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ABNT - NBR - 17100 - 1 - 2023 Gerenciamento de Residuos
ABNT - NBR - 17100 - 1 - 2023 Gerenciamento de Residuos
BRASILEIRA 17100-1
Primeira edição
14.06.2023
Gerenciamento de resíduos
Parte 1: Requisitos gerais
Waste management
Part 1: General requirements
Exemplar para uso exclusivo - NORTE ENERGIA S.A. - 12.300.288/0001-07
Número de referência
ABNT NBR 17100-1:2023
31 páginas
© ABNT 2023
Impresso por: Benedito Marcio Pinto Cabral (ADM.)
ABNT NBR 17100-1:2023
Exemplar para uso exclusivo - NORTE ENERGIA S.A. - 12.300.288/0001-07
© ABNT 2023
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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ABNT
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
Introdução...........................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................2
3 Termos e definições............................................................................................................3
4 Etapas do gerenciamento de resíduos...........................................................................10
5 Princípios gerais do gerenciamento de resíduos..........................................................10
6 Prevenção e não geração ................................................................................................ 11
7 Requisitos aplicáveis ao gerador ...................................................................................12
8 Requisitos para o transporte de resíduos......................................................................12
9 Requisitos aplicáveis à armazenagem............................................................................13
10 Requisitos aplicáveis a unidade de preparo e unidades de tratamento......................14
11 Destinação de resíduos ...................................................................................................14
12 Disposição de resíduos....................................................................................................15
13 Certificados de destinação ou disposição de resíduos................................................15
14 Requisitos aplicáveis à documentação de rastreabilidade...........................................16
15 Status de não resíduo.......................................................................................................17
16 Subprodutos......................................................................................................................17
17 Pontos de entrega voluntária (PEV), ecopontos e ecocentros.....................................17
18 Relatórios e inventários de gerenciamento de resíduos...............................................18
Anexo A (normativo) Relação de tecnologias de acondicionamento para o transporte,
armazenagem, preparo, destinação ou disposição de resíduos..................................20
A.1 Tecnologias de acondicionamento de resíduos............................................................20
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Figuras
Figura 1 – Indicação das operações de gerenciamento dos resíduos...........................................2
Tabelas
Tabela 1 – Informações do certificado de destinação/disposição final de resíduos...................16
Tabela 2 – Informações dos relatórios e inventários de gerenciamento de resíduos.................18
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Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 17100-1 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Gestão de Resíduos Sólidos
e Logística Reversa (CEE-246). O 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10,
de 07.10.2022 a 07.11.2022. O 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12,
de 16.12.2022 a 30.01.2023.
A ABNT NBR 17100, sob o título geral “Gerenciamento de resíduos”, tem previsão de conter
as seguintes partes:
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— Parte 2: Rastreabilidade;
Esta Parte da ABNT NBR 17100 estabelece os requisitos aplicáveis para gerenciamento de resíduos,
não substituindo as normas e regulamentos vigentes que tratam de resíduos específicos, os quais
devem ser considerados conjuntamente com esta Norma, no que couber.
Scope
This Part of ABNT NBR 17100 specifies general requirements applicable along the complete waste
management cycle – from the waste origin, including its handling and all intermediaries steps, till the
final disposal – in order to maximize the resource recovery and to guarantee the protection of the
environment and public health.
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Introdução
O conjunto de normas ABNT sobre resíduos tem como princípio básico promover a conservação dos
recursos naturais e a proteção da saúde humana e do meio ambiente.
A solução adequada para o gerenciamento dos resíduos encontra-se alinhada com a crescente
preocupação da sociedade com as questões ambientais e o desenvolvimento sustentável.
Neste cenário, fez-se relevante o estabelecimento de uma norma que defina os princípios gerais
e requisitos aplicáveis à cadeia de gerenciamento dos resíduos.
● maximizar a valorização dos recursos presentes nos resíduos e evitar danos ou riscos à saúde
pública e ao meio ambiente durante as etapas do gerenciamento dos resíduos;
Esta Parte da ABNT NBR 17100 estabelece definições claras e abrangentes, bem como requisitos
aplicáveis ao gerador e aos demais operadores envolvidos na cadeia de gerenciamento de resíduos,
de maneira a contribuir para uma padronização da terminologia e tratativas empregadas para
o correto gerenciamento dos resíduos, alinhada aos princípios da proteção ao meio ambiente
e da saúde pública, bem como de sustentabilidade.
Gerenciamento de resíduos
Parte 1: Requisitos gerais
1 Escopo
1.1 Esta Parte da ABNT NBR 17100 estabelece os requisitos gerais aplicáveis às etapas
de gerenciamento de resíduos (ver a Seção 4), desde a origem do resíduo até sua destinação (3.8),
incluindo a movimentação e operações intermediárias, se houverem.
