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Faculdade de Veterinária

Departamento de Produção Animal e Tecnologia de Alimento

Licenciatura em Ciência e Tecnologia Animal


Nível IV
Fauna Bravia-II
Plano de maneio de uma área de conservação

Discentes:

Denise Amone Docentes:

Emmanela Simão Msc. Quintilia Nicolau

Gaudência Lic. Amélia Nguenha

Helma Rafael

Moreira Gomes

Leandra Ibraimo

Maputo, Maio de 2023


Localização, superfície e população

Distrito de Chemba está situado no extremo norte da província de Sofala, e é limitado a Norte
pelo Rio Zambeze, a Oeste pelo distrito de Tambara (província de Manica), a Sul pelo distrito de
Marínguè e a Este pelo distrito de Caia. Com uma superfície1 de 3.998 km2 e uma população
recenseada em 1997 de 49.634 habitantes e estimada à data de 1/1/2005 em 62.278 habitantes, o
distrito de Chemba tem uma densidade populacional de 15,7 hab/km2. A relação de dependência
económica potencial é de aproximadamente 1:0.9, isto é, por cada 10 crianças ou anciões
existem 9 pessoas em idade activa. A população é jovem (48%, abaixo dos 15 anos de idade),
maioritariamente feminina (taxa de masculinidade de 46%) e o distrito tem uma matriz
marcadamente rural.

Clima, relevo, solos e hidrografia

O distrito de Chemba é classificado do ponto de vista climático por dois tipos de clima, cujo
limite ocorre sensivelmente acima da vila de Chemba, atravessando o distrito no sentido Este-
Oeste, de características sub-áridas na região sul e central, e sub-árido a árido na região norte do
distrito. Faz calor durante todo ano e as arvores não crescem por conta da seca. É constituída
principalmente por areia com gramíneas, e, por vezes arbustos. A temperatura média anual para
Chemba é de 32º C , a humidade média é de 67% e o índice de UV é de 7. As estações
climáticas obedecem ao padrão geral de outras regiões sendo possível diferenciar a estação de
chuvas, quente e húmida, que se estende de Novembro a Março, com temperaturas altas. A
estação seca estende-se por um período de 6 meses, de Abril/Maio até ao início da estação
chuvosa e é caratcerizado pela seca quase completa ou precipitação insignificante. O período de
transição é variável e fracamente definido, podendo ser considerado como o final das chuvas e o
começo da estação seca e de temperaturas mais frescas. A precipitação média anual no distrito
varia de 715 mm junto ao Zambeze, diminuindo em direcção ao interior, de características mais
áridas, rondando os 650 mm de chuva. Aliás, aprecipitação tende a decrescer do litoral para o
interior e das zonas altas para os vales. Como resultado das caratcerísticas climáticas
dominantes, dos solos e produção agrícola de sequeiro, a irrigação constitui um aspecto
importante no desenvolvimento das planícies de inundação ao longo do Zambeze. Em termos
geomorfológicos e relevo, o distrito é caracterizado pela presença de três unidades de terreno
principais, associadas a primeira à planície aluvionar quaternária do Zambeze, representada pelo
vale do rio M´Sangadze, afluente do Zambeze, a segunda aos resíduos da superfície do Limpopo,
e a terceira à superfície truncada do Limpopo sobre rochas cretácicas e terciárias. O relevo na
primeira unidade é limitado pela classe dos 0-100 m, enquanto as restantes são representadas
pela classe de altitude dos 100 aos 300 m. Estas duas formações são características das
superfícies de erosão, compreendendo uma série de pediplanícies, a última das quais não se
conseguindo distinguir dos terraços altos do Zambeze. A primeira formação em termos
fisiográficos é plana a quase plana, representando a planície de inundação do Zambeze, onde
ocorrem solos argilosos, não consolidados, associados localmente a uma camada de coluvião
arenosa, das bancadas, muitas vezes com numerosas camadas contrastantes, i.e. estratificação
nítida. As planícies vastas mais depressiondas são ocupadas por solos de textura mais argilosa,
com argilas expansíveis, caratcerísticas dos vertissolos, fracamente hidromórficos. Os resíduos
da superfície do Limpopo estão associados a uma paisagem dissecada, suavemente ondulada,
com vales incisivos, cavados. A catena de solos em áreas com solos de textura grosseira possui
solos vermelhos arenosos à superficie sobre um subsolo franco-argilo-arenoso amarelo. Nos
declives inferiores ocorrem solos pardo-acinzentados arenosos, muitas vezes desenvolvidos em
coluvião assente em aluvião. Nas partes mais baixas e encostas inferiores ocorrem solos de
textura média fracamente hidromórficos. Ocorrem ainda localmente solos delgados em terrenos
mais dissecados.
O búfalo-africano (Syncerus caffer), também conhecido como búfalo-cafre, búfalo-do-
cabo, búfalo-negro-africano é, um mamífero bovino nativo da África. O búfalo-africano, é
encontrado normalmente na savana em países por toda a África sub-saariana, embora geralmente
confinado em áreas protegidas. É um herbívoro de grandes dimensões. A fêmea adulta chega a
1,60 metros de altura e cerca de 500 kg a 600 kg de peso. O macho adulto é ainda maior,
chegando a cerca de 1,80 metros de altura (medidas tomadas desde o chão até a altura máxima
da espádua) e 900 kg de peso.

