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INSTITUTO SUPERIOR DOM BOSCO

CURSO DE AGRO-PECUÁRIA
CONTROLE DE PRAGAS, DOENÇAS E INFESTANTES NAS CULTURAS

Exercício de Categorização

e – Formando e - Tutor
Augusto Guilherme Dr. Dércio Romão

Nacuxa, Setembro 2023


INSTITUTO SUPERIOR DOM BOSCO
CURSO DE AGRO-PECUÁRIA
CONTROLE DE PRAGAS, DOENÇAS E INFESTANTES NAS CULTURAS
EXERCÍCIO DE CATEGORIZAÇÃO

1. Escolha uma hortícola e fruteira


2. Complete a tabela, caracterizando uma praga, doença e infestante de grande importância para a hortícola e fruteira escolhida. As pragas, doenças e infestantes devem
ocorrer em Moçambique.

Hortícola: COUVE
Praga Nome comum TRAÇA DA COUVE
Nome científico Plutella xylostella
Hospedeiros Repolho, brocolis
Habitat O habitat principal da traça da couve é composto por campos de cultivo onde vegetais crucíferos são cultivados. Isso inclui
couve, repolho, brócolis, couve-flor, nabo e outros membros da família Brassicaceae. As larvas da traça da couve se
alimentam das folhas dessas plantas, causando danos significativos
Distribuição geográfica A traça da couve (Plutella xylostella) é uma praga com uma distribuição geográfica ampla e pode ser encontrada em
muitas partes do mundo. Ela é uma das pragas mais comuns que afetam plantas da família Brassicaceae, como couve,
repolho e brócolis. A traça da couve é conhecida por sua capacidade de se espalhar e adaptar a diferentes condições
ambientais.
Essa praga está presente em regiões temperadas e tropicais em todo o globo, como América do Norte, América do Sul,
Europa, Ásia, África, Austrália

Biologia e ecologia A mariposa de P. xylostella é um microlepidóptero estreito e longo, com aproximadamente 1cm de comprimento e de
coloração parda. Na margem posterior das asas anteriores, apresenta uma mancha de cor creme/clara que na posição de
repouso forma uma mancha alongada no dorso dos adultos. Os adultos apresentam hábito noturno, ficando escondidos
nas folhas durante o dia e saindo ao entardecer para se alimentar e, principalmente, para se reproduzir. As fêmeas
depositam pequenos ovos amarelos ou esverdeados na face inferior das folhas, de forma isolada ou em grupos de três a
cinco, e buscam locais com cavidades nas folhas para a oviposição. Após três a quatro dias as larvas eclodem,
apresentando coloração verde-claro, pelos escuros no corpo e cabeça parda e, quando completamente desenvolvidas,
chegam a atingir em torno de 1cm de comprimento. Como característica comportamental, as larvas reagem com
movimentos saltitantes quando são tocadas. O período de larva é bastante variável e dura em torno de seis a 14 dias,
sendo considerado um período curto, porém ocasiona severos danos nas folhas.
Morfologia Ovos: a fêmea adulta da traça da couve deposita seus ovos nas folhas da planta hospedeira, especialmente na parte
inferior das folhas. Os ovos são pequenos, ovalados e de cor amarela.

Larvas: Quando os ovos eclodem, as larvas emergem. Elas são a fase destrutiva da praga, pois se alimentam das folhas
da couve. As larvas são verdes e têm um corpo delgado e alongado, com várias manchas brancas no corpo. Elas podem
causar danos significativos às folhas, tornando-as irreconhecíveis.

Pupas: Após um período de alimentação, as larvas se transformam em pupas. Elas se protegem dentro de casulos de
seda que fixam às folhas ou outros substratos próximos à planta hospedeira. Durante o estágio de pupa, ocorre a
metamorfose para a forma adulta.

Adultos: Quando as pupas amadurecem, elas se transformam em adultos. Os adultos da traça da couve são pequenas
mariposas de asas estreitas, com asas cinza-prateadas e manchas pretas no corpo e nas asas. Eles são noturnos e se
reproduzem para iniciar o ciclo novamente.
Meios de movimentação e dispersão A traça da couve (Plutella xylostella) possui vários meios de movimentação e dispersão ao longo de sua vida.
Movimentação larval: as larvas da traça da couve são móveis e se alimentam das folhas da planta hospedeira. Elas podem
se mover de uma folha para outra e de uma planta para outra, buscando alimento. Isso é uma forma de dispersão local,
pois as larvas podem causar danos em várias áreas da mesma plantação.