1.3 Esta Parte da ABNT NBR 17100 se aplica a todos os tipos de resíduos, independentemente
de sua origem e periculosidade, excetuando-se os seguintes:
c) rejeitos radioativos;
d) etapa de descarte de resíduos não perigosos gerados por pessoa física na condição de consumidor
final e sem relação com atividade econômica ou produtiva;
e) material, substância, objeto ou bem, quando estes passarem a se enquadrar no “status de não
resíduo” (ver Seção 15) ou como subproduto (ver Seção 16).
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1.4 Esta Parte da ABNT NBR 17100 se aplica aos geradores dos resíduos e demais operadores
envolvidos na cadeia de gerenciamento de resíduos, desde sua geração até a sua destinação
ou disposição final.
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Legenda
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Aguardando destinação
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR 7500, Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento
de produtos
ABNT NBR 11174, Armazenamento de resíduos classes II – não inertes e III – inertes – Procedimento
ABNT NBR 12235, Armazenamento de resíduos sólidos perigosos – Procedimento
ABNT NBR 13221, Transporte terrestre de produtos perigosos – Resíduos
ABNT NBR 13853-1, Recipientes para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes –
Requisitos e métodos de ensaio
ABNT NBR 15112, Resíduos da construção civil e resíduos volumosos – Áreas de transbordo e triagem
– Diretrizes para projeto, implantação e operação
ABNT NBR 15113, Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes – Aterros – Diretrizes para
projeto, implantação e operação
ABNT NBR 16725, Resíduo químico – Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente – Ficha
com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) e rotulagem
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
acondicionamento
operação de envolver, conter ou embalar os resíduos de forma a facilitar operações seguras
de manuseio, movimentação, armazenagem e transporte
NOTA As tecnologias de acondicionamento dos resíduos encontram-se descritas no Anexo A.1.
3.2
armazenador
armazenador temporário
operador de resíduos que desenvolve a atividade de armazenagem de resíduos, sem que ocorra
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NOTA 2 Não se considera armazenagem temporária qualquer tipo de operação que inclua o preparo
ou tratamento dos resíduos, ou sua disposição em aterros.
3.4
armazenagem primária
guarda temporária do resíduo realizada pelo gerador ou nos pontos de entrega voluntária (PEV),
ecopontos e ecocentros (3.25) até o envio para as etapas posteriores de gerenciamento dos resíduos
NOTA A armazenagem primária inclui a segregação na origem, arrumação, guarda, conservação
e consolidação de cargas.
3.5
cadeia de valor
cadeia de valor da atividade produtiva
conjunto de atividades de uma organização que convertem entradas em saídas, agregando valor
NOTA 1 A cadeia de valor inclui as entidades com as quais a organização mantém relação comercial direta
ou indireta e que:
3.6
certificado de destinação ou disposição de resíduos
documento emitido pelo destinador que atesta a destinação ambientalmente adequada de determinado
resíduo, a ser fornecido para o gerador do resíduo
3.7
descarte
ato, realizado pelo gerador, de designar, pôr à parte ou de desvencilhar-se, via destinação
ambientalmente adequada, de um material, substância, bem ou objeto considerado sem propósito
de uso para suas atividades produtivas ou consumo
3.8
destinação de resíduos
destinação ambientalmente adequada
destinação final
operações realizadas a partir do descarte (3.7) dos resíduos que incluem a reutilização (3.44),
a reciclagem (3.27), a compostagem, a recuperação, a eliminação (3.12) e o aproveitamento energético
(3.28) ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes, entre elas a disposição (3.10)
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NOTA As tecnologias de destinação dos resíduos são descritas no Anexo A.4 e de disposição no Anexo A.5.
3.9
destinador de resíduos
operador de resíduos que desenvolve a atividade de destinação de resíduos
3.10
disposição de resíduos
disposição ambientalmente adequada
disposição final
distribuição ordenada de resíduos em aterros, observando critérios técnicos de construção e normas
operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar
os impactos ambientais adversos
NOTA 1 As tecnologias de disposição dos resíduos são descritas no Anexo A.5.
NOTA 2 Os resíduos dispostos em aterros podem vir a ser objeto de destinação futura por meio
da intervenção no aterro para recuperação dos materiais.
3.11
documento de rastreio de resíduos
documentação de rastreabilidade
mecanismo de identificação de uma carga de resíduos contendo o conjunto de informações
de identificação do resíduo, seu gerador, quantidades e registro dos operadores envolvidos
em seu transporte, armazenamento temporário, preparo e destinação final, desde sua origem até
sua destinação
3.12
eliminação de resíduos
operação de destinação onde o resíduo é destruído termicamente com o auxílio de uma outra fonte
de energia térmica
NOTA A eliminação difere da recuperação energética pelo fato da queima do resíduo não proporcionar
o uso da energia gerada para fins industriais ou de geração de eletricidade.
