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BANDEIRAS E CONVICÇÕES

Na escola aprendi a cantar o Hino à Bandeira: “Salve, lindo pendão da esperança. Salve, símbolo augusto
da paz!”. Acho muito lindo o hino à nossa bandeira! A bandeira é mais do que um pedaço de pano que é
agitado quando um brasileiro vence uma competição. Ela é um símbolo de patriotismo e que nos identifica
como nação.
Uma nação precisa bem mais do que uma bandeira. Precisa garantir a vida digna de todos. É problemático
quando, por meio da corrupção, alguns se apossam dos bens que são de todos. Igualmente não é justo quando as
pessoas querem garantidos os seus direitos e tentam, a todo custo, burlar os seus deveres. As leis existem para
balizar o convívio social e o bem-estar de todas as pessoas, sem distinção.
O povo de Israel e de Judá foi desobediente a Deus. O profeta Ezequiel sofreu as conseqüências trágicas
dessa desobediência. Ele estava entre os exilados na Babilônia. No exílio o profeta aponta para as falhas do
povo. Mas não deixa de alimentar a esperança de retorno a sua terra; onde serão reconstruídos o templo, a
cidade Jerusalém e o muro que a protegia, cujas medidas ele prescreve no texto de hoje. Baseado na promessa
de Deus, cheio de esperança, ele afirma: “O nome da cidade daqui em diante será: o Senhor está aqui.”
(Ezequiel 48.35b).
Ezequiel, na certeza da presença e da proteção de Deus, profetizou a respeito de uma cidade onde
houvesse espaço e oportunidades para todos. Assim, também nós, somos desafiados a agirmos baseados nos
princípios de Deus. Por isso, a partir do Hino à Bandeira, somos convidados para refletirmos sobre as
esperanças e os rumos que queremos para a nossa nação. Que possamos dar sinais ao mundo de que “o Senhor
está aqui”.

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