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Provém de florestas
plantadas que dão emprego a milhares de brasileiros e combatem o efeito estufa, pois
absorvem gás carbônico durante o seu crescimento! A tinta utilizada na impressão
das páginas é à base de soja, cujo componente é renovável e atóxico que não degrada
o meio ambiente.
1ª Edição
Campo Grande - MS - Brasil
2016
Copyright © by Sarah Elzeny Zayit
Direitos Autorais reservados de acordo com a Lei 9.610/98
Coordenação Editorial
Valter Jeronymo
Assistente de coordenação
Sheila Radich - CRB1 2208
Projeto Gráfico
Diagramação e Capa
Life Editora
Revisão
Sarah Elzeny Zayit
Impressão e Acabamento
Life Digital
Life Editora
Rua Gen. Lima de Figueiredo, 131 - Santo Antonio
CEP: 79.100-280 - Campo Grande - MS
Fones: (67) 3028-5548 - Cel.: (67) 9297-4890
life.editora@gmail.com • www.lifeeditora.com.br
CDD - 230
Proibida a reprodução total ou parcial, sejam quais forem
os meios ou sistemas, sem prévia autorização da autora.
Adonai escolheu uma terra (Israel) e um povo (hebreu) e a
eles fez promessas, para provar, após milênios, a veracidade de Sua
Palavra. Embora uma grande parte das profecias bíblicas sobre
Israel seja referente ao tempo do “Reino universal do Mashiach
(Messias)”, muitas delas já estão começando a se cumprir, como
um palco de preparação para os dias da redenção. E outras são
para este tempo de transição, para que entendamos que Adonai
age hoje com Seu povo como nos tempos bíblicos e o que Ele
falou sobre a Terra e o povo de Israel é literal e neles mostra ao
mundo que Ele é O Único Deus.
Agradecimentos
Introdução........................................................................................... 13
Visão Profética sobre Israel - Promessas que se cumprem hoje na terra que
emana leite e mel................................................................................... 51
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1ª PARTE - A TERRA DE ISRAEL
Tiberíades - Galiléia
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DE QUEM É A TERRA?
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tela e vai para o lugar que eu te mostrarei. Farei de ti uma grande nação e
te abençoarei” (Gênesis 12:1 e 2). Estando Ele já em Siquém, O Eterno
torna a dizer-lhe “Darei à tua descendência esta terra”. (Gênesis 12.7).
(Siquém situa-se na região montanhosa herdada posteriormente pela
tribo de Efraim, em Samaría região central de Israel).
Novamente em Beit El (Betel situa-se há poucos quilôme-
tros ao norte de Jerusalém) O Eterno confirma Sua promessa so-
bre a terra. Ali Abraão erigiu um altar Ao Eterno.
Em Canaã Adonai disse: “Ergue os olhos desde onde estás
para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente, porque
toda esta terra, Eu darei a ti e à tua descendência para sempre”.
(Gênesis 13.14).
E em Hebron (ao sul de Israel): “Naquele dia fez O Senhor
Deus aliança com Abraão, dizendo: à tua descendência dei esta ter-
ra, desde o rio do Egito até o grande rio Eufrates” (Gênesis 15.18).
Esse é o verdadeiro limite da Terra de Israel, marcado por Adonai.
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*Nota: (O Altar era construído com pedra sobre pedra, sem ade-
sivos; e essas pedras teriam que ser virgens, não talhadas, porque não
se poderia bater sobre elas com bigorna ou
outro instrumento qualquer: Adonai disse:
“E quando fizeres pra Mim o altar de pedras,
não o edificarás com pedras lavradas, para
que não levantes tua ferramenta sobre ele e
assim o profane. Em Mateus 24:2 Yeshuah
(Jesus) fala a seus discípulos que olhassem
para o templo e disse que não ficaria ali pedra
sobre pedra que não fosse derribada. Porém,
Yeshuah (Jesus) estava falando a respeito do
altar: “Pedra sobre pedra”. Com a destruição
do templo, cessou o sacrifício: não ficou “pe-
dra sobre pedra”, ou seja, o altar não mais
existe)”.
determinou, Pois Ele é Deus! Ele é Dono e faz como lhe aprouver.
Kadosh Baruch Hu! Santo e Bendito é Ele!
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“O Eterno fundou
a Sião para que Seu povo,
nela encontre abrigo”
(Isaias 14.32). “Desde en-
tão, Seu povo Israel habita
ali” (Isaias 10.24; 18.7).
Adonai elegeu a
Sião ou Jerusalém: “As-
sim, diz Adonai, O Re-
dentor de Israel, O seu
Santo, que te escolheu... darei por concerto ao Meu povo, para restaurar
a terra e lhe dar em herança as herdades assoladas”.
O texto, a seguir, diz que Sião pergunta se O Eterno se esque-
ceu dela, então Ele responde: “Pode uma mulher esquecer-se de seu
filho que cria que se não compadeça dele, do filho de seu ventre? Mas
ainda que esta se esquecesse, Eu, todavia, não me esquecerei de Ti.
Eis que nas palmas de minhas, mãos te tenho gravado: os teus mu-
ros estão continuamente perante mim... teus filhos virão a ti... vivo
Eu, diz o Senhor...”. (Isaias 49:7 a 18).
Quando O Eterno pediu a Avraham (Abraão) seu filho Ytza-
que (Isaque) em sacrifício, Avraham residia em Beer Sheva (Berseba),
que dista de Jerusalém 84 quilômetros (hoje com estradas modernas,
porém, no tempo de Abraham, andando a pé ou em burrinhos, cos-
teando montanhas e vales, chegaria perto de uns 100 quilômetros);
O Eterno ordenou que ele subisse a Jerusalém pra fazer o sacrifício
lá. Porque aquele era o lugar que Ele escolhera.
O rei David, Já há três mil anos, chegou a Jerusalém com
o tabernáculo santo “Mishkan Hamikdash” e a transformou em
centro espiritual do reino de Israel. Ele fez de Jerusalém a capital
de seu reino, e desde então ela tem sido a capital de todas as enti-
dades judaicas estabelecidas em Eretz Israel (terra de Israel).
Salomão, filho de David, construiu o majestoso Templo, que
maravilhou a todos os habitantes do mundo antigo. Inspirado e en-
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O Senhor teu Deus está no meio de ti, Poderoso para te salvar; Ele
se deleita em ti com alegria; calar-se-á por Seu amor, regozijar-se-á
em ti com júbilo”. (Sofanias 3:17 a 20).
O Eterno Adonai dos Exércitos nos devolveu a cidade anti-
ga de Jerusalém na Guerra dos Seis dias, chamada de “Guerra dos
Milagres”. Vitória milagrosa de Israel, frente à diferença da esma-
gadora força dos inimigos. Isso nada mais é do que a intervenção
do Próprio Deus a favor de Seu povo, como nos tempos bíblicos,
Adonai surpreendeu os inimigos de Seu povo.
A guerra terminou em uma segunda-feira, de Junho 1967.
Com a benção de Adonai a cidade Antiga de Jerusalém foi recon-
quistada pelas Forças de Defesa de Israel. Quando a guerra termi-
nou, os soldados estouraram numa canção “Jerusalém do ouro”.
Elevaram-se em grande voz no Muro Ocidental. Até repórteres
esqueceram-se de que estavam a serviço da imprensa e começa-
ram a cantar junto com os soldados.
Jerusalém, finalmente unificada, ninguém, jamais, esque-
cer-se-á as cenas jubilantes dos israelitas, maravilhados no Muro
Ocidental e lotando a Cidade Velha agora reunificada. O Rabino
Shlomo Goren tocou o shofar (trombeta de chifre de carneiro) e
orou agradecendo a Adonai pelo cumprimento de suas promes-
sas. A alegria tomou conta da multidão e na euforia que se se-
guiu à libertação de Jerusalém, milhares de pessoas foram ao Ko-
tel (Muro das Lamentações), para ver tocar o shofar e agradecer
Adonai, junto ao Muro, que se tornou centro nacional, cultural e
religioso do Estado de Israel e do povo judeu por todo o mundo.
Adonai restaurou para Israel, a Antiga cidade do Rei David, Jeru-
salém. Deus é Fiel!
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PROFECIAS sobre Jerusalém
“Tornarão a vir, e adorarão a Adonai no Monte Santo de
Jerusalém”. (Isaias 27:13). “Porque o povo habitará em Sião, em
Jerusalém...” (Isaias 30:19) Assim diz Adonai: “Voltarei a Sião e
habitarei no meio de Jerusalém... No Monte do Senhor dos exér-
citos, no Monte da Santidade... No meio das praças de Jerusalém
habitarão velhos e velhas, levando cada um em sua mão um bordão
por causa de sua muita idade. As ruas da cidade se encherão de me-
ninos e meninas, que nelas brincarão... Será maravilhoso aos meus
olhos, diz Adonai dos Exércitos... Eis que salvarei o Meu povo, da
terra do oriente e da terra do ocidente. E os trarei, e habitarão em
Jerusalém e serão o Meu povo e Eu serei O seu Deus em verdade e
em justiça”. (Zacarias 8:3 a 8). “Então os gentios temerão o nome do
SENHOR, e todos os reis da terra a Sua glória. Quando o SENHOR
edificar a Sião” (Salmo 102:13-16).
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Visão Profética sobre Israel - Promessas que se
cumprem hoje na terra que emana leite e mel
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Tamareiras nas ruas das cidades. Seus galhos não suportam o peso da imensidade
de tâmaras, também chamadas de “o mel da terra”, porque são doces como mel.
seja Ele, quando disse que ficaríamos satisfeitos, não era apenas
em quantidade, mas em qualidade e sabor. Que carinho Do Eter-
no! Quando Moshêh (Moises) mandou espiar a Terra, eles toma-
ram dos frutos da terra em suas mãos e disseram: Boa é a terra!
(Deuteronômio 1:25)
AZEITE DA ROCHA
A palavra profética do Cântico
de Moshê (Moises) em Deuteronômio
(32:13), diz que Adonai faz tirar “Azeite
da dura pederneira”. Também Jó (29:6)
lembrando-se de seus bens disse: “Da
rocha me corriam ribeiros de azeite”.
Na foto vemos as raízes de uma
oliveira que nasceu no meio de uma
rocha. Essa oliveira está carregada de
frutos. Podemos ver hoje imensidade
de oliveiras que nascem em meio às
pedras e produzem frutos em abun-
dância e deles produzimos o azeite,
cumprindo essa Palavra: “Azeite da dura pederneira”
Nota: O 15º dia do mês hebraico de Shevat é o dia designado pelo ca-
lendário judaico como o “Ano Novo das Árvores”. Nesse dia, celebramos tudo
que O Eterno nos dá através das arvores e bendizemos Seu Santo Nome.
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PRIMAVERA EM ISRAEL.
Além das flores que nascem naturalmente depois da esta-
ção das chuvas, há também, muita plantação de flores e frutos.
No momento em que estou escrevendo este capitulo, é primavera
aqui, o inverno terminou com muita chuva e neve, e agora o sol
brilha com tal intensidade, que é quase impossível não usar ócu-
los de sol.
Tudo aqui está coberto de flores: os campos, os quintais, as
dunas da praia, entre as pedras, nas frestas de calçadas, nos can-
teiros das avenidas, nos terrenos baldios, nos montes, nos bos-
ques; não existe lugar que não tenha flor, em todo Estado de Is-
rael. Existem em Israel, as mais variadas espécies de flores. Creio
que só no Éden, seria possível existir mais flores.