3.13
estéril de mineração
material in natura resultante das operações de lavra descartado diretamente na operação de lavra,
antes do beneficiamento.
3.14
geração de resíduos
ato, realizado pelo gerador, de designar para descarte (3.7) um material, substância, bem ou objeto
sem propósito de uso para sua atividade produtiva ou consumo
3.15
gerador de resíduos
aquele que deu origem ao resíduo
3.16
gerenciamento de resíduos
conjunto de operações realizadas para a destinação de resíduos visando promover a conservação
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3.17
hierarquia no gerenciamento de resíduos
hierarquia na gestão de resíduos
ordem de prioridade nas atividades de gerenciamento de resíduos sólidos, visando promover o melhor
aproveitamento dos recursos presentes nos mesmos: não geração, redução (3.29), reutilização (3.44),
reciclagem (3.27), recuperação energética (3.28), eliminação (3.12) e disposição ambientalmente
adequada (3.10)
3.18
identificação
identificação do resíduo
conjunto de informações que permite o reconhecimento da origem do resíduo, suas propriedades
e periculosidade, de maneira a fornecer as informações necessárias para o gerenciamento (3.16)
3.19
instalação de armazenagem de resíduos sólidos
instalação onde é realizada a guarda temporária, conservação e consolidação de cargas de resíduos
atendendo a critérios técnicos e de segregação (3.44) de acordo com suas características, sem
nenhuma forma de preparo (3.26) ou tratamento (3.51)
3.20
item retornável
material, objeto ou bem que, após o uso, possui previsão de retorno ao fornecedor para sua reutilização (3.44)
3.21
lista geral de resíduos sólidos
relação de resíduos estruturada em capítulos, subcapítulos e códigos, que estabelece uma classificação
geral dos resíduos com base nos seus processos de origem e naturezas
3.22
logística reversa
conjunto de ações, procedimentos e meios de destinação de resíduos desenvolvidos com a finalidade
de viabilizar a reinserção nas cadeias produtivas de determinados materiais, substâncias, objetos
ou bens
NOTA São exemplos de sistemas de logística reversa implementados no país: embalagens, resíduos
eletroeletrônicos, pilhas, baterias e lâmpadas.
3.23
manufatura reversa
operação de desmontagem ou desmantelamento de bens ou equipamentos com a finalidade
de promover o adequado gerenciamento das partes, componentes, substâncias e resíduos
provenientes desta operação
3.24
operador de resíduos
gerenciador de resíduos
pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, que desenvolve uma ou mais operações
de gerenciamento de resíduos
3.25
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NOTA O termo mais apropriado é definido de acordo com o porte da instalação, nos termos definidos
em norma específica.
3.26
preparo
preparo de resíduos
operação de gerenciamento de resíduos na qual se realiza a alteração das propriedades físicas,
físico-químicas ou biológicas dos resíduos sólidos, com vistas a permitir o emprego de determinada
tecnologia de destinação final
NOTA A prensagem e o enfardamento de resíduos para otimização do transporte não são considerados
preparo de resíduos.
3.27
reciclagem
processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades
físicas, físico-químicas ou biológicas para sua utilização como insumo, matéria-prima ou substância
em um processo produtivo equivalente ao que deu origem ao resíduo, ou de outra natureza
3.28
recuperação energética
aproveitamento energético
processo de utilização da energia térmica gerada a partir da oxidação térmica de resíduos destinados
aos processos de combustão, gaseificação e/ou pirólise, que fundamentalmente utiliza energia térmica
para fins industriais ou de geração de eletricidade, executado sob condições controladas e com
o devido controle e monitoramento ambiental
3.29
redução
redução na fonte
processo ou operação que reduz ou evita a geração de resíduos na origem
NOTA A redução na fonte inclui ações como modificações no processo ou equipamentos, substituição
de matérias-primas e insumos, mudança de tecnologia ou nos procedimentos de gerenciamento e aumento
da eficiência de equipamentos e/ou processos.
3.30
redução da periculosidade
processo ou operação que visa reduzir ou evitar propriedades em um resíduo que lhe atribuam
potencial de risco ao meio ambiente ou à saúde pública
3.31
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rejeito de mineração
material resultante das operações de lavra descartado durante e/ou após o processo de beneficiamento
3.32
resíduos agrossilvopastoris
resíduos gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos
utilizados nessas atividades
3.33
resíduos da construção civil
resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil,
e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos
EXEMPLOS Tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas,
madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações,
fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.