Movimentação de pupas: as pupas da traça da couve são móveis apenas em um estágio limitado, quando estão
procurando um local adequado para se fixar antes de se transformarem em adultos. Elas podem se mover de uma planta
para outra, onde fixarão seus casulos de seda para a metamorfose. Isso também pode resultar em dispersão local.

Voo dos adultos: os adultos da traça da couve são mariposas noturnas e são capazes de voar. Esse é o principal meio de
dispersão da traça da couve a longas distâncias. Os adultos podem voar entre diferentes plantações de couve e áreas
agrícolas, o que torna possível a infestação de novas áreas.

Ventos e correntes de ar: os ventos podem ajudar a transportar os adultos da traça da couve para longe de sua localização
original. Isso pode contribuir para a dispersão da praga para áreas distantes.

Movimentação humana e veículos agrícolas: A traça da couve também pode ser transportada inadvertidamente por seres
humanos, veículos agrícolas, equipamentos e produtos agrícolas contaminados. Isso pode facilitar a dispersão da praga
de uma região para outra.

Inimigos naturais (3) Existem vários inimigos naturais como as parasitoides, os predadores como os pássaros, aranhas, joaninhas que se
alimentam dos ovos e os adultos, alem dos parasitoides e predadores existem também os patógenos
Impacto, sintomas e/ou danos O impacto da injúria das larvas de P. xylostella nas folhas de brássicas, como a couve-de-folhas e o repolho, traz grandes
prejuízos ao produtor de hortaliças, pois as partes afetadas são as comercializadas. As larvas logo que eclodem penetram
no interior da folha e constroem galerias com o consumo do parênquima. Quando maiores, alimentam-se também da
epiderme da face inferior da folha e em elevada infestação as folhas ficam rendilhadas.

Controlo Portanto, o sucesso do controle da traça da couve nos cultivos está relacionado com a implantação de estratégias de
manejo, como o monitoramento rigoroso e frequente para detectar o início da infestação da praga e o posterior
posicionamento dos métodos de controle, sejam esses químicos, biológicos ou, também, os métodos culturais, que são
realizados diariamente na propriedade.

Doença Nome comum PODRIDÃO NEGRA


Nome científico Xanthomonas compestris pv
Hospedeiros Repolho, couve flor, nabo, rabano, brocolis
Habitat A podridão negra é frequentemente encontrada em campos agrícolas onde se cultivam plantas crucíferas, como couve,
repolho, brócolis, couve-flor, mostarda e outras. É nos campos de cultivo que a doença tem o potencial de causar danos
significativos às culturas. O patógeno que causa a podridão negra pode sobreviver no solo e em restos vegetais por certo
tempo. Isso significa que áreas onde crucíferas foram cultivadas no passado podem abrigar o patógeno, que pode infectar
plantas subsequentes.
A doença é favorecida por condições de alta umidade e chuvas frequentes. Portanto, ambientes com clima húmido ou
chuvoso são propícios para o desenvolvimento da podridão negra.
Distribuição geográfica A podridão negra da couve é uma doença que pode ser encontrada em várias regiões onde a couve é cultivada, incluindo
regiões temperadas e subtropicais.
Biologia e ecologia Xanthomonas campestris é uma bactéria fitopatogênica que pertence ao gênero Xanthomonas. Ela é específica para
plantas crucíferas.
Ciclo de Vida: a bactéria tem um ciclo de vida relativamente simples, passando por estágios de reprodução e
disseminação. Ela se reproduz principalmente através da divisão celular, formando colônias na superfície das plantas.
Infecção: a bactéria infecta as plantas hospedeiras através de ferimentos nas folhas, estômatos (pequenas aberturas nas
folhas) ou ferimentos causados por insetos, vento ou outros fatores. Uma vez dentro da planta, ela se multiplica e causa os
sintomas característicos da doença.

Morfologia A bactéria Xanthomonas campestris pv. campestris é um microrganismo unicelular e não é visível a olho nu.
Meios de movimentação e dispersão A disseminação da doença ocorre principalmente por meio da água da chuva, irrigação, respingos de solo infectado e
vento. Gotas de chuva e respingos podem carregar as bactérias das folhas infectadas para outras partes da planta ou para
plantas vizinhas.