Enquanto escrevo posso ver uma imensidade de flores; vo-
zes de pássaros cantando; figueiras já com seus figuinhos, e videi-
ras em flor, exalando seu delicioso aroma. Acredito estar vendo o
quadro exatamente do contexto de Cantares de Salomão (2:10 a
13) que diz: “O meu Amado (O Eterno) fala e me diz: Levanta-te,
amiga minha, formosa minha, e vem! Porque eis que passou o in-
verno; a chuva cessou e se foi. Aparecem as flores na terra, o tempo
de cantar chega, (também alusivo a Jerusalém que estava deserta e
assolada, porém volta a florir e o tempo de dançar e cantar chegou)
e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira já deu seus figui-
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águas nunca faltem; e sendo uma fonte que jorra poderá abençoar
a vida de todos que nos cercam! E o Rio de Adonai passará por
toda a terra. O ponteiro do relógio Do Eterno está se aproximan-
do da meia noite. “E O Espírito e a esposa dizem: VEM!”.
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Tiberíades.
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Sfad. (Sfat)
Nazaré
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Ashkelon.
Beit Shean.
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Haifa
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Tel Aviv.
Jerusalém
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A PORTA FECHADA.
A profecia diz: “Esta porta estará fechada e ninguém entrará
por ela porque O Senhor Deus de Israel entrou por ela” (Ezequiel
44:2)
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EXPLOSÃO DE CONHECIMENTO.
A profecia diz: “A ciência se multiplicará” (Daniel :12:4)..
“Haverá sabedoria e conhecimento” (Isaias 33:6)
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MAR DA GALILÉIA
Também chamado de Lago de Genezaré, Lago de Tibería-
des. Em Israel se chama Kineret (que quer dizer o que toca Harpa
ou violinista, porque ele tem o formato de uma Harpa).
Esse Lago ou Mar doce foi palco de grandes acontecimen-
tos e da maior parte do ministério de Yeshuah (Jesus). É região
de muitas fontes de águas quentes, que possuem uma riqueza
enorme de minerais curativos; E desde os tempos de Yeshuah até
hoje, essas águas são usadas medicinalmente. Por isso, nos tem-
pos Dele, milhares de pessoas vinham de todas as partes para
Galiléia, para se tratar de enfermidades; razão pela qual Yeshuah
encontrou ali tantos enfermos como pobres e necessitados para
os quais Ele veio, por isso operou uma imensidade de milagres
ao redor desse lago. Foi onde chamou a Pedro, Tiago e João para
serem seus discípulos, serem pescadores de homens; Ele andou
por sobre as águas; retirou a dracma de um peixe; efetuou a pesca
milagrosa, a multiplicação de pães e peixes e acalmou a tempesta-
de e muitos outros milagres.
Um lugar impar! Estar no Mar da Galiléia, e poder contem-
plar as maravilhas da criação de Adonai, é sempre uma emoção:
De um lado Montanhas, de um verde carregado do bosque, e uma
imensidade de flores vivas e as mais variadas margeiam o grande
lago. O sol brilha intensamente, refletido nas pedras brancas.
Do outro lado do Lago as Colinas do Golan são Montanhas de
calcário que mudam de cor conforme a claridade (desde rosa,
cinza azulada, até branca). Essas contrastam com o lindo azul das
águas que refletem a cor do céu, como um verdadeiro paraíso!
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Quando estive na Galiléia pela primeira vez, lembro-me
como se fora hoje, fiquei impressionada com tanta beleza. Fiquei
hospedada em um hotel bem em frente o Mar da Galiléia. À noite,
da minha cama eu podia ver o mar. A paisagem noturna não era
menos impressionante que a diurna. Aos fundos as brancas coli-
nas do Golan refletiam a luz da lua sobre as águas; na margem do
mar havia lindas tamareiras que revolviam com o vento, que batia
nas águas levantando ondas fortes.
Eu estava tão emocionada, que não podia dormir, pensan-
do que Meu Senhor andou por cima daquelas águas. Era uma
noite de luar, e a luz muito clara da lua, refletia sobre as águas do
mar, dando a elas um brilho prateado, um aspecto inigualável. Eu
pensava que quando Yeshuah (Jesus) andava por cima daquelas
águas, elas deveriam brilhar muito, muito mais que aquilo, por-
que era Aquele que disse: “EU SOU a LUZ do mundo!” que anda-
va sobre as águas. Meu coração foi tomado por tamanha emoção
e meu espírito se encheu de louvor e adoração Ao Eterno, de tal
forma que eu não pude me conter na cama e tive que me levantar
para adorar meu Senhor ali naquele quarto de hotel.
Eu só queria Adorar Ao Rei meu Senhor! Seis anos antes eu
tinha sofrido um acidente. Por causa disso eu não podia me ajo-
elhar nem em cima de uma almofada, pois sentia muita dor. Mas
naquela noite, meu coração não podia conter-se. Eu disse: “Ado-
nai, quero prostrar-me e adorar-te, nem que seja por dois minu-
tos, eu suportarei a dor”. Então me ajoelhei e comecei adorá-lo. O
Espírito de Adonai encheu aquele quarto em que eu me encon-
trava. Sua presença era tão real, que aquele local foi transformado
num Mishkan Hamikdash (Tabernáculo Santo), assim eu sentia.
Minha alma foi inundada pelo Espírito de Adonai, e a ado-
ração e o louvor tomaram conta de todo o meu ser. Não senti
passar o tempo. De repente ouvi o telefone tocar.
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tre aparece andando por cima das águas (dos nossos problemas) e
nos diz carinhosamente: “Sou Eu, não tenhais medo, tende bom
ânimo!”. Não importa a altura das ondas. O Mestre nos convida a
andar com Ele. Tenhamos coragem de Pedro de abandonar o barco,
descer sobre águas e andar apenas por fé, caminhar em vitória.
O MAR MORTO
É muitas vezes maior em salinidade que outros mares, por
isso as pessoas deitadas ou sentadas em suas águas, não afun-
dam. Seus cristais são lindíssimos. Não há vida nessas águas,
mas a profecia de Ezequiel (47) diz que quando brotarem as
águas debaixo do santuário, elas correrão metade para o Mar
Grande e outra metade para o Mar oriental (mar Morto), e essas
águas sararão e terão grande quantidade de peixes como no Mar
Grande.
A profecia diz ainda, que quando essa torrente, esse rio, che-
gar até ao Mar pequeno, (Mar Morto), ele terá em suas margens
arvores frutíferas, de toda espécie e cujos frutos não cessarão; to-
dos os meses terão frutos novos; e suas folhas jamais murcharão
e servirão de remédio para cura; porque essas árvores serão rega-
das com as águas que saem do Santuário! (Ezequiel 47:1, 8-12)
(Zacarias14: 8).
O profeta Joel (3:18) diz: “E acontecerá naquele dia, que to-
dos os rios de Judá transbordarão de águas; e sairá um manancial
Da Casa Do Eterno, que regará o vale de Shitim”. Foto da caverna
descoberta há pouco tempo em Jerusalém.
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Monte Hermon
Hermon é uma das fontes de água do Rio Jordão. Toda neve
que derrete desce para o Rio Jordão, enchendo o Mar da Galiléia,
que é a “caixa d’água” de Israel, Jordânia e Cisjordânia. Segundo
dados de pesquisas cientificas, há tantas propriedades naturais
nessas águas, que as tornam melhores a saúde do que qualquer
água mineral. O cume do monte sempre cheio de neve, de gran-
de beleza, pode ser avistado do Mar da Galiléia. Hoje é uma das
grandes atrações de Israel, por causa da neve. Há uma grande es-
tação de esquiar, que atrai milhares de turistas todos os anos.
Água é vida. O Monte Hermon é realmente uma fonte de
vida de Israel, conforme é mencionado no Salmo 133, que o orva-
lho do Hermon desce sobre os Montes de Sião, (a neve derrete e
vai para o Rio Jordão que leva vida a Sião) onde Adonai ordena e
benção e vida para sempre
O Monte Hermon é mencionado na poesia hebraica no Sal-
mo (89:13-13): “Os montes Hermon e o Tabor cantam de júbilo Ao
Teu Nome!”.
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Monte Tabor.
Rio Jordão.
Rio Jordão
Esse rio foi palco de muitos milagres; foi aberto varias vezes
por Adonai. A primeira com Josué conduzindo o povo à Terra
prometida, quando os sacerdotes (que carregavam a arca de Deus)
tocaram seus pés na água, o rio se abriu; a água que vinha de cima
parou num montão (e o Rio estava transbordante em suas bordas)
e ficou seco até o Mar Morto, (mais de cinco quilômetros), para
que o povo de Israel passasse, a pés enxutos, a exemplo do que
ocorreu no Mar Vermelho (Josué 3:11 a 17). Anos depois Elias
tocou sua capa, e outra vez o Rio se abriu e ele e Elizeu passaram
e Elias foi arrebatado num carro de fogo e ao retornar sozinho
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Povo e a Terra no Contexto Profético
florescendo!
O deserto da Judéia é normalmente seco e desolado. No entan-
to, toda primavera, depois das chuvas de inverno, o deserto floresce
por si mesmo. Flores delicadas como a orquídea, ciclâmen, íris, aça-
frão da primavera e até tulipas florescem transformando o deserto
em um tapete colorido ao longo da grama macia. Papoulas de todas
as cores podem ser encontradas por toda a parte. Portanto, até as
flores em Israel estão falando conosco, como sinal de que Deus está
cumprindo Sua Palavra, exatamente como os profetas disseram...
Mas, não foi sempre assim! Em 1860, o autor americano,
Mark Twain, veio visitar a região que na época era o Império Turco,
chamado Palestina. Veja como ele descreveu a terra: “Em nenhum
lugar podia ser encontrado um metro de sombra sequer. Era uma
terra nua, totalmente deserta”.
Sobre a Galiléia, onde hoje é uma área de lindas florestas e
pomares, ele disse: “São sete horas da manhã e à medida que anda-
mos nos campos vejo que, a grama deveria estar cintilando com o
orvalho, as flores perfumando o ar com sua fragrância e os pássaros
deveriam estar cantando nas árvores. Mas, que paisagem! Não há
orvalho aqui, nem flores, nem pássaros, nem árvores.
“Há apenas um lago claro e sem nenhuma sombra e em volta
algumas montanhas nuas“. “O resumo de Mark Twain sobre a Pa-
lestina: Das piores terras existentes, a palestina deve ser a número
um. As colinas são áridas, descoloridas, sem nenhum atrativo. É
uma terra sem esperança monótona, desolada”. (Ezequiel 36).
A descrição de Mark Twain sobre a palestina é a cópia dos sete
primeiros versículos de Ezequiel 36. Esse capítulo é uma promessa
fiel de Deus a Israel, no que se refere à restauração da terra e do povo
de Israel por Deus, que aconteceria pouco antes da Segunda vinda
do Senhor. “Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo ga-
fanhoto, a lagusta e o pulgão e a aruga, o meu grande exército que
enviei contra vos. E as eiras se encherão de trigo...” (Joel 2: 24-25).
Lendo Ezequiel 36 vemos claramente a descrição do que tem
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suficiente para a vida. Como está escrito: “Beberas água das chu-
vas dos céus” (Deuteronômio 11:12). Quando o judeu se rejubila
nas festas de ação de graças, ele o faz na época em que se colhem
os primeiros frutos em Israel.
A saudade por Sião (Tzion) e o desejo do retorno a ela têm
traços messiânicos, anseio pelo Salvador, o Messias (Mashiach).
E é por isso, que todo fiel judeu ora a Deus muitas vezes ao dia
dizendo: “Que nossos olhos vejam quando voltares a Sião!”