3.34
resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço
resíduos gerados por estabelecimentos comerciais e atividades prestadoras de serviço (pessoa
jurídica), excluindo-se os RSU, resíduos dos serviços públicos de saneamento básico, RSS e resíduos
de serviços de transportes
NOTA Resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço podem ser equiparados
a RSU conforme regulamentação específica.
3.35
resíduos industriais
resíduos gerados pelos processos produtivos e instalações industriais
3.36
resíduos de mineração
resíduos gerados nas atividades de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios
NOTA Ver a referência bibliográfica [6].
3.37
resíduos domiciliares
resíduos originários de atividades domésticas em residências urbanas
3.38
resíduos dos serviços públicos de saneamento básico
resíduos gerados nas atividades dos serviços públicos de saneamento básico: sistema de abastecimento
de água potável; esgotamento sanitário; drenagem e manejo de águas pluviais urbanas
NOTA Os resíduos dos serviços públicos de saneamento básico não incluem os RSU.
3.39
resíduos de serviços de saúde
RSS
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resíduos resultantes de atividades exercidas nos serviços de atendimento à saúde humana ou animal
que, por suas características, necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não
tratamento prévio à sua destinação ou disposição
NOTA 1 Ver a referência bibliográfica [8].
3.40
resíduos de serviços de transportes
resíduos gerados ou originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários
e passagens de fronteira
NOTA Ver a referência bibliográfica [6].
3.41
resíduos sólidos urbanos
RSU
resíduos domiciliares (3.27) e resíduos originários dos serviços públicos de limpeza urbana
NOTA 1 São considerados RSU os resíduos provenientes de serviços de limpeza urbana, como: serviços
de varrição, capina, roçada, poda e atividades correlatas em vias e logradouros públicos; asseio de túneis,
escadarias, monumentos, abrigos e sanitários públicos; raspagem e remoção de terra, areia e quaisquer
materiais depositados pelas águas pluviais em logradouros públicos; desobstrução e limpeza de bueiros,
bocas de lobo e correlatos; limpeza de logradouros públicos onde se realizem feiras públicas e outros eventos
de acesso aberto ao público; e outros eventuais serviços de limpeza urbana.
3.42
resíduos sólidos
material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade,
a cuja destinação se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido
ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso
soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível
3.43
responsável técnico
profissional devidamente habilitado, que responde como responsável por uma ou mais operações
de gerenciamento dos resíduos realizada por pessoas físicas ou jurídicas
3.44
reutilização
reúso
operação de destinação de resíduos na qual ocorre o aproveitamento do resíduo diretamente
em um novo processo produtivo ou como produto, insumo ou matéria-prima, sem nenhuma atividade
prévia de preparo (3.26)
3.45
segregação
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operação de separação dos resíduos na origem, de acordo com suas características, realizada para
possibilitar o correto acondicionamento (3.1) e evitar contaminação cruzada
3.46
triagem
classificação
operação de gerenciamento de resíduos na qual ocorre a seleção e divisão de uma carga de resíduo
realizada com base em uma ou mais de suas propriedades
3.47
transportador
operador que realiza as atividades de transporte dos resíduos sólidos ao longo das etapas
do gerenciamento de resíduos
3.48
transbordo de resíduos
operação de transferência de carga realizada com a finalidade de otimizar a logística de transporte
do resíduo
NOTA O transbordo não envolve nenhuma operação unitária considerada como preparo (3.26)
ou tratamento (3.51) dos resíduos, mas pode envolver o novo acondicionamento (3.1) do resíduo.
3.49
transporte de resíduos
operação de gerenciamento de resíduos que inclui a coleta e movimentação de resíduos sólidos
3.50
transporte primário de resíduos
movimentação de resíduos executada por consumidor pessoa física ou pelo gerador até um ponto
de coleta, para viabilizar o seu descarte (3.7)
3.51
tratamento de resíduos
operação de gerenciamento de resíduos na qual se realiza a alteração das propriedades físicas,
físico-químicas ou biológicas dos resíduos sólidos com vistas à redução dos riscos à saúde pública
e ao meio ambiente.
NOTA Termo também utilizado para os processos destinação dos resíduos por tecnologia de eliminação.
3.52
valorização
termo usado para qualquer operação de destinação de resíduos cujo resultado principal seja
a transformação dos resíduos de modo a servirem a um fim útil, substituindo outros materiais como
matérias-primas ou insumos em processos produtivos
NOTA As operações de destinação consideradas como valorização possuem códigos “RU”, “RC” e “RE”
no Anexo A.4.
a) prevenção e não geração: as atividades de seleção de materiais adequados para o uso; o design
adequado de produtos – incluindo bens e equipamentos; a gestão dos processos e atividades
voltadas para evitar ou reduzir a geração de resíduos, ou minimizar os riscos à saúde pública
e ao meio ambiente;
5.2 Um material, substância, objeto ou bem deve passar a ser considerado como resíduo (3.42)
a partir do momento que ocorrer seu descarte (3.7).
b) possuía um propósito finito, tendo se tornado sem utilidade após preencher o propósito inicial
(por exemplo, embalagens, toners de impressoras vazios não retornáveis);
c) possui uma performance não aceitável devido a uma falha na sua estrutura ou estado, ou ainda
em decorrência do mau uso;
d) não possui mais finalidade de emprego ou uso pelo gerador, ainda que possa manter a performance
a qual se propõe.