Inimigos naturais (3) Em geral, não existem inimigos naturais específicos conhecidos para Xanthomonas campestris pv.
No entanto, práticas de maneio cultural e sanitário podem ajudar a controlar a doença.
Impacto, sintomas e/ou danos Um dos sintomas iniciais da podridão negra são pequenas manchas de água nas folhas, que podem ser esbranquiçadas
ou acinzentadas. Essas manchas geralmente aparecem nas folhas mais velhas. Com o tempo, as lesões nas folhas se
tornam necróticas e adquirem uma coloração escura, geralmente marrom a preta. As margens das lesões podem ser mais
escuras que o centro. À medida que a doença progride, pequenas pústulas enrugadas podem se desenvolver nas lesões
nas folhas. Essas pústulas são caracterizadas por exsudados bacterianos viscosos. Conforme as lesões se expandem,
podem levar à murcha e morte das folhas afetadas. Isso pode reduzir a capacidade da planta de realizar a fotossíntese e
afetar negativamente seu crescimento.
Além das folhas, a podridão negra também pode afetar as hastes das plantas, causando lesões escuras. Em algumas
situações, os frutos também podem ser afetados, tornando-se impróprios para o consumo.
A doença pode resultar na redução da qualidade das culturas crucíferas, tornando-as menos atraentes para os
consumidores. Além disso, os danos causados nas folhas podem afetar a produção de alimentos, levando a menores
rendimentos nas colheitas.

Controlo Uso de sementes certificadas: como o uso de sementes certificadas e de alta qualidade, livres de patógenos. Isso reduzirá
o risco de introduzir a bactéria causadora da doença no campo.

Rotação de Culturas: evite o cultivo consecutivo de crucíferas no mesmo local. A rotação de culturas ajuda a reduzir a
pressão da doença, pois impede que o patógeno se acumule no solo.
Remover e destruir as plantas doentes e resíduos de culturas doentes para reduzir a fonte de inóculo. Manter a área de
cultivo limpa e livre de restos vegetais infectados.

Fazer uma monitoria regular das plantas para detectar os sintomas precocemente. Remova e destrua as plantas afetadas
assim que forem identificadas.

Controle Biológico: Promover a presença de inimigos naturais, como predadores e parasitoides, que podem ajudar a
controlar a população de bactérias.

Controle evitando o excesso de adubação nitrogenada, pois o excesso de nitrogênio pode favorecer a doença. Mantenha
espaçamento adequado entre as plantas para permitir uma boa circulação de ar.

Infestante Nome comum TIRIRICA


Nome científico Cyperus rotondus
Hospedeiros A tiririca é uma planta daninha que pode crescer em uma variedade de solos e ambientes, muitas vezes infestando cultivos
agrícolas, pastagens e áreas não cultivadas.

