Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NAVEGAÇÃO
Nesta edição: Navegação Interior | Terminais de Carga | Diário Oficial | Agenda | Fique de
Olho | Clipping
da Agência iNFRA
Numa situação inusitada, durante a sessão da Audiência Pública 14/2021, realizada nesta
quarta-feira (4), que trata do tema, ele pediu para que a área técnica ampliasse os debates
sobre alguns temas da proposta, especialmente os relativos à prestação de serviços de
transporte de passageiros, mesmo sem que houvesse qualquer inscrito para falar durante a
sessão.
"Eu gostaria de maturar mais essa proposta. É uma pena o setor não estar participando", disse
Tokarski durante a sessão, que poder ser vista neste link.
Diante do decreto federal de 2019 que determinou a revisão de todos os atos normativos, a
agência avaliou que os 11 normativos que atualmente tratam do tema podem ser reduzidos
para três. Um deles para tratar de transporte público (direitos e deveres), outro para
transporte privado (também com direitos e deveres) e um terceiro para procedimentos de
solicitação desses serviços junto à agência. O mapa com a consolidação das mudanças está
neste link.
Nova organização
No modelo novo, elas puderam ser concentradas porque o conceito passou a ser se o serviço é
público ou privado, seja de que tipo ou distância for. As novas norma passam a valer tanto
para o transporte de carga como o de passageiros.
A diretriz geral, segundo Gravina, é simplificar e desburocratizar a relação das empresas com a
agência, com redução de exigência de documentos, por exemplo.
Serviço adequado
Uma delas é de ter uma melhor caracterização sobre o que é o chamado serviço adequado. De
acordo com Gravina, baseado na atuação da agência nas fiscalizações ao longo dos anos,
buscou-se dar mais clareza a esse conceito para que se tenha maior segurança jurídica.
Mas, para o diretor Tokarski, ainda assim alguns conceitos permanecem abertos e sujeitos a
interpretação, o que pode levar a problemas posteriores. A preocupação maior dele é em
relação ao transporte de passageiros, que afeta especialmente os estados do Amazonas, Pará
e Rondônia.
Para Tokarski, o direcionamento de proteção aos usuários que foi dado pela resolução está
correto, mas será preciso mais discussão com as empresas para que possa ser implementado.
Ele tem dúvidas se, da forma como estão colocados, os conceitos vão ser entendidos pelas
empresas de transportes.
O superintendente de Regulação da ANTAQ, Bruno Pinheiro, concordou que será preciso uma
forma mais eficaz de se comunicar com as empresas sobre as mudanças e sugeriu um período
de vacatio legis de pelo menos 180 dias.
Pinheiro também sugeriu que, após o fim da audiência, que termina no próximo dia 7 e cujas
contribuições podem ser enviadas neste link, sejam marcados encontros com representantes
do setor para explicar a proposta.
"Podemos até pegar as sugestões deles para fazer mudanças no período de análise", afirmou o
superintendente.