5.4 Equipamento, componente, objeto, peça ou bem obsoleto sujeito à simples revenda para sua
utilização para o mesmo fim para o qual foi concebido não são considerados resíduos, para a finalidade
de gerenciamento de resíduos prevista nesta Parte da ABNT NBR 17100.
5.5 O material, substância, objeto ou bem classificado como “subproduto” (ver a Seção 16) ou que
se enquadre nos requisitos de “status de não resíduo” (ver a Seção 15) não pode ser objeto dos
requisitos do gerenciamento de resíduos.
5.6 Os resíduos devem ser devidamente identificados durante todas as etapas e operações
do gerenciamento de resíduos, de forma a evitar danos ou riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
5.7 A identificação dos resíduos químicos perigosos deve atender aos requisitos da ABNT NBR 16725
e contemplar as informações primárias para o manuseio, armazenamento, transporte e emergência.
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b) reduzir o potencial de impacto adverso no ambiente e na saúde pública resultantes dos resíduos
gerados;
d) maximizar o potencial de valorização dos recursos provenientes dos resíduos gerados, de acordo
com a hierarquia no gerenciamento de resíduos (3.17).
6.2 As seguintes atividades devem incluir aspectos que contribuam para os requisitos descritos em 6.1:
6.3 As medidas de prevenção / não geração devem ser consideradas em toda a cadeia de valor
da atividade produtiva (3.5).
7.2 O gerador (3.15) deve incluir na caracterização do resíduo a classificação do resíduo quanto
à periculosidade, conforme a ABNT NBR 10004.
7.3 O gerador (3.15) deve adotar mecanismos de gerenciamento dos resíduos de maneira
a assegurar a correta segregação (3.45) dos resíduos na sua origem, seu acondicionamento (3.1)
e armazenagem (3.3) ambientalmente adequados.
7.4 O gerador (3.15) deve buscar destinar seus resíduos de acordo com priorização estabelecida
na hierarquia no gerenciamento de resíduos (3.17) sempre que técnica e economicamente viável.
7.5 O gerador (3.15) deve evitar misturas de resíduos que possam comprometer a aplicação
da hierarquia no gerenciamento de resíduos ou mascarar características de periculosidade.
7.6 O gerador (3.15) deve assegurar a identificação e rastreabilidade dos seus resíduos de acordo
com as informações constantes na respectiva documentação de rastreabilidade (3.11).
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7.7 O gerador (3.15) deve se certificar de que todos os operadores envolvidos com a destinação do(s)
seu(s) resíduo(s), desde a coleta na origem até a destinação, encontram-se devidamente habilitados
para executar as operações de gerenciamento dos resíduos a que se propõem.
7.8 O gerador (3.15) deve emitir a documentação de rastreabilidade (3.11) para cada carga
de resíduos enviada para os demais operadores da cadeia de resíduos.
7.9 Nos casos de resíduos sujeitos à logística reversa (3.22), o gerador (3.15) ou seu grupo econômico
devem cumprir com os mecanismos e procedimentos previstos no sistema de logística reversa vigente.
8.2 Para o transporte terrestre de resíduos classificados como perigosos, o transportador (3.47)
deve realizar a identificação do veículo/equipamento de transporte conforme a ABNT NBR 7500.
8.3 No caso de transporte de resíduos classificados como perigosos, o transportador (3.47) deve
cumprir a ABNT NBR 13221.
8.4 O transportador (3.46) deve estar de posse de uma via física ou digital do documento de rastreio (3.11)
durante toda a movimentação do resíduo.
8.5 No caso em que sejam coletados resíduos de diferentes geradores na mesma rota de viagem,
o transportador (3.46) deve estar de posse de uma via física ou digital de todos os documentos
de rastreio (3.11), emitidos por cada gerador, que correspondem a todos os resíduos que compõem a sua carga.
8.6 Ao realizar a entrega da carga de resíduos, o receptor dos resíduos deve atestar por meio
do documento de rastreio (3.11) que recebeu a carga do transportador nos termos descritos
na documentação.
8.7 Os requisitos em 8.1 a 8.6 não se aplicam ao transporte primário de resíduos, realizado pelo
consumidor/pessoa física para o descarte (3.7) dos resíduos em um local apropriado para a recepção,
acondicionamento (3.1) e armazenagem primária (3.4) destes resíduos para posterior destinação (3.8).
