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VITAMINA D
Também conhecida como 25-hidroxivitamina D (ou calcitriol), a
vitamina D é fornecida ao organismo humano pela luz solar, dieta e
suplementação.
as células T e B aumentam significativamente a
expressão de VDR, ocasionando em regulação

C
de até 500 genes responsivos à vitamina D que
alcitriol aumenta os efeitos antimicrobianos influenciam a diferenciação e proliferação
de macrófagos e monócitos, que são células dessas células;
efetoras importantes no combate à patógenos.
Além de aumentar a quimiotaxia e as
capacidades fagocíticas das células imunes
inatas, o complexo de calcitriol (VDR) e receptor O calcitriol exerce efeitos na homeostase das
retinóide X ativa diretamente a transcrição de células B, como a inibição da geração de células
peptídeos antimicrobianos, como a defensina plasmáticas e de memória, além da promoção
β2 e o peptídeo antimicrobiano de catelicidina da apoptose de células B produtoras de
(hCAP18); imunoglobulina. Este controle acerca da
ativação e proliferação de células B pode ter
Além do combate à patógenos, os monócitos e relevância clínica em doenças autoimunes,
outras células apresentadoras de antígenos tendo em vista que as células B que produzem
(APC), em particular as células dendríticas (DC), anticorpos autorreativos desempenham um
são alvos importantes para os efeitos papel importante na patogênese da
imunomoduladores da vitamina D. APC são autoimunidade;
responsáveis pelo início da resposta imune
adaptativa, apresentando antígenos para A vitamina D ocasiona um aumento da
células T e B e são capazes de promover sinais expressão de genes típicos de células T
imunogênicos ou tolerogênicos, como citocinas reguladoras Tregs, que agem para suprimir as
e expressão de moléculas coestimulatórias. respostas pró-inflamatórias de outras células
Estudos têm mostrado que o calcitriol e seus imunológicas e visam prevenir respostas
análogos podem alterar a função e a exageradas ou autoimunes.
morfologia das DC para induzir um estado
imunológico mais tolerogênico;

Influenciam na diferenciação e
proliferação de células T e B

Indução de um estado imunológico Inibição da geração de células de


mais tolerogênico células plasmática e de memória
Transcrição de peptídeos Aumento da expressão de células
Tregs prevenir respostas
antimicrobianos exageradas ou autoimunes
Aumenta a quimiotaxia e a Indução de um estado
imunológico mais tolerogênico
capacidades fagocítica das células

imunes inatas

Redução de citocinas pró-inflamatórias CLIQUE PARA ACESSAR O ARTIGO


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Nas alergias alimentares, a vitamina D tem


demonstrado comunicar-se com mecanismos
de tolerância imunológica, estando associada à:
Produção de IL-10

V itamina D pode atuar direta ou indiretamente


na regulação do microbioma intestinal,
Tight juntions
Eubiose da microbiota
Inibição de IgE
Fatores antimicrobianos
resposta imune, e fatores psicossociais que
Síntese de defensinas
podem ser incluídos na lista de fatores
desencadeantes de SII.
Estudos observaram correlação entre menor
exposição à luz solar com o desenvolvimento
de alergias alimentares.

Já a deficiência de vitamina D leva à queda dos


fatores antimicrobianos, comprometendo as
tight junctions, tornando-as não efetivas,
ocasionando exposição anormal do sistema
imunológico à alérgenos na pele.

Possível desenvolvimento de eczema, dermatite


e sensibilização intestinal.

O aporte nutricional de vitamina D deve visar a


adequação dos concentrações séricas entre os
valores de 20 – 60ng/ml.

Regulação da microbiota
Integridade celular
Inflamação intestinal CLIQUE PARA ACESSAR O ARTIGO
Manutenção da homeostase
Produção de peptídeo antimicrobiano
Resposta imune
Composição da microbiota

Nas alergias alimentares, a vitamina D tem


demonstrado comunicar-se com mecanismos Grupo nutricamp
de tolerância imunológica

CÉLULAS LINFÓCITOS T @danielcoimbranutri


DENDRÍTICAS REGULATÓRIOS

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