciam na época, para que essa necessidade fosse
satisfeita era necessário realizar vários processos paralelamente.
Em 1972 um cientista da computação chamado Robert P. Goldberg, em sua dissertação
de mestrado para a universidade de Harvard abordou sobre as bases teóricas para a arquitetura
de sistemas computacionais virtuais, nesse mesmo ano a IBM lançou então um mainframe
que era capaz de executar diversos sistemas operacionais simultaneamente, esse mainframe
15
que era gerenciado através de um sistema de controle ficou conhecido como hypervisor
(BUENO, 2009).
O IBM S/370 pode ser considerado como o primeiro computador comercial que foi
projetado inteiramente para a virtualização, o mesmo utilizava o sistema CP/CMS, que havia
sido projeto com base no conceito de time sharing (tempo compartilhado em português), a
ideia do time sharing era se aproveitar do tempo ocioso dos processos, visto que um novo
processo só podia iniciar, quando o outro fosse concluído, utilizando se do tempo de espera
para a conclusão do processo, era possível realizar vários outros processos simultaneamente,
sendo que o processador realizava uma pequena parte de cada processo por vez, assim dessa
forma o CP/CMS permitia executar múltiplas instâncias simultaneamente (BUENO, 2009).
Outro destaque na era dos mainframes foi o IBM z/VM, que tirou proveito da
virtualização via hardware de maneira mais completa e eficaz, sendo capaz de virtualizar duas
interfaces de hardware. Essa tecnologia inclusive continua sendo utilizada nos dias atuais,
principalmente em cloud computing, vários dos conceitos de virtualização que hoje utilizamos
se devem em grande parte aos mainframes da IBM.
Com o passar do tempo e com o advento da tecnologia cliente/servidor, a virtualização
por meio de mainframes foi caindo em desuso, ao cliente final o custo/benefício de se utilizar
vários pequenos servidores era muito melhor, como o custo de aquisição de um mainframe era
muito alto, as empresas viram na tecnologia cliente/servidor uma grande vantagem.
As empresas passaram a adotaram então a estratégia de low-end ( onde vários pequenos
servidores faziam o trabalho de um grande servidor), dessa forma a aquisição de novos
servidores era feito de acordo com a necessidade, a fácil aceitação por meio do público dos
sistemas Windows e Linux em seus servidores também contribuiu para que os mainframes
fossem caindo em desuso, estabeleceu se então o uso da plataforma x86 como padrão da
indústria (BUENO, 2009).
No final da década de 90 a empresa VMWare Inc viu na arquitetura x86 uma
oportunidade para retomar os conceitos de virtualização que há um certo tempo estavam em
declínio no mercado, surgiu então a ideia de virtualizar a arquitetura x86, sendo assim
possível utilizar os recursos da arquitetura e disponibilizar os recursos de virtualização de uma
maneira mais barata e abrangente, atualmente a VMWare é uma das líderes no mercado de
virtualização, sendo capaz de virtualizar diversos sistemas operacionais, ela também fornece
recursos de cloud computing.
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Atualmente existem várias outras tecnologias para virtualização entre elas podemos
destacar os seguintes: Hyper-V da microsoft, VirtualBox da Oracle e o Xen project da Linux
Foundation.
Cloud computing é um termo utilizado para definir um ambiente computacional de
servidores sejam eles físicos ou virtuais que utilizam a internet como meio de comunicação, a
palavra Cloud (nuvem em português) remota o sentido de que a infraestrutura está distante,
virtualizada, nesse sentido teríamos o conceito de virtualização do próprio data center
(TAURION, 2009).
A definição de como o termo hoje é conhecido surgiu por volta do ano de 2006 quando
em uma palestra o CEO da Google, Eric Schmidt demonstrava como sua empresa gerenciava
suas informações em data centers espalhados pelo mundo (RODRIGUES, 2017), o instituto
Gartner em meados de 2009 já previa o crescimento dos serviços de cloud computing,
chegando inclusive a afirmar que os mesmos estariam entre as três maiores tendências
tecnológicas do mercado em um curto período de tempo.
As vantagens da utilização dos serviços de cloud computing estão desde a economia em
infraestrutura de hardware a alta disponibilidade de recursos e outros benefícios.