9.2 A instalação de armazenagem de resíduos (3.19) deve ser projetada, construída, equipada
e operada de modo ambientalmente adequado para os tipos de resíduos que planeja receber, a fim
de evitar danos ou riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
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9.4 A instalação de armazenagem (3.19) deve possuir mecanismos de gerenciamento dos resíduos
de maneira a assegurar a integralidade das características físico-químicas e quantidades dos resíduos
durante o período de armazenamento sob sua responsabilidade.
9.5 A instalação de armazenagem (3.19) deve manter registros da movimentação de entrada / saída
e estoques dos resíduos, de forma a manter a cadeia de rastreabilidade dos resíduos e o conhecimento
dos resíduos presentes na planta.
9.6 No caso de operações de armazenagem envolvendo o preparo (3.26) ou tratamento (3.51) dos
resíduos, aplicam-se também os requisitos descritos na Seção 10.
9.8 As áreas de transbordo e triagem para resíduos da construção civil (3.33) e resíduos volumosos
devem atender aos requisitos da ABNT NBR 15112.
9.9 Os aterros para resíduos da construção civil (3.33) e resíduos inertes devem atender aos
requisitos da ABNT NBR 15113.
10.2 É considerada uma unidade de preparo de resíduos a instalação na qual se realizam operações
envolvendo uma ou mais das tecnologias descritas no Anexo A.3 com a finalidade de facilitar/viabilizar
a destinação dos resíduos por meio de tecnologias de reciclagem, recuperação energética e eliminação
(códigos RC, RE e EL do Anexo A.4).
10.4 A unidade de preparo ou tratamento de resíduos deve ser projetada, construída, equipada
e operada de modo ambientalmente adequado para os tipos de resíduos que planeja receber,
a fim de evitar danos ou riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
10.5 A unidade de preparo ou tratamento deve manter registros das operações realizadas com
os resíduos, bem como movimentação de entrada / saída e estoques, de forma a manter a cadeia
de rastreabilidade dos resíduos e o conhecimento dos resíduos presentes na planta.
10.6 Quando a unidade de preparo ou tratamento realizar operações que resultem alteração
nas massas dos resíduos (por exemplo secagem ou incorporação de agente neutralizante), tais
informações devem ser devidamente documentadas e constar nos documentos de rastreio (3.11),
de forma a manter a rastreabilidade dos resíduos e quantidades manuseadas e destinadas.
11 Destinação de resíduos
11.1 A lista de tecnologias consideradas como destinação dos resíduos é apresentada no Anexo A.4.
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11.2 A destinação que envie resíduo para uso como insumo ou matéria-prima deve prever requisitos
e especificações de avaliação do material que assegurem a proteção ao meio ambiente e à saúde pública.
11.3 A instalação de destinação de resíduos deve ser projetada, construída, equipada e operada
de modo ambientalmente adequado para os tipos de resíduos que planeja receber, de modo a evitar
danos ou riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
11.4 A instalação de destinação de resíduos deve manter registros das operações realizadas com
os resíduos, bem como movimentação de entrada e saída e estoques, de forma a manter
a rastreabilidade e o conhecimento dos resíduos destinados e presentes na planta.
11.5 Uma vez consumada a destinação dos resíduos recebidos na instalação de destinação
de resíduos, o destinador (3.9) deve emitir para o gerador (3.15), com base na documentação
de rastreabilidade (3.11), os respectivos certificados de destinação/disposição de resíduos (3.6)
conforme a Seção 13.
11.6 No caso eventual de carga de resíduos enviada para a instalação de destinação e recusada,
o operador da instalação deve gerar a documentação de identificação da carga pertinente de forma
a manter a rastreabilidade dos resíduos.
11.7 Resíduos formados nas instalações de destinação de resíduos, tais como lodos de águas
residuais/efluentes, impurezas não aproveitadas e cinzas, dentre outros, são considerados como
resíduos que tem como origem a instalação de destinação de resíduos, devendo, portanto, ser objeto
de novo ciclo de gerenciamento de resíduos.
12 Disposição de resíduos
12.1 A lista de tecnologias consideradas como disposição é apresentada no Anexo A.5.
12.2 A instalação de disposição de resíduos deve ser projetada, construída, equipada e operada
de forma ambientalmente adequada para os tipos de resíduos que planeja receber, de modo a evitar
danos ou riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
12.3 Uma vez consumada a disposição dos resíduos recebidos na instalação de disposição
de resíduos, o operador deve emitir para o gerador, com base na documentação de rastreabilidade
(3.11), os respectivos certificados de disposição de resíduo, conforme a Seção 13.