Fonte: Wikipédia

Classificação científica

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Artiodactyla

Família: Bovidae

Subfamília: Bovinae

Género: Syncerus

Espécie: S. caffer
BÚFALO

Maneio alimentar

É imprescindível a diversificação das pastagem e importante também que se tenha em cada


piquete um único tipo de pastagem para que não haja competição usaremos os suplementos
iremos plantar as pastagem numa área de 1ha serão divididas em piquetes tendo no mínimo o
dobro das diversas categorias animais para que se faça o pastoreio rotacional e necessário ter
pelo menos 20% a mais em pastagem para eventuais problemas no período da seca

Maneio sanitário

As fêmeas apartir do nono mês de gestacao deverao ser colocadas em uma piquete tipo
maternidade localizado nas imediações da exploracao para que estes animais sejam melhor
acompanhadas evigando se problemas de perdas das crias por aborfo oriundo de pancadas e
refencao de placenta.

Vacina

Vacinar todo o rebanho a aplicação devera ser feita na dosagem de 5 ml por animal em via
subcutânea a vacinacao devera ser realizada nos meses de maio e no vembro

Instalações

Devem apresentar requisitos para fornecer conforto aos animais e ao usuário boas condições de
higiene. As cercas serão construídas com cinco fios de arame liso distanciado 20,20,20,30 e 30
cm apartir do solo os esticadores ficarão de 300 a 500 metros e as estacas de 5 a 10 metros

Curral

Os currais devem ter pelo menos 4 divisoea Fer seu tamanho calculado de acordo com o rebanho
os currais devem ter o piso de pedras ou concreto a altura mínima e de 1,60 m podendo chegar a
2 metros de altura
Infraestruturas

A manga de tratamento para a contenção física do animal para o sucesso de uma operação, lagoa
artificial construído a base de argamassa/concreto, o sistema de abastecimento da agua será de 10
em dias.

Leão

Serão criados em cercado em uma área de 1ha, contendo um bebedouro artificial, sombra com
plataforma localizada a uma altura de 1.5m que será construída a base de estacas que terão uma
altura de 2 metros de altura (área de descanso), o cercado será de arame telado com postes de
suporte de alumínio.

Maneio Alimentar

Serão alimentados a base de frangos/cabrito já morto uma vez em cada 3 dias, e administração da
agua será feita mediante a construção de uma piscina provida de um sistema de evacuação e
reabastecimento/renovação de agua.

Maneio Reprodutivo

Reprodução será por cobrição natural, não havendo épocas de cobrição definida. Visto que será
feita a aquisição de um macho e duas fêmeas, a relação macho e fêmea será de 1:2.

Maneio sanitário

Será feita uma limpeza periódica a cada 15 em 15 dias. A limpeza será feita por um funcionário
que devera apresentar-se trajado de um uniforme da empresa para que o animal se acostume com
a presença do trabalhador.

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