Fonte:wikipedia
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3.1 Tipos de cloud
A estrutura dos serviços de cloud computing podem ser classificados da seguinte forma,
public cloud (nuvem pública), private cloud (nuvem privada) e hybrid cloud (nuvem híbrida).
Em uma public cloud os recursos de hardware, software e suporte são mantidos por uma
empresa especializada, esses recursos são compartilhados com outros locatários que se
beneficiam dos serviços oferecidos pela empresa, toda a manutenção e disponibilidade dos
serviços e recursos são gerenciados pela empresa especializada, algumas das vantagens desse
tipo de cloud são: redução de custo com hardware, suporte e software, escalabilidade e alta
confiabilidade, tudo isso acessado de forma simples e prática através de um web browser
(AZURE MICROSOFT, 2019).
Em uma private cloud os recursos de hardware, software e suporte são mantidos pela
própria empresa localmente ou em algum data center, porém esses recursos não são
compartilhados com outros, sendo de uso exclusivo para um determinado cliente, as
vantagens desse tipo de cloud são que o cliente tem mais liberdade para gerenciar seus
recursos e customizá-los de acordo com sua necessidade, também podemos destacar a
segurança como uma vantagem na utilização desse tipo de cloud, normalmente é utilizada por
órgão governamentais (AZURE MICROSOFT, 2019).
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3.2 Modelos de serviços
O IaaS é o modelo de serviço mais básico da cloud computing, nele são fornecidos
recursos de hardware de forma virtual, nesse modelo o provedor de serviços se encarrega de
fornecer toda a estrutura necessária para hospedar as aplicações e serviços do cliente, nesse
modelo o cliente não adquire um pacote de periféricos, mas sim é cobrado pela utilização da
infraestrutura de um determinado provedor, alguns exemplos de IaaS são o AWS EC2 e o
Google drive (WIKIPÉDIA, 2019).
O PaaS está entre os modelos IaaS e SaaS, seu objetivo é oferecer uma plataforma mais
robusta para desenvolvimento de aplicações web, dentro desse modelo os desenvolvedores
utilizam a infraestrutura e os softwares necessários para a criação de suas aplicações, esses
recursos são utilizados de acordo com a necessidade do desenvolvedor, alguns exemplos de
PaaS são o Azure da Microsoft e IBM bluemix (WIKIPÉDIA, 2019).
19
FIGURA 2 - Modelo de serviços
Fonte: http://www.de-seguranca.com.br
20
4 AMAZON WEB SERVICES
Fonte: https://aws.amazon.com/
21
A AWS possui diversos serviços ofertados em sua plataforma, faremos uma breve
explanação sobre alguns deles e detalharemos em especial os serviços de banco de dados e de
servidores virtuais.
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t) Desktop & App Streaming
u) Internet of Things
v) Game Development.
Nesse estudo falaremos detalhadamente apenas sobre os serviços das categorias
Compute e Database, dentro dessas categorias existem serviços específicos, entre esses
serviços podemos destacar o Amazon Elastic Compute Cloud ou EC2 e na categoria Database
podemos destacar o Amazon Relational Database Service ou RDS.
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FIGURA 4 – Ferramentas AWS.
Fonte: https://aws.amazon.com/
O Amazon Elastic Compute Cloud ou AWS EC2 é uma das principais ferramentas da
AWS, ele oferece serviços de máquinas virtuais de forma segura e redimensionável, as
principais vantagens do AWS EC2 são o custo, fácil gerenciamento, customização,
flexibilidade, confiança e segurança, empresas como Netflix, Allergan, Airbnb e Cathay
Pacific utilizam a tecnologia EC2 (AWS EC2, 2018).
O AWS EC2 é uma ferramenta bem customizada, existem diversos tipos de instâncias
que variam de configuração de acordo com o tipo de recurso a ser explorado pelo cliente, por
exemplo às instâncias T3 (com processadores da linha Intel Advanced Vector Extension de
2.5 Ghz), T2 (com processadores da linha Intel Xeon), M5 (com processadores da linha Intel
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Xeon de 3.1 Ghz e processadores da linha Intel Advanced Vector Extension), M5a (com
processadores da linha AMD EPYC Série 7000 de 2.5 Ghz) e M4 (com processadores da
linha Intel Xeon E5-2686 v4 de 2.3 Ghz e Intel Xeon E5-2686 v3 de 2.4 Ghz) normalmente
são recomendadas para uso geral.