12.4 A instalação de disposição de resíduos deve manter os registros de cada um dos resíduos
a ela enviados e a respectiva numeração/codificação dos documentação de rastreabilidade (3.11)
dos resíduos de maneira a identificar a data da entrada na instalação e a data da consumação
da disposição.
12.5 No caso eventual de carga de resíduos enviada para a instalação de disposição de resíduos
e recusada, o operador da instalação deve registrar a devolução na documentação de rastreio,
de modo a manter a rastreabilidade dos resíduos desde sua origem.
12.6 Resíduos formados nas operações de disposição, tal como o chorume, são considerados como
resíduos que tem como origem a instalação de disposição de resíduos, devendo, portanto, ser objeto
de novo ciclo de gerenciamento de resíduos.
13.1 O destinador (3.9) deve emitir para o gerador (3.15) o respectivo certificado de destinação/disposição
dos resíduos (3.6) que foram por ele destinados.
13.3 O certificado de destinação/disposição dos resíduos (3.6) deve ser emitido somente após consumada
a destinação do resíduo.
13.4 As quantidades indicadas nos certificados de destinação/disposição (3.6) devem ser compatíveis
com a capacidade da instalação de destinação ou disposição.
14.4 Podem fazer parte da documentação de rastreabilidade documentos como romaneios, manifestos
de transporte, notas fiscais, recibos ou declarações de recebimento de carga de resíduos e certificado
de crédito de reciclagem.
15.2 A operação de valorização (3.52) na qual um resíduo é utilizado para a produção de um produto,
insumo ou matéria-prima (ver 15.1) deve atender a requisitos e especificações definidas e atestadas
ou pelo órgão regulador competente, ou por normas técnicas. Na ausência destes, tais requisitos
devem ser definidos e justificados pelos responsáveis técnicos participantes da cadeia de valor (3.5)
envolvida na produção e uso do resíduo, de forma a assegurar a proteção ao meio ambiente e à saúde
pública, com a devida anuência da autoridade competente.
15.3 O preparo (3.26) ou tratamento (3.51) de um resíduo não o converte em “não resíduo”, sendo
apenas uma etapa intermediária até sua destinação (3.8).
15.4 O processo que converta resíduo em material, substância, objeto ou bem a ser encaminhado para
uma operação que se enquadre nas tecnologias de destinação listadas no Anexo A.4 deve ser
considerado como uma etapa intermediária, sem que o resíduo se enquadre no “status de não
resíduo”. Este requisito não se aplica às tecnologias de reúso códigos RU-01 e RU-02 do Anexo A.4.
15.6 A operação de valorização (3.52) na qual o resíduo vier a atender aos critérios do “status
de não resíduo” deve ser a responsável pela emissão do certificado de destinação do resíduo (3.6);
todas as operações predecessoras devem ser tratadas como etapas intermediárias.
16 Subprodutos
16.1 Um material, substância, objeto ou bem pode ser considerado um subproduto quando for
originado a partir de um processo de produção estabelecido dentro da área de operação de seu
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16.2 Os subprodutos devem atender aos requisitos e especificações definidas e atestadas ou pelo
órgão regulador competente, ou por normas técnicas. Na ausência destes, tais requisitos devem
ser estabelecidos e justificados pelos responsáveis técnicos participantes da cadeia de valor (3.5)
envolvida na produção e uso do subproduto, de forma a assegurar a proteção ao meio ambiente
e à saúde pública, com a devida anuência da autoridade competente.
17.2 Os PEV, ecopontos e ecocentros (3.25) devem possuir mecanismos de gerenciamento dos
resíduos (3.16) de maneira a assegurar:
a) Condições adequadas de armazenagem primária (3.4), de modo a evitar danos ou riscos à saúde
pública e ao meio ambiente;
17.3 Os PEV, ecopontos e ecocentros (3.25) devem emitir o documento de rastreabilidade (3.11)
da movimentação de resíduos para cada carga de resíduos enviada para os operadores subsequentes
na cadeia de resíduos, dando início ao processo de rastreabilidade dos resíduos, e exercendo o papel
normalmente realizado pelo gerador.
17.4 No caso de PEV, ecopontos e ecocentros (3.25) instalados em estabelecimento/propriedade
de terceiros, devem ser claramente definidas as responsabilidades das partes envolvidas pelo
cumprimento dos requisitos estabelecidos nesta Parte da ABNT NBR 17100.
17.5 Os PEV, ecopontos e ecocentros (3.25) devem atender aos requisitos estabelecidos em norma
específica sobre o tema.