Habitat A tiririca é adaptável e pode crescer em uma ampla gama de habitats, incluindo solos húmidos, húmidos a secos e áreas
perturbadas
Distribuição geográfica Cyperus rotundus é uma planta amplamente distribuída e é encontrada em várias partes do mundo, incluindo América do
Norte, América do Sul, África, Ásia, Austrália e outras regiões tropicais e subtropicais
Biologia e ecologia Tiririca é uma planta perene que se reproduz principalmente por rizomas subterrâneos, tornando-se difícil de erradicar.
Ela produz pequenas flores em inflorescências, geralmente no verão.
Suas raízes são densas e podem competir fortemente com outras plantas por recursos.
A planta é adaptada a sobreviver em uma variedade de condições, o que a torna uma espécie invasora
Morfologia A tiririca tem caules finos que crescem a partir de rizomas subterrâneos.
Suas folhas são estreitas, longas e afiadas, lembrando folhas de gramíneas.
As flores são pequenas e geralmente agrupadas em uma umbela
Meios de movimentação e dispersão A principal forma de disseminação da tiririca é por meio de seus rizomas subterrâneos, que podem se espalhar
rapidamente.
As sementes também podem ser dispersas por meio do vento, água ou aderindo-se a animais ou máquinas agrícolas.
Inimigos naturais (3) A tiririca tem poucos inimigos naturais específicos. No entanto, algumas espécies de insetos, como besouros e larvas de
insetos, podem se alimentar de partes da planta.
Outras espécies invasoras competem com a tiririca em certas áreas.
Impacto, sintomas e/ou danos A tiririca é considerada uma planta daninha altamente invasiva em muitas regiões, ela pode competir com culturas
agrícolas, reduzindo o rendimento das colheitas.
Sua capacidade de se espalhar rapidamente através dos rizomas torna seu controle desafiador
Controlo O controle da tiririca pode ser difícil devido à sua capacidade de reprodução vegetativa.
Métodos de controle incluem a aplicação de herbicidas específicos, a remoção manual das plantas e a adoção de práticas
agrícolas que reduzam sua infestação, como a rotação de culturas e o manejo adequado do solo.
A prevenção da infestação, evitando a disseminação de rizomas, também é importante.
Fruteira: PAPAEIRA
Praga Nome comum MOSCA BRANCA
Nome científico Bemisia tabaci
Hospedeiros A mosca-branca é uma praga polífaga, o que significa que ela se alimenta de uma ampla variedade de plantas
hospedeiras. Na cultura da papaieira, ela ataca as folhas, sugando a seiva das plantas
Habitat A mosca-branca é geralmente encontrada em regiões tropicais e subtropicais, onde o clima é quente e húmido. Ela se
desenvolve em áreas onde há disponibilidade de plantas hospedeiras
Distribuição geográfica A Bemisia tabaci é encontrada em todo o mundo, em regiões tropicais, subtropicais e até mesmo em algumas áreas
temperadas, onde o clima é favorável. Ela é uma praga cosmopolita de importância econômica significativa.
Biologia e ecologia A mosca-branca passa por várias fases de desenvolvimento, incluindo ovos, ninfas e adultos.
Ela se alimenta perfurando as folhas das plantas e sugando a seiva, o que pode enfraquecer as plantas e transmitir
doenças virais.
A mosca-branca é conhecida por secretar uma substância pegajosa chamada "melada", que pode atrair o crescimento de
fungos em folhas e frutos.
Ela é capaz de se reproduzir rapidamente, o que pode levar a infestações severas em culturas.
Morfologia A mosca-branca adulta é pequena, com cerca de 1 a 2 mm de comprimento.
Ela possui asas brancas, que formam uma característica marcação triangular quando em repouso.
As ninfas são menores e mais ovais, de cor amarelada
Meios de movimentação e dispersão A mosca-branca é capaz de voar curtas distâncias, mas geralmente se move passivamente pelo vento ou por transporte
humano, como em mudas de plantas hospedeiro
Inimigos naturais (3) Joaninhas e seus estágios larvais são predadores naturais da mosca-branca.
Algumas espécies de vespas parasitoides, como Encarsia spp. e Eretmocerus spp., parasitam as ninfas da mosca-branca.
Aranhas e alguns tipos de ácaros também podem se alimentar de moscas-brancas.
Impacto, sintomas e/ou danos A mosca-branca pode causar danos significativos nas culturas de papaieira, sugando a seiva das folhas e transmitindo
doenças virais.
Os sintomas incluem folhas amareladas, murchas, com manchas de melada e, em casos graves, morte das plantas.
Controlo Introdução de inimigos naturais da mosca-branca, como parasitoides e predadores.
Uso de pesticidas em casos graves de infestação, o uso de inseticidas adequados pode ser necessário.
Realizar uma monitoria regular para detectar infestações precocemente. O uso de armadilhas adesivas amarelas pode
ajudar a avaliar a presença da mosca-branca na plantação.
Fazer a rotação de culturas evitando assim o cultivo contínuo da papaieira no mesmo local. A rotação de culturas pode
ajudar a reduzir a pressão da praga.
Doença Nome comum ANTRACNOSE
Nome científico Colletotrichum spp.
Hospedeiros Além da papaia (Carica papaya), a antracnose pode afetar uma ampla variedade de plantas, incluindo outras frutas
tropicais, como mangas, goiaba, entre outras.
Habitat A antracnose prospera em condições húmidas e quentes. Ela é favorecida por períodos de chuva ou umidade elevada.
Distribuição geográfica A antracnose na papaia é uma doença que ocorre em regiões tropicais e subtropicais em todo o mundo. Ela é
especialmente prevalente em áreas onde o clima é quente e húmido.
Biologia e ecologia Os fungos do gênero Colletotrichum que causam a antracnose são organismos que se desenvolvem em plantas vivas.
Eles podem entrar na planta através de ferimentos nas folhas, caules ou frutos.
Uma vez dentro da planta, o fungo se reproduz e causa lesões nas partes afetadas.
A doença é favorecida por condições húmidas e pode se espalhar através de chuva, irrigação ou contato direto entre
plantas.
Morfologia Os sintomas da antracnose na papaia incluem manchas escuras e afundadas na casca dos frutos, que podem se expandir
e se tornar necróticas.
As lesões também podem ocorrer nas folhas e nos caules, aparecendo como manchas violetas ou pretas com um centro
mais escuro.
Meios de movimentação e dispersão A disseminação do fungo ocorre principalmente por meio de gotas de chuva que transportam os esporos para outras
partes da planta ou outras plantas próximas.
Equipamentos agrícolas e ferramentas contaminadas também podem contribuir para a disseminação da doença
Inimigos naturais (3) Os fungos antagonistas, como Trichoderma spp., podem competir com os fungos causadores da antracnose e ajudar a
reduzir a doença.
Existem também variedades de papaia mais resistentes à antracnose que podem ser plantadas para minimizar o impacto
da doença.
Impacto, sintomas e/ou danos A antracnose pode causar sérios danos à produção de papaia, reduzindo a qualidade e a comercialização dos frutos.
Os sintomas incluem manchas escuras e afundadas nos frutos, que podem levar à sua deterioração e perda de valor de
mercado.
A doença pode enfraquecer as plantas e afetar a produção a longo prazo se não for controlada.
Controlo O controle da antracnose na papaia envolve práticas de maneio integrado, como poda de ramos afetados, remoção e
destruição de frutos doentes e uso de fungicidas quando necessário.
O uso de variedades resistentes pode ser uma estratégia eficaz para reduzir o impacto da doença.
É importante manter um ambiente de cultivo limpo e evitar o excesso de humidade nas plantas para reduzir a
disseminação da antracnose.
Infestante Nome comum TIRIRICA
Nome científico Cyperus rotundus
Hospedeiros A tiririca é uma planta daninha que pode crescer em uma variedade de solos e ambientes, muitas vezes infestando cultivos
agrícolas, pastagens e áreas não cultivadas.

Habitat A tiririca é adaptável e pode crescer em uma ampla gama de habitats, incluindo solos húmidos, húmidos a secos e áreas
perturbadas
Distribuição geográfica Cyperus rotundus é uma planta amplamente distribuída e é encontrada em várias partes do mundo, incluindo América do
Norte, América do Sul, África, Ásia, Austrália e outras regiões tropicais e subtropicais
Biologia e ecologia Tiririca é uma planta perene que se reproduz principalmente por rizomas subterrâneos, tornando-se difícil de erradicar.
Ela produz pequenas flores em inflorescências, geralmente no verão.
Suas raízes são densas e podem competir fortemente com outras plantas por recursos.
A planta é adaptada a sobreviver em uma variedade de condições, o que a torna uma espécie invasora
Morfologia A tiririca tem caules finos que crescem a partir de rizomas subterrâneos.
Suas folhas são estreitas, longas e afiadas, lembrando folhas de gramíneas.
As flores são pequenas e geralmente agrupadas em uma umbela
Meios de movimentação e dispersão A principal forma de disseminação da tiririca é por meio de seus rizomas subterrâneos, que podem se espalhar
rapidamente.
As sementes também podem ser dispersas por meio do vento, água ou aderindo-se a animais ou máquinas agrícolas.
Inimigos naturais (3) A tiririca tem poucos inimigos naturais específicos. No entanto, algumas espécies de insetos, como besouros e larvas de
insetos, podem se alimentar de partes da planta.
Outras espécies invasoras competem com a tiririca em certas áreas.
Impacto, sintomas e/ou danos A tiririca é considerada uma planta daninha altamente invasiva em muitas regiões, ela pode competir com culturas
agrícolas, reduzindo o rendimento das colheitas.
Sua capacidade de se espalhar rapidamente através dos rizomas torna seu controle desafiador
Controlo O controle da tiririca pode ser difícil devido à sua capacidade de reprodução vegetativa.
Métodos de controle incluem a aplicação de herbicidas específicos, a remoção manual das plantas e a adoção de práticas
agrícolas que reduzam sua infestação, como a rotação de culturas e o manejo adequado do solo.
A prevenção da infestação, evitando a disseminação de rizomas, também é importante.

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