As instâncias C5 (com processadores da linha Intel Xeon platinum de 3.0 Ghz) e C4
(com processadores da linha Intel Xeon E5-2666 v3) são destinadas a aqueles clientes que
querem se valer dos recursos computacionais que a instância oferece.
Já para aqueles que procuram uma maior disponibilidade de memória, existem as
instâncias R5 (com processadores da linha Intel Xeon platinum de 3.1 Ghz com até 768 GiB
de memória), R5a (com processadores da linha AMD EPYC Série 7000 com até 768 GiB de
memória), R4 (com processadores da linha Intel Xeon E5-2686 v4 com memória DDR4), X1e
(com processadores da linha Intel Xeon E7-8880 v3 com memória baseada em DRAM), X1
(com processadores da linha Intel Xeon E7-8880 v3 com memória baseada em DRAM), Mais
memória (com processadores da linha Intel Xeon Platinum 8176 M com até 12 TiB de
memória) e z1d (com processadores da linha Intel Xeon Scalable com até 4.0 Ghz com
capacidade para até 384 GiB de memória).
Para aqueles que gostam de utilizar muita GPU a AWS disponibiliza as instâncias P3
(com processadores da linha Intel Xeon E5-2686 v4 e Intel Xeon P-8175 M com até 8 GPU
NVIDIA Tesla V100), P2 (com processadores da linha Intel Xeon E5-2686 v4 e com GPU
NVIDIA K80) , G3 (com processadores da linha Intel Xeon E5-2686 v4 e com GPU NVIDIA
Tesla M60) e F1 (com processadores da linha Intel Xeon E5-2686 v4).
Também existem instâncias voltadas para armazenamento que são as instâncias H1
(com processadores da linha Intel Xeon E5-2686 v4 com até 16 TB de HDD), I3 (com
processadores da linha Intel Xeon E5-2686 v4 e discos SSD Non-Volatile Memory Express) e
D2 (com processadores da linha Intel E5-2676 v3) com até 48 TB de HDD, cada instância
pode ser customizada de acordo com a necessidade, em relação às configurações das
instâncias a AWS segue a seguinte nomenclatura variando apenas alguns detalhes de acordo
com a finalidade da instância que será utilizada: nano, micro, small, medium, large, xlarge,
2xlarge e em alguns casos até 32xlarge.
O que faz a instância receber essa nomenclatura é a quantidade de núcleos de
processamento e memória, logo uma instância com desiganação nano é a menor de todas.
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FIGURA 5 – Tipos de instâncias AWS
Fonte: https://aws.amazon.com/
Alguns dos sistemas operacionais disponibilizados para essas instâncias são o Amazon
Linux, Windows Server, CentOS e o Debian, o preço varia de acordo com a região, sempre
reforçando que o valor pago será somente pelo que foi utilizado.
Como falado anteriormente os valores são cobrados de acordo com a utilização do
serviço, a AWS permite um teste gratuito de seus serviços por 750 horas em instâncias
t2.micro pelo período de um ano, as instâncias segue o seguinte modelo de cobrança:
a) Sob demanda.
b) Instâncias reservadas.
c) Instâncias spot.
d) Hosts dedicados.
Nas instâncias sob demanda você paga pelo uso da capacidade computacional, o
pagamento dessa utilização pode ser por hora ou segundo, não é necessário um longo contrato
ou pagamentos antecipados, você pode aumentar ou diminuir a capacidade da instância, dessa
forma você pagará de acordo com o que foi utilizado, indicado para usuários que estão
utilizando os serviços pela primeira vez e para aplicações que demandam pouca utilização.
Nas instâncias reservadas o cliente ganha um desconto de até 75% em comparação aos
preços praticados na instâncias sob demanda, porém é recomendado que o cliente utilize esse
tipo de instância por pelo menos um ano, uma vantagem desse tipo de instância é a reserva de
capacidade, dessa forma é possível se utilizar dessa reserva quando as aplicações demandarem
recursos extras.
26
As instâncias spot são normalmente instâncias sob demanda extras, o cliente recebe um
desconto de até 90% se comparado a uma instância sob demanda comum, porém seu uso é
recomendado apenas quando se tem um período determinado para a utilização desse recurso
extra.
Por fim temos os hosts dedicados que são servidores físicos dedicados exclusivamente
para uso do cliente contratante, uma das vantagens desse tipo de serviço e a utilização de
licenças existentes por parte do cliente, visto que o servidor será de uso exclusivo.
Os preços variam de acordo com a zona de utilização e o sistema operacional, segue
abaixo um exemplo dos preços de uma instância reservada.
Fonte: https://aws.amazon.com/
27
FIGURA 7 – Precificação instância AWS EC2 Windows.
Fonte: https://aws.amazon.com/
28
O serviço foi lançado em 2009 primeiramente com suporte para MySQL, atualmente
suporta outros cinco mecanismos de banco de dados que são: PostgreSQL, MariaDB, Oracle,
Microsoft SQL Server e o Amazon Aurora.
Um dos destaque deste serviço é o Amazon Aurora, o Amazon Aurora é uma
ferramenta que combina a confiabilidade dos banco de dados já conhecidos com a
simplicidade de gerenciamento dos bancos de dados de código aberto, o Amazon Aurora é
totalmente compatível com o PostgreSQL e o MySQL, dessa forma o cliente pode migrar seus
bancos de dados já conhecidos sem perder nenhum dado ou com risco de problemas, basta
apenas um clique em seu painel de gerenciamento AWS.
aior do que o MySQL e também do que o
O Amazon Aurora possui um throughput m
PostgreSQL, também foi projetado para uma disponibilidade superior a 99% (AWS RDS,
2018).
Os preços praticados pelo AWS RDS seguem o mesmo modelo utilizado pelo AWS
EC2, a única diferença é que os preços serão cobrados por GB/mês e entrada e saída de dados,
o preço também varia de acordo com o tipo de mecanismo de banco de dados utilizado.
Fonte: https://aws.amazon.com/
Os serviços de cloud computing oferecidos pela AWS são diversos, como falado
anteriormente a Amazon foi a pioneira nesse ramo, dessa forma ela tem buscado
constantemente inovar em tecnologia, como a AWS disponibiliza um bom recurso para teste,
é recomendado utilizá-los e customizá-los antes, para aqueles que desejam aderir o serviço
imediatamente, é recomendável avaliar os tipos de instâncias e preços praticados
(especialmente por ser cobrado em dólares), dessa forma o cliente pode então decidir qual
tecnologia lhe serve melhor.
29
5 GOOGLE CLOUD PLATFORM
Fonte: https://cloud.google.com/
Assim também como a AWS o GCP possui diversos serviços divididos por categorias,
entre essas categorias temos os serviços de Compute, Storage & Database, Networking, Big
Data, Cloud AI, Management Tools, Identity & Security,Internet of Thing e API Platform,
dentro dessas categorias existem serviços diversificados, nosso foco será as categorias
Compute e Storage & Database.
30
FIGURA 10 – Categorias GCP.
Fonte: https://cloud.google.com/
31
Suas instâncias são classificadas como: Standard, High Memory, High CPU, Shared
Core, Memory-optimized, essas instâncias podem ser customizadas de acordo com a
necessidade do usuário.
O GCE também permite uma avaliação gratuita de seus produtos, um diferencial no
serviço gratuito do GCE é que ele pode ser utilizada sempre, inclusive no modo pago, o GCP
estabelece moldes que utilização que se respeitados não geram cobranças, caso ultrapasse esse
molde o cliente será cobrado de acordo com a tabela de preços praticada.
Da mesma forma que nas instâncias AWS EC2 o GCE incentiva seus clientes a
aderirem planos mais longos, oferecendo descontos nas instâncias que permanecem mais
tempo em uso, esses descontos são classificados como:
a) Descontos por uso prolongado
b) Descontos por uso contínuo
c) Descontos para instâncias de instâncias de VM preemptivas
No desconto de uso prolongado, o GCE oferece automaticamente o desconto de acordo
com a utilização de determinados recursos por um período significativamente de tempo, o
desconto é proporcional a quantidade de tempo, quanto mais tempo utilizado, maior será o
desconto. Por exemplo, se houver uma utilização de 25% de tempo da instância dentro do
mês, o GCE automaticamente passará a calcular o desconto nos minutos subsequentes, como
podemos ver na figura abaixo.
Fonte: https://cloud.google.com/
32
O cliente deve criar as instâncias no início do mês para poder aproveitar o desconto
máximo que é concedido.
Fonte: https://cloud.google.com/
Nos descontos por uso contínuo o cliente precisa informar no painel do GCE que deseja
aderir a esse tipo desconto, esse tipo de desconto é recomendado para aqueles que tem uma
previsão de quanto tempo irá utilizar os recursos do GCE.
Dessa forma é possível acessar o painel do GCE é aceitar o que a Google chama de
compromisso, após aceito esse compromisso, o GCE começa a dar os descontos
automaticamente, um porém para esse tipo de desconto é que a Google amarra o contrato de
utilização a três anos.
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FIGURA 13 – Tabela de descontos por uso contínuo instância GCE
Fonte: https://cloud.google.com/
Por último, temos os descontos por instâncias preemptivas, esse desconto é semelhante
WS, são instâncias extras que só podem ser utilizadas mediante
às instâncias spot A
disponibilidade da GCE, uma desvantagem é que a GCE pode encerrar essas instâncias ou
forçar o encerramento das mesmas, caso necessite de recursos para outras tarefas, seu preço
chega a ser quase 90% mais barato do que o uma instância comum, porém essas instâncias são
finitas, e seu uso está sujeito a disponibilidade.
Fonte: https://cloud.google.com
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5.2 Serviços da categoria Storage
Fonte: https://cloud.google.com/
35
5.3 Considerações sobre os serviços GCP
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6 COMPARATIVO ENTRE AS PLATAFORMAS
Foi criada primeiramente uma instância AWS EC2 t2.micro com 1 vCPU, 1 GiB de
memória, 8 GiB de disco SSD com sistema operacional Ubuntu Linux 18.04 LTS 64 bits, o
processo de criação da instância levou aproximadamente 5 minutos até que a mesma ficasse
plenamente disponível, o acesso a instância é feito através de um cliente SSH ou via terminal
linux.
Para segurança ao acesso da instância, a AWS adota o padrão de utilização de chaves
SSH, essa chave é gerada na criação da instância no painel AWS, com a chave gerada basta
utilizar o meio de acordo com o sistema operacional, em nosso caso usamos o comando ssh -i
chave AWS usuário@ipdedestino no terminal linux.
Em nosso estudo foi feito o upload da aplicação via terminal linux para a instância
criada, no primeiro instante o acesso a instância criada foi um pouco trabalhoso, pois era
necessário liberar o ip de origem no painel de configuração AWS EC2, isso também é um
meio de segurança extra adotado pela AWS para reforçar os acessos a instância a somente
pessoas autorizadas, mesmo com a chave de acesso, só é possível acessar a instância caso o
seu IP esteja liberado.
A instância AWS EC2 t2.micro é uma instância elegível para o uso gratuito, como
falado em capítulos anteriores a AWS disponibiliza determinados tipos de acessos gratuitos
desde que respeitem um determinado padrão, no nosso caso a instância AWS EC2 t2.micro
com uma vCPU, 1 GiB de memória, 8 GiB de disco SSD, precisa respeitar o uso de 750 horas
durante o mês.
Após a instalação tivemos vários problemas com à instância, primeiramente o acesso
via terminal linux foi feito com sucesso, porém após configurar determinadas regras, o acesso
37
ficou intermitente, em alguns momentos o acesso dava certo em outros não, após
normalização de acesso tentamos atualizar a nossa aplicação, porém o procedimento causou
novamente problemas de acesso à instância, o processamento e o uso de memória ficaram
constantemente altos.
Visto que a instância não era adequada para o tipo de aplicação que o nosso estudo iria
usar, foi necessário atualizá-la, por se tratar de uma instância um pouco mais robusta a mesma
não estava elegível para o padrão de uso gratuito conforme destacado no capítulo 4.
Foi criada uma instância com mais vCPU e mais memória, utilizamos então a seguinte
instância AWS EC2 t2.medium com 2 vCPU, 4 GiB de memória e 10 GiB de disco SSD,
dessa forma foi possível atualizar nossa aplicação e realizar o uso de nossa aplicação de forma
satisfatória.
Fonte: https://aws.amazon.com/
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FIGURA 17 – Detalhamento de cobrança por uso instância AWS EC2.
Fonte: https://aws.amazon.com/
Em relação ao nosso custo por uso da instância AWS EC2, visto na figura 17, gastamos
apenas $1.44 dólares por aproximadamente 31 horas de uso (disponibilidade), o custo segue
os padrões apresentados no capítulo 4 onde demonstramos os preços e descontos praticados
pela AWS.
Em nossa instância AWS RDS (instância onde foi instalado o banco de dados da
aplicação) t2.medium com 2 vCPU, 4 GiB de memória, 20 GiB de disco SSD com o SGBD
postgresql 9.6.11, por aproximadamente 24 horas de uso, foi nos cobrado o valor de $4.41
dólares (algo em torno de R$ 16.71). Como pode ser visto na figura 18, o uso de CPU
mostrou-se relativamente baixo, apenas em querys mais pesadas o uso ficou acima desse
valor, porém sempre algo em torno de 55 a 60%, não foi notada nenhuma diferença de acesso
da aplicação ao banco de dados.
Fonte: https://aws.amazon.com
39
6.2 Instalando e utilizando o varejofacil no ambiente GCP
40
FIGURA 19 –Monitoramento de uso de CPU instância GCE.
Fonte: https://cloud.google.com/
Fonte: https://cloud.google.com/
41
FIGURA 21 – Monitoramento de uso de CPU instância GCP Cloud SQL.
Fonte: https://cloud.google.com/
O preço cobrado pelo uso seguiu os moldes descrito no capítulo 5, foi nos cobrado R$
12.17 (convertidos para dólares americanos dá algo em torno de $3.20) por aproximadamente
24 horas de disponibilidade da instância.
Fonte: https://cloud.google.com/
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7 CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS
Em nosso estudo foi apresentado alguns dos serviços ofertados por duas grandes
empresas do ramo de cloud computing, de uma forma bem abrangente, podemos dizer que
eles são bem equivalentes, sejam em processamento, recursos, custos e facilidade de
utilização, ambas as plataformas se empenham em estar atualizadas e disponibilizar recursos
para uma experiência cada vez melhor com o mundo da cloud computing.
Dessa maneira é possível tirar algumas conclusões que podem auxiliar o processo de
escolha de uma empresa, primeiramente se olharmos pelo ponto de vista financeiro, a
ferramenta de banco de dados da Amazon, o RDS, tem uma pequena desvantagem em relação
ao Cloud SQL da Google, já em relação ao serviço de máquinas virtuais, o EC2 da Amazon
leva vantagem em relação do Compute Engine da Google.
Do ponto de vista técnico (acessibilidade, performance e outros), cada ferramenta se
mostrou competente, porém podemos destacar alguns aspectos relevantes de cada,
primeiramente em relação ao AWS RDS, seu uso de recurso de CPU, tempo de consulta em
algumas querys, ficou acima do GCP Cloud SQL, porém em relação a acessibilidade, seu
desempenho foi melhor.
A ferramenta AWS EC2, levou vantagem sobre o Compute Engine em relação a
desempenho, não foi notada tanta de diferença de acessibilidade.
Com isso podemos concluir que para a escolha de uma empresa provedora de cloud
computing, deve se levar em conta primeiramente quais vantagens se está buscado, seja custo,
performance, acessibilidade ou outro indicador.
Em relação aos trabalhos futuros, devemos avaliar o uso dos serviços citados em uma
escala maior de tempo e de utilização, assim também como o uso de outros serviços no
processo de comparação das tecnologias.
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REFERÊNCIAS
DEL ALBA, Lucero. A Side-by-side Comparison of AWS, Google Cloud and Azure.
2016. Disponivel em : <https://www.sitepoint.com/how-to-launch-a-side-project-from-zero/>.
Acessado em Janeiro de 2019.
KING, Marco. Tudo sobre Cloud Computing, Azure, AWS ou GCP?. 2017. Disponivel
em : <http://blog.geekhunter.com.br/tudo-sobre-cloud-computing-azure-aws-gcp/>. Acessado
em Janeiro de 2019.