Tabela 2 (conclusão)
Relatórios e inventários de gerenciamento de resíduos
(informações referentes ao período coberto pelo relatório)
3 Armazenadores
3.1 Relação dos documentos de rastreio emitidos
Relação das movimentações de entrada e saída de resíduos no período (expressas em massa,
3.2
em toneladas ou quilogramas, ou volume, em litros ou metros cúbicos)
Estoques de resíduos na data do relatório/inventário (expressas em massa, em toneladas ou
3.3
quilogramas, ou volume, em litros ou metros cúbicos)
3.4 Código dos resíduos movimentados ou estocados, conforme lista geral de resíduos sólidos a, d
3.5 Descrição dos resíduos movimentados ou estocados, conforme lista geral de resíduos sólidos a, d
Identificação do destinador conforme documentação de rastreabilidade (razão social, CNPJ
3.6
e endereço) d
3.7 Identificação e assinatura do responsável técnico pelo relatório
4 Operadores de preparação/tratamento
4.1 Relação dos documentos de rastreio emitidos para as cargas de resíduos
Relação das movimentações de entrada e saída de resíduos no período c, d (expressas em massa,
4.2
em toneladas ou quilogramas, ou volume, em litros ou metros cúbicos)
Estoques de resíduos na data do relatório/inventário c, d (expressas em massa, em toneladas ou
4.3
quilogramas, ou volume, em litros ou metros cúbicos)
4.4 Código dos resíduos movimentados ou estocados, conforme lista geral de resíduos sólidos a, d
4.5 Descrição dos resíduos movimentados ou estocados, conforme lista geral de resíduos sólidos a, d
4.6 Tecnologia(s) de preparo aplicada(s) a cada resíduo b, d
Porcentagem de alteração da massa do resíduo com o tratamento, se ocorrido (indicar se houve
4.7
ganho ou perda) d
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4.8 Identificação do destinador conforme documentação de rastreio (razão social, CNPJ e endereço) d
4.9 Identificação e assinatura do responsável técnico pelo relatório
5 Destinadores
5.1 Relação dos documentos de rastreio das cargas de resíduos recebidas
Estoques de resíduos na data do relatório/inventário d (expressas em massa, em toneladas
5.2
ou quilogramas, ou volume, em litros ou metros cúbicos)
5.3 Código dos resíduos destinados ou estocados, conforme lista geral de resíduos sólidos a, d
5.4 Descrição dos resíduos destinados ou estocados, conforme lista geral de resíduos sólidos a, d
5.5 Tecnologia(s) de destinação final do(s) resíduo(s) ou disposição b, d
5.6 Número da autorização ambiental para destinação, se pertinente d
5.7 Número do certificado de destinação/disposição d
5.8 Identificação e assinatura do responsável técnico pelo relatório
a Ver a referência bibliográfica [8].
b Conforme lista do Anexo A.
c Indicar a massa ou volume de cada resíduo, relacionando-a ao respectivo número ou código do documento de rastreio.
d Informação deve estar vinculada ao respectivo número ou código do documento de rastreio.
Anexo A
(normativo)
Anexo B
(informativo)
B.1 Armazenamento
Tecnologia – Res. CONAMA Res. CONAMA
ABNT NBR 17100-1
313/2002 313/2002
Acondicionamento: tambor (AC04 a AC17)
Superfície: impermeável (S01)
Tambor em piso impermeável, área
Z01 S01 Sistema de contenção: -
coberta
Cobertura: coberta (C01)
Norma: -
Acondicionamento: tambor (AC04 a AC17)
Superfície: impermeável (S01)
Tambor em piso impermeável, área
Z11 S11 Sistema de contenção: -
descoberta
Cobertura: descoberta (C02)
Norma: -
Acondicionamento: tambor (AC04 a AC17)
Superfície: solo (S03 a S04)
Tambor em solo, área coberta Z21 S21 Sistema de contenção: -
Cobertura: coberta (C01)
Norma: -
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Anexo C
(informativo)
operações de reciclagem)
Acumulação de material que se
pretenda submeter a qualquer
das operações de reciclagem Quaisquer códigos da atividade intermediária de
R13
(por exemplo, armazenamento armazenagem (Anexo A, itens A.1 e A.2)
temporário de resíduos destinados a
uma das operações de reciclagem)
Bibliografia
[3] ABNT NBR 16849, Resíduos sólidos urbanos para fins energéticos – Requisitos
[4] ABNT NBR 17021, Resíduos sólidos perigosos para fins energéticos – Requisitos
[5] ABNT NBR ISO 20121, Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos – Requisitos com
orientações de uso
[7] Lei 11.445/2007 e suas alterações, diretrizes nacionais para o saneamento básico e para
a política federal de saneamento básico
[8] Instrução Normativa IBAMA nº 13, de 18 de dezembro de 2012 (Lista Brasileira de Resíduos Sólidos)
[14] United Nations, 2012. The Corporate Responsibility to Respect Human Rights: an Interpretive Guide