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Congresso Sionista da Basiléia
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O Dia em que Israel Renasceu
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Independência do Estado de Israel
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Simbolos de Israel
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Candelabro – Menoráh
Nota: A cruz não foi usada pela igreja primitiva, e só foi anexada
a Igreja crista, no ano 312 d.C., pelo pagão imperador Constantino que
dizia-se protegido pelo deus Hercules; adorador do “deus sol invicto” a
quem instituiu culto e para submeter pacificamente os cristãos, disse ter
sonhado que o símbolo da cruz que o faria vencer as batalhas. Sendo Im-
perador, ordenou o uso da cruz nas igrejas, contudo sem abandonar o
“deus sol” que o manteve como símbolo principal em suas moedas. Em
326 d.C. ele ofereceu culto ao “deus Jupter”. A enciclopédia Hidria observa
que um dia anterior a sua morte Constantino ofereceu sacrifício a “deus
Zeus”. Esse homem instituiu o uso da cruz cristã.
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Apostolo Paulo (Rabino Shaul) em Romanos 11:24 “porque se tu
foste cortado do natural zambujeiro e contra a natureza, foste en-
xertado na boa Oliveira, quanto mais esses (os filhos de Israel)
que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira”.
Na visão do profeta Zacarias (4:2, 3 e 12), Adonai levou-o a
Jerusalém e mostrou-lhe um candelabro (menoráh) de ouro, com
dois ramos de oliveiras ao seu lado, um a sua direita e outro a sua
esquerda. O profeta perguntou o significado da visão e o anjo que o
acompanhava disse-lhe que os ramos de oliveira eram dois ungidos
que estavam diante do Eterno Rei de toda a Terra. Por isso, os ramos
de oliveira dos dois lados representam o anseio de Israel por paz, pela
chegado do Mashiach (Messias) e pela reconstrução do 3º templo.
A Estrela de David.
Significado. A estrela de David tem
seis pontas externas e mais seis pontas
internas (seis pontas azuis e seis brancas)
perfazendo o total de doze pontas, que é
o número das doze tribos de Israel, sob
o cuidado de Adonai.
A estrela é uma figura divergente,
pois todos os pontos saem de dentro para
fora, isso representa que O Deus de Israel
será levado a todas as nações e conhecido em todas as direções. O
Seu Santo Nome será levado a todos os lados da terra, porque Ado-
nai escolheu a Israel, para através dele, fazer Seu Grande Nome ser
conhecido em toda a terra. (jamais os deuses da terra serão levados
a Israel, por isso a figura é divergente e não convergente).
No meio da bandeira de Israel existe uma ESTRELA DE
DAVID (Maguen David) (literalmente “escudo” de Davi,) é um
dos símbolos judaicos muito importante. Segundo a tradição ju-
daica a estrela simboliza um selo ou um escudo de armas criado
pelo Rei Davi para dizer que “Adonai é O nosso Escudo”. O sím-
bolo recebeu o nome de David, que sempre confiou que o Reino
de Adonai se estendia a todos os cantos do mundo e, por esta
razão, não temia reis humanos. (I Reis 3:15).
O Maguen David (estrela de David) é usado em sinagogas
e cemitérios, ornamenta os livros da Toráh e o cortinado da Arca
Sagrada. Simboliza que Adonai reina acima, embaixo e nos qua-
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Bandeira de Israel.
Os idealizadores da ban-
deira sionista a criaram o mais
espiritual possível! Obedecendo
ao que disse O Eterno: “Neste
mundo fiz convosco estandartes,
como foi dito, cada homem com
seu estandarte (sua bandeira),
com emblemas da tribo de seus
pais” (Números 2:2).
A bandeira de Israel teria que ser algo com representação,
não apenas cívico, mas espiritual, porque Adonai ordenou que
se levantasse estandarte e disse: “E farei deles estandartes para
O Meu Nome. Porque são meus filhos, como é dito, ‘sois filhos de
Adonai, e Ele vosso Deus’. E são meus exércitos”.
A escolha da bandeira israelense. David Wolffsohn, que
participou do Primeiro Congresso Sionista, em 1897, detalhou a
história do nascimento da bandeira israelense:
“A convite de nosso líder, Herzl, vim para a Basiléia para os
preparativos do Congresso. Entre muitos outros problemas que me
ocupavam, havia um que continha algo da essência do problema
judaico: Que bandeira seria pendurada no Salão do Congresso?”.
“Então tive uma idéia. Temos uma bandeira, e é azul e bran-
ca. O talit (manto de orações), com o qual nos cobrimos quando
oramos: este é nosso símbolo!. Vamos tirar o talit de sua sacola e
vamos desenrolá-lo perante os olhos de Israel e os de todas as na-
ções. Então encomendei uma bandeira azul e branca com a Estrela
de David pintada.
“Foi assim que a bandeira nacional de Israel, que esteve no
Salão do Congresso, e novamente surgiu”.
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Sarah Elzeny Zayit
*nota: nas traduções bíblicas atuais lemos; “que conhece o som festi-
vo”, porém, no original hebraico diz: “רּועה יהוה
ָ ”יֹוד ֵעי ְת
ְ “Iodei Teruah Adonai”
“Conhece o som do shofar de Adonai”. O texto continua mencionando as
promessas: “...sob a Tua luz hão de caminhar. “Por Teu Nome regozijar-se-
-ão cada dia; por Tua justiça serão exaltados”. (Salmo 89:15-18)
140
Sarah Elzeny Zayit
servir a nosso D’us. Só que, sob esse talit, o domínio era outro, por
completo; era outra realidade. Aqui não estava sob o domínio de
nenhum outro, a não ser o meu Pai Celestial. Aqui eu faria o que ele
me ordenava - e não havia força na Terra que me impedisse de fazê-
-lo. Quando foram proclamados os versos finais da oração de Neilá
- “Escuta, ó Israel”, “Abençoado o Seu Nome” e “o Eterno é D’us
Único” - agarrei o shofar e fiz soar um toque longo, nítido, triunfal.
Tudo aconteceu muito rapidamente. Muitas mãos me agarravam.
Tirei o talit que me cobria a cabeça e deparei-me com o comandante
da polícia, que ordenou a minha prisão.
Levaram-me à kishla, a prisão da Cidade Velha, e um poli-
cial árabe foi destacado para fazer a minha guarda. Muitas horas
se passaram. Ninguém me deu comida nem água para quebrar o
jejum. À meia-noite, o policial recebeu ordens de me libertar - e o
fez sem dizer palavra.
Foi então que eu soube que o Rabino-chefe da Terra Santa,
Rabi Avraham Yitzchak Kook, informado da minha prisão, conta-
tara imediatamente o secretário do Alto Comissariado sobre a Pa-
lestina, pedindo a minha soltura.
Ao ver recusado o seu pedido, afirmou que ele continuaria
jejuando e não quebraria o jejum do Dia Santo até que eu fosse li-
bertado. O Alto Comissário resistiu durante várias horas, mas, por
respeito ao Grã-rabino, sem outra opção acabou cedendo.
Nos dezoito anos que se seguiram até a conquista árabe da Cidade
Velha, em 1948, o shofar soaria no Kotel, a cada Yom Kipur, tocado por
homens que sabiam que seriam presos por sua parcela de responsabilidade
em reivindicar o nosso direito à mais sagrada de todas as nossas posses.
Os ingleses logo entenderam o significado daquele toque im-
ponente; sabiam que era o que derrubaria, definitivamente, o seu
mandato sobre a nossa terra, da mesma forma como as muralhas
de Jericó tinham ruído ante o som do shofar de Josué. E fizeram
tudo que estava em seu poder para evitá-lo”.
145
Israel - Cumprindo Profecias
A LÍNGUA HEBRAICA
A profecia diz: “Farei que voltem a conhecer um idioma
puro, escolhido, com o qual todos possam invocar o Nome de Ado-
nai”. (Sofanias 3:9).
sem Pátria), nas liturgias, nas orações, leituras bíblicas, nas festas,
e nas canções, nos quase dois mil anos de diáspora (fora de Israel)
em qualquer lugar do mundo onde existisse um judeu. É curio-
so que até as canções e comidas são as mesmas em todo o mun-
do onde há judeu. E através da língua hebraica Deus preservou a
existência de Seu povo.
A língua hebraica manteve em seu estado original e não se
modificou com o passar do tempo como aconteceu com as outras
línguas, mas se conservou igual ao hebraico bíblico. No Hebraico
atual, Eliezer Ben-Yehuda apenas acrescentou palavras que antes
não existiam, como por exemplo: avião, antibiótico, etc., preser-
vando a integridade da língua.
Seria impossível hoje conferir os textos sagrados, escritos
há 2000 anos (encontrados há pouco tempo) se O Próprio Deus
não tivesse feito com que os judeus dispersos, vivendo em muitos
países com idiomas diversos, ainda soubessem e usassem o he-
braico. A língua com a qual a Palavra Dele foi escrita. Isso é um
verdadeiro milagre!
Sabemos que não há registro na historia da humanidade, de
nenhum outro povo antigo, como aconteceu a Israel, que tenha
estado espalhado por toda a terra e por tanto tempo e voltando
a sua terra, possui uma linguagem nacional. Isso é um milagre!
Providência de Adonai!
Em Babel Adonai confundiu as línguas e espalhou os po-
vos. Em Israel Adonai volta a unir os povos e a língua (uniu ju-
deus de mais de uma centena de países e dezenas de idiomas), Ele
nos reuniu novamente, com uma só língua, o hebraico, e como
um só povo que deve ser receptor, portador e transmissor de sua
glória para toda a terra, como testemunha viva de que Adonai
falou e cumpriu cada uma de suas promessas.
147
A CONSTITUIÇÃO DE ISRAEL É A BÍBLIA
A Bíblia (Tanach) é a
Constituição, a instância máxi-
ma para a legislação do Estado
de Israel, que é um Estado de-
mocrático e moderno, contu-
do sua legislação se baseia em
fundamento bíblico, honrando
e respeitando a Teocracia. Seus
juízes são rabinos fiéis estudio-
sos da Bíblia (chamados sábios).
Israel não faz escritura definitiva de posse de uma propriedade,
porque está escrito: “a terra não será vendida em perpetuidade,
porque Minha é a Terra e vos sois moradores para Mim”. (Levítico
25:1, 2 e 23).
Em Israel não existe casamento civil, só existe a cerimônia
religiosa rabínica. Os cohanim (descendentes de Arão) não po-
dem se casar com pessoas divorciadas, segundo o que Adonai or-
denou a Moises.
O sábado e as festas bíblicas são respeitados. Nas festas bí-
blicas as maiores autoridades do País vêm ao publico para ler a
Bíblia, e proferir bênçãos sobre a nação; e nesses dias não se faz
nenhum trabalho (a não ser os de emergência) em todo o Pais.
Soldados israelenses prestam juramento com a Bíblia sobre
o peito e com a arma na mão.
No Muro das Lamentações (Kotel) o soldado do Exército
de Defesa de Israel faz seu juramento de fidelidade a Adonai e a
Israel, ocasião em que recebe uma arma e uma Bíblia (Tanach) e
não deve separar-se dessas duas coisas momento algum.
Israel é um dos países mais modernos do mundo. Contu-
do não abandona as tradições dos antepassados, mas, se conser-
va o antigo, valorizando a historia e os mandamentos bíblicos. A
exemplo disso, na Pessach (Páscoa) é proibida venda de qualquer
148
alimento fermentado ou pão que não seja o ázimo (pão sem fer-
mento) conforme o texto bíblico.
Oremos para que Israel continue sua volta à antiga Bíblia, e
para que vá se tornando mais e mais um recipiente com formato
do programa Divino, afim de que cada profecia venha se cumprir
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3ª PARTE - O POVO DE ISRAEL
151
Israel - Cumprindo Profecias
O NOME ISRAEL
Os termos: Hebreu, Israel, e judeu, historicamente são usa-
dos como sinônimos. A Bíblia (O Tanach) se refere a Abraham
(Abraão) como hebreu (Ivri, que significa: do outro lado); talvez
por ter imigrado do outro lado do Rio Eufrates. Israel foi o nome
dado pelo anjo, no vale de Jaboc, a Yacov (Jacó neto de Abraão)
quando lutou com Ele e prevaleceu. Seus descendentes foram
chamados de “Bnei Israel” Filhos de Israel, que depois de consti-
tuída uma Nação foi chamada de “Israel”, já nos tempos bíblicos.
8:5.; II Crônicas 30:1); como País (2Rs 6:23; Ezequiel 11:17; 20:38.
42; 37:17); como nome de Estado para o Reino do Norte e, mais
tarde, para o reino do sul de Judá (I Samuel 17:52; 18,16).
A ESCOLHA DE ADONAI
Israel é escolhido por Deus
como povo da aliança, segundo as
afirmações do Antigo e do Novo
Testamento. Essa escolha é decisão
livre Do Deus Soberano e Eterno,
A Quem tudo pertence (Deutero-
nômio 7:7.), pela qual (escolha) Se
ligou em aliança eterna a Abraão
e aos seus descendentes (Gênesis
17:7; Romanos 11:25 a 32).
Essa escolha não significa
153
Israel - Cumprindo Profecias
O CHAMADO DO ETERNO
A história do povo judeu tem sua origem há 3800 anos.
Quando Adonai chamou Abraão e lhe fez promessas. Ele saiu de
sua terra natal, Ur dos caldeus, terra cheia de idolatria, de muitos
deuses e divindades guerreiras. Adonai lhe deu uma nova visão
sobre o homem e sua natureza e principalmente sobre Ele Próprio
como “Deus Único” O qual transformou Abraão. Sua partida de
sua terra natal representa total rompimento com todas as ideias
pagãs e idólatras, lá existentes. Ali começou o Judaísmo, com a
visão de UM ÚNICO DEUS, que age com propósito moral e cujo
atributo principal é o amor. Isso criou em seus descendentes uma
unidade impar.
A UNIDADE DO POVO
Mesmo dispersos, os judeus sobreviveram como um povo,
uma família. (Citarei um pequeno exemplo dessa unidade e soli-
dariedade). O depoimento a seguir exemplifica a maneira judaica
de ser e viver.
Depoimento do escritor e jornalista Zevi Ghivelder para a
Revista “Morashah”:
“Quando fui ao norte do país, até o Golan, paramos no kibutz
Gadot que uma semana antes e durante os três primeiros dias da
guerra tinha sofrido intenso bombardeio da artilharia Síria. Mais
de dois terços das construções do kibutz estavam destruídas e no pá-
tio das crianças não havia uma só gangorra de pé. Ali conheci um
marceneiro que trabalhava no conserto de portas e janelas. Ele de-
via ter uns cinqüenta e poucos anos, vestia calção e camiseta, falava
e gesticulava com o bom humor espontâneo dos gordos. Pediu-nos
uma carona até Tel Aviv, o que nos surpreendeu, porque pensáva-
mos que ele fosse habitante do kibutz. Não! Ele estava ali trabalhan-
do como voluntário, conforme nos relatou: “Quando eu soube o que
156
Sarah Elzeny Zayit
água da rocha, conservou seus sapatos e suas roupas para que não
envelhecessem. Prosseguiu com Josué através de vários milagres,
muitas pelejas, em que Adonai lhes deu vitória e os colocou na
terra que jurou que daria a eles por herança. Mais tarde, consti-
tuiu David como rei para Seu povo e seu descendente, o rei Salo-
mão, em Jerusalém construiu um Templo para Adonai que lhe fez
promessas de colocar ali Seu coração e Seus olhos todos os dias.
O povo esteve exilado na Babilônia, mas retornou pela pri-
meira vez e reconstruiu o Templo do Eterno. Após vários domí-
nios foram dispersos por toda a terra, por quase 2000 anos. Mas
Adonai havia feito um pacto eterno com Abraão e falou pela boca
de Seus profetas, que os traria de volta a sua terra e os levantaria
como Nação e o fez, porque “Adonai não e homem para mentir”.
159
Aliyah Física – Promessa
O termo “ALIYAH”, no hebraico “ ”עלייהsignifica subir `a
Terra da Promessa e subir a Adonai.”
DA ETIÓPIA
A profecia diz: “Da Etiópia os meus zelosos adoradores, que
constituem a filha dos meus dispersos, me trarão sacrifícios (So-
fanias 3:10)”.
Judeus vindos da Etiópia. Em 1960, missionários evangéli-
cos britânicos que viajavam pela Etiópia encontraram a tribo dos
falashas, Judeus etíopes. Apesar de isolados e de desconhecerem
o resto do mundo judeu, os membros dessa comunidade obser-
vavam o Shabat, (sábado) mantinham rígidas leis rituais da forma
como estão descritas na Toráh, cumprindo a profecia que diz:
“Meus zelosos adoradores”.
Pouco tempo depois, o estudioso Joseph Halevy decidiu
conhecê-los pessoalmente. Foi recebido com curiosidade e des-
confiança pelos nativos, que lhe perguntavam: “O senhor, judeu?
Como pode ser judeu? O senhor é branco!” Mas quando Halevy
mencionou a palavra Jerusalém, todos se convenceram. Os falashas
haviam sido separados de outros judeus por milhares de anos.
Cumprindo a profecia. No iní-
cio da década de 1980, muitos judeus
etíopes começaram a abandonar suas
aldeias nas regiões rurais, dirigindo-
-se para o sul do Sudão, de onde ti-
nham a esperança de conseguir che-
gar ao Quênia e, desse país, a Israel.
A segunda etapa de sua jornada era
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Israel - Cumprindo Profecias
GRÁVIDAS E DE PARTO
Diz a profecia: “Eis que os trarei das extremidades da terra; e
com eles... as mulheres grávidas e de parto” (Jeremias 31:8)
Essa operação se tornou conhecida como “Mivtzá Shlomo”
(Operação Salomão), que se prolongou por 48 horas e durante a
qual nasceram sete bebês nos aviões durante os vôos. (cumprin-
do a profecia, que diz que O Eterno traria não somente grávidas,
mas as de parto). Após este salvamento em massa, mais 6.000
judeus da Etiópia fizeram aliá (vieram a Israel), trazendo o fim à
saga de 3.000 anos da comunidade judaica etíope, segundo sua
tradição.
No total, cerca de 35.000 judeus da
Etiópia vieram para Israel. Programas espe-
ciais para as crianças etíopes foram lança-
dos nas escolas; as instituições de educação
superior desenvolveram cursos preparató-
rios para os estudantes etíopes. As Forças de
Defesa de Israel também se dedicaram à ab-
sorção da aliáh da Etiópia, com uma varie-
dade de programas educacionais especiais
aos judeus etíopes.
(Em 2004 tive a oportunidade de conhecê-los de perto, convi-
vendo com eles por dois meses, no Centro de Absorção em Ashkelon.
São amáveis, alegres e festivos).
OLINS DE BAGDÁ.
Depoimento de Aharon Erlich arquiteto israelense: “Ficamos
comovidos com uma notícia fora do comum. A chegada de seis
“olim” (judeus que voltam a Israel) vindos do Iraque, num vôo dire-
to de Bagdá a Tel Aviv”.
“Imediatamente depois da queda do regime de Saddam Hus-
sein, os representantes da Sochnut e da Organização Hyas, trata-
ram de rastrear no Iraque os poucos judeus que ainda viviam ali. O
resultado foi que se conseguiram localizar ao redor, de 35 membros
da comunidade, quase todos anciãos e vivendo em condições suma-
mente indigentes, somente seis daquelas pessoas estavam dispostas
a viajar a Israel.
Mais que uma Operação de Aliá, este fato tem todas as carac-
terísticas de uma ação humanitária.
Ezra Levi, de 82 anos de idade, surpreendeu a todos, ao falar
um hebraico perfeito. Suas primeiras palavras foram recitar os ver-
sos de Bialik, “El Hatzpor” (uma antiga poesia hebraica), que ainda
recordava dos tempos de sua infância. Ao ser trasladado para hotel
nas imediações do Aeroporto Ben Gurion em Israel, se reencontrou
com sua irmã Dália, a quem não via fazia mais de 50 anos.
Sasson Salaj Abu-Naby de 90 anos de idade trabalhou até os
anos 50 nas vias férreas do Iraque até que foi despedido por ser
judeu. Sua prima Elan veio visitá-lo e não a via fazia 60 anos”.
*(www.visao judaica.com.br)
Imagine a grande emoção que esses imigrantes sentem, depois
de dezenas de anos sonhando com o retorno a terra de Israel, despe-
dindo-se do ano velho em cada comemoração de “Rosh Rashanáh”
(Ano Novo), dizendo: Se Adonai permitir, o ano que vem comemo-
raremos em Jerusalém! O povo Judeu que há 3.000 anos (desde o rei
Davi) mantém uma conexão vital com sua Cidade Santa. Agora po-
dem pisar na terra prometida e reencontrar seus familiares! Quantos
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Israel - Cumprindo Profecias
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Costumes e Festas Judaicas
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Israel - Cumprindo Profecias
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por todo o bem que te tem feito O Senhor vosso Deus” (Deutero-
nômio 26:11). “E o povo alegrava-se com grande alegria, de ma-
neira que o seu barulho, a terra retiniu”. (I Reis 1:40). “Alegrem-se
os céus e a terra, e regozijem-se, e diga-se entre as nações:” O Se-
nhor reina! (I Crônicas 16:31). “Os preceitos do Senhor alegram
o coração”. – Salmo 9;8. “Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos,
vós os justos, e cantai alegremente, todos vós que sois retos de
coração”. (Salmo 32; 11). “Exultai, oh céus, e alegra-te terra, e vós
montes estalem de júbilo,
porque O Senhor consolou a
Seu povo”.(Isaias 49:13). “E
levantavam suas vozes com
júbilo e alegria“...porque o
povo jubilava de maneira
que as vozes se ouviam de
mui longe”.(Esdras 4:13)
O rabino Shaul de Tarso (Paulo) disse: “Alegrai-vos sempre
no Senhor, outra vez vos digo, alegrai-vos!”. (Filipenses 4:4).
No texto citado o verbo “alegrai-vos!” É imperativo, é uma
ordem!
“ALEGRAI-VOS!” (e enfatiza), “outra vez vos digo: ALE-
GRAI-VOS”!. Essa palavra é mencionada dezenas de vezes em
toda a Bíblia.
Alegria é gratidão!
As festas são para Adonai,
portanto devem ser come-
moradas com muito júbilo
conforme os textos bíblicos
referindo-se à alegria daque-
le que crê e por isso pode e
deve viver, com satisfação,
usufruindo as promessas de
Adonai. E acima de tudo sa-
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bendo ser grato, regozijando-se Nele.
Infelizmente, por centenas de anos a igreja ensinou que o
cristão tinha que ser triste e melancólico e viver se penitenciando.
Porém aquele que faz isso está anulando o sacrifício Daquele que
já sofreu em nosso lugar para nos fazer felizes “o castigo que nos
trás a paz estava sobre Ele” (Isaias 53:5). Paulo escreveu aos Tes-
salonicenses, “não quero que sejais como os demais que não tem
esperança...”. Pois Deus nos chamou para vida abundante, plena e
feliz. Todo nosso sentimento de tristeza e culpa Yeshuah já levou
na cruz e pagou o preço para nossa alegria. Ademais, é impossível
conhecer o amor de um Deus tão Grande e não ser feliz! A von-
tade Dele é que sejamos felizes!
Por isso eu quero convidá-lo a alegrar-se em Adonai. Como
disse Maria mãe de Yeshuah; “a minha alma engrandece ao Se-
nhor e o meu espírito se alegra em Deus O meu Salvador!”. Por-
tanto, Cante! Louve! Dance! Alegre-se! E Exalte! Ao Deus da sua
Salvação. “Em Ti me alegrarei e saltarei de prazer. Cantarei louvo-
res ao teu nome oh Altíssimo!”. (Salmo 9:2).
“A alegria Do Senhor é a nossa força”! (Neemias 8:10). Se
não tem alegria, não tem força.
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Rabi Yehudá disse, e todos costumavam repetir “somos do
Eterno e em direção do Eterno estão nossos olhos”.
Na última frase, a Mishná mostrava importância da Presen-
ça do Eterno no Templo, a “Shechinah”. Eles não tinham necessi-
dade de voltar-se para o sol porque a luz e o esplendor pertencem
a Shechinah (a gloria da presença do Eterno) que está no Templo.
Eram momentos sublimes, de alegria intensa, que marcavam pro-
fundamente o espírito da festa.
HABITANDO EM TENDAS.
“Sete dias habitareis em tendas, todo Israel, para que as ge-
rações saibam que dentro de Sucot (de tendas) Eu fiz habitar os
filhos de Israel quando eu os fiz sair do Egito” (Levitico 23:42-43).
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teu Deus no lugar que Ele tiver escolhido, tu proclamaras esta Lei
aos ouvidos de todo Israel” .
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Israel - Cumprindo Profecias
FESTA DE PURIM
A festa de Purim recorda a providência e o socorro Divino
na milagrosa salvação dos judeus da Pérsia, e é celebrada no déci-
mo quarto dia de Adar (final de fevereiro ou março). Em Purim
temos uma refeição festiva e abundante; enviamos presentes com
dois ou mais alimentos prontos para os amigos; doamos dinheiro
aos pobres, para que eles, também, possam desfrutar da festa; e
estamos presentes na sinagoga para ouvir a leitura da Meguilat
Esther. Ouvimos atentamente essa história que nos fascina. Tudo
isso é permeado de júbilo.
O principal tema de Purim é a alegria, assim, além dos far-
tos alimentos, realizam-se desfiles e celebrações, e as crianças se
fantasiam.
O nome da festa advém da palavra persa “pur”, que significa
“sorte”. Os judeus foram exilados após a destruição do Primeiro
Templo (586ª.C.).
Em Purim Deus muda a sorte!. Ester o livro que relata com
detalhes a história de Purim explica: Naquele tempo, dominava
sobre os povos (127 províncias; da Índia à Etiópia), o Rei Assuero,
rei dos medos e dos persas; tinha sob seu domínio, também, os ju-
deus que vieram cativos à Babilônia. Entre estes existia a órfã Es-
ter, (Hadassah seu nome judeu) que vivia com seu tio Mardoqueu
(Mordechai) o qual salvou o rei de uma traição e o livrou da mor-
te. Mardoqueu adotou Ester como filha; e ambos eram tementes
Ao Eterno e nunca se prostravam diante de homens e ídolos.
No Palácio o Rei oferecia uma grande festa. Quando já estava
embriagado com vinho, ordenou que a Rainha Vasti (sua esposa) vies-
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Sarah Elzeny Zayit
se a sua presença para que todos pudessem ver sua beleza. Essa, porém
se recusou, e isso levou o Rei Assuero a destroná-la e buscar outra jo-
vem que a substituísse. Dentre todas as donzelas do reino, o rei esco-
lheu a órfã Ester (Hadassah), que passou a reinar em lugar de Vasti.
O homem de confiança do rei, chamado Haman, ordenou
que quando ele passasse todos se prostrassem diante dele, porém,
o judeu Mardoqueu, jamais se prostrou e isso ascendeu à ira de
Haman, que em seu coração intentou matá-lo, juntamente com
todos de seu povo, e roubar suas posses e para isso fez uma trama.
Astuciosamente conseguiu que o rei selasse com seu anel. Mardo-
queu comunicou a rainha Ester sobre a má sorte lançada sobre os
judeus e esta pediu que por três dias todos de seu povo jejuasse.
Haman levantou uma grande forca na praça para o judeu
Mardoqueu, Mas nessa noite Adonai (que cuida dos seus e muda
a sorte), incomodou o rei, tirando-lhe o sono, e o rei ordenou que
se lessem suas crônicas; entre elas estava escrito sobre o livramento
que teve através de Mardoqueu. Então o rei perguntou a Haman
que se faria a uma pessoa a quem o rei tem grande estima. Haman
pensando que se tratava de si, disse que se colocasse sobre essa pes-
soa, as vestes e a coroa do rei e que se gritasse por toda cidade: essa
é a pessoa a quem o rei tem apreço. Então o rei ordenou a Haman
que fizesse todas essas honras ao judeu Mardoqueu. Nesse ínterim,
a rainha Ester (na força do jejum e oração de todo o povo Do Eter-
no), foi á presença do rei, pedir pela salvação de seu povo da mor-
te. Este ao saber que Éster era judia e que Haman queria matá-la,
muito se indignou e ordenou a morte de Haman, Ele foi enforcado
na própria forca que construiu. E assim, o povo judeu foi salvo. O
Rei engrandeceu a Mardoqueu e o colocou em lugar de honra no
reino, dando-lhe grandes privilégios e os bens. Mandou ainda que
se enviassem cartas por todo o seu reino a favor do povo judeu.
“Então Mardoqueu (Mordechai) escreveu: comemorem o
dia quatorze e quinze do mês de Adar, todos os anos, como os dias
e o mês em que O Eterno nosso Deus nos mudou a sorte: Por isso,
àqueles dias chamam Purim (sortes) Pois “O Senhor Nosso Deus
mudou a nossa sorte”. “E tivemos repouso de nossos inimigos, mu-
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Israel - Cumprindo Profecias
CHANUCÁH-
FESTA DAS LUZES
Chanucah co-
memoramos a restau-
ração, reconsagração
do Templo Sagrado de
Jerusalém.
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*nota: Come-se maçã com mel, para desejar a todos que o ano novo seja
doce como o mel.
Livro da Vida”.
A celebração começa ao anoitecer na véspera com o toque
do Shofar. A Torah refere-se a este dia como o Dia da Aclamação
Yom Teruah (Levi tico 23:24 e 25), dia da criação do homem, por
isto considera-se como Dia de Julgamento (Yom ha-Din) e Dia
de Lembrança (Yom ha-Zikkaron), o início de um período de in-
trospecção e meditação de dez dias que culminará no Yom Kipur,
“Dia do Perdão”.
Em Rosh Hashaná oramos: “Bendito és Tu nosso Deus e
Deus de nossos pais, seja aceita diante de ti a nossa recordação, a
lembrança de nossos pais, a lembrança do Mashiach (Messias), O
Filho de David Teu Servo, a lembrança de Jerusalém tua cidade e
de todo o Teu povo de Israel. Este dia deste a Seu povo com amor e
sinal de pacto. Bendito és Tu Nosso Deus, Rei do Universo que da
a Seu povo Israel, dias de festas pra alegria e regozijo...”
A festa de Rosh Hashaná é também referida no judaísmo
como “Yom Teruah”, ou o Dia do Shofar, ou o Dia do Despertar
do som da trombeta. Em Yom Teruah, o Dia da exultação a D’us
com júbilo com o toque do Shofar, é imperativo e para que todos
que ouçam entendam.
Para os cristãos o toque do shofar neste período faz lem-
brar do toque da última trombeta de Deus e a volta de Yeshuah
HaMashiach (I Coríntios 15:51,52 – I Tess. 4:16 – Apocalipse
11:15).
Aseret Yemei Teshuva — Dez Dias de Arrependimento.
Os primeiros dez dias do ano judaico (desde o começo de Rosh
Hashaná até ao fim de Yom Kippur) são conhecidos como “os
dez dias de arrependimento”. Durante esse período é conclama-
do através do som do shofar, que todos se voltem para Adonai.
Pratiquem Teshuvá (arrependimento, literalmente ‘retorno a
Adonai’).
213
Israel - Cumprindo Profecias
YOM KIPPUR
O Yom Kippur é um dos dias mais importantes para os ju-
deus. No calendário hebreu, o Yom Kippur começa no crepúsculo
que inicia o décimo dia do mês hebreu de Tshrei (Setembro ou
Outubro), continuando até ao seguinte pôr do sol, marca o início
do processo da Tshuvah (arrependimento, retorno ao Criador).
São dez dias entre Rosh Hashaná (1º dia do ano judaico) e Yom
Kipur, para chegar mais perto do Criador. A tradição judia coloca
o mês de EluI (o mês anterior), último do ano, como prefácio para
ir preparando o homem para a reflexão profunda, até o grande ca-
minho interior. Cedo, nas manhãs de Elul se ouve, em todo Israel,
o som do shofar: “Desperta povo! Vote-se para Adonai!”
Oséias 14:12 “Retorna ó Israel !”. “Haftará TShuvá Ysrael”. É
o dia do perdão, o dia no qual, uma vez por ano, o Sumo sacerdote
entrava no Santo dos santos e aspergia o sangue no propiciatório,
pra perdão de todo Israel. É dia de jejum, nem água se toma.
A palavra “Retorno” traduzida como “Tshuvah”, é o mais profun-
do desejo de voltar-se inteiramente (espírito, alma e corpo) para Adonai.
Rabi Saadia Gaon (grande sábio) disse que cada dia nosso,
deve ser um dia de retorno a Adonai. Ele disse: “Quanto mais nos
aproximamos do Eterno, mais compreendemos a Sua grandeza e
mais arrependidos devemos nos tornar pelo nosso comportamen-
to pelo dia de ontem, que O conhecíamos menos que hoje. Cada
dia eu aprendo mais sobre Adonai, por isso, cada dia sinto-me
envergonhado, porque ontem, quando eu o conhecia menos que
hoje, meu amor e minha devoção por
Ele, não eram tão forte quanto hoje;
e amanhã certamente sentir-me-ei da
mesma maneira com relação ao dia
de hoje”.
Após o Yom Kippur, espera-se
que haja festa e muita alegria, pois é um
dia santo de muito júbilo e regozijo.
214
OUTRAS COMEMORAÇÕES JUDAICAS
Dez de Tevet. Jejum que lembra o começo do cerco de Jeru-
salém, tal como é descrito no Livro dos Reis (25:1).
Quinze de Shevat - Tu Bishvat ( )ט"ו בשבט- Novo Ano das
Árvores. De acordo com o calendário judaico, marca o dia em
que as ofertas de frutas são contadas em cada ano. Nos tempos
modernos, é celebrado comendo vários frutos e nozes associadas
à Terra de Israel. Também é costume organizar atividades de plan-
tação de árvores, em especial com as crianças.
Primeiro de Elul, Ano Novo para as ofertas dos animais,
Primeiro de Tishrei (Rosh Hashaná), o Ano Novo do calen-
dário e para as ofertas dos vegetais.
215
Fundamentos da Fé Judaica
217
Israel - Cumprindo Profecias
DECLARAÇÃO DE FÉ JUDAICA
“SHEMÁ ISRAEL” “OUVE OH ISRAEL”.
221
Israel - Cumprindo Profecias
CÓDIGO DA BÍBLIA.
A descoberta sobre o código da Bíblia veio afirmar cien-
tificamente que só Um Ser Supremo seria capaz de colocar em
código dentro de um livro, coisas que se confirmariam milhares
de anos depois.
“E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao
fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o co-
nhecimento se multiplicará”. (Daniel 12:4) .
Seria o livro selado para o tempo do desfecho do cumpri-
mento das palavras proféticas descoberto hoje pelo Código da
Bíblia?
A descoberta do código da Bíblia é a evidência de que a
Torá, o Pentateuco (cinco primeiros Livros da Bíblia Sagrada para
Judeus e Cristãos), não poderia ser de autoria humana.
O Rabino Avraham Stenmtz escreveu um exemplo do que
foi desvendado pelo Doutor Rips:
No Livro Gêneses (2:9), está escrito: “Do solo O Eterno fez
brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimen-
to; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do
conhecimento do bem e do mal”.
Os nomes das árvores não são mencionados explicitamente
nesse capitulo da Torá. O Dr. Eliyahu Rips sugeriu que talvez es-
tivessem codificados no mesmo capitulo, em intervalos regulares
de letras. Então tomou os nomes de 25 árvores mencionadas na
Toráh (segundo referência no trabalho “A fauna e a flora na Torá”,
de Yehudah Feliks), programando em seu computador para de-
cifrar se os mesmos haviam sido codificados na Torah. Fazendo
isso, encontrou os nomes das 25 árvores. Elas haviam realmente
223
Israel - Cumprindo Profecias
228
Sarah Elzeny Zayit
OS TEXTOS DE QUMRAN
Os pergaminhos do Mar morto foram encontrados exata-
mente na época da criação do Estado de Israel. Seria isso coinci-
dência ou providencia?
A existência Do Estado de Israel é prova de que estamos
no tempo do desfecho do cumprimento dessas profecias bíblicas.
Adonai disse ao profeta Daniel (12:4): “sela este livro para o tem-
po do fim”.
Algo que me impressiona é que esses manuscritos estavam
escondidos por dois mil anos e exatamente quando a ONU votou
pela existência do Estado de Israel, em 1947, Eles foram encontra-
dos e o rolo do profeta Isaias (com 7,34 metros, de 125 a.C) estava
completo; justamente o livro que fala do Messias Sofredor. Não
creio que seja coincidência.
229
Israel - Cumprindo Profecias
cada uma das Doze Tribos. E o 13º foi colocado na Arca da Alian-
ça juntamente com as tábuas”. Um autêntico “texto de prova” era
sempre mantido no Templo Sagrado em Jerusalém, e os outros
rolos podiam ser conferidos baseando-se nele. Após a destruição
do Segundo Templo no ano 70 d.C., os sábios continuam fazen-
do conferências comparando os textos, com os mais antigos, para
que não haja falha.
ficado de uma vida judaica, que se torna “um”, com seu povo Israel,
com a Toráh e com O Deus de Israel”.
Para exemplificar: se alguém tem uma tarefa de subir uma
colina com um saco de pedras, a subida é considerada um ver-
dadeiro sacrifício, e ha uma grande tendência de esvaziar o saco
quando não houver ninguém a espreita. Porém, se esse saco con-
tem diamantes, não será uma carga, mas um tesouro; e a subida
não será uma horrível e obrigação, mas sim uma tarefa de grande
valor e significado. E essa pessoa, não só levará com esmero esse
tesouro, mas também cuidará para que nada se perca. Essa é a di-
ferença se vemos os mandamentos Do Eterno como tesouro; não
queremos deixar para trás um só deles por menor que pareça. O
profeta Isaias (33:6) diz que haveria abundância de salvação, sabe-
doria e ciência, e o temor Do Senhor, é o nosso tesouro!
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Preceitos Bíblicos Judaicos
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Israel - Cumprindo Profecias
*Nota: O sábado foi observado pela igreja dos dias apostólicos e só foi
trocado pelo domingo no ano 325 d.C., pelo pagão Imperador Constantino.
*Nota: Quanto aos gentios, o apostolo Paulo fala que sua circuncisão é
apenas no coração, porém, é bom lembrar que em nenhum momento Paulo se
refere a judeus (pois com eles é pacto eterno de Adonai com Abraão e sua des-
cendência), tanto que, quando Timóteo aceitou a fé, o mesmo Paulo fez com que
ele se circuncidasse porque era filho de mãe judia, embora seu pai fosse grego.
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Israel - Cumprindo Profecias
Yeshuah foi levado ao Templo em Jerusalém no oitavo dia para ser circuncidado
conforme a lei de Moises (lucas2: 21).
*curiosidade: Em pesquisa medico-cientifica foi observado que é muito
raro nas mulheres judias o câncer de colo de útero, devido a circuncisão do marido.
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Israel - Cumprindo Profecias
KIPÁH
É um pequeno chapéu em forma de circunferência, utili-
zado como símbolo do judaísmo, símbolo de “temor a Adonai”,
cumprindo o mandamento de (Êxodo 28:39): “Farás uma mitra”
e Ezequiel 44:18: “Coifas de linho estarão sobre suas cabeças”. O
242
Sarah Elzeny Zayit
TEFILIN
(Em hebraico tem a mesma raiz da palavra Tefila, signifi-
ca “prece”) é o nome dado a duas caixinhas de couro, cada qual
preso a uma tira de couro de animal kasher, dentro das quais está
contido um pergaminho com quatro textos da Torah os quais são
a ordenança do uso dos filactérios:
Deuteronômio 6:4-9 e 11:18: “Ouve, Israel, o Senhor nosso
Deus é o único Senhor. ...E estas pala-
vras, que hoje te ordeno, ... as atarás
por sinal na tua mão, e te serão por
frontais entre os teus olhos.
Esse mandamento é repetido
três vezes na Toráh e mencionado
mais de quinhentas vezes no Talmud.
A tradição judaica diz que Moshê
também recebeu através da Toráh oral
os procedimentos de como confec-
cionar o Tefilin; ensinamentos estes
que teriam sido transmitidos de gera-
ção em geração até serem escritos na
Mishnáh e no Talmud. Os tefilin são
243
Israel - Cumprindo Profecias
PEIOT
É o plural da palavra hebraica pe’ah,
isto é “borda”. Peiot designa os cachos de ca-
belos laterais característicos dos judeus orto-
doxos, que cumprem a ordenança de Levítico
(19:27) : “Não cortareis os cabelos no canto
de tua cabeça em redondo e nem tirarás a tua
barba”.
MEZUZÁH
(no hebraico “umbral”) é um pequeno
rolo de pergaminho que contém as passagens
bíblicas (Deuteronômio 6:4-9 e 11:13-21). é o
cumprimento de um mandamento da Torah
que ordena que seja afixado no umbral das
portas “Shemah” e “Vehaia” “Escreve-as nos
umbrais de tuas portas”. Os judeus costumam
beijar a Mezuzáh toda a vez que se passa pela
porta, para lembrar os textos que estão conti-
dos ali dentro e os princípios do judaísmo que
eles carregam. É no conteúdo, guardado em
seu interior, que reside o verdadeiro valor da
Mezuzáh, e não em seu invólucro. Para ser casher deve ser escrita
à mão, sobre pergaminho, e por um sofer (escriba).
244
Sarah Elzeny Zayit
MIKVE
É um recipiente de água
(não estagnada) no qual se é feito
um banho de purificação semanal-
mente antes da leitura dos textos
sagrados na sinagoga ou transcri-
ção dos textos da Torah. Também
a mulher judia se purifica mensal-
mente após seu ciclo menstrual, e
após o nascimento dos filhos. Os
noivos também se purificam na mikve antes da cerimônia do ca-
samento. Essa purificação é feita antes das cerimônias. É também
requerido do convertido ao judaísmo. Na Mikve o judeu é sub-
merso por três vezes (o que deu origem ao batismo pregado por
João Batista e usado até os dias de hoje pelo cristianismo).
A Mikve era usada nos tempos bíblicos, já Moises, por ordenan-
ça Divina, fez com que o sacerdote Arão e seus filhos imergissem num
banho de purificação antes do serviço sagrado (Levítico 8:6); O texto
fala que foram imersos e não apenas da lavagem das mãos e dos pés
que se fazia na pia de bronze que ficava na entrada do tabernáculo.
*nota: O raciocínio espiritual judaico diz que quando os judeus foram ex-
pulsos de sua Terra - quando Roma antiga irrompeu com selvageria sobre Jerusa-
lém, arrasando o Templo Sagrado – O Eterno acompanhou Seu povo ao Exílio.
(Paulo, formado aos pés do rabino Gamaliel repete essa visão e diz: “Vós sois o
templo De Adonai; Ele habita em vós”).
CASAMENTO JUDAICO
No judaísmo o casamento é chamado de “santificação
do casal” “Kidushim” e se crê que um homem só é completo ao
casar-se porque O Eterno tirou sua costela pra fazer Eva, por-
tanto lhe falta a costela ate o casamento. Também em Genesis
1:27 diz que O Eterno criou a Sua imagem “homem e mulher”,
245
Israel - Cumprindo Profecias
KETUBAH
É a certidão de casamento judaico.
A noiva deve ter o rosto coberto por um
véu. O noivo, ao dirigir-se a ela, deve le-
vantar o véu. Diante das testemunhas que
assinam a “Ketubah” documento religio-
so de casamento judaico. O noivo coloca
a aliança no dedo indicador direito da
noiva. Compartilham da mesma taça de
vinho, e no final da cerimônia o noivo
quebra o copo fazendo menção de Jerusalém: “Que se cole a mi-
nha língua ao palato, se eu não me lembrar sempre de ti Jerusalém
e não mantiver a tua lembrança acima de minha maior alegria!”
(Salmo 137:6). Todos cantam “Mazal Tov” desejando bênçãos e
felicidades aos noivos.
dos para comer toda coisa podre e suja e assim limpar os rios e
mares, para que os demais peixes sejam saudáveis e bons para se
comer. O camarão se ingerido por certas pessoas alérgicas pode
levar a morte.
Peixes casher são aqueles que possuem barbatanas e as es-
camas. As barbatanas e as escamas são barreiras à absorção de
toxinas, como o mercúrio, que poderiam contaminar a carne.
Os judeus não comem carne juntamente com leite, obser-
vando o mandamento bíblico (Êxodo 23:19). E é provado cienti-
ficamente que o leite ingerido juntamente com a carne prejudica a
absorção do ferro proveniente dos alimentos, provocando anemia.
Adonai proibiu se comer o sangue. A ciência comprova que
vírus e bactérias são transportados pelo sangue.
A forma de abate dos animais também se deve seguir algu-
mas regras: eles não podem estar agitados e nem sofrer. No abate,
o sangue deve ser completamente drenado, e após o abate o ani-
mal é criteriosamente examinado por um rabino veterinário; são
examinados órgãos vitais, a fim de verificar se há qualquer sinal
de doença. Depois é lavado e salgado para que se extraia todo o
sangue.
Frutas, verduras e legumes fazem parte da categoria parve
e não há restrições para o consumo. Entretanto, devem ser exami-
nados e limpos cuidadosamente as folhas de verduras para extrair
vermes e insetos, considerados impuros. Deve se lavar adequada-
mente as frutas, e averiguar a existência de qualquer tipo de larva
ou verme.
Cada alimento proibido na bíblia tem sua razão. O Eterno
determinou a comida de Seu povo porque queria que fosse saudá-
vel e inteligente, de maneira que outros povos vissem que Ele era
com Seu povo. A exemplo do profeta Daniel e seus companheiros
que quando levados cativos para a Babilônia eles não se contami-
naram com o manjar do rei, e o Tanach fala que seus semblantes
eram melhores do que dos outros e que tinham inteligência mais
249
Israel - Cumprindo Profecias
250
A Fé Judaica no Mashiach (Messias)
a paz estava sobre Ele e pelas Suas pisaduras fomos sarados. Todos
nos andávamos desgarrados como ovelha, cada um se desviava pelo
seu caminho, mas O SENHOR fez cair sobre Ele (o Messias sofre-
dor) a iniquidade de nos todos”.
Ele levou nossa iniquidade; foi o meu substituto “Temurati.
“Como Cordeiro foi levado ao matadouro”.Minha expiação
“Caparati”
“Foi cortado da terra dos viventes (morto) pela transgressão
do Seu povo”. Minha permuta “Chalifati”
“E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico na
Sua morte... O Senhor agradou moê-lo pondo Sua alma por expia-
ção do pecado... portanto derramou Sua alma na morte (morreu),
e foi contado com os transgressores; mas Ele levou sobre si o pecado
de muitos e pelos transgressores intercede”. “O Meu Servo O Jus-
to, justificará a muitos porque a iniquidade deles levará sobre Si”
(Isaias 53:11)
“Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para
que nele fôssemos feitos justiça de Deus”.(II Coríntios 5:21) “Porque
assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição
dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem
em Adão, assim também todos serão vivificados No Mashiach”.(I
Coríntios 15:21-22).
É magnífico saber que Adonai, através do sacrifício de Seu
Filho, O “Messias Sofredor”, não apenas nos perdoa, mas apaga
nossos pecados.
Lembro-me de um grande amigo nosso, Gilson Breder que
sempre diz: “No computador de Deus existe a tecla “Delet”. De-
pois de tocar essa tecla, nunca mais se encontra o que foi excluído
por ela. Nós nos lembramos de nossos erros e nos acusamos, mas
O Eterno os apaga. E quando vamos a Ele dizendo: “Pai, pequei
outra vez, Ele diz:” não filho, em meus arquivos não consta peca-
do anterior”. Não aceite nenhuma acusação do diabo, pois ele é
inimigo vencido pelo sangue Do Cordeiro. “O Sangue de Yeshuah
255
Israel - Cumprindo Profecias
do Messias “cristão” e aos eventos que são aplicados para ter aconte-
cido com ele, de modo que nenhuma outra profecia deva ser encon-
trada ou aplicada tão bem e o assunto de que pode assim imediata-
mente lhe ser conferido”.
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Sarah Elzeny Zayit
262
Sarah Elzeny Zayit
• O Volume Archko”
Outra descrição de Yeshuah foi encontrada em “O Volume
Archko” que contém documentos de tribunais oficiais dos dias de
Yeshuah . Esta informação confirma que Ele veio de segmentos
raciais que tiveram olhos azuis (acinzentados) e cabelos dourados
(castanhos claros). No capítulo intitulado “A Entrevista de Gama-
liel” está declarado relativo ao aparecimento de Yeshuah:
“Eu lhe pedi que descrevesse essa pessoa para mim, de forma
que pudesse reconhecê-lo caso o encontrasse. Ele disse: ‘Se você o en-
contrar [Yeshuah] você o reconhecerá. Enquanto ele for nada mais
que um homem, há algo sobre ele que o distingue de qualquer outro
homem. Ele é a ”cara da sua mãe”, só não tem a face lisa e redonda.
O seu cabelo é um pouco mais dourado que o seu, entretanto é mais
queimado de sol do que qualquer outra coisa. Ele é alto, e os ombros
são um pouco inclinados; o semblante é magro e de uma aparência
morena, por causa da exposição ao sol. Os olhos são grandes e suave-
mente azuis, e bastante lerdos e concentrados...’. Este judeu [Nazare-
265
Israel - Cumprindo Profecias
no] está convencido ser o messias do mundo. [...] esta é a mesma pes-
soa que nasceu da virgem em Belém há uns vinte e seis anos atrás...”
* (O Volume de Archko, traduzido pelos Drs. McIntosh e Twyman do An-
tiquário Lodge, em Genoa, Itália, a partir dos manuscritos em Constantinopla e
dos registros do Sumário do Senado levado do Vaticano em Roma (1896) 92-93).
*(http://www.ihaystack.com e http://www.dominiopublico.gov.br.)
A FÉ CRISTÃ NO MASHIACH
Os cristãos acreditam que Yeshuah já veio como Messias
Sofredor, (Isaias 53) e voltará como Rei Vencedor e sentará no
trono de David. E “olho a olho verão quando o Senhor voltar a
Sião” (Isaias 52:8). Em João 20:7 - diz que quando Yeshuah res-
suscitou, aquele lenço que foi colocado sobre a face Dele, não foi
apenas deixado de lado com os lençóis no túmulo, mas foi cuida-
dosamente enrolado e colocado em um lugar a parte.
Na tradição Hebraica daquela época, o lenço dobrado tinha
um significado: A mesa de refeição era colocada para o Amo. Se o
Amo tivesse terminado a refeição, ele se levantaria, limparia seus de-
dos, sua boca e limparia sua barba e deixaria seu lenço de qualquer
maneira amassado sobre a mesa, pois o lenço amassado queria dizer:
“Eu terminei”. Todavia, se o Amo se levantasse e deixasse o lenço
dobrado ou enrolado ao lado do prato, queria dizer: “Eu voltarei!”
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Sarah Elzeny Zayit
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Sionismo
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Israel - Cumprindo Profecias
ela. No início de cada novo dia, todo judeu ora a Deus e pede
misericórdia para com Jerusalém, Sião, a morada de Sua glória,
e, que todos os judeus possam voltar para sua terra. O Próprio
Deus coloca no coração de Seu povo essa paixão por Jerusalém,
por Sião, uma saudade profunda e um anseio pelo Eterno, pelo
Messias e pela salvação de Israel.
O cristão deve ser sionista. A Bíblia diz: “Tzion (Sião) será
edificada em cima de seus escombros, em seu próprio lugar” (Je-
remias 30:18 a 22). “Os resgatados do Senhor voltarão e virão a
Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará sua cabeça;
gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido
“(Isaias 35.10)...”.E habitarão na sua terra” . (Jeremias 23.8).
Interessante nota da revista “Noticias de Israel”:
“Sionistas cristãos são pessoas que:
- Crêem no Judeu, Yeshuah HaMashiach (Jesus O Messias).
Têm raízes espirituais inseparavelmente ligadas com o povo de Israel.
- Promovem e incentivam a volta do povo judeu a Sião com
todos os meios disponíveis (oração, recursos, diálogo).
- Amam e visitam Jerusalém e a terra de Israel (Sião), para
aprofundarem a sua fé e sua relação com Israel.
- Empenham-se pelo direito à existência do povo e da terra de
Israel entre o Mediterrâneo e o Jordão e demonstram amor e solida-
riedade para com pessoas judias (Isaias 62.1-4).
- Usam a estrela de Davi como sinal de reconhecimento e so-
lidariedade para com Israel.
Somos desafiados hoje a nos posicionarmos de maneira
inequívoca ao lado da vontade de Deus e de Seu plano, e de sermos
fiéis a Israel, Seu povo escolhido – até que, de Sião, venha o Messias
e Salvador: Yeshuah HaMashiach (Jesus O Messias).! Então “... o
Senhor ainda consolará a Sião!” (Zacarias 1.17).
* (Revista Notícias de Israel, janeiro de 1998)
270
Sarah Elzeny Zayit
TEOLOGIA DA SUBSTITUIÇÃO
DEUS SOMA E NÃO SUBSTITUI. “De ambos os povos Ele
fez UM”!. (Efésios 2:11 a 19). Ele não exclui nenhum, mas os uniu.
Existe uma errônea doutrina chamada “Teologia da substituição”,
que muitos males tem causado ao povo judeu, e a própria Igreja
que ao longo dos séculos, tem se desviado da verdadeira Igreja
primitiva e dos princípios bíblicos.
No IV século quando Constantino, que se dizia protegido
do deus Hercules, do deus Sol-invcto, e que no dia anterior a sua
morte ainda ofereceu sacrifício a Zeus, esse pagão com capa de
cristão, uniu o Estado a Igreja, e trouxe muitos lideres pagãos
(como ele) trazendo paganismo e o sincretismo religioso para
dentro da Igreja. Esses líderes pagãos decidiam o credo dos con-
cílios.
O concílio de Nicéia em 325 d.C.,ditou um credo, que den-
tre outros pontos, criou a teologia da substituição de Israel pela
igreja, e Roma, a mãe das prostituições abomináveis, que está
sentada sobre sete montes e embriagada com sangue dos santos
(Apocalipse 17:1 a 9), passou a ser o centro da igreja, se desvincu-
lando de uma vez por todas de Jerusalém, a cidade escolhida de
Deus(I Reis 11:36). A teologia da substituição não foi nada mais
que uma substituição da Verdadeira Igreja Primitiva de Cristo e
dos seus apóstolos, por uma igreja romana pagã.
Marcião que foi um dos maiores herege gnóstico o qual nega-
va que Yeshuah (Jesus) veio em carne dizendo que ele era um espí-
rito que apareceu aos homens. (I Joao 1:4-6 esta escrito: “Quem não
confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas é espírito
do anticristo que já esta no mundo (v.6)... é o espírito do erro”). Esse
espírito do erro entrou na Igreja no IV sec. e a cegou. Marciao era
um declarado antissemita e criou uma lei dentro da Igreja de que
qualquer cristão que utilizasse algum símbolo judaico ou mesmo
um nome judaico, ou realizasse qualquer celebração judaica (festas
bíblicas) seria considerado cúmplice dos judeus, e herege.
271
Israel - Cumprindo Profecias
qualquer pacto e aliança do Pai. Ele disse: “Eu e O Pai somos um”.
Assim, aliança Do Pai é a aliança Dele, os concertos e pactos Do
Pai, são concertos e pactos Dele.
Qualquer coisa que venha contradizer A Palavra de Adonai
é mentira e provem do diabo. Esse inimigo de Deus e inimigo do
povo de Deus têm usado pessoas para distorcer a Verdade Bíbli-
ca e confundir multidões. Eles dizem que Israel pecou e Deus os
substitui. Eu pergunto: Que povo na terra não pecou? É verdade
que o povo de Deus reiteradamente faltou a essas alianças. Mas
Deus não ab-rogou a Sua aliança com Israel, mas sim a renovou
por promissão (Jeremias 31:31 a 34) e a confirmou em Yeshuah.
Adonai diz: “Eles confessarão a sua iniquidade e a iniquidade de
seus pais”,... “E por amor deles me lembrarei do Meu concerto com
seus antepassados”. “E Eu Me lembrarei do Meu concerto que fiz
com Abraão, Isaque e Jacó, (Avraham, Ytzaque e Yacov)... Não re-
jeitarei o meu povo... E nem invalidarei o Meu concerto com eles,
porque Eu Sou O Senhor seu Deus”. (Levítico 26:42 a 45).
O Eterno jamais esquecerá ou anulará Seu concerto. Se O
próprio Deus disse que não invalidaria Seu concerto, quem é o
homem para dizer o contrario?. A falsa teologia da substituição
separou a Igreja de Israel e do povo judeu. Rompeu com as raízes
judaicas da fé. Criou um motivo para que mais tarde várias atroci-
dades fossem cometidas contra o povo judeu, como as Cruzadas,
Inquisição e o próprio holocausto. Propiciou a intenção satânica
de afastar a Igreja de Israel, quando a vontade de Deus é uni-los,
e fazer deles um só povo escolhido.
Oremos para derrubar esse plano diabólico de anular Israel,
e oremos para reconectar a Igreja de volta às suas raízes bíblicas e
judaicas. Clamando e intercedendo para que o povo judeu conhe-
ça o Seu Verdadeiro Messias esperado, e que O Mesmo volte, rápido, em
glória e poder. E que o Espírito Santo (Ruach Há Kodosh) esteja abrin-
do os olhos de todos os cristãos para que eles passem a ver Israel como
plano insubstituível de Deus, e benção para todas as nações.
279
Porque Amar o Povo Judeu
285
Abençoe Israel!
rização Divina.
A Palavra de Deus gera a fé, e a fé aplicada segundo a sobe-
rana vontade de Adonai, de forma bíblica, traz o cumprimento da
Palavra Dele, trazendo à existência aquilo que até então, existia
somente no coração ou no mundo espiritual, mas que agora, por
causa da Palavra de Deus que gerou a fé, passa ser realidade no
mundo físico. “A fé é a prova das coisas que não se veem” (Hebreus
11:1).
Palavra de bênçãos: “Bendito serás na cidade e bendito serás
no campo. Bendito será o fruto da tua terra e o fruto de teus ani-
mais, a cria de teu gado, e os rebanhos de tuas ovelhas” (Deutero-
nômio. 28 1 a 14).
Deus transforma maldição em bênção, quando você aben-
çoa! Essa é a perfeita vontade Do Eterno, e principalmente no
que se refere a Seu povo escolhido. Abençoar a Israel, semente de
Abrão implica em promessa: “Abençoarei os que te abençoarem”.
Israel como nação é um milagre de Adonai.
Os congregarei de todas as extremidades da terra... Exultarão
em Tsion (Sião) com danças, mancebos e anciões... E sairá deles o
louvor e a voz de júbilo!” (Jeremias 31:8 a 13 e 19)
A sobrevivência de um povo disperso por quase dois mil
anos e o Estado de Israel é verdadeiro milagre e a confirmação
de um plano supremo para toda a humanidade. Todo plano do
Eterno sobre a eleição de Israel está ainda se cumprindo. O Eterno
agora restaura Eretz Israel (Terra de Israel), traz Seu povo e conti-
nua restaurando-o. É importante que a Igreja entenda seu papel e
ajude a Israel, intercedendo por eles e apoiando-os.
Oremos para que muito em breve, Israel possa estar em
condições de receber em si o Espírito de Deus “Aliyah espiritual”
(Ezequiel 37 e Jeremias 31) e reconheça O Verdadeiro Messias
(Mashiach), O Filho de Deus, O qual esperamos na confiança de
que em breve voltará para estabelecer em Jerusalém o Seu trono,
de onde reinará eternamente na casa de Davi, conforme as Escri-
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Sarah Elzeny Zayit
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4ª PARTE - O DEUS DE ISRAEL
*Nota: O uso dos termos “D-us, Adonai e HaShem” pelos judeus é devido ao
terceiro mandamento “Não tomarás em vão o Nome Do Senhor teu Deus”, usamos
um apostrofo nos nomes divinos mais sagrados, de forma a que o nome Do Eterno
não venha a ser profanado por estar escrito em algum objeto comum (que pode ser
misturado a qualquer coisa que não seja santa, ou jogado ao lixo). “Adonai” “Meu
Senhor” no hebraico. Devido a esse mandamento, desenvolveu-se entre os judeus um
profundo sentimento de reverência para com o Nome Do Eterno, de forma que a pro-
núncia correta tornou-se restrita, somente utilizado em ocasiões de extrema solenida-
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DEUS PROVEDOR
O Eterno tem cuidado de nós. Ele cuida até de detalhes, para
alegrar nossa alma, e mostrar que é conosco. O Salmo 37:4 diz:
“Deleita-te em Adonai e Ele concederá os desejos do teu coração”.
Um tão grande Deus que cuida também das coisas pequenas
Adonai cumpre o desejo daqueles que O amam. Há alguns
dias atrás, a mãe de uma garotinha de apenas sete anos, Lizeth
seu nome, estava internada em um hospital em Ashkelon, porque
havia passado por uma cirurgia. Essa pequena queria muito dar
um buquê de rosas a sua mãe. Porém não tinha dinheiro para
comprá-las. Ela foi até uma floricultura, mas as flores estavam
muito caras pra ela. Então ela disse para a senhora que a cuidava:
“eu gostaria muito de dar rosas a minha mamãe, mas elas custam
muito e não temos dinheiro agora”. Assim, voltaram pra casa. Ao
chegarem à entrada da casa, lá estava na escadaria que dava acesso
a seu apartamento, um lindo buquê de rosas. Ao vê-lo ela gritou:
“ai estão as rosas para minha mamãe. Papai do céu as trouxe!”.
Então elas procuram saber e ninguém sabia de onde tinham sur-
gido aquelas rosas. Mas elas sabiam que Adonai tinha cumprido o
desejo daquela pequena.
Ele tem provido tudo. Nas pequenas coisas é que vemos
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aqui no Egito e o que tem na Síria. Sei também que outros países
árabes, Iraque, por exemplo - enviará suas tropas para Síria. A Ar-
gélia mandará tropas. O Kuwait igualmente enviara suas tropas.
Enviarão unidades blindadas de infantaria. “O mundo conhecerá
o poderio árabe”, disse Nasser.
Nasser disse que o mundo conheceria o poderio árabe,
porém o mundo conheceu o poder de Adonai dos Exércitos de
Israel.
Ninguém que residia fora de Israel era capaz de imaginar o
ar de condenação que pairava sobre Israel, que se via encurralado
por exércitos hostis e prontos para lançá-lo ao mar.
A escalada de ataques terroristas árabes através das fronteiras
com o Egito e a Jordânia, bem como o persistente bombardeio do
norte na Galiléia pela artilharia Síria, foram apenas o prelúdio. O
Egito solicitou à ONU que retirasse as tropas internacionais que
guarneciam o Sinai (e Thant, o secretário-geral da ONU, imedia-
tamente o fez, deixando Israel completamente a mercê dos inimi-
gos). O Egito deslocou todo o poderio do exército para lá e para as
fronteiras com Israel, restaurando o bloqueio do Estreito de Tiran.
Nova aliança egípcia com a Síria e a Jordânia foi estabele-
cida, e as emissoras de rádio árabes transmitiam programas em
hebraico em que anunciavam à população israelense que seu fim
estava próximo.
Porém judeus, de todo o mundo, oravam e jejuavam por Is-
rael e muitos evangélicos que tinham conhecimento da situação,
se uniram aos judeus nessa busca desesperada por socorro do alto.
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Havia mais branco em sua barba, mas não fosse por isso a
face e os modos joviais pouco haviam mudado. O mesmo semblante
nobre, o mesmo olhar penetrante encarou-me à mesa aquela noite,
quase quinze anos depois de meu último encontro com o Rebe. O
aperto de mão foi firme e caloroso. “Já tive o privilégio de conhecer o
Rebe,” – comecei – “vovô trouxe-me aqui antes de meu bar mitsvá.”
O largo sorriso do Rebe assegurou-me que ele de fato lembra-
va-se de mim.
“Devo desculpar-me com o Rebe,” – continuei – “temo que este-
ja usando minha posição um tanto injustamente para conseguir esta
audiência. O “problema urgente” que mencionei é pessoal.
Novamente, o acolhedor sorriso do Rebe pôs-me à vontade.
Encorajado, falei-lhe sobre meus primos e o filho. “Os pais estão
fora de si de tanta ansiedade” – concluí. “Eles apreciariam muito se
o Rebe permitisse que seu único filho voltasse para casa antes que
explodisse o perigo.”
O sorriso acolhedor desaparecera. Uma grave expressão ago-
ra ensoberbecia o semblante do Rebe. “Tenho milhares de filhos úni-
cos na Terra de Israel,” disse ele. “Se eu lhes disse para permanecer
lá, é porque estou certo de que nenhum perigo se abaterá sobre eles.
Diga à sua prima e ao marido que podem esquecer seus temores. O
Guardião de Israel não dorme nem cochila. D-us vigia Seu Povo
onde quer que ele esteja, especialmente na Terra Santa.”
“Rebe,” eu disse, com o devido respeito, “eles não conseguem
esquecer seus temores. Tampouco eu posso. Talvez o Rebe não esteja
a par da gravidade da situação, mas devido a minha posição tenho
acesso à informações extremamente confiáveis. Infelizmente o Esta-
do de Israel está em grave perigo.”
“Israel,” replicou o Rebe com absoluta convicção, “não está em
grande perigo. Está no limiar de uma grande vitória. Com a ajuda
do Todo Poderoso, este mês será uma época de grandes milagres
para a nação judaica.” * (www.chabad.org.br).
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RECENTES EXPERIÊNCIAS
Em 4 de Janeiro de 2006, quando o então primeiro ministro
de Israel, Ariel Sharon adoeceu (teve um derrame cerebral), os
que viviam em Israel ficaram preocupados com a situação polí-
tica do Estado, já que Sharon era homem de muita experiência e
decisões fortes, e que de certa maneira trazia um pouco de tran-
quilidade ao povo, por causa da confiança dispensada a ele. Agora
doente, inconsciente, por isso impossibilitado de governar, isso
fazia com que nós nos sentíssemos um pouco desprotegidos. No
momento em que eu orava e suplicava ao Eterno por Israel, Ele fa-
lou ao meu coração: “Você está preocupada porque sua confiança
está posta em um homem! Mas EU SOU o Senhor dos Exércitos,
O GUARDA de Israel, Eu pelejo por Israel!”
Adonai disse: “O Senhor dos exércitos é O Meu NOME”.
(Adonai Tzevaot). (IISamuel 6:2). “O Senhor dos Exercito é O Deus
de Israel e O Deus para Israel” (I Crônicas 17:24); “O Senhor dos
Exércitos passa em revista o exercito de guerra” (Isaias 13:4)
Pensei: “Quão maravilhoso é ter O Próprio Deus como
Guarda Fiel e Adonai dos Exércitos de Israel!”. Imediatamente O
Espírito de Adonai trouxe fé a minha alma e em regozijo glorifi-
cando ao Eterno e exaltando-O, sai à janela de meu apartamento,
que dava vista para o Mar Mediterrâneo. Então olhei e haviam
nuvens sobre o mar e estas tinham formas que davam a impres-
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Sarah Elzeny Zayit
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Nota: Quando escrevi isto (2006 a 2008) Israel ainda não possuía o anti-
míssil “Cúpula de Ferro”
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ADONAI REVELADOR.
Ele revela Seus segredos a Seus amigos.
Carvalho de quatro mil anos no local onde O Eterno falou com Abraão próximo a
Beer Sheva (Berseba) Essa árvore pode ter sido testemunha desse encontro de
Abraão com O Eterno.
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Epílogo
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Glossário
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Obras Consultadas
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Jerusalém
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Tomates especiais produzidos
no Deserto do Negeve.
Exportado para vários países
da Europa
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“e fará o seu deserto como o Édem...” (Isaias 51:3)
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O nome “Mar Vermelho” é por causa das sombras refletidas em suas águas, causa-
das pelas montanhas de calcário que mudam de cor conforme a claridade e o por do
sol, que se torna avermelhada ao entardecer, em uma determinada época.
Charco do Mar Morto. “Porém seu s charcos serao preservados” (Ezequiel 47:10).
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Fonte de Gideão - Onde ele escolheu os 300 homen para lutar com os midianitas.
(Juizes 7).
Rio Jordão
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Oasis no Deserto da Judéia
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Esse pequeno ponto vermelho no mapa acima é Israel hoje, cercado de todos os
lados (exceto o mar) por extensos países muçulmanos.
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Brasileiros vestidos com estandartes na Festa dos Tabernaculos em Jerusalém
Essa tinta azul celeste só era conseguida através de uns caracóis de nome “Teche-
let” encontrados no Mar Mediterrâneo. “Quando os filhos Israel olham para aquele
tzitzit azul celeste, lhes parece que a Shechináh (a gloria de Adonai) paira sobre
eles”.
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...olhei pela janela e haviam nuvens sobre o mar e estas tinham formas que davam a
impressão de grandes tanques de guerra. Corri, peguei minha câmera fotográfica e
registrei o momento com essa foto que você pode conferir (não há montanhas atrás;
isso é só o Mar e nuvens!).
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Samaritanos orando no Deserto da Judéia
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Carvalho de 4000 anos, perto de Beer Sheva (Berseba), que pode ter presenciado o
encontro Do Eterno com Abraão
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Primavera –flores em meio as pedras na Praia de Ashkelom - Israel
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Topo do Monte Hermon
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poço de Abraão em Beer Sheva
Réplica do Tabernáculo Santo em Timna, lugar em que foi construído nos tempo
bíblicos
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Esta obra foi composta em Garamond Premier Pro,
criada por Claude Garamond em 1530 impressa em
papel Pólen em janeiro